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Weber-G7 aT Yad MOTOR 1500 c.c. S.P.I. INDICE DO CONTEUDO | CONSTITUIGAO DA INSTALAGAO Generalidades i pag. 5 Principio de funcionamento - instalagéo G7 pag. 7 CIRCUITO DE ALIMENTACAO DE COMBUSTIVEL ......... cure Eas > [RAGED Filtro de combustivel . . Lobe = pag. 9 Regulador de pressao de combustivel ......... PaO pag. 11 Bomba de combustivel 5 : pag. 13 Eletroinjetor P ee ee . +» pag. 15 CIRCUITO DE ASPIRACAODEAR......... ee... pag. 17 | Sensor de pressdo absoluta Pe, > <= pag. 17 Sensor de temperatura do ar see pag. 17 Sensor de posigéo da borboleta . . copes pag. 17 Atuador de controle automdtico de marcha lenta. . .. . - += pag. 19 Sensor de temperatura da agua <= pag. 19 CIRCUITOELETRICO ...........-+0-- age . ++ pag. 21 Sensor de rotagao e P.M.S. - + pag. 21 ica de funcionamento da igni¢ao pag. 22 Controle do avango da ignigao pag. 23 Central eletrénica de comando G7 - pag. 25 Dosagem do combustivel pag. 25 Métodos de controle da relagao ar-combustivel ++ pag. 26 Funcionamento em desaceleragao (CUT-OFF) pag. 27 DESCRICAO E FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DE CONTROLE DAS EMISSOES DADESCARGA am, (SRI, . Sila Ann Melts na . ie Aoi... pag. 29 Sonda LAMBDA b pag. 29 INSTALAGAO DE SISTEMA ANTIEVAPORACAO DE COMBUSTIVEL .... . . . pag. 31 Constituigao e generalidades pag. 31 Funcionamento (fig. B) : pag. 33 Observagao (fig., C) pag. 35 Separador de vapor de combustivel pag. 37 Valvula de seguranga : | pag. 37 Valvula de ventilagao . ~~» pag. 37 Eletrovalvula interceptadora dos vapores de combustivel pag. 37 Filtro de vapor de combustivel - canister : pag. 39 Ligagao dos componentes . pag. 41 AUTODIAGNOSTICOS Sistema de emergéncia (RECOVERY - S.0.S) Circuitos em avaria reconhecidos pela central Gravagao dos defeitos Cancelamento dos defeitos Ligagao do CHECK-UP | ESQUEMA GERAL DA INSTALAGAO ELETRICA G7 . . . CENTRAL ELETRONICA -LIGACAO DOS PINOS .... . pag. pag. pag pag pag pag pag. pag. 43 43 44 45 45 47 49 51 CONSTITUICAO DA INSTALAGAO GENERALIDADES Ainstalagao monoinjegéio G7 6 um sistema de injegao intermitente do combustivel, na linha do coletor de aspiracdo, realizado somente com um eletroinjetor e integrado com um sistema de ignigao eletrénica. As vantagens oferecidas por este tipo de injegao em relacao ao sistema de alimentacao de combustivel a carburador ja so notaveis, e vao do controle do teor da mistura (ar-combustivel) ‘em todas as condigdes de funcionamento, a redugao drastica das emissoes poluentes, a um custo reduzido em relagao ao sistema multi-point, etc. Ainstalagao eletro-eletrénica G7 é constituida dos seguintes componentes: ‘A- Uma central eletrénica G7 que tem a fungao de gerenciar a instalacao de alimentacao, 0 momento da igni¢ao, a marcha lenta, 0 “recovery” (recuperagao) € 0 autodiagnéstico através do CHECK-UP |/FIAT LANCIA TESTER ~ Uma série de sensores que informam a central as condiges de funcionamento do motor, ou sejam: 1) Sensor de rotagao e P.N.S. fixado em um suporte proximo a roda fonica (na drvore de manivelas) 2) Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento do motor, fixado no corpo do termostato. 3) Sensor de temperatura do ar, fixado na tampa do corpo de borboleta 4) Sensor de pressao absoluta, colocado no vao do motor. 5) Sensor ou potenciémetro de posi¢ao da borboleta aceleradora, montado no corpo de borboieta 6) Sonda lambda fixada na tubulagao de descarga C- Uma série de atuadores que permitem a central gerenciar o funcionamento do motor: 8) Eletroinjetor montado no corpo de borboleta. 9) Bomba elétrica de combustivel, imersa no reservat6rio. 10) Duas bobinas de ignieao fixadas na tampa do comando de valvulas 11) Atuador da marcha lenta montado no corpo de borboleta D - Dispositivos de sinalizagao de inconvenientes, controles e diagnésticos. 12) Luz-piloto (sinalizagao de inconvenientes) no quadro de instrumentos. 13) Conector para instalacao do aparelho de diagndstico CHECK-UP |/FIAT LANCIA TESTER <0 wie: ea @& a ( (8) el ine cd : 2-06 (D PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO - INSTALACAO G7 Nesta instalagao, o combustivel é injetado diretamente no coletor de aspiraco pelo eletroinjetor (9) com a frequéncia da centelha nas velas (injegdo sincrona) a uma pressao relativamente baixa de aproximadamente 1 bar. As informagGes necessdrias para a determinagao da quantidade de combustivel, a fim de que a mistura ar-combustivel mantenha-se rigorosamente dentro da relagaio estequiométrica (10), so levantadas por sensores apropriados e transformadas em sinais elétricos. O sistema esta apto a obter instantaneamente: 1- Onnuimero de rotagdes do motor e posigao dos pistes em relacao ao P.M.S. 2- Temperatura do liquido de arrefecimento. 3- Temperatura do ar aspirado. 4- Pressao absoluta e relativa do ar no coletor de aspiragao. 