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‘Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida - 11,991.885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/05/2013) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16200 Primeira edigao 19.04.2013 Valida a partic de 19.05.2013 Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente — Requisitos de seguranga para constru¢ao e instalagao Builders hoists for persons and materials with vertically guided cages — Safety requirements for construction and installation of lifts tos 9 1090, 9120 soveressarouers Ay Associacdo Numero de referénoia Qi) aes pon eres TECNICAS 62 paginas © ABNT 2013 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 © ABNT 2013, Todos 08 direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletrénico ou meciinico, inluindo fotocépia @ microfiime, sem permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘AuTreze de Maio, 19 - 28° andar 20031-901 - Ro de Janeiro - Pu Tol: +55 21 3974-2300 Fax: + 55.21 3074-2346 abnt@abnt.org.br wawabnt.org br ii (© ABNT 2013 - Todos 08 crotos reservados Jo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) a i : ABNT NBR 16200:2013 Sumario Pagina Prefacio .. Introdugao 1 Escopo i 2 Referén 2 3 Termos ¢ definigses. 4 4 Lista de perigos.. 7 5 Requisitos e/ou medidas de seguranga. 0 54 Geral raed 0 52 Combinagées e célculos de carga 4 5.2.3 Coeficientes de segurang: 5 5.2.4 — Casos de carga- Combinagées diferentes de cargas e forcas a serem calculadas = 5.25 — Estabilidade SE 5.2.6 Andlise da tensdo de fadiga dos componentes do sistema de acionamento e freada. 219 53 Estrutura basica.. 219 5.4 Torre, amarragées e para-choques. 9 5.41 Estruturas de guiamento e torre: 9 5.4.2 — Amarrages da torre. 0 5.4.3 Para-choques 20 55 Protegao da caixa de corrida e acesso ao pavimento. 0 551 Geral... 0 5.5.2 Fechamento da base do elevador. 0 5.5.3 Acesso ao pavimento 1 5.5.4 Materiais para o fechamento e protecao. 22 5.5.5 _Dispositivos de travamento da porta de pavimento.... 123 5.5.6 — Folgas. oi 4 56 Cabina 4 5.6.1 Requisitos gerais 4 5.6.2 __ Freios de seguranga contra queda da cabina. 7 5.6.3 _Dispositivo de detecgao de sobrecarga 28 57 Unidade de acionamento = 29 5.7.1 Requisitos gerais.... 29 5.7.2 Protecaoe acessibilidade .. 29 5.7.3 Sistema de suspensio.. 29 5.7.4 Sistema de fread: eB 5.7.5 Contrapeso (quando existit) . 37 58 Instalagées hidrdulicas. 38 59 Instalacées e aparethagens elétricas.. 39 5.9.1 Geral. 39 5.9.2 Protegao contra falhas elétricas 39 © ABNT 2013. Todos 08 diotos reservados i Exemplar para uso exclusiva - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Protegao contra efeitos de influéncias externa: Fiagdo elétrica.. Contactores e contactores de relés Dispositivos elétricos de seguranca Contatos de segurang: Muminagao.. Dispositivos de controle limitadores. Condigdes de avarias.. Dispositivo de alarme Saida de emergénci Operagao de emergéncia por uma pessoa competente.. 44 Ruido 45 Geral 45 Redugao de ruidos na fase de projeto... 45 Medico de emissao de ruido . 45 Verificagao Veriticagao do projeto Ensaios de verificacao especiais Introdugak Dispositivos de travamento para portas de pavimento e portas de cabina Freio de seguranga de sobrevelocidade e limitadores de velocidade. Para-choques do tipo de acumulagao de energia com movimento de retorno amortecido © para-choques de dissipagao di Valvula de queda.. Ensalos de verificagdo em cada maquina antes da primeira utilizacéo Informagao ao usuario. Manual de instrugées. Informagées incluidas. Etiqueta no nivel térreo. (© ABNT 2013 - Todos os arts reservados Exemplar para uso exclushvo- AZB Industia de Elevadores Lida - 11,991.685/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 0605/2013) ABNT NBR 16200:2013 7.2.6 _ Etiqueta no dispositivo de sobrevelocidade 72.7 Etiqueta do motor de acionamento 73 Marcagao dos elementos de controle Bibliografia.. Anexo Anexo A (normativo) Dispositivos elétricos de seguranca .. Figuras Figura 1 - Exemplo de carregamento de acordo com 5.2.3 a). Figura 2 - Exemplo de carregamento de acordo com 5.2.3 b).. Figura 3 - Carga da caixa igualmente distribuida, Figura 4 - Exemplo de forcas durante o carregamento e descarregamento, Figura 5 - Exemplo de uma porta de pavimento de plena altura Figura 6 - Entrosamento correto do dente do pinhao. Figura 7 - Entrosamento minimo do dente do pinhao Figura 8 - Engrenamento correto do dente. Figura 9 - Engrenamento minimo do dente. Figura 10 -Terminais de cabos de aco Tabelas Tabela 1 - Perigos relacionados ao projeto e construcao gerais de elevadores para pessoas e materiais Tabela 2 — Perigos especificos relacionados a mobilidade e/ou a habilidade de levantamento de carga de elevadores de pessoas e materiais ‘Tabela 3 - Perigos especificos relacionados ao transporte de pessoas de elevadores de pessoas e materiais Tabela 4 - Coeficientes de seguranca para estruturas metélicas .. ‘Tabela 5 ~ Coeficientes de seguranga para estruturas de aluminio.. Tabela 6 - Casos de carg ‘Tabela 7 - Coeficientes de seguranca So para diversas forgas de tombamento Tabela 8 - Meios de verificagao dos requisitos e/ou medidas de seguranca Tabela A.1 - Lista de dispositivos elétricos de seguranca (© ABNT 2018 - Todos 0s direitos reservados v Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/000"-54 (Pedido 408979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacao. As Normas Brasileiras, cujo contetido € de responsabilidad dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laborat6rios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT séo elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associaco Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 16200 foi elaborada no Comité Brasileiro de Méquinas e Equipamentos Mecanicos (ABNT/CB-04), pela Comissao de Estudo de Elevadores Elétricos (CE-04:010.13). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 07, de 13.07.2012 a 10.09.2012, com o niimero de Projeto 04:010.13-007. © seu 2? Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 02, de 20.02.2013 a 21.03.2013, com o nlimero de 2® Projeto 04:010.13-007. Esta Norma é baseada na EN 12159, Builders hoists for persons and materials with vertically guided cages. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard deals with new power operated temporarily installed’ builders hoists (referred to as “elevadores” in this Standard) intended for use by persons who are permitted to enter sites of engineering and construction, serving landing levels, having a carrier — designed for the transportation of persons Or of persons and materials; — guided — travelling vertically or along a path within 15° max. of the vertical; — supported or sustained by drum driven wire rope, rack and pinion, hydraulic jack (direct or indirect), or an expanding linkage mechanism; — where masts, when erected, may or may not require support from separate structures. The Standard identifies hazards as listed in Clause 4 which arise during the various phases in the life of such equipment and describes methods for the elimination or reduction of these hazards when used as intended by the manufacturer. This Standard does not specify the additional requirements for — operation in severe conditions (e.g. extreme climates, strong magnetic fields); — lightning protection; vi (© ABNT 2013 - Todos os direitos reservados exemplar para uso excisivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11 991.885/0001-54 (Peco 406979 Impresso: 0606/2013) ABNT NBR 16200:2013 operation subject to special rules (e.g. potentially explosive atmospheres); electromagnetic compatibility (emission, immunity); handling of loads the nature of which could lead to dangerous situations (e.g. molten metal, acids/ bases, radiating materials, fragile loads); the use of combustion engines; the use of remote controls; hazards occurring during manufacture; hazards occurring as a result of mobility; hazards occurring as a result of being erected over a public road; earthquakes. This Standard is not applicable to builders hoists for the transport of goods only; EN 12158-1:2000 e 12158-2:2000; lifts according to ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267, ABNT NBR 14712; work cages suspended from lifting appliances; work platforms carried on the forks of fork trucks; ltting platforms; EN 1495; funiculars; lifts specially designed for military purposes; mine tits; theatre elevators; special purpose lifts. This Standard deals with the hoist installation. It includes the base frame and base enclosure but excludes the design of any concrete, hard core, timber or other foundation arrangement. It includes the design of mast ties but excludes the design of anchorage bolts to the supporting structure. It includes the landing gates and their frames but excludes the design of any anchorage fixing bolts to the supporting structure. ‘© ABNT 2019 - Todos 06 its reservados vil Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevaderes Ltda - 11.991.685/0001-54 (Pedide 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Introdugao. Esta Norma néo se aplica a elevadores de canteiro de obras instalados antes de sua publicagao. vi ‘© ABNT 2013 Todos 08 datos reservados Exemplar para uso exclusvo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11,991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16200:2013 Elevadores de canteiros de obras para pessoas e materiais com cabina guiada verticalmente — Requisitos de seguranga para construgao e instalagao 1 Escopo 1.1 Esta Norma aborda os elevadores elétricos novos instalados e operados temporariamente (designados como “elevadores” nesta Norma), utiizados por pessoas autorizadas a entrar em locais de engenharia e construgao, atendendo niveis de pavimentos de servicos, contendo uma cabina, — _projetada para o transporte de pessoas ou materiais; — guiadas; — que se deslocam verticalmente ou em uma inclinag&o de no maximo de 15° com a vertical; — suportada ou suspensa por meio de cabos de ago acionados por tambor, pinhao e cremalheira, pistao hidraulico (direto ou indireto), ou por um mecanismo articulado expansivel; — na qual torres, ps montadas, podem ou no necessitar de apoio de estruturas separadas. 1.2 _ Esta Norma identifica perigos relacionados na Seco 4 que surgem durante as diversas fases rna vida do equipamento e descreve os métodos para a eliminagao ou redugao desses perigos quando utilizado conforme pretendido pelo fabricante. 1.3 Esta Norma nao especifica requisitos adicionais para: — _operagao sob condigdes severas (por exemplo, climas extremos, campos magnéticos fortes); — protegéo contra descargas atmosféricas; — operagao sujeita a regras especiais (por exemplo, atmosferas potencialmente explosivas); — _compatibilidade eletromagnética (emissao, imunidade); — manuseio de cargas que poderiam levar a situagdes perigosas (por exemplo, metal derretido, acidos/bases, materiais radicativos, cargas frageis); —_utlizago de motores a combustao; —_utilizagao de controles remotos; — perigos que ocorrem durante a fabricagao; — perigos que ocorrem devido a mobilizagao; — perigos que ocorrem devido & montagem sobre via publica; — terremotos. © ABNT 2013 -Todes 0s creos resorvados 1 [Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 1.4 Esta Norma nao se aplica a: — elevadores para o transporte somente de materiais; — elevadores abrangidos pelas ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267 e ABNT NBR 14712; — cabinas de trabalho suspensas por aparelhos de icamento; — plataformas de trabalho suspensas por empilhadeira manual ou empilhadeira motorizada; — plataformas de trabalho cobertas pela EN 1495:1997; — funiculares; — elevadores especialmente projetados para finalidades militares; — elevadores de minas; — elevadores de paleo; — elevadores para finalidades especiais, 1.5 Esta Norma aborda a instalagao do elevador. Ela inclui a armagao da base e o fechamento da base, mas nao inclui 0 lelaute da fundagao de concreto, com estacas, com madeira ou qualquer outro. Esta Norma inclui 0 projeto das amarragdes da torre, mas no inclui o projeto de parafusos de fixagdo estrutura de suporte. Ela inclui as portas de pavimentos e seus batentes, mas nao inclui o projeto de quaisquer parafusos de fixacdo a estrutura de suporte. 2 Referéncias normativas (Os documentos relacionados seguir sao indispensaveis aplicagio deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edicGes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas) ABNT NBR 6123, Forgas devidas aos ventos em edificagdes: ABNT NBR 11375, Tambor para cabo de ago - Padronizagao ABNT NBR 14153, Seguranca de maquinas - Partes de sistemas de comando relacionados 4 seguranga — Principios gerias para projeto; ABNT NBR 14712, Elevadores elétricos ~ Elevadores de carga, monta-carga e elevadores de maca — Requisitos de seguranga para projeto, fabricacao e instalacao; ABNT NBR IEC 60529, Graus de protegao para invélucros de equipamentos elétricos (cddigo IP) ABNT NBR ISO 2408, Cabos de ago para uso geral- Requisitos minimos ABNT NBR ISO 4309, Equipamentos de movimentagéo de carga - Cabos de ago ~ Cuidados, ‘manutengao, instalagao, inspegao e descarte ABNT NBR ISO 9000, Sistemas de gestao de qualidade — Fundamentos e vocabularios ABNT NBR NM 196, Elevadores de passageiros © monta-cargas - Guias para carros @ contrapesos — Perfil T 2 (© ABNT 2013 - Todos os retos reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 ABNT NBR NM 207, Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de seguranga para a construgao e instalagao ABNT NBR NM 267, Elevadores hidrdulicos de passageiros - Requisitos de seguranga para a construgéo e instalacao ABNT NBR NM 273, Seguranga de maquinas - Dispositivos de intertravamento associados a protepdes — Principios para projeto e selegao ABNT NBR NM ISO 213-1, Seguranga de maquinas - Conceitos fundamentais, principios gerais de projeto Parte 1: Terminologia basica e metodologia ABNT NBR NM ISO 213-2, Seguranga de méquinas — Conceitos fundamentais, principios gerais de projeto Parte 2: Principios técnicos e especificacoes ABNT NBR NM ISO 272, Seguranca de méquinas — Protegdes - Requisitos gerais para o projeto @ construpao de protegdes fixas méveis ‘ABNT NBR NM ISO 13852, Seguranga de méquinas — Disténcias de seguranga para impedir 0 acesso a zonas de perigo polos membros superiores ABNT NBR NM ISO 13853, Seguranga de maquinas — Disténoias de seguranga para impedir 0 acesso a zonas de perigo pelos membros inferiores ABNT NBR NM ISO 13854, Seguranca de maquinas - Folgas minimas para evitar esmagamento de partes do corpo humano ISO 3864-2, Graphical symbols — Safety colours and safety signs - Part 2: Design principles for product safety labels ISO 6336-1, Calculation of load capaoity of spur and helical gears — Part 1: Basic principles, introduction and general influence factors, ISO 6336-2, Calculation of load capacity of spur and helical gears -Part 2: Calculation of surface durability (pitting) 1SO 6836-3, Calculation of load capacity of spur and helical gears ~ Part 3: Calculation of tooth bending strength ISO 6336-5, Calculation of load capacity of spur and helical gears - Part 5: Strength and quality of materials Iso 1210 reduction 1010, Safety of machinery - General principles for design - Risk assessment and risk ISO 13849-1, Safety of machinery - Safety-related parts of control systems — Part 1: General principles for design EN 894-1, Safety of machinery — Ergonomic requirements for the design of displays and control actuators ~ Part 1: General principles for human interactions with displays and control actuators EN 1498, Lifting platforms. Mast climbing work platforms EN 12158-1, Builders’ hoists for goods — Part 1: Hoists with accessible platforms EN 12158-2, Builders’ hoists for goods — Part 2: Inclined hoists with non-accessible load carrying devices © ABNT 2013- Todos 08 direitos reservados 3 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 EN 60204-1 Safety of machinery. Electrical equipment of machines. General requirements EN 60204-32, Safety of machinery. Electrical equipment of machines. Requirements for hoisting ‘machines EN 60947-4-1, Low-voltage switchgear and controlgear — Part 4.1: Contactors and motor-starters — Electromechanical contactors and motor-starters EN 60947-5-1, Low-voltage switchgear and controlgear~ Part 5.1: ControV/circuit devices and switching ‘elements. Electromechanical control circuit devices EN 1037, Safety of machinery ~ Prevention of unexpected start-up EN 982, Safely of machinery. Safety requirements for fluid power systems and their components Hydraulics EN ISO 4871, Acoustics - Declaration and verification of noise emission values of machinery and equipment EN ISO 11201, Acoustics —Noise emitted by machinery and equipment — Determination of emission sound pressure levels at a work station and at other specified positions in an essentially free field over a reflecting plane with negligible environmental corrections EN ISO 1168-1, Acoustics ="Recommended practice for the design of low-noise machinery and equipment ~ Part 1; Planning EN ISO 11688-2, Acoustics - Recommended practice for the design of low-noise machinery and equipment ~ Part 2: Introduction to the physics of low-noise design EN ISO 13850, Safety of machinery — Emergency stop ~ Principles for design 3. Termos e definigdes. Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes das ABNT NBR NM 207, ABNT NBR NM 267, ABNT NBR NM 196 e ABNT NBR 6123 ¢ os seguintes 34 elevador de canteiro de obras instalagao de elevagao temporaria atendendo nivels de pavimentos em locais de engenharia e cons- trugao com cabina 32 carga nominal carga de trabalho carga maxima que o elevador foi projetado para carregar em servigo 3.3 velocidade nominal velocidade da cabina para a qual o equipamento foi projetado 3.4 elevador a cabo de ago elevador que utiliza cabo de aco como sistema de suspensao de carga 4 (© ABNT 2013 Todos 08 does reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991 .885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 35 acionamento positivo acionamento que nao utiliza 0 atrito 3.6 elevador hidréulico elevador que utiliza pistao hidraulico para transportar direta ou indiretamente a carga 37 elevador de pinhao e cremalheira elevador que utiliza pinh&o e cremalheira como sistema de suspenséio da carga 38 mecanismo articulado expansivel sistema mecAnico articulado (por exemplo, tesouras) que suporta e guia a cabina por meio de expansao e contrago sob o controle de um atuador 3.9 armagao da base estrutura mais baixa do elevador sobre a qual so montados todos os demais componentes 3.10 guia elementos idos que determinam a trajetoria da cabina ou do contrapeso (quando existente) 3.11 torre estrutura que suporta e guia a cabina e 0 contrapeso (quando existente) 3.12 segao da torre pega indivisivel da torre, entre duas juntas adjacentes da torre 3.13 amarragéo da torre sistema de conexao entre a torre e a estrutura do edificio que prové suporte lateral para a torre 3.14 caixa de corrida espaco total percorrido pela cabina e sua carga 3.15 trajetoria do contrapeso espaco total percorrido pelo contrapeso 3.16 cabina carregador constituido de piso, paredes, portas ¢ teto 3.47 contrapeso qualquer massa utilizada para a compensagio de peso (© ABNT 2013 -Todos 0s date reservados 5] Exemplar para uso exclusiva - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/08/2013) ABNT NBR 16200:2013 3.18 distancia de parada distancia que a cabina percorre até atingir plena parada quando o controle ou o circuito de segurana é aberto 3.19 freio de seguranga de sobrevelocidade Gispositivo mecénico para parar e manter travada a cabina ou contrapeso na eventualidade de sobrevelocidade 3.20 cabo frouxo cabo, normalmente sob tensao, do qual foram retiradas todas as cargas externas 3.21 fixador de cabo adaptagao na extremidade do cabo de aco para permitir a sua fixagao nivel em edificio ou construgao destinado ao carregamento ou descarregamento da cabina 3.23 distancia de seguranga distancia aceitavel minima entre qualquer parte mével do elevador e qualquer ponto do acesso 3.24 guarda-corpo equipamento fix, que nao tem portas, utilizado como protego para evitar que pessoas caiam ou atinjam areas perigosas 3.25 ‘operagao normal Condigdes de operacdio usuais do equipamento quando em uso para transportar cargas, exceto quando em manutengo de rotina, montagem, desmontagem etc. 3.26 ‘em servigo ondigdo durante 0 uso do elevador em que a cabina esta em qualquer posigéo, carregada ou descar- regada, movendo-se ou parada 3.27 fora de servico ccondigao de instalagéo em que a cabina sem carga é posicionada de modo que fique melhor protegida contra o vento. Tal posigao normalmente é, mas nao necessariamente, no nivel térreo 3.28 pessoa competente Pessoa designada, adequadamente treinada, qualificada por conhecimento e experiéncia pratica, e instruida com as informagbes necessérias para permitir que os procedimentos requeridos sejam realizados 3.29 polia de desvio Polia que modifica a diregao dos cabos de suspenséio 6 © ABNT 2013. Todos 08 aires reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991,885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 3.30 carga morta peso préprio do equipamento ou estrutura 4 Lista de perigos As listas de perigos apresentadas nas Tabelas 1 a 3 séo baseadas nas ABNT NBR NM ISO 213-1 6 ABNT NBR NM ISO 213-2. As Tabelas 1, 2 e 3 mostram os perigos que foram identificados e onde os requisitos correspondentes foram formulados nesta Norma, de modo que o risco seja limitado ou que situagdes perigosas sejam reduzidas em cada caso. Perigos nao aplicaveis ou nao significativos para os quais nao ha requisitos formulados sao mostrados na coluna de subse¢des pertinentes como n.a, (no aplicavel). Tabela 1 — Perigos relacionados ao projeto e construcao gerais de elevadores para pessoas e materiais Subsegées pertinentes Item Perigos fevers perin 1 _| Perigos mecanicos $52,553, 556,572, 141 [Ema 7427, 71.28 55,5.61.2,572, 7127, | 12 | Corte p55 1.3 | Cortes ou desmembramentos Pe 2ST ET 1.4 _| Entrelagamento 5.72 1.5. | Estiramento ou prendimento am higlbeaan 1.6 _| Impacto 5.4.3, 562, 7.1.2.7, 7.1.28 1.7 _| Perfuragbes e pungdes na. 1.8 | Atritoe abrasdo 552,553,712 1.9 _ | Ejegdo de fluido sob alta pressao 5.7.35, 58 1.10 _| Ejegao de pecas 5612 5.2,5.3, 5.4.1, 5.4.2, 563, 1.11 | Perda de estabilidade Sete 55, 5.6.1,5.62, 5.7.35 1.12 | Escorregao, tropegao e queda Sree 2 __| Perigos elétricos 2.1 | Contato elétrico 59,712.73 2.2 _ | Fendmenos eletrostaticos na. 23 | Radiagao térmica na. (© ABNT 2013 - Todos 08 crits reservados 7 Exemplar para uso exclusiva - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Tabela 1 (continuagao) Item Perigos Kereta) 2.4 | Influéncias externas 5.7.4.11, 5.9.3 | Perigos térmicos 3.1_| Queimaduras e escaldaduras na. 3.2 | Efeitos de danos a satide na. 4 _| Perigos gerados por ruidos 4.1 | Perda de audic¢éo 5.12, 7.1.2.2 4.2 | Interferéncia com a fala 5.12, 7.1.2.2 5 _| Perigos gerados por vibragiio na 6 _| Perigos gerados por radiagfio 6.1 | Arcos elétricos na. 6.2 | Lasers na. 6.3_| Fontes de radiagao de ionizagao na. 6.4. | Utlizagao de campos eletromagnéticos de alta trequéncia (HF) | Per'ge née abordado 7 _ | Perigos gerados por materiais e substancias processados, utilizados ou descarregados por maquinarias 7A Contato ou inalagao de fluidos perigosos, gases, névoas, | na. fuligens e poelras 7.2_ | Fogo ou explosao Tha. 7.3. | Biol6gico ou microbiolégico na. ‘| Perigos gerados por negligéncia 60s principios ergonémicos da maquinaria 8.1 _| Posturas nao saudaveis ou esforgos excessivos 5.1, §.6.1.3.2, 7.1.2.7.3 82 ee da anatomia humana de maos/ 55,5.7.2, 71.27 8.3. | Negligéncia no uso de equipamento de protegao individual | n.a. 8.4 | lluminaco inadequada de area 5.9.8, 7.12.73 8.5 | Sobrecarga ou inatividade mental, estresse 5.10 8.6 | Etro humano Perea ee: 2 | Combinagdes de perigos Nao abordado Perigos causados por falha de fornecimento de energia, 10 | quebra de pegas de maquinaria e outros desarranjos funcionais 10.1 | Queda de energia elétrica ere 8 (© ABNT 2013 - Todos 0s direitos reservados Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Tabela 1 (continuagao) ABNT NBR 16200:2013 ‘Subsegées pertinentes | hem Perigos nesta Norma 10.2 | Ejegao inesperada de pegas ou fluidos da maquina 57.2.3,57.3558 10.3 | Falha ou mau funcionamento do sistema de controle 5.10.2.2, 5.10.3, 5.10.6 10.4 | Erros de ajustes 6.4.1, 7.1.2.7 10.5 | Tombamento, perda inesperada de estabilidade da maquina. 5.2, 5.3, 5.4, 7.1.2.7 11__| Perigos causados por medidas/meios ausentes e/ou incorretamente posicionados relacionados a seguranga my 5.5, 5.6.1.2, 7.1.2.7, 11.1 | Protegdes Paloto 11.2 | Disposttivos (de proteca0) relacionados & seguranca oe eee ae 11,3. | Dispositivos de partida e parada a rol Taher 1.2.8 11.4 | Avisos e sinalizagbes de seguranca 72 11.5. | Dispositivos de adverténcia ou de informagao 5.6.3, 7.2 11.6 | Dispositivos de desligamento do fornecimento de energia 5.10.6 st a “ 6.6.2, 5.11, 7.1.2.5, 11.7 | Dispositivos de emergéncia aa aio 11.8 | Meios de alimentagao/remogao de pegas trabalhadas na. Equipamento e acessérios essenciais para ajuste e/ou 11.9 manutengo com seguranga 71.25, 7.1.2.7, 7.12.10 11.10 | Gases liberados por equipamentos na. Tabela 2 - Perigos especificos relacionados 4 mobilidade e/ou a habilidade de levantamento de carga de elevadores de pessoas e materiais ‘Subsegées pertinentes | eo Feige nesta Norma Perigos devido mobilidade 42 _ | lluminagao inadequada de érea de movimentagdo/ | Perigo nao abordado nesta trabalho Norma, 43 __| Petigos devido a instabilidade repentina de Perigo nao abordado nesta movimento durante o manuseio Norma 14 _| Projeto inadequado/nao ergonémico da posigao de | Perigo néo abordado nesta operagao Norma Perigo nao abordado nesta | 15 | Perigos mecanicos nigel 16 _ | Perigos devido a operagées de levantamento (© ABNT 2013 - Todos 08 crits reservados Exemplar para uso exclusiva - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Tabela 1 (continuagao) tem Perigos Subsegdes pertnentes 16.1 | Falta de establidade TTT eee 16.2 | Descarrilamento da cabina 5.4.1, 5.6.1, 5.10.7.2.2 163 Perda de resisténcia mecanica de maquinaria e 5.2, 5.3, 5.5.4, 5.6, 5.7, acessérios de levantamento 7.1.2.10 [16.4 _| Perigos causados por movimento descontrolado 5.5.3, 5.6.2, 712.8 [17 _ | Vista inadequada de trajetérias de pecas méveis 55, 5.6.1, 7128 | 18 | Perigos causados por iluminagao He Nd [19 | Perigos causados por carregamento/sobrecarga | 6.2, 5.6, 7.1.2.8 Tabela 3 - Perigos especificos relacionados ao transporte de pessoas de elevadores de pessoas e materiais ee ] Item Perigos a pessoas que utilizam o elevador eee ee Ore 20 _| Cabina sobrecarregada ou superlotada 565.73, 71.28 Movimento inesperado da cabina causado por 21 | controles externos ou outros movimentos da Bee ay cep méquina : 22 _| Velocidade excessiva 5.43, 5.6.2, 6.7 23 _ | Queda de pessoas da cabina 56.1 24 | Queda ou tombamento da cabina 5.4.1, 5.6.2, 5.7, 5.10.7.2.2 | 25 | Aceleragao ou freada excessiva da cabina Se amma 26 _| Perigos devido a marcagées imprecisas 73 | 5 Requisitos e/ou medidas de seguranca 5.1 Geral O projeto do elevador deve considerar a utilizagao, montagem, desmontagem e manutengao. Deve ser possivel montar o elevador utilizando métodos de acesso seguro, tais como aqueles oferecidos pelo teto da cabina ou instalagdes equivalentes. © projeto de todos os componentes que precisam ser manipulados durante a montagem, por exemplo, das segdes da torre, deve ser avaliado quanto ao manuseio. Onde o peso permissivel de pecas instaladas manualmente for excedido, o fabricante deve fazer recomendagoes, em manuais de instrugées, relativas a equipamentos adequados de levantamento. Todas as tampas removiveis e destacaveis devem ser retidas por fixadores do tipo prisioneiro. 10 ‘© ABNT 2013 - Todos 08 does reservados para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemok ABNT NBR 16200:2013 5.2 Combinagées e calculos de carga 5.2.1 A estrutura do elevador deve ser projetada e construlda de modo que sua resisténcia soja satisfatoria sob todas as condic6es previstas de operagao, incluindo montagem e desmontagem e, por exemplo, ambientes de baixa temperatura. projeto da estrutura como um todo e de cada parte dela deve ser baseado nos efeitos de qualquer combinagao de cargas especificadas em 5.2. As combinagdes de carga devem ser consideradas nas posigdes menos favordveis da cabina e da carga em relagao a torre e suas amarragdes, durante a passagem vertical e qualquer movimento horizontal da cabina. As amarragdes entre a torre e a estrutura de suporte sao consideradas parte integrante da estrutura do elevador. 5.2.2 Ao calcular as estruturas do'elevador e de cada componente associado, as seguintes forgas devem ser consideradas de acordo com o deserito em 5.2.2.1 a 6.2.2.16. 5.2.2.1 Todas as cargas mortas, com excegae da cabina e equipamentos que se movem juntamente com a cabina. 5.2.2.2 Cargas mortas de cabina descarregada e de todos os equipamentos que se movem junta- mente com a cabina. 5.2.2.3 Carga morta das plataformas e portas de pavimento, se suportadas pelo elevador. 5.2.2.4 Carga nominal na cabina; 0 efeito das forgas exercidas na cabina e na torre, resultantes da aplicagao da carga nominal, deve ser admitido em uma das maneiras a seguir, que refletem a densi- dade selecionada de carregamento sobre o piso da cabina: i a) se" < 4,0 kN/m? ) 8A i onde F 6acarga nominal, expressa em quilonewtons (kN); A. 6a area total do piso, expressa em metros quadrados (m2); entao deve-se assumir que a carga nominal ¢ distribuida sobre uma area reduzida (41) que resulta ‘em uma distribuig&o de 4,0 kNim?. O formato e a localizagao dessa area devem ser considerados de modo que fornegam a menor tens&o favoravel tanto & torre como & cabina. Um exemplo é mostrado na Figura 1. (© ABNT 2013 - Todos os diets reservados 1 Exemplar para uso exclusho - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 A Legenda A 6 area total do piso (m?) Figura 1 - Exemplo de carregamento de acordo com 5.2.3 a) fs 2 24,0! b) se a8A 0 KN/m’ entao a carga nominal deve ser considerada distribuida sobre uma drea (Ap) equivalente a 80 % da rea total do piso da cabina. O formato e a localizagao desta area devem ser considerados de modo que fornecam a menor tensao favoravel tanto & torre como & cabina. Um exemplo 6 mostrado na Figura 2. Figura 2 - Exemplo de carregamento de acordo com 5.2.3 b) 5.2.2.5 Onde a distribuigao uniforme da carga nominal sobre a area total do piso da cabina for menor que 4,0 kN/m?, entéo, para finalidades de calculo, deve ser colocado um minimo de 4,0 kNim? sobre ‘toda a area (Ag) do piso da cabina. Ver Figura 3. 12 (© ABNT 2013 - Todos 08 dreitos reservados Exemplar para uso exclusive - AZB Indusiia de Elevadores Lida -11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Legenda A @a rea total da cabina Figura 3 - Carga da caixa igualmente distribuida 5.2.2.6 Asforgas durante o carregamento e descarregamento (ver a Figura 4) devem ser consideradas como efeito simultaneo de uma forga vertical e de uma forga horizontal, cada uma delas calculada como a seguir: — uma forga vertical Fy de 50 % da carga nominal, mas nao menor que 2,0 KN, ou, para cargas nominais maiores que 20 KN, calculada de acordo com a seguinte equagao: Fy=4403 F onde. Fy — 6a forga vertical, expressa em quilonewtons (kN); F — 6a.carga nominal, expressa em quilonewtons (KN); — uma forga horizontal Fy de 20 % da carga nominal, mas no menor que 0,5 KN e nao maior que 2,5KN, ‘ambas as forgas atuando em 1/3 da largura da entrada da cabina, no nivel do piso, na diregao e loca~ lizagao menos favordveis. As tens6es na torre e também na cabina devem ser calculadas no minimo para os seguintes pontos de aplicagaio de forgas de carregamento e descarregamento: — na soleira da cabina; — na borda de ataque de qualquer rampa ou outra extensdo que nao seja suportada pelo pavimento. ‘Ao mesmo tempo, qualquer parte remanescente da carga nominal Fyy = F - Fy deve ser aplicada rio centro do piso da cabina, Forgas equivalentes devem ser utiizadas para projetar a soleira de pavimento e todas as estruturas de suporte pertinentes. Informagoes sobre estas forgas devem ser dadas no manual de instrugdes. (© ABNT 2019 - Todos 08 dritos resorvacos 13 Exemplar para uso exclusivo- AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991, 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.2.2.7 0 eleito de cargas moveis deve ser determinado considerando os pesos de todas as car- gas reais (cabina, carga nominal, contrapeso, cabos de aco etc.) ¢ multiplicando-os por um fator = (1,1 +0,264v), onde vé a velocidade nominal em metros por segundo (m/s). A utilizagao de fatores alternatives pode ser considerada quando tais fatores forem comprovadamente mais precisos. 5.2.2.8 Para determinar as forgas produzidas por uma operagao do freio de seguranga de sobreve- locidade, o total da soma da carga viajando deve ser multiplicado pelo fator 2,5. Pode ser utlizado um fator menor, mas no menor que 1,2, desde que verificado por ensaio sob todas as condigdes de carregamento de até 1,3 vez a carga nominal, incluindo quaisquer efeitos de inércia do sistema de acionamento. 5.2.2.9 teto da cabina, se for previsto como acesso para montagem, desmontagem, manutengao OU refligio de emergéncia, deve ser projetado para suportar uma carga total de pelo menos 3,0 kN. posicionada na area quadrada menos favoravel de 1,0 m2. O teto deve suportar uma carga de 1,2 kN aplicada em uma area de 0,1 mx 0,1 m. 5.2.2.10 O teto da cabina, quando instalado sem a finalidade de suportar pessoas, deve ser projetado para uma carga de 1,0 KN aplicada em uma area de 0,1 m x 0,1 m. 5.2.2.11 Asuperticie do piso da cabina deve ser projetada para suportar, sem deformagao permanente, uma forga estatica de 1,5 kN ou 25 % da carga nominal, aquela que for maior, mas em nenhum caso maior que 3 KN, sendo a forga aplicada na area quadrada menos favoravel de 0,1 m x 0,1 m. Legenda Fy 6a forga remanescente da forga nominal, expressa em quilonewtons (KN) Fy 6a forga vertical durante o carregamento e o descarregamento, expressa em quilonewtons (KN) Fy 6a forga horizontal durante o carregamento ¢ o descarregamento, expressa em quilonewtons (KN) Figura 4 - Exemplo de forgas durante o carregamento e descarregamento '5.2.2.12 Para o projeto quanto as condig6es do vento, a pressdo aerodinamica q ¢ dada pela equacao geral: q=0,613V2 onde @ €apressio, expressa em newtons por metro quadrado (Nim?); Vx @ a velocidade do vento, expressa em metros por segundo (m/s). 14 (© ABNT 2013 - Todos 0: diets reservados Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida - 11,991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Em todos os casos, deve-se assumir que 0 vento possa soprar horizontalmente em qualquer dirego @ a diregao menos favordvel deve ser levada em consideragao. O calculo deve ser feito de acordo com a ABNT NBR 6123 conforme os seguintes requisitos: 5.2.2.12.1 Agao do vento na cabina ‘Ao calcular a pressao do vento na cabina, deve-se assumir que suas paredes sojam sdlidas, aplicando um coeficiente aerodinamico ¢ = 1,2. O fator 1,2 cobre tanto o fator de forma quanto o de anteparo, Se 0 projeto da cabina permitir que materiais sejam carregados fora da cabina, de acordo com 5.6.1.3.3, entao uma area adicional de servigo sujeita a agao do vento deve ser considerada sendo, elo menos equivalente a uma caixa sdlida com o tamanho do plano do algapao estendendo-se 2 m acima do teto da cabina. 