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Hardware (Nível 0)

Organização
O AS/400 isola os usuários das características do hardware através de uma arquitetura de camadas.
Vários modelos da família AS/400 de computadores de médio porte estão disponíveis, entretanto um
único sistema operacional suporta toda a linha de produtos. Isto significa que programas podem ser
rodados em qualquer sistema AS/400 e movidos entre sistemas sem qualquer modificação.

In t e rf a c e d e M á q u in a
d e A lt o N ív e l

C ó d ig o I n t e r n o
A máquina é composta de 3 camadas, com uma interface de máquina de
alto nível separando o programador da implementação detalhada.
M ic ro p ro g ra m a ç ã o

C ó d ig o I n t e r n o

P a l a v r a s d e C o n t r o le

H a rd w a re

Interface de Máquina
(IM)
A interface de máquina é suportada pela camada superior do código interno, que contém duas classes de
suporte:
• funções do sistema operacional, como gerenciamento de armazenamento, gerenciamento de dados e
suporte a entrada e saída (E/S);
• o tradutor, que converte instrusões da IM para instruções do nível da interface interna de
microprogramação (IIMP). A tradução feita pelo tradutor é análoga a um compilador otimizador.
Instruções individuais de IM são convertidas em uma ou mais instruções de IIMP ou em chamadas a
rotinas internas, que são conjuntos de instruções IIMP que realizam funções requisitadas. Assim como
seu sistema operacional, o conjunto de instruções IM do AS/400 é orientada a objetos.

Interface Interna de Microprogramação (IIMP)


A IIMP é suportada por uma segunda camada de código interno que interpreta as instruções IIMP. A
IIMP também consiste em dois tipos de suporte que distribui algumas das funções entre si.
• suporte às funções do sistema operacional, como gerenciamento de armazenamento, segurança,
integridade do banco de dados, envio de tarefas, fila de tarefas e mensagens e processamento de
E/S. Estas funções estão escritas em código interno vertical (CIV).
• funções computação, desvio, e instruções IIMP estendidas, que são interpretadas pelo nível inferior de
microprogramação, chamado código interno horizontal (CIH). A interpretação é suportada por rotinas
CIH consistindo de uma ou mais instruções CIH, chamadas palavras de controle. O processador do
sistema diretamente decodifica e processa as palavras de controle do CIH. As instruções IIMP são um
conjunto de instruções de registrador, armazenamento e desvio.
Hardware do Sistema
O hardware do sistema inclui o processador e armazenamento principal, dispositivos de entrada e saída e
controladores, e os racks, cabos e conectores que compõe o sistema AS/400. O projeto do hardware
permite que componentes do sistema sejam espalhados pela organização de forma a atender os requisitos
do ambiente de trabalho. Componentes do sistema, como racks adicionais, controladores de E/S,
dispositivos de armazenamento e estações de trabalho, podem ser adicionados incrementalmente sem
reconfigurar todo o sistema.

Arquitetura do Barramento de E/S do Sistema


O sistema AS/400 é projetado em torno da arquitetura do barramento de E/S, que conecta os
processadores de E/S ao processador do sistema. Um processador de E/S se comunica com o processador
do sistema e controla os dispositivos ligados a ele. Cada processador de E/S deve ter o devido código
interno carregado para se comunicar com o programa OS/400.

Controle do Barramento
O barramento de E/S conecta o processador de serviço, o processador do sistema e os processadores de
E/S. Cada barramento tem um controlador de barramento, que controla a arbitragem e a detecção e
correção de erros no barramento.

P ro c es s ad o r d e
O S /4 0 0
S e rv iç o

C ó d ig o I n te r n o C lo c k D a d o s V ita is
C o m m u n ic a tio n s P o r t
P ro c e s s a d o r d o
M ic ro p ro c e s s a d o r
S is te m a
P ro c e s s a d o r
C o n tr o la d o r d e
BCU BCU BCU BCU E /S

P ro c essad o r P ro c e s s a d o r
C o n tro la d o r d e C o n tr o la d o r d e
E /S E /S

Tape D is k
B a r r a m e n to d e E /S 1

B a r r a m e n to d e E /S N W o r k s ta tio n

W o r k s ta tio n W o r k s ta ti o n

A arquitetura de entrada e saída do barramento provê capacidade de expansão futura para o sistema.
Controladores e dispositivos adicionais de E/S são totalmente gerenciados pelo processador do sistema
para o usuário final. Quando um novo controlador de E/S é adicionado, ele indica sua presença quando o
sistema é iniciado, passando informações vitais de auto-identificação. Se o controlador de E/S tem um
adaptador ou dispositivo de E/S associado a ele, sua presença é também indicada. Esta informação é
passada ao sistema operacional, que automaticamente inclui os dados vitais do novo equipamento à
tabela de recursos do sistema, durante a configuração automática. A arquitetura do barramento de E/S
permite ao usuário adicionar novos dispositivos à processadores de E/S existentes sem interromper a
operação do sistema.