5- Posigao angular da borboleta aceleradora, 6- Sonda LAMBDA - controle da mistura em fungéio da quantidade de oxigénio nos gases de escapamento. As informages recolhidas desta maneira sdo elaboradas pela central (pelo microprocessador) ‘que em base aos sinais recebidos e aos valores registrados em areas particulares da memoria (ex.: valor da cilindrada, curva de rendimento volumétrico (7) que permite perceber perdas de enchimento com a variagao do niimero de giros, etc.) estd apta a determinar a necessidade de combustivel em fun¢ao da quantidade de ar aspirado pelo motor. A central (8) conseqiientemente ativa a abertura do eletroinjetor (9) no momento mais oportuno © pela duragao estritamente necessdria para formar a mistura ar-combustivel (10) proxima & relagao estequiométrica em todas as condigdes de funcionamento do motor pelas quais tal relagao é solicitada O circuito de ignigao € do tipo estatico, ou seja, sem distribuidor de alta tenso com. médulo de poténeia colocado no interior da central eletronica de injecao-ignicao (8). O sistema prevé duas bobinas munidas de terminais duplos de saida de alta tenso ligados diretamente as velas (1-4e 23). O primario de cada bobina é ligado a um relé de poténcia (portanto sera alimentado pela tenséo da bateria) e aos terminais (1. 19) da unidade de comando eletronico para a ligagao da massa. © avango otimizado da ignigao € calculado e fomecido pela central. em funcao do regime de rotagao do motor e da pressao absoluta existente no coletor de aspiragao e portanto atuado ‘como tempo necessario para a alimentagao das bobinas de ignigéo e 0 momento ideal para disparar a centelha de ignic&o nas velas e iniciar a combustao. Aunidade eletronica é também dotada de um sistema de controle de emergéncia “RECOVE- RY” (tecuperaco) apto a efetuar as seguintes operacoes: 1) Diagndsticos do estado de funcionamento da instalagao, fornecendo valores fixos e pré-memorizados, em caso de defeito em alguns sensores. 2) Diagnésticos das saidas de comando da central, em caso de defeito nos atuadores. 3) Acendimento da luz-piloto (localizada no quadro de instrumentos) em caso de defeito em um componente da instalagdo, e a manutencao na meméria da informagao do tipo de defeito, mesmo depois da parada do veiculo ou desligamento da bateria CIRCUITO DE ALIMENTACAO DE COMBUSTIVEL A bomba elétrica (1), localizada no interior do reservatorio (2) envolvida por um suporte apropriado, esté equipada com um filtro primario com rede para o combustivel no ato da aspiragao e integrada ao conjunto indicador do nivel de combustivel. Abomba elétrica (1) aspira o combustivel do reservatério (2) e o envia, através do filtro (3) até 0 eletroinjetor. Apressao do combustivel é mantida constante em 1 bar pelo regulador de presséio (6). A instalagao constitui-se de: 1) Uma eletrobomba equipada com pré-fitro, colocada em um suporte ¢ instalada no reser- vatério de combustivel 2) Reservatério de combustivel 3) Filtro de combustivel em papel. 4) Tubo de envio de combustivel. 5) Eletroinjetor. 6) Regulador de presséo de combustivel montado na tampa do corpo de borboleta. 7) Tubo de retomo de combustivel. FILTRO DE COMBUSTIVEL OBS.: 0 filtro nunca deve ser montado invertido, sob pena de ter q se a operacao for feita por um breve periodo) ser substituido (mesmo Aseta estampada no invélucro externo indica a diregao de passagem do combustivel. Fazer sua substituigao nos intervalos previstos ou todas as vezes que apresentar entupimentos. REGULADOR DE PRESSAO DE COMBUSTIVEL © regulador da presséo do combustivel (6) é do tipo mecdnico a membrana e é montado na tampa do corpo de borboleta. A fungao deste componente é manter constante a pressdo de envio do combustivel ao eletroinjetor (5) na pressdo de 1 bar. © valor da pressao é calibrado na produgao em fase de montagem, através de um parafuso allen Ele 6 constituido de: 14) Tampa. 15) Parafuso de regulagem da pressao de combustivel. 16) Camara pneumatica de compensacao. 17) Prato de apoio da mola 18) Tampa do corpo de borboieta. 19) Sede da valvula. 20) Camara de combustivel 21) Mola entre o diafragma e a valvula. 22) Valvula, 23) Diafragma. 24) Mola de regulagem. BOMBA DE COMBUSTIVEL A instalagao da injegao € especffica e centralizada em um plug de 35 vias que se encaixa no conector da central eletrénica (7) colocada no vao do motor. Dois relés (6) e (11) de protegéio e poténcia respectivamente, do tipo empregado em uso automobilistico, sao utilizados para assegurar a tensdo da bateria a instalaco. Como ja dito, a alimentagaio da bomba de combustivel (12) é comiandada pela central eletrénica (7) através do relé (11) O seu funcionamento € ativado depois que o comutador de ignigao (3) for fechado na posigao MAR e permanece tanto na fase de partida como no funcionamento normal do motor, gerando no sistema de alimentagao uma pressao de aproximadamente 1 bar. Quando, por acaso, com a chave na posigao de servigo (MAR) no for efetivada a partida, a central eletrénica (7) desenergiza o relé (11) através do pino (25) e para imediatamente a bomba (12). Por motivos de seguranga, a central (7) ativa uma estratégia de controle da bomba (12) também em fungao do ntimero de rotagdes do motor. Q reconhecimento do procedimento da fase de partida e de motor em movimento por parte da central (7) é feito mediante a utilizacao do sinal que Ihe chega do sensor de rotacao (15) pelo qual a central alimenta a bomba (12) de combustivel somente depois de ter reconhecido o sinal. Acentral eletr6nica (7) desenergiza portanto o relé (11) da bomba quando 0 nlimero de giros do motor desce abaixo do valor limite minimo memorizado @ obviamente em caso de parada do motor com chave ligada. ere eer eee eee ETS ELETROINJETOR O eletroinjetor (13) alimentado pela bomba de combustivel (12) a uma pressdo constante de aproxidamente 1 bar, tem a fungao de nebulizar o combustivel necessario para formar a mistura. E construido em ago inoxidavel para resistir as eventuais impurezas, tais como a agua, metanol, etanol, etc., existentes no combustivel; o mesmo 6 colocado em posicao central na tampa do corpo de borboleta, e € constituldo de: 17) Conector com terminais. 