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VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 1s 1, OBJETIVO Esta especificacdo tem como objetivo definir os critérios a serem respeitados no intuito de estabelecer uma padronizacdo, desde as solucdes a serem adotadas até a elaboracdo e apresentacéio propriamente dita de PROJETOS DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAIS € PROJETOS DE REVISAO EM FASE DE OBRAS DE OBRAS-DE-ARTES ESPECIAIS. Entende-se por OBRAS-DE-ARTES ESPECIAIS FERROVIARIAS toda e qualquer estrutura como pontes, viadutos ferroviarios ou rodovidrios, passagens superiores, passagens inferiores e passarelas desde que infiram na solucdo de transposi¢ao do modal ferrovidrio a ele mesmo ou a outros modais, projetadas em concreto armado, protendido, metalicas, madeira ou em combinacéo entre estes sistemas construtivos estruturais. As instrugées a seguir expostas buscam definir diretrizes para elaboracdo dos Projetos Basicos e Executvos de Engenharia de obras-de-arte especiais, contendo em seu conjunto estudos e projetos desenvolvidos. Esta especificacdo de projeto estabelece também, critérios de solugées e apresentacdo de Projetos de Reviséo em fase de obras para obras-de-arte especiais. A aplicacdo desta especificacdo € de cardter obrigatorio, ndo sendo considerados os relat6rios que ndo atendam a estas instrucées. 2. DEFINIGOES 2.1 Projeto Basico @ Projeto Executive A lei de lictacées, n° 8.665/93, define projeto basico, no seu art. 6°, inc. IX como *... 0 Conjunto de elementos necessarios e suficientes, com nivel de preciso adequado, para caracterizar a obra ou servico, ou complexo de obras ou servicos objeto da licitacdo, elaborado com base nas indicagdes dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabllidade técnica e 0 adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliagdo do custo da obra € a definicaio dos métodos e do prazo de execucdo para fins de licitago" ‘Os conhecimentos técnicos de engenharia levam a compreensdo que o projeto basico precisa ser completo, em todos os detalhes, para que existam os elementos requisitados para elaboracdo de um orcamento detalhado, como pede o art. 7°. Ainda atendendo ao § 4°, que veda a previséo de quantidades de materiais e servicos que nao correspondam as previsées VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 Dis reals, concluimos que todos os elementos do projeto basico de engenharia de uma obra devem estar perfeitamente definidos antes da licitagao. Portanio, 0 projeto vasico deverd conter os elementos técnicos obrigatonios e necessarios, pois é a partir da qualidade dos desenhos, memorials, especificacdes, orcamentos € cronogramas, que ocorrera 0 sucesso da contratacdo € posteriormente da execucdo da obra (© projeto executivo, definido no inc. x, do art. 6° deve ser entendido como aquele que detalha o objeto licitado, sem alterar as solucdes e dimensionamentos jé definidos no projeto basico. Vale dizer, portanto, que 0 projeto executive € 0 detalhamento © aprimoramento do projeto basico, incluindo os projetos complementtares, entre outros que se fizerem necessarios & perfeita execucdo da obra. © projeto executivo € necessariamente elaborado apés o projeto basico, € conforme o §2° do art. 9°, da Lei n® 8.666/99, deve estar em sintonia com este. A lei de licitagdes admite o desenvolvimento do projeto executivo concomitantemente & execucdo das obras ou servicos, desde que acompanhada de justificativa, com a devida ‘undamentagéio técnica, sobre a viabilidade da contratagdo sem o projeto executivo. Alem disso, a op¢&o pela ndo realizagdo do projeto executivo deve ser demonstrada como sendo a melhor escolha para o caso concreto, de modo que fiquem evidentes os deveres de prudéncia, diligéncia e compromisso com a melhor utilzacéio dos recursos puiblicos Damesma forma, a responsabilidade pela elaboracéio dos projetos basicos e executives, deve ser atribuida a profissionais ou empresas legalmente habiltadas ¢ regulares pelo CREA local, sendo que o autor ou os autores deverdo assinar todas os documentos que os compéem ¢ emitir a respectiva ART, nos termos da Lei n° 6.496/77. 