5.2.2.12.2 Pressao do vento Quanto ao vento, trés condi¢ées de projeto devem ser consideradas para o célculo da presséo do vento sobre o elevador, levando-se em consideragdo a ABNT NBR 6123. 5.2.2.12.2.1 Vento com 0 elevador em servigo Independentemente da altura, o valor minimo da pressao do vento deve ser igual a q = 550 Nim2, ‘© que corresponde a uma velocidade do vento de Vj, = 30 mis. 5.2.2.12.2.2 Vento com 0 elevador em posigao fora de servico ‘A pressao do vento com o elevador em posigao fora de servigo a ser considerada no projeto deve ser calculada de acorde com a ABNT NBR 6123, em fungdio da altura da cabina acima do solo e da regiao do pais onde o elevador deve ser instalado. 5.2.2.12.2.3 Agao do vento na montagem e desmontagem Independentemente da altura, 0 valor minimo da pressao do vento deve ser igual a q = 550 Nim2, ‘© que corresponde a uma velocidade do vento de Vk= 30 mis. 5.2.2.13 O céilculo deve levar em consideragao erros de montagem de pelo menos 0,5°; 5.2.2.14 Durante a montagem e desmontagem, nao permitido considerar a vantagem proporcionada pelo contrapeso; 5.2.2.8 As forgas criadas pela reagio dos para-choques devem ser calculadas permitindo um retar- damento de 1 g, a ndo ser que um valor inferior de retardamento possa ser verificado. 5.2.3 Coel ntes de seguranca 5.2.3.1 Estruturas de ago a) Tens6es admissiveis 4 ae wns, onde fy 6 0limite de escoamento, expresso em newtons por milimetro quadrado (Nimm2); Sy 8 ocoeficiente de seguranga para o limite de escoamento. © ABNT 2013 - Todos os does reservados 15 Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 b) Calculos de acordo com a teoria de segunda ordem A deflexdo de uma estrutura deve ser considerada no calculo das tensdes. Isso é muito importante a0 calcular um projeto que considera a esbelteza do material ou ao utilizar materiais com baixo médulo de elasticidade. Isso pode ser feito utilizando a teoria de segunda ordem. f, fy Lous = Sy 90 », aquele valor que resultar menos favordvel, onde fy 60 limite de escoamento aparente, expresso em newtons por milimetro quadrado (Nimm?); ‘Sy € © coeficiente de seguranga para o limite de resistencia a tragao. Os coeficientes de seguranga teferidos a fy e fy devem ser pelo menos iguais aqueles dados na Tabela 4, que é correlacionada com a Tabela 5 ~ casos de carga. Tabela 4 ~ Coeficientes de seguranga para estruturas metélicas Coeficiente de seguranca (Sy) 15 Casos de carga 5.2.3.2 Estruturas de aluminio a) Tensdes admissiveis fy fi 90 = 5 ou C0 = =~, aquele valor qué resultar menor, sy sy onde fy @o limite de resisténcia a tragao, expresso em newtons por milimetro quadrado (Nimm?): Su 6. coeticiente de seguranga para o limite de resisténcia a tragao. b) _Céilculos de acordo com a teoria de segunda ordem A deflexao de uma estrutura deve ser considerada no calculo das tensées. Isso 6 muito importante ao caloular um projeto que considera a esbelteza do material ou ao utilizar materiais com médulo de elasticidade baixo. Isso pode ser feito utiizando a teoria de segunda ordem fa oe & 0u 60 = =, aquele valor que resultar menor. y iy Os coeficientes de seguranga referidos a fy e f, devem ser pelo menos iguais aqueles dados na Tabela 5, que 6 correlacionada com a Tabela 6 — casos de carga. 16 © ABNT 2013 - Todos os dito reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991 885/0001-64 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Tabela 5 - Coeficientes de seguranga para estruturas de aluminio Casos de | Coeficiente de seguranca Sy pa Coeficiente de seguranca Sy para carga limite de escoamento © limite de resisténcia a tragao A 1,70 2,50 B 1.55 225 G 141 2,05 5.2.4 Casos de carga - Combinagées diferentes de cargas e forcas a serem calculadas Conforme a Tabela 6. Tabela 6 - Casos de carga 5 T Numero Forgas e efeitos de caso do caso Finalidade do caso de carga . lassie acordo com a §.2.2.(X)° | de carga 1a | Utilizagao normal: pegas estruturais, mide A incluflfe ive, artarofles distor, Yanhe : a) 13) estrutura basica e todas as demais | (2 mulipieados por (7) partes estaticas da estrutura Bigeutiglifedos por (7) Ib (12.2.1) A Utiizag’o normal: cabina _ (2) mutiplicados por (7) (4) multipicados por (7) la __ | Carregamento normal da cabina: torres | (1), (2), () (6), (12.2.1) A lb | Carregamento normal da cabina: eabina | (2), (6) (12.2.1) A Wa (1) (8), (12.2.1), (13) ic Forgas excepsionais: torre (2) muttipicados por (7) (6) multiplicados por(7) lb (122.1) c Forgas excepcionais: cabina (2) multiplicados por (7) (5) multipicados por (7) 1), (3), (12.2.1), (13) c V2 | etetos excepcionets do dapostivo | (1) @) G2D-1) (19) de seguranga: torre (2) mutiplicados por (8) (4) multiplicados por (8) Wb (12.2.1) c Efeitos excepcionais do dispositive ; (2) multiplicados por (8) (4) de seguranga: cabina eee not Ve Efeitos excepcionais do dispositive (2) muttiplicados por (8) c de seguranga: dispositivo de seguranga | (4) multipicados por (8) Va | Utlizagao ocasionat:teto da cabina | (5) mutipicados por (7) B para pessoas Vb | Uiiizagao excepcional:teto da cabina | (49) c sem pessoas Vi__ | Posigao fora de servigo ocasional: torre | (1), (3), (12.2.2), (13) B © ABNT 2013- Todos 0¢ dots reservados 7 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industia de Elevadores Lida - 11.991 ,88510001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Tabela 6 (continuagao) Numero Forgas e efeitos de Caso do caso Finalidade do caso de cat Gacaroa a acordo com a 5.2.2.(X)@ | de carga® Vil__ | Forgas excepcionais dos para-choques c Efeitos dos para-choques inferiores na _| (2) (4), (15) cabina vill Estrutura de suporte separada para os geen (9), (6), (12.2.1) A ee (3), (12.2.2) 8 = ccasional Ix | Montagem (pegas estruturais, incluindo | (4) 1 B store, engieheiiartebcirdiya 10) (nM?) 19) de base e todas as demais partes (2) multiplicados por (7) estaticas da estrutura) Oper @ X refere-se a subsegao pertinente de 5.2.2. Por exemplo, para caso de carga I! b (carregamento normal Ga cabinacabina) ao seguintosforgas ocargas devem ser consideradas:5.2.2.20,5,2.2.60522.122.1 | Essas informagdes so, portanto, referenciadas na tabela de forma abreviada (2), (6), (12.2.1). > Ver Tabelas 4 e 5. © Se acabina for guiada por um mecanismo articulado expansivel, a carga morta do mecanismo articulado: deve ser multiplicada pelo fator de impacto de acordo com 5.2.2.7. 5.2.5 Estabilidade Para 0s elevadores em montagem, enquanto estiverem na condigéo desamarrada, para os elevadores ue estdo em servigo na condigéio desamarrada, dever ser utlizados os casos de carga ¢ coeficientes de seguranga da Tabela 7. Todas as forgas estabelecidas possuem 0 Coeficiente 0. Tabela 7 - Coeficientes de seguranca So para diversas forgas de tombamento Cargas ou forgas De acordo com 5.2.2.(X) # aero ae Cargas mortas, estatica 0.8) rm Cargas mortas, moveis (2) 15 Cargas nominais: (4), (5), (6) 15 Forgas do vento em servigo (12.2.1) 12 Forgas do vento em posigao fora de rsa) AG servigo ee na montagem e (12.2.3) 12 Erros de montagem (3) 10 | NOTA Momentos de estabilizagao 2 © Momentos de tombamento multiplicados por So. Ver NOTA da Tabela 6. 18 (© ABNT 2013 - Todos os drotos reservados Exemplar para uso exclusiva - AZB Industia de Elevadores Ltda - 11.991 685/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.2.6 Anilise da tensdo de fadiga dos componentes do sistema de acionamento e freada 5.2.6.1 A andlise da tensdo de fadiga deve ser feita para todos os componentes de apoio e juntas que sejam criticos a fadiga, como eixos e engrenagens. Essa analise deve levar em conta 0 grau de flutuagao da tensao e o numero de ciclos de tensao que pode ser um muiltiplo do numero de ciclos de carga. Para determinar o nlimero de ciclos de tensdo, o fabricante deve levar em conta o seguinte: — 165 000 movimentos com 50 % da carga nominal na cabina; — 165.000 movimentos com a cabina vazia. Para 0 calculo dos acionadores deve-se'levar em conta um comprimento de percurso de 20 m para cada movimento (aceleragao a partir do repouso.atéa velocidade nominal ~ percurso em velocidade nominal - desaceleragao até uma parada total) (ver também 7.1.2.10). Para cada componente, deve ser considerada a combinaco menos favordvel de subidas ¢ descidas. NOTA — Onniimero de movimento de um elevador de passageiros 4 baseado em um trabalho intermitente de 3,3 x 108 (por exemplo, 5 anos, 50 semanas por ano, 44 horas por semana, 30 movimentos por hora). 5.2.6.2 Cada eixo deve possuir um coeficiente de seguranga minimo igual a 2,0 com base no limite de resisténcia & fadiga do material, considerando todos os efeitos de entalne. 5.3 Estrutura basica 5.3.1 A estrutura basica deve ser projetada para acomodar todas as forgas geradas pelo elevador que atuam nela e ser capaz de transferi-las para a superficie de suporte. 5.3.2. Os dispositivos de transferéncia de forgas para a superficie de suporte nao podem depender de quaisquer apoios com molas ou rodas com pneumaticos. 5.3.3 Onde forem disponibilizados meios de ajuste para a transferéncia de forgas para a terra, as sapatas devem estar livres para servirem de pivo em todos os planos a um Angulo de pelo menos 15° ‘com a horizontal, de modo a evitar tens6es de flexdo na estrutura. Se a sapata nao atuar como piv, ‘© caso de pior tensao de fiexdo resultante deve ser considerado. 5.4 Torre, amarrages e para-choques 5.4.1 Estruturas de guiamento e torres 6.4.1.1. As guias podem fazer parte da torre ou podem ser um mecanismo articulado expansivel. ‘As guias devem ser rigidas. Elementos flexiveis como cabos de ago ou correntes nao podem ser utilizados. A deflexdio de qualquer parte da torre ou cabina deve ser limitada de modo a evitar colisées que possam ocorrer (por exemplo, com os pavimentos). 5.4.1.2 As guias ou torres devem ser projetadas de tal forma que possam suportar todos os casos de carga estipulados em 5.2. 5.4.1.3 As conexées entre os comprimentos individuais da torre, guias ou bragos de ligagao devem proporcionar uma transferéncia de carga efetiva e manter o alinhamento. Desapertos so devem ser possiveis por uma ado manual intencional. (© ABNT 2013 - Todos 0s sits reservados 19 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.4.1.4 Os pontos de pivé no mecanismo articulado expansivel devem ser projetados para facilitar a verificagao externa, 5.4.1.5 As fixagdes de elementos de acionamento (por exemplo, cremalheira) & guia/torre devem garantir que o elemento de acionamento seja mantido na posigao correta de modo que as cargas estipuladas possam ser transferidas para a torre, devendo ser assegurado que as fixagdes nao se tomem frouxas, por exemplo, utilizando uma contraporca. 5.4.2 Amarragoes da torre ‘As amarragdes devem suportar os casos de carga citados em 5.2. Atengo especial deve ser dada 4s forgas geradas durante a montagem e desmontagem. 5.4.3 Para-choques 5.4.3.1 Os percursos da cabina e do contrapeso devem ser limitados na parte inferior de seus percursos por para-choques. 5.4.3.2 Com carga nominal na cabina @ velocidade igual A velocidade nominal mais 0,2 mis, © retardamento médio da cabina durante a acdo dos amortecedores nao pode exceder 1 g, com enhum pico excedendo 2,5 g por mais de 0,04 s (ver 6.2.2.15). 5.4.3.3 Os para-choques a dleo devem ser providos de meios de verificago do nivel de dleo. Um interruptor elétrico de seguranca deve monitorar o percurso do para-choque a éleo, de modo que ‘a cabina nao possa ser acionada pelos melos normaiis de operagio quando os para-choques estiverem comprimidos. 5.5. Protecdo da caixa de corrida e acesso ao pavimento 5.5.1 Geral Um elevador, quando instalado para uso, deve ter: — fechamento da base; — protegao da caixa de corrida; — portas de pavimento a cada ponto de acesso. Isso deve evitar que pessoas sejam atingidas por partes méveis @ caiam na caixa de corrida. O projeto esses elementos é abordado em 5.5. As instrugdes para a aplicagdo correta dos elementos esto contidas na Segao 7 e a verificagao da unidade é abordada na Segao 6. 5.5.2 Fechamento da base do elevador 5.5.2.1 fechamento da base do elevador deve proteger todos os lados até uma altura de pelo menos 2,0 m ¢ deve atender ao estabelecido em 5.5.4 da ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 1. 5.5.2.2 Qualquer contrapeso mével deve ser posicionado dentro do fechamento da base do elevador. 5.5.2.3 Quando, com o propésito de manutengdio, o fechamento da base for acessado pela sua porta, ela deve permitir abertura pelo lado de dentro e ser Intertravada com fecho eletromecanico. 20 © ABNT 2013 - Todos 08 dieitos reservados Exemplar para uso exclusiva - AZB Industria de Elevadores Ltda -11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.5.3 Acesso ao pavimento 5.5.3.1 Quando o elevador estiver montado, ele deve estar provido de portas de pavimento na prote- (ao da caixa de corrida, em cada ponto de entrada, incluindo 0 fechamento da base. 5.5.3.2 As portas dos pavimentos nao podem abrir para dentro da caixa de corrida. 5.5.3.3 As portas dos pavimentos devem estar em conformidade com os requisitos de 5.5.4. Quando @ Porta for feita de material nao perfurado, o usuario deve ser capaz de saber que a cabina esta no pavimento (ver 5.6.1.4.1.2).. 5.5.3.4 Portas corredicas horizontais e verticais devern ser guiadas e seus movimentos devem ser limitados por batentes mecénicos. 5.5.3.5 As folnas das portas corredigas verticals devem ser suportadas por pelo menos dois elementos de suspensdo independentes. Elementos de suspensao flexiveis devem ser calculados com um coeficiente de seguranca pelo menos igual a 6 referido & sua resisténcia & ruptura minima. Devem ser providos meios adequados para reté-los em suas polias ou pinhoes. As polias utilizadas juntamente com as portas corredigas verticals devem ter um didmetro de pelo menos 15 vezes o diametro do cabo. As extremidades dos cabos de ago devem atender ao estabelecido em 5.7.3.2.1.6. Qualquer contrapeso utilizado contrabalangando uma porta deve ser guiado e deve ser impedido de correr fora das guias, mesmo no caso de falha de sua suspensao. A diferenga de peso entre a folha da porta e seu contrapeso nao pode exceder 5,0 kg. Deve haver meios adequados para evitar que dedos fiquem presos entre as folhas das portas. 5. 6 Quando forem providas portas de pavimentos motorizadas, a operagao e controle delas dever ser feltos de acordo com as partes aplicaveis da Segao 7 da ABNT NBR NM 207:1999. Efeitos ambientais de chuva, gelo etc. devem ser levados em conta, 5.5.3.7 As portas de pavimentos néio podem ser abertas ou fechadas por um dispositivo que seja operado mecanicamente ou de qualquer outra forma pelo movimento da cabina. 5.5.3.8 Para portas de altura plena , seguir 0 descrito em 5.5.3.8.1 a 5.5.3.8.6 (ver Figura 5) §.5.3.8.1 A altura da abertura livre da armago da porta no pavimento nao pode ser menor que 2,0 m acima da soleira de pavimento. Excepcionalmente, quando a altura livre do acesso ao edificio for me- or que 2,0 m, entao 6 permitida uma armagao de porta de pavimento com altura reduzida, porém, em nenhum caso a altura livre pode ser menor que 1,8 m acima da soleira de pavimento. 5.5.3.8.2 Devem ser providos meios para reduzir automaticamente qualquer distancia horizontal en- tre a soleira da cabina e a soleira do pavimento, assim como qualquer abertura entre a cabina e a protegao lateral do acesso ao pavimento de modo a nao ultrapassarem 150 mm antes de se obter ‘acesso entre a cabina e 0 pavimento. 5.5.3.8.3 distancia horizontal entre a soleira da cabina e a soleira do pavimento no pode ultrapas- sar 50 mm durante cartegamento ¢ o descarregamento. 5.5.3.8.4 A distancia horizontal entre a porta fechada da cabina e as portas fechadas do pavimento ou a distancia do acesso entre as portas durante toda a sua operagao nao pode exceder 200 mm. (© ABNT 2013 - Todos 08 stats reservados 24 pata uso exclusive -AZB Industria de Elevadores Lida -1.991.8850001-54 (Pecido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exempl ABNT NBR 16200:2013 5 Quando fechadas, as portas do pavimento devem preencher as aberturas da caixa de uer aberturas em volta das extremidades de cada porta ou entre as folhas de porta devem estar em conformidade com a ABNT NBR NM ISO 13852:1992, Tabela 5, exceto debaixo da porta, onde a abertura nao pode exceder 35 mm. Dimensdes em milimetros 35 max. Legenda 1 Porta min. 2,0 m 2 Protegdo min. 2.5 m Figura 5 - Exemplo de uma porta de pavimento de plena altura 5.5.4 Materials para o fechamento e protegao 5.5.4.1 As portas do pavimento de altura plena devem possuir resisténcia mecanica, de forma que nna posigdo travada e quando aplicada as portas uma forga de 300 N em ngulos retos em qualquer ponto e em qualquer face, a forga sendo aplicada utilizando uma face plana rigida quadrada ou redonda de 5 000 mm?, elas: — resistam sem deformagao permanente; — resistam sem deformagao elastica maior que 30. mm; — operem satisfatoriamente apés este ensaio. Quando aplicada as portas uma forga de 600 N em angulos retos em qualquer ponto e em qualquer uma das faces utilizando uma face quadrada rigida ou redonda plana de 5 000 mm?, elas podem falhar ‘quanto aos critérios citados acima, porém as portas deve permanecer seguras. 5.5.4.2 Aprotecao da caixa de corrida deve suportar a mesma forga e alcangar a mesma resistencia exigida em 5.5.4.1 6 5.5.4.2. 