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Defeitos Ou Vícios PDF
Defeitos Ou Vícios PDF
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© ‘referido doutrinador informa que em alguns ordenamentos
iuridicos, como, por exemplo, o alemBo, o erro obstativo (também
conhecido por erre obstéculo ou, ainda, erro impréprio) & tio grave,
que 0 negécio juridico ¢ considerado inexistente, Pelo fato de esse
erro no ter recebido tratamento especifico pelo Cédigo de 2002,
& sua incidéncia sobre 0 negécio juridico produziré somente a sua
anulabilidede, caso o negécio acabe sendo celebrado (ar.
do CC), pensamento te é seguido por Alvaro Vil
laga, Teoria... 2012, p. 364). Toda
hipétese, uma vez que pelo erro obstativo
© negécio nko chega a ser constituido,
Do ponto de vista pritico, esclarega-se que o prazo para anular
© negécio juridico eivado de erro & decadencial de quatro anos,
contados da celebraglo do negécio juridico (art. 178, II, do CC).
Por fim, vale deixar claro que o erro nfo se confunde com
© vicio redibitério. No primeiro caso, 0 problema atinge a vontade,
Ja que @ pessoa se engana sozinha. No segundo, atinge 0 objeto do
contrato, sendo certo que @ pessoa toma conhecimento do problema
depois da celebragio do contrato, No primeiro caso — de erro -,
extingZo do contrato por motivo anterior a celebragdo (amu.
lade) — plano da validade. No segundo ~ de vicio redibitério
Posterior & celebragdo, eventualmente
1920) ~ plano da eficécie, Para aprofundamentos, consulte-se a
obra especifica de José Femando Sim#o (Vicios do produto... 2003),
bem como 0 Volume 3 da presente colegio (TARTUCE, Flavio,
Diretto civil... 2015, v. 3).
73 DO DOLO
© dolo pode ser conceituado como sendo 0
‘empregado para enganar alguém, com intuito de be
dolo é a arma do estel
De acordo com 0 art. 145 do CC, 0 negécio praticado com dolo
anuldvel, no caso de ser o mesmo a sua causa, Esse do
do negécio juridico, € conceituado como dolo essenei
ou principal (dolus ‘causam).
No dolo essencial, uma das
do negocio
i un ato que no
indo a obter vantage, geralmente com vistas ao
. licioso. Como se percebe, 0 dolo’acident
(tp. 7 ~DEFETOS OU 61S DO NEGLCIO JUAIDCO E TEOMA DAS NULIOHDES 208
l
De fato, nfo se pode confundir 0 dolo-vicio do negécio juri-
ico com 0 dolo da responsabilidade civil. As diferengas constam
no quadro a seguir:
Conforme consta da comparagto, 0 dolo acidental, que nio
€ causa para o negécio, no pode gerar a sua anulabilidade, mas
somente a satisfagao das perdas e danos a. favor do prejudicado,
De acordo com o art. 146 do CC, haverd qolo acidental quando 0
negécio seria praticado pela parte, embora-de outro modo. Em suma,
€ possivel defini-lo como sendo aquele que nao
iddens). Assim, quando se tem o dolo acid
seria celebrado de qualquer forma, pres
nao se resolve no plano
dda validade do nnegécio, mas de sua eficécia, gerando o dever de
reparar 0 dano softido,
A concretizar 0 dolo acidental, eon:
sadamente do locatirio do imével compromissado dois meses de
uel (0 que faz presunglo de que a a
Ci
105). Cor
igedo resolve o problema em sede de indenizagio
Nio s6 0 dolo do proprio negociante gera @ anulabilidade do
negécio, mas também 0 dolo de terceiro. Conforme 0 art. 148 do
CC/2002, isso pode econtecer se a parte a quem aproveite dele
se OU devesse I ‘0. Em caso contrério, ainda que
vilido 0 negécio juri responderé por todas as perdas e
danos da parte @ quer
© contratante ou negociante beneficiado, haverd dolo essencial. Nao2p oirsn opSezruapur senbjenb opuaqeo opu ‘opesqej9o oot
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Perdas e danos. Exemplificando, se duas ou mais pessoas agirem
com dolo, tentando assim se beneficiar de uma compra e venda o
ato no pocerd ser anulado, De toda sorte, so os dolos de ambos os
‘egociantes causazem prejuizos de valores diferentes, pode ocorer
uma compensaedo parcial das condutas, © que gera a0 prejudicado
‘maior o direto de pletear perdas e danos da outra parte
(de ambas as partes) é também denominado pela
‘compensado ow dolo enantiomérfico,
74 DA COAGAO
A coagdo pode ser conceituada como sendo uma pressio fisica
fou moral exercida sobre 0 negociante, visando obrigé-lo a assumir
Juma obrigagdo que nio Ihe interessa. Aquele que exerce coagio
€ denominado coator © o que a softe, coato, coagide ou paciente
Pelo art. 151 do CC/2002, a coagio, para viciar o nege
juridico, hd de ser relevante, em findad
© considerivel &-pessoa em
Eventualmente, dizendo re
io © temor & pessoa no perten-
, com base nas circunstincias do
‘coacao (art. 151, pardigrafo
de exemplo, se 0 temor se referir a amigo
do negociante ou & sua namorada, pode-se falar na presenga desse