2.2 Revises de Projetos em Fase de Obras Considerando 0 §1° do art. 7°, da Lei n® 8.656/93, temos que: “A execucdo de cada etapa sera obrigatoriamente precedida da conclusao e aprovacao, pela autordade competente, dos trabainos relativos as etapas anteriores, 4 exeCUCaO co projeto exeCutIvo, o qual podera ser desenvolvido concomitantemente com a execuc4o das obras e servicos, desde que tambem autorizados pela Administracdo". Diante do exposio, pode-se conciuir que € aamitido o desenvolvimento do projeto executive concomitantemente com a execucdo das obras/servicos, aS quals podem ser contratadas conrorme o projeto pasico. Levando em consideragdo que pode ocorrer imperiosa necessidade de uma melhor VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. timo rouna | Rev. PROJETO DE OBRAS-DE-ARTE ESPECIAS Ne 80-86-0008-11-0000, uo adequacdo técnica advinda de circunstancias desconnecidas acerca da execugdo ou a constatagao de que a solugdo técnica anteriormente adotada nao seria mais adequada, chega- Se a ConCluSdO que Os projetos poderdo estar suscetivels a alleracdo. Contudo, a constatacio de inadequacao da concepgdo original deverd conter justificativas para mocificacdes técnicas do projeto original, devendo estar baseada em dados suficientes através de andlise critica e técnica que justifique a alteracdo apresentada Nestas circunstancias, os projetos de obras executados dentro dos critérios estabelecidos em normas, eventualmente necessitam ser revisados durante os servicos, visando a plena execucéo dos objetos contratuais. 2.3 Obras-de-Artes Especiais - Consideragées Gerais ‘Seguem os aspectos gerais a serem considerados, de forma a trazer um padréo minimo necessdrio aos projetos de obras-de-arte especiais ferrovidrias contratadas ou produzidas pela VALEC, em todas as suas etapas aqui tratadas, quais sejam: Projeto Basico e Projeto Executivo. 2.3.1 SUPERESTRUTURA 2.3.1.1 Modulagao. Para determinacao da modulacdo dos vos, devem ser apresentados estudos comparativos ente as varias solugdes possivels, onde a solucdo adotada devera ser devidamente justinicada e comprovada, visando @ viabilidade técnica e © menor custo possivel para 0 material mais favordvel a solucdo adotada, atendimento as exigéncias estabelecidas para cada caso € as relativas a seguranca, funcionalidade € estética da obra A geometria da secdo transversal depende das caracteristicas topograficas da regigo, se plana, ondulada ou montanhosa. A largura minima das obras-de-artes especiais ferroviarias deve ser suficiente para acomodar a linha férrea com lastro, devendo ainda prever passeios para passagem de servico ou manutengdo € refigios. A escolha da secdo transversal da obra- de-arte especial depende de fatores, dos quais 0s mais importantes so 0s que a seguir se indicam: VALEC Encenharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 a ‘+ Comprimento dos vaos e sistema estrutural longituainat, ‘+ Altura disponivel para a estrutura ou a esberez desejada; ‘+ Condigées locais, metodos construtivos € equipamentos disponiveis; ‘+ Economicidade da solugio e do método construtivo, 2.3.1.2 Refiigios No tabuleiro da superestrutura deverdo ser previstos refigios com dimensées minimas de 0,45 m x 1,00 m com guarda-corpo, espacos regulares de 10 m em 10 m para seguranca do pedestre eventual durante a passagem do comboio € néo devem ser posicionados sobre as juntas dos tabuleiros, 2.3.1.8 Laje de transigio As lajes de transicdo so lajes em concreto armado, de previsdo obrigatoria e usadas para abranger a area problematica entre a zona de aproximacdo da OAE