Múltiplos Caminhos
A arquitetura de múltiplos caminhos de processador provê capacidade de expansão permitindo a adição
de múltiplos processadores. Processadores adicionais são transparentes ao usuário porque eles gerenciam
separadamente a carga dividindo o trabalho igualmente entre os múltiplos processadores. Se um
processador falha durante a inicialização do sistema, o sistema é automaticamente configurado sem o
processador em falha.
O projeto flexível da arquitetura do barramento de E/S, junto com o projeto inovativo e distribuição de
função entre o processador de E/S e as instruções programadas, e o processador do sistema, dão ao
usuário uma melhor performance ao mesmo tempo que permite a operação simultânea de muitos
dispositivos.

Arquitetura do Sistema
A arquitetura do AS/400 distribui funções entre os elementos do sistema, incluindo como o sistema
organiza o trabalho e informações para facilitar as operações.

Com andos do C o m p ila d o re s


A p lic a ç õ e s
O S /4 0 0 e U tii li tá r i o s
P ro g ra m a s

O S /4 0 0

C o n ju n t o d e In s t ru ç õ e s d a
In t e rfa c e d e M á q u in a d e A lto N ív e l
M á q u in a d e
A lto N ív e l
C ó d ig o I n t e r n o

H a rd w a re

Com a interface de máquina proporcionada pelo código interno, o AS/400 pode se adaptar facilmente a
novas tecnologias de hardware e de software, sem tornar obsoletas as aplicações existentes.

Orientação a Objeto
A arquitetura baseada em objetos da máquina é fundamental para o projeto global de funções
proporcionadas pelo AS/400. Cada tipo de objeto no AS/400 tem um propósito único dentro do sistema.
Cada um tem um conjunto de comandos associado, com o qual processa aquele tipo de objeto. A
arquitetura orientada a objetos proporciona um ambiente comum para trabalho e tratamento de
informação eficientes no sistema.
Usando esta orientação a objetos, as instruções de interface de máquina podem tratar tudo de uma forma
consistente. Cada objeto é reconhecido pelo sistema por seu tipo, que determina como ele pode ser usado.
Componentes complexos do sistema combinam diversos tipos de objetos primários para criar objetos
compostos. (Por exemplo, um comando complexo pode chamar um programa consistindo de diversos
comandos simples.) Estes objetos compostos são construções geralmente invisíveis ao usuário; eles são
mais fáceis de entender e controlar porque a complexidade é tratada pelo sistema. Por exemplo, um
arquivo físico é uma construção do usuário que é formada por um espaço de dados e, opcionalmente, um
objeto índice de espaço de dados que permite acesso lógico aos registros armazenados no espaço de
dados. Combinando objetos primários a integridade do sistema pode ser mantida, já que são utilizadas
funções já testadas, e a performance do sistema pode ser melhorada pelo ajuste cuidadoso das funções
mais utilizadas.
Alguns objetos são embarcados com o sistema ou criados pelo OS/400. Estes incluem objetos como a
descrição do subsistema para trabalho interativo e comunicações, e descrições de dispositivos criadas
pelo sistema durante a configuração automática dos dispositivos detectados. O sistema usa os objetos
para acompanhar operações e gerenciar o trabalho submetido diretamente pelo usuário ou por aplicações.
O operador do sistema ou usuário pode gerenciar estes objetos através de programas e da linguagem de
comandos (LC).
Os usuários também podem criar objetos para auxiliar no gerenciamento de seu trabalho no sistema.
Estes incluem bibliotecas para organizar arquivos, programas para manipular estes arquivos, e até
verificadores de ortografia personalizados. As funções de gerenciamento de objetos proporcionadas pelo
sistema ajudam o usuário a gerenciar estes objetos.

Armazenamento
O sistema usa o armazenamento como espaço de trabalho para todas as tarefas requisitadas pelo usuário
ou por programas. O gerenciamento do armazenamento é realizado pelo sistema. Conforme as
requisições são feitas, os objetos são movidos para o armazenamento principal.

Armazenamento de Nível Único


O AS/400 é um sistema de armazenamento compartilhado no qual todas as porções do armazenamento
principal e auxiliar são endereçados como se estivessem em uma única área (ou nível). O sistema usa o
nome do objeto para determinar onde ele existe no sistema. Isto quer dizer que o usuário pode identificar
objetos pelo nome, ao invés de pelo local de armazenamento. Como as operações não podem ser
efetuadas em um objeto que não esteja no armazenamento principal, o sistema move parte ou todo o
objeto para o armazenamento principal conforme necessário, e move de volta para o armazenamento
auxiliar quando ele não é mais necessário. Esta transferência é controlada pelo sistema e não requer
controle pelo usuário ou programador.