22 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados ‘Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/000'-54 (Pedido 408979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.5.4.3 _O tamanho de qualquer perfuracao ou abertura na protegao e nas portas da caixa de corrida, ‘quando fechadas, relacionadas as folgas das pegas méveis adjacentes, deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 5, exceto onde a distancia entre a protegao e portas da caixa de corrida e qualquer parte mével do elevador em operacao normal nao for menor que 0,85 m, se a velocidade nominal exceder 0,7 m/s, ou 0,5 m, se a velocidade nominal no for superior a 0,7 mvs. 5.5.5 Dispositivos de travamento da porta de pavimento 5.5.5.1 Portas de pavimentos atendendo ao plenas) tabelecido em 5.5.3.8 (portas com alturas ‘Sob condigdes normais de operagao, nao pode: a) abrir qualquer porta de pavimento, @ ndo ser que 0 piso da cabina esteja dentro de + 25 mm desse pavimento; b) _partirou manter a cabina em movimento, a nao ser que todas as portas dos pavimentos estejam na posigao fechada, exceto quanto ao caso indicado em 5.7.3.5.8, no qual é utilizado renivelamento como meio antidestize. Com relago ao destravamento de emergéncia, cada uma das portas de pavimento deve poder ser destravada a partir do lado do pavimento com a ajuda de uma chave de destravamento de acordo com @ ABNT NBR NM 207:1999, Anexo B. 5.5.5.2 Projeto 5.5.5.2.1 Os contatos elétricos nos dispositivos de travamento das portas devem ser contatos de seguranga. Ver 5.9.6. 5.5..2.2 Todos os dispositivos de travamento instalados em portas de altura plena atendendo ao apresentado em 5.5.3.8, juntamente com qualquer mecanismo de atuagao e contatos elétricos associados, devem ser instalados ou protegidos de forma a serem acessivels a partir dos pavimentos somente por pessoas autorizadas. 5.5.5.2.3 Todos os dispositivos de travamento de portas instalados em portas de altura reduzida atendendo ao estabelecido em 5.5.3.9 devem ser construidos de modo que seus dispositivos elétricos de seguranga nao possam ser desativados sem o uso de ferramentas. 5.5.5.2.4 Todos os dispositivos de travamento devem ser instalados de modo seguro e as fixages devem ser travadas para nao se afrouxarem durante 0 uso. 5.5.5.2.5 Todos os dispositivos de travamento de porta @ fixagdes devem ser capazes de resistir a uma forca de 1 kN no nivel do travamento no sentido de abertura da porta. 5.5.5.2.6 Os dispositivos de travamento da porta devem ser projetados de modo a permitirem manutengao. As pegas mecanicas que nao forem tolerantes a poeira ou agua devem ser protegidas no minimo de acordo com grau de protegdo IP 44 (ABNT NBR IEC 60829). 5.5.5.2.7 A remogao de qualquer tampa destacavel nao pode atrapalhar nenhum mecanismo do travamento ou da fiag4o elétrica. Todas as tampas removiveis e destacdveis devem ser retidas por fixadores do tipo prisioneiro. 5.5.5.2.8 O elemento de travamento deve ser mantido travado em posigao por molas ou pesos. Onde forem utlizadas molas, elas devem ser de compressao e devem ser guiadas, A fala de uma mola nao pode tornar o travamento inseguro. (© ABNT 2013 -Todes 06 dreltos reservados 23 Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406079 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.5.5.2.9 Nao é permitido que a cabina continue se movimentando, a nao ser que todos os elemen- tos de travamento estejam engatados por pelo menos 7 mm. 5.5.5.2.10 Os contatos elétricos em dispositivos de travamento de porta devem impedir 0 movimento da cabina se a folga produzida ao abrir qualquer porta de pavimento de altura plena de acordo com 5.5.38 tiver superado o valor permitido por §.5.3.8.6 5.5.5.2.11 No caso de serem usados dispositivos de travamento do tipo aba-basculante, as abas, com as portas fechadas, devem sobrepor as folhas das portas em toda a largura, de modo a impedir que a porta abra durante a manutengdo planejada pelo fabricante, 5.5.6 Folgas 5.5.6.1 Geral Todas as distancias de seguranga ainda nao estabelecidas nesta Norma devem estar em conformidade com as ABNT NBR NM ISO 13852 ¢ ABNT NBR NM ISO 13853, Todos os espagamentos devem estar ‘em conformidade com a ABNT NBR NM ISO 13854. 5.5.6.2 Folgas embaixo da cabina De modo a prover um acesso seguro embaixo da cabina para fins de manutengao, devem ser providos meios de conseguir um espaco vertical minimo (por meio de uma escora mével ou equivalente) de pelo menos 1,8 m.A folga deve se estender por toda a area embaixo da cabina. Deve ser possivel montar e desmontar os meios provides sem que nenhuma pessoa necessite permanecer embaixo da cabina, 5.6 Cabina 5.6.1 Requisitos gerais A cabina deve ser totalmente fechada. Para a definicao do numero maximo de pessoas na cabina, deve ser utllizada a proporgao de 0,2 m2 de drea de piso por pessoa, cada pessoa pesando 80 kg, A estrutura da cabina deve ser calculada de acordo com 5.2. A cabina deve possuir guiamento rigido para evitar descarrilamento ou agarramento. A cabina deve ser provida de dispositivos efetivos que retenham a cabina nas guias da cabina na ‘eventualidade de falha dos cursores deslizantes ou de rolos. ‘A cabina deve ser provida de meios mecdinicos que a impecam de sair das guias. Esses meios devem estar ativos tanto durante a operacao normal quanto durante a montagem, desmontagem € manutengao. A cabina deve estar equipada de meios efetivos para detectar uma segao solta da torre e evitar que ela se movimente nesta segao ou assegurar que a cabina nao se desprenda de seco fixada da torre, 24 (© ABNT 2013 - Todos os ites reservados Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991,885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.6.1.1. Piso da cabina O piso deve ser projetado para suportar forgas de acordo com 5.2.2.1, ser resistente ao escorrega- mento (por exemplo, chapa xadrez) e de drenagem livre. 5.6.1.2 Paredes da cabina A cabina deve ter paredes estendidas em toda a altura desde o piso até 0 teto e deve atender ao estabelecido em 5.5.4.1 Com relagao a perfuragdo, as paredes devem atender aos requisitos da ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 4, mas as aberturas nao podem permitir a passagem de uma esfera de 25 mm de diémetro. Qualquer projegao perigosa deve ser marcada de acordo com a ISO 3864-2. 5.6.1.3 Teto da cabina 5.6.1.3.1 Acabina deve possuir teto, 5.6.1.3.2Aaltura minima interior livre do teto deve ser 2,0 m. 5.6.1.3.3 Se 0 teto for utilizado na montagem, desmontagem, manutengao ou inspegao do proprio elevador ou estiver provido de um aleapao, ele deve ser antiderrapante e protegido com uma balaustrada; Esta balaustrada deve consistir em uma barra superior a uma altura nao inferior a 1,1 m acima do teto, uma barra intermediria a meia altura e um rodapé de pelo menos 150 mm. A balaustrada deve conter aquela parte do teto da cabina que permita que a montagem, a manutengao ou a inspegao possam ser realizadas com seguranga. A balaustrada néo pode ser colocada além de 200 mm (horizontalmente) dentro da borda do teto, 5.6.1.3.4 Se qualquer parte mével de outra cabina ou contrapeso estiver dentro de 0,3 m da borda interna da balaustrada, deve ser provida uma protegao adicional proporcionando protegao por pelo menos 2 m de altura e se estender a largura a ser protegida mais 0,1 m em cada lado; 5.6.1.3.5 Aestrutura do teto deve ser calculada de acordo com 5.2.2.9 @ 5.2.2.10; 5.6.1.3.6 Se 0 toto for perfurado, as aberturas nao podem permitir a passagem de uma esfera de 25 mm de diametro. 5.6.1.4 Porta da cabina 5.6.1.4. Portas operadas manualmente 5.6.1.4.1.1 A abertura da porta deve ter uma altura livre de pelo menos 2,0 m uma largura livre de pelo 0,6 m, A porta deve cobrir totalmente a abertura. Quanto as perfuragées, as portas devem atender ABNT NBR NM ISO 13852, mas as aberturas nao podem permitir a passagem de uma esfera de 25 mm de diémetro. 5.6.1.4.1.2 Portas no perfuradas, quando instaladas, devem conter um visor. Esse visor deve ter uma érea de pelo menos 250 cm2, dimensionada ¢ localizada de modo que seja possivel ver a borda do pavimento. (© ABNT 2013 - Todos 0s dreos reservados 25 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lda - 11,991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.6.1.4.1.3 © projeto das portas devem estar em conformidade com o estabelecido em 5.5.3.3 5.5.3.7 eem55.3.86. 5.6.1.4.1.4 As portas devem ser montadas com travas mecénicas de modo que em operagao normal elas nao possam ser abertas, a menos que 0 piso da cabina esteja dentro da distancia de um pavi- mento conforme desorita em 5.6.5.1 5.6.1.4.1.5 Nao se pode, sob nenhuma condigao normal de operagaio, dar partida ou manter a cabina em movimento, a nao ser que todas as portas da cabina estejam na posicao fechada. 5.6.1.4.1.6 As portas da cabina devem ser capazes de suportar um empurrdio de 300 N aplicado ‘normalmente em qualquer posigéio, sem deformagao permanente e sem que as portas saiam de suas guias. A deformagao elastica nao pode superar 30 mm. © empurrao de 300 N deve ser aplicado util- zando uma face plana rigida quadrada ou redonda de 5 000 mm2. 5.6.1.4.1.7 _Devem ser providos meios para reduzir qualquer distancia horizontal entre a soleira da cabina e a soleira de pavimento, assim como para reduzir quaisquer aberturas entre a cabina e a protegdo lateral do acesso ao pavimento para que ndo excedam 150 mm antes que a porta da cabina ossa ser aberta, a no Ser que isso jé tenha sido conseguido pela agao da abertura da porta. 5.6.1.4.1.8 Todos os dispositivos elétricos e mecénicos associados as entradas da cabina devem ser projetados atendendo ao estabelecido em 5.5.5.2.1 ¢ 5.5.5.2.4 até 5.5.5.2.11. 5.6.1.4.1.9 0 dispositivo de travamento da porta da cabina, juntamente com qualquer mecanismo de atuagao e contatos elétricos associados, deve estar situado ou protegido de modo a ser inacessivel Por pessoas nao autorizadas de dentro da cabina, com todas as portas da cabina fechadas. 5.6.1.4.2 Portas com operagao motorizada Se a porta da cabina for acionada por motor, o sistema de operac&o motorizada deve estar em conformidade com as partes aplicaveis da ABNT NBR NM 207:1999, Secdo 8. Efeitos ambientais de chuva, formago de gelo etc. devem ser considerados. 5.6.1.5 Saida de emergéncia 5.6.1.5.1 Aassisténcia aos passageiros na cabina deve sempre vir de fora, sendo provida em especial pela operacaio de emergéncia mencionada em 5.11 5.6.1.5.2 Deve haver pelo menos um alapao na cabina capaz de servir como meio de fuga em caso de emergéncia e que possa ser aberto externamente sem chave e internamente com uma chave especial. Esses meios de fuga podem ser pela porta da cabina, pelo algapio do teto da cabina ou por uma porta de fuga de emergéncia, 5.6.1.5.3 0 travamento de qualquer porta de fuga de emergéncia deve ser provido de dispositives elétricos de seguranga atendendo ao estabelecido em 5.9.6. Esses dispositivos devem causar a parada do elevador se 0 travamento deixar de ser efetivo. A recolocacao do elevador em servigo deve ser possivel somente depois de um retravamento deliberado. 5.6.1.5.4 0 fechamento de qualquer algapao de emergéncia no teto deve ser comprovado por um dispositivo elétrico de seguranga de acordo com 5.9.6. Esse dispositivo deve fazer com que o elevador pare se 0 fechamento deixar de ser efetivo. 5.6.1.5.5 Quaisquer portas de escape de emergéncia em paredes devem ter dimensdes minimas de 0,4 mx 1,4 me devem ser do tipo corrediga, abrir para dentro ou por outros meios que proporcionem acesso seguro & torre ou a estrutura. 26 (© ABNT 2013 - Todos 08 divitos reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Ltda -11.991,885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 §.6.1.5.6 Qualquer algapao no teto deve ter dimensdes minimas de 0,6 m x 0,6 m e no pode ser aberto para dentro. Uma escada de material incombustivel, dando acesso a tal algapdo, deve estar Permanentemente disponivel dentro da cabina. 5.6.2 Freios de seguranca contra queda da cabina Deve ser provido um freio de seguranga para evitar que a cabina caia. Um dos seguintes tipos de freios de seguranga deve ser utilizado: {@) _frelos de seguranga de sobrevelocidade ativados na ocorréncia de sobrevelocidade; b)_ valvulas de queda. 5.6.2.1 O freio de seguranga deve estar sempre operacional, inclusive na montagem, desmontagem e durante a rearmacao, se estiver desarmado. Nenhum dos componentes de acionamento normal, ‘com excegao da cremalheira, pode ser utilizado como freio de seguranga de sobrevelocidade. O freio de seguranga nao pode atuar em elemento flexivel. 5.6.2.2 O freio de seguranga deve ser capaz de parar e manter a cabina parada com 1,3 vez a carga nominal. O freio de seguranga deve ser calculado atendendo ao estabelecido em 5.2, especialmente em 5.2.2.8. O retardamento do freio de seguranga com qualquer carga na cabina até a carga nominal deve estar entre 0,05 ge 1,0 g, sem nenhum pico excedendo 2,5 g por mais de 0,04 s. Esses valores podem ser excedidos se 0 freio de seguranca desarmar antes que a operacao de rearmacao esteja concluida 5.6.2.3 O movimento da cabina por meio dos controles normais deve ser automaticamente evitado Por um dispositivo elétrico de seguranga atendendo ao estabelecido em 5.9.6 no mais tardar quando 0 freio de seguranga de sobrevelocidade for desarmado. 5.6.2.4 O método de rearmagao do freio de seguranga deve requerer a intervengao de uma pessoa competente para repor o elevador em operagao normal 5.6.2.5 Deve-se poder realizar ensaios de freios de seguranca em uma distancia de seguranga adequada da cabina utilizando um controle remoto. 5.6.2.6 5.6.2.6 Cada cabina, nao diretamente suportada por pistées hidraulicos, deve estar equipada com freio de seguranga fixado armacao da cabina e desarmado diretamente pela sobrevelocidade da cabina. 5.6.2.7 O aluste ndo autorizado da velocidade de desarme do limitador de velocidade deve ser evitado, por exemplo, por um lacre. 5.6.2.8 As polias dos limitadores de velocidade devem ser montadas independentemente de qualquer eixo que suporte polias dos cabos de suspensao. 5.6.2.9 freio de seguranga de sobrevelocidade nao pode ser desarmado por nenhum dispositive operado elétrica ou pneumaticamente. 5.6.2.10 Sob todas as condigdes de carregamento, excluindo sobrecarga, quando o(s) freio(s) de seguranga estiver(em) em operagao, o piso da cabina nao pode se inclinar mais que 5 % de sua posi¢ao normal e deve se restabelecer sem deformagao permanente. ‘© ABNT 2013 - Todos 0s areos reservados 27 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industiia de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.6.2.1 A velocidade de desarme do freio de segurana nao pode exceder a velocidade nominal do elevador em mais de 0,4 m/s. 5.6.2.12 Deve-se tomar medidas adequadas para evitar que o freio de seguranga venha a se tornar inoperante devido ao actmulo de corpos estranhos ou &s condigdes atmosféricas. 5.6.2.13 As cabinas suportadas por pistées hidrdulicos, quer sejam suportadas diretamente ou por elementos nao flexiveis, ¢ sem freios de seguranga de sobrevelocidade, devem ser equipadas com uma valvula de queda. A valvula de queda deve parar a cabina quando a velocidade nominal de descida for ultrapassada em 0,4 m/s. A valvula de queda deve ser posicionada diretamente na entrada do cilindro. 5.6.2.14 Cabos de aco @ fixadores de cabos'de ago para limitadores de velocidade devem ser dimensionados ¢ projetados atendendo ao estabelecido em 5.7.3.2.1. © cabo de ago do limitador de velocidade deve, durante a montagem do elevador, ser suportado diretamente pela torre. AA forga exercida pelo limitador de velocidade, quando desarmado, deve ser pelo menos 0 maior dos seguintes valores: — 300N; ou — duas vezes a forga necessaria para atuar o freio de seguranca. 5.6.2.15 O freio de seguranga projetado para prender em mais de uma guia deve atuar em todas as guias simultaneamente, Nos freios de seguranga em que a ago de freada é exercida por meio de molas, a falha de qualquer ‘mola no pode resultar em mau funcionamento perigoso do freio de seguranca. 5.6.3 Dispositivo de deteceao de sobrecarga 5.6.3.1 Deve ser provido um dispositive de deteceao de sobrecarga que dé um sinal claro na cabina e evite a partida normal, na eventualidade de sobrecarga na cabina. A sobrecarga ocorre quando a carga nominal é excedida Esta Norma especifica um método de deteogéio de sobrecarga, mas nao exige que seja provido um dispositive de detecgao de momento exoessivo, uma vez que 0 momento é abordado pelos célculos de estabilidade e tensdes (6.2) juntamente com o dispositivo de deteccao de sobrecarga Nao pode haver possibilidades de o usuario cancelar a adverténcia. A deteccao de sobrecarga deve ser realizada pelo menos enquanto a cabina estiver estacionéria, 5.6.3.2 O projeto e instalag&o dos indicadores e detectores de sobrecarga devem levar em conside- ragdo a necessidade de ensaiar 0 elevador com sobrecargas sen desmontar e sem afetar o desem- penho do indicador ou detector. 5.6.3.3 As partes relacionadas a seguranga do sistema de controle do dispositive de detecgao de sobrecarga devem estar de acordo com a Tabela A.1. 5.6.3.4 Se ovorrer interrupgaio de energia elétrica, todos os dados e ajustes do dispositive de deteogaio de sobrecarga devem ser preservados. 28 (© ABNT 2013 - Todos os does reservados para uso exclusWo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11,901.888/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exeml ABNT NBR 16200:2013 5.6.3.5 Os dispositivos devem ser protegidos para evitar danos causados por choques, vibragao € pela utlizacao geral dos elevadores, incluindo a montagem, operagao, desmontagem e manutengao, ‘assim como por influéncias ambientais, conforme planejado pelo fabricante. 