e 0 encontro da obras-de-artes especiais. As lajes de transico deverdo ser dimensionadas para cobrr uma disténcia minima de 3 m. A espessura das lajes de transico deve medir no minimo 30 cm. O apoio na extremidade da obras-de-artes especials € feito pelo encontro. As funcdes pretendidas ara as lajes de transicdio so apresentadas abaivo: ‘+ Cobrir 0 vazio que se pode desenvolver por baixo da laje; ‘+ Prevenir a deflexdo da laje, que poderd resultar em assentamentos perto do encontro; + Atenuar 0 assentamento diferencial entre 0 aterro e o encontro. Esta funcdo é afetada pelo comprimento da laje de transicdo e pelo assentamento diferencial; ‘+ © aspecto mais positive das lajes de transico € 0 de prevenir ou minimizar problema do ressalto, A poredo de aterro por baixo da laje de transicdo devera ser construido com o mesmo grau de compactacéo que o restante aterro de acesso para evitar ficar suscetivel & deformacées induzida pelas cargas varidveis. VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 sia 2.3.1.4 Juntas de dilatagao As juntas de dilatacao nas obras-de-arte especials devem ser dispositivos deformaveis que permitam, movimentos relatvos entre duas partes da estrutura, normalmente entre o tabuleiro € o encontro ou entre tabuleiros em obras extensas ou de estruturas miiitiplas, em condiges de seguranca, comodidade e durabilidade. Considerando nestes movimentos sobretudo os motivados por efeitos térmicos, de retracdo e de deformacdo lenta. Para escola do tipo a ser empregado, devera ser levado em conta os diferentes tipos de juntas de dilatacdo e a sua classificacdo segundo varios critérios qualitativos e quantitativos, tendo em consideracéo 0 modo de execucdio, os materiais utllizados, os movimentos permitidos, o funcionamento estrutural, a sua localizacdo, etc Uma vez que as juntas so 08 elementos das obras-de-arte especiais mais sujeitos a desgastes e mais sensiveis, principalmente as com o padréo JENNE, estas deverdo ser previsto obrigatoriamente 0 uso de chapas metalica de protecdo de 5 mm presas por pinos de fixacdo. 2.3.1.5 Guarda corpo S40 elementos de proterdio aos pedestres que transitam sobre a obras-de-artes especiais e devero ser colocados lateralmente 20s passeios. A largura minima recomendavel para 0 passeio é de 0,60 m. Os guarda-corpos devem ser metalicos em toda sua extensdo com total identiicacdo de suas dimensées @ de seus detaihes. © guarda corpo nao tem funcao estrutural propriamente dita, mas devero ser dimensionados e verificados para cargas horizontais de 0,80 kN/m na altura do corrimao de acordo com a Norma NBR-6120 2.3.1.6 Declividade Do ponto de vista de drenagem do tabuleiro, a5 segdes transversais sobre as obras-de- arte deverdo ser estabelecidas, via de regra, de forma a + Nao se ter declividades transversais nulas: + Sempre que possivel, manter-se uma Unica situacdo transversal do tabuleiro: ‘© Observar a declividade minima de 2 cmim, (2%), para o tabuleiro: VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 ous *Apreseniar decilvidade transversal do tabulelro pela propria concretagem, nunca por enchimento. Os casos de obras-de-arte especial situada, em parte ou totalmente em transicdes, nao haverd variacdo de declividade. 2.3.1.7 Impermeabilizagao A fim de garantir a durabilidade € permitir a funcionalidade da obras-de-artes especiais, deveré se levado em consideragio uma carga permanente devido uma camada impermeabilizagdo (24 kN/m#) de no minimo de 3 cm acima do tabuleiro, com o objetivo de proteger a obra-de-arte especial de inmeros problemas patolégicos que poderdio surgir com a infitracdo de égua, integrada ao oxigénio e outros componentes agressivos da atmosfera, 2.3.1.8 Drenagem Devera ser apresentado 0 esquema de drenagem pluvial do estrado, onde a captac4o de aguas pluviais devera ser resolvida pela adequada localizacao de elementos de drenagem