E M B A R C A ~ ~ EDE
Aprovada por:
De Cesar
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha esposa Angelina, ao meu filho David, aos meus pais e
aos meus sogros pelo amor, paciência e apoio de todas as horas.
Este trabalho procura fazer uma revisão da tecnologia existente, nos segmentos
de transporte de passageiros e de transporte de veículos e passageiros, com embarcações
de alta velocidade. São mostrados os vários tipos destas embarcações, suas
características e aspectos da evolução no cenário mundial. Faz estimativas das faixas
dimensionais e do desempenho dos parâmetros de custos. Discorre sobre a seleção de
materiais, equipamentos e problemas afetos ao projeto técnico. Relaciona os países
produtores destas embarcações com os países operadores e mostra as dimensões das
rotas praticadas em cada país operador. Indica em que situações a utilização da alta
velocidade é interessante Dá uma idéia, do espectro das aplicações dessas embarcações,
na malha fluvial, nas travessias urbanas e na costa brasileira, e sugere uma maneira de
implementar o seu uso no Brasil. Discute a possibilidade dos estaleiros brasileiros
construírem essas embarcações. Dois estudos de caso foram selecionadas para rotas de
passageiros, o primeiro ilustra a implementação de uma rota longa, entre Belém(PA) e
Macapá(AP), com alternativas fluvial e marítima, em competição com o transporte
aéreo e com embarcações fluviais convencionais; o segundo, numa potencial rota
marítima curta, entre Praça XV e Barra da Tijuca, paralela ao fluxo automotivo. Os
resultados dos estudos levam a conclusão de que há, efetivamente, um importante
potencial de emprego de embarcações de alta velocidade no Brasil.
Abstract of Thesis presented to C0PPEíUFR.T as a partia1 hlfillment of the
requirements for the degree of Master in Science (M.Sc.)
MarchI2000
1. Introdução
vii
2.5. Um banco de dados de EAVs
2.6. Evolução da capacidade de transporte
2.6.1.No mercado de transporte de passageiros
2.6.2.No mercado de transporte de veículos e passageiros
2.7. Indicativos de custos das EAVs
2.7.1. No mercado de transporte de passageiros
2.7.2.No mercado de transporte de veículos e passageiros
4. Estudo de caso
4.1. Considerações gerais sobre o transporte aquaviário de passageiros
4.1. l .Demanda
4.1.2.Oferta
4.1.3.Equilíbrio entre oferta e demanda, para demanda constante
4.2. A rota Belém(PA) - Macapá(AP)
4.2.1.Caracterização geral da rota
4.2.2.Discussão do problema de transporte
4.2.3.Modelo de viagem
4.2.4.Estimadores de custos
4.2.5.Resultados
4.2.6.Potencial de competitividade
4.3. A rota Praça XV - Barra da Tijuca
4.3.1. Caracterização geral da rota
4.3.2.Discussão do problema de transporte
4.3.3.Modelo de viagem
4.3.4.Estimadores de custos
4.3.5.Resultados
5. Conclusão
Referências Bibliográficas
Anexo A
Anexo B
Anexo C
Anexo D
Anexo E
Anexo F
Anexo G
1. Introdução
Este trabalho procura fazer uma revisão da tecnologia existente, nos segmentos
de transporte de passageiros e de transporte de veículos e passageiros. Os vários tipos de
embarcação de alta velocidade, tais como aerobarcos, catamarãs, monocascos,
hovercrafis, SES, WIGs e híbridos, além da embarcação especial SWATH, são descritos
no texto. Os materiais, equipamentos e sistemas envolvidos na obtenção da alta
qualidade de serviço das embarcações são relacionados e discutidos. É descrita a
estrutura de um banco de dados criado pelo autor, para o registro de informações das
embarcações de alta velocidade. Faz-se uma análise da evolução da capacidade das
embarcações de alta velocidade e de seus aspectos de custos.
Para dar uma indicação sobre a competitividade das embarcações nas regiões
sugeridas para implementação, no curto e médio prazo, o trabalho sugere o estudo de
caso de duas rotas muito significativas. A primeira, uma rota longa, entre duas capitais
Amazônicas, com alto fluxo de passageiros, é a rota Belém(PA)-Macapá(@). A
segunda, Praça XV - Barra da Tijuca, é uma rota curta, urbana, ligando o centro da
Cidade do Rio de Janeiro (RJ) ao bairro da Barra da Tijuca, num trajeto paralelo a rota
automotiva. A primeira é uma rota hidroviáría já existente.
A concorrência com as companhias aéreas fez com que, ao longo dos anos, o
nível de serviço das EAVs se aproximasse do oferecido nas aeronaves.
Entre as características das EAVs temos:
alta velocidade de percurso;
rapidez de manobras;
sistemas de estabilização, para prover conforto e segurança aos passageiros;
sistemas propulsores de alta eficiência com baixo peso e baixo consumo;
agilidade no embarque e desembarque;
acomodações confortáveis, com a utilização de equipamentos nos espaços
internos, como os dos aviões de primeira linha;
sistemas de direção e posicionamento de alta sofisticação;
sistemas de segurança e salvatagem eficazes;
sistema de comunicação interna com o público;
sistema de entretenimento para os passageiros.
O artigo de SAVITSKY (1985) descreve com precisão este tema, como pode ser
visto nos trechos citados a seguir.
A Tabela 2.1.1, a seguir, dá uma idéia aproximada dos valores típicos de CV, de
Fn e do coeficiente CSA, entre sustentação(S) e arrasto(A), para alguns tipos de
embarcação. Note-se que a baixa velocidade está associada com altos coeficientes de
S/A, enquanto que na alta velocidade tem-se S/A muito menores:
-
Tabela 2.1.1 Valores Típicos dos Coeficientes de Velocidade (CV=V~L")
Número de Froude(Fn) e de Sustentação sobre Arrasto (CSA=S/A)
CV Fn CSA Tipo de embarcação
03 O, 17 1.O00 Navios cargueiros lentos
0,s 0,27 500 Petroleiros
1,o 0,34 200 Hovercrafts Cargueiros
1,1 0,37 125 Porta aviões
1,3 0,44 50 Navios de cruzeiro
1s 0,50 33 Fragatas
1,s 0,60 20 Destroyers
3,3 1,11 10 Barcos de palnilha de guem
43 1,51 7 Lanchas da Guarch Costeira
Fn= V / ( ~ . L W ~ )g'=~ aceleração
; da gravidade - 9,81m/s2
V = velocidade da embarcação (mk), Lwl = compnmaito(m)
Vt = wlocidade da embarca@o(nós), L = comprimmto@&),
S = forp de sustentação da embarcação, A = f o r p de Arrasto na velocidade V
Fonte: SAVITSKY (1985)
Segundo YEH(1965), que testou uma série sistemática de cascos de
deslocamento velozes, a Série 64, para CV entre 2 e 3 (Fn entre 0,67 e I), um pequeno
aumento na potência traz um aumento na velocidade, menor apenas que o que seria
obtido da faixa de baixa velocidade.
Para CV acima de 3,O (Fn>l), essa relação passa a ser estabelecida por um
adimensional que reflete o deslocamento da embarcação, o número de Froude
volumétrico, Fnv:
Ele observou que para Fnv em tomo de 3,3, o coeficiente de esbeltez (ou o
comprimento da embarcação) tem pequena influência em CSA. Entretanto, para
Fnv < 3,3 os cascos mais alongados (maiores L/v"~) apresentam vantagem sobre os
mais curtos e as formas de semi-planeio têm vantagem sobre as de planeio. Já para
Fnv > 3,3, os cascos menos adelgados (menores LIV"~)obtêm vantagem.
As conclusões anteriores estão resumida na Tabela 2.1.2, na comparação das
faixas de operação. Um acréscimo de CE leva a um decréscimo em CV. Em Fnv < 3,3 ,
um crescimento de CE leva a um aumento em CSA e para FNv > 3,3 , o aumento de CE
leva a diminuição de CSA. Para FNV= 3,3 , CSA é indiferente as variações de CE.
Hovercraft X
Swath X
Semi Swath Y
Trimarã Y X
TSLA X X X
TSLF X X
Esse segundo mercado é mais seletivo que o primeiro, pois exige tanto dos
estaleiros produtores, quantos dos proprietários e operadores, investimentos muito
superiores, para a construção e operação. Os maiores produtores deste segundo mercado
são justamente os estaleiros que se consolidaram na produção de embarcações de
passageiros no primeiro mercado, tendo desenvolvido ampla base tecnológica e solidez
econômico financeira.
10
2.3.1. O primeiro passo - o Aerobarco
Aerobarco
O aerobarco é um monoscasco dotado de fólios na popa, na proa e, por vezes, a
meia nau, que na velocidade de cruzeiro navega suportado unicamente pela
sustentação hidrodinâmica dos fólios. Os fólios são ligados ao casco por colunas com
altura suficiente para que o casco fique elevado acima da superficie da água.
Desenvolvimento
primeiras tentativas infrutíferas - materiais de casco e de propulsão muito
pesados;
desenvolvimento de ligas de alumínio para o casco e motores diesel mais
leves, de alta potência, permitem iniciar desenvolvimento em aplicações
militares;
após 2" Grande Guerra, forma-se na Suíça a companhia Supramar, que, em
1952, projetou e construiu o protótipo dos aerobarcos de fólio secante, o
PT10, para operação no Lago Maggiore, entre Suíça e Itália;
em 1954 Supramar licencia o estaleiro italiano Rodriquez Cantieri Navale;
em 1956 Rodriquez produz o primeiro aerobarco comercial, o PT-20, de
fólio secante, para operação no Estreito de Messina, na Itália;
em 1957 Volga, da URSS, produz o Raketa, de fólios combinados;
em 1972 Boeing, dos EUA, produz o Jetfoil 929-100, o primeiro aerobarco
de fólio submerso.
-
Figura 2.3.3. Aerobarco fluvial de baixo calado com fólios combinados - Polesye
3 -
Ãleman ha: KD Dulsseldorfer Boliivia: Criilon I, Brasil: Transtur
China: TurboJet Coréia do Sul: Senio I CroAcia: Atlas
Eslováquia: Slovenská Espanha: Trasmediterranea I Estônia: Linda Line
EUA: Seaiets Grécia: ANET, Dodecanese, Fast Flying aio Lines, Kavala,
Laumzis, Minoan Flying , NEK, Samos, S& Falcon, Speed Lines
Holanda: Heymen Hungria: Mahart I Indonésia: Governo
Inglaterra: Red Funnel Itáiia: Adt-iatica, Alilauro, Aliscaf, Carernar, Lago di Como, Lago
I
di Garda, Lago Maggiore, Siremar, Toremar, ~ & c a Vetor ,
Japão: Kagoshima, Kaijyo, Kyushu Railway, Kyushu Shosen, Kyushu Yusen, Sado Kisen
Tanzânia: Azam, SeaExpress I Ex-URSS: frota estimada de 1000 aerobarcos
Hidrodinâmica do aerobarco
Até próximo da velocidade de decolagem, na Figura 2.3.5, o arrasto é composto
do arrasto do casco e dos fólios submersos. A maioria dos cascos têm formas
prismáticas, para aumentar o componente de sustentação hidrodinâmica, antes da
velocidade de decolagem. Quando a sustentação hidrodinâmica se iguala ao peso, na
velocidade de decolagem, o casco é suspendido da água, diminuindo a resistência, que
fica limitada ao arrasto dos fólios. Após a decolagem, o aerobarco requer menos
potência que o monocasco.
I Velocidade
Figura 2.3.5. Hidrodinâmica do Aerobarco
Aerobarco x Monocasco
Figura 2.3.6. Comportamento no Mar
Aerobarcos x Monocasco
Comportamento no mar
Fólio Secante: em ondas, a oscilação da área submersa dos fólios gera variação
na força de sustentação o que causa movimentos de caturro, afùndamento e jogo para
restaurar o equilíbrio; um FSE sem sistema de aumento de estabilização, tem uso
restrito em ondas.
Capacidade de carga
O crescimento dos aerobarcos é limitado pela regra do quadrado-cubo, pois o
peso do aerobarco cresce com o seu volume e a força de sustentação do fólio cresce com
a área do fólio e com a velocidade do aerobarco. Aerobarcos muito grandes, que não
tenham fólios descomunais, devem usar velocidades altas, limitadas, entretanto, pela
cavitação dos fólios.
Configuração da embarcação
Na Figura 2.3.7(a), mostra-se os três tipos de configuração do sistema de fólios,
Convencional, Canard e Tandem, de acordo com a posição do centro de gravidade.
--
AL
Catamarã
É uma embarcação com dois cascos unidos por um convés ponte; os cascos
podem ser simétricos ou assímétricos; na velocidade de cruzeiro os cascos são
suportados pela sustentação hidrodinâmica e pelo empuxo.
