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1.

CONTEXTO OPERACIONAL

A Companhia Brasileira de Meios de Pagamento (“Companhia”), foi constituída em 23


de novembro de 1995 e tem como objetivo principal a prestação de serviços
relacionados a cartões de crédito e de débito e outros meios de pagamento, bem como
a prestação de serviços correlatos, tais como o credenciamento de estabelecimentos
comerciais e de prestadores de serviços, o aluguel, a instalação e a manutenção de
terminais eletrônicos e a captura de dados e de processamento de transações
eletrônicas e manuais.

Em 23 de janeiro de 2003, a Companhia constituiu uma filial em Grand Cayman, Ilhas


Britânicas Ocidentais, na Walker House, P.O. Box 908GT, Mary Street, George Town
(nota explicativa nº 22), com o propósito específico da realização no exterior de uma
operação de securitização do fluxo de direitos creditórios denominados em moeda
estrangeira (notas explicativas nº 8, nº 20 e nº 25).

O contexto operacional das controladas e das controladas em conjunto é como segue:

Servinet Serviços Ltda. (“Servinet”) - o objeto social da Servinet consiste na prestação


de serviços de manutenção e contatos com estabelecimentos comerciais e
estabelecimentos prestadores de serviços para a aceitação de cartões de crédito e de
débito, bem como outros meios de pagamento; na prestação de serviços de instalação e
manutenção de terminais eletrônicos (“Point of Sales Equipment - POS”) para a
captura de dados e o processamento de transações com cartões de crédito e de débito,
bem como outros meios de pagamento; no desenvolvimento de atividades correlatas no
setor de serviços julgadas de interesse da Servinet; e na participação em outras
sociedades como sócia ou acionista.

Servrede Serviços S.A. (“Servrede”) - o objeto social da Servrede é a prestação de


serviços de gerenciamento de tecnologia de rede, incluindo a transmissão de dados e
informações, soluções corporativas, sistemas de comunicação privada e de
processamento eletrônico de pagamentos, além de prestação de serviços de aplicativos
e “data center”, bem como o desenvolvimento de outras atividades correlatas no setor
de serviços julgadas de seu interesse e a participação em outras sociedades como sócia
ou acionista. A Servrede permanece sem operações em 30 de junho de 2009.

CBGS - Gestão e Processamento de Informações de Saúde Ltda. (“CBGS Ltda.”) - tem


como objeto social a prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica entre
operadoras de saúde e prestadoras de serviços médicos e hospitalares e quaisquer
outros agentes do sistema de saúde, em plataforma tecnológica única; a prestação de
serviços de digitalização e automatização de processos, emissão de cartões,
atendimentos de “call center” e outras soluções; a prestação de serviços de leitura de
informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; a locação ou
comercialização de leitores de cartões, outros equipamentos de informática utilizados
na prestação de seus serviços e assistência técnica; e a participação em outras
sociedades como sócia, acionista ou cotista. Atualmente, as atividades da CBGS Ltda.
concentram-se na participação societária na CBGS.
Companhia Brasileira de Gestão de Serviços (“CBGS”) - tem por objeto social a
prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica e outros serviços correlatos
entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares (como
hospitais, clínicas médicas e laboratórios), quaisquer outros agentes do sistema de
saúde suplementar, indústrias farmacêuticas, laboratórios, distribuidores, atacadistas,
empresas do gênero, estipulantes, empresas usuárias de planos de saúde e drogarias,
entre outros, e seguradoras em plataforma tecnológica; a participação em outras
sociedades, nacionais ou estrangeiras, como sócia, acionista ou cotista. Atualmente, as
atividades da CBGS concentram-se nas participações societárias na Orizon, Prevsaúde,
Precisa e Dativa (incorporada em 29 de maio de 2008).

Orizon Brasil Processamento de Informações de Saúde Ltda. (“Orizon”),


anteriormente denominada Polimed Ltda. (“Polimed”) - o objeto social da Orizon
consiste na consultoria e no processamento de informações para as empresas da área
médica em geral; na gestão de serviços de suporte (“back office”) para empresas
operadoras de saúde em geral; na prestação de serviços de interconexão de rede
eletrônica entre operadoras de saúde e prestadores de serviços médicos e hospitalares
(como hospitais, clínicas médicas e laboratórios) e quaisquer outros agentes do sistema
de saúde suplementar e drogarias, em plataforma tecnológica única; na prestação de
serviços de digitalização e automatização de processos, emissão de cartões,
atendimento em “call center” e outras soluções; na prestação de serviços de leitura de
informações de cartões e roteamento de transações não financeiras; na locação ou
comercialização de leitoras de cartões, outros equipamentos e sistemas de informática
utilizados na prestação de seus serviços, bem como na prestação de assistência técnica
a referidos equipamentos; e na participação em outras sociedades, nacionais ou
estrangeiras, como sócia, acionista ou cotista.

Prevsaúde Comercial de Produtos e de Benefícios de Farmácia Ltda. (“Prevsaúde”) - o


objeto social da Prevsaúde consiste em atividades relacionadas à administração e
gestão do consumo e utilização de benefícios farmacêuticos, medicamentos, drogas e
correlatos.

Precisa Comercialização de Medicamentos Ltda. (“Precisa”) - o objeto social da


Precisa é a comercialização de medicamentos em geral, com foco na prevenção e
manutenção do estado de saúde, com sistema de entrega programada.

Dativa Conectividade em Saúde Ltda. (“Dativa”) - tinha como objeto social a


prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica para a troca de informações
entre operadoras de plano privado de assistência à saúde e prestadores de serviços de
saúde, médicos e hospitalares e quaisquer outros agentes do sistema de saúde
complementar; a elaboração de programas de computador (software); o licenciamento
ou a cessão de direito de uso de programas de computador, inclusive distribuição; e a
prestação de serviços de pesquisa e desenvolvimento de qualquer natureza. Conforme
protocolo de incorporação de 29 de maio de 2008, a Dativa foi incorporada pela
Orizon. O objetivo da incorporação é a maior integração e unidade administrativa,
comercial e financeira, com a consequente redução de custos operacionais,
administrativos e financeiros dessas sociedades.
O acervo líquido incorporado, representado pela posição contábil em 30 de abril de
2008, é como segue:

Ativo:
Circulante 1.828
Não circulante 288
Total do ativo 2.116

Passivo:
Circulante 1.153
Patrimônio líquido 963
Total do passivo e patrimônio líquido 2.116

Reestruturação em controladas - Projeto Saúde

Em 28 de agosto de 2006, a Companhia constituiu uma nova empresa, denominada


CBGS - Gestão e Processamento de Informações de Saúde Ltda. (“CBGS Ltda.”), que
atua no setor de saúde.

Em 8 de novembro de 2006, a Companhia, através de sua controlada CBGS Ltda., a


Bradesco Saúde S.A. (“Bradesco Saúde”) e a Caixa de Assistência dos Funcionários
do Banco do Brasil (“CASSI”) assinaram Acordo de Investimentos, visando à atuação
em conjunto no segmento de prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica e
outros entre operadores e prestadores de serviços de saúde. Por esse acordo, a
Bradesco Saúde e a CASSI constituíram a CBGS e garantiram a essa nova empresa o
acesso ao seu cadastro de clientes para prestação dos referidos serviços com
exclusividade. A controlada CBGS Ltda. comprometeu-se a adquirir participação
equivalente a 40,95% do capital social da CBGS por R$139.045, através de novos
aportes de capital através da conferência de bens.

Em 23 de novembro de 2006 e 26 de julho de 2007, a controlada CBGS Ltda. adquiriu


a totalidade das cotas representativas do capital social da Polimed e da Dativa.

Em 28 de dezembro de 2006, foi constituída pela Bradesco Saúde (70,87%) e pela


CASSI (29,13%) a CBGS, com capital social de R$1.000, totalmente subscrito e
integralizado em dinheiro. O capital social da CBGS está dividido em 1.000.000 de
ações ordinárias e nominativas, sem valor nominal.

Em 2 de janeiro de 2008, a CBGS subscreveu, em favor da controlada CBGS Ltda.,


693.480 novas ações ordinárias, sem valor nominal, pelo montante de R$139.045.

A integralização desse montante, que dá direito à controlada CBGS Ltda. deter 40,95%
de participação naquela companhia, ocorreu da seguinte forma:

• R$60.773 por meio da entrega imediata de 46.661.888 cotas da Polimed, atualmente


denominada Orizon, cujo valor patrimonial em 31 de dezembro de 2007 é de
R$39.339, com a geração de ganho de capital no montante de R$21.434. Nas
demonstrações financeiras consolidadas, esse ganho de capital foi eliminado na
proporção da participação da CBGS Ltda. no capital social da controlada CBGS.
Em contrapartida, foi eliminado o ágio gerado nesse aumento de capital com o
investimento na Polimed.

• R$10.918 por meio da entrega imediata de 1.709.999 cotas da Dativa, cujo valor
patrimonial em 31 de dezembro de 2007 era de R$11.005, com a geração de perda
de capital no montante de R$87.

• R$67.354 a ser integralizado em até dois anos, por meio da entrega de bens
suscetíveis de avaliação em dinheiro e/ou moeda corrente nacional, os quais serão
corrigidos pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA
acrescido de 11,85% ao ano, “pro rata die”, desde a data do presente ato até a data
da respectiva integralização.