vicio do consentimento,
‘A coasio pode ser assim classificeda:
8) Coasao fica (vis absolta) —
toda capacidade de manifestagdo de vontade,
de conseatimento, acaretando nulidade do
Curso de direito civil brasileitn, 2002, 39: lidade absol
sth justficada, pois « sitwaglo de coaglo fsica faz com que a
se enquadre na previo do at 3,
cause transitéia no pode exprimi
como Renan Lotuf, entendem que se tal modalidade de coacéo estiver
Dresonte, © negocio seri inexstente (Cécigo Civil comentado.. 2003,
1, p. 412), Deverse fica atento, pois a coagéo fisica pode ser ratada
‘anto como motivo de nuldade absoluta como de inexistencia do negocio
Jurico. Exemplo de coagio fisica pode ser percebido na hipétese- de
0 vendedor ser espancado e, em estado de inconscitnca, obrigado a
assinar 0 contrato. Uma vena celebrada & pessoa hipnotizada constitu
jutro exemplo de negécio sob coacto fsica. Como se pode notar pelas
exemplifcagdes os casos tém pouca relevancia prt
to corporal que retire
licando auséncia total
G2p.7 = DEFEIOS OU VCIS DO NECOCIO URIDCOE TEORADAS NUIOHOES _ 399
¥) Coagdo moral ow psicoligica (vis compulsiva) ~ coagdo efetiva ©
presente, causa fundado temor de dano iminente e consider
pessoa do negociante, sua familia, & pessoa préxima ou aos seus
bens, gerando a anulabilidade do ato (art. 151 do CC/2002)
Enuncia o art. 152 da atual codificago que, ao apreciar a coa-
40, deve 0 magistrado levar em conta 0 sexo, a idade, a condigao,
a satide, o temperamento do paciente e todas as demais circunstancias
influir na gravidade da pressio exercida, Sintetizando,
circunsténcias que circundam o negécio,
“Diteito civil Ago anulatéria de negéei juridico,
‘Alegagdo de celebrapio de negécio juridico sob éoagdo mo
de ameaca séria ¢ injusta, Apreciagdo subjetiva dos supostos pacientes
Mal, outs ‘menor do que © suposto
negicio extorquido. No configuragio da coagio, Afastamento, ademas,
da tese subsididria de que howve atuacko com dolo,
apelante em favor da apelada em virude mesmo da validade de men-
ido negécio jurid
Seguindo nas ilustragbes da anélise in’ conereto, colaciona-se
acérdfio do Tribunal de Justica do Rio Grande do Sul, que enten-
eu pela existéncia de coagio moral exercida por igreja evangélica,
fa fim de que uma fiel com sérios problemas psicologicos realizasse
doapées de valores consideriveis & instituigfio. A longa ementa merece
a devida leitura, para as reflexdes necessatias:
“Responsabilidade civil. Doas¥o. Coagdo moral exercida por
de mal injusto. Promessa de gracas
autos revelow que a autora estava passando por grandes dificulda-‘noBed so ogy anb sopansp 0 wretoyt09 saqu2t> so sopos onb ened
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7.5 DO ESTADO DE PERIGO
© estado de perigo constitui, segundo o nosso entendimento,
com a coaggo moral ndo se confunde.
10 Civil, haveré estado de perigo toda vez
fe, pessoa de sua familia ou amigo prdximo
em perigo, conhecido da outra parte, sendo este a tinica causa
clebraglo do negécio, Tralando-se de pessoa nfo pertencente
Juiz. deci
8 © regras da razio (ontognoseologia
smonstrado, hé regra semelhante para a coacdo moral
pardgrafo tinico, do CC.
No estado de perigo, 0 negociante temeroso de grave dano
ou prejuizo acaba celebrando o negécio, mediante uma prestaglo
exorbitante, presente a onerosidade excessiva (elemento objetivo)
Para que tal vicio esteja presente, & neces
que
ESTADO DE PERIGO = Stuagéo de pergo conhecido da cure pare
(Gtemento subjetvo) * onersidads excessiva (elemonto objet)
A sanglo a ser
a sua anulagdo ~ ars. 1 lo CC. O iitimo dispo-
itivo consagra prazo decadencial de quatro anos, a
ia celebrapio do atc, para o ingresso da ago anulatéri
Para afastar a anulago do negécio © a correspondente extin-
go, poderé o juiz utilizar-se da revisto do negécio. Desse modo,
filiamo-nos ao entendimento de aplicagdo analégica do art. 157, §
28, do CC também para os casos de estado de perigo. Essa, aliés,
foi a concluséo a que se chegou na HII Jornada de Direito Civil,
Iho da Justiga Federal e pelo Superior Tribunal
oragao do seguinte enunciado doutrindrio: “Ao
por analogia, o disposto no
§ 2° do art. 157" (Enunciado n. 148). Com a revisio, busca-se a
‘manutengo do negécio, 0 principio da conservagio contratual, que
‘mantém {ntima relagao com a funglo social dos contratos.
{0-7 DEFETOS OU ViCOS 00 NEGOCIO URIDCO E TECRIADAS NULIOADES 408
é
Entendemos que a equidade e a boa razo devem acompanhar o
juiz no momento de se determinar ou niio a configuragio do estad
de perigo, eis que contratantes poderdo utilizar
ara @ posterior anulagzo do negécio juridico,
contexto, deverd julgar favorecendo 0 negociante do
objetiva, aplicando os arts. 113 ¢ 422 do CC.