Desenvolvimento
em 1971, o Westamarin, da Noruega, produziu o W86, catamarã de
passageiros;
em 1985, o Intemational Catamarans - Incat, da Austrália produziu o
primeiro Wave-piercing de passageiros, o Incat WP 29m;
em 1987, o Westamarin construiu o primeiro catamarã misto de veículos e
passageiros, o Westamaran 5000CF;
em 1990, o primeiro Wave-piercing de veículos e passageiros foi entregue
pela Incat Tasmania, o Incat WP 74;
e em 1994, o Nichols Bros, dos EUA, produziu o primeiro catamarã de proa
bulbosa, o Z-bow 30m, da Incat Designs e o Kawasaki, japonês, produz o
AMD-1500MkII Jet Piercer, Wave-piercing de 2" Geração para veículos e
passageiros, projeto da australiana Advanced Multihull Designs ;
em 1997, o chinês Hang Tong produziu o Wave-piercing de 2" Geração para
passageiros, o AMD-150.
-
Figura 2.3.9 Tipos Básicos de Catamarãs de Veículos e Passageiros
Os principais estaleiros produtores estão listados na Tabela 2.3.2, a seguir. Os
catamarãs convencionais e os de proa bulbosa foram agrupados sob o nome de
catamarãs nesta tabela.
. .
Estônia: Tallink EUA: The Cat
Finlândia: Nordic Jet Line França: Emeraude Lines, Morbihannaise
Grécia: Minoan Flying Dolphins Inglaterra: Condor, Hoverspeed, Isle of Man Stearn
Irá: Valfajre 8 Itália: Aliscaf Snav
Japão: Kumamoto Ferxy, Kyushi F m y Malta: Virtu Ferries
Noruega: Finnmark Fylkesrederi Nova Zelândia: Fast Cat Ferries, Tranzrail
Suécia: Stena Line
Fonte: FAST FERRY ( 1 998-1999)
Hidrodinâmica do catamarã
Os fatores que mais influenciam a resistência de ondas do catamarã são:
Coeficiente de Esbeltez (CE) - Lwl / v1I3;
Fator de Forma B/T;
Razão do espaçamento entre os semicascos e o comprimento do
catamarã: S/L= (B-Z.Bs)/Lwl;
o Número de Froude, Fn = V/ (g.~wl)"2;
a Profundidade do canal de navegação - h (m)
16
F, - 0 9
Elo-
RNRap = razão a r e a resistência de onda de um semicasco em um canal de profundidade h e a resistência de onda em águas
profundas
..
S/L = Razão entre o es~açamaito entre os semicasms e o com~nmentodo catamarã: L% = Razão aitre o compnmaito da
embarcação e a profundidade do ama1 de nnvepaçiío; Fn = Número de Froude
i Y
Comportamento no mar
O catamarã é uma embarcação desconfortável em ondas devido aos movimentos de
jogo, caturro, afundamento e yaw. Para melhorar o comportamento no mar, reduzindo
estes movimentos, usa-se sistemas de estabilização. Em acréscimo, para reduzir o
movimento de caturro e afundamento aumenta-se o comprimento dos semicascos. Os
catamarãs Wave piercing são preparados especialmente para superar as ondas de popa
e de proa, pela sua capacidade de "unhar" a superficie da onda com os semicascos e
manter a flutuação com o casco central.
Capacidade de carga
A grande área de convés é uma vantagem dos catamarãs sobre os monocascos e
aerobarcos, em termos de diversidade de arranjos e conforto para os passageiros. A
ponte que liga os dois cascos e que detêm a maior parte da área de convés é uma
estrutura adicional, não existente no monocasco e cria parte do excedente de peso do
catamarã. Geralmente os catamarãs tem peso leve maior que o dos monocascos,
resultando, dessa maneira, numa relação entre porte bruto e deslocamento melhor para
os monocascos. Apesar do maior peso leve, e de ter cascos mais afilados, a soma das
bocas dos semicascos e o seu grande comprimento fazem do catarnarã uma
embarcação com calado menor do que os monocascos.
Manobrabilidade
Os sistemas de governo mais utilizados nos catamarãs são os lemes a ré dos hélices ou
os jatos direcionais dos hidrojatos. O catamarã pode girar em torno do seu eixo central
acionando os propulsores em direções opostas. Quando dotado de hidrojatos o
catamarã também pode se mover lateralmente. É pouco comum, mas ainda podem ser
encontrados catarnarãs equipados com impelidores laterais na proa (bow-thrusters)
ou na popa (stern-thrusters), para aumentar a manobrabilidade.
Material do casco
Os catamarãs, sensíveis ao peso, usam materiais leves na construção dos cascos
e superestruturas, sendo os principais as ligas de alumínio e os materiais compósitos de
resinas reforçadas com fibras de vidro, Kevlar ou fibras de carbono. As embarcações de
transportes de veículos e passageiros existentes usam somente as ligas de alumínio.
Sistema de propulsão
Na Tabela 2.3.4 vê-se que as instalações de linha de eixo com hélice eram mais
utilizadas até 1986. A partir de 1987 os hidrojatos assumiram a liderança na escolha da
propulsão dos catamarãs. Os motores diesel de alta rotação e as turbinas a gás são
utilizados como motores principais na propulsão dos catamarãs. Nos projetos dos
catamarãs de transporte de veículos e passageiros existentes, foram usados somente os
motores diesel.
Monocasco
O monocasco é uma embarcação de casco único cujo peso é suportado pelo empuxo
e pela sustentação hidrodinâmica usando, em geral, o semi-planeio, nas altas velocidades.
Desenvolvimento
Os monocascos são as embarcações mais tradicionais no mercado de transporte
de carga em baixas velocidades;
a produção de monocascos de alta velocidade foi baseada na demanda de
operadores de embarcações convencionais que pretendiam migrar, com mais
segurança, para o mercado de EAVs e esta produção se apoiou na tecnologia
desenvolvida no mercado de iates e de barcos patrulha principalmente;
0 em 1975, o estaleiro Bergeron, dos EUA, produziu o Bergeron 20m, para 150
passageiros;
em 1993, o estaleiro italiano Rodriquez Cantieri Navali, produziu o Aquastrada
Mkl, o primeiro monocasco de alta velocidade para o transporte de veículos e
passageiros;
outros estaleiros europeus, tais como o Bazán, espanhol, Alshton Leroux Naval,
francês e Fincantieri, italiano, desenvolveram ainda mais o monocasco, tomando
por base a tecnologia produzida para o mercado de embarcações militares;
na atualidade, os estaleiros líderes do mercado de monocascos são: Marinteknik
(Suécia) e Wave Master International (Austrália), nos de transporte de
passageiros e os italianos Fincantieri e Rodriquez, nos de veículos e passageiros.
à) Passageiros - Maiinteknik 35m b) Passageiros - Wave Master 44m
-
Tabela 2.3.6 Monocascos - Principais Operadores
(dezembroll999)
a) Monocascos de passageiros
Alemanha: Insel-und Halligreederei
Australia: Boat Torque 2000, Gordon River Cruises, Green Island Big Cats, Hayman Resort, Rottnest Express
China: Chu Kong, Discovery Bay I Cingapura:Auto Batam Feny, Pelayaran Bintan Banma
Coreia: Semo I Croácia: Atlas
EUA: Allen Marine, Catalina Chame4 Kenai Fjords, Prince William Sound Cruises, Sayville Ferry, Washington State Fenies
Filipinas: Jet Ferries I Holanda: Rederij Doeksen
Indonésia: ASDP, Wakrfkont City Resort ( Japão: Kyushu Shosen, Tokai Kisen
Itália: Adnatica, Alilauro, Caremar, Ferrovia deilo Stato, Golfo dei Poeti, Libera de1 Golfo, Siremar
Malásia: Kuala Perlis I México: Cruceros Marítimos de Ca&e
Noruega: Clipper Fjord, Fyllcesbaatane, Hardanger SDS, Meire og Romsdal,
Nova Zelândia: Fullers Group 1 Tanzânia: Azam Marine, Sea Star Express
Turauia: Istanbul Deniz Otobiisleri
I Venezuela: Conferrys
Fonte: FAST FERRY (1998-1999)
Estabilidade estática
Para aumentar a estabilidade estática do monocasco pode-se aumentar sua boca e
abaixar seu centro de gravidade, entre outras medidas cabíveis. O aumento da boca deve levar
em conta a diminuição da relação LíB, que pode afetar a resistência de onda.
Comportamento no mar
O monocasco é uma embarcação desconfortável em ondas devido aos movimentos de
jogo, caturro e afundamento. Para melhorar o comportamento no mar, reduzindo estes
movimentos, usam-se sistemas de estabilização. Em acréscimo, para reduzir o movimento de
caturro e afùndamento aumenta-se o comprimento da embarcação.
Capacidade de carga
O monocasco não possui, em geral, grande área de convés. Os arranjos dos
monocascos apresentam menor diversidade que os dos catamarãs. Os monocascos têm,
normalmente, peso leve menor do que os catamarãs, o que resulta numa melhor relação entre
porte bruto e deslocamento. Os monocascos tendem a apresentar calados maiores do que os
catamarãs.
Manobrabilidade
Os sistemas de governo mais utilizados nos monocascos são: lemes a ré dos hélices ou
jatos direcionais de hidrojatos. O monocasco não apresenta boa capacidade de girar em tomo
do seu eixo central, nem de movimento lateral, pelo acionamento dos propulsores em direções
opostas. Para que os monocascos tenham grande manobrabilidade é comum utilizarem
impelidores laterais na proa (bow-thrusters) e, as vezes, na popa(stern-thrusters).
Material do casco
Os monocascos de passageiros usam materiais leves na construção dos cascos e
superestruturas, sendo os principais as ligas de alumínio e os materiais compósitos de resinas
reforçadas com fibras de vidro, Kevlar ou fibras de carbono. As embarcações de transporte de
veículos e passageiros existentes usam ligas de alumínio ou aço de alta tensão no casco e
alumínio na superestrutura.
Sistema de propulsão
Em relação a propulsão, os monocascos utilizam duas formas mais comuns:
propulsão de linha de eixo, com hélices de passo fixo ou controlável, mas
geralmente duas linhas de eixo;
propulsão por hidrojatos.
A maioria das popas, senão a totalidade, é do tipo transom o que facilita a instalação
dos hidrojatos e, no caso dos ferries, permite a instalação de portas de embarque e
desembarque para os veículos, com maior facilidade no arranjo.
Tanto motores diesel de alta rotação quanto turbinas a gás são utilizados no sistema de
propulsão dos monocascos. Nos projetos de monocascos de transporte de passageiros
existentes foram usados somente os motores diesel.
2.3.4. A versatilidade x uso específico - o Hovercraft
Hovercraft
O hovercraft, também conhecido por Air Cushion Vehicle - ACV (veículo de
colchão de ar), pode ser definido como um veículo de superficie que tem o peso
completamente suportado por um colchão de ar pressurizado. É um veículo anfibio que
pode operar efetivamente em águas profundas, águas rasas, próximo a praias, sobre
região lamacenta ou pantanosa, sobre região de gelo sólido ou fiacionado e sobre a
terra, submetido a limitação da rugosidade do terreno.
Estabilidade estática
A manutenção da estabilidade do hovercraft é feita com o uso de travessas
internas ao colchão (Figura 2.3.13.a) que regulam a pressão nos quadrantes. A altura
das saias é geralmente 20% da largura do colchão, ou menos, para assegurar
estabilidade transversal. O casco, na forma de caixote sob a saia, provê suficiente
empuxo hidrostático, quando o colchão está inativo no mar.
Capacidade de carga
O projetista encontra considerável liberdade de escolha no layout dos
hovercrafts. A área de carga paga utilizada varia de 40 a 85% da área total de convés e
a boca é, geralmente, a metade do comprimento. Isso fornece uma boa área com boa
disposição para arranjos. A relação entre porte bruto e peso total do veículo pode estar,
usualmente, acima de 0,5. Como área de convés e peso leve guardam estreita relação, é
necessário que se faça uso de materiais e equipamentos leves e, consequentemente mais
caros, para a estrutura e sistema de propulsão. Assim, uma alta participação do porte
bruto no deslocamento deverá ser sacrificada em função de desempenho econômico
(LAVIS, 1985).
Sistema de propulsão
Os hovercrafis são, em geral, propelidos por hélices aéreos e a potência
propulsora é determinada por um ou mais dos requisitos seguintes (LAVIS, 1985):
subir uma ladeira terrestre com determinada inclinação;
atravessar o ponto máximo da parte íngreme da curva de arrasto com uma
aceleração pré-especificada; e
atravessar o ponto máximo da parte íngreme da curva de arrasto com uma
velocidade pré-especificada, em determinado estado de mar.