5.7 Unidade de acionamento 5.7.1 Requisitos gerais 5.7.1.1. Cada elevador deve ter pelo menos uma unidade de acionamento prépria, exceto os ele- vadores com acionamento do tipo pinhao e cremalheira que deve ter no minimo duas unidades de acionamento proprias. Quando mais de uma unidade de acionamento for utilizada, se uma das unidades falhar, a(s) outra(s) deve(m) ser capaz(es) de manter parada a carga estatica do elevador. 5.7.1.2 Cada unidade de acionamento deve ser calculada de acordo com o estabelecido em 5.2, incluindo os requisitos especificos estabelecidos em 5.2.6. 5.7.1.3 O motor de tragao deve ser acoplado com o tambor ou pinhao de acionamento, por um sis- tema de acionamento positivo que nao possa ser desacoplado. 5.7.1.4 Durante a operagao normal, a cabina deve ser levantada e abaixada sempre mediante agao motora. No caso de elevadores acionados hidraulicamente, a cabina pode ser abaixada por gravidade. 5.7.1.5. Para todos os elevadores, a velocidade da cabina vazia para cima ou da cabina com carga nominal para baixo ndo pode exceder a velocidade nominal em mais de 15 % nas condigbes normais de operagao. 5.7.2 Protegao e acessibilidade 5.7.2.1 Durante a operagéio normal, onde a distancia de seguranga de pegas do maquinario de acionamento e equipamentos correlatos for menor que 0,50 m, entao o maquinario o equipamento devem ser protegidos de acordo com a ABNT NBR NM ISO 272. As distancias de seguranca das ABNT NBR NM ISO 13852, ABNT NBR.NM ISO 13854 sao aplicaveis. 5.7.2.2 Devem ser providas protegdes fixas para evitar a entrada de qualquer material que possa causar danos a alguma peca do sistema de acionamento, por exemplo, britas, chuva, neve, gelo, ar- gamassa e poeira. 5.7.2.3. Devem ser providas protegdes efetivas para rodas de engrenagem, correias"e correntes, eixos giratérios, volantes, cursores de rolos, acoplamentos e pecas giratorias similares, a nao ser que ‘as pegas tenham sido fabricadas provendo seguranca por projeto ou posicionamento ¢ projetadas para permitir acesso facil para a inspecao de rotina e o trabalho de manutengao. ‘A dimenséio de qualquer perfuragdo ou abertura em protege quando fechada, com relagao as folgas de pagas méveis adjacentes, deve estar de acordo com a ABNT NBR NM ISO 13852. 5.7.3 Sistema de suspensao 5.7.3.1 Acionamento por pinhdo e cremalheira 5.7.3.1.1 Geral 5.7. posi 4.1 Pinhes de acionamento e pinhdes de freio de seguranga de sobrevelocidade devem ser mente fixados em seus eixos. Métodos envolvendo airito e grampos nao podem ser utllizados. (© ABNT 2019 - Todos os sirets reservados 29 Exemplar para uso exchisivo - AZB Industria de Elevadores Ltda -11.991.885/0001-54 (Pecido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.7.3.1.1.2 0 pinhao do freio de seguranga deve ser situado abaixo dos pinhdes de acionamento. 5.7.3.1.1.3 As cremalheiras devem ser firmemente fixadas. As juntas da cremalheira devem ser precisamente alinhadas para evitar um entrosamento incorreto do engrenamento ou danos aos dentes. 5.7.3.1.1.4 Devem ser tomadas precaugdes para evitar a penetragéo de corpos estranhos entre © pinh&o de acionamento ou o pinhao do freio de seguranga e a cremalheira dentada. 5.7.3.1.1.5 Paraoutros acionadores de engrenagem, como cremalheira de pinos, devem ser aplicados 0s mesmos requisitos estabelecidos em 5.7.3.1.1 a 5.7.3.1.4, bem como os mesmos coeficientes de seguranga, 5.7.3.1.2 Projeto 5.7.3.1.2.1 Pinhao Cada pinhao deve ser projetado em conformidade com as ISO 6336-1, ISO 6336-2, ISO 6336-3 ISO 6336-5 com relagao a resisténcia e desgaste dos dentes, levando em consideragao os requisitos de 5.2.6. Cada pinhdo deve possuir coeficiente de seguranca minimo de 2,0 com base no limite de fadiga quanto resisténcia dos dentes, levando em conta o desgaste maximo estabelecido no manual de instrugdes do fabricante. Cada pinhao deve possuir coeficiente de seguranga minimo de 1,4 com base no limite de fadiga ao desgast 5.7.3.1.2.2 Cremalheira A cremalheira deve ser fabrigada com materiais que possuam propriedades que se ajustem aquelas dos pinhdes em termos de desgaste e deve ser projetada atendendo as ISO 6336-1, ISO 6336-2, ISO 6396-3 e ISO 6336-5 com relagdo a resisténcia e desgaste dos dentes, levando em consideragao 08 requisitos de 5.2.6. A cremalheira deve possuir coeficiente dé’Seguranga minimo de 2,0 considerando o limite estatico da resisténcia dos dentes, levando em conta o desgaste maximo estabelecido no manual de instrucdes do fabricante. 5.7.3.1.2.3 Distribuigdo de carga Quando houver mais de um pinhao engrenando na cremalheira, devem ser providos meios de autoajuste para compartilhar de modo efetivo a carga em cada pinhao de acionamento ou, entao, o sistema de acionamento deve ser projetado para acomodar todas as condigdes normais de distribuigao de carga entre os pinhdes. 5.7.3.4.3 Médulos © médulo dos dentes de pinhiio e cremalheira néio pode ser menor que — quatro, para sistemas de acionamento onde 0 contrarrolo ou outro recurso de controle de entro- samento reaja diretamente na cremalheira sem a interposigao de qualquer outro perfil da torre; — seis, onde a reagao do contra-rolo ou de outro recurso de controle de entrosamento seja feita por outro elemento da torre que, nesta ocasiio, esteja em contato imediato com a cremalheira. 30 (© ABNT 2013 - Todos 08 detos reservados Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Ltda -11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.7.3.1.4 Engrenamento entre cremalheira e pint 5.7.3.1.4.1_ Devem ser providos meios para manter a cremalheira e todos os pinhdes de acionamento @ pinhoes do freio de seguranga corretamente engrenados sob qualquer condigao de carga. Esses meios nao podem contar somente com os cursores de rolos ou cursores deslizantes da cabina. O engrenamento correto deve ocorrer quando 0 diametro do circulo primitivo do pinhao coincidir com a linha primitiva da crematheira ou no for maior que 1/3 do médulo para além dela (ver Figura 6). 6.7.3.1.4.2 Além disso, deve ser provido um meio para garantir que, na eventualidade de falha dos meios provides em §.7.4.10, 0 didmetro do circulo primitivo do pinhdo nunca seja maior que 2/3 do médulo para além da linha primitiva da cremalheira (ver Figura 7). Legenda pinno cremalheira diametro externo do pinhio Figura 6 - Entrosamento correto do dente do pinhdo (© ABNT 2013 - Todos 08 sires reservados 31 Exemplar para uso exclusiva -AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 08/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 fs2/3m Legenda pinno crematneira iametroextero do pine diametro primitivo do pinhao diamotro da base do piano linha primitva da cremalnora 2/3. do médulo no maximo im médulo ~ageaar Figura 7 — Entrosamento minimo do dente do pinhao 5.7.3.1.4.3 Devem ser providos meios para garantir que @ largura calculada do engrenamento do pinhao e cremalheira seja mantida (ver Figura 8). 5.7.3.1.4.4 Além disso, devem ser providos meios para garantir que, na eventualidade de falha dos meios especificados em 5.7.3.1.4, permanega no minimo 90 % da largura calculada do engrenamento do pinhao e cremalheira (ver Figura 9). 5.7.3.2. Cabos requeridos para suspensdo da cabina e do contrapeso 5.7.3.2.1 Os cabos de suspensdo devem ser de ago. Outros meios de suspensao (por exemplo, cintas, cabos de fibra de carbono, cabos de ago com caracteristicas diferentes das especificadas nesta Norma) so aceltos, desde que sua eficiéncia, seguranga e aplicagao sejam comprovadas por 6rgao certificador reconhecido. 5.7.3.2.2 Devem ser utilizados pelo menos dois cabos de ago independentes um do outro. Quando forem utlizados efeitos de tragéio de cabo, o ntimero a ser levado em conta 6 0 de cabos © n30 de ramos. Deve ser provido um dispositivo automatico para a equalizagéo da tenséo dos cabos de ago de suspensdo. Qualquer mola deve trabalhar & compressao. 32 (© ABNT 2013 - Todos os dietos reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Em caso de alongamento relativo perigoso ou quebra de um dos cabos de aco, um dispositive elétrico de seguranga deve causar a parada do elevador (ver 5.10.3) 5.7.3.2.3 O diémetro nominal dos cabos de ago deve ser de pelo menos 8 mm. 5.7.3.2.4 As caracteristicas do cabo de ago devem ser pelo menos correspondentes aquelas especificadas na ABNT NBR ISO 2408. Legenda A pinhéo 8 cremalheira c chantro. dy diémetro primitiv do pinhio g largura da cremalheira i Jargura do pinhao Figura 8 ~ Engrenamento correto do dente pat 7 ; f fle] *, | Cc Legenda c chantro ae ree pin ope i largura do pinhao Figura 9 - Engrenamento minimo do dente (© ABNT 2013 - Todos 0s citeltos reservados 33 exemplar para uso exclusive - AZB Industia de Elevadores Lida - 11.991.885(0001-54(Pecldo 406979 Impresso: 0/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 :S:728255 0 cosficionte de seguranga dos cabos de aro de suspensio deve ser pelo menos: “ZzmHaMpara o caso de acionamento por tambor; — 12, para 0 caso de acionamento hidraulico indireto; — 6, para a suspensao de contrapesos. O coeficiente de seguranga 6 a relagdo entre a carga de ruptura minima do cabo de ago € a fora estatica maxima atuante nesse cabo de ago. (FBR A resisténcia dos fixadores do cabo de ago ndo pode ser menor que 80 % da carga de ruptura minima dos cabos de aco. No caso dos fixadores de cabo de ago no tambor de um elevador de acionamento por tambor, deve-se levar em conta até duas voltas inativas. (Os cabos de ago devem possulirfixadores utiizando métodos seguros, como (ver Figura 10): 0 comnetal patents ou sina by Fixador de sapatiha com cabo de ago trangado ©) Fixador de sapatilha com presilha a) Fixador preenct d)_ Fixador de cunha ) Grampos com espiras inativas para fixar na borda do tambor Figura 10 - Terminais de cabos de ago Fixadores que podem danificar 0s cabos, como 0s do tipo abragadeiras U, nao podem ser usados para essa finalidade. 5.7.3.2.7 Cabos de ago devem ser galvanizados ou revestidos com compostos protetores adequa- dos para evitar a corrosao. 5.7.3.2.8 Arazdo entre o diametro das polias ou tambores e 0 diametro nominal dos cabos de ago deve ser pelo menos 30. 34 (© ABNT 2013 - Todos os dietos reservados Exemplat para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 ‘51731219 Para 0 armazenamento de cabos de aco, os seguintes requisitos devem ser atendidos: §=23 cabos de aco excedentes necessarios a extensdes subsequentes do elevador, que forem armazenados tensionados, devem ser fixados @ armazenados em um tambor para cabos de aco com ranhuras helicoidais. A razo entre o diémetro desse tambor e 0 diémetro nominal do cabo de ago deve ser pelo menos 15; (@= varmazenamento de cabos de ago em miltiplas camadas é permissivel e tambores sem ranhuras podem ser usados se os cabos forem armazenados nao tensionados. Dispositivos para alivio de tensao de cabos de ago nao podem sujeitar os cabos a dobras menores que 15 vezes o diametro do cabo. Abragadeiras de cabos de ago que nao causam danos aos cabos podem ser utilizadas, quando a tensao do cabo em frente ao ponto de aperto for aliviada por pelo menos trés voltas de cabo em tambor nao giratério com um diametro menor que 15 vezes o didmetro do cabo; (gumaiye tambor deve ser montado com flanges em cada extremidade © que se estendam radialmente no minimo dois diémetros de cabo. 5.7.3.3 Requisitos de polias as ranhuras devem ser circulares com raio de no maximo 7,5 % e no minimo 5 % acima da metade do diametro nominal do cabo de ago. A profundidade nao pode ser menor que 1,5 vez 0 diametro nominal do cabo de ago; 1 polias com cabos de ago voltados para cima devem ser protegidas contra a penetragao de corpos estranhos; "= recaugées efetivas devem ser levadas em consideracdo para evitar que os cabos de aco escapem das ranhuras das polias: emg © Angulo de desvio entre o cabo de ago @ o plano normal ao eixo da polia nao pode exceder 2,5°. 5.7.3.4 Requisitos de acionamento por tambor O tambor deve atender & ABNIINBRNS75i0) Os cabos de ago sé podem ser enrolados em uma Unica camada, a nao ser que ‘seja utilizado um A sistema automatico de bobinamento em tambor do cabo de aco, onde sao permitidas duas camadas. ‘© Peto menos duas voltas inativas do cabo de ago devem permanecer no tambor. © tambor deve ser montado com flanges em cada extremidade e que se estendam radialmente além da camada superior do cabo de ago no minimo dois diémetros de cabo. --O.tambor deve ser ranhurado. © Angulo de desvio dos cabos de ago com relagio as ranhuras ndo pode exceder dP. ‘wsifanhuras dos cabos de ago devem atender aos seguintes requisitos: ‘em contorno da ranhura deve ser circular sobre um arco de no minimo 120° e ter um ralo no maximo de 7,5 % @ no minimo 5 % acima da metade do diémetro nominal do cabo de ago. (© ABNT 2013 - Todos 08 dritos reservados $5 Ivo « AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso excl ABNT NBR 16200:2013 ‘= a protundidade da ranhura no pode ser menor que 1/3 do diémetro nominal do cabo de aco; ‘= 0 passo das ranhuras deve ser construido de modo que a distancia de centro a centro entre as voltas do cabo de ago seja no minimo 1,15 vez o diametro do cabo de ago. 5.7.3.5 Pistdo hidraulico (acionamento direto ou indireto ou mecanismo a ulado expansivel) 5.7.3.5.1._ Deve ser instalado um intertravamento para evitar 0 movimento da cabina para cima, a nao ‘ser que a bomba opere sob pressdo de trabalho normal. 5.7.3.5.2 Deve ser pre de retengo e o cilindro, isto um manémetro com vlvula de isolamento lgealizado entre @ valvula 5.7.3.5.3 Deve ser prevista.uma valvula de isolamento. Ela deve s ‘ cilindro / valvula de retengao’e.a valvula de descida. instalada no circuito, entre a pressao de plena carga com um eo’ficiente de seguranga de 1do do calcul de 5. essa de acordo com as regras técnicas gerais. Os nominal, o peso da cabina e metade do peso do: expansivel. im levar em conta 1,4 vez a soma da carga metade do peso do mecanismo articulado Se 0 coeficiente de esbelteza exceder 250, entdo devé'se usar um coeficiente de seguranga minimo de3.0 5.7.3.5.6 Se for utiizado mais de um pistao p conectados para garantir a igualdade da pres sequencialmente. 0, e quaisquer Valvulas de queda devem ser operadas 5.7.3.5.7 Quando a cabina estiver ems ‘comprimidos), 0 pistéo n&o pode tocar a posig&o mais baixa (apo s5e do cillindro. .da nos para-choques totalmente 5.7.3.5.8 Devem ser providos meiog{(por exemplo, um grampo ou dispositivo travador) para evitar ‘© abaixamento da cabina causado pelo vazamento de fluido superior a 0,12 m de cada pavimento. Tais meios dever ser projetados d@ acordo com a ABNT NBR NM 267:2002, Seco 9. Se.partes da cabina se projetarem no paviment9, por exemplo, uma rampa, deve-se prevenir a ocorréncia de dano ‘ou perigo relacionados com o deglize ou renivelamento da cabina, 5.7.4 Sistema de freada 5.7.4.1 Todo elevador deve ser equipado com um sistema de freada que opere automaticamente. — na eventualidade de falha da fonte de alimentagao principal; — na eventualidade de falha da alimentagao dos circuitos de controle elétricos ou hidréulicos. sistema de freada deve ter pelo menos um freio eletromecanico ou hidromec€nico (tipo ito), mas pode, adicionalmente, ter outros meios de freada (por exemplo, elétrico ou hidréulico). Bild Freios de cinta ndo podem ser utlizados. 36 (© ABNT 2013 - Todos os diets reservados [AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusive - ABNT NBR 16200:2013 5.7.4.4 Os componentes em que os freios operam devem ser positivamente acoplados com o tambor 0u pinhao de acionamento. Corteias e corrente nao podem ser utilizadas. 5.7.4.5 O(s) freio(s) por si s6 deve(m) ser capaz(es) de parar a cabina em velocidade nominal no ‘sentido de desoida com uma carga 1,25 vez a carga nominal. Além disso, 0(6) freio(s) por si so deve(m) ser capaz(es) de parar a cabina viajando na velocidade de desarme do limitador de velocidade com a carga nominal. Sob todas as condigdes, 0 retardamento da cabina nao pode exceder 1,0 g. 5.7.4.6 Cada uma das molas do(s) freio(s) que toma parte na aplicagao da ago de freada no tambor ou disco deve ser construida e instalada de modo que, se ocorrer falha em uma das molas, ainda assim uma forga de freada suficiente possa ser exercida para desacelerar a cabina com carga nominal, 5.7.4.7 A ago do freio deve ser exercida’por molas de compressao. As molas devem ser ade- quadamente suportadas e néo podem ser tensionadas acima de 80 % do limite elastico de torgao do material 6.7.4.8 Em operagao normal, um fornecimento continuo de corrente elétrica ou pressao hidréulica deve ser necessario para manter 0 freio aberto. No caso de freio eletromecanico, a interrupgao da corrente elétrica deve ser efetuada por pelo menos dois dispositivos elétricos independentes, integrados ou nao com aqueles que causam a interrupgao da alimentagdo da corrente elétrica que alimenta a maquina do elevador. No caso de freio hidromecanico, a interrupgo da press&o hidrdulica deve ser efetuada por pelo menos duas valvulas independentes, integradas ou néo com aquelas que causam a interrupeao da alimentagao da poténcia hidréulica que alimenta a maquina do elevador. Quando 0 elevador estiver estacionario, se um dos dispositivos nao tiver cortado o fornecimento da alimentago ao freio, o/préximo movimento deve ser impedido no mais tardar na proxima troca de sentido de movimento. 5.7.4.9. A freada deve se tornar efetiva sem atraso apés a abertura do circuito de desarme do freio (a utilizagao de diodo ou capacitor ligado diretamente aos terminais da bobina do freio néio pode ser considerada um meio de atraso). 5.7.4.10 Os freios devem ser providos de meios de ajuste com a finalidade de compensar o desgaste das superticies de atrito. 5.7.4.11 O freio deve ser protegi para pelo menos o grau de protegao IP 23 (ABNT NBR IEC 60529). 6.7.4.12 Cada freio deve ser capaz de ser desarmado manualmente @ deve ser requeride um esforgo constante para manter 0 freio aberto. 