Iustragdo interessante de situaeao envolvendo o estado de pe-
igo ¢ fornecida por Maria Helena Diniz. Cita a professora ‘0 cas
de alguém que tem pessoa da familia sequestrada, tendo sido fixado
© valor do resgate em RS 10.000,00 (dez mil reais). Um terceiro
conhecedor do sequestro oferece para a pessoa justamente os dez
‘mil por uma joia, cujo valor gira em tomo de cinquenta mil reais,
A venda € celebrada, movida pelo desespero da pessoa que quer
salvar 0 filho. © negécio celebrado €, portanto, anuldvet (Curso de
direito civil brasileiro... 2003, v. 1, p. 40
Outro exemplo interessante & apdntad
Rodrigo Toscano de Brito. Sinaliza 0 doutrinador para o caso
pai que chega com o filho acidentado gravemente em um hospital
© © médico diz que somente fard a cirurgia mediante o pagamento
de RS 100.000,00. O prego é pago e a cirurgia € feta, mediante a
celebragéo de um contrato de prestacio de servigos. Como se vé,
estio presentes todos os requisites do estado de perigo: hi 0 risco,
conhecido pelo médico (elemento 5 tendo sido eelebrado um
negécio desproporcional, com onerosidade excessiva (elemento obj
(Estado de perigo.... QuestBes controvertidas... 2005, v. IV, p. 63)
Opinando sobre 0 tiltime caso descrto, pode-se dizer que 0
melhor caminho a ser percorrido & justamente o da revisto dese
contrato de prestaco de servigos, celebrado com preso exorbitan.
te. Ora, imagine-se que 0 valor normal da cirurgia seria de RS
$.000,00. Com a revisto do negécio juriico, esse € 0 valor que
deverd ser pago ao médico. Se 0 negécio fosse anulado, 0 médico
nada receberia, 0 que conduziria ao enriquecimento sem causa da
outra parte, Ademais, com a revisio do negécio esté-se prestigiando
4 conservagdo negocial © a fung20 social dos contratos' (Enunciado
1, 22 do CIFIST)).
Outro entendimento poderia sustentar que o ndo pagamento
visa a punir 0 médico que agiu de endo em vista que houve
violas#0 a0 principio da boa-fé objetiva.
Com todo respeito em relagto esse posicionamento, en-
tendemos que, ness caso, a fungi social dos contratos ‘deve
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406 REO CIV «Vol. 4 = Ade Trace
7.6 DA LESAO
Dispde o art. 157 da atual codificagto que “Ocorre a
quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiéncia,
Se obtiga a prestag3o manifestamente desproporcional ao valor da
prestagdo oposta”. Essa & a concepsio constante na nova co%
conceitos,
desafio de se descobrir o sentido do instituto ainda permanece,
luma vez que grandes so as dificuldades na busca desse conceito
emergente, presente que esti a desproporgao em virios dos contratos
que atualmente so celebrados. No presente e no futuro, como sinaliza
Renan Lotufo, “caberd a0 juiz, diante do caso concreto,
essa desproporeao, partindo do acentuado dé
, p. 440).
acomete
4 vontade ou o consentimento, Para Maria Helena Instituto
dda Testo visa proteger 0 contratante que se encontra em posigo de
inferioridede, ante 0 prejuizo por ele sofrido na conclusto do con-
trato, devido a desp-oporgdo existente entre as prestagdes das duas
partes” (Curso de direito civil brasileiro... 2002, p. 399).
Nao ha como dectinar, desse modo, a sua imediata aplicagZo
regdcios juridicos por exceléncia, dai ser mais um dos
pontos de relevancia para 0 obrigacional em sentido amplo.
© parigrafo primeiro do art. 157 recomenda que a desproporsio
seja apreciada de acordo com os valores vigentes ao tempo em que
fi celebrado 0 negécio juridico, o que vai ao encontro da ontogno-
seologia juridica de Reale, eis que hé, na espécie, uma apreciagio
valorativa, hoje primaz para o Diteito Privado.
Eventualmente, em vez do caminho da anula
>, conforme estabelecs o art. 17
do diploma civil em vigor dispée que ide nego
ser afastada “se for oferecido suplemento suficiente, ou
favorecida concordar com a redugéo do proveito”. Esse oferecimen-
to pelo réu se dé por meio de pedido contraposto na contestagao,
Esse comando esti possibilitando a revisio extrajudicial ou judicial
do negécio, constituindo a consagragaio do principio da conservagio
contratual € também da funglo social do cont
idade do negécio
ap. 7 = DEFEIOS OU VIEIDS D0 NEGUCO WRIICOE TEORADAS NULOADES 407
Sobre tal relagto, ¢ interessante transerever o teor do Enunciado
8. 149 do CIF/STJ: “Em atengdo ao principio da conservagao dos
ccontratos, a verificagio da lesdo deverd conduzir, sempre que pos-
sivel, & reviso judicial do negécio juridico e nfo & sua ,anulacéo,
sendo dever do magistrado promover o incitamento dos
4 seguir as regras do art. 157, § 2°, do Cédigo Civil de 2002". A
Conclusfo, assim, ¢ de que na lesio a regra é a revisio do contrato
© nfo a sua anulagdo.
Confirmando 2 tese de que a revisio do negécio é a regra, na
IV Jornada de Direito Civil, foi aprovado © Enunciado n. 291 do
CIFISTS, prevendo que “Nas hipéteses de lesfo previstas no art. 157
do Cédigo Civil, pode o lesionado optar por nfo pleitear a anulagao
do negocio, deduzindo, desde logo, pretensto com vistas A revisio
Judicial do negécio por meio de redugtio do proveito do lesionador
‘ou do complemento do prego”. Em suma, é plenamente possivel que
4 parte prejudicada ingresse diretamente com ume apio findada na
lesto, pleiteando a revisio do negécio,
Pois bem, para a caracterizagao da lesad ¢ necessétia a presence
de um elemento objetivo, formado pela desproporsao das prestagbes,
4 gerar uma onerosidade excessiva, um prejuizo'a uma das ‘par.
tes; bem como um elemento subjetivo: a premente necessidade ou
inexperiéncia, conforme previsto no caput. do art. 157. A férmula a
seguir serve como. luva:
LESAO = Premente necessidede ou inexpeniéncia (elemento subjetivo) |
*oneroaiooe exces (elemento otet0)
© conceito de premente necessidade & genérico e depende de
apreciagto pelo aplicador da norma. A compra de um imével, uma
vyez que 0 direito isto no art. 6° da CF/1988,
como um diteito so ser tida como premente
necessidade? Este autor acredita que sim, inclusive pela proposta de
personalizagio do Direito Privado, & luz da protecao da digni
dda pessoa humana. Alis, cumpre pontuar que, na opinio do pre-
Sente autor, 0s contratos de financiamento para aquisigfo da casa
propria celebrados no Bi presente vicio
do negécio juridico, di ios que podem
ser percebidos em seu contetdo.