SAIA
DE PROA
+ 1 _______(
comprimento d o colchio
-
Figura 2.3.16. SES de passageiros - Brodene AA Sant Agata
Desenvolvimento
Em 1960, o americano Allen Ford, inventou o CAB, ou Captured Air
Bubble;
em 1969, construíram-se duas embarcações para a Marinha americana com
o propósito de desenvolver o conceito do Surface Effect Ship: o
SES-10 0 4 da Aerojet General e o SES-1 00B da Bell Aerospace; com 100 t
de capacidade cada, a primeira acabou se tomando um modelo reduzido
para o projeto do protótipo do SES de 3.000 t e 80 nós, o 3K, que nunca foi
construído; a segunda , o 100B estabeleceu a marca dos 91,9 nós em mar
levemente encapelado e de 35 nós em mar com ondas de 1,8 a 2,4 m
(BUTLER,1985);
em 1973, o estaleiro russo Krasnoye Sormovo, produziu o primeiro SES
comercial, o Krasnoye Zarnitsa, para 50 passageiros e no máximo 21 nós;
em 1974, o inglês Hovermarine Intemational fabricou o primeiro SES
comercial de alta velocidade, o HM 216, para 65 passageiros e 35 nós de
velocidade e até 1985, o Hovermarine era líder absoluto do mercado,
detendo um quase monopólio, com a produção dos modelos HM 2 16 e 218;
essas embarcações foram utilizadas até recentemente em grande parte na
China, particularmente entre Hong Kong e regiões circunvizinhas, sendo um
exemplo de aplicação de sucesso do conceito do SES.
a partir de 1986, com a entrada de estaleiros da Europa e Ásia, e a
diminuição da produção da Hovermarine, não houve mais lideranças
absolutas nesse mercado.
Yang, Semo
EUA:US Coast Guíud Guadaloupe: Leprado Valere
Indonesia: Hover Martin Inglaterra: Hovertravel, Sheil Eastern
Japão: Operadores não identificados Malta: V h Femes
Noruega: Troms Fyikes Tailândia:Operadores não identificados
Tanzania:Mega Speed Lines Rússia: Operadores não identificados
Fonte: FAST FERRY (1 998-1999)
Estabilidade estática
O SES tem grande borda livre com o colchão ativo e estabilidade (intacta e em
avaria) tão boa quanto a do catamarã, com o colchão inativo. A altura do colchão de ar
é estabelecida como um compromisso entre a estabilidade transversal e o desejo de que
seja ultrapassada a maior parte das ondas de uma determinada região (BUTLER, 1985).
O SES apresenta baixos níveis de jogo e caturro (duas ou três vezes menores
que o de um monocasco equivalente), e assim mostra-se excelente para atuar em
missões onde se precisa enfrentar frequentemente estados de mar 5 ou 6.
Capacidade de carga
O projetista encontra muita flexibilidade de projeto, podendo utilizar qualquer
L/B, e qualquer tamanho, dependendo da missão. A grande área de convés e pequeno
calado, com o colchão ativo, são características positivas do SES.
Sistema de propulsão
As plantas de propulsão utilizam linhas de eixo com hélices de passo fixo ou
passo controlável, propulsores azimutais e hidrojatos, com relativo sucesso. Os motores
principais usados nos SES de transporte de passageiros têm sido os motores diesel.
SwAm
O Smatl Waterptane Area Twinhulf - SWATH (Figura 2.3.18), é uma
embarcação tipo catamarã, onde cada um dos semicascos é formado por um torpedo
submerso, responsável pela maior parte da sustentação hidrostática da embarcação,
sobre o qual se apoia uma estrutura de conexão, em forma de caixote, de pequena área
linha d'água e por sobre o qual está apoiada a ponte de ligação entre os semicascos, ou
seja, o convés. A pequena área de linha d'água em cada semicasco, dá ao SWATH a
capacidade de ser submetido a mares com altura de onda muito elevadas, estando esta
altura de onda permissível ligada diretamente ao calado do SWATH.
Desenvolvimento
e em 1942, o conceito do SWATH teria sido criado, pelo inglês Messers
Creed e pelo canadense Lewis, com o nome de Seadrome, uma nova forma
de porta-aviões;
o conceito recebeu o primeiro impulso, na marinha de guerra americana,
com a produção do navio Kaimalino, construído com sobras de materiais de
outros projetos;
em 1977, o estaleiro japonês Mitsui produziu a embarcação de teste Marine
Ace, de 18 t;
em 1989 o SWATH deu entrada no mercado de embarcações especiais, com
os estaleiros Mitsui, FBM Marine, da Inglaterra e SWATH Ocean Systems,
americano.
-
Tabela 2.3.11. SWATH Principais Estaleiros Produtores
(até dezembroll999)
SWATH de passageiros
Alemanha: Schichau Seebeckwerft I Coréia do Sul: Hyundai
EUA:Bollinger, Eastem Shipbuilding, Navatek, Nichols Bros, SWATH Ocean
Inglaterra: FBM UK Japão: Miísui
Noruega: Norsk Sisumaran Rússia: Alrnaz
Fonte: FAST FERRY (1998-1999)
5 10 15 20 25 30
I
Velocidade (nós)
I
Figura 2.3.19 Curva de Resistência Típica do SWATH
SWATH Ocean 2000 Class
A Figura 2.3.19 mostra uma curva típica da potência requerida para um
SWATH.
Com seu alto calado e pequena área de linha d'água, o SWATH responde a
estímulos das ondas de baixa freqüência e grande altura, com grande imobilidade e,
devido a sua boca larga e posição do centro de gravidade, seus braços de
endireitamento são muito superiores aos dos monocascos, para ângulos de banda de até
70". Eles têm grande altura de convés seco, para permitir que sejam superados estados
de mar até 7 ou 8, apresentando uma perda mínima de velocidade (GORE,1985).
Capacidade de carga
O SWATH apresenta grande área de convés, o que permite ao projetista uma
grande flexibilidade na confecção do arranjo da embarcação.
Material do casco
Os SWATHs usam materiais leves na construção dos cascos e superestruturas,
sendo os principais as ligas de alumínio e os compósitos de PRF.
Sistema de propulsão
A instalação propulsora dos SWATHs comerciais tem sido feita com a
utilização de motores diesel ou turbinas a gás, de duas formas básicas (GORE,1985):
se o aumento da boca do semicasco não influenciar muito a resistência ao
avanço, é feita a instalação do motor com caixa redutora, dentro do
semicasco, ligado ao hélice por eixo de pequena extensão;
caso o aumento da boca vá aumentar em muito a resistência ao avanço,
instala-se os motores com caixa redutora no convés e, através de
transmissões verticais, os conectam aos hélices, instalados um por
semicasco.
Desenvolvimento
em 1991, é apresentado o projeto pioneiro da Nigel Gee and Associates, o
catafoil, usando sistema de sustentação mista, era uma embarcação de 40m,
292 passageiros e velocidade máxima de 50 nós
em Em 1992 o Westamarin, da Noruega lança no mercado o Foilcat 2900,
usando o sistema de sustentação dinâmica; A partir de 1992 entram no
mercado estaleiros de outros países e o Japão assume e mantém a liderança
de mercado.
Figura 2.3.20.Catamarã com fólio de sustentação dinâmica
Kvaerner Fjelistrand Foi1 Cat 35
/ . ---
x
_- caoi @tios
---- sem faltos
Cora propulsora ( L x 1935 k a )
O
ha0
-
SO
..-
3O
i 40 00 00
Velocidnde (nós)
Estabilidade Estática
O catamarã com fólio tem características de estabilidade estática como as do
catamarã tradicional.
Comportamento no mar
Segundo GEE(1991), a forma de sustentação mista permite reduções de 20 a
40% nas acelerações verticais, na faixa de velocidade de 25 a 40 nós.
Capacidade de carga
Este tipo de embarcação tem capacidade de carga semelhante a dos aerobarcos e
área de convés semelhante a dos catamarãs.
Manobrabilidade
Nas baixas velocidades a capacidade de manobrar é semelhante a dos catamarãs.
Nas altas velocidades a capacidade de manobrar é semelhante a dos aerobarcos de fólio
submerso, com a vantagem de que o fólio dianteiro é mais largo e dá mais estabilidade
direcional.
Materiais do casco
Os catamarãs com fólios usam materiais leves na construção dos cascos e
superestruturas, sendo os principais as ligas de alumínio e os compósitos de PRF.
Sistemas de propulsão
Este tipo de embarcação pode ser propelida por hidrojatos, hélice de
superficie, propulsor azimutal ou hélice cavitante, tendo passo fixo ou passo
controlável. Como motores de propulsão usam-se os motores diesel de alta rotação ou as
turbinas a gás.
2.3.7.2. O aerobarco x monocasco - Monocasco com fólio
-
Figura 2.3.22. Monocasco com Fólio Rodriquez Monostab
Desenvolvimento
conceito desenvolvido pelo estaleiro italiano Rodriquez, em 1989, sob o
nome de Monostab, sendo o único produtor deste tipo de embarcação na
atualidade.
Estabilidade estática
A estabilidade estática deste tipo de embarcação assemelha-se a dos monocascos
de planeio.
Comportamento no mar
O uso de fólios de sustentação na popa de um casco de planeio, diminui o trim
de popa, e reduz substancialmente as acelerações verticais na região de proa. Como a
embarcação não é toda retirada da água, ela e mais rápida que o monocasco e tem
movimentos mais amortecidos do que o aerobarco de fólio secante.
Capacidade de carga
Este tipo de embarcação tem capacidade de carga intermediária entre a dos
aerobarcos e a dos monocascos e tem área de convés semelhante a dos monocascos.
Manobrabilidade
A capacidade de manobrar é semelhante a dos monocascos.
Materiais do casco
Os monocascos com fólios usam ligas de alumínio na construção dos cascos e
superestruturas.
Sistemas de propulsão
As embarcações deste tipo têm sido propelidas por hidrojatos ou propulsores
azimutais de passo controlável. Os motores de propulsão usados têm sido os motores
diesel de alta rotação
TSL-A
A embarcação é um SES dotado de sistema de estabilização com válvulas de
alívio do colchão e fólios T, como se vê na Figura 2.3.23.
I Selo de popa
Hidrodinâmica do T S L A
Ele recebe sua sustentação em parte do colchão de ar, parte do empuxo dos
semicascos e uma pequena parte da sustentação dinâmica dos fólios T.
Estabilidade Estática
A estabilidade estática do TSL-A é semelhante a dos SES.
TSLF
O projeto consiste de um torpedo submerso com fólios laterais também
submersos ligados por estruturas com perfil hidrodinâmico ao casco principal da
embarcação que ficará fora d'água como o aerobarco, como se vê na Figura 2.3.24.
I
Hidrodinâmica do TSL-F
A sustentação se dará pelo empuxo hidrostático do torpedo, aliado a sustentação
hidrodinâmica dos fólios submersos. Essa combinação permite baixa resistência ao
avanço como no aerobarco, pela eliminação dos cascos verticais, substituídos pelas
pequenas estruturas de perfil hidrodinâmico.
Estabilidade Estática
A estabilidade estática do TSL-F é superior a do monocasco.
Semi-Swath
O Semi-Swath é uma embarcação que procura atrelar a excelência de seakeeping
do Swath com as características de resistência dos catamarãs convencionais. A sua
forma (Figura 2.3.25) é a de um catamarã que tem na região de proa um formato
parecido com o do SWATH e de meia nau para ré o formato é de um catamarã
convencional com bojo arredondado.
Figura 2.3.25. Semi-Swath DanyardmQEA SEAJET 250 SS-T
Desenvolvimento
e o conceito foi desenvolvido pelo Swedish Marine Research Institution,
SSPA, da Suécia;
e em 1996 três estaleiros lançaram seus modelos de Semi-Swath para o
transporte de veículos e passageiros: o finlandês Finnyards com o modelo
HSS1500 para 1500 passageiros, 375 carros e 43 nós de velocidade; o
dinamarquês Danyard, com o modelo SEAJET 250-SS-T, para 450
passageiros, 120 carros e 50 nós; e o australiano Austai com os modelos
AutoExpress 79 para 600 passageiros, 163 carros e 36 nós e AutoExpress 82,
para 600 passageiros 175 carros e 40 nós.
o estaleiro australiano Austal, é o líder isolado na produção de Semi-Swaths,
na atualidade.
Os principais estaleiros produtores de Semi-Swaths estão listados na Tabela
seguir.
59
Tabela 2.3.16 - Semi-Swaths - Principais Operadores
(dezembroIl999)
Semi-Swaths de veículos e passageiros
Austrá1ia:TT-Line Dinamarca:Mols Linien, Scandlines
Estônia: Taiiink Grécia: Minoan Flying Dolphins
Guadalupe: L'Express des Iles Inglaterra:P&OFemes
Irlanda: Irish Ferries Polônia: Polfemes
Suécia: Stena Linc Turquia: Istanb~lDeniz Otobuslen
I Venezuela: Conferrys 1
Fonte: FAST FERRY (1 998-1999)
Hidrodinâmica do Semi-Swath
Na figura 2.3.26 mostra-se a forma típica da curva da potência requerida para o
Semi-Swath
Estabilidade estática
A estabilidade estática deste tipo de embarcação é semelhante a dos catamarãs
convencionais.