Após a subscrição de ações, a composição acionária da controlada indireta CBGS


ficou da seguinte forma:

CBGS Ltda. 40,95


Bradesco Saúde 41,85
CASSI 17,20

Conforme o Acordo de Acionistas, as deliberações societárias e a aprovação de novos


investimentos requerem a maioria de aprovação pelos acionistas; consequentemente, a
CBGS foi classificada como uma controlada em conjunto e suas demonstrações
financeiras foram consolidadas de forma proporcional à participação indireta da
Companhia no capital social da CBGS.

Em 16 de março de 2009, a controlada indireta CBGS adquiriu a totalidade das cotas


representativas do capital da Prevsaúde e da Precisa. O valor de aquisição dessas
Sociedades foi de R$9.000 e R$1.000, respectivamente, conforme laudo de avaliação
econômica emitido por empresa independente. A diferença entre o valor patrimonial e
o valor pago está registrada como ágio na aquisição de investimentos e está
fundamentada na perspectiva de lucratividade futura dessas Sociedades.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ALTERAÇÃO NA


LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES

As demonstrações financeiras, controladora e consolidado, são de responsabilidade da


Administração da Companhia e de suas controladas e foram preparadas de acordo com
as práticas contábeis adotadas no Brasil, contemplando todas as modificações nas
práticas contábeis introduzidas pela Lei nº 11.638/07, e regulamentadas pelo Comitê
de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS


As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia e por suas controladas são:

a) Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência. As receitas decorrentes da


captura das transações com cartões de crédito e de débito são apropriadas ao
resultado na data do processamento das transações. A receita de serviços prestados
para os parceiros e os estabelecimentos é reconhecida no resultado quando da
prestação de serviços. A receita com o repasse antecipado aos estabelecimentos
comerciais é reconhecida no momento da liquidação da agenda financeira.

b) Aplicações financeiras

Registradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de


encerramento dos semestres.

c) Ativos circulante e realizável a longo prazo

Demonstrados pelos valores de realização, incluindo os rendimentos e as variações


monetárias e cambiais auferidos até as datas dos balanços e ajustados, quando
aplicável, ao valor de mercado ou realização.

d) Investimentos

Os investimentos em controladas foram avaliados pelo método da equivalência


patrimonial, conforme demonstrado na nota explicativa nº 10. Os demais
investimentos foram avaliados pelo custo de aquisição.

e) Imobilizado

Apresentado ao custo de aquisição, deduzido das respectivas depreciações


calculadas pelo método linear e da provisão para perdas com equipamentos POS, às
taxas mencionadas na nota explicativa nº 11, levando em conta a vida útil-
econômica dos bens. É realizada avaliação se há indicação de que os ativos possam
ter sofrido alguma desvalorização, no mínimo ao fim de cada exercício social.

f) Intangível

Demonstrado pelo custo de aquisição ou formação, deduzido das respectivas


amortizações calculadas pelo método linear, às taxas mencionadas na nota
explicativa nº 12. O ágio na aquisição de investimentos é fundamentado com base
na expectativa de lucratividade futura. Os demais investimentos são registrados
pelo custo de aquisição. A partir de 1º de janeiro de 2009, os ágios não são mais
amortizados, porém submetidos ao teste anual para análise de perda do seu valor
recuperável, conforme CPC 01.
g) Passivos circulante e não circulante

Demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável,


dos encargos e das variações monetárias e cambiais incorridos até as datas dos
balanços.

h) Contas a receber dos bancos emissores e contas a pagar a estabelecimentos


comerciais

Esses montantes referem-se aos valores das transações realizadas pelos titulares de
cartões de crédito, sendo os saldos de contas a receber dos bancos emissores
líquidos das taxas de intercâmbio e os saldos de contas a pagar a estabelecimentos
deduzidos das taxas de administração (taxa de desconto), cujos prazos de
recebimento dos emissores e de pagamento aos estabelecimentos são inferiores a
um ano.

i) Passivos contingentes

Decorrem de processos judiciais, inerentes ao curso normal dos negócios, movidos


por terceiros e ex-funcionários, mediante ações cíveis e trabalhistas. Essas
contingências são avaliadas pela Administração da Companhia e de suas
controladas em conjunto com seus assessores jurídicos e são quantificadas por
meio de critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da
incerteza inerente a prazo e valor. Para as contingências classificadas como
prováveis, são constituídas provisões; para as possíveis, somente são divulgadas
sem que sejam provisionadas; e, para as remotas, não requerem provisão nem
divulgação.

As provisões que envolvem processos tributários estão constituídas por valor


equivalente à totalidade dos tributos em discussão judicial, atualizados
monetariamente e computados os juros moratórios como se devidos fossem, até as
datas dos balanços.

j) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda foi constituído à alíquota de 15%, acrescida do adicional de


10% sobre o lucro tributável excedente a R$240. A contribuição social foi
calculada à alíquota de 9% sobre o lucro contábil ajustado. O imposto de renda e a
contribuição social diferidos foram calculados sobre as diferenças temporárias
existentes nas datas dos balanços.

k) Ajuste de valor presente com antecipação de recebíveis

O ajuste a valor presente das operações com antecipação de recebíveis, as quais


estão registradas na rubrica “Contas a receber operacional” da Companhia e
possuem encargos prefixados, foi calculado em virtude dos prazos a decorrer,
utilizando-se as taxas contratadas das referidas operações. Esse ajuste está
registrado em contrapartida à rubrica “Despesas financeiras”. Vide notas
explicativas nº 7 e nº 29.

l) Moeda estrangeira

Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira foram


convertidos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento dos balanços e as
diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resultado dos
semestres.

m) Uso de estimativas

A preparação das demonstrações financeiras requer a adoção de estimativas por


parte da Administração da Companhia e de suas controladas que impactam certos
ativos e passivos, divulgações sobre contingências passivas e receitas e despesas
nos períodos demonstrados. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas
estimativas e premissas incluem valor residual do ativo imobilizado, provisão para
créditos de liquidação duvidosa (aluguel de equipamentos POS), imposto de renda
e contribuição social diferidos ativos e provisão para contingências. Uma vez que o
julgamento da Administração envolve estimativas referentes à probabilidade de
ocorrência de eventos futuros, os montantes reais podem diferir dessas estimativas.
A Companhia e suas controladas revisam as estimativas e premissas anualmente.

n) Remuneração com base em ações

A Companhia oferece aos seus administradores e executivos, e de sua controlada Servinet,


plano de opção de compra de ações. As opções são precificadas pelo valor justo na data de
concessão dos planos e são reconhecidas de forma linear ao resultado pelo prazo de
concessão da opção em contrapartida ao patrimônio líquido. Na data dos balanços a
Companhia revisa suas estimativas da quantidade de opções cujos direitos devem ser
adquiridos com base nessas condições e reconhece o impacto da revisão das estimativas
iniciais, se houver, na demonstração do resultado, em contrapartida ao patrimônio
líquido, de acordo com os critérios estabelecidos na Deliberação CVM nº 562/2008, que
tornou obrigatório o CPC 10.

o) Fluxo de caixa

Conforme Deliberação CVM nº 547/2008, que trata da demonstração dos fluxos de


caixa, a Companhia, que divulgava regularmente suas demonstrações dos fluxos de
caixa de acordo com as Normas e Procedimentos de Contabilidade - NPC nº 20 do
IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil, optou por divulgá-las
nas demonstrações financeiras de acordo com a referida Deliberação. Para fins de
comparação com o semestre atual, foram efetuadas reclassificações relativas ao
semestre findo em 30 de junho de 2008.

p) Lucro por ação

Apurado com base na quantidade de ações em circulação nas datas dos balanços.

4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

As demonstrações financeiras consolidadas incorporam os saldos das contas da


Companhia (controladora), das controladas Servinet, Servrede e CBGS Ltda. e das
controladas em conjunto CBGS (a partir de 2 de janeiro de 2008), Orizon,
anteriormente denominada Polimed (a partir de 23 de novembro de 2006), Dativa (de
26 de julho de 2007 a 29 de maio de 2008), Prevsaúde e Precisa (a partir de 28 de
fevereiro de 2009). Na elaboração dessas demonstrações consolidadas foram
eliminados os saldos e as transações entre essas Sociedades.

Os componentes de ativo, passivo, receitas e despesas das controladas em conjunto


CBGS, Orizon, Dativa (incorporada em 29 de maio de 2008), Prevsaúde e Precisa
foram incluídos proporcionalmente à participação da controladora no capital social
destas.

A conversão para reais das demonstrações financeiras da filial em Grand Cayman,


preparadas originalmente em dólares norte-americanos, foi efetuada com base nas
taxas correntes do câmbio de fechamento nas datas dos balanços.