Em casos de vulnerabilidade contratual, como naqueles que
envolvem 0 aderente, para quem o conteido do negécio € imposto(£12 “4 's002) oFbipo exowud
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‘Apesar de similar, a Tesi nfo se confunde com 0 dolo. Quan-
{0 a essa diferenciaglo, consigne-se o teor do Enunciado n. 150
do CHFISTS, aprovado na II Jornada de Direito Civil, pelo qual:
“a leso que trata 0 art. 157 do Cédigo Civil no exige dolo de
aproveitamento”. A lestio exige apenas dois elementos: a premente
iexpetigncia ¢ a onet
estes que nao se confimdem com 0 a s0 presente no dole.
Wale lembrar que © dolo de aproveitamento € aquele que traz um
bbeneficio patrimonial do agente. Esse Enunciado n. 150 do CIF/STI
também serve para di
usuréria, pois @ alt ia 0 referido dolo de aproveitamento.
Por fim, a lesio de igual modo no se confunde com’ estado
de perigo, conforme quadro esquemético comparativo com semelhangas
© diferengas que consta a seguir:
Esper Ste: pe
7.7 DA FRAUDE CONTRA CREDORES
Constitui fraude contra credores @ atusglio maliciosa do deve-
dor, em estado de insoivéncia ou na iminéneia de assim tomar-s,
que dispde de maneira gratuita ou onerose 0 seu patrimOnio, para
8 possibilidade de responderem os seus bens por obrigacdes
assumidas em momento anterior a transmissao.
rar, se 4 tem conhecimento da iminéneia do vencimento
s em data proxima, em relagdo a virios credores, ¢ ven-
de a B imével de sew patriménio, havendo conhecimento deste do
estado de insolvéncia, estaré configurado 0 vicio social a acometer
esse negécio juridico, Mesma conclusto serve para 0 caso de doagio
Gisposigéo gratuita),
De acordo com o art, 158 do CC/2002, estlo inicluides as hi-
éteses de remissio ou perdao de divida, estando caracterizado 0 ato
fraudulento toda vez que o devedor e:
{29.7 DEFETIOS OU VINES BO NEGECIO JUIOCO E TEORA DAS NULIDADES 411
insolvéneia. Em situapbes tais, caberd ago anulatria por parte de
credores quitografirios eventuelmente prejudicados, desde que pro-
posta no prazo decadencial de quatro anos, contados da celebracio
do negécio fraudulento (art. 178, Il, do CC), Essa: agdor anulatria
€ denominada pela doutrina acdo pauliana” ou apa0 revocatiria,
seguindo rito ordiniio (ar. 282 e seguintes do CPC). A expressto
«¢o pauliana tem origem romana, atribuida ao pretor Paulo
Igual direito tem 0 credor cuja garantia tomarse insuficiente
(art. 158, § 1.% do CC). Conforme o Enunciado n, 151 do Conse-
Tho da Justga Federal e do Superior Tribunal de Justiga, aprovad
na III Jornada de Civil, “o ajuizamento da ago pauliana
pelo credor com garantia real (rt. 158, § 1.) prescinde de prévio
Teconhecimento judicial da insuficiéncia da. garant
Todavia, somente 0s credores que jé 0 eram no momento da
disposigao fraudulenta poderto promover a referida ago pauliana
(art. 158, § 2°, do CC), Quanto ao iiltimo dispositivo, na IV Jor-
nada ‘de’ Dir il, foi aprovado o Enunciado n. 292, prevendo
que para os efeitos do art. 158, § 2°, a anteriordade do crédito
€ determinada pela causa que the dé’ origem, independentemente
de seu conhecimento por éecisto ju isando' tal questao,
vejamos instigante acérdo do Superior Tribunal de Justiga, que diz
respeito & existéncia de faude contra credores diante da celebrapdo
de compromisso de compra e venda de imével:
le civil. Recurso especial, Fraude contra eredores.
Anterioridade do crédito. Art. 106, parigrafo dnico, CC/I916 (att.
jomesse de compra e venda
1. Da literalidade do art. 1
im frauadis © de eventus damni, da
anterioridade do erédito em relagdo ao ato impugnado, 2. E com 0
da promessa de compra e vende no Cartirio de Registro de
Imoveis que 0 direito do promissério comprador aleanga terceiros
estranhos & relagdo contratual originéria. 3. A promessa de com-
pra e venda nfo registrada ¢ desacompanhada de qualquer outro
elemento que possa evidenciar a alienagio do imével nt
cementa transcrta, na fraude contra eredores,
0 objetivo, formado pela atuagao prejudicial‘nb sofenbe sopor waquie, opr e sesBaiur opuonsp ‘oupssaaou o1Di9s
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i ic ara DIREITO GWA vel 4 ~ Five Trico
1
participaram do negécio. Interpretaglo do artigo 161 do CC vigente.