Comportamento no mar
Segundo JANEfS(1998-99), esta forma de casco experimenta acelerações
verticais menores do que um catamarã convencional, para determinado estado de mar,
sem o uso de sistema de estabilização.
Capacidade de carga
Este tipo de embarcação apresenta capacidade carga e área de convés
semelhantes a dos catamarãs.
Manobrabilidade
A capacidade de manobrar é semelhante a dos catamarãs.
Materiais do casco
Os Semi-Swaths usam ligas de alumínio na construção dos cascos e
superestruturas.
Sistemas de propulsão
Os Semi-Swaths existente usam hidrojatos como propulsores. Os motores de
propulsão são motores diesel de alta rotação ou turbinas a gás.
-
2.3.7.6. O SES x catamarã Catamarã auxiliado pelo ar
Figura 2.3.27. Catamarã Auxiliado pelo Ar- Air Ride fsland Rocket Ii
Desenvolvimento
o catamarã auxiliado pelo ar I um desenvolvimento realizado por engenheiros
soviéticos e patenteado pelo americano Air-Ride CrâR;
no final de 1999, o estaleiro americano Griffin New River entregou a
primeira embarcação deste tipo para o transporte de passageiros, o Air Ride
Island Rocket 11, para a empresa Island Express operar no Lago Erie, nos
EUA; a embarcação foi fabricada em material compósito de PRF e utiliza
motor diesel de alta rotação e hélices de superficie na propulsão;
esta única embarcação produzida tem capacidade para 149 passageiros,
velocidade de 35 nós e o estaleiro Griffin New River é o único produtor
deste tipo de embarcação na atualidade.
Testes foram realizados nos EUA, no lago Erie, com a embarcação de 19,8m,
trafegando a 40 nós e o resultado foi que o colchão de ar ficou responsável por 80% da
força de sustentação da embarcação e a altura das ondas geradas, apesar de não ter sido
medida, aparentemente teria ficado muito abaixo do que seria gerado por um catamarã
ou monocasco de mesmo deslocamento e velocidade.
Estabilidade estática
A estabilidade estática deste tipo de embarcação é semelhante a dos catarnarãs
convencionais.
Comportamento no mar
Segundo FAST FERRY(1998-99), a embarcação não apresenta o efeito de
trepidação, comum aos SES. A embarcação apresenta movimentos como de um
catamarã, mas esse podem ser minorados com uso de estabilizadores (fólios T)
Capacidade de carga
Este tipo de embarcação apresenta capacidade carga e área de convés
semelhantes a dos catarnarãs.
Manobrabilidade
A capacidade de manobrar é semelhante a dos catamarãs.
2.3.7.7. O catamarã x colchão de ar aerodinâmico - o Stoltkraft
Stoltkraft
O Stolkraft, ou Naturally Air-lubricated catamaran (catamarã lubrificado
naturalmente pelo ar) se trata de um trimarã, com um degrau a meia nau no casco
central. Entre os cascos laterais e o casco central formam-se duas canaletas, por onde o
ar penetra devido a alta velocidade da embarcação, gerando uma força de sustentação na
região de popa onde se estabelece um túnel de ar (Figura 2.3.28).
,centnd e IJ lateral
Desenvolvimento
conceito foi inventado e patenteado pelo engenheiro aeronáutico australiano
Leo Stolk;
em 1980 o conceito foi testado e desenvolvido no tanque de provas de
Wageningen; de 1981 a 1983 foram realizados testes de plena escala; de
1984 a 1985 novos aperfeiçoamentos foram realizados no laboratório Marin;
apesar de já ter produzido diversas embarcações com tamanhos variando do
5 aos 22m, a StoltkraR International não propiciou, ainda, ao seu conceito a
oportunidade da entrada no mercado das EAVs acima dos 50 passageiros.
Hidrodinâmica do Stoltkraft
Os principais objetivos no desenvolvimento deste conceito foram a minimização
da esteira e das ondas produzidas pela EAVs planadoras, para enfrentar o problema de
erosão da região costeira e das margens dos rios e a superação da instabilidade de
caturro das EAVs planadoras, conhecida por porpoising (ART ANDERSON
ASSOCIATES, 1999).
A forma de trimarã com um degrau a meia nau e canaletas de ar entre os cascos
laterais e o casco central tem a função de canalizar o ar para produzir sustentação
adicional, lubrificação e diminuição no arrasto hidrodinâmico.
Estabilidade Estática
A estabilidade estática do StolkraR é semelhante a do catamarã convencional.
Comportamento no Mar
Quando a passagem de ondas frontais ou de rajadas de vento fazem a proa subir,
isso provoca redução na força aerodinâmica de proa e um aumento da força
aerodinâmica na região posterior ao degrau. Essa combinação muda o centro de pressão
para a região de popa, o que tende a restaurar a posição da embarcação, mantendo-a sob
um trim constante, isto é, além de reduzir o arrasto hidrodinâmico, também tem um
efeito de sistema de estabilização, sem a utilização de qualquer sistema mecânico,
elétrico ou hidráulico sofisticado.
Materiais do casco
Nesse tipo de embarcação têm sido usadas as ligas de alumínio e os materiais
compósitos de PRF, para a construção do casco e casarias.
Sistema de propulsão
O Stoltkrafl existentes têm usado hidrojatos, hélices de superfície e hélices
submersos na propulsão. Os motores usados têm sido os diesel de alta rotação.
Desenvolvimento
em 1961, na cidade de Nizhni Novgorod, sob a liderança do projetista
Dr. Alekseiev, os russos criaram o conceito do Ekranoplane;
em 1966, foi produzido em estaleiro russo o Ekranoplane Caspian Monster,
com peso máximo (com carga) de 544 t, velocidade de 270 nós, com
comprimento de 92,4m e largura de 37,8m (JANE'S,1998-99);
em 1970, na Alemanha o Dr. Lippish, da empresa RFB, produziu o RFB X-
113, o protótipo do WIG Lippish e em 1977 desenvolveu o RFB X- 1 14, com
peso de 1,5t (carga paga de 0,5t), velocidade de 108 nós;
em 1973, o projetista Gunther Jorg, da empresa alemã Botec, desenvolveu e
produziu o protótipo Jorg I, em 1976 produziu o Jorg II, com peso máximo
de 3,6t (carga paga de 1,2t), velocidade de 100 nós;
em 1978, Chris Hoiioway inventou o Radacraft e em 1999, chegou-se ao
projeto do primeiro Radacraft comercial, o Radacraft C-850;
em 1999, o estaleiro australiano Incat Tasmania testou novo modelo de W G .
Não foi possível obter detalhes sobre o projeto e produção de WIGs nas várias
empresas e instituições que os desenvolvem, nem foram obtidas informações sobre os
operadores de transporte que os utilizam.
Dinâmica do WIG
Os WIGs utilizam o conceito de efeito de susperfície, para produzir a
sustentação do veículo em vôo próximo a superfície. A Figura 2.3.31 mostra a
influência das características do WIG e da distância em relação à superficie, na razão
entre sustentação e arrasto. Como pode ser visto em razões h/c maiores do que 0,5 têm-
se menos eficiência na aplicação do efeito de superficie.
Comportamento no mar
O comportamento no mar do WIG é um aspecto fundamental da sua operação,
pois a altura em que o WIG voa limita os estados de mar que pode enfrentar.
Capacidade de carga
A capacidade de carga do WIG é função de suas dimensões, da razão entre a
corda média da sua asa e da altura de vôo. Há um compromisso entre a capacidade de
carga e o estado de mar que se pretende superar.
Materiais do casco
Os materiais utilizados na construção das fuselagens, devem ser os mesmos
utilizados na construção de aeronaves, tais como as ligas de alumínio e os compósitos
de PRF. O projeto estrutural deve considerar a situação de flutuação, pouso, decolagem
e vôo de cruzeiro
Sistemas de propulsão
Os propulsores utilizados são os hélices aéreos. Os motores de propulsão mais
usados têm sido os motores a gasolina de aviação turbinados.
2.4. Seleção de materiais e equipamentos e outros aspectos de projeto nas EAVs
Para deter cada uma dessas características, a EAV deverá ser projetada, usando
nos seus sistemas, materiais e equipamentos adequados.
Os preços, para cada uma das estruturas edificadas e pintadas são os seguintes:
Alumínio - US$20.954; PRF - US$12.375; PRF com Kevlar - US$16.279.
Pode-se levantar que em torno de 42% das instalações, usam hélices submersos,
40 % usam hidrojatos, 6% usam hélices de superfície e 0,4% usam propulsores
azimutais.
Hs
Figura 2.4.2. Comparação do Interceptador com o Fiap
Os flaps de popa, são colocados na extremidade da popa, submersos na água e
ajudam a controlar o trim da embarcação, os fólios em T de proa, são instalados no
fundo da embarcação na região de proa e auxiliam no amortecimento do movimento de
caturro. As aletas são instaladas em ambos os costados da embarcação, nas obras vivas e
utilizadas para reduzir o movimento de jogo e rolagem. Os interceptadores têm a mesma
função de controle de trim, mas da forma como são instalados no espelho de popa
contribuem menos para o do arrasto (Figura 2.4.2)
Manobrabilidade
Para obter um desempenho razoável nas manobras, a EAV deve ser equipada
com sistemas que permitam manobras, nas regiões dos terminais, sem o auxílio externo.
As ondas geradas podem atingir as margens dos rios provocando a queda dessas
margens, com deslizamento de terra e perda da vegetação ribeirinha; elas podem atingir
as embarcações ancoradas, jogando-as contra o cais de atracação ou umas contra as
outras; por fim, essas ondas podem provocar o emborcamento de outras embarcações
menores. Convém projetar embarcações de tamanho (comprimento e boca) conveniente,
de forma que a geração de ondas seja reduzida a um mínimo, segundo WARREN
(1991).
Outro cuidado tomado nesse código é com os níveis de aceleração aos quais a
embarcação pode ser submetida em caso de colisão. Há alguns critérios para reforço e
isolamento de um certo comprimento da região de proa, dependendo da velocidade da
embarcação. Os cintos de segurança, devem ser testados para ver se podem resistir aos
níveis de aceleração prováveis a que a embarcação possa alcançar. Há outros aspectos,
ligados a estabilidade, combate a incêndio e uso de espaços segregados, que distinguem
esse código, para o uso da alta velocidade.
Poluição ambiental
O problema ligado a poluição que este tipo de embarcação pode causar em
termos de emissão de gases e de ruídos, deve merecer especial atenção por parte do
projetista.
Esse tipo de embarcação tem um destaque muito grande, onde quer que apareça
e provoca prontamente a reação da concorrência, que busca colocá-la fora de operação,
fazendo acusações de que ela esteja causando esse ou aquele tipo de problema, para
mobilizar a opinião pública. Logo, os problemas da geração de ondas, emissão de gases
poluentes e de ruídos devem ser evitados ainda no nível de projeto, para evitar sérios
prejuízos para o operador, com diminuições de velocidade e compra de equipamentos
adicionais, para filtrar o ar e para abafar os ruídos.
Para que se possa ter uma idéia de como abordar o problema dos impactos das
embarcações de alta velocidade na poluição arnbiental, consultar BENVENUTO,
FIGARI (1998).
Dessa maneira pode-se projetar uma embarcação que atenda aos tempos de
embarque e desembarque necessários a operação planejada.
Acomodações confortáveis
Os arranjos mais utilizados nas embarcações de passageiros são parecidos com
os dos aviões comerciais. Blocos de 2, 3 ou 4 poltronas em cada bordo e outro bloco ao
centro, com 2,3,4, ou 5 poltronas. Em 2.3, na descrição de cada tipo de embarcação,
podem ser vistos os arranjos típicos. Os blocos de assentos usam normalmente um
espaço de 1 m2, para cada passageiro. Os assentos utilizados são estilizados, como os
dos aviões comerciais, sendo presos ao convés da superestmtura por trilhos de alumínio.
Os assentos são em número geralmente suficiente para que a lotação da
embarcação se faça com passageiros sentados. Logo o número de assentos equivale, na
maior parte das vezes, a capacidade de passageiros. Pode-se notar que o número de
assentos é elevado e dessa maneira , o peso do assento deve ser de tal monta, a não
oferecer um aumento muito grande no peso leve da embarcação.
Sistema de entretenimento
Esses tipos de serviços são utilizados tanto nas rotas curtas, quanto nas rotas
longas. Já, nas rotas longas, especificamente, usam-se os serviços de loja de
conveniência, freeshops, restaurantes fast food, máquinas de jogos eletrônicos e em
viagens internacionais, câmbio de moedas.