5. DISPONIBILIDADES

Controladora Consolidado
30.06.2009 31.03.2009 30.06.2009 31.03.2009

Moeda nacional 46 39 384 1.680


Moeda estrangeira 1.429 2.839 1.429 2.839
Total 1.475 2.878 1.813 4.519

As disponibilidades são constituídas de valores disponíveis em contas bancárias,


substancialmente representados por montantes depositados pelas instituições
financeiras emissoras de cartões de crédito, sendo tais valores utilizados para a
liquidação financeira das transações com os estabelecimentos.
6. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

Controladora Consolidado
30.06.2009 31.03.200 30.06.200 31.03.200
9 9 9

Debêntures (a) 58.750 96.287 59.850 111.015


Certificados de Depósito Bancário
CDBs (a) 270.554 153.769 279.064 165.731
“Money Market Deposit Account
- MMDA” (b) 4.033 4.606 4.033 4.606
Total 333.337 254.662 342.947 281.352

(a) Nos períodos findos em 30 de junho e 31 de março de 2009, as aplicações


financeiras em debêntures e CDBs foram rentabilizadas, em média, a 102,4% e
102,5%, respectivamente, do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

(b) Os recursos aplicados no exterior (Nova York - EUA) em MMDA são


rentabilizados a uma taxa pós-fixada de 0,05% ao ano.

As aplicações financeiras tem liquidez imediata em montante conhecido de caixa e


estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor e, portanto, foram
consideradas como equivalentes de caixa nas demonstrações dos fluxos de caixa. Seus
valores de mercado não diferem dos valores contabilizados.
7. CONTAS A RECEBER OPERACIONAL

Controladora Consolidado
30.06.200 31.03.200 30.06.200 31.03.200
9 9 9 9

Antecipação de recebíveis (a) 668.414 682.455 668.414 682.455


Trava de domicílio bancário (b) 2.899 2.382 2.899 2.382
Prestação de serviços de interconexão de
rede eletrônica entre operadoras de saúde
(c) - - 3.324 3.669
Companhia Brasileira de Soluções e Serviços
– CBSS 3.358 3.455 3.358 3.455
Outras contas a receber 3.043 2.380 3.043 2.380
Total 677.714 690.672 681.038 694.341

(a) A Companhia iniciou em 1º de setembro de 2008 e 5 de janeiro de


2009 a prestação de serviços de antecipação de recebíveis dos créditos à vista e
parcelados, respectivamente, à sua rede de estabelecimentos comerciais
credenciados. Em 30 de junho de 2009, o saldo corresponde às operações de
antecipação de recebíveis realizadas que serão recebidas dos bancos emissores em
até 360 dias da data de antecipação aos estabelecimentos comerciais. Em 30 de
junho de 2009, referido montante está líquido do ajuste a valor presente referente
aos encargos incidentes no montante de R$35.861, registrado a débito do resultado
financeiro. Vide nota explicativa nº 29.
(b) A Companhia oferece aos bancos emissores o serviço de trava de
domicílio bancário mediante autorização prévia do estabelecimento comercial para
bloquear qualquer transferência de recebíveis desse estabelecimento comercial a
outro banco. Por esse serviço, a Companhia recebe comissão, a qual é liquidada no
mês subsequente à solicitação da trava do domicílio bancário pelos bancos
emissores.
(c) Contas a receber da controlada em conjunto Orizon decorrentes da
prestação de serviços de interconexão de rede eletrônica, em plataforma
tecnológica única, objetivando a troca de informações entre as operadoras de
saúde e os prestadores de serviços médicos e hospitalares e quaisquer outros
agentes do sistema de saúde suplementar e drogarias.
O saldo da rubrica “Contas a receber operacional”, por período de vencimento, está
apresentado a seguir:
Controladora Consolidado
30.06.2009 31.03.2009 30.06.2009 31.03.2009

A vencer 675.518 689.046 678.842 692.715


Vencidos até 45 dias 2.196 1.626 2.196 1.626
677.714 690.672 681.038 694.341

8. DIREITOS A RECEBER - SECURITIZAÇÃO NO EXTERIOR

Referem-se aos direitos a receber do Banco Bradesco S.A. e do Banco do Brasil S.A.,
contratados em julho de 2003, no montante de US$500 milhões, dividido em US$100
milhões e US$400 milhões, respectivamente, com taxas de juros de 4,777% e 5,911%
ao ano e prazo de vencimento de oito anos com amortizações trimestrais e carência de
dois anos.

Em 30 de junho de 2009, o principal a receber do Banco Bradesco S.A. e do Banco do


Brasil S.A. é de R$319.258 (R$429.882 em 31 de março de 2009).

Esses saldos foram segregados entre circulante e não circulante de acordo com o
cronograma de recebimentos, sendo R$178.521 (R$208.811 em 31 de março de 2009)
e R$140.737 (R$221.071 em 31 de março de 2009), respectivamente.

Os juros são recebidos e pagos de forma antecipada, trimestralmente, e estão


contabilizados nas rubricas “Juros a receber - securitização no exterior” e “Juros a
pagar - securitização no exterior”, no montante de R$4.295 (R$5.693 em 31 de março
de 2009).

Esses direitos foram contratados com as mesmas taxas e prazos da obrigação da


Companhia para com a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade
de propósito específico constituída em Grand Cayman (nota explicativa no 20).

Em 30 de junho de 2009, a composição dos vencimentos a longo prazo, por ano de


vencimento, é demonstrada a seguir:

Controladora

2010 (a partir de julho) 46.251


2011 94.486
Total 140.737

9. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS

Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos são provenientes de


diferenças temporárias ocasionadas, principalmente, por provisões não dedutíveis
temporariamente e estão mantidos no circulante e não circulante, considerando a
expectativa de realização.

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são registrados para refletir os


efeitos fiscais futuros atribuíveis às diferenças temporárias entre a base fiscal de ativos
e passivos e o respectivo valor contábil. Os valores apresentados são revisados
mensalmente.

A composição do imposto de renda e da contribuição social diferidos em 30 de junho e


31 de março de 2009 é como segue:
Controladora Consolidado
Imposto Contribuição Imposto Contribuição
de renda social de renda social
30.06.200 31.03.200 30.06.200 31.03.200 30.06.200 31.03.200 30.06.200 31.03.200
9 9 9 9 9 9 9 9

Diferenças
temporárias:
Provisão para
contingências 104.248 96.433 37.530 34.716 113.251 105.355 40.772 37.928
Provisão para
despesas diversas 30.422 25.125 10.953 9.045 31.175 25.651 11.224 9.235
Ajuste a valor
presente do contas
a receber de
antecipação de
recebíveis 8.965 8.662 3.227 3.118 8.965 8.662 3.227 3.118
Provisão para perdas
com equipamentos
POS 413 761 149 274 413 761 149 274
Provisão para perda
com gastos
diferidos - - - - 1.545 1.600 567 576
Total 144.048 130.981 51.859 47.153 155.349 142.029 55.939 51.131

A Administração considera que os ativos diferidos decorrentes de diferenças


temporárias serão realizados na proporção da solução final das contingências e dos
eventos correlatos. A expectativa de realização dos impostos e das contribuições
diferidos é como segue:

Controladora Consolidado

2010 54.129 57.265


2014 141.778 154.023
Total 195.907 211.288
10. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS

Controladora Consolidado
30.06.2009 31.03.2009 30.06.2009 31.03.2009

Em controladas 32.392 50.304 - -


Outros investimentos - - 1.138 12
Total 32.392 50.304 1.138 12

Principais informações sobre as controladas

Lucro Participação Equivalência Investimentos

Patrimônio (prejuízo) -% patrimonial Controladora


do semestr 30.06.200 31.03.200 30.06.200 30.06.200 31.03.200
líquido e 9 9 9 31.03.2009 9 9
Controladas diretas:
Servinet 7.311 (189) 99,99 99,99 (189) (3.159) 7.311 25.341
CBGS Ltda. 30.960 (18.489) 99,99 99,99 (18.489) (14.610) 25.080 24.960
Servrede 1 (67) 99,99 99,99 (67) 2 1 3
Total (18.745) (17.767) 32.392 50.304

Controladas em conjunto
(*) :
CBGS 98.660 (2.622) 40,95
Orizon 15.316 (2.401) 40,95
Prevsaúde 585 1 40,95
Precisa (2.764) (267) 40,95

(*) Foram utilizadas as demonstrações financeiras de 31 de maio de 2.009 das controladas em conjunto.

11. IMOBILIZADO

Controladora
31.03.200
30.06.2009 9
Taxa anual de Depreciação
depreciação -
% Custo acumulada Líquido Líquido

596.13 200.74
Equipamentos POS (*) 33 8 (395.395) 3 179.194
Equipamentos de
processamento
de dados 20 18.517 (11.762) 6.755 7.362
Máquinas e equipamentos 10 64.385 (59.020) 5.365 6.896
Instalações 10 8.169 (6.032) 2.137 1.620
Móveis e utensílios 10 3.904 (1.687) 2.217 2.157
Veículos 20 756 (68) 688 729
691.86 217.90
Total 9 (473.964) 5 197.958

Consolidado
31.03.200
30.06.2009 9
Taxa anual de Depreciação
depreciação -
% Custo acumulada Líquido Líquido

599.20 201.85
Equipamentos POS (*) 33 7 (397.355) 2 180.328
Equipamentos de
processamento
de dados 20 23.301 (16.164) 7.137 7.764
Máquinas e equipamentos 10 68.771 (63.000) 5.771 7.316
Instalações 10 16.974 (9.273) 7.701 7.248
Móveis e utensílios 10 6.193 (2.743) 3.450 3.436
Veículos 20 816 (72) 744 789
715.26 226.65
Total 2 (488.607) 5 206.881

(*) Em 30 de junho e 31 de março de 2009, está contabilizada a provisão para perdas de


equipamentos POS, nos montantes de R$1.550 e R$2.936, respectivamente, que está
registrada como redutora do saldo da conta.