Extingao do processo afastada. Concedida oportunidade para regul
zaylo do polo passivo da agdo, conforme disposto no art. 47, §
do CPC. Recurso provido” (TISP, Apelagto com revisdo 186.4i1.4/9,
Acérdéo 3679319, Franca, 2° Cimara de Direito Privado, Rel. Des.
Boris Kaufman
‘conforme de-
isto publicada no seu Jnformativo n. 469 (REsp 750.135/RS, Rel
Min. Paulo de Tarso Sanseverino, j. 12.04.2011),
Essa agdo pauliana afasta 0 enriquecimento sem causa das partes
envolvidas com a fraude, ato unilateral condenado pelos arts. 884 a 886
do CC/2002 em sintonia com a socialidade, repondo o bem alienado
no acervo do devedor, visando futura satisfagao da divida anterior
De toda sorte, esclareca-se que, em face de terceiros, a ado
auliana somente poderd ser proposta e surtird 08 efeitos desejados
Se comprovada a sua mé-fé. NEo sendo 0 caso, 0s terceiros estio
protegidos, 0 que representa clara aplicago da teoria da aparéncia ..
© do principio da boa-fé.
Varios sto os julgamentos que reconhecem tal protes4o, podendo
set tanscrito o seguinte, do Superior Tribunal de Justiga, publicado
no seu Informative n, 52
Manutengio da eficécia de negécio juridico rea-
lizado por terceiro de boa-fé do reconhecimenio de fraude
proprietério adquiriy,
lo oneroso, 0 referido bem, devendo-se cond:
08 réus que agiram de mé-fé em prejulzo do autor a indenizé-lo
pelo valor equivalente a0 dos bens transmitides em fraude contra
© credor. Cumpre
que, na a¢do pauliana, 0
© reconhecimento ‘da ineficdcia (clativa)
lento nos limites do débito do devedor com
ido pela fraude. A lei
que regulamente, de forma expres
dda fraude contra credores na hi
ecorrente no puder atingit um
bem em poder de terceiro de boa . ia
cogitar que a este incumbiria buscer indenizagao por perdas e daros
em ago propria, ainda que se tratasse de aquisigdo onerosa, Todevie,
essa soluglo seria contrria a0 art. 109 do CC/I916 — correspondents
05 efeitos do reconhecimento
fese em que a ineficicia dele
{20.7 — DEFETOS OU VOIDS DO NECKS JURIOICO ETEORIADAS NULADES 415
Smee os 160 YEORIADAS NULADES _
0 art. 161 do CC/2002 - e também ao art. 158 do CC/I9I6 —
lar & do art. 182 do CC/2002 -,
ado posavel re
indenizadas pelo equivalente. Desse modo, inaleanpével bem em
‘mios de terceiro de boa-fé, cabe ao alienante, que 0 adquiriu de
‘mdf indenizar 0 credor. Deve-se, portant, resguarder 08 interesses
dos terceiros de boa-fé e conder
do devedor com 93 mesmos
existentes antes da prit iado ou pelo seu equivalente,
A propésito, a aludide conclusto, mutatis mutandis, vai
nagio fiducidria nfo anotada no certificado de registro
recedente
A decisto ¢ interessante pela faio de existirem. dois envolvidos
na cadeia de transmissio do bem, com mii e boa-té, respectiva-
mente. Como 0 ato deveria ier Sido mantido em relagdo to ultimo,
encontrou-se uma solugdo cometa para aquele que no estava movido
pela boa conduta negocial, tendo que indenizar 0 credor prejudicado
Esclarecido tal ponto, seguindo no estudo da categoria, é vital
citar 0 teor da Simula n. 195 do STS, pela qual, “em embargos de
terceiro ndo se anula ato jurdico, por fraude contra credores”. Assim,
imperiosa a necessidade de se promover a dita ago pauliana, no
sul pelos embargos de tercero
Todavia, o mesmo Superior Tribunal de Justiga tem analisado a
fraude 4 execupto em sede de embargos de tereeiro (STI, ABREsp
726.549/RS, j. 14.06.2005, Primeira Turma). As diferengas entre os
instiutos de fraude’ contra credores e a fraude & execucéo ainda
serdo expostas.
No easo de eventual insolvéncia do devedor no empresério (ou
sociedade empresiria, para a qual se aplica a Lei 11.101/2005 ~ nova
Lei de Feléncias), devera ser aberto concurso de eredores, entrando
todos 0s sujeitos ativos obrigacionais em rateio, na proporgdo de
das. Dessa forma, estatul 0 art. 162 do atval Cédigo que 0
credor quirografirio, que receber do devedor insolvente o pagemento
da divida sinda nfo vencida, ficaré obrigado a repor, em proveito(te “4 IE's *yooe *"s998'7)
wud Opis 42) ousaul 0 9p sone weaRsuoata 26 ond us Ope
Jom sowed se wraAap “Soipun{ om umn op
BRP Of! EOWLUg “2)UD ond anirs ov as-opuREter
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Desse modo conclui 0 processualista carioca: “A fraude contra
credores, pois, no & causa de anulabilidade, mas sim de inoponi-
bilidade'do ato juridico. O ato & valido, mas ineficaz em relagao
a0 credor” (CAMARA, Alexandre Freitas. Ligdes..., 2004, p. 215).