sopre 0 tabulelro. ESses elementos, com a malor capacidace de captacdo possivel, deverao situar-se, de preferéncia, na faixa proxima ao guarda-lastro, passelos e refugios. Quando houver possibilidade de descarga direta, em obras sobre cursos d’agua ou terreno natural Protegido contra a erosdo das descargas, 2 captacdo sera fetta através de buzinotes com aiametro e espacamento estabelecidos em Tuncdo da area de contnibulco, quais sejam, alametro minimo ce 100 mm, espacacos de 4 metros. ‘Sempre que ouver possibilidade de aclmulo de agua nas partes internas da estrutura, visando a drenagem dessas partes internas da estrutura, deverdo ser deixados buzinotes de alametro minimo ce 75 mm, nos pontes baixos de caca bacia de captacaio. ‘Quando o obras-de-arle especiais for drenado por buzinotes, a captacdio sobre a regtio do aterro de encontro devera ser lancada fora dos limites da obra-de-arte especial, evitando-se a consequente erosdo dos aterros. Em obras onde nd necessidade ce estruturas de conten¢do de solo, € extremamente necessarlo que se tomem os culdados recomendados no que diz respelto a drenagem adequada, devido a inuimeros efeitos que a agua pode exercer sobre as contencdes. Dever ser previstos € detalhados nestas estruturas elementos de captacao através de drenos. VALEC Encenharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 tis 2.3.1.9 Pingadeira As pingadeiras sao elementos de drenagem essencias a manutencdo, ao bom aspecto das obras-de-arte especiais e ao aumento de sua durabilidade; elas devem ser eficazes, impedindo o livre escoamento das aguas pluvais. 2.3.2. MESOESTRUTURA ‘A mesoestrutura das obras-de-arte especiais 6 a responsavel pelo suporte da superestrutura e por sua fixagdo na infraestrutura, transmitindo a ela os esforgos correspondentes 2 essa fixaco. A mesoestrutura é constituida pelos elementos: Apareinos de Apoio, Pilares e Encontros. 2.3.2.1 Aparelhos de Apoio ‘Apareino de apolo é 0 elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura, destinado a transmitir as reacSes de apoio e permitir movimentos da superestrutura. De modo geral 0s apareincs de apoio serdo de elastomero tretado com chapas € aco. EM apolos exiremos ou de junta sobre pilar, sera acmitida 2 exsténcia de apareinos desiizantes. Bercos para evitar a penetracao de impurezas deverdo constar no projeto. Os apareinos de eastémero tretado deverdo ser cimensionados, € possuir no minimo 3 mm como espessura minima de cada chapa de aco e deverdo prever um envolvimento de elastémero de 3 mm em todas as suas faces. O assentamento dos apareinos dar-se-a sobre camada de grout de 2 cm de altura, que tera como objetivo nivelar a colocacdo do apareino bem como evitar possiveis actimulos de agua ou detritos junto ao mesmo. Devergo ser feitas verificacdes dos aparelhos de apoio com indicaggo de dureza, mOdulo de detormacdo transversal e valores maximos da tensdo de compressdio, da rotaco € da distoreao, previstos para os aparelhos de apoio. O projeto desses aparelhos exige verificagdes do tipo: ‘*_ Verificaco da ligacao aco x elastémero: *Verificacao do escorregamento: ‘+ Verificacdo do bordo menos comprimido; * Verificacao da estabilidade; VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 ous + Verincacao cas espessuras de aco © projeto de obras com aparelhos desse tipo requer alguns cuidados especiais, como: ‘+ Ensaio para verificacao da qualidade de fabricacao; * Cuidado na instalacdo de forma a nao impor ao aparelno deformacées imprevistas: ‘+ Superficies no planas ou no paralelas podem romper o aparelho mesmo que sob carga permanente + Prever a roca dos aparelhos Em esiruturas especials, onde se justificar sua utilizaco como necessatia e de meinor especticacdo técnica pata determinado caso, poderéo ser adotados apareinos de apoio do tipo cernorion ou metaticos. 