18) Corpo. 19) Mola de fechamento do pulverizador. 20) Enrolamento eletromagnético. 21) Obturador (agulha cénica). A) Alimentagao de combustivel da eletrobomba (camara inferior) B) Retorno de combustivel ao reservatorio através do regulador de pressao (camara superior). Acentral (7) também esté apta a pilotar uma solicitagao assincrona, ou seja, uma injegao a cada “n” ignigdes do motor, na pratica, toda vez que a quantidade de combustivel solicitado para cada ciclo do motor resultasse muito pequena para ser facilmente dosada CIRCUITO DE ASPIRAGAO DE AR SENSOR DE PRESSAO ABSOLUTA Osensor de presséo absoluta (1) esta localizado no vao do motor e esta ligado através de uma tubulagao apropriada, a tomada de depressao (10) abaixo da borboleta aceleradora, sensor faz o levantamento da pressao no interior do coletor de aspiragéio em fungao das variagdes de carga, posi¢ao da borboleta aceleradora, de rotacao do motér, e transforma este valor em um sinal elétrico de tensao correspondente como demonstrado no diagrama (6) Lembrando que para um correto funcionamento nos transistores, 0 tubo de ligagao entre a tomada de depressao e 0 sensor, em caso de sustituigao, deve ser do mesmo comprimento e didmetro. SENSOR DE TEMPERATURA DO AR ‘A medigao da temperatura do ar aspirado pelo motor é feita pelo sensor de temperatura (7) colocado na tampa do corpo de borboleta Este sensor’é constituido de um corpo de pldstico do qual sai um suporte também de material plstico que serve de protecao ao elemento reagente propriamente dito, constituido por um termistordo tipo N, T. C. (Negative Temperature Coefficient), © que equivale a dizer “Coeficiente de temperatura negativo’ Na pratica, este sensor possui uma resisténcia elétrica que diminui de valor com o aumento da temperatura, como demonstrado no diagrama (12). SENSOR POTENCIOMETRO DE POSICAO DA BORBOLETA O sensor (9) de abertura percentual angular da borboleta aceleradora é um potenciémetro de caracteristica linear, monopista; montado no corpo de borboleta e enceixado diretamente no eixo da borboleta aceleradora com interposigao de uma junta eldstica. Na realidade, o sensor € colocado em um recipiente plastico munido de duas aletas sobre as quais foram feitos dois furos ovalizados com 0 objetivo de garantir a fixagao e 0 posicionamento do sensor em relacao a borboleta aceleradora, Com a variagaio da rotagaio da borboleta aceleradora em torno de seu proprio eixo, seré variada a resisténcia do circuito elétrico do potenciémetro (9), e a central reconhece o Angulo de abertura da borboleta aceleradora, levantando a tensao entre os pinos (B) e (C) conforme o diagrama (11). ATUADOR DO CONTROLE AUTOMATICO DA MARCHA LENTA DO MOTOR (MOTOR ELETRICO PASSO-PASSO) © motor elétrico passo-passo (1) é um atuador de posigao para o controle da marcha lenta caracterizado por uma elevada preciso € uma boa resolucao (+ 20 giros para poder efetuar o curso completo de 8 mm). Quando os comandos elétricos (digitais) partidos da central eletrénica (11) chegam no motor Passo-passo (1) @ a inversdo de polaridade nos enrolamentos 1-4 e 2-3 de excitacao for efetuada corretamente, o rotor ou induzido do motor entra em rotacao. Nestas condi¢6es, o grupo parafuso e porca transforma o movimento rotatério em movimento linear, permitindo ao obturador (3) deslocar-se exatamente de um passo (0,04 mm) na diregao escolhida E evidente que s@.a central (11) aplica um novo impulso, o rotor fara um passo posterior; se por Outro lado, foraplicada uma sequéncia rapida de impulsos, o movimento passo-passo do motor Se transformara em um movimento praticamente continuo. SENSOR DE TEMPERATURA DA AGUA Sabe-se que com 0 motor frio verifica- determinado por: e um natural empobrecimento da mistura ar-combustivel A) mé turbuléncia que as particulas de combustivel tém em baixas temperaturas; B) reduzida evaporacao do combustivel e forte condensagao nas paredes internas do coletor de aspiragao: Acentral eletrénica (11), recebendo do sensor de temperatura (13) a informaco da temperatura da agua, atua um enriquecimento da mistura tanto na fase de partida como na fase de colocagdo em regime térmico, enriquecimento que vai sendo pouco a pouco diminuido com o aumento da temperatura do motor até exaurir-se. Este sensor € muito similar'no funcionamento, a0 sensor de temperatura do ar Xm corpo de lato fecha hermeticamente o termistor do tipo N.T.C. (Negative Temperature Coefficient) cuja caracteristica é diminuir 0 valor de sua resisténcia com o aumento da temperatura, conforme o diagrama (14) que resulta assim protegido da ago corrosiva do liquido de arrefecimento do motor. Aposicao