5.7.5 Contrapeso (quando existir) 5.7.5.1 A cabina nao pode ser utilizada para contrabalancear outra cabina. 5.7.5.2 Os contrapesos devem ser guiados por cursores deslizantes ou cursores de rolos adequados situados proximos das extremidades superior e inferior de suas armagoes. 5.7.5.3 Se os contrapesos incorporarem pesos de enchimento, devem ser providas as medidas necessdrias para evitar o deslocamento dos pesos. (© ABNT 2018 - Todos 0s dros reservados 37 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industia de Elevadores Lida -11.991.885/0001-54 (Pecido 406879 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Umaviso deve ser exibido estabelecendo a massa total requerida do contrapeso e cada peso individual deve ter sua prépria massa marcada nele. 5.7.5.4 O contrapeso deve ser pintado em cor de adverténcia definida na ISO 3864-2. 5.7.5.5 Se 0 fabricante permitir que o elevador seja utiizado de modo que o contrapeso fique posicionado acima de um local acessivel, entéio 0 projeto do contrapeso deve prover um freio de seguranga de sobrevelocidade. 5.8 Instalagées hidrdulicas 5.8.1. Para as instalagées hidrdulicas, aplica-se a EN 982 com os seguintes requisitos adicionais apresentados conforme 5.8.2: 5.8.2 O sistema hidrdulico deve estar de acordo.com as partes aplicavels de 5.7.6 e, adicionalmente, deve atender aos requisitos de 6.8.3 a 5.8.14: 5.8.3 Qualquer freio deve permanecer aplicado até que a bomba opere sob pressao de operagéo normal e o movimento da cabina seja iniciado. 5.8.4 Quando o pinhdo de acionamento for acionado por um motor hidraulico, 0 deve ser desarmado eletricamente ou hidraulicamente, 5.8.5 Cada bomba ou grupo de bomibas deve estar equipado com uma valvula de alivio de acordo com os seguintes requisitos: — a vilvula de alivio deve ser localizada no circuito hidrdulico diretamente depois da bomba e deve ser do tipo conexéio com desvio e instalada de modo que nao possa ser isolada do sistema hidraulico; — avalvula de alivio deve estar ajustada para abrir a uma pressdo de no maximo 140 % da pressao necessaria para levantar a carga nominal (pressao de plena carga); — 0 tamanho da valvula de alivio e de desvio deve ser suficiente para permitir a passagem da capacidade nominal maxima da bomba sem aumentar a pressao mais que 20 % além daquela na qual a valvula abre. Duas ou mais valvulas de alivio podem ser usadas para proporcionar a capacidade necessdria; — valvulas de alivio com ajuste de pressao exposto, se utilizadas, devem ter seus meios-de ajuste lacrados apés serem ajustadas na pressao correta. 5.8.6 Tubulagées rigidas devem ser projetadas para suportar uma pressao de pelo menos 2,3 vezes ‘a pressdo de plena carga baseada no limite de escoamento. A espessura adicional da parede deve ser considerada de 0,5 mm. 5.8.7 Mangueiras flexiveis, incluindo seus terminais, devem ser selecionadas com um cosficiente de seguranga de pelo menos 4 baseado na pressao de plena carga © na pressao de estouro. 5.8.8 Tubos e mangueiras devem ser protegidos contra danos, principalmente de origem mecanica. 5.8.9 Devem ser instalados filtros ou dispositivos similares no circuito da valvula de descida. O pistéo deve ser provido de um respiradouro. O arranjo fisico dessas pecas no elevador deve ser de modo que elas sejam acessiveis para inspegao e manutencao. 38 (© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados de Elevadores Lida -11.91.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusiva - AZB Indu ABNT NBR 16200:2013 6.8.10 O circuito de controle deve ser projetado para evitar situagdes perigosas resultantes do motor do elevador agindo como bomba. 5.8.11 O sistema hidraulico deve ser provido de meios de drenagem. 5.8.12 0 tanque hidraulico deve ser provido de meios para a drenagem de agua condensada, 5.8.13 Deve ser provido um meio para verificar facilmente o nivel do fluido hidrdulico no tanque. 5.8.14 Quando forem feitas referéncias a interruptores nesta Norma, podem ser utlizadas, como al- ternativas, valvulas hidraulicas de seguranga equivalente, 5.9 Instalagées e aparelhagens elétricas 5.9.1 Geral As instalagSes e aparethagens elétricas devem atender a EN 60204-1, que @ integralmente aplicavel ‘Adicionalmente, para as pegas eletrénicas, a temperatura ambiente para utiizagao estabelecida pelo fabricante deve ser levada em consideragao. Se os limites de temperatura ambiente estabelecidos ha EN 60204-1 forem excedidos, devem ser utiizados meios adequados, como aquecimento ou refrigaragao. As partes relacionadas com a seguranga dos sistemas de controle devem ser projetadas de acordo ‘com a Tabela B.1, incorporando dispositivos eletrénicos como dispositive de detecao de sobrecarga atendendo ao estabelecido em 5.6.3. 5.9.2 Protegao contra falhas elétricas 5.9.2.1 Qualquer uma das seguintes falhas previstas no equipamento elétrico de um elevador nao pode por si sé causar funcionamento parigoso do elevador: a) auséncia ou perda de tensao; b) queda de tensdo de pelo menos 20%; ©) falha de isolagéo com relagao a estrutura ou ao terra; d) curto-circuito ou circuito aberto, troca de valor ou fungo em um componente eletrico como caPa- citor, transistor, Jampada; ©) nfo atragao ou atragéo incompleta de uma armadura mével de um contator ou relé: f) nao separagao de uma armadura mével de um contactor ou relé; g) nao abertura de um contato; h) no fechamento de um contato. 5.9.2.2 Ando abertura de um contato nao precisa ser considerada no caso de contatos de seguranga atendendo & EN 60947-5-1:2004, Segao 3. 5.9.2.3 Na eventualidade de uma inversdo de fase ou falha de uma fase no fornecimento de alimen- tagao de energia, a maquina nao pode partir. (© ABNT 2019 - Todos 0s crits reservados 39 Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Ltda - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.9.2.4 Na eventualidade de uma falha de uma fase da alimentagao para 0 dispositivo de controle de sentido, a maquina deve parar ou pelo menos nao pode alcangar a velocidade de desarme do limitador de velocidade. 5.9.2.5 O circuito de controle deve ser projetado de modo a evitar situacao perigosa resultante do fato de o motor do elevador atuar como gerador. 5.9.2.6 A falha de isolagdo, com relagao a um elemento metalico ou a terra, de um circuito onde houver um dispositivo elétrico de seguranca deve parar a maquina imediatamente. O retorno & operagao normal 86 6 permitido através da agao de uma pessoa competente, 5.9.3 Protecao contra efeitos de influéncias externas. Quaiquer aparelho elétrico deve ser protegido contra efeitos prejudiciais ou perigosos devido a influéncias externas e quedas de objetos (como chuva, neve, argamassa, poeira). O grau de protecdo. (ver ABNT NBR IEC 60529) deve ser pelo menos IP 65 para dispositivos de controle portateis, IP 53 para gabinetes de controle, interruptores e componentes elétricos do freio e IP 44 para motores. 5.9.4 Fiagdo elétrica Todos os cabos e a fiagao elétrica do elevador devem ser localizados e instalados para prover protegao contra danos mecanicos. Deve-se dar atencao especial aos cabos elétricos que ficam suspensos na cabina com relacao a resisténcia dos cabos e efeitos climaticos. Para evitar encaixes incorretos, devem ser utilizados dispositivos de encaixe e soquetes com codificagao mecanica ou equivalente atendendo a EN 60204-1:2006, 13.4.5. 5.9.5 Contactores e contactores de relés Os contactores principals para motores corrente alternada (¢.a.) @ corrente continua (c.c.) devem pertencer, respectivamente, pelo menos & categoria de utilizagéo AC-3 ou DC-3, de acordo com a EN 60947-4-1 Os contactores de relés utilizados para operar os contactores principais devem pelo menos pertencer as categorias de utilizagaéo AC-15 para o controle de eletromagnéticos corrente alternada (c.a.) e DC-13 para o controle de eletromagnéticos corrente continua (c.c.), de acordo com a EN 60947-5-1 Tanto para os contactores principais quanto para os contactores de relés, pode-se assumir, na aplicagao das medidas assumidas atendendo ao estabelecido em 5.9.2.1, que — se um dos contatos de abertura (normalmente fechado) estiver fechado, todos os contatos de fechamento devem estar abertos; ¢ — se um dos contatos de fechamento (normalmente aberto) estiver fechado, todos os contatos de abertura devem estar abertos. 5.9.6 Dispositivos elétricos de seguranca 5.9.6.1 Durante a operagaio de um dos dispositivos elétricos listados no Anexo A, 0 movimento da maquina deve ser evitado ou a maquina deve ser parada imediatamente de acordo com a fungao de parada de Categoria 0 dada na EN 60204-1:2006. Os dispositivos elétricos devem consistir em: — um ou mais contatos de seguranga, atendendo ao estabelecido em 5.9.7, cortando diretamente a alimentagéo para os contactores indicados em 5.10.6.1 ou seus contactores de relés ou dispositivos elétricos indicados em 5.10.6.2, ou 40 (© ABNT 2019 - Todos o8 direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 — ser um circuito de seguranga parte de um circuito de controle onde um ou mais contatos de seguranga sao ligados em série. 5.9.6.2 Nenhum equipamento elétrico deve ser ligado em paralelo com um contato elétrico de segu- ranga em operagao normal. dispositivo de detecgao da carga pode ser ligado como ponte na partida do motor. 5.9.6.3 Os componentes que controlam os dispositivos elétricos de seguranga devem ser fabricados de modo a serem capazes de operar adequadamente sob tensdes mecanicas resultantes da operagao normal continua. Nao 6 permitido colocar os dispositivos elétricos de seguranga na condigao inoperante por meios simples (uma ponte nao 6 considerada um meio simples). 5.9.6.4 Os interruptores dos disp a ABNT NBR NM 273. jtivosde-seguranga devem ser montados atendendo 5.9.7 Contatos de seguranga 5.9.7.1 Os contatos de seguranga devem atender ao estabelecido em 5.9.3 e devem ser projetados para uma tensao de isolamento nominal de pelo menos 250 V. Os contatos de seguranca devem atender as categorias AC-15 para circuitos c.a. ou DC-13 para circuitos c.c., conforme definidos na EN 60947-5-1. 5.9.7.2 Os contatos elétricos de seguranca devem atuar na alimentacao da maquina de acordo com 08 requisitos de 5.10.6. Se, devido & poténcia a ser transmitida, contactores de relés forem utilizados para controlar a maquina, eles devem ser considerados equipamentos que controlam diretamente a alimentacdo da maquina para partida e parada, 5.9.8 lluminagdo Durante todo 0 tempo em queo élevador estiver em servigo, a cabina deve estar provida de iluminacao minima de 50 Ix nos dispositives de controle. 5.10 Dispositivos de controle e limitadores 5.10.1 Geral ‘Todos os dispositivos de controle devem estar de acordo com a EN 894-1 5.10.2 Interruptores limitadores de viagem 5.10.2.1 Interruptores limitadores de percurso normais Devem ser provides interruptores limitadores de percurso normais para parar automaticamente a cabina a partir da velocidade nominal nos pavimentos mais altos e mais baixos antes de o interruptor limitador de percurso final ser atingido. 5.10.2.2 Interruptores limitadores de percurso finais 5.10.2.2.1 Deve ser provido um interruptor limitador de percurso final na extremidade superior de viagem capaz de operar antes de a cabina entrar em contato com qualquer batente mecanico, por ‘exemplo, um para-choque. Deve ser provido um interruptor limitador de percurso final na extremidade inferior de viagem. Ele deve interromper a alimentagdo elétrica de modo que a cabina nao esteja energizada enquanto entrosada nos para-choques. ‘© ABNT 2013 - Todos 08 drstos reservados at & i : E a 3 5 2 i i ABNT NBR 16200:2013 5.10.2.2.2 Depois do desarme de um interruptorlimitador de percurso final, movimentos subsequentes da cabina s4o somente permitidos apés a intervengao de uma pessoa competente, 5.10.2.2.3 Os interruptores limitadores de percurso finais néo podem ser atuados pelos mesmos elementos que operam os interruptores limitadores de percurso normais. 5,10.2.2.4 Os interruptores limitadores de percurso finais devem atender ao estabelecido em 5.9.6. 5.10.2.2.5 Os interruptores limitadores de percurso final devem ser operados diretamente pelo movimento da cabina ou partes a ela relacionadas. 5.10.3 Dispositivo de cabo frouxo Elevador a cabos de ago e cabos de ago’para contrapesos devem ter dispositive de cabo frouxo. O dispositivo deve incorporar um interruptor de cabo frouxo atendendo ao estabelecido em 5.9.6, que deve interromper todos os movimentos da cabina até que uma ago corretiva seja realizada por uma pessoa competente (ver também 5,7.3.2.1). 5.10.4 Acessorios de montagem Qualquer acessério de montagem deve ter seu posicionamento seguro, durante a viagem do elevador, tanto na operagao normal quanto durante operagdes de montagem, desmontagem e manutengao, garantido por projeto ol monitorado por um dispositive elétrico de seguranga atendendo ao apresentado em 5.9.6. Tais acessérios de montage devem incluir equipamentos de levantamento da torre, extensdes utiizadas para acesso durante a montagem das amarragdes da torre etc. 5.10.5 Dispositivos de parada Deve ser provide um dispositive de parada para parar e manter o elevador, incluindo qualquer porta motorizada, em posigo fora de servigo: a) fora do fechamento da base; b)_nacasa de polias, se houver; ©) no teto da cabina, se contratado para Ser acessivel; d) no dispositive de controle de montagem, manutengao e inspegao; e) nacabina. Os dispositivos de parada em a) e b) devem ser dispositives de parada atendendo a EN 1037 @ sua fungdo deve ser claramente marcada. Os dispositivos de parada dever consistir em dispositivos elétricos de seguranga atendendo ao estabelecido em 5.9.6. Os dispositivos de parada em c), d) e e) devem ser dispositivs de parada de emergéncia atendendo a EN ISO 19850. 5.10.6 Parada da maquina 5.10.6.1 A atuago do dispositive elétrico de seguranga deve provocar a parada da maquina através da interrupgao da alimentagdo elétrica do motor e do freio, através: a) do préprio dispositivo elétrico de seguranga, ou b) de dois contactores independentes, cujos contatos devem estar ligados em série no circuito de alimentagao. 42 (© ABNT 2013 - Todos os ireitos reservados Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida - 11,991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 A utiizagao de dispositivos que nao sejam contactores n&o é coberta por esta Norma. Outros dispositivos podem ser utilizados desde que 0 mesmo nivel de seguranga prescrito por esta Norma seja assegurado. Com esse propésito, detalhes podem ser encontrados nas ABNT NBR NM 207:1999 e ABNT NBR NM 267:2002. 5.10.6.2 Nos elevadores hidraulicos, a parada de movimentos descendentes devido & operagao do dispositivo elétrico de seguranca deve ser obtida pela interrupgao da(s) valvula(s) de sentido descen- dente diretamente pelo dispositive elétrico de seguranga ou por pelo menos dois dispositivos elétricos independentes ligados em série. 5.10.6.3 Se, enquanto o elevador estiver estacionario, um dos contactores atendendo ao estabeleci- do em 5.10.6.1 nao tiver aberto os contatos principais ou um dos dispositivos elétricos atendendo ao estabelecido em 5.10.6.2 nao tiver aberto,movimentos subsequentes da cabina devem ser impedidos pelo menos na préxima mudanga de sentido de movimento. 5.10.7 Modos de controle 5.10.71 Operagao normal 5.10.7.1.1 O elevador deve ser controlavel de dentro da cabina. Ele também pode ser controlavel a partir do pavimento térreo e a partir dos pavimentos. 5.10.7.1.2 Todos os controles, exceto quanto & parada de emergéncia, devem ser projetados de modo ‘que possam operar somente por uma agéio manual intencional. 5.10.7.1.3 Um dispositivo deve imp de pelo menos 2 s apés parar. ‘que cabina saia de um pavimento por um perfodo de tempo 5.10.7.2 Operacées de montagem, desmontagem e manutengao 5.10.7.2.1 As operacdes de controle durante a montage, desmontagem e manutengao devem ser realizadas por pessoas competentes e em conformidade com o manual do fabricante, 5.10.7.2.2 Durante as operagdes de montagem, desmontagem e manutengao, a velocidade maxima da cabina nao pode exceder 0,7 m/s @o movimento da cabina deve permanecer dependente de todos 0s dispositivos de seguranga como se estivesse em operagao normal, com as seguintes excegdes: — os interruptores limitadores de percurso final e normal superiores podem ficar inoperantes no caso de meios de protegao automaticos alternativos de sobrepercurso serem adotados, por exemplo, um interruptor elétrico (ver também 5.6.1); — os circuitos de interruptores de porta de pavimento podem estar ligados por ponte. 5.10.7.2.3 Deve ser provido um dispositive de controle para as operacdes de montagem, desmontagem manutengo. Esse dispositivo deve incorporar: — um interruptor de servigolinspepao, atendendo aos requisitos dos dispositivos elétricos de seguranga de 5.9.6, biestavel, travével e que neutralize todos os sinais de controle além daqueles da botoeira de servico/inspecao. O retorno a operagaio normal do elevador deve ser efetuado somente por este interruptor de servigolinspecao; — dispositivos de controle de presstio constante, projetados de tal modo que possam ser ativados somente por meio de uma agao manual intencional e com o sentido de movimento claramente indicado; — dispositivos de parada de emergéncia atendendo ao estabelecido em 5.10.5. (© ABNT 2013 -Tedos 08 dltos reservados 43 Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida -11.991.885/0001-58 (Pedido 406979 Impresso: 06/08/2013) ABNT NBR 16200:2013 5.11 Condigses de avarias 5.11.1 Dispositivo de alarme Para solicitar assisténcia externa, os passageiros devem ter disponivel na cabina um dispositive de alarme facilmente reconhecivel e acessivel. Esse dispositive deve ser uma campainha ou similar, ou um sistema de intercomunicagéo capaz de operat por pelo menos 1h sem a alimentagao elétrica normal do elevador. 