Tem razio essa corrente doutrinéria, uma vez. que lguns pro-
préticos surgem ao se reconhecer a anulabilidade do negécio
ido, Anote-se que, nio obstante a lei prever expressamente a
soluglo de anulabilidade, alguns julgados seguem a tese ora exposta,
considerando 0 ato como sendo meramente ineficaz (por todos, ver
1. 467 do STJ, de margo de
REsp 971,884/PR, Rel, Min. Sidnei Beneti, j. 22.03.2011). De
r solugko a ser adotada de lege ferenda
se que a lei é clara 20 prever que 0 negéc
ide, ¢ assim deve ser considerado, como ent
porque tantos outros julgados seguem o c:
Uma questio que merece destaque é que, com a anulagto, 0
bem volta para 0 patriménio do devedor que agiu com fraude, 0
que no representa que 0 credor:que promoveu a agto anulatéria
iré conseguir a
credores, como exposto. Em suma, podem surgir casos em que @
pessoa ganha, mas ndo leva, 0 que deve set evitado pelo Direito,
pela necesséria busca da Justiga,
De qualquer forma, sigere-se que, para as provas de graduagao,
de pés-graduagio e de primeira fase nos concursos piblicos, seja
adoiada @ tese da anulabilidade, majo as, sendo
38es 5 termos do novo diploma leg do CC).
im fundamental para o estudo do tema &
ir a fraude contra credores com a fraude
‘ialmente, a
enquanto 2 segunda,
Civil,
tratada
‘Mas, apesar da expressio utilizada pelo dis-
"pouco importa se a demanda era ou nfo capaz
de tomar 0 devedor insolvente. A insolvéncia deve ser resultado do
ato de alienaro ou oneragio realizada no curso do processo para
que seja considerada em fraude de execugao” (CAMARA, Alexandre
Freitas. Ligdes.., 2004, v. Il, p. 219).
‘cap. 1~DeFeITOS OU VICOS DO NEGOCIO RIOD ETEORADAS NULDADES 419
‘Tal demanda pode ser uma aco executiva ou ago condenatiria,
Prevalece o entendimento pelo qual, para a sua caracterizaglo, deve 0
fraudador ter sido a0 menos cilado em uma das referidas demandas,
Com todo 0 respeito a esse posiciohamento, filiamo-nes & cor-
rente que aponta bastar 2 simples propositura da’ demanda para que
a fraude & execugto estea ceractrizada, medida que & a mais just,
principalmente pela morosidade que acomete 0 Poder Judicério. A titulo
de exemplo, se determinada pessoa tem conira si proposta ago de
‘execugio cujo objeto é valor consideravel e, apés a distribuiglo desta,
vende todo 0 seu patimOnio, estré presente a fraude de exccugho,
Entretanto, 0 entendimento do STJ apontava ser necessiria a
citago valida pera a caracterizagio da fraude & execugto. Porém,
como se veré, houve uma mudanga de entendimento do STJ, diante
da sua recente Simula n, 375, editada em margo.de 2009. Por todos
0s julgados anteriores, transcreve-se 0 seguinte:
“Embargos de tercero. Execugao. Citapto vila, Ajuizamento da
‘apdo executiva, A fraude de execupio pressipde-citagio vil
agdo capaz de tomar insolvente o alienante, No basta 0 ajuizamento
da agdo” (STI, REsp 255230/RJ, Rel. Min, Humberto Gomes de
Barros, Terceira Turma, j. 12.09.2005, DJ 26.09.2006, p. 351),
Superado esse ponto, na fraude & execugdo no hé necessidade
de 0 credor promover acao pauliana, uma vez que 0 ato ndo é
anulivel, mas ineficaz perente @ ago de execigao ou condenaté-
ria, Portanto, a alienagdo ocorrida em fraude & execugto pode ser
declarada ineficez e reconhecida no proprio processo de execugto
mediante simples requerimento da parte lesada.
s bens penhorados podem, como regra,’ ser vendidos, desde
‘que © comprador tenha ciéncia e aceite 0 fato da penhora, Mas in-
dependentemente dessa venda os bens penhorados c:
¢ vinculados a0 processo de execugto.
Na ffaude & execuedo, sempre se entendew no
de prova do conuio, havendo presungio absoluta
dda sua presenga. Dessa forma, em regra, nfo haveria a necessidade
de 0 exequente (ou autor) provar 0 consilium fraudis. Isso porque
na fraude & execuyio o vicio & mais grave do que na fraude contra
credores, envolvendo ordem piiblica, por atentado A atuaglo do Poder
Judiciério, Na fraude contra credores, @ lesto € & parte, envolvendo
ordem privada‘BS0U9A, OATES 9p O1N
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omtrata-se de um vicio social, por diferir dos vicios,
, 2003, p. 467). Pablo Stolze
lagdo 20 lado dos demais
deslocando-a para o capitulo referente a
Juridico’ (ert. 167) — em que a considera como causa de nulidade
€ nfo mais como causa de anulagio do nogécio juridico -, por
questio metodolégica € didatica desenvolveremos o tema seguindo
2 sistemética tradicional, ou seja, antes da andlise da fraude contra
credores” (Novo.... 2003, v. I, p. 381). Mais frente, os jovens
baianos conceituam a simulago como sendo vicio social. © presente
4 filiado a essa comente, ou seja, a simulapio continua sen-
Entretanto, essa conclusio esté longe de ser pacifica. A titulo
nna douttina atual Inacio de Carvalhio Neto (Curso de
, 2006, v. I, p. 433) e Francisco Amaral entendem que
a simulagéo deixou de ser um vicio social do negécio juridico. Para
© Ultimo doutrinador, a simmlagio acaba “resultando da incompatibi-
lidade entre esta e @ fnalidade pritica desejada concretamente pelas
pares, que desejariam, na verdade, atingir 0 objetivo diverso da
fungao lo negécio” (AMARAL, Francisco. Direito civil... p.