de montagem ¢ estrategicamente escolhida de forma a levantar a efetiva temperatura do motor, independentemente da temperatura do radiador. CIRCUITO ELETRICO O sistema de igni¢ao integrado com o de injegao é do tipo eletrénico com médulo de poténcia incorporado na central (8) Adistribuigao da alta tensao é estatica, ou seja, caracterizada pela auséncia do distribuidor que elimina qualquer perigo de dispersées elétricas em direcdo a massa. SENSOR DE ROTAGAO E P.M.S. O sensor (1) de rotagao e referéncia da posigao angular da arvore do motor (identificagao do PIM.S.) ¢ fixado em um apropriado suporte localizado na tampa dianteira da arvore de mani velas. Atensao de pico produzida por este sensor varia de poucos volts em baixo numero de giros a algumas dezenas de volts em alto numero de giros. E extremamente importante que 0 entreferro (ou seja a distancia entre o nticleo do sensor e a extremidade do dente) esteja compreendido entre 0,4 a 1,0 mm. A carreita de sinais analdgicos do diagrama (1A), ou seja as f.e.m. que se induzem no sensor (1) acada 6" (tal é a distancia entre a linha média dos dentes para um total de 58 dentes), nao imediatamente utilizaveis, s4o enviados a um circuito apropriado (conversor) analogo-digital que, decifrados e elaborados sao utilizados para: —o calculo, com notavel precisdo, do ntimero de rotagées do motor. —0 calculo do avango ideal da ignigao. O sensor é protegido dos distuirbios elétricos por uma adequada luva com malha, Uma segunda luva em p.v.c. de.cor branca o protege das altas temperaturas. LOGICA DE FUNCIONAMENTO DA IGNICAO A fim de que 0 sistema de ignigao possa funcionar corretamente, 6 necessdrio que o central eletrnica (8) reconheca o quadro de sinais (13) O intervalo ou variagao do sinal gerado pela falta de dois dentes na roda fonica (5) é precisamente entre o 58° e o 1° dente (também chamado de dente de sincronismo) que se verifica para cada rotagao da polia da arvore do motor. Eo sinal de referéncia que permite @ central eletronica reconhecer com um avango de 120° 0 P.M.S. da dupla de cilindros 1-4 em correspondéncia da frente de descida do 20° dente. Exatamente a 180° em correspondéncia da descida de 50° dente, a central eletrénica reconhece o P.M.S, da dupla de cilindros 2-3. Um reconhecimento, este ultimo, de b inicial avango em relagao ao sinal de referéncia Acentral eletrOnica (8), adquirindo 0 correto quadro de sinais com referéncia ao sinal de PM.S. através do médulo de poténcia (interno), estabelece o ponto de inicio de condugaio (alimenta- 40) dos circuitos primérios das bobinas (11). O lado ascendente do sinal (13B) representa portanto o momento no qual "poderia” acontecer condugao alternativa dos primarios; este ponto, estabelecido s6 e exclusivamente pelo modulo Ge poténcia, depende também da tensdo da bateria e do nimero de giros do motor. O lado descendente do sinal, ponto de término de condugao (ou queda a zero da corrente), é Por outro lado uma “ordem categérica’ de interrupcao da corrente que circula no primario e representa o ponto de avango da ignigao (a) elaborado pelo calculador Com a interrupgao da corrente no circuito primario anula-se momentaneamente o campo Magnético gerado, induzindo uma alta tenso no secundario de uma bobina Adistribuigdo da alta tensao é estatica, ou seja, caracterizada pela auséncia do distribuidor. A tensao para fazer saltar a centelha entre os eletrodos das velas é diferente dependendo da posicao do pistao no cilindro (fase de combustao 10 a 15 Kv ou fase de descarga aproximada- mente 500 V). 22 CENTRAL ELETRONICA DE COMANDO G7 A central eletrénica (1) 6, na pratica, um micro computador que elabora todos os sinais dos sensores relativos aos parametros de funcionamento do motor, gerenciando e controlando todas as fungdes que o sistema é chamado a desenvolver. O cérebro deste micro computador é um micro processador que pertence a uitima geragao da tecnologia digital para utilizagéo automobilistica (SINGLE CHIP HCMOS), caracterizado por uma elevada imunidade aos disturbios elétricos, dotado de uma elevada velocidade de calcul @ baixo consumo de energia em stand-by (com veiculo parado) E por meio deste potente micro processador que a central elabora os sinais de chegada dos sensores periféricos, consultando os mapas memorizados em areas especificas da meméria e aplicando todos os parémetros matematicos légicos e necessarios, comandando o exato momento da ignigdo (bobinas), a frequéncia e 0 tempo de injecao (injetor), a quantidade de ar na marcha lenta (motor passo-passo), etc. a fim de realizar o melhor funcionamento do motor. A central eletrénica, além disto, nao somente pode levantar a falta de eficiéncia dos diversos sensores e substituir 0s dados errados ou nao enviados por valores levantados em areas especificas da meméria de forma a garantir 0 funcionamento do motor também em condigdes de emergéncia, mas também é dotada de uma completa estratégia de AUTODIAGNOSTICOS, tanto nos sensores de entrada como nos de saida. Pera tanto, com 0 auxilio do CHECK-UP U/FIAT LANCIA TESTER ligado ao sistema, € possive! no automatico diagnosticar ou visualizar no display os eventuais inconvenientes. A condigo de funcionamento de emergéncia (luz