Em 30 de junho e 31 de março de 2009, existem ativos imobilizados, advindos de


operações de arrendamento financeiro, representados apenas por ativos classificados
como equipamentos de processamento de dados de valores líquido de R$4.188 e
R$5.175 (controladora e consolidado), respectivamente. O prazo médio residual de
depreciação desses equipamentos é de aproximadamente três anos. As depreciações
dos equipamentos de informática adquiridos através de operações de arrendamento
mercantil nos semestres findos em 30 de junho de 2009 e de 2008, registradas na
rubrica “Despesas gerais e administrativas”, totalizam R$2.015 e R$2.056
(controladora e consolidado), respectivamente.

12. INTANGÍVEL
Controladora Consolidado
30.06.2009 31.03.2009 30.06.2009 31.03.2009
Taxa anual de Amortização
amortização -
% Custo acumulada Líquido Líquido Líquido Líquido

Software 20 75.475 (45.993) 29.482 32.024 30.361 32.958


Outros 20 9 - 9 9 13 13
Desenvolvimento de 20 11.645 (389) 11.256 - 17.472 6.398
projetos (a)
Projetos em
andamento (a) 3.120 - 3.120 14.060 3.120 14.060
Provisão para perda
com
projetos (b) - - - - (6.215) (6.398)
90.249 (46.382) 43.867 46.093 44.751 47.031
Ágio na aquisição de
investimentos - - - - 22.198 22.374
Total 90.249 (46.382) 43.867 46.093 66.949 69.405

(a) Representam gastos com desenvolvimento de novos produtos e serviços que visam incrementar o faturamento e
a receita da Companhia e de suas controladas.

(b) Refere-se à provisão para perdas com gastos incorridos no desenvolvimento de projetos e de software pela
controlada em conjunto Orizon.

Ágio na aquisição de investimentos

Conforme nota explicativa nº 1, em 2 de janeiro de 2008 a CBGS Ltda. subscreveu na


controlada em conjunto CBGS 693.480 novas ações ordinárias, sem valor nominal,
pelo montante de R$139.045. Em decorrência dessa emissão, a controlada CBGS Ltda.
tem registrado o ágio na aquisição dessas ações no montante de R$16.764, líquido da
provisão para perdas e da amortização incorrida até 31 de dezembro de 2008.

Como parte do pagamento, a CBGS Ltda. entregou a totalidade das cotas


representativas do capital social da Orizon e da Dativa pelo montante de R$71.691,
transferindo o ágio na aquisição dessas controladas nos montantes de R$47.145 e
R$9.108, respectivamente, líquido da amortização incorrida até a data da transação.
Em 30 de junho de 2009, o saldo residual de R$12.245 será integralizado até 2 de
janeiro de 2010.

A composição analítica dos ágios em 30 de junho de 2009 está apresentada a seguir:

Participação
Ágio -% Líquido

Ágio registrado na CBGS Ltda., decorrente da compra de


participação de 40,95% na CBGS 16.764 99,99 16.764

Ágios registrados na controlada em conjunto CBGS:


Orizon 47.145 40,95 19.306
Dativa (incorporada pela Orizon em 29 de maio de 2008) 9.108 40,95 3.730
Prevsaúde 7.372 40,95 3.019
Precisa 3.381 40,95 1.385
27.440
Ganho não realizado por aporte de capital com ágio (5.880)
Provisão para perda com investimento na CBGS (16.126)
5.434
Total 22.198
Conforme nota explicativa nº 1, em 16 de março de 2009 a controlada indireta CBGS
adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital social das empresas
Prevsaúde e Precisa. O valor do investimento registrado contabilmente pela CBGS
inclui ágio na aquisição das cotas no montante de R$10.753. O referido ágio está
fundamentado na expectativa de lucratividade futura daquelas Sociedades, em face do
acréscimo operacional previsto para os próximos anos.

Alienação de investimentos na Visa Inc.

Em 18 de março de 2008, a Visa Inc. concluiu o seu processo de reestruturação


societária. O resultado dessa reestruturação, que teve por objetivo ajustar a
participação acionária das empresas-membro de acordo com os resultados financeiros
gerados para cada uma das cinco regiões operacionais daquela empresa, foi a
concessão de ações de sua titularidade aos membros participantes do Sistema Visa.

Naquela data, em virtude desse processo, a Companhia recebeu a título de doação


11.990.744 ações ao preço de US$0,0001 cada uma, correspondentes a
aproximadamente R$2, registrados nas rubricas “Outros investimentos” e “Outras
(despesas) receitas operacionais, líquidas”.

Em 28 de março de 2008, conforme a nota explicativa nº 30.(a), a Visa Inc. resgatou,


pelo valor de mercado naquela data, o correspondente a 6.737.060 ações, gerando um
ganho de capital de R$502.893.

Em 2 de junho de 2008, as ações remanescentes em poder da Companhia,


correspondentes a 5.253.684 ações da Visa Inc., foram entregues aos acionistas pelo
valor de custo, através da redução do capital social da Companhia, conforme descrito
na nota explicativa nº 21.

13. FINANCIAMENTOS - ARRENDAMENTO MERCANTIL

Refere-se ao saldo a pagar de operações de arrendamento mercantil em 31 de março de


2009 no montante de R$180 (controladora) e R$258 (consolidado), contratadas para
aquisição de equipamentos de informática utilizados nas operações da Companhia,
conforme mencionado na nota explicativa nº 11.

Não havia saldo a pagar de operações de arrendamento mercantil em 30 de junho de


2009.

Em 30 de junho e 31 de março de 2009 a Companhia não possuía contratos de


arrendamento mercantil operacional, exceto quanto aos descritos na nota explicativa
nº 26, pagamentos contingentes reconhecidos como despesa no resultado dos
semestres findos em 30 de junho de 2009 e de 2008 e sub-arrendamentos mercantis.
14. CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Os valores devidos pelos portadores de cartões de crédito por intermédio dos bancos
emissores e os valores a serem repassados aos estabelecimentos comerciais estão
registrados em contas de compensação. Em 30 de junho de 2009, os saldos
correspondem a R$19.908.950 (R$18.096.578 em 31 de março de 2009) e
R$20.442.113 (R$18.693.711 em 31 de março de 2009), respectivamente.

15. CONTAS A PAGAR A ESTABELECIMENTOS

O montante de R$533.163 em 30 de junho de 2009 (R$597.133 em 31 de março de


2009) corresponde à diferença entre os valores recebidos dos portadores dos cartões
VISA por intermédio dos bancos emissores e os montantes a serem repassados aos
estabelecimentos. De forma geral, o prazo de recebimento dos emissores é de 27 dias e
o prazo médio de liquidação aos estabelecimentos comerciais é de 30 dias a partir da
data da transação. Portanto, esse saldo a pagar em 30 de junho de 2009 corresponde ao
“float” de aproximadamente três dias.

16. FORNECEDORES

Controladora Consolidado
30.06.2009 31.03.200 30.06.200 31.03.200
9 9 9

Fornecedores 49.857 41.740 53.014 44.518


Provisão para pagamento a
fornecedores 3.164 194 3.164 194
Total 53.021 41.934 56.178 44.712

17. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER

Controladora Consolidado
30.06.200 31.03.200 30.06.200 31.03.200
9 9 9 9

Imposto de renda e contribuição


social, líquidos de antecipações
efetuadas 217.170 127.474 217.464 127.798
Imposto Sobre Serviços - ISS 3.552 2.254 4.166 2.887
Imposto de Renda Retido na Fonte -
IRRF 3.001 6.437 3.168 7.698
Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social - COFINS 10.260 9.980 10.566 10.239
Programa de Integração Social - PIS 2.235 2.260 2.301 2.323
Outros tributos a recolher 53 234 233 469
Total 236.271 148.639 237.898 151.414

18. OUTRAS OBRIGAÇÕES

Controladora Consolidado
30.06.200 31.03.200 30.06.200 31.03.200
9 9 9 9

Passivo circulante:
Provisão para despesas diversas (*) 93.995 87.059 94.945 88.097
Provisão para férias e encargos 15.617 14.765 21.541 19.795
Participação dos funcionários e
diretores 14.452 4.098 17.183 5.434
Outros valores a pagar 1.687 1.044 9.652 8.174
Total 125.751 106.966 143.321 121.500

Passivo não circulante-


Valores a pagar - - 1.846 2.154

(*) Refere-se substancialmente à estimativa de serviços de processamento de dados,


telefonia e outros serviços incorridos durante o mês, cujas notas fiscais são
emitidas no início do mês subsequente.
19. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS

A Administração da Companhia e de suas controladas constituiu, com base nos


pareceres apresentados pelos assessores jurídicos, provisão para contingências para
cobrir perdas com os processos fiscais, trabalhistas e cíveis em andamento, cuja chance
de desfecho desfavorável foi considerada provável.