Nas rotas do norte da Europa, segundo BAIRD(1998), uma média de 55% das
receitas da viagem era obtida das vendas á bordo, 14% de fretes de pequenas cargas e
os demais 3 1% do preço dos bilhetes de viagem. É claro que estes são números médios,
e, segundo BAIRD(1998) os percentuais de receitas de vendas, fretes e bilhetes,
variaram respectivamente de 30 a 79%, 2 a 29% e 19 a 45%.
Sistemas de decoração eye-catching e terminais
No sentido de dar uma indicação de como cada tipo de embarcação tem evoluído
no mercado, nos aspectos de velocidade, capacidade de transporte, porte, potência
instalada e na relação entre potência instalada, capacidade e velocidade , apresentam-se
no Anexo A, os Gráficos Al, A2, A3, A4-1, A4-2, AS-1 e A5-2 para as embarcações de
transporte de passageiros e no Anexo B, os Gráficos B1, B2, B3, B4, B5, B6, B7 e B8,
para as embarcações de transporte de veículos e passageiros. Para mostrar as
características de capacidade e velocidade simultaneamente, apresentam-se no Anexo C,
para as embarcações de transporte de passageiros, os Gráficos C1-1, C1-2, C2-1 e C2-2
e no Anexo D, para as embarcações de transporte de veículos e passageiros, os Gráficos
Dl eD2.
Nos Gráficos Al, B1, C1-1, C1-2, C2-1, C2-2, D1 e D2 foi usada a velocidade
máxima de cada embarcação, em nós, pois ela dá uma noção mais clara das velocidades
conseguidas com o avanço tecnológico.
Pode-se notar que houve apenas três patamares de velocidade máxima, em 1956,
1966 e 1976, alcançando respectivamente 32 nós com os aerobarcos de fólio secante, 52
nós com o hovercraft e os 60 nós com o hovercraft. Este patamar não foi superado, mas
os outros tipos de embarcação vem perseguindo estas marcas, como pode ser visto na
coluna Faixa da Tabela 2.6.1.
Houve 9 patamares de capacidade de passageiros, que se deram em 1956, 1958,
1974, 1977, 1979, 1985, 1987, 1993 e 1997, como se vê na Tabela 2.6.2. Os dois
primeiros patamares, de 70 e 140 passageiros foram determinados pelos aerobarcos de
fólio secante. O próximo, de 280 passageiros, foi alcançado pelos aerobarcos de fólio
submerso. Os monocascos elevam o patamar para 401 passageiros e o Swath, em sua
estréia o sobe para 446. Em 1985 e em 1987, os catamarãs elevam a capacidade para
470 e 600 respectivamente. Os monocascos, em competição isolada com os catamarãs,
elevam a sua capacidade para 800 e depois para 925, detendo hoje a maior capacidade
numa embarcação de transporte de passageiros.
+
I TIPO
30142 32
421 50
211 60
321 50
69 71
40I
-
74 75 76 77 78
39 38 37
32 32 40
38 3E
50 50 50 50 4:
32 2E
-
Swath 201 32 20
Trimara 251 45
Maxima por Ano - 52 50I
- 50 50 60 50 4:
Máxima Acumulada - 52 52 52 52 60 60 6C
I
- -
TIPO
Aerobarco folio secanted
- Faixa
501 270
--1 74
6C
Aerobarco fólio submerso 149t340 !8C
Catamará 491 639 1 8C
:atamara Auxiliado pelo ai 14911 62
Catarnará com fólio 601 407
Catarnará Wave Piercing 1221 456
Hovercraft 471 150 75
Monocasco 501925
Monocasco com fólio 340/400
SES 501 390 80
Swath 961446
Trirnará 601149
MAxlmo n o Ano
--1 !80
Máximo Acumulado
1 L I
-
!80
'aira : faixa de capacidade de pnssageiros: menor cnpacidride I maior capr ida
(1) Níio foram considerados os aerobnrcos de fólios combinados construíãos na a n t i p Uidio Soviética
Fonte : BAIRD(l998), JANE'S(l998- 1999), FAST FERRY (1998-2000)
Na potência instalada, mostrada nos Gráfcos A4-1 e A4-2, os catamarãs
alcançam faixas mais altas, em função do uso concomitante de alta capacidade de
passageiros e alta velocidade, conforme se vê nos Gráficos A1 e A2, análise semelhante
podendo ser feita em relação aos demais tipos.
Pode-se ver também que se formam linhas densas e em torno destas linhas fica
claro a opção de determinados tipos por faixas superiores ou inferiores de velocidade.
As linhas paralelas nestes gráficos, mostram como os tipos partem de patamares
diferentes de velocidade.
Esse comentário fica confirmado pelo aspecto de funil das curvas de Potência
versus (Capacidade x Velocidade), nos Gráficos E3-1 e E3-2, onde o funil se forma com
uma concentração grande no vértice e no toro médio e pequena na boca.
As EAVs são utilizadas em países de todos os continentes, como pode ser visto
no levantamento feito por BAIRD(1998) para o final do ano de 1997, mostrado na
Tabela 3.1.1. Pode-se notar que a Ásia tem um papel fundamental nesse mercado, daí
os grandes produtores mundiais, Incat (licenciou o Aluminium Craft), Marinteknik e
Kvaerner Fjellstrand terem aberto estaleiros em Cingapura, para estarem mais próximos
deste mercado, de grandes volumes de transporte, como no caso das rotas com origem e
destino em Hong Kong.
-
Embarcações de passageiros I Veículos & passag.
mono total
mundo - -
124
51,o
61
*
542
463
25,l
- 329
35 145
14,4
14 76
44
69
49
55
39
24
1
,7
9
0,6
25
Yo 1
,8
TOTAL 1 557 1 393 1 41 1 243 / 28 1 56 1 14 1 1408
- -
Cat catarnarã; aero seca - aerobarco de fólio secante; aero sub aerubarw de folio sumberso; mono - monocasco;
- - -
hover hovercraft; ses surface effed ship; wp - catamarã wave piercing; trim trimarã; cat folio - catam2 wrn folio;
Ex BlOrimte -países do antigo bloco orieital; &.Médio - Oriente Médio.
Fonte: BAIRD(l998)
Na Ásia, o Japão tem o mercado que mais provoca o avanço tecnológico dos
estaleiros produtores, pois os consumidores exigem altos padrões de qualidade nos
serviços e nos produtos. Na Europa, a Noruega, Inglaterra, Irlanda, Grécia e Itália, são
os mercados que mais incentivam a competição tecnológica dos estaleiros, pela
sofisticação de seus consumidores.
Na Tabela 3.1.2 mostra-se outro levantamento do BAIRD(1998), relativo as
fiotas nos países ao final de 1997, e o percentual desta frota que foi produzida em outros
países.
A produção para mercado doméstico foi de 612 embarcações, com Japão, Itália,
EUA, França, Hong Kong, Coréia do Sul e China, países que têm um mercado interno
muito forte, respondendo por 357 embarcações, correspondente a 70% da produção para
mercado doméstico e 28% da produção mundial.
- -
Fr - F m p ; HK Hong Kong; Cor - Coréia do Sul; Ch China; Ind - Indonkia
-
Própria Frota produzida no próprio pais; % Imp - % de fiota importada; (1) - Dados ahaados pelo autor
Fonte: BAIRD(1998)
Outro exemplo é aquele em que a origem e destino são ligadas diretamente pelo
modal aquaviário, mas há restrições de velocidade nos canais de acesso aos terminais de
passageiros. Seja uma embarcação de transporte de passageiros, que faz um percurso
pela costa ligando duas cidades próximas. A distância total é de 5 milhas náuticas.
Uma das cidades se localiza numa enseada muito grande, que comporta uma
região de marina muito extensa, onde não se pode trafegar acima dos 5 nós. A distãncia
da cidade até a saída da enseada, onde a embarcação precisa trafegar com velocidade
reduzida, é de 2 milhas náuticas. Próximo a segunda cidade, há um canal de acesso
estreito, de extensão de 1 milha náutica na qual só se pode trafegar a 4 nós. No trecho
restante, de 3 milhas, que liga a saída da enseada a entrada do canal de acesso, a
embarcação trafega à 15 nós. O tempo total de viagem de uma cidade a outra é de 47
minutos.
Com esse três exemplos mostra-se que a alta velocidade só deve ser uma opção
quando há ganhos efetivos no tempo porta a porta.
LI-1-A Internacionais
01 Manaus(Brasil)/Iquitos(Peru)
I LI-1-B ( Interestaduais
17 Eirunepé(AM)lFeijó(AC)
18 Porto Velho(RO)/Humaitá(AM)
LI-1-C Estaduais
01 Belém(PA)/Santarém(PA)
02 Belém(PA)/Tucuruí(PA)
Tabela 3.2.2 - Linhas de Navegação para o Transporte
Hidroviário Interior de Passageiros - Resolução No9.311186 SUNAMAM
(continuaçáo)
26 Manaus(AM)/Borba(AM)
27 Manaus(AM)/Nova O1inda(AM)
29 Manaus(AM)lManacapuru(AM)
30 Manaus(AM)/Barcelos(AM)
31 Manaus(AM)lSanta Isabel do Rio
1 37 I Porto VelhoíRO)/CalamaíRO) I
38 Guajará Mirim(RO)/Costa Marques(R0)
39 Rio Branco(AC)/Sena Madureira(AC)
1 40 1 Boa VistaíRR)/CaracaraííRR) I
01 1 Santarém(PA)/Lago Grande(PA)
Fonte: Departamento de Marinha Mercante
-
Tabela 3.2.3 Principais Linhas de Transporte Regular de Passageiros
na Bacia Amazônica 1996 -
LINHA Distância Calado Tempo ( Movimentação Total
mínimo médio I
(mn) de Passageiros
I
Belém-Manaus
Belém-Santarém
Outro mercado muito importante para o uso das EAVs é o do turismo na costa
brasileira. A costa é muito extensa e tem, em todas as regiões, pólos de atração turística.
Começando em Belém, o portal da Amazônia, junto da Ilha de Marajó. Passa-se pela
costa do Maranhão até a costa da Bahia, onde as capitais nordestinas têm um apelo
turístico internacional fortíssimo, e as praias são descritas como verdadeiros paraísos.
Seguindo o rumo da costa temos as regiões sudeste e sul, desde o Espírito Santo ao Rio
Grande do Sul. Aí se encontram regiões de extrema beleza e extremo fluxo turístico
como as regiões de praia ao norte e ao sul do Rio de Janeiro, a própria Cidade do Rio de
Janeiro, a rica região do Guarujá, em São Paulo, as praias paulistas e catarinenses e o
complexo da Lagoa dos Patos. O uso de EAVs daria um incremento a mais na atividade
turística, pela rapidez , qualidade e segurança dos serviços de transporte.
-
Tabela 3.4.1 Projetos de Construção de EAVs no Brasil em 1999
Embarcagão Características Rota
catamarãs de alumínio 30 nós Manaus(AM)-PortoVeiho(R0)
catamarãs de ftbra 250 passageiros, 25 nos Belém(PA>Macapá(AP)
modernização de aerobarcos 82 passageiros, 38 nós Praça XV-Niterói (RJ)
1 200 passageiros, 25 nós
I I
catarnarãs de alumínio ( Praça XV-Charitas (RJ)
Fonte: Departamento de Marinha Mercante - DMMíMT
4.1.1. Demanda
O nível de serviço
Os principais fatores do nível de serviço são o tempo da viagem percebido pelo
usuário, o custo total da viagem para o usuário, o conforto e conveniência, a
confiabilidade e a segurança.
Tempo de viagem percebido pelo usuário
O tempo de viagem percebido pelo usuário é composto das seguintes parcelas:
tempo da viagem aquaviária;
tempo de acesso;
tempo de espera (ligado a freqüência do serviço);
tempo de traslado.
Confiabilidade
Ao selecionar determinado serviço de transporte, o usuário espera que o tempo
de viagem esteja dentro de uma faixa de variação previamente informada pelo operador,
e que a operação transcorra sem transtornos.
Conforto e conveniência
Os atributos de conforto e conveniência são os seguintes:
distância a percorrer a pé;
conforto físico (temperatura, umidade, espaço físico das acomodações e
assentos, limpeza, exposição ao tempo, acelerações);
conforto psicológico (privacidade, status);
paisagem, serviços (cinema, som, bar, restaurantes, etc.).
Semrança
Diz respeito a capacidade da embarcação chegar ao seu destino sem que o
usuário esteja sujeito a alta taxa de risco de ser lesado sob qualquer forma.
-
onde: t médio de espm- 112 t aitre partidas; esta hipótese é válida para processos
completamente randômicos como nos casos de serviços urbanos ou de
alta frequência;
Determinação da demanda
A demanda é função dos níveis de serviço e das características sócio-econômicas
dos usuários do sistema. Assim, o preço do serviço, o tempo de viagem, o conforto e a
conveniência, a confiabilidade e a segurança oferecidas são os atributos que vão atrair
usuários de um certo perfil sócio-econômico e com determinadas necessidades.