piloto vermetha acesa no quadro de instru- mentos) é determinada pela ineficiéncia do sinal do sensor de rotagao e P.M.S., das alimenta- gdes incorretas da propria central e do incorreto funcionamento do médulo interno e bobinas de ignicao, assimicomo do injetor e da bomba de combustivel DOSAGEM DO COMBUSTIVEL A central eletrénica (1) estabelece 0 “iempo”de comando do eletroinjetor (11) com uma regra relativamente simples que pode assim ser resumida: Considerando constantes as caracteristicas fisicas do combustivel (viscosidade e densidade) © a eventual diferenga de pressao existente entre a pressdo do combustivel e a depressao existente no tubo de aspirago, a quantidade de combustivel injetado depende somente e exclusivamente do “tempo de abertura”, ou seja, dos microsegundos que a central mantém excitado 0 eletroinjetor (11). Este tempo de injegao é normalmente representado pela sigla “t”. A central é instalada no vao do motor em posicao facilmente acessivel, na menor distancia compativel com os outros componentes da instalag4o de injego-ignigao. METODOS DE CONTROLE DA RELACAO AR-COMBUSTIVEL Para manter a relagao ar-combustivel o mais rigorosamente estequiométrico (10) possivel, mas sobretudo em base a quantidade de combustivel a injetar, a central de comando (1) utiliza dois diferentes modos para comandar a abertura do eletroinjetor (1 A- Abertura sincrona do eletroinjetor (diagrama A) No funcionamento sincrono, a central eletrénica (1) comanda a abertura do eletroinjetor 11) toda vez que for enviado um impulso de alta tensao as velas. © tempo de injegdo “t” para enviar a quantidade (massa) de gasolina necesséria para a combustao é calculado pela central (1) em funcao da quantidade (massa) de ar aspirado pelo motor. Posteriores corregdes do “t” so operadas pelas variagdes de temperatura dos sensores de ar, gua e posigaio da borboleta aceleradora, como também pelo estado de carga da bateria (valor da tensao) B- Abertura assincrona do eletroinjetor (diagrama B) No funcionamento assincrono, a central eletrénica (1), por outro lado, comanda a abertura do eletroinjetor (11) independentemente do numero de impulsos de alta tensdo enviados as velas Isto 6 devido ao fato de que, embora de apurada c apresenta em seu funcionamento in eletroinjetor sempre hidraulico e elétrico. cias de cardter Por causa disto, nao Ihe é materialmente possivel realizar com preciséo os comandos enviados pela central (ciclos de abertura- fechamento) quando os tempos descem abaixo de 1,4 mseg © funcionamento assincrono do eletroinjetor é atuado também nas seguintes situagbes: partida, principalmente em baixas temperaturas: nas fases transit6rias de acelera¢ao, a fim de evitar “furos” devidos.a uma mistura muito pobre; em desaceleragao, para reduzir 0 enriquecimento da mistura, em marcha lenta com tempos inferiores a 1,4 mseg. e em plena poténcia quando 0 tempo de injegao supera os 4 mseg FUNCIONAMENTO EM DESACELERAGAO (CUT-OFF) Em condigao de borboleta aceleradora fechada (fase de desaceleragao) e regime de rotacio do motor ainda elevade, a solicitacao de poténcia do motor torna-se minima; além disto, seja pra reduzir os consumos dos poluentes como os hidrocarbonos nao queimados (HC) e Oxido de carbono (CO), é necessario que a mistura mantenha-se pobre. Fase (a) q Aceniral eletrénica, imediatamente apés receber a informagao através do potenciémetro (6) de que a abertura da valvula borboleta esta diminuindo, com consequente radugao da pressao absoluta no coletor de aspiracao, ativa o procedimento de redugo do tempo de abertura do eletroinjetor também em fungao da temperatura do motor. Fase (b) ‘Sucessivamente, com a borboleta aceleradora fechada, a central retira o comando do eletroin- jetor interrompendo qualquer alimentagao ao motor (fungao de CUT-OFF) Além disto, baseando-se nos valores de pressao absoluta, de temperatura da agua e numero de rotagao do motor, mantém a fungao de CUT-OFF até que o motor atinja © regime de aproximadamente 1500 rpm, abaixo do qual a central deve ativar os impulsos de injegao para evitar 0 desligamento do motor. A tungao de CUT-OFF é operativa: — Quando a temperatura da dgua de arrefecimento do motor for superior a 25°C —Quando 0 numero de giros do motor superar os 1700 rpm (com motor quente). P @Q «ini pescniene E FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES DE CONTROLE DAS EMISSOES DA DESCARGA SONDA LAMBDA © controle do teor da mistura com circuito fechado (CLOSED LOOP) é assegurado por um sensor chamado sonda LAMBDA (10), que faz o levantamento do residuo de oxigénio presente nos gases de descarga. Para obtermos queima total da mistura a relagao estequiométrica deve ser aproximadamente 12,8:1, desta forma, quando a quantidade de ar na relagao estequiométrica real é igual a quantidade de ar na relagao estequiométrica tedrica, obtemos o que chamamos de Lambda = 1. Quanto maior for o valor de Lambda, mais pobre sera a mistura (mais quantidade de ar) Fixada na primeira parte da tubulagao de descarga, ¢ constituida por um corpo cermico (1) a base de zircénio recoberto por uma pequena camada de platina fechada em uma extremidade e colocada em um tubo protetor (2) e alojado em um corpo metalico (3), que fornece