A movimentação da provisão no trimestre findo em 30 de junho de 2009 está


demonstrada a seguir:
Controladora Consolidado
Adições Baixas/ Atualização
31.03.200 (*) 30.06.200 30.06.200 31.03.200
9 Reversões monetária Pagamentos 9 9 9

Fiscais 370.160 30.195 - 470 (700) 400.125 429.132 399.643


Cíveis 11.972 365 - - - 12.337 12.335 11.972
Trabalhistas 3.600 930 - - - 4.530 13.226 11.607
385.732 31.490 - 470 (700) 416.992 454.693 423.222
Depósitos (31.433
judiciais (335.393) ) 845 - - (365.981) (386.392) (355.014)
Total 50.339 57 845 470 (700) 51.011 68.301 68.208

(*) Correspondem substancialmente ao complemento da provisão para contingências no trimestre findo em 30 de


junho de 2009, referente a tributos com exigibilidade suspensa, registrada em contrapartida de “Despesas gerais
e administrativas” e “Outras (despesas) receitas operacionais” na demonstração do resultado do trimestre.

Contingências trabalhistas e previdenciárias - consideram o estágio atual dos processos


em andamento em caso de perdas prováveis.

Cíveis - são relacionadas a fraudes ocorridas em processos operacionais de cartão de


crédito.

Fiscais - correspondem a divergências de interpretação em relação à autoridade fiscal,


substancialmente quanto a:

• PIS - ampliação da base de cálculo - em 1999, a Companhia, pela obtenção de


mandado de segurança relativo ao período-base de outubro de 1998 a dezembro de
2001, deixou de recolher o PIS sobre outras receitas diferentes do faturamento. Em
30 de junho de 2009, o valor dessa provisão para contingências é de R$17.668
(controladora e consolidado). A ação foi ajuizada na 19ª Vara da Justiça Federal de
São Paulo. Houve recurso de apelação por parte da Delegacia da Receita Federal de
Osasco e a Companhia apresentou contra-razões. Os autos foram remetidos ao
Tribunal Regional Federal da 3ª Região em 1ª instância.

• PIS - majoração da alíquota - a Companhia e sua controlada Servinet, desde janeiro


de 2003, estão questionando judicialmente a majoração da alíquota de apuração do
PIS para 1,65%. Conseqüentemente, desde então a diferença entre a alíquota do PIS
calculada pela sistemática cumulativa e não cumulativa vem sendo registrada como
provisão para contingências. Os montantes não recolhidos desse tributo estão sendo
depositados judicialmente. Em 30 de junho de 2009, o valor dessa provisão para
contingências é de R$ 74.774 - controladora (R$ 83.037 - consolidado) e do depósito
judicial é de R$ 79.559 (controladora e consolidado). A ação movida pela Companhia
foi ajuizada na 2ª Vara da Justiça Federal de São Bernardo do Campo, o acórdão
transitou em julgado, aguarda-se execução da sentença e conversão do depósito em
renda. A ação movida pela controlada foi ajuizada na 7ª Vara da Justiça Federal de
São Paulo e está aguardando julgamento do recurso de apelação.

• COFINS - majoração da alíquota - a Companhia e sua controlada Servinet, desde


fevereiro de 2004, impetraram mandado de segurança visando afastar a exigibilidade
da COFINS nos moldes da Lei nº 10.833/03, que introduziu a sistemática de apuração
no método não cumulativo à alíquota de 7,60%, e passaram a efetuar depósito judicial
dos valores apurados mensalmente. Como conseqüência, desde então a diferença de
alíquota calculada pela sistemática cumulativa e não cumulativa vem sendo registrada
como provisão para contingências. Os montantes não recolhidos desse tributo estão
sendo depositados judicialmente. Em 30 de junho 2009, o valor dessa provisão para
contingências é de R$ 282.975 - controladora (R$ 302.230 - consolidado) e o saldo
do depósito judicial é de R$ 282.975 - controladora (R$ 302.230 - consolidado). A
ação ajuizada pela Companhia na 1ª Vara da Justiça Federal de São Bernardo do
Campo foi distribuída ao Desembargador e está com os autos concluídos para
acórdão, aguardando o julgamento do recurso de apelação. A ação da controlada,
ajuizada na 15ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, aguarda-se julgamento dos
Embargos.

• Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS sobre importação - em


2003, a Companhia, por meio de mandado de segurança e da defesa de autos de
infração que tratam do desembaraço aduaneiro de equipamentos POS adquiridos no
exterior e destinados a integrar o seu ativo imobilizado, pleiteou a não-incidência de
ICMS. Em 30 de junho de 2009, o valor dessa provisão para contingências é de
R$5.751 (controladora e consolidado). As ações movidas pela Companhia foram
ajuizadas na 1ª, 3ª, 6ª, 7ª, 10ª, 13ª e 14ª Varas da Fazenda Pública do Estado de São
Paulo e os autos estão aguardando julgamento.

• Fundo de Investimentos da Amazônia - FINAM - em 2007, a controladora sofreu


auto de infração referente ao ano-calendário 2002, exercício 2003. A Receita
Federal do Brasil alega a não-apresentação do Pedido de Revisão de Ordem de
Emissão de Incentivos Fiscais - PERC nos prazos requeridos e, assim, não
reconhece a parcela do IRPJ destinado ao FINAM. Esse processo está em fase de
defesa administrativa. Em 30 de junho de 2009, o valor da provisão para
contingências constituída é de R$10.907 (controladora e consolidado).

• IRRF - Cartões de incentivos – Em 2008, a controladora sofreu auto de infração


referente ao ano calendário de 2005. A Receita Federal do Brasil esta requerendo os
créditos, provenientes de campanhas de marketing de incentivo. Esse processo
encontra-se em fase de defesa administrativa. Em 30 de junho de 2009, o valor da
provisão para contingência constituída é de R$ 4.003 – (controladora e
consolidado).

• COFINS – Compensação IPI /II sobre importações – Em 2008, a controladora foi


notificada através do termo de intimação fiscal referente ao ano calendário de 2001.
A Receita Federal do Brasil esta requerendo os créditos, provenientes da
compensação de Impostos incidentes sobre importação de POS. Esse processo
encontra-se em fase de defesa administrativa. Em 30 de junho de 2009, o valor da
provisão para contingência constituída é de R$ 3.664 – (controladora e
consolidado).

A Companhia e suas controladas possuem outras divergências de interpretação em


relação às autoridades fiscais e, para isso, têm constituído provisões para contingências
em 30 de junho de 2009 nos montantes de R$383 (controladora) e R$1.872
(consolidado).

A Administração da Companhia e de suas controladas, fundamentada na opinião de


seus assessores jurídicos, entende que o efetivo desembolso de referidas provisões não
ocorrerá antes de 2014.

Adicionalmente, a Companhia e suas controladas possuem ações fiscais, cíveis e


trabalhistas envolvendo riscos de possíveis perdas, com base na avaliação de seus
assessores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, como segue:
2009

Fiscais 48.557
Cíveis 47.562
Trabalhistas 18.544
Total 114.663

Os riscos com ações cíveis referem-se substancialmente à cobrança de transações


realizadas por meio do sistema da Companhia que não foram repassadas aos
estabelecimentos comerciais em virtude do descumprimento de cláusulas que
compõem o contrato de afiliação, adicionadas de indenizações pelos prejuízos
causados pelas transações não repassadas à época.

As ações trabalhistas, quando iniciadas, são consideradas possíveis. Somente após


decisão do Tribunal as ações são reclassificadas para prováveis ou remotas,
dependendo do teor da decisão e considerando o histórico de perdas em ações
trabalhistas similares. Em geral, as ações trabalhistas são referentes a equiparação
salarial, horas extras, reflexo do bônus anual, enquadramento sindical, reconhecimento
de vínculo, estabilidade decorrente de doença profissional e dano moral, considerando
o histórico de perda.

20. OBRIGAÇÕES A PAGAR - SECURITIZAÇÃO NO EXTERIOR

Referem-se à operação de securitização descrita nas notas explicativas nº 1 e nº 8,


representando a obrigação de a Companhia entregar os direitos creditórios
denominados em moeda estrangeira gerados ou a serem gerados por ela contra a Visa
International Service Association, decorrente, principalmente, de operações de compra
de bens/serviços com cartões de crédito e de débito de bandeira VISA nos
estabelecimentos comerciais brasileiros realizadas por pessoas físicas residentes e
domiciliadas no exterior, que foram objeto de contrato de cessão de fluxo futuro de
direitos creditórios para a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited, sociedade
de propósito específico constituída em Grand Cayman, que emitiu títulos no mercado
internacional, lastreados nos recebíveis cedidos pela Companhia.

Conforme as disposições do contrato multilateral (“Indenture”) firmado para viabilizar


a emissão, a Brazilian Merchant Voucher Receivables Limited pagará a totalidade de
suas obrigações referentes à operação de securitização, por meio do fluxo de recebíveis
denominados em moeda estrangeira contra a Visa International Service Association.
Os bancos participantes dessa operação (Banco Bradesco S.A. e Banco do Brasil S.A.)
firmaram acordo de garantia cruzada em que, no caso de inadimplência de um deles, a
outra parte garante a operação, tendo direito a exercer opção de compra de ações sobre
o total ou uma porção da participação do banco inadimplente no capital social da
Companhia.

A amortização da parcela registrada no passivo não circulante em 30 de junho de 2009


tem vencimento até o ano 2011, sendo o cronograma de pagamentos das parcelas do
longo prazo igual ao divulgado na nota explicativa nº 8.

21. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social
O capital social em 30 de junho e 31 de março de 2009 está representado por
1.364.783.800 ações ordinárias, todas subscritas e integralizadas.