4.1.2. Oferta
serviço.
NE = TVRI I;
onde: NE é o número de embarcações para realizar o serviço;
TVR é o tempo de viagem redonda, em minutos;
I é o intervalo de atendimento, em minutos.
Custo total do operador
O custo total do operador é função de todos os custos incomdos pelo operador
num determinado período de tempo e a sua composição é a seguinte:
C total = C capital + C operacionai + C viagem
Custo de capital
O custo de capital é composto do custo de aquisição das embarcaçoes mais o
custo de aquisição dos terminais, descontados a taxa de desconto adequada.
Custo operacional
O custo operacional é composto dos seguintes custos:
tripulação;
rancho;
manutenção, reparos;
provisão para docagem;
sobressalentes e materiais;
óleos e lubrificantes
seguros;
administração
Custo de Vianem
O custo de viagem é composto do custo de combustíveis, das taxas de terminais
(no caso de terminais públicos), da refeição servida aos passageiros (se for o caso) e do
custo de comercialização.
A viagem por aviiio é feita em cinco vôos diários, que saem de ambas as pontas,
Belém(PA) e Macapa(AP) e levam de 45 minutos a uma hora de tempo de vôo, com
tarifas de US$50 a 60.
Esta rota é composta de uma parte fora da região dos furos e outra, dentro dessa
região. Os furos (ou estreitos) são passagens muito estreitas, nas quais há muita
vegetação, tais como os touceiros de capim, conhecidos pela denominação de canaranas,
galhos e troncos de árvores e embarcações de carga e passageiros no tráfego fluvial e
nas travessias. É comum, quando as embarcações passam em alta velocidade, que as
ondas geradas provoquem o emborcamento de outras embarcações menores, ou a erosão
das margens.
A região dos furos vai da Baía das Bocas até a cidade de Santo Antonio(PA),
numa distância de 90 milhas náuticas (mn). A distância de Belém(PA) até a Baía das
Bocas é de 143 rnn e a distância de Santo Antonio(PA) até Santana(AP) é de 89 mn. As
viagens de barco de passageiros são realizadas , normalmente, por essa rota, com saídas
diárias de ambas as pontas com as embarcações relacionadas na Tabela 4.2.1, conforme
informações disponíveis na página da Companhia Docas do Pará - CDP, na Internet,
para Março de 2000. Há casos em que os operadores seguem por Breves(PA).
Admitindo que outros tipos de EAVs possam ser colocados neste tráfego, com
velocidades de 30 a 50 nós, na região fora da dos furos (232 mn) e de 16 nós na região
dos furos (90 mn), o tempo médio de percurso estaria na situado entre 10h 16min e 13 h
22min.
Assim sendo, para efeito deste estudo de caso, pode-se considerar que o tempo
de viagem seja igual ao tempo de percurso em velocidade de cruzeiro.
Os volumes de tráfego
Segundo os operadores de embarcações convencionais, cada embarcação realiza
uma viagem redonda por semana, na baixa temporada, e duas na alta temporada. O
Atlantica realiza duas viagens redondas na baixa temporada e três na alta.
O nível do serviço
Os preços das tarifas em dólares norte-americanos, em março de 2000, conforme
a Tabela 4.2.1 e considerando-se uma taxa de conversão de US$1,00 = R$ 1,77 , eram
os seguintes:
embarcações convencionais
1. rede - US$22,60;
2. poltrona - US$ 28,20 a 3 1,lO;
3. camarote VIP - US$39,55;
SES Atlantica
1. poltrona - US$33,90;
2. camarote VIP - US$42,40.
No SES Atlântica, os passageiros viajam em duas classes, com 260 assentos para
a classe turística no convés principal e 90 assentos para a classe executiva no convés
superior. Normalmente, conforme informações do operador, a embarcação lota a classe
turística para depois preencher a classe executiva. Em ambas as classes os assentos são
poltronas como as de avião, o ambiente é climatizado, há sistema de TV interno para
entretenimento e as refeições são cobradas por fora, custando em torno de R$ 5,00 ou
US$2,82.
Pax - passageiros; Vmax - velocidade máxima; P o t h ã a Inst -potência de propulsão instalada; Preço -preço da embarcação
Hélices PC - h2lices de passo controlável
Convém observar que o SES utilizado atualmente na rota fluvial tem propulsão
azimutal de passo fixo, que é inadequada para lidar com a restrição da velocidade baixa
na região dos furos e velocidade alta fora da região dos furos. O operador precisa alterar
o giro do motor para atender as duas situações, e não é possível otimizar o desempenho
do hélice, já que ele tem passo fixo
Terminal de vassag;eiros
Em Belem(PA), para um serviço eficiente, seria necessário reservar uma área
dos armazéps para terminal de passageiros. A infra-esm.mra ideal para atendimento aos
passageiros, demandaria a instalação de poltronas de espera, banheiros, sistema de TV
para entretenimento, área de restaurante, sistema de ar condicionado, sistema de check-
in e outras comodidades que fossem levantadas num estudo de demanda. Para ligar o
terminal ao cais poderia ser construída uma pontemóvel de embarque e desembarque de
passageiros (finger).
Em Santana(AP), como em Belém(PA), a infra-estrutura ideal consideraria a
construção de um terminal privativo na região onde comumente se faz o embarque e
desembarque dos passageiros. O sistema de trapiche poderia ser melhorado fazendo
com que ele tivesse um finger na extremidade para fazer o embarque e desembarque. O
trapiche deveria ser coberto em toda a sua extensão, para evitar exposição dos
passageiros ao tempo. As instalações do terminal poderiam ser as mesmas sugeridas
para Belém(PA). O terreno deveria sofrer uma terraplanagem, para receber o prédio do
terminal, e preparar um espaço para estacionamento. O operador poderia oferecer um
serviço em parceria com empresa de ônibus especiais, para que os passageiros fossem
transportados do terminal até o centro de Macapá(AP), algum tempo após o
desembarque.
Rotafluvial
O padrão adotado para análise no caso fluvial, considera que haja um serviço
diário, com uma partida de cada cidade. As restrições do modelo impõem que não haja
viagem noturna e que a velocidade na região dos fùros esteja limitada a 16 nós, para as
embarcações que usem o casco dentro d'água , não havendo esta segunda restrição para
os hovercrafts.
Para as embarcações que usem o casco dentro d'água, a embarcação mais veloz,
selecionada para a rota fluvial, é uma embarcação de 50 nós, em que os tempos de
cruzeiro mínimos, de descida e de subida do rio, que tem velocidade de corrente de 0,8
nós, são de :
Uma embarcação que use casco dentro d'água, não poderia atender uma saída
diária de cada cidade, pois envolveria a navegação noturna. Seria necessário, portanto,
ter duas embarcações, com cada uma perfazendo uma viagem redonda a cada dois dias.
Para o hovercraft é perfeitamente viável uma única embarcação fazer viagens de
ida e volta usando o período da manhã e da tarde, sem navegação noturna.
As embarcações que usam casco dentro d'água, com uma viagem diária fariam
pernoite em cada uma das duas cidades Para o caso do hovercraft a partida matinal e a
chegada noturna poderia ser realizada em Belém, pois devido a melhor infraestrutura
portuária seria mais seguro para a embarcação o pernoite.
Será feita uma docagem a cada 2 anos e meio, e o período de off-hire é estimado
em 15 dias por ano, para a realização de revisões de casco, máquinas e dos
equipamentos de segurança.
Rota flúvio-marítima
V-i, h
,, = 276/(10) = 27,6 nós
Será feita uma docagem a cada 2 anos e meio, e estima-se um período de off-hire
de 15 dias por ano, para as revisões de casco, máquinas e dos equipamentos de
segurança.
4.2.4.Estimadores de custos
Custo de Capital
A análise será desenvolvida para uma taxa de desconto de 12% aa, considerada a
manutenção do investimento em dólares norte-americanos, condição compatível com o
mercado brasileiro.
Custo operacional
Tripulacão
A Marinha do Brasil, através de suas NORMAN-O1 e NORMAN-02, regula os
aspectos operacionais da navegação marítima e da navegação interior respectivamente.
Segundo estas normas, para cada embarcação deverá ser estipulada uma
tripulação de segurança, que permita que todas as fainas necessárias a operação da
embarcação sejam realizadas com segurança.
Para a obtenção dos salários dos profissionais de cabotagem, usou-se como base
os salários informados em GEIPOT(1999), para tripulação de graneleiros, no longo
curso. Em GEIPOT(1999), os salários estavam apresentados em dólares norte-
americanos, no mês-base de maio de 1995. Admitindo-se que os salários dos
profissionais de cabotagem, fossem os mesmos de longo curso, para marítimos de
mesma habilitação e que nos últimos cinco anos não teria havido aumentos nem
reajustes salariais para a categoria, converteu-se os salários em Reais, usando a paridade
de maio de 1995, onde US$1,00 = R$0,90 e então reconverteu-se os salários em
dólares, na paridade de março de 2.000, ou seja US$ 1,00 = R$ 1,77.
O custo total das duas tripulações reduzidas seria de US$ 13.928, menor que a
da tripulação completa na rota flúvio-marítima e inovando no esquema de tripulação.
Não será usado este esquema de tripulação reduzida nas estimativas de custo do
estudo, por não ser possível adotá-lo na prática, conforme a legislação brasileira atual.
O total de gastos mensais com atendentes por embarcação seria, então, de US$
3.606, o que elevaria os custos mensais das tripulações para:
fluvial - 8 tripulantes - US$13.695;
flúvio-marítima - 12 tripulantes - US$21.829;
Para cada tripulante será fornecido rancho, na quantidade de três refeições por
dia ao custo de US$ 3,00 por refeiçãoltripulante. O custo mensal de rancho deverá ser:
fluvial - 14 tripulantes - US$3.780;
flúvio-marítima - 18 tripulantes - US$4.860;
Manutenção e reparos
Para a estimativa do custo de manutenção e reparos foram utilizados os dados
disponíveis em FOSS(1991), sobre custo de manutenção, para uma amostra de
catamarãs de alumínio, em operação na Noruega, de comprimento total na faixa entre
38,8m e 40 m, e propulsão diesel de alta rotação com potência em tomo de 4.000 Kw.
FOSS(1991) relata em seu estudo que os custos de manutenção da instalação
propulsora, para estes catamarãs, representam, em média, 80% do custo total de
manutenção.
A conjunto de saia de proa (de oito segmentos) e selo de popa do SES UT904
custa em tomo de US$ 130.000. Para o SES BrodeneICirr 120 o custo é de US$95.000.
Materiais e sobressalentes
Segundo informações de operadores de transporte aquaviário de passageiros,
estima-se o custo anual de materiais e sobressalentes em 1% do preço da embarcação.
Administração
Não existem dados confiáveis para estimar o custo de administração para
empresas brasileiras em operações como a deste modelo. Será considerada uma faixa de
valor de US$ 10 mil a US$ 50 mil, para o custo de administração mensal, para o
conjunto das embarcações, sendo usado no estudo o valor médio de US$30.000.
Seguro
Conforme informações de seguradoras da região de Belém(PA), as taxas de
seguro variam de 2,5 a 3,2% ao ano sobre o preço das embarcações para cobertura 7
(casco e máquinas). Será usada no estudo uma taxa média de 2,85%.
Docagem
As docagens devem ser realizadas a cada dois anos e meio, para atender
requisitos de classificação. Conforme informações obtidas junto aos estaleiros da região
de Belém(PA), os valores das docagens variam de US$ 20.000 a US$ 40.000 000 por
embarcação/docagem. Será considerado um valor médio de US$30.000.
Instalações vortuárias e serviço de atendimento
Será considerado custo de manter uma infra-estrutura básica no porto:
Aluguel mensal de um guichê de atendimento ao público em cada um dos
dois portos, no valor de salário mínimo por porto: US$85 x 2 = US$ 170;
Atendimento aos clientes: um atendente de guichê e um transportador de
bagagem com salários mensais de US$ 260 e US$ 170, respectivamente; o
custo mensal, adotando o percentual de incidência de encargos de 106,8%
(férias de 30 dias ao ano) será de US$889.
Custo de viagem
Combustíveis
Observando os catálogos comerciais dos principais fabricantes de motores diesel
de alta rotação, o consumo específico está na faixa de 0, 223 a 0,258 1itroskw.h. Será
utilizado um valor médio de O,241 litroskw.h.
Para estimativa do preço do óleo diesel será usada a faixa de 0,28 a 0,32 US$Il,
conforme informações dos operadores locais de Belém(PA). Será utilizado um valor
médio de US$0,30.