uma posterior protegao e ainda permite a montagem no coletor de descarga. A parte extema (B) da ceramica encontra-se exposta ao fluxo abrasador dos gases de descarga, enquanto a parte interna (A) est em comunicagdo com o ar ambiente onde a taxa de oxigénio 6 sempre igual a 21%. © funcionamento da sonda LAMBDA (10) pode ser comparado a um elemento galvanico (placas positivas e negativas imersas em solucao acida ou elemento eletroquimico, que fornecem uma tensdo), no caso da sonda, um eletrodo positivo interno (A) e o negativo externo: (B), separados do elemento cerdmico ou eletrolito estaciondrio (1), fornecem uma tensao em fungao da diferenga de oxigénio que existe entre eles. Portanto, na passagem da mistura rica para a pobre, ou viceversa, por causa desta oxidacao. catalitica (devide @ presenca de platina que age como catalisador e da temperatura que deve ser superior a 300°C), os ions de oxigénio, existentes no material ceramico ou eletrolito estacionério, podem-se condensar em quantidade mais ou menos elevada no eletrodo negativo (B) dando origem auma variagdo de tensao que, enviada a central eletrénica, Ihe permite variar os tempos de injegdo de forma tal a manter o teor da mistura através de empobrecimento ou enriquecimento 0 mais proximo possivel do teor estequimétrico. Posto que, abaixo dos 300°C 0 matetial ceramico nao é ativo, a sonda LAMBDA (10) esta equipada em seu interior, com uma resistencia elétrica (4) que, alimentada sob chave (5) e protegida por fusivel (6), reduz o tempo necessario para a ceramica tomar-se condutora de ions e, portanto, conservar a eficiéncia mesmo no caso em que o motor gire em marcha lenta por um longo tempo; além disto, esta solucdo permite colocar a sonda em zonas menos quentes da tubulagéo de descarga FIG.A INSTALAGAO DO SISTEMA ANTIEVAPORAGAO DE COMBUSTIVEL CONSTITUIGAO E GENERALIDADES Este circuito visa controlar a vazao dos vapores de combustivel do reservatério, nao permitindo que os mesmos atinjam a atmostera. E constituido de: (fig. A) 1 CorI 9 HEROD Reservatorio de combustivel dotado de tubos intemos localizados em pontos estratégicos de formagao de vapor e com tampa de perfeita vedagao para manter o sistema hermético dentro de pressdes pré-estabelecidas. Separador de vapor. - Vélvula de seguranga. Valvula de ventilagao Filtro de vapor de gasolina (CANISTER). Eletrovalvula interceptadora dos vapores de gasolina. Corpo de borboleta. Central eletrénica. Comutador de ignigao. FUNCIONAMENTO (fig. B) Os vapores de gasolina formados no reservatério vao, através dos trés tubos para o separador de vapor (2). No separador de vapor a parte condensada retorna para o reservatério pelos mesmos trés tubos. Quando a pressao interna do sistema atinge 40 hPa (40 mbar) a valvula de ventilagao (4) se abre e a parte vaporizada segue para ser filtrada no filtro de vapor ou canister (5). Quando chegam ao canister, que é um filtro de carvao ativado, os vapores de gasolina ficam retidos e somente o ar puro é langado para: a- Aatmosfera, através de um respiro localizado na parte superior do mesmo, quando o motor do veiculo estiver desligado ou funcionando em marcha lenta. b- O motor (conexao na base do corpo de borboleta), quando o mesmo estiver funcionando em regime acelerado, ou seja, com a borboleta aceleradora aberta, e em condigdes estabelecidas pela Central Eletronica. 33 FUNCIONAMENTO (fig. B) Os vapores de gasolina formados no reservatério vao, através dos trés tubos para o separador de vapor (2) No separador de vapor a parte condensada retorna para o reservatério pelos mesmos trés tubos. Quando a pressao interna do sistema atinge 40 hPa (40 mbar) a valvula de ventilagao (4) se abre ¢ a parte vaporizada segue para ser filtrada no filtro de vapor ou canister (5). Quando chegam ao canister, que € um filtro de carvdo ativado, os vapores de gasolina ficam retidos e somente o ar puro é langado para: a- Aatmostera, através de um respiro localizado na parte superior do mesmo, quando o motor do veiculo estiver desligado ou funcionando em marcha lenta. b- O motor (conexdo na base do corpo de borboleta), quando o mesmo estiver funcionando em regime acelerado, ou seja, com a borboleta aceleradora aberta, e em condigoes estabelecidas pela Central Eletronica. OBSERVAGAO: Quando hd uma depressao no reservatério devido ao consumo de combus- tivel, 0 circuito se inverte, ou seja, o ar da atmosfera passa pelo canister € vai em diregao do reservatério (fig. C) Reservatino de combustivet = 2% 3 FIG. F Reservatsrio de combustivel FIG. H FUNCIONAMENTO DOS COMPONENTES (FIGURA F) SEPARADOR DE VAPOR DE COMBUSTIVEL Os vapores de combustivel provenientes do reservatério entram no separador de vapor pelas tis conexdes (1) e passam pelos discos cénicos que possuem pequenos furos (3). Nos discos, parte do vapor se condensam e as gotas de combustivel retomam ao reservatério, por gravidade, pelos mesmos tubos que enviaram o vapor. O vapor remanescente sai pelo conduto central (4) e vai em direcao a valvula de ventilagao (fig. F). VALVULA DE SEGURANCA Por medida de seguranga existe no sistema uma valvula (3 - fig. 8) na saida do separador de vapor que langam os gases para a atmosfera quando a pressdo atinge o valor de 65 hPa (65 mbar) Esta valvula é unidirecional e portanto nao ha entrada de ar por ela. VALVULA DE VENTILAGAO (FIGURA G/H) Sua fungo 6 controlar o fluxo de vapores do reservatério de combustivel para o canister € vice-versa. Quando existe uma pressdo no sistema (lado reservatério) superior a 29,4 a 53,9 hPa (29,4. 