Em 31 de janeiro de 2008, a Caixa Econômica Federal exerceu o direito de


subscrição de ações, e, nessa data, foram subscritas 7.690.493 ações pelo valor de
R$65.825, sendo R$846 registrados como aumento de capital e R$64.979
registrados como reserva de capital - ágio na subscrição de ações.

Na Assembleia Geral Extraordinária de 2 de junho de 2008 foi deliberada a


redução de capital da Companhia em R$1. Em contrapartida à referida redução de
capital, foi transferido o investimento que a Companhia possuía em 5.253.684
ações ordinárias classe “C” (Série I) da Visa Inc. As ações da Visa Inc. foram
entregues aos acionistas na mesma proporção destes no capital da Companhia.

Em 25 de junho de 2008, mediante reunião do Conselho de Administração da


Companhia, foi deliberada a emissão de 96.757 ações ordinárias classe “B”,
mediante utilização de parte do capital autorizado, as quais foram subscritas pela
Caixa Econômica Federal, sem aporte adicional de capital.

Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 25 de agosto de 2008 foi


aprovada a conversão da totalidade das 332.391.900 ações ordinárias classe “B”
em ações ordinárias classe “A” na mesma proporção, passando o capital social da
Companhia a ser representando por uma única classe de ações ordinárias, sem
valor nominal.

Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 22 de setembro de 2008 foi


aprovado o desdobramento das ações ordinárias de emissão da Companhia,
passando cada (uma) ação ordinária existente a corresponder a (duas) ações
ordinárias. O capital social da Companhia passou a ser dividido em 1.364.783.800
ações, todas ordinárias, nominativas e sem valor nominal.

b) Dividendos

Aos acionistas é assegurado, estatutariamente, dividendo mínimo de 50% sobre os


lucros auferidos, após a constituição da reserva legal de 5% do lucro líquido do
exercício, até que essa reserva atinja 20% do capital social. O eventual saldo
remanescente de lucro líquido do exercício societário será destinado de acordo
com a deliberação da Assembleia Geral.

Em 30 de abril de 2008, conforme ata de Assembleia Geral Ordinária, foi


deliberada a distribuição de dividendos no montante de R$884.852, os quais foram
deduzidos dos dividendos antecipados em agosto de 2007 no montante de
R$376.181, já distribuídos conforme deliberação do Conselho de Administração
da Companhia em 22 de agosto de 2007.

Adicionalmente, através das reuniões do Conselho de Administração realizadas em


30 de abril e 23 de julho de 2008, foram aprovadas as distribuições de dividendos
antecipados e intercalares nos montantes de R$331.909 e R$528.061,
respectivamente, com base nas demonstrações financeiras de 31 de março e 30 de
junho.

Durante reunião do Conselho de Administração realizada em 28 de janeiro de


2009, foi deliberada a distribuição do saldo de lucros acumulados, com base no
balanço de 31 de dezembro de 2008, no montante de R$542.985. Esse valor foi
distribuído aos acionistas, na forma de dividendos, em 27 de fevereiro de 2009.

Conforme ata da reunião do Conselho de Administração realizada em 22 de abril


de 2009, foi deliberada a distribuição do resultado do trimestre findo em 31 de
março de 2009, na forma de dividendos intercalares e antecipados, no montante de
R$333.199. Durante reunião do Conselho de Administração realizada no dia 22 de
julho de 2009 foi solicitada à Administração da Companhia a adoção das medidas
necessárias para a distribuição de até 90% do resultado do trimestre findo em 30 de
junho de 2009, no montante de até R$328.333. A parcela do resultado não
distribuída, no montante de até R$36.481, será alocada na conta de lucros a
realizar, conforme facultado pelo artigo 197 da Lei das Sociedades por Ações (Lei
6404 de 1976) e item “(iv)” do artigo 27 do Estatuto Social da Companhia., ad
referendum da Assembléia Geral.

22. FILIAL NO EXTERIOR

A Companhia efetua operações (nota explicativa nº 1) por meio de sua filial em Grand
Cayman, Ilhas Britânicas Ocidentais. O saldo das contas patrimoniais e do resultado
das operações dessa filial, em 30 de junho de 2009, consolidado com as contas da
Companhia (matriz), após eliminações, é o seguinte: ativos circulante e não circulante
de R$330.718 (R$443.912 em 31 de março de 2009), passivos circulante e não
circulante de R$323.643 (R$435.695 em 31 de março de 2009) e patrimônio líquido de
R$7.075 (R$8.217 em 31 de março de 2008). O resultado do semestre findo em 30 de
junho de 2009 foi de R$686 (R$145 em 2008).

O efeito da variação cambial sobre a tradução das demonstrações financeiras da filial


em Grand Cayman de R$1.053 foi registrado na rubrica “Resultado financeiro”.

Os ativos circulante e não circulante são representados por saldos a receber da


controladora (eliminados na consolidação) e os passivos circulante e não circulante são
representados pela operação de securitização de recebíveis no exterior (vide nota
explicativa nº 20).

23. TRANSAÇÕES E SALDOS COM PARTES RELACIONADAS


31.03.200
30.06.2009 9
Acionistas Controladas

Banco Banco do Banco


Bradesco
S.A. Brasil S.A. Santander S.A. Outros Servinet Orizon Total Total
Ativos (passivos):
333.33
Aplicações financeiras (a) 58.751 79.415 195.171 - - - 7 254.662
Contas a receber operacional:
Serviços de prevenção a fraude 54 174 64 556 - - 848 754
Serviços de trava de domicílio bancário 356 79 252 2.212 - - 2.899 2.382
323.55
Direitos a receber - securitização no exterior (b) 179.189 144.364 - - - - 3 435.575
Contas a receber de controlada - - - - - 283 283 216
Contas a pagar a controlada - - - - (6.446) - (6.446) (5.634)
Outras obrigações - comissão de afiliação e outras
obrigações (400) (338) (108) (572) - - (1.418) (826)

30.06.200
30.06.2009 8
Acionistas Controladas

Banco Banco do Banco


Bradesco
S.A. Brasil S.A. Santander S.A. Outros Servinet Orizon Total Total
Receitas:
Receitas de aplicações financeiras (a) 12.773 4.345 11.325 - - - 28.443 55.511
Receitas de prevenção a fraude 726 987 391 2.209 - - 4.313 2.641
Receitas de trava de domicílio bancário 2.026 457 1.548 16.750 - - 20.781 13.983
Receitas de serviços e aluguel de equipamentos POS - - - - - 846 846 837
Despesas:
Outras despesas operacionais - comissão de afiliação (5.816) (5.255) (1.643) (1.064) - - (13.778) (7.960)
Despesas gerais e administrativas - - - - (38.263) (38.263) (37.238)

(a) As aplicações financeiras, quanto a prazos, encargos e taxas de remuneração, foram realizadas em condições semelhantes às que seriam
aplicáveis a partes não relacionadas.

(b) Vide nota explicativa nº 8.

Acordo de investimento no Projeto Saúde

Em 8 de novembro de 2006, a Companhia firmou um Acordo de Investimentos com


sua controlada CBGS Ltda., a Bradesco Saúde e a CASSI, por meio do qual a
Bradesco Saúde e a CASSI se comprometeram a constituir a CBGS para prestar
serviços de interconexão de rede eletrônica e outros entre as operadoras de saúde e os
prestadores e fornecedores de serviços. Em contrapartida, a Companhia comprometeu-
se a adquirir, posteriormente, nos termos do Acordo, participação societária relevante
da CBGS por meio da CBGS Ltda., de modo que a Companhia passasse a deter
40,95% do capital social da CBGS, a CASSI passasse a deter 17,2% e a Bradesco
Saúde passasse a deter 41,85%. O valor acordado pelas partes para a aquisição de
referida participação societária foi de R$142,3 milhões, acrescido de atualização
monetária calculada pela variação do CDI incorrida até a data do aporte. Esse Acordo
tem prazo inicial de dez anos.

Contrato de prestação de serviços com a Servinet

A Companhia contratou a Servinet para prestar serviços de instalação e manutenção


dos equipamentos POS nos estabelecimentos comerciais. A remuneração prevista
pelos serviços prestados é estabelecida com base nos custos incorridos pela Servinet
quando da prestação dos referidos serviços, acrescida de impostos e contribuições,
bem como de margem de remuneração.

Relacionamento comercial com os principais acionistas

Além dos saldos registrados, a Companhia mantém outros serviços contratados com os
principais acionistas:
• Serviços de “cash management”.

• Seguros contratados.

• Serviços de previdência complementar.

• Cartão de crédito corporativo.

• Garantias internacionais.

• Serviço de pagamento a fornecedores.

• Outros.

24. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

A seguir está demonstrada a taxa efetiva do imposto de renda e da contribuição social


para os semestres findos em 30 de junho de 2009 e de 2008:
Controladora Consolidado
30.06.2009 30.06.2008 30.06.2009 30.06.2008

Lucro líquido antes do imposto de renda e da


contribuição social 1.070.625 1.272.052 1.072.823 1.277.051
Imposto de renda e contribuição social às
alíquotas vigentes - 34% (364.013) (432.498) (364.760) (434.197)
Efeito de diferenças permanentes,
líquidas (*) (8.599) 11.135 (10.050) 7.835
Imposto de renda e contribuição social (372.612) (421.363) (374.810) (426.362)

Correntes (414.621) (428.117) (416.594) (433.663)


Diferidos 42.009 6.754 41.784 7.301

(*) Representado substancialmente por provisões para contingências permanentemente indedutíveis,


na apuração do lucro real e da base negativa da contribuição social.