5.11.2 Saida de emergéncia Para que os passageiros possam ser resgatados, deve ser possivel sair de dentro da cabina utilizando os meios descritos em 5.6.1.5. 5.11.3 Operacao de emergéncia por uma pessoa competente O elevador deve ser provido de meios que possibilitem operagbes de emergéncia, permitindo que a cabina seja movida para um pavimento. 5.11.3.1 Operagéo de emergéncia manual 6.11.3.1.1 Para todos 0s casos em que o acionamento nao seja hidraulico, o esforgo manual requerido para mover a cabina com sua carga nominal nao pode exceder 400 N. (Os meios devem ser acessiveis somente por pessoa competente. 6.11.3.1.2 Em caso de acionamento hidrdulico, o elevador deve ser provido de uma valvula operada manualmente, projetada de modo que ela seja ativada somente por uma agdo manual intencional con- tinua, possibilitando que a cabina seja abaixada, mesmo em caso de queda da alimentacao elétrica. Em caso de elevadores com atUagdo indireta, a operagdo manual ndo pode causar a abertura dessa valvula quando a pressao estiver abaixo da pressao minima de trabalho. Quando a cabina for provida de freio de seguranga de sobrevelocidade, grampo ou dispositive apertador, que exige que a cabina seja levantada para desarmé-lo, entéo deve ser provida uma bomba manual, conectada com o circuito entre a valvula de retengao ou valvula(s) de sentido descendente @ a valvula de isolamento, e equipada com uma valvula limitadora de pressao que limite a pressao 2,3 vezes a pressdo de plena carga Esses meios devem ser acessiveis somente por pessoa competente. 5.11.3.2 Operagao de emergéncia elétrica Quando for provida operacdo elétrica de emergéncia, deve ser instalado um interruptor de operagao de emergéncia atendendo ao estabelecido em 5.9.6, acessivel somente por pessoas competentes, para impedir qualquer movimento da cabina, exceto o controlado por esse interruptor. O interruptor de operagao de emergéncia deve permitir 0 controle do movimento da cabina por melo de um dispositivo de pressio constante projetado de modo que ele possa ser atuado somente por ‘uma ago manual intencional e situado préximo ao interruptor de operagao de emergéncia. O sentido de movimento deve ser claramente indicado adjacente aos botées de subida e descida 44 (© ABNT 2013- Todos 0s drotos |AZB Industria de Elevadores Lda - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/08/2013) Exemplar para uso exclusivo - ABNT NBR 16200:2013 E permissivel que o interruptor de operagao de emergéncia torne inoperantes, diretamente ou por meio de outro dispositivo de seguranca, os dispositivos elétricos de seguranga requeridos ao limitador de velocidade, freio de seguranga de sobrevelocidade, para-choques, interruptores dos limitadores de percurso final e qualquer interruptor de cabo trouxo no circuito, quando a cabina estiver sendo levantada. interruptor de operagdo de emergéncia e seu(s) botdo(es) devem ser colocados de modo que ‘0 movimento da cabina possa ser facilmente observado quando acionados. A velocidade da cabina nao pode exceder 0,7 m/s. 5.12 Rudo 5.12.1 Geral ‘Amaquinaria deve ser projetada e construida de modo que 0s riscos resultantes da emissao de ruidos transmitidos pelo ar sejam reduzidos ao menor nivel possivel, levando em conta 0 progresso técnico ea disponibilidade de meios de redugdo de ruido, especialmente na fonte. O nivel de emissao de ruido pode ser avaliado com referéncia a um dado de emissao comparativo de maquinaria similar. 5.12.2 Reduciio de ruidos na fase de projeto ‘Ao projetar a maguinaria, devem ser levadas em conta as informagdes ¢ medidas técnicas de controle de ruido na fonte fornecidas pela EN ISO 11688-1:1998, Além disso, também podem ser consideradas as informagées fornecidas na EN ISO 11688-2:2000. A fonte de ruido mais importante 6 a do acionamento do tipo pinho e cremalheira, 5.12.3 Medigao de emissao de ruido Os niveis de emisséio de presséio sonora nos pavimentos (a 1 m do fechamento da base € a uma altura de 1,60 m do piso) ena botoeira dentro do carro devem ser medidos de acordo com a EN ISO 11201. Condigdo de operagao durante a medigéo do ruido: sem carga Para o relatorio de ruido, deve ser atendido o estabelecido em 7.1.2.2. 6 Verificagao 6.1 Verificagdo do projeto A Tabela 8 indica os métodos pelos quais 0s requisitos ¢ as medidas de seguranga descritos na ‘Seco 5 devem ser verificados pelo fabricante para cada novo modelo de elevador, juntamente com a referéncia &s subsegdes correspondentes desta Norma. Subseg6es secundérias, que nao esto relacionadas na tabela, s40 verificadas como parte da subse¢ao citada. Por exemplo, a subsegao secundaria 5.2.2.8 6 verificada como parte da subsegao 5.2.2. Todos os registros de verificagdo devem ser arquivados pelo fabricante. (© ABNT 2019 - Todos 0 siritos reservados 45 +14.991.885/0001-64 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusivo - AZB Industa de Elevadores L1da~ ABNT NBR 16200:2013 ‘Tabela 8 - Meios de verificagao dos requi isitos e/ou medidas de seguranca Veritas! requtos dseguringa | M23 | ance | weao®| PSiugs | aout desempenho® sa foo z Z raat? 7 wa | Geo soars aad sai | aio Z 522 | Caius varava 7 Z 523 | costlree d sog wand iS z 524 [omc cove Z z 525 [Exbicoe 7 7 see acre es 5 ; 3a [esnavbon sn [Pro z e ia [eels I 7 os (eee Te a | - 7 sa Eee, v ¥ v v can | etree bares S444 Guias rigidas - SANZ Projeto ¥ a3 [Cones dare 7 7 7 7 cata [Pom dpiotnenio | 7 Sa18 [Ebmenos de aconanenio | saz [ Anarapes care Z 7 7 saa | Panstonss aaa i eurdeame rela | 52 sane | Rowcameno Z Gaal pasa [Pactoqieadeo® | ¥ 7 3s [Pro acaba sa | Gent 7 552 | Fecbamaio abso 7 Z 7 7 5a | Asoo pero 7 g ma 7 48 (© ABNT 2019 - Tados os diets reservados |AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.685/0001-54 (Pecido 406979 Impresso: 06/08/2013) ‘exemplar para uso exclusivo ABNT NBR 16200:2013 Tabela 8 (continuagao) Trapento | Vora subeogio | Requistos de soguranga | visual® err | ucito: | Desene! | termes desempenho ” = aaa [hater 7 : 355 | Tavs de por! z 356 | Fone z 56 Cabina a 7 z 3 7 7 apes os oarel $02 || oman agg a a ’ . . Zea | Dunes oe ebreostva | L* 7 Z 7 7 a7 cece ela eza | Gor Z Z i, 37a | Prog fogged | 1 z & 373 | Sei oleneto fa] He 7 r 7 377 | Stamatis Z z r 7 a7a | Collie 2 38 rll aitca Z z iy 7 38 instep tice 594 Geral Z @ 7 aa 7 z Z qi Sea | Incas ean Z z sea | eee Ei sos | soa ows [7 coe [Baoan otcsse | i : cantar a7 | Conan do sequence 598 | tuminagio Z z Cont» dapoetice 510 ee ion fer z cine (eames | Z : ais | Sepcae ce earotome | _ © ZA y 104 | Aventis de montage | _¥ e 7 =108 | Dipostives de poraca | _” ’ "i 5.108 | Perea da nine z z 7 3.107 | Medes do conte 7 z z 7 (© ABNT 2018 - Todos 0s dros reservados 47 igo exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para u ABNT NBR 16200:2013 Tabela 8 (continuacao) inspeeao | veriticagao! | Subsegio | Requisitos de seguranca | visual? | ensaiode | Medico dosempentio® Desenho/ | Informagao Céleulo? | a0 usuério® eats ee so ad Z 7 ‘Deve sor conduzida uma inspegio visual dos componentes para veriicar 0s recursos necesséros aos requiitos fomecidos. Uma vertieagdolensaio de dasempento deve vericar se 08 recursos fornecidos desempenham sua funeBe de modo que orequisito sa alondco, MecigSes devem verfcar, por melo de instrumentos, 8 08 requisios sd atendidos de acordo com os limites especticaidos. Desenhosicdiculos devem veriicar 8 as caracteristcas do projelo dos components fornecidos alondom aos requisites. ‘Vertcar se pono relevant foi negocio no manual de istrugbes ou por marcago. | 1 coserardeterinads ensaas especie d wren reais poralnuns componente roe om 6.2, 6.2 Ensaios de verificagao especiais 6.2.1. Introdugdo Ensaios de verificagao especials devem ser realizados nos seguintes componentes: — dispositives de travamento para portas da cabina e portas de pavimento; — frelo de seguranga de sobrevelocidade e limitador de velocidade; — para-choques do tipo de acumulagéo de energia com movimento de retorno amortecido para-choques de dissipagao de energi — valvula de queda. Registros dos ensalos devem ser feltos e arquivados pelo fabricante do elevador. 6.214 Geral 6.2.1.1.1 Os ensaios devem ser conduzidos por uma organizagao com qualidade assegurada pela ABNT NBR ISO 9000. Essa organizacéo pode ser a fabricante do componente ou seu representante autorizado ou laboratério de ensai 6.2.1.1.2 Se 0 fabricante ou seu representante autorizado ou laboratério de ensaio nao tiver meios disponiveis adequados para a realizagao de determinados ensaios e verificagdes, ele pode terceirizar ‘esses servigos sob sua propria responsabilidade, 6.2.1.1.3 A preciso dos instrumentos deve permitir que as medigSes sejam feitas dentro das seguintes tolerancias: — +£2% para massas, forgas, distancias, tempos, velocidades; — £4 % para aceleragées, retardamentos; — £2% tensées, correntes; — +£2°C temperaturas, 48 (© ABNT 2019 - Todos 08 sits reservados Exemplat para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991 .885/0001-54 (Pecido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 6.2.1.2 Contetido do relatorio de ensaios relatério deve conter pelo menos as seguintes informagdes: — nome da instalagdo de ensaio; —_ niimero do relatorio de ensaio; — categoria, tipo e nome comercial ou marca registrada; —_ nome e enderego do fabricante; — data do ensaio; — documentos de acordo com/6.2.2.1.3; — local, data, nome da pessoa que realizou 0 ensaio. 6.2.2 Dispositivos de travamento para portas de pavimento e portas de cabina 6.2.2.1 Requisitos gerais 6.2.2.1.1 Campo de aplicago Esses procedimentos sao aplicavels a dispositivos de travamento de portas. Fica entendido que cada componente que toma parte no travamento de portas @ na verificagao dos travamentos é parte integrante do dispositivo de travamento. 6.2.2.1.2 Objetivo do ensaio O dispositivo de travamento deve ser submetido a um procedimento de ensaio para verificar se, apesar da influéncia da construgao @ da operagao, ele esta em conformidade com os requisitos impostos por esta Norma. 6.2.2.1.3 Documentos pertinentes Os seguintes documentos devem ser anexados ao relat6rio de ensaio: — um desenho do arranjo fisico com a descrigéio da operagao, mostrando claramente todos os detalhes relacionados com a operagao e a seguranga do dispositive de travamento, incluindo 0 entrosamento dos elementos de travamento e o ponto em que o dispositive elétrico de seguranga opera e a operagao do dispositivo de destravamento de emergéncia; — informagées sobre © tipo de dispositivo de travamento (c.a. e/ou c.c.) € sua tensao @ corrente nominais.. 6.2.2.1.4 Amostras de ensaio O ensaio deve ser realizado com um modelo de produgao. Se 0 ensaio do dispositivo de travamento for possivel somente quando o dispositive estiver montado na porta correspondente (por exemplo, portas corredigas de diversas folhas ou portas batentes com diversas folhas), o dispositivo deve ser montado em uma porta completa em condigao de trabalho. Contudo, as dimensdes da porta podem ser reduzidas em relagdo a um modelo de produgao, na condigao de que isso nao altere o resultado do ensaio. (© ABNT 2013 - Todos 0s sires reservados 49 11.991.685/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/08/2013) Exemplar para uso exclusive - AZB Industia de Elevadores Lida - ABNT NBR 16200:2013 6.2.2.2 Verificagdes e ensaios 6.2.2.2.1 Verificagao da operacao O objetivo desse ensaio 6 0 de verificar se 0s componentes mecanicos @ elétricos do dispositive Ge ensalo estéo sendo operados corretamente com relagao & seguranga @ em conformidade com «95 requisitos dessa Norma, Particularmente, deve ser verificado o seguinte: — se hé pelo menos 7 mm de entrosamento dos elementos de travamento antes do dispositive elétrico de seguranga operar (ver a subsecao 5.5.5.2.9); — se ndo é possivel, a partir de posigdes notmalmente acessiveis pelas pessoas, operar 0 elevador ‘com uma porta aberta ou destravada, 6.2.2.22 Ensaios Esses ensaios t8m por fifalidade verificar a resisténcia dos componentes mecanicos do travamento e a resisténcia dos componentes elétricos. ‘Aamostra do dispositive de travamento em sua posicdo de operacdo normal deve ser controlada pelos dispositivos normalmente utilizados para operdcla. ‘A amostra deve ser lubrificada de acordo com os requisites normais do fabricante do dispositvo de travamento. © numero dos ciclos de operagtio deve ser registrado por contadores mecanicos ou elétricos. 6.2.2.2.2.1 Ensaio de fadiga © dispositive de travamento deve ser submetido a 200 000 ciclos completos (+ 1 %) (um ciclo compreende uma operagao de destravamento @ uma de retravamento). (© acionamento do dispositive deve ser suave, sem choques. Durante 0 ensaio de fadiga, 0 interruptor eléticd de Seguranca deve ser operado mecanicamente pela trava tal como na operagao normal. 6.2.2.2.2.2 Ensaio estatico Deve ser feito um ensalo de atuagdo de uma forga estatica de 1 kN durante um tempo total de § min. Essa forga deve ser aplicada no sentido de abertura da porta e em uma posieo correspondents 2 mals distante possivel daquela em que for aplicada quando um usuario tentar abrir a porta 6.2.2.2.2.3 Critérios dos ensaios Apés 0 ensaio de fadiga (6.2.2.2.2.1) @ 0 ensalo estatico (6.22.2.2.2), nao pode haver nenhum desgaste, deformagéo ou quebra que possa afetar a seguranca destavoravelmente 6.2.3. Freio de seguranga de sobrevelocidade e limitadores de velocidade 6.2.3.1 Requisitos gerais O freio de seguranga de sobrevelocidade e seu compativel limitador de velocidade devem ser ensalados Sineiteneamente,utlizando os sistemas de suspensao e guiamento empregados no servigo normal 50 (© ABNT 2019 Todos 0s direitos reservados 411.991 ,885/0001-54 (Pedido 408979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida - ABNT NBR 16200:2013 © fabricante deve indicar qual a massa (kg) ¢ a velocidade nominal (m/s) que devem ser utilizadas para a realizagao do ensaio. Se 0 freio de seguranga de sobrevelocidade precisar ser certficado por varias massas e varias velocidades, entao elas devem ser especificadas. 6.2.3.2 Método de ensaio 2.3.2.1 Um conjunto tipico de cada nova versao de frelo de seguranga de sobrevelocidade com 0 seu compativel limitador de velocidade deve ser ensaiado quanto a aplicagao de tenses em todas as partes que correspondam aquelas resultantes de ensalos de queda com a massa total permissivel 6.2.3.2.2 Os ensaios devem ser conduzidos na velocidade de desarme do limitador de velocidade especificada pelo fabricante. 6.2.3.2.3 O ntimero total de ensaios repetidos nao pode ser menor que 30. No minimo devem ser: — dez ensaios com carga nominal, acionador entrosado; Jingo ensaios com a cabina vazia, acionador entrosado; cinco ensaios com carga de 1,S vez a carga nominal, acionador entrosado; — cinco ensaios com carga nominal, acionador desentrosado; — cinco ensaios com carga de 1,8 vez a carga nominal, acionador desentrosado. 4 Devem ser feitas medigdes diretas ou indiretas: a) da altura total de queda; b) da distancia de ruptura; ©) da velocidade do desarme; 4) do retardamento em fungao do tempo. 6.2.3.5 O seguinte deve ser veriicado: a) se 0 retardamento esta em conformidade com 5.6.2.2; b) sea velocidade maxima de desarme esta em conformidade com 5.6.2.11; 6) se nao ha trincas ou deformagoes; dd) no caso de limitador de velocidade acionado por cabo, se a forga de tragao no cabo esté em conformidade com 5.6.2.14. 6.2.3.3 Relatério de ensai O relatério de ensaio deve indicar: a) alinformagao de acordo com 6.2.1.2; b)otipo & a aplicagao do freio de seguranca de sobrevelocidade e do limitador de velocidade; (© ABNT 2019 - Todos 0s dros reservados 51 [AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso excluslvo - ABNT NBR 16200:2013 ¢)_ 0(s) tipo(s) ¢ modelo(s) do(s) elevador(es); 4) oslimites das massas totais permissiveis para ofreio de seguranga de sobrevelocidade, incluindo 08 efeitos de inércia; e) 0s limites da velocidade de desarme do limitador de velocidade; ) para os freios de seguranga de sobrevelocidade operando em guias, a espessura permissivel do boleto da guia, a largura minima das superficies de atrito, o estado de lubrificagao das guias ¢ as condigdes de suas superficies; 4g) no caso de limitadores de velocidade acionados por cabo, o diémetro do cabo a ser utiizado, fa sua construco, a forga de tracdo no cabo que pode ser produzida pelo limitador de velocidade ‘a0 desarmar e, s¢ for utiizada polia tensora, a forga minima de tensionamento. 6.2.4 Para-choques do tipo de acumulacao de energia com movimento de retorno amortecido e para-choques de dissipagdo de energia Ensaios especiais de verificacao para esses tipos de para-choques devem ser executados de acordo ‘com os procedimentos de ensaio de tipo dados na ABNT NBR NM 207:1999, Seco FS. 6.2.5 Valvula de queda Ensaios especiais de verificagdo para valvulas de queda devem ser realizados de acordo com 08 procedimentos de ensaio de tipo dados na ABNT NBR NM 267:2002, Segao F7. 63. Ensaios de verificagao em cada maquina antes da primeira utilizagao © fabricante deve executar ou ter realizado ensaios estéticos e dinamicos para assegurar que ‘o elevador foi fabricado e montado corretamente para verificar se todos os dispositivos providos estao presentes e operando corretamente. Esses ensaios podem ser realizados no estabelecimento dos fabricantes ou no de seus representantes autorizados ou no local de utlizagao. Particularmente, deve ser verificadolexecutado 0 seguinte: — ofuncionamento adequado de todos os interruptores limitadores de percurso; — a fungéio adequada de todos os controles; — a fungiio do freio de seguranca de sobrevelocidade dentro dos limites especificados; — odesarme do dispositive de detecgdo de sobrecarga entre 1,0 ¢ 1,2 vez a carga nominal; — adistancia de freada do sistema de freada dentro dos limites especificados; — a fungéio adequada das travas das portas; 0 ensaio dinamico: + com dispositive de deteceao da sobrecarga: 1,25 vez a carga nominal; + sem dispositivo de detecgio da sobrecarga: 1,5 vez a carga nominal; 08 ensaios elétricos atendendo a EN 60204-32; 52 (© ABNT 2019 Todos 08 deitos reservados ABNT NBR 16200:2013 — um relatério de ensaios detalhando os ensaios estaticos e dinamicos executados pelo/para © fabricante ou seu representante autorizado. 