Áreas de Armazenamento
Sendo o AS/400 um sistema capaz de multiprocessamento, o armazenamento principal deve estar sempre
disponível para processos que estejam rodando simultaneamente no sistema. Para reduzir a interferência
entre processos que estejam competindo por armazenamento principal e prevenir que um processo muito
grande use muito do espaço de armazenamento principal, o armazenamento principal pode ser
subdividido para uso por diferentes grupos de processos. O armazenamento principal é dividido em áreas
de armazenamento, que são segmentos lógicos do armazenamento principal. Quando o sistema recupera
um objeto do armazenamento auxiliar para um processo, o objeto (ou uma parte do objeto que seja
necessária) é movido para a área de armazenamento no armazenamento principal que foi atribuída ao
processo que está executando.
Armazenamento Principal: Uma área de armazenamento provê uma quantidade restrita de
armazenamento principal para processos que executem dentro daquela área de armazenamento. Uma área
de armazenamento não é necessariamente uma partição contígua de armazenamento principal. Ao
contrário, ela é composta por blocos de 1024 bytes que estão disponíveis para processos executando nela.
Estes blocos podem estar em qualquer lugar no armazenamento principal.
O AS/400 reserva algum armazenamento principal para os objetos de controle do sistema que estão
sempre presentes no sistema. Estes objetos não são paginados durante a operação do sistema. Este
armazenamento é alocado para o sistema quando este é iniciado. Outras funções do sistema, não
diretamente relacionadas com o controle do sistema, são paginados e usam uma área de armazenamento
que é atribuída ao próprio sistema (área da máquina). O OS/400 defina uma outra área de armazenamento
que automaticamente inclui todo o armazenamento principal que não é atribuído a qualquer outra área de
armazenamento.
Objetos Compartilhados: O compartilhamento de objetos por usuários individuais usando
simultaneamente o sistema proporciona uso eficiente do armazenamento principal. Quando um objeto
(como um programa ou arquivo de banco de dados) é usado ao mesmo tempo por mais de um usuário do
sistema, apenas uma cópia do objeto é colocada no armazenamento principal, mesmo que diferentes
usuário executem diferentes processos em áreas de armazenamento diferentes. Qualquer número de
usuários pode estar usando o objeto. O sistema sincroniza requisições de usuários conforme necessário.
Este compartilhamento de objetos reduz a quantidade de paginação feita pelo sistema e reduz a
necessidade de grandes áreas de armazenamento quando os usuários estão compartilhando um objeto.
Gerenciamento de Armazenamento: A maior parte das funções de gerenciamento de armazenamento
são executadas e controladas pelo sistema operacional. O OS/400 proporciona os comandos necessários
para o programador determinar as áreas de armazenamento e atribuir processos a elas, para garantir que
processos executem eficientemente.

Interface de Máquina de Alto Nível (IMAN)


Acesso às funções do sistema é proporcionada por uma poderosa e consistente interface de máquina de
alto nível. O nível da linguagem de máquina é mais próximo das funções que um programador ou outro
usuário normalmente executa. Por exemplo, instruções de máquina podem ser usadas para recuperar um
registro de banco de dados, executar diversas tarefas de programação, tratar gerenciamento de
armazenamento, e até pesquisar um arquivo de banco de dados. Em sistemas tradicionais, estas funções
seriam tratadas por diversos programas. Uma máquina de alto nível melhora a integridade e
confiabilidade do sistema. Um programador escreve menos instruções para completar uma tarefa, e
quanto menos instruções, menor o número de erros em potencial. Além disso, devido à ampla gama de
funções disponíveis na interface, uma máquina de alto nível reduz o custo de desenvolvimento para
sistemas operacionais, linguagens e utilitários. As funções disponíveis incluem:
Funções de Linguagem de Programação: Aqui estão incluídas conversões de tipos, alocação de
armazenamento, gerenciamento de procedimentos e primitivas de programação embutidas.
Depuração de Programas Simbólicos: O programador pode incorporar pontos de parada no código-
fonte. O programa pode ser executado em modo de depuração, parando nos pontos de parada para
permitir ao programador testar os valores de variáveis e campos. Esta operação pode ser feita
independentemente de outros usuários no sistema, mesmo aqueles que possam estar utilizando os
programas ou arquivos ao mesmo tempo.
Funções de Supervisão ou Controle: Estas permitem que várias linguagens de alto nível sejam
utilizadas para produzir uma aplicação. Por exemplo, as rotinas de entrada de dados podem ser escritas
em COBOL e as de manipulação de dados em Pascal. O fluxo entre o controle pelas aplicações e o
controle pelas funções do sistema poderia ser gerenciado pela linguagem de controle do OS/400.
Funções de Gerenciamento de Dados: As funções usadas pela maior parte dos programas para acessar
e manipular dados incluem declarar, apagar, recuperar, agrupar e corrigir, assim como suporte a
dicionário de dados. O dicionário de dados, que pode ser acessado por todos os programas, contem
informações sobre os dados como significado, relação com outros dados, origem, uso e formato.

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