53,9 mbar), o disco (1) pressiona o corpo (2) e vence a carga da mola (3) e abre a passagem dos vapores (conforme indicado pelas setas) para que os mesmos possam ir para 0 canister (fig. G) Caso haja uma depressao no reservatorio, 0 disco, vencendo a carga da mola (4), abre 0 furo de passagem de ar proveniente do canister para 0 reservatério de combustivel (fig. H) ELETROVALVULA INTERCEPTADORA DOS VAPORES DE GASOLINA (fig. |) A eletrovaivula interceptadora tem a finalidade de controlar, através da central eletronica, a quantidade de vapores de gasolina aspirados pelo filtro de carvao ativado e enviados a base 0 corpo de borboleta, para serem queimados pelo motor. ‘A Central Eletrénica envia um sinal de comando para a eletrovalvula dependendo dos sinais recebidos dos sensores de temperatura de dgua, sensor de posigao da borboleta aceleradora e sensor de rotagao e PMS. Quando nao esta sob tensdo a eletrovélvula se encontra fechada, evitando o enriquecimento ‘excessivo da mistura. 7 Valvuia intercepladora Vaivula oe Ventiiagio 38 FILTRO DE VAPOR DE COMBUSTIVEL - CANISTER Sua principal funcdo é filtrar os vapores de gasolina, separando-os do ar que serd langado a atmostera (fig. J). E constituido de gréos de carvao ativado (4) que retém os vapores de combustivel que entram pela conexao (5) Quando a eletrovaivula interceptadora esta aberta, o ar aquecido proveniente do compartimen- to do motor, entra pelo respiro (2) atravessando 0 filtro de espuma (3) e passa pelos graos de carvao ativado indo até a conexao (1) ocorrendo a regeneragao do filtro. OBSERVAGAO: 0 ar que entra pelo respiro (2) pode também ser direcionado & conexao (5), quando ha depressao no reservatorio de combustivel A divisao (8) assegura que 0 ar proveniente do vao do motor passe por todo carvao ativado, direcionando-o, fazendo que todo o filtro seja regenerado. ‘As molas (7) tem a fungéio de permitir uma dilatagdo dos gros quando a pressdo intema entre eles aumenta. 39 LIGACAO DOS COMPONENTES Separador de vapor Vélvula de seguranca cto _coneto fon res Descargs oe T i l FIG, 8 FIG.A Vie verte FIG, D on “race Eletrovdivula interceptadora de vapores |. —> Central Eleténica FIG.E Bose do corpo de borboleto 40 LIGAGAO DOS COMPONENTES CUIDADOS ESPECIAIS 1 O-correto funcionamento do sistema antievaporativo dependerd da perfeita vedagao dos tubos, principalmente nas conexdes. Por isso utilize sempre as abragadeiras adequadas nestas conexdes. 2. Deverdo ser observadas as corretas ligagdes dos tubos nos componentes pois uma ligagéo errada podera comprometer o funcionamento do sistema e até provocar danos aos proprios componentes ~Separador de vapor fig. A. —Valvula de seguranga - fig. B -Valvula de ventilagao - fig. C. —Filtro de vapor de combustivel (canister) - fig. D. ~Eletrovalvula interceptadora de vapores de gasolina - fig. E. AUTODIAGNOSTICOS SISTEMA DE EMERGENCIA (RECOVERY - S.0.S.) Para realizar 0 autodiagnéstico, a central eletrénica (1) esta equipada com um apropriado software. Trata-se de um programa auxiliar formado por linguagem légica e matematica que permite o controle diagnéstico da prdpria central, dos sensores e dos atuadores. Na pratica, através deste programa, a central esta apta a: 1) Levantar um defeito de funcionamento somente quando ele se apresenta, e individualizar ‘9s componentes que 0 causam no menor tempo possivel Fornecer, consequentemente, uma ajuda (valor substitutivo constante) & instalagao para resolver a avaria. 2) Gravar os defeitos levantados na memoria nao volatil (EEPROM). 3) Exposigao dos defeitos registrados para facilitar 0 diagnéstico dos problemas existentes no veiculo (através do CHECK-UP I/FIAT LANCIA TESTER). 4) Verificar se, uma vez eliminados, os defeitos foram cancelados da meméria Uma vez detectada alguma anormalidade a Central Eletrdnica, utiliza parametros pré-estabe- lecidos, eliminando o sensor defeituoso (exceto 0 sensor de rotagao e PM.S.) ¢ imediatamente acende luz espia no quadro de instrumentos. NOTA: 0 autodiagndstico dos sensores e porta lias esporadicas como permanentes, se valid mesmo depois do desligamento do moto de comando dos atuadores, seja por anoma jadas permanecem na memoria da central ave do comutador na posi¢ao STOP. coma cl CIRCUITOS EM AVARIA RECONHECIDOS PELA CENTRAL (EM C.A. = CIRCUITO ABERTO - EMC.C. = CURTO CIRCUITO) Os circuitos que podem apresentar defeito sao: Sensor de giros e P.M.S. em C.C. (8) ~Sensor de pressao absoluta em C.A. ou C.C. (4) —Sensor de temperatura da agua de arrefecimento do motor em C.A. ou C.C. (7) —Sensor de temperatura do ar aspirado em C.A. ou C.C. (6) Sensor da posigao da borboleta em C.A. ou C.C. (5) Sonda LAMBDA em C.A. ou C.C. (2) —Atuador de marcha lenta (Motor passo-passo) em C.C. (3). -Eletrovdlvula interceptadora dos vapores de gasolina em C.A. ou C.C E ainda: —Portas de comando dos atuadores em avarias. Bateria com tensées inferiores a 6,2 V ou superiores a 15,5 V. —Central eletrénica com avaria. ‘Além disto, com a chave de ignigao na fase de partida do motor, identifica: —Bobinas de ignigao em C.A. ou C.C. (10) —Injetor, enrolamento em C.C. (9) —Afalta dos sinais do sensor de rotagdo e P.M.S. (por causa sensor desmagnetizado) oua de sincronismo na fase de partida (falta de algum dente na roda fénica). 