25. INSTRUMENTOS FINANCEIROS


Os valores de realização estimados de ativos e passivos financeiros da Companhia
foram determinados por meio de informações disponíveis no mercado e metodologias
apropriadas de avaliação. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na
interpretação dos dados de mercado para produzir a estimativa do valor de realização
mais adequada. Como consequência, as estimativas a seguir não indicam,
necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado. O uso de
diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de
realização estimados.

A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais,


visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em
acompanhamento permanente das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. A
Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, nem em derivativos nem em
nenhum outro ativo de risco.

a) Disponibilidades, aplicações financeiras, contas a receber operacional, outros


ativos circulantes, contas a pagar a estabelecimentos e fornecedores. Em 30 de
junho de 2009, os valores estimados de mercado dos instrumentos financeiros
podem ser assim demonstrados:

Controladora Consolidado
Valor d Valor d
Valor e Valor e
contábil mercado contábil mercado

333.33 342.94
Aplicações financeiras 7 333.337 7 342.947
323.55 323.55
Direitos a receber - securitização no exterior 3 334.842 3 334.842
323.64 323.64
Obrigações a pagar - securitização no exterior 3 334.842 3 334.842

O valor de mercado dos ativos financeiros e dos financiamentos de curto e longo


prazos, quando aplicável, foi determinado utilizando taxas de juros correntes
disponíveis para operações remanescentes com condições e vencimentos similares.

b) Risco de crédito

A Companhia dispõe de instrumento para mitigação de risco de crédito dos bancos


emissores dos cartões VISA, com o intuito de proteger-se quanto a eventual risco
de “default” dessas instituições.

Esse instrumento de proteção está respaldado na obrigação assumida pela bandeira


VISA, conforme estabelecido no regulamento internacional, em garantir o repasse
aos estabelecimentos afiliados à Companhia de todas as vendas realizadas com os
cartões VISA nas respectivas datas de vencimento, caso ocorra inadimplência de
um determinado emissor.
O modelo de garantia implementado pela bandeira VISA, em conjunto com a
Companhia, prevê a solicitação de garantias (reais ou bancárias) considerando o
risco de crédito do emissor, os volumes das vendas realizadas com os cartões
VISA e o risco residual da inadimplência dos portadores de cartões. O
fornecimento das garantias é obrigatório para todos os emissores classificados com
risco de crédito e os valores são revistos periodicamente pela bandeira VISA e
pela Companhia. Caso não sejam oferecidas as garantias solicitadas, o emissor não
é aceito como membro do sistema ou perde essa condição.

Aos estabelecimentos credenciados que não mantêm sistemas próprios para a


captura eletrônica de transações, a Companhia disponibiliza, mediante contrato de
locação, o equipamento POS. O valor do aluguel é descontado, no seu vencimento,
do montante das transações liquidadas aos estabelecimentos. Entretanto, há a
possibilidade de não-
-recebimento do valor do aluguel na data de vencimento em razão da não-
existência de saldos a serem pagos aos estabelecimentos. Nesses casos, a
Companhia faz a gestão da cobrança desses valores por meio de débito de vendas
futuras, conta corrente ou recuperação através de escritórios especializados na
recuperação de créditos, podendo haver perdas dos valores de aluguel.

O sistema da bandeira VISA também prevê a possibilidade de que as transações


efetuadas com cartões de crédito sejam contestadas pelos respectivos portadores,
dentro de determinados prazos, contados da data da realização da transação. Para
tanto, a Companhia firma contrato de afiliação com todos os estabelecimentos
credenciados no qual estão definidas todas as regras para aceitação dos cartões
VISA no ponto de venda. Se ocorrerem contestações pelos portadores e o
estabelecimento não mais estiver credenciado na data da reclamação ou não tiver
valores a receber da Companhia, será efetuada cobrança por meio de débito em
conta corrente ou escritórios especializados na recuperação de créditos, existindo a
possibilidade de perdas para a Companhia.

c) Risco de fraude

A Companhia utiliza um sofisticado sistema antifraude no monitoramento das


transações efetuadas com cartões de crédito e de débito, que aponta e identifica
transações suspeitas de fraude no momento da autorização e envia um alerta ao
banco emissor do cartão para que este contate o portador do cartão.

d) Risco de taxa de câmbio

Os gastos efetuados por estrangeiros no Brasil com os cartões VISA são creditados
pela Visa International Service Association à Companhia no dia seguinte,
convertidos em dólares norte-americanos pela PTAX de compra fixada pelo Banco
Central do Brasil - BACEN na data de realização dos gastos.
A Companhia dispõe de operação de proteção contra oscilação de moedas, que
consiste na pré-venda dos dólares norte-americanos a receber convertidos pela
mesma taxa de câmbio, o que elimina eventuais riscos de exposição de oscilação
da moeda.
Não existem outras operações significativas em moeda estrangeira que possam
causar variações relevantes no resultado da Companhia, em virtude dos efeitos da
volatilidade da taxa de câmbio sobre os demais ativos e passivos atrelados a
moedas estrangeiras, principalmente o dólar norte-americano.

Em 30 de junho de 2009, a exposição líquida ao risco da taxa de câmbio em


milhares de dólares norte-americanos é como segue:

Controladora
e consolidado

Ativo:
Caixa e bancos 726
Aplicações financeiras 2.067
Direitos a receber - securitização no exterior 163.701
166.494

Passivo:
Contas a pagar a estabelecimentos comerciais (2.844)
Obrigações a pagar - securitização no exterior (163.701)
(166.545)_

Posição vendida de dólares norte-americanos (51)

e) Risco de taxa de juros

Os resultados da Companhia estão suscetíveis a variações significativas


decorrentes das operações de aplicações financeiras contratadas a taxas de juros
flutuantes.

De acordo com suas políticas financeiras, a Companhia vem aplicando seus


recursos em instituições financeiras de primeira linha, não tendo efetuado
operações envolvendo instrumentos financeiros que tenham caráter especulativo.

f) Derivativos

Durante os trimestres findos em 30 de junho e 31 de março de 2009, a Companhia


não manteve operações com instrumentos financeiros derivativos.

26. COMPROMISSOS

A Companhia tem como principais atividades os serviços de captura, transmissão,


processamento e liquidação financeira das transações realizadas com cartões de crédito
e de débito da bandeira VISA. Para viabilizar tais atividades, a Companhia celebrou os
seguintes contratos:

a) Contratos de aluguel

Em 30 de junho de 2009, com base nos contratos vigentes, são os seguintes os


pagamentos anuais futuros estimados de aluguel:

Ano

2009 ( a partir de julho) 2.785


2010 5.941
2011 6.338
Total 15.064

A maioria dos contratos possui cláusula de multa rescisória, com caução de três
aluguéis, podendo a devolução parcial ser negociada em cada caso.

b) Fornecedores de telecomunicações, tecnologia (processamento de transações) e


logística

Em 30 de junho de 2009, com base nos contratos vigentes, são os seguintes os


pagamentos futuros estimados de fornecedores de telecomunicações, tecnologia e
logística:

Ano

2009 (a partir de julho) 188.341


2010 382.417
2011 398.420
Total 969.178

Os contratos de captura e processamento de transações preveem multas rescisórias


no valor total de R$100.000. Para telecomunicações, os contratos variam conforme
a demanda operacional, não sendo possível estabelecer um prazo médio, tendo
uma multa rescisória média de R$10.914. Os contratos de logística estão vigentes
desde junho de 2007, com prazo mínimo de 12 meses, tendo como multa rescisória
o valor de R$20.221.
c) Fianças bancárias

Em 30 de junho de 2009, com base nos contratos vigentes, as fianças bancárias


contratadas apresentam as seguintes composições:

Modalidade

Garantia para transações com cartões 35


Garantias sobre contratos de aluguel (i) 172
Garantias sobre processos judiciais (ii) 17.450
Total 17.657

(i) Caução cedida por instituições financeiras para garantir o pagamento dos
contratos de locação de imóveis.

(ii) Caução cedida por instituições financeiras para substituir depósitos judiciais
em processos movidos contra a Companhia.

d) Outros compromissos

A Companhia e a controlada CBGS Ltda. celebraram contrato para futuro aumento


de capital e a Companhia comprometeu-se a aportar recursos financeiros até 2 de
janeiro de 2010 no montante de R$67.354. Esse montante será corrigido pela
variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado - IPCA, acrescido de juros
remuneratórios de 11,85% ao ano, desde a data desse contrato até a data da efetiva
integralização.

Em 30 de junho de 2009, o saldo, atualizado, a ser aportado desse compromisso é


de R$24.300.

27. PARTICIPAÇÃO DOS COLABORADORES E ADMINISTRADORES NO LUCRO

A Companhia e suas controladas concedem participação nos lucros a seus


colaboradores e administradores, vinculada ao alcance de metas operacionais e
objetivos específicos, estabelecidos e aprovados no início de cada exercício.
Os valores de participação dos colaboradores e administradores no lucro dos semestres
findos em 30 de junho de 2009 e de 2008, foram registrados na rubrica “Despesas de
pessoal”, na demonstração do resultado e estão apresentados como segue:
Controladora Consolidado
30.06.2009 30.06.2008 30.06.2009 30.06.2008

Colaboradores (10.120) (6.451) (12.851) (9.023)


Administradores (4.332) (1.318) (4.332) (1.318)
(14.452) (7.769) (17.183) (10.341)

28. REMUNERAÇÃO DE ADMINISTRADORES E EXECUTIVOS

A Companhia registrou em 30 de junho de 2009, a título de remuneração dos


administradores, os montantes de R$4.664 (R$4.255 em 2008) e R$5.424 (R$4.665 em
2008), controladora e consolidado, respectivamente, na rubrica “Remuneração de
administradores e executivos”, na demonstração do resultado.