7 Informagao ao usuario 7.1 Manual de instrugdes 7.1.1. Informagées incluidas Cada elevador deve ser acompannado de um manual de instrugdes que deve estar de acordo com a ISO 12100:2010, 6.4.5, 7.1.2. Contetido do manual de instruges © tabricante e/ou importador/fonecedor deve disponibilizar ao usuario wn, manual de instrugdes o Monde pelo menos as informagoes sobte os t6picos apresentados em 7.1.2 4 at 7.1.2.6. 7.1.2.1 Informagées gerais _— nome e enderego dos fornecedores ou fabricantes; — pais do fabricante; —_ designagéio do modelo; — campo ou ndmeros de série para os quais o manual de instrugbes 6 valido; uma repetigao da martagao de seguranga e avisos de adverténcla na} maquina e sous significado; — todas as partes compativeis (segées. da torre, portas de pavimento, amarragdes, sistemas ‘de controle etc.) projetadas para sorem utlizadas na instalagao do elevador. 0s contatidos das instrugBes devem abrir nao somente a uitlizacao pretendida da maquinaria, mas tambem considerar qualquer abuso razoavelmente previsivel dela. 7.1.2.2 Informagées sobre capacidade e projet — carga de trabalho; —_velocidade nominal; _ aura maxima desamarrada admissivel em servigo @ posiga0 fora de servos altura de levantamento maxima, torre desamarrada; — altura de levantamento maxima, torre amarrada; distancias das amarragoes; — balango superior da torre; — velocidade maxima admissivel do vento durante montagem @ desmontagem: (© ABNT 2019 - Todos 08 altos reservados 53 ABNT NBR 16200:2013 — velocidade maxima admissivel do vento em servigo; — yelocidade maxima admissivel do vento com o elevador em posigko fora de service: regio MWe vento de_projeto (desvios devido a condigbes ambientais locals podem 56° possiveis). Variagoes em intervalos da amarragao da torre elc. devem ser claramente indicadas para as regides adequadas de vento; — restrigdes ambientais, como faixa de temperatura; — declaragao relativa a emissbes de ruldos transmitidos pelo ar pela maquinaria, quer seja um valor et oa am valor estabelecido com base nas medidas feitas em maquinaria identica: «+ onivel de presstio sonora de emissdo pesada A na botoeira dentro da cabina: «0 valor maximo do nivel de pressio Sonora de emissao pesada A a 1 m de distancia Go fechamento da base e@ uma altura de 1,60 m acima do piso. ‘A posigdo onde o nivel miximo de presséo sonora fol medido deve ser indicada, © relatrio deve estar acompanhado de uma declaragio sobre o método de medicso ullizado @ as condigdes de operacao aplicadas durante 0 ensaio. © relatério deve ser acompanhado dos valores da incerteza K associada utilizando © formuladrio de duplo numero de declaragao de acordo com a EN ISO 4871 A. informagao sobre a erissdo de ruldo pode também constar nos flhetos de vend Informagdes suficientes devem ser dadas no manual de instrugdes de modo que 0 usuario possa deduzir 0s detalhes especificos para cada instalagao. 74.2.3 Dimensées e pesos _— altura do térreo até o piso da eabina nivelada na base; — tamanho interno da cabina (comprimento x largura x altura); — segao da torre (dimensdes — _segio da torre (peso); — unidade bésica, por exemplo, estrutura da base, sego(Ges) mais baixa(s) da torre, unidade da cabina e de acionamento (dimensdes © peso); — Grea minima requerida para a instalagao. 7.1.2.4 Dados da alimentagao elétrica 7.1.2.4.1 Acionamento elétrico — poténcia - unidade de acionamento (kW); — tensao/frequéncia da alimentagao (V/H2); — tensdo/frequéncia do controle (V/H2); 54 © ABNT 2019 Todos 0s dietos reservados AZB Industia de Elevadores Ltda -11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusive - ABNT NBR 16200:2013 — corrente de partida maxima (A); — consumo maximo de poténcia (kW); — energia minima fornecida (kVA); — tipo da alimentagao de energia principal e fusiveis (A); — tomadas para ferramentas portateis ~ tensdo e corrente (V, A). 4.2 Acionamento hidréi — pressées hidraulicas (MPa); — poténcia do motor (kW). 7.1.2.5 Equipamentos de seguranca — tipo de equipamento dé seguranga (por exemplo, freio de seguranca de sobrevelocidade, limitadores de percurso normal e final, interruptores de porta de pavimento);, — equipamento de seguranca adicional para montagem, desmontagem ¢ manutengao; — sistemas de abaixamento de emergéncia. 7.1.2.6 Informagées técnicas adicionais — juntas parafusadas da torre (diémetro do parafuso, qualidade do parafuso, torque, critérios de ‘substituigo, possiveis restricdes relativas aos parafusos de alta resisténcia; — capacidade de apoio do Solo em fungéo da configuragao do elevador; — arranjo © posicionamento da amarragao e de forgas impostas a estrutura de suporte para uma dada zona de vento; — forgas oriundas de agées de carregamento e descarregamento nos pavimentos; — necessidade de protegéo com relago a areas perigosas em volta do elevador; — informago com relac&o a pontos de levantamento; — dados do cabo de ago; — consideragao de efeitos de qualquer item que possam significtivamente aumentar a area de vento; — consideragao de quaisquer efeitos que possam aumentar signficativamente a velocidade do vento, por exemplo, edificios altos adjacentes; — procedimento de transporte ao local e a partir dele; — quanto aos acessérios de levantamento, informagdes sobre uso pretendido, limites de utilizagao, instrugdes de montagem, utlizagdo e manutengSo, cosficiente usado no ensaio estatico. © ABNT 2019 - Todos 06 direitos reservados 55 AZB Indusvia de Elevadores Lida - 11.991 885/0001-54 (Pedido 406973 Impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusvo - ABNT NBR 16200:2013 TA 7 Instrugdes de montagem e desmontagem (© manual de instrugdes deve indicar claramente as diversas configuragdes previstas pelo fabricante pata instalagao do elevador. Se alguma configuragao nao normalizada for necessaia, ela deve ser pactuada entre 0 fabricante, o proprietario © 0 usuario, @ a informagao deve ser adicionada como aditamento ao manual de instruges, 71271 Folgas 74.2.7.1.1 Folgas em volta do elevador — Se a distancia de seguranga entre qualquer ponto de acesso @ qualquer parte movel adjacente ‘do elevador for menor 0,85 m (0,5 m/Se a velocidade nominal for no maximo 0,7 mis), a protegao a caixa de corrida deve atender a ABNT NBR NM ISO 13852:2003, Tabela 1, ¢ ter uma altura minima de 2,0 m ou se estender aplena altura do piso at6(0 teto, se esta for menor que 2,0 m. — S60. distancia de seguranca for 0,85 m ou mais (0,5 m ou mais se a velocidade nominal for ho maximo 0.7 m/s), deve ser provida uma protecdi fixa (corrimao, barra intermediaria ¢ rodapé) ‘com uma altura minima de 1,1 m. 7.1.2.7.1.2 Folgas acima da cabina Guias suficientes devem ser providas para permitir sobrepercurso da cabina na extremidade superior da caixa de corrida. O sobrepercurso deve ser pelo menos: 2 mara qualquer elevador com contrapeso mais pesado que a cabina vazia; 0,5 m para elevadores suspensos por ¢abos de ago ou qualquer elevador com contrapeso no pesando mais que a cabina vazia; — 0,18 m para elevadores com pinhao e cremalheira ou elevador hidrdulico indireto; — 0,1 mpara elevadores hidraulicos diretos. Essa distancia deve ser aplicada a partir da posigéo de operagao do interruptor do limitador de porcu'so final do elevador. Para elevadores com contrapeso, essa distancia deve ser apicada a partic da posig&o onde 0 contrapeso entra em contato com seus para-choques. Para velocidades nominals acima de 0,85 mis, o sobrepercurso deve ser aumentado de 0,1 # metros (vé a velocidade nominal em metros por segundo). Quando a cabina tiver viajado através do sobrepercurso superior, a distancia livre acima do elevador Glave ser pelo menos de 1,8 m (0,3 m se o teto da cabina nao for projetado para ser acessivel) Alem disso, quaisquer componentes ou equipamentos associados com a cabina que se projetem acima da cabina devem ter uma distancia livre acima deles de no minimo 0,3 m. 7A1.2.7.1.3. Folgas acima do contrapeso ‘Quando a cabina se apoiar em seus para-choques completamente comprimidos, a distancia livre em cima do contrapeso deve ser de pelo menos 0,3 m. 56 (© ABNT 2013 - Todos 08 dito reservados 1.991,885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/06/2013) Exemplar para uso exclusive - AZB Industria de Elevadores Lida ABNT NBR 16200:2013 71.2.72 Fundacao Informagées devem ser dadas de modo que o local para o elevador possa ser adequadamente preparado para suportar todas as forgas resultantes. A estrutura da base e a estrutura da torre devem ser apoiadas em uma fundacao capaz de suportar todas as forgas ¢ todos os momentos descritos em 5.2. So existirem espagos acessiveis sob a base do elevador, qualquer contrapeso deve ser montado com freio de seguranca. TAs 7.3 Montagem e desmontagem ‘Somente pessoas competentes devern montar e desmontar o elevador. ‘A conexéo do elevador com a alimentagao de energia elétrica deve ser executada por uma pessoa competente de acordo com as legislagdes locais. © manual de instrugdes deve incluir pelo menos o seguinte: a) _recomendagao sobre 0 uso do dispositive de corrente residual; b) _informagdes sobre o transporte para o local; ©) _instrugdes sobre a montagem das segdes e das amarragées da torre, incluindo informagao com relago ao correto uso de parafusos (didmetro, qualidade, torque de aperto); d)_recomendagdes para o levantamento de pegas pesadas; e) informagdes sobre a instalagao do fechamento da base e portas de pavimento e requisitos de seguranga para o fechamento da base e portas de pavimentos, que devem ser providas nna protecao da caixa de corrida em cada ponto de acesso; 1) informagées sobre a iluminacao dos pavimentos (deve ser incluida uma declaragao para 0 caso de 0 elevador ter que ser utiizado em condigdes de pouca iluminagao, no qual uma iluminacao adequada do local deve ser provida para iluminar os pavimentos em toda a altura do percurso do elevador); 9) _informagées sobre o ensaio do elevador completo, considerando os seguintes requisitos minimos: — dentificagao do elevador; — ensaio funcional de: + sistemas de tragao ¢ freios; + limitadores de percurso; + portas da cabina e portas de pavimento; ‘+ dispositivo de deteogao de sobrecarga: + folgas; — procedimento de desmontagem. elevador deve ser dinamicamente ensaiado por todo seu percurso de viagem com a carga nominal na cabina conforme especificado pelo fabricante. freio de seguranga contra queda da cabina deve ser ensaiado dinamicamente conforme 0 ‘especificado pelo fabricante. ‘© ABNT 2013 Todos os diets reservados 37 [AZB Industria de Elevadores Lida - 11 991,885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/05/2013) Exemplar para uso exclusive - ABNT NBR 16200:2013 7.1.2.8 Instrugdes para operagao e uso Deve ser incluida no manual de instrugdes uma secéo separada que dé informagées claras a todos (08 usuarios do elevador com relagao & operagao segura e aos requisitos minimos para o treinamento do pessoal de operagao. O carregamento, o descarregamento e a operagao do elevador sao permitidos ‘a qualquer pessoa com acesso autorizado ao local, respeitados os regulamentos nacionais. Devem ser dadas instrugdes detalhadas sobre o seguinte: —_utiizacao prevista; — operagdo das portas de pavimento e portas da cabina; — carregamento da cabina e possiveis restrigbes relativas & posi¢do @ concentragéo da carga, @ fixagao da carga; —_ utilizagéo de rodas adequadas para possiveis folgas; —auséncia de cargas no teto da cabina; — controle do elevador, a fung&o de qualquer controle disponivel ao usuario dentro da cabina, no fechamento da base e dos pavimentos; — condigées ambientais, por exemplo, velocidade maxima do vento durante 0 uso. 7.4.2.9 Procedimentos quanto a quebras Deve ser incluida no manual de instrugdes uma sega separada com todas as informacoes necessarias a pessoas competentes com relagao ao tratamento de emergéncias como: — controles especiais; — dispositivos de seguranca, como os interruptores limitadores de percurso, 0s frelos de seguranga de sobrevelocidade; — reagao a falhas; — diagrama de circuito; —_ informagées sobre acessos (ver 5.6.1 4.1.9 @ 5.6.1.5.6). TAL 10 Inspegao e manutengao periddicas (© manual de instrugées deve estabelecer a trequéncia de exames periddicos, ensalos ¢ manutengao ‘de acordo com os requisitos dos fabricantes, condigdes de operacao e frequéncia de utlizagao. Dever ser dadas informacées detalhadas sobre os itens a serem verificados e quanto a adequabilidade de uso. © manual de instrugSes deve reproduzir também o contetido do livro de ocorréncias, se esse livro nao tiver sido entregue junto com a maquinaria. © manual deve dizer quais pegas esto sujeitas a desgaste © 0s critérios de substituigao, por exemplo, os da ABNT NBR ISO 4309, para substituigao dos cabos de ago. O manual de instrugdes deve incluir tima segaio relacionada com a verficagao completa relativa & duragao sob fadiga (ver também 5.2.6.1). 58 © ABNT 2018 Todos os deltos reservados 'AZB Industia de Elevadores Ltda - 11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 6/05/2013) Exemplar para uso exclusiv - ABNT NBR 16200:2013 7.2 Marcagdes O fabricante deve prover as seguintes informagdes mediante a utlizagao de uma ou mais etiquetas duraveis fixadas em um local visivel no elevador, de acordo com a ISO 12100:2010, 6.4.4 7.2.1 Placas de caracteristicas ‘As placas de caracteristicas devem conter 0 seguinte: s= nome ¢ enderego do fabricante ou seu representante autorizado; @®™" designagao de tipo; ‘= numero serial; = ano de construcdo; ‘= carga de trabalho, expresso em quilograma(kg); (=> altura de levantamento; {> dados do cabo de ago, se aplicavel; ‘=> peso da unidade de base; W®" velocidade nominal. 7.2.2 Btiqueta dé TWéhtiticagso da'segso da torrevou guia jentificagao ou numero serial 7.2.3 Etiqueta de informagao basica do usuario ‘A etiqueta de informagao basica do usuario deve conter o seguinte: —_ altura da torre; — balango superior da torre; — juntas parafusadas da torre (didmetro do parafuso, qualidade dos parafusos, torque de aperto); — _ alimentagdo elétrica (dispositive de corrente residual); operagao na condigao desamarrada; — folgas de seguranga; — esquema das amarragées da torre, com as distancias entre as amarragoes; cabina em posigao fora de servigo; — observagao das instrugdes de operagao; informagao sobre instalagdes onde 0 contrapeso fica acima de um espago acessivel. © ABNT 2013 - Todos os droits reservados 59 Exemplar para uso exclusivo - AZB Industria de Elevadores Lida - 11,991.885/0001-54 (Pedido 406979 Impresso: 0605/2013) 013 7.2.4 Etiqueta na cabina A etiqueta na cabina deve conter as seguintes informagoes: — altura minima de caracteres: 25mm: ‘Acetiqueta no nivel térreo deve indicar que oacesso dentro do fechamento do térreo é somente para pessoal competente autorizado. 7.26 Etiqueta no dispositivo de sobrevelocidade ” ‘Aetiqueta no dispositive de sobrevelocidade deve conter 0 seguinte: — nome e enderego do fabricante; —niimero do certiticado de inspegao de tipo; — velocidade de desarme; — ano de construcéo e numero de série, 7.2.7 Etiqueta do motor de acionamento A etiqueta do motor de acionamento deve indicar: 4 — nome e enderego do fabricante; OQ —_ designagao de tipo; — ano de construgao e numero de série. 7.3. Marcagao dos elementos de controle Todos os elementos de controle devem ser claramente marcados. Recomenda-se a utiizagao de pictogramas. 60 © ABNT 2013- Todos os dietos reservados Exemplar para uso exclisivo- AZB Industria de Elevadores Lida - 11.991 68510001-54 (Pedido 406979 Impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 Anexo A (normativo) Dispositivos elétricos de seguranca Tabela A.1 - Lista de dispositivos elétricos de seguranga Nivels de Categoria de desempenho (PL) seguranga de Subsegao Dispositivos verificados granite Ses ee ISO 13849-1:2008 | ABNT NBR 14153 555.1 Posigdio fechada das portas de pavimento d 3 a Posigao fechada dos dispositivos de % F 58s travamento de portas de pavimento 5.6.1.4.1.5 _| Posigio fechada das portas da cabina d 6 mare Posigio fechada do algapdo ou porta de a 2 fuga ‘Operagao dos freios de seguranga de pea sobrevelocidade # s 5633 Deteogao de sobrecarga d 3 ‘Alongamento relativo anormal de cabo de 573242 | aco na unidade de acionamento p ‘ 5.10.2.2 __| Interruptores limitadores de perourso final d 3 5.103 Cabo frouxo na unidade de acionamento b 1 5.10.3 Cabo frouxo na suspensao do contrapeso b 1 5.104 ‘Acess6rios de montagem e 2 5105 Dispositivos de parada d 3 5.107.241 | Posigl fechada da protegao méovel ° 5 (cabina) 6.10.7.23 _| Interruptor de inspegaio d 6 5.1143 | Iteruptor da operaao eltrica de . 4 ‘emergéncia Para alendimento da Tabela A.1, devem ser observados os requisitos de seguranga da Norma ABNT NBR 14153, enquanto a ISO 13849-1:2008 nao for adotada pelo Brasil. (© ABNT 2013 - Todos os sires reservados 61 Exemplar para uso exclusvo - AZB Industria de Elevadores Lida -11.991.885/0001-54 (Pedido 406979 impresso: 06/05/2013) ABNT NBR 16200:2013 a 62 Bibliografia ISO 14121-1:2007, Safety of machinery — Risk assessment - Part 1: Principles © ABNT 2018 - Todos 05 sires reservados

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