531). A simuleglo, para o culto professor, atinge a causa negocial
Partindo para 0 seu conceito, na simulago hd um desacordo
entre a vontade declarada! ou manifestada ¢ a vontade interna. Em
suma, hé uma discrepancia entre a vontade © a declaraglo; entre 2
esséncia e a aparéncia,
A simulag2o pode ser elegada por terceiros que nio fazem parte
do negécio, mas também por uma parte contra a outra, conforme
reconhece o Enunciado n. 294 do CJFISTJ, aprovado na 1V Jorna-
da de Direito Civil. Assim, fica superada a regre que constava do
art. 104 do CC/1916, pela qual, na simulagéo, os simuladores no
poderiam alegar 0 vicio um contra o outro, pois ninguém poderia
se beneficiar da prépria torpeza. A regra no mais prevalece, pois
Zo, em qualquer modalidade, passou a gerar a mulidade do
io juridico, sendo questio de ordem piblica.
1Na simulagio, as duas partes contratantes esto combinadas é
objetivam iludir terceitos. Como se percebe, sem diivids, hé um vicio
de repercussdo social, equiparével & fraude contra credores, mas que
gera a nulidade © no annlabilidade do negécio celebrado, conforme
4 inovagdo constante do art. 167 do CC.
do negécio juridico, mas que causa a sua nulidade. ,
___£09.7~ DEFETOS OU VICOS 00 NEGOSO UROICO E TEORA DAS MUDADES —_ 420,
t
Anteriorment lag somente viciava 0 negécio juridies
quando houvesse clara intenglo de prejudicar terceiros, objetivando
© enriquecimento sem causa, Mas esse entendimento ndo pode mais
prevalecer. Segundo o Enunciado n, 152, aprovado na IM Jornada
de Direito Cis 10 da Justica Federal e pelo
de Justiga, “toda simulagdo, inclusive
Desse forma, este autor entende que nfo tem mais
qualquer repercussdo prética a classificagdo anterior de sit
maliciosa e inocente, a
no trazia a intengo de
de qualquer espécie, 0 at
a ordem piblica, como vieio sot
que
eitos. Em havendo simulagao
10 direito, por atentar contra
Apeser de esse entendimento ter prevalecido na III Jomada
de Direito Civil, também esté. longe “de ser pacifico, Para Cristiano
Chaves de Farias e Nelson Rosenvald, a simulagdo inocerite nfo pode
nulificar 0 negécio juridico, pois, havendo intengao de preju-
no parece producente
10 Civil. Teoria Geral... 2006, p.
Iago a cause da
relacionada com a repercusséo social condenivel do ato e no com
tengo das partes, envolvendo a ordem piblica. A presungao de
dano social, em suma, fez-se presente na simulagao.
Em reforgo, anote-se que o atual Cédigo Civil nfo reproduz o
art. 103 do CC/I916, segundo o qual a simulagdo no se consideraria
defeito quando no houvesse intengio de prejudicar a terceiros ou
de violar disposigdo de lei. Esta € outra razéo para dizer que no
hd que se falar mais em simulagéo inocente. A posigto de nulidade
€ confirmada, entre outros, por Zeno Veloso, para quem “O Cédigo
Civil de 2002 nko repetiu o preceito, nao traz essa ressalva. Seja
inocente ou maliciosa, a simulagdo € sempre cause de nulidade do
negécio juridico” (Invalidade do negécio juridico.., 2005, p. 92).
Como jé foi expresso, 0 art. 167 do CC/2002 reconhece @
nulidade absoluta do negécio juridico simulado, mas prevé que
subsistité 0 que se dissimulou, se vélido for na substincia © na
forma, © dispositivo trata da simulagdo relativa, aquela em que, na
aparéncia, hd um negécio; e na esséncia outro.tuo2 o}o98su 0 eiqotoo aued ¥ (OD op ‘1 1 § “191 ‘U) opeaqoy
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i, mas com outra na esséncis, entrando no
ta de ferro, laranja ou homem de palha, que
ico ou contrato. Trats-se do negéeio juridico
celebrado por interposta pessoa,
inte exemplo: para burlar o fisco determi
eclebra um contrato de comodato de determinado imével, cob
aluguel do comodatério. Na aparéncia hd um conteato de empréstimo,
mas na esséncia, tata-se de uma locapto,
Em todos 0s casos, no importando mais a diferenciagso acima
construda e sem prejuizo de outras teses defendidas pela doutrina, 0
negécio celebrado é nulo, pelo fato de a simulag&o envolver preceitos
de ordem piiblica. Dessa forma, 6 forgoso concluir que a clasifca-
40 apontada perde a su im;
considerava-se. a simulaga
4 simulaglo absolut, de
Encerrando 0 tratamento da simulago, algumas palavras devem
ser ditas quanto reserva mental
como causa de anul
ainda que 0 seu autor haja fei
‘mental de nao querer 0 que manifestou, salvo se dela 0 destinatério
tenha conhecimento”.-A redago ¢ complicada, a de
distante da operabilidade que orienta 0 Cédigo Ci
Sobre esse novo co anotam Jones Figueirédo Alves ¢
Mario Luiz Delgado que “entende-se por reserva mental a emisséo
intencional de uma declaragdo no querida em seu contetido. Se 0
quando 0 destinatirio conhecia 0 blefe, é
subsistir 0 ato, uma vez que ambes as partes estavam sabendo que
‘lo havia inteng20 de produzir efeitos juridicos. O destinatério no
se engenou, logo nao poderia querer obriger o declarante, quando
sabia que aquela nfo era a sua manifestagdo de vontade” (Cédigo
Civil anotado..., 2005, p. 82),
ap. 7 DEFETOS OU VIOUS 00 NEGOKI JURIED E TEORA DAS NULIDADES 427
c
Resumindo, a’ reserva mental opera da seguinte forma:
Se a outra parte dela nfo tem conhecimento, o negicio & vilide.