Na Assembleia Geral Extraordinária da controladora de 13 de abril de 2009, foi fixada


a remuneração global anual dos administradores em R$14.515.

29. RESULTADO FINANCEIRO


Controladora Consolidado
30.06.2009 30.06.2008 30.06.2009 30.06.2008

Receitas financeiras:
Rendimentos de aplicações financeiras 28.444 55.576 29.462 56.763
Juros sobre postergação de recebíveis 2.286 4.792 2.286 4.792
Juros de securitização no exterior 13.450 14.279 13.450 14.279
Reversão de multa e juros
3.251 - 3.937 -
contenciosos
Outras receitas financeiras 58 85 119 138
47.489 74.732 49.254 75.972
Despesas financeiras:
Juros de securitização no exterior (13.450) (14.279) (13.450) (14.279)
Multa e juros contenciosos (1.259) (889) (2.923) (1.093)
Juros de mora e multas (86) (48) (1.759) (360)
Juros passivos (1.707) (13.978) (1.732) (17.344)
Juros sobre antecipação com emissores (2.048) (283) (2.048) -
Outras despesas financeiras (237) (543) (237) (961)
(18.787) (30.020) (22.149) (34.037)

Antecipação de recebíveis, líquida:


Receita de antecipação de recebíveis 102.910 - 102.910 -
Ajuste a valor presente do contas a
receber de antecipação de recebíveis
(a) (35.861) - (35.861) -
67.049 - 67.049 -

Variação cambial, líquida (b) 831 1.049 831 1.049


Total 96.582 45.761 94.985 42.984

(a) O ajuste a valor presente registrado nas demonstrações financeiras foi calculado
sobre as operações de antecipações de recebíveis. As seguintes premissas foram
adotadas no referido cálculo:
(b) As taxas de juros utilizadas foram aquelas contratadas nas operações e são de até
4,2% ao mês.

• Os cálculos foram efetuados individualmente, descontando-se os fluxos de


caixa de cada um dos recebíveis registrados.

A Administração da Companhia reconheceu o ajuste a valor presente do saldo de


contas a receber em função da materialidade dos valores objeto do ajuste, das
taxas de juros contratadas e dos prazos das operações.

Mensalmente, os Administradores revisam as premissas acima mencionadas e as


variações são consignadas ao resultado do período.
(c) Decorre basicamente da operação de securitização de recebíveis no exterior e por
ganhos e perdas em contas originalmente registradas em moeda estrangeira,
representada por receita no montante de R$51.110 (R$1.884 em 2008) e despesa
no montante de R$50.061 (R$1.053 em 2008).

30. OUTRAS (DESPESAS) RECEITAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

Estão representadas por:

Controladora Consolidado
30.06.200 30.06.200 30.06.200 30.06.200
9 8 9 8

Ganho de capital na alienação de ações (a) - 502.893 - 502.893


Baixa de projetos descontinuados (b) - (78.126) - (78.126)
Multa por distrato com prestador de serviços
(c) (32.078) - (32.078) -
Despesa com ágio de controlada (d) - - (13.582) -
Outras receitas (despesas) operacionais 1.753 (12.401) 690 (1.582)
Total (30.325) 412.366 (44.970) 423.185

(a) Conforme nota explicativa nº 12, corresponde ao ganho de capital gerado no


resgate de 6.737.060 ações pela Visa Inc. em 28 de março de 2008.

(b) Em 30 de junho de 2008, a Companhia decidiu pela baixa de ativos, anteriormente


classificados como diferido, em virtude da não-geração de resultados futuros para
esses conforme mencionado na nota explicativa nº 12.

(c) Refere-se à multa contratual estabelecida por distrato com prestador de serviço.

(d) Refere-se a aportes de capital efetuados pela CBGS Ltda. para a CBGS que
excedem as expectativas de realização dos ágios. Como consequência, foi
registrada diretamente como despesa no resultado do semestre findo em 30 de
junho de 2009.

31. COBERTURA DE SEGUROS

Em 30 de junho de 2009, a cobertura de seguros é como segue:

Importância
Modalidade segurada

Responsabilidade civil 103.540


Incêndio 20.000
Danos elétricos 1.500
Equipamentos eletrônicos 1.500
Roubo e furto 500
Alagamento, inundação e vendaval 3.000
Lucros cessantes 8.502
Veículos 600

32. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

Em 22 de setembro de 2008, foi realizada a Assembleia Geral Extraordinária que


aprovou o plano de opções de compra de ações ordinárias de emissão da Companhia.
Esse plano foi ratificado pela Assembleia Geral Extraordinária de 1º de junho de 2009
e tem vigência de 10 anos a partir da data da primeira outorga aos beneficiários.

Poderão ser outorgadas opções de compra de ações de forma que a diluição do capital
social não exceda, a qualquer tempo durante a vigência do plano, 0,3% ao ano. O
prazo de vigência para o exercício da opção é de cinco anos contados da outorga
aprovada pelo Conselho de Administração. Os beneficiários do plano serão definidos
anualmente,ou em periodicidade julgada conveniente pelo Conselho de Administração.

O preço de exercício das opções será a média do valor de mercado das ações durante a
quantidade de pregões fixada pelo Conselho de Administração, e que deverá ser
ratificada pela Assembleia Geral subsequente. Excepcionalmente, na primeira outorga
o preço de exercício das opções será o equivalente a 75% do valor de lançamento das
ações da Companhia na primeira distribuição pública de ações.

Até 30 de junho de 2009, não foram outorgadas as opções de compra ou de subscrição


dessas ações da Companhia aos seus administradores e colaboradores.
Consequentemente, não há efeito na demonstração do resultado do semestre findo em
30 de junho de 2009 e no patrimônio líquido nessa data.

33. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) A Companhia contribui mensalmente com o Plano Gerador


de Benefícios Livres - PGBL (contribuição definida) para os colaboradores, tendo
incorrido, no semestre findo em 30 de junho de 2009, em despesas de
contribuições no montante de R$2.008 (R$390 em 2008) na controladora e de
R$2.529 (R$505 em 2008) no consolidado, contabilizadas nas rubricas “Custo dos
serviços prestados” e “Despesas de pessoal”.

b) As despesas com Imposto sobre Operações Financeiras -


IOF, em 30 de junho de 2009, foram no montante de R$367 (R$3.906 em 2008),
contabilizadas na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.

34. EVENTO SUBSEQUENTE

Em reunião do Conselho de Administração realizada em 1º de julho de 2009, foi


aprovada a outorga de 2.848.700 opções de compra de ações ordinárias de emissão da
Companhia. O preço de exercício das opções é de R$ 11,25, que corresponde a 75% do
valor de lançamento das ações da Companhia na primeira distribuição publica de
ações. Os beneficiários, nos termos do Plano de Opção de Compra Ações, poderão
exercer a primeira parcela, equivalente a 1/3 do total das opções de compra a eles
outorgadas, a partir de 1º de julho de 2010. O valor justo de cada opção, considerando
o modelo de Black & Scholes para precificação, é de R$ 3,86.

35. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

RC0896-1*.*
Controladora Consolidado
2T09 2T08 2T09 2T08

RECEITAS
Vendas de serviços, líquidas 817.347 668.962 817.843 669.400
Provisão para devedores duvidosos (4.751) (4.805) (4.751) (4.805)
Outras receitas operacionais - (78.242) - (65.252)
812.596 585.915 813.092 599.343

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS


Custo dos serviços prestados (169.226) (153.066) (171.927) (155.604)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (60.209) (64.359) (41.950) (47.764)
Outras despesas operacionais, líquidas (1.862) - (4.849) -
Perdas na realização de ativos (1.500) (269) (1.499) (1.962)
(232.797) (217.694) (220.225) (205.330)

VALOR ADICIONADO BRUTO 579.799 368.221 592.867 394.013

RETENÇÕES
Depreciações e amortizações (35.409) (31.516) (36.680) (32.487)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO 544.390 336.705 556.187 361.526

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA


Equivalência patrimonial (978) 11.919 - -
Receitas financeiras, incluindo variação cambial líquida e - - -
antecipação de recebíveis, líquidas 61.479 38.813 61.910 39.429
60.501 50.732 61.910 39.429

VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 604.891 387.437 618.097 400.955

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Pessoal e encargos (27.171) (20.759) (36.271) (30.373)
Participação no resultado (9.469) (4.108) (10.871) (5.461)
Impostos, taxas e contribuições (193.657) (107.326) (194.197) (106.649)
Juros provisionados e aluguéis (9.780) (8.733) (11.944) (11.961)
Dividendos pagos (333.199) (322.628) (333.199) (322.628)
Dividendos a pagar 4.866 76.117 4.866 76.117
Lucros retidos (36.481) - (36.481) -

VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (604.891) (387.437) (618.097) (400.955)

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