44 GRAVAGAO DOS DEFEITOS Acentral eletrénica (1), durante o funcionamento do motor, elabora os dados de chegada dos circuitos periféricos (sensores e entradas dos atuadores) e os compara com os existentes no arquivo da memoria (EEPROM). Imediatamente apés levantar uma anomalia, ativa o procedimento “RECOVERY”, memoriza o inconveniente na meméria (RAM), @ substitui o valor do sensor defeituoso por um valor substituto constante. Faz posteriores controles em tempos extremamente pequenos (milisegundos) ao final dos uals transfere o inconveniente para a memoria (EEPROM), confirma ou varia o valor substituto constante de modo tal @ permitir o funcionamento do motor (mesmo com performance um pouco reduzida). Habilita portanto o acendimento da luz-piloto vermelha (12) existente no quadro de instrumen- tos (sinalizacao da existéncia de anomalia para o usuario). A central eletrénica, em caso de anomalia nao permanente, abandona o funcionamento de emergéncia e depois de aproximadamente 10 segundos retoma em consideragao o sinal proveniente do sensor e comanda o apagamento da luz-piloto no painel, retendo porém na memoria permanente a informagao de defeito ocorrido. O apagamento da |uz-piloto (12) 6, além disto, também subordinado a reparacao ou substitui- a0 de um componente na instalagao de injegao feita em oficina CANCELAMENTO DOS DEFEITOS Na memoria da central existe um contador de partidas que entra em funcionamento imediata- mente apés 0 funcionamento do motor. Eliminados os defeitos existentes, o sistema anula os correspondentes cédigos memorizados imediatamente apés 0 contador de partidas superar em cinco\vezes © valor da ultima que se verificou o defeito. O cancelamento dos cédigos de defeitos memorizados pode também ser feito em diagndstico alivo por meio do CHECK-UP VFIAT LANCIA TESTER com consequente apagamento da Iuz-piloto. NOTA: 0 sistema de emergéncia estard apto a operar bem, desde que a central eletrénica (1) esteja alimentada, ligada A massa e 0 sensor de rotagao e P.M.S. (2) funcione de maneira adequada Ligagao do Aparelho CHECK-UP VFIAT LANCIA TESTER 46 | es ESQUEMA GERAL DA INSTALACAO ELETRICA G6 Legenda 01) Bateria 02) Massa da bateria 03) Comutador de ignigao 04) Fusivel de 20A para protegao da instalagao ignigao-injeco 05) Massa da Central e da sonda LAMBDA 06) Massa da Central 07) Relé da alimentagao da central eletronica 08) Central eletrénica 09) Relé para alimentagao da instalacao ignicao-injegao 10) Massa na parte traseira esquerda do veiculo 11) Bomba elétrica de combustivel 12) Bobina de ignicao dos cilindros 2¢ 3 13) Vela dos cilindros 2 3 14) Bobina de ignig&o dos cilindros 1 ¢ 4 15) Vela dos cilindros 1 e 4 16) Sonda Lambda 17) Eletroinjetor 18) Motor passo-passo para regulagem da marcha lenta 149) Sensor de rotagdo e PMS. 20) Sensor de pressao absoluta 21) Sensor de posicao da borboleta aceleradora (potenciémetro) 22) Sensor de temperatura do ar 23) Plug para coneccao do CHECK-UP I/FIAT LANCIA TESTER 24) Sensor de temperatura da agua de arrefecimento do motor 25) Eletrovalvula interceptadora dos vapores de gasolina 26) N6 de derivagao de massa entre central e alguns sensores 27) N6 de derivagao de alimentacao entre relé (09) e alguns atuadores 28) Luz Espia (instalada no quadro de instrumentos) 49 CENTRAL ELETRONICA A central esta instalada no vo do motor em posigao facilmente acessivel, na minima distancia compativel com os outros componentes da instalagao ignigao-injegao. Acentral 6 dotada de um plug miiltiplo de 35 pinos. Ligagao dos pinos: 01 -Bobina de ignigao dos cilindros 1e-4; 02 - Motor passo-passo para regulagem de marcha lenta; 03 - Motor passo-passo para regulagem de marcha lenta: 04 - Plug para conexao CHECK-UP I/FIAT LANCIA TESTER; 05 - Sensor de rotagao e PM.S.; 06 - Conta-giros (opcional); 07 - Luz espia; 08 - Livre; 09 - Livre; 10 - Sensor de pressao absoluta; 11 - Sensor de posigao da borboleta; 12 -Livre; 13 -Massa da central no motor e da sonda lambda; 14 - Sensor de temperatura do ar. 16 -Sensor de pressao absoluta 16 - Massa da central no motor: 17 - Massa da central no motor; 18 -Eletroinjetor, 19 -Bobina de ignig&o dos cilindros 2 ¢ 3; 20 - Motor passo-passo para regulagem de marcha lenta; 21 -Motor passo-passo para regulagem de marcha lenta; 22 - Eletrovalvula do canister; 23 - Medidor do consumo de combustivel (opcional); 24 - Sensor de rotagao e PM.S 25 - Relé de alimentagao da instalagao ignigao-injeg&o; 26 - Livre: 27 - Livre; 28 - Plug para conexao do CHECK-UP I/FIAT LANCIA TESTER; 29 -Bateria; 30 -Sonda lambda; 31 -Sensor de posigéo da borboleta Sensor de temperatura do ar Sensor de temperatura da agua Sensor de pressdo absoluta; 32 -Livre; 33 - Sensor de posig&o da borboleta; 34 - Sensor de temperatura de Agua; 36 - Relé de alimentagao da central.

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