2.3.2.2 Pilares Os pilares so os elementos que recebem os esforcos da superestrutura € os transmitem a infraestrutura conjuntamente aos esforcos recebidos diretamente de outras forcas, soiicitantes da obra-de-arte especial, como, por exemplo, pressdes de vento e agua em movimento. Para as obras com superestrutura isostatica é pilares curtos e de porte médio, adotar secdio transversal retanguiar macica, até o limite de sua vantagem econémica e construtiva, ou sepdio transversal retangular vazada constante, apos verificacio. Quando, excepcionalmente, houver necessidade de variacdo de seco ao longo da altura em um ou mais pilares de uma determinada obra, todos os pilares deverao conter o mesmo tipo de variacdo, de forma a preservar a unidade estética da mescestrutura. Para estruturas com ligacdo rigida entre a superestrutura e a mesoestrutura os pilares deverdo ser do tipo “Par de Facas", com as dimensées necessarias, apés apresentacdo da verificacaio de calculo. Para pilares considerados intermediarios e esbeltos deverdo ser feitas avaliacdo de dimensées minimas e estudo de estabilidade. Para obras-de-arle especiais com pilares esbeltos, devera ser adotada a solucdo de viga continua com esforcos horizontais transmitidos no topo ou em parte aos encontros. VALEC envesharia, construcses ESPECIFICAGOES DE PROJETO eFerrovias S.A. sino: rou | Rev PROJETO DE OBRAS DEARTE ESPECIAIS ve: 8026-0004-1+-0000 ous De acordo com a NBR 6118 € segundo as normas intermacionals devem ser considerados os chamados “efeitos de 2* ordem’ onde deverdo ser realizados os calculos de pilares @ flexdo composia para que o equilibio seja analisado a partir da configuragio deformada das pecas estruturais. Devendo ser analisada a estabilidade global do pilar € Verificada a adocao de efeitos de 2* ordem, com néo linearidade fisica, geométricas ou ambas. A mesoestrutura deve ser projetada com pleno conhecimento do processo construtivo adotado como a utilizac&o de férmas convencionais, trepantes, ou desizantes, considerando assim, espessuras de cobrimentos © armaduras com detalhes também diferenciados. O sistema construtivo da mesoestrutura influi no seu detainamento, no caso particular de formas deslizantes, recomendam-se as prescricbes da NBR 6116, Deverdo ser previsto 0 escoamento de 4guas eventuaimente infitradas caso seja utlizada seco caixéo para os pilares. Nos pilares-parede € nos pilares celulares, as transi¢des entre blocos © pilares devem ter ammaduras horizontais convenientemente cispostas para absoner efeitos de retracdes de concretos de idades diferentes. Nos topos destes pilares, além das fretagens convencionais, havera necessidade de armaduras horizontais adicionais, do tipo de blocos parcialmente carregados, para considerar a entrada de cargas da superestrutura Todos os pilares devem ter previstos locais para acoplagem de macacos hidrdulicos possibilitando levantamento das transversinas para substituicéio dos apareinos de apoio. A mesoestrutura deveré ser projetada de maneira a possibiltar uma facil e rdpida troca de aparelhos de apoio. (Manual de Obras-de-Artes Especiais, 1996, DNIT). 2.3.2.3 Encontros De modo geral, os encontros deverdo ser de concreto armado com dimensdes compatives com os esforcos a que estardo submetidos, bem como adequadas as condicoes de relevo do terreno existentes. Devera ser apresentada analise de estabilidade dos encontros em retacao as alturas dos aterros através da compatipiizacdo dos esforcos horizontals x verticals assim como a possibilidade de existncia da cunha de ruptura do aterro e recalque para determinacao da adogao dos encontros leves ou aporticados (pesados). Os encontros terao sempre laje de transicao. OS encontros das obras-de-arte especials devem ser concebidos como leves ou pesados, somente apés a verificago da sua estabilicade global em referéncia aos seus

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