Óleos e lubrificantes
Para o custo de lubrificantes e outros óleos será usado o valor de 2% do custo
com combustíveis, conforme informações obtidas diretamente de operadores de
transporte aquaviário de passageiros.
Custo de Alimentacão
A alimentação poderia ficar por conta dos passageiros ou então ser incluída no
preço da passagem. No mercado internacional, as embarcações de linha oferecem fast-
food, comida a peso, ou outro sistema onde é servida comida de excelente qualidade a
preços competitivos. Considerou-se um custo de US$3,00 por refeiçãolpassageiro.
Custo de serviço no porto
Este custo envolveria o transporte dos passageiros nos dois portos:
Em Belém (PA) - da entrada do porto (no armazém 5) até a região de
embarque(armazéns9 e 10) e vice-versa, ao custo de US$0,60 por passageiro
por sentido;
Em Santana (AP) - das instalações do porto até o trapiche de embarque e
vice-versa, ao custo de US$O,6O por passageiro por sentido
Custo de comercialização
A venda de passagens deverá ser feita por agências de turismo experientes e de
renome, com estrutura de vendas e de marketing, capaz de dar um atendimento rápido e
eficaz, em instalações confortáveis e modernas. O custo de comercialização é o valor
pago as empresas de turismo pelo serviço de venda de passagens ou gasto na estrutura
própria para custeio da estrutura de vendas. A taxa de serviço paga, normalmente, as
empresas de turismo, na faixa de 7% a 10% do preço da passagem. Será usado um valor
médio de 8,5%.
Rota Fluvial
A Tabela 4.2.15 mostra a composição do custo por lugar oferecido, para os tipos
de embarcação selecionados para a rota fluvial entre Belém(PA) e Macapá(AP). Nota-se
o alto peso do custo de viagem (de 24,5 a 61,1%, com média de 50,2%), nessa rota. O
custo de capital apresenta o menor peso (de 16,O a 23,2%, com média de 19,3%) entre
os componentes de custo. O custo operacional tem peso intermediário (entre 19,7 e
53,3%, com média de 30,4%) na rota
Tabela 4.2.15 - Custo por Lugar Oferecido
Rota Fluvial Belém(PA) - Macapá(AP)
-racional Custo d -
Total
(%) (USV
33.7 10,46 209
29.3 16,03 31,43
(caíamarã - parmetrizado 300150 DieseVHidrojatos (x2) 1 9,79 272 20,85 4219
(Catamarã- parametrizado 400130 DieseUHidrojatos (x2) 1 3,15 31,s 9,53 18,50
(Caíamarã- parametrizado 400140 DieseVHidrojatos (x2) 1 4,90 28.4 13,45 25,63
26,s 16,94 33,42
1~atmm-ã- parametrizdo 500130 DieseUHidrojatos (x2) 1 L94 29.8 8,97 16,97
27.6 11,91 a15
Catamarã - parametrizado 500150 DieseUHidrojatos (x2) 6,09 262 14,58 28,05
C a t a m 6 - K-a FjeU.Flying Cat 40 Diael/HélicesPC (x2) 5,95 29,9 14,85 29,69
Caíamarã - PRSIFBM TnCat 45 Turbina&Edrojatos (x2) 10,42 19.7 33,14 54,26
H o v e r d - NQEABHC AP.l-881100 Diesel (xl) 8,56 53.3 9,45 38,57
Monocasco - WaveMaster Jet Raider 37 DieseliKidrojatos (x2) 32-9 8,36 16.37
SES - Oceanfast üT-928 DieseVHidrojatos (x2) 1 6,30 295 18,61 - 35,32
,
30.4 1 -
a hélice de passo m
-
quantidad
A C a i a m a Ci&BMices FC 300 pax W Caiam& TurbinaBHdrqatm J02 pax X HoverwR DieseliHéiicesA h o s 94 pax
Figura 4.2.4
Custo por Lugar Oferecido x Capacidade de Passageiros
Belérn(PA) - Macapá (AP)
Rota Fluvial
-Catamar4 Dicsd&Hi&o]atosM n6s -- -Calamar;l Diesd&Hi&o]atos 40 nós
- -Catamarã Dicsd&Hi&o/alos50 r& A Catarnarã DesdbHtlices FC 38 n6s
8 Catamarã TirbinabHdrojatos 47 n65 X H w a o a t i DesdMtiices Akeos 55 n6s
+ Mcnccasco iicsc18Hdrojalos 36 n6s O SES Desd&H&ciatos 45 n&
60 1
Figura 4.2.5
Observa-se que o catamarã propelido a turbina, apresenta alto custo por lugar
oferecido devido aos componentes de capital e de viagem. O catamarã de 300
passageiros e 50 nós, tem todos os componentes de custo elevados. O hovercraft
apresenta alto custo relacionado principalmente aos custos de capital e operacional. Os
componentes de viagem e operacional elevam o custo do SES.
35 40 45
Velocidade W m a da Embarcação (116s)
Figura 4.2.6
Custo por Lugar Oferecido x Capacidade d e Passageiros
Belérn(PA) - Macapá (AP)
Rota Flúvio-Maritima
--
O
A
Aembarca de F6iii Submerm 43 n6s
Catamara DieselBHidrojatos40 n6s
Catamaã DieselLHClicesPC 34 n6s
-
C a t a m a r a DieselBHidrojabs 33 n6s
X
Catamara DieselBHidrojatm 50 n6s
Catamaã ciF6lio TurbinaLHldrolatos 50 n6s
O Wave Piercing DieselBHIdrojatos42 n6s O Monocasco DieselBHidrojatm 37 n6s
f Monocasco clF6llo DleselbHidrojatos 37 176s x SES DleselLHldrojatos 35 nds
10 !
250 300 350 400 450 500
Capacidade (passageiros)
Figura 4.2.7
Na Tabela 4.2.16 e nas Figuras 4.2.6 e 4.2.7, observa-se que o catamarã
propelido a diesel e hidrojatos, de 500 passageiros e 33 nós se mostra a embarcação
mais competitiva, sendo acompanhado do monocasco com fólio, do catamarã a diesel,
para 500 passageiros e 40 nós e do Wave Piercing. O Monocasco e o SES mostram
custos próximos aos dos catamarãs com propulsão diesel e hidrojatos, de mesmo porte e
velocidade.
Entretanto, para uma análise preliminar que possa dar indícios sobre a
competitividade das EAVs, são apresentados os gráficos (BATALHA, PIRES, 1999)
das figuras seguintes.
Custo por Lugar Ocupado
(taxas de ocupação: 50%,75%,100%)
Belém(PA) Macapá (AP) -
Comparação da Rota Fluvial com a Fluvio-Marítima
-
flwio-Maritima CatarnwB Ciesd&H&qatos MO pax - 10056
- - - Rcia RuHal - Catamm-9 Dlesei&H&qatos
&Rda - -
- R d a RvHal - Catamara Cieul&Hdrcjatos 300 par M%
3 M pax- 75% R c i -
a f l d a l Caiamara UeseI&H&ojatm 300 pax - IOWb
A AuBo -C Ernbwcaçbes #Mais c m a m i s
80 - \
4\ \
70 -
\ \
\
\
'& \
60 - A
\
\ \
O
'0
$50 - A
4 r ''* \
\
;
01
\
ii3 40 -
V>
3
30
20
-
-
-
10 !
O 5 10 15 20 25
Tempo para o Passageiro (horas)
Figura 4.2.8
Custo por Lugar Ocupado (Taxa de Ocupação: 75%)
Belém(PA) - MacapqAP)
Rota Fiwlai
-Caiamará Diesel&Hidrojstos ?ul px --- Catamar3 üiasei8Hid.qaion 4W pax --Calsmer4 DieselWidmjatos 5m px
A Ceianará DieselBHBfcsr PC iCO pax i Cstsmar6 Tuibina&!tdmjslm 302 pax x Howicrmi DisssVFMlicor L6rem 94 pax
+ Mcnocasco D~esei&Hiimjatos4W par O SES r ? i e í W ~ d m j a l o s313 pax A Crido
-eEmbarcqóes fluriais comenciowií
Figura 4.2.9
A
Aerobarco de FMio Subme-su 290 pax
Catamara DieselBMdrqatos402 pax
Calamará DieseIBiMce5 PC 3% pax
- Catamartl Dieç?i&Hdrofatcs 3W pax
'Caiamar8 heselBHdrqatos 503 pax
x m a r 8 wÇ&b Twtim8M&ojatos 407 pax
O Wave Pierclng DieselBHdmjaios456 pax O Monmsao Ci&&Hidrcjalos 450 pax
+ Monozasao clF6lio Die&BHidrojatos 4 M par x SES DieselBHidrojatos310 pax
A Avih -c EmbarcaçbesMMaisanvaiciormis
1O 15
Tempo para o Passageiro (horas)
Figura 4.2.10
1O 15
Tempo pera o Passageiro (horss)
Figura 4.2.1 1
A Figura 4.2.11 mostra, na comparação entre as duas rotas, fluvial e flúvio-
marítima, para uma taxa de ocupação de 75%, que a segunda apresenta grande
vantagem em termos de tempo para o usuário e que a primeira apresenta uma ligeira
vantagem em termos de custo, para as EAV menos velozes. O monocasco, na rota
fluvial, o monocasco com fólio, na rota fluvio marítima e o catamarã com propulsão
diesel e hidrojatos e capacidade 500 passageiros e velocidade de 30 nós, em ambas as
rotas, são as embarcações que mostram menores custos. O Wave piercing, na rota
flúvio-marítima, o SES, na rota fluvial e os catamarãs com propulsão diesel e hidrojatos
e velocidade de 50 nós, em ambas as rotas, são as EAVs mais competitivas em termos
de tempo para o usuário. Deve-se ressaltar aqui que o Wave Piercing e uma embarcação
muito competitiva pois apresenta um excelente comportamento no mar. Esta
característica permite que, em altos estados de mar, o Wave Piercing propicie melhor
conforto aos passageiros do que os outros tipos de embarcação selecionados.
4.3. A rota Praça XV - Barra da Tijuca
-
Figura 4.3.1. Praça XV Barra da Tijuca (Rio de JaneirolRf) - Rota Marítima
166
Na Praça XV existem dois terminais de passageiros, o terminal da Barcas SIA e
o terminal da Transtur/Jumbocat, situados as margens da Baía da Guanabara, conforme
a Figura 4.3.2.O terminal da Barcas S/A recebe o movimento do tráfego hidroviário de
passageiros das classes média e baixa, entre o centro da cidade e: centro de Niterói(RJ),
Ilha do Governador e Ilha de Paquetá. O terminal da TransturIJumbocat movimenta o
fluxo de passageiros das classes média e alta, em catamarãs e aerobarcos de alta
velocidade na ligação com o centro de Niterói.
Como já foi mencionado antes, a rota marítima que se está cogitando não existe
ainda, mas alguns movimentos políticos já foram tentados para o seu estabelecimento,
sem sucesso. As justificativas para a não implementação da rota têm sido as seguintes:
alto custo da construção de um molhe de proteção da entrada do canal do
Quebra-Mar ;
não existência de uma região na Lagoa de Marapendi, disponível para a
instalação de um terminal de passageiros;
o estado de mar na rota causaria extremo desconforto e enjôo aos passageiros
e poderia ser necessário cancelar muitos dos serviços devido ao mau tempo.
onde :
t navegando é composto do tempo em viagem de cruzeiro e dos tempos de
aceleração e desaceleração;
t aba=@o/ desatraca@o é hnção das condições de tráfego, dos recursos da
embarcação e do layout do berço de atracação;
TVR = 2.TVA + t t e , ; ,
onde : TVA = tempo de viagem aquaviária;
t a,t;, = tempo gasto nos terminais para embarque e desembarque.
Uma segunda abordagem é a de fixar o intervalo entre partidas, num valor tal
que o tempo percebido pelo usuário, ou seja, o tempo médio do usuário no sistema, seja
competitivo em relação aos dos outros modais, e permita regularidade de atendimento.
Informações obtidas de operadores europeus de embarcações rápidas de transporte de
passageiros, sugerem que um sistema deste tipo que use headways em torno de 15
minutos sejam considerados como confortáveis em termos de tempo de espera. Por
outro lado, para que se mantenha uma escala de visitas ao porto igualmente espaçada, o
headway deverá ser divisor do tempo de viagem redonda da embarcação.
Vel - velocidade em nós; Tempo em horas:minutos; Tempo AceledDesacel. -tempo de aceleração mais tempo de desaceleração;
Tempo AtracaíDesair. - tempo de atraw$io mais tempo de dtxairaqão; TVA= tempo de viagem aquaviária; pax= passageiros
Os volumes de W e g o
O nível do serviço
&a
É considerada a utilização de EAVs na rota marítima já descrita anteriormente,
ligando a praça XV, na região dos terminais da Barcas S/A e da Transtur/JumboCat, até
o Canal do Quebra-Mar, na região abaixo do Viaduto do Joá, no início da Avenida das
Américas. Essa rota tem aproximadamente 14,4 mn de extensão. Segundo o BRITISH
ATLAS(1986), admite-se encontrar estados de mar conforme a seguinte distribuição:
ate mar 2 - 11,8%, mar 3 - 42,2%, mar 4 - 28,9%, mar 5 - 11,5, acima de mar 6 -5,6%.