erva mental, 0,negécio & svlo, pois
Na reserva mental © propésito pode ser tanto de prejudicar 0
declaratétio ~ 0 outro negociante -, quanto terceiros, conforme ano-
tam Nelson Nery Jr. e Rost Maria de Andrade Nery (Cédigo Civil
comentado... 2005, p. 228). Para esses doutrinadores, contudo, o-ato
atingido pela reserva mental seria inexistente, no nulo,
, 0 presente autor entende que a reserva mental
absoluta do negocio. De qualquer modo, a questio
Também entendendo pela nulidade, comenta Silvio
de Salvo Venosa que “Quando a reserva mental € de conhecimento
i, & situagdo em muito se aproxima da simulagio, do
rio, tanto que, nessa hipotese, parte da doutina equipara
tos. No entanto, o Que caracteriza primordialmente a
sonviegao do declarante de" que 0 deelaratiio ignora
a mentira. Todavia, se 0 declaratiio efetivamente’ sabe da reserva €
lutavelmente serto‘de simulagio, com
civil. 2008, v, I, p. 495)
trio considera-se simulardo, sendo, portanto, nulo 0 negécio .
simulado, nos termos do art. 167, caput, I parte, do-atual
(AZEVEDO, Alvaro Teoria... 2012, p. 183).
lem&o, demonstra o doutrinador que, como regra, uma
declaagao de vontade nfo € nula porque o declerante fez a reserva
mental secreia de no querer 0 que declrou, NiO obstante, ensina
que 0 ato seré mulo quando a outa parte descobre tal omisio se-
ereta (LARENZ, Karl, Derecho civl., 1978, p. 496)
E interessante aqui sponta os exemplo de reserva metal incados
por Nelson Nery © Rasa Nery. Como se poderé perceber, a similaridede
om # simulagdo €imensa (Céigo Chil comentado. 2005, p. 229)
8) Declerasdo do autor de uma obra literéria que anuncia que © produto
dda venda de seus livros seré destinado a uma institigdo de earidade,
Entretanto, 0 nico objetivo & aumentar a venda das obras. Se osHak “auasou opgGou 0 optics “odio! ig apepeae ee
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SAL OFFA Wa Sie —— ca420 DIREITO CIV + Vl 1 = Feo Tarues
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Os casos que se passam a estudar a partir de ento so im-
junca € demais lembrar
lateral. Desse modo, os
sto causas de nulidade e
anulabilidade contratual, que geram a extinglo dos pactos por causas
anteriores ou contempordneas & sua celebracdo.
Segue-se, entio, na andlise de tais situagSes, especificamente,
79.2 Da inexisténcia do negécio juridico
(© negécio inexistente é aquele que nko gera efeitos no ambito
juridico, pois nfo preencheu os. seus requisites mii es
do seu plano de existence. Sao inexistentes os negocios juridicos que
no apresentam os elementos que formam o suporte fatico: partes,
‘vontade, objeto e forma,
Para os adeptas dessa teoria, em casos
1 declarapto da invalidade por decisto judi
chegou a existir ~ no se invalids o “que
dizer que 0 ato inexistente & um nada para o Direito,
Como se extrai dos elissicos,'a feoria da inexistencia do negdcio
Juridica surgia em 1808 pelo trabalho de Zacaras (ou Zaccharae), para
Solucionar 0 problema do casamento entre pessoes do mesma sexo, eis
que no havia previséo no Cédigo Francés a respeto da sua
Vejamos as palavras de Sflvio Rodrigues a respeito da ecloséo
s, no € necesséria
que 0 ato jamais
existe. Costuma-se
“A ideia surgi na doutrina francs, através da obra de Zacaries,
apareceu pare solucionar um problems propunha de maneira
relevante, em matéria de casamento. Neste campo, e para manter a
idade do matriménio, a doutrina apregoa ¢ a jurisprudéncia
acolhe © preceito de que ndo hé nulidade virtual, ou Seja, todas as
Assim, por exemplo, a hi
do mesmo sexo. Embora a lei silencie sobre tal nulidade, ¢ evidente
ue al conti nfo pode sobreviver, pis & do prépio onshito de
mio ser ele a reunio de sexo diversa” (RODRIGUES,
1994, v1, p. 290-2
dduas pessoas
Pontue-se, em relago 20 casamento entre pessoas do mesmo
sexo, que hd fendéncia de seu conhecimento nos paises ocidentais
SET = RESTO oues coe anlocoeTEORA DES eS _ 44
evoluidos. Veja-se, no Brasil, a decisto do Supremo Tribunal Federal,
de 5 de maio de 2011, reconhecendo 2 unio estivel homoafetiva
como entidade familiar (publicdda no Informativo n, 625 do STF). O
julgedo motivou decisbes seguintes de admissio do casamento entre
pessoas do mesmo sexo em nosso Pais, conforme aprofundamentos
que constam do Volume 5 desta colegdo. Sucessivamente, muites
umnidades da federagio, cas0 do Estado de Sao Paulo, acaberam por
lade de sua celebrago nos Cartérios de Re-
por meio de normas das Corregedorias dos respectivos
‘Tribunais Estaduais.
Em 2013, 0 Conselho da Justiga Federal, por bem, editou a
Resolugdo 175, estabelecendo que “é vedada as autoridades compe-
tentes a recusa de habilitagio, celebragdo de casamento civil ou de
conversio de unido estivel em casamento entre pessoas de mesmo
sexo” (art
implicara a imediata ‘ol
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