A escolha dos tipos de embarcação
Para realizar a escolha dos tipos de embarcação serão examinados cada um dos
tipos existentes.
Terminal de passageiros
Na Praça XV, para um serviço eficiente, pode-se usar a infra-estrutura existente
da Barcas S/A ou da Transtur/JumboCat.
Na Bana da Tijuca, a infra-estmtura ideal para atendimento aos passageiros,
demandaria a construção de uma pequena área coberta e fechada, junto a margem
esquerda do Canal do Quebra-Mar, sob o Viaduto do Joá, com poltronas de espera,
banheiros, sistema de TV para entretenimento e outras comodidades que fossem
levantadas num estudo de demanda. Seria necessária a construção de um segundo molhe
a frente da entrada do Canal do Quebra-Mar, para proteger da força das ondas.
O padrão adotado para estudo na rota, considera que haja tantos serviços diários,
quanto se façam necessários para cobrir regular e competitivamente os espaços de
tempo de quatro horas, na parte da manhã, quando o fluxo de passageiros se dá no
sentido Bana da Tijuca - Praça XV e quatro horas, na parte da tarde, onde o fluxo de
passageiros se dá no sentido Praça XV-Barra da Tijuca. Cobrir o espaço de tempo
competitivamente, significa oferecer um serviço tal que o tempo do usuário no sistema
seja menor do que aquele oferecido pelos outros meios de transporte, sem que o preço
da passagem nem o conforto da viagem deixem de ser atrativos
TVA =tempo de viagem aquaviana; pax =passageiros; Tempo terminais =tempo de embarque + metade do tempo de desembarque
Deverá ser feita uma docagem a cada 2 anos e meio, e estima-se um período de
off-hire de 15 dias por ano, para as revisões de casco, máquinas e dos equipamentos de
segurança.
4.3.4.Estimadores de custos
Custo de Capital
O preço da embarcação utilizada é aquele do mercado internacional, admitindo
que esse pudesse ser praticado no mercado brasileiro de construção naval
A análise será desenvolvida para uma taxa de desconto de 12% aa, considerada a
manutenção do investimento em dólares norte-americanos, condição compatível com o
mercado brasileiro.
Custo operacional
Tripulação
Não foi possível submeter a Marinha as características das embarcações em
estudo, para determinação das tripulações de segurança. Estimou-se que as embarcações
selecionadas para o estudo tivessem graus de automação próximos e que, apesar da
faixa de potência larga, entre 1.940 e 10.300 kw, apresentassem características de
operação semelhantes.
Na Tabela 4.3.7, está relacionada a tripulação para a rota. O imediato deverá ser
um Primeiro Oficial de Náutica. A tripulação não trabalhará em regime de quartos. O
período de férias será de noventa dias, e a substituição dos tripulantes em férias será
feita com a contratação temporária de profissional no mercado. A embarcação deverá
ter somente uma tripulação.
Para cada tripulante será fornecido rancho, na quantidade de três refeições por
dia ao custo de US$ 3,00 por refeição/tripulante. O custo mensal de rancho deverá ser
de US$ 3.168, considerados 22 dias de trabalho por mês.
Manutenção e reparos
Na Tabela 4.3.8, o custo de manutenção estimado é dividido em dois
componentes:
custo de manutenção e reparos de casco e outros sistemas;
custo de manutenção e reparos de instalação propulsora, com motor diesel
de alta rotação.
Administração
Não existem dados confiáveis para estimar o custo de administração para
empresas brasileiras em operações como a deste modelo. Será considerada uma faixa de
valor de US$ 10 mil a US$ 50 mil, para o custo de administração mensal, para o
conjunto das embarcações, sendo usado no estudo o valor médio de US$ 30.000.
Sewro
Conforme informações de seguradoras da região do Rio de Janeiro(W), as taxas
de seguro variam de 1,5 a 2,2% ao ano sobre o preço das embarcações para
cobertura 7 (casco e máquinas). Será usada no estudo uma taxa média de 1,7%.
Docaaem
As docagens devem ser realizadas a cada dois anos e meio, para atender
requisitos de classificação. Conforme informações obtidas junto aos estaleiros da região
do Rio de Janeirow), os valores das docagens variam de US$40.000 a US$60.000 por
embarcação/docagem. Será considerado um valor médio de US$50.000.
Custo de viagem
Combustíveis
Observando os catálogos comerciais dos principais fabricantes de motores diesel
de alta rotação, o consumo específico está na faixa de 0, 223 a 0,258 1itroskw.h. Será
utilizado um valor médio de 0,241 litros/kw.h.
Óleos e lubrificantes
Para o custo de lubrificantes e outros óleos será usado o valor de 2% do custo
com combustíveis, conforme informações de operadores de transporte aquaviário de
pequenas cargas e passageiros.
Por não estarem disponíveis informações sobre de possíveis taxas para esse
serviço, foi utilizado o mesmo valor cobrado nos portos de Belém(PA) e Macapá(AP),
só que ao invés de se considerar US$0,40/m/dia considerou-se US$O,4O/m/operação de
atracação. Essa adaptação levou em conta que as embarcações que operam em
Belém(PA) e Macapá(AP), não costumam realizar mais do que uma operação de
atracação por dia.
Custo de comercialização
A venda de passagens deverá ser feita nos terminais, na hora do embarque. A
taxa de serviço paga, normalmente, as empresas de turismo, está na faixa de 7% a 10%
do preço da passagem. Será usado um valor médio de 8,5%.
4.3.5.Resultados
A Tabela 4.3.9 mostra a composição do custo por lugar oferecido, para os tipos
de embarcação selecionados para a rota marítima entre Praça XV e Barra da Tijuca (Rio
de Janeiro/RJ). Note-se que para ser possível atender o headway de 15 min, para cada
tipo será formada uma frota de determinada quantidade de embarcações. O peso do
custo de viagem (de 34,4 a 42,4%, com média de 38,7%) é ligeiramente superior ao do
custo de capital (entre 26,4 e 43,3%, com média de 32,9%), que por sua vez é pouco
superior ao peso do custo operacional (entre 21,7 e 33,1, com média de 28,4%)
Tabela 4.3.9 - Custo por Lugar Oferecido
Praça XV-Barra da Tijuca (Rio de JaneiroIRJ)
(riSS)
Aerobarco fólio submerso- PS30 TurbinarHidrojatos (x5) 3,50
Catamarã - parametrizado 300130 Diesel!HidrojaLos(x6) 1 ,x
Caiamarã - parametrizado 300/40 DicdIHidrojatos (s5) 1,50
Catamarã - parametrizado 300QO DkeVHidrojatos (xS) 225
Caiamarã - parametrizado 40000 Dkel/Hidrojalns (s6) 1,07
Catamarã - parametrizado 400140 Djesel/Hidrojatos (x5)
Catamarã - parametrizado 400150 DiseVHidrojatos (x5)
Catamarã - parametrizado 500130 DieseUHidrojatos (x6)
Catamarã - parametrizado 500140 DieseVHidrojatos (x5)
Catamarã - ~arametrizado500150 DieseVHidroiatosíx5)
--O
A
Aerobarm de F61io S u b r n m 290 pax
Catarnarã DieselBH&qatBs 400 pax
Catamard WeselBH6lice-s PC 358 pax
-
C a i a m a r a DieselBHidrqatBs 300 pax
X
Caiarna6 Diesel&MdmjatBs500 pax
Catarnarã cfitiio Tufbir!a&Hi&qataã 407 pax
Mfave~DieseiBki~456pra o ~onaasmaesas~t0~450psx
+ M o n m r O c/F&lioDiedBtüdrqatBs 4Cü pax x SES WeselBHidrojatos 310 pax
35 40 45
Velocidade Máxima da EmbarcagSo (116s)
Figura 4.3.4
Custo por Lugar Oferecido x Capacidade de Passageiros
Praça XV - Barra da Tijuca (Rio de Janeiro)
Rota Marítima
--
O
A
Aetchrm de Fóiio Submerso 43 n6s
Catamaa DleselBHldrqalm 40 n65
Calamar0 DieçelBHBiices PC 34 n6s
-
C a i a m a r 0 DieselBHdro]atas 30 n Q
X
Calamar8 DleselBHidrojalas50 nQ
Catamara c/Fdio TurbinaBHidrojatas 50 n&
0 Wave ti&ng DmelBHidrojatos42 nós O Monocasa, OesclBMdxjah 37 n4s
+ Mmocasao c/F6iio DieseiBHdrojatas 37 n6s X SES DlesdSHidrojatos 35 n&
'0 1
o J
250 300 350 4M 450 500
Capacidade (passageiros)
Figura 4.3.5
Nas figuras 4.3.4 e 4.3.5 vê-se que o catamarã com fólio, o catamarã de 300
passageiros e 50 nós e o aerobarco de folio submerso são as EAVs de maiores custos. O
monocasco com fólio, o Wave piercing e os catamarãs de propulsão diesel e hidrojatos
de 33 nós para 400 e 500 passageiros, respectivamente, são as embarcações mais
competitivas em termos de custo.
--O
A
Aembarm de Falo Submem 290 pax
Catamad DieselBMdroiatas4M pax
Catamarã DieselBH~licesPC 358 pax
-
-Catam& DleselBWdrojatcs 3a)pax
Catamartl DieseIBHidrojalas 500 pax
X Calamar3 M d l i o Turhina&Mdroiatcs 407 pax
0 Wave Piemng DieselBHidtt+das 456 pax O Monaasa, DieseiBH~drqalos450 pax
+ Wlonocasm M M i o üies&Hidrqaics 403 pax X SES DiesdBHidrojaIos3iü pax
- . -. Autcm6vd báfego livre - 42 min
--- Embarcaflo convencional (12 n6s, 3W pax) 1 h m J8 min
-
*Autm6vel m m tr8nsto 1 hora 18 mln
-6nibus com tr8nsto- 1 hora 48 min
I
I
I
I
i
I
I
I
Figura 4.3.6
A Figura 4.3.6 mostra que as EAVs apresentam um grande potencial
competitivo, na comparação direta do tempo para o usuário, com as alternativas
apresentadas. Nos horários de pico são mais rápidos do que os carros e ônibus. Fora do
horário de pico os carros levam ligeira vantagem sobre as EAVs. A apresentação, na
figura, de uma embarcação convencional de 12 nós de velocidade e 300 passageiros de
capacidade, tem por objetivo apenas servir de base comparativa para as EAVs. Vê-se
que mesmo as embarcações convencionais, caso fossem dotadas de sistema de
estabilização adequado ao estado de mar local, poderiam competir com os ônibus, nos
horários de pico.
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Gráfico A1
Evolução da Velocidade Máxima
Embarcações de Aita Velocidade para Transporte de Passageiros
20 i
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
20 4
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 Mo0
Ano
1 Hovercrait o SES 1
Gráfico A2
Evolução da Capacidade de Passageiros
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros
Ano
400 1
1 x A e m b a m de FÓB S e u n l e Aerobarm de Fólio S u b m e m
....... . . ..
, m
200
X ~ x x E x x
x
x
X
H ~
*.I
x ~
gX . m a . *O* * *
x t x x x X x x ~ ~ m ~ X x x x x
x X X X X X X X X X # $ $
x~ x ~x x ~x ~ x ~
x ~
.*
X X
x#
~
~ # # ~
X X X X X ~ X X X x X X X X X x x X X X X X X x X x X X X X
I(, Ii
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1000 ,
I
X X X
O
'0 i
X
X x
m
a X
5 400 - x x x 8 x x
300 - x
X'nx x i
x f x õ
200 1 X
X X X
X X x f x
x x f j i X . & x
O .
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
I o Hovercrafi o SES i
Ano
Gráfico A3
Evolução do Comprimento Total
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros
+ Catamarã iCatamarã com Folio
A Catamarti Lubrifcado por ar Catamarã Wave Piercing
Ano
-
Ê40 -
O
+
x x x x x x X X x x W X x # x x x x x x x x x
X X X
X
E30 - X X & & X X X X X x x x
E
.-
X
X X X X
X ~ ~ # ~ X
x x ~ ~ ~ r r. r ~ ~ ~ I # R ~
Y X X
X X X
Ano
70 1 xxx
o !
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
Hovercrafi o SES
O
O
o
.
1955 1960 1965 1970 , 1975 1980 1985 1990 1895 2000
Ano
Gráfico A4-1
Evoluçao da PotBncia
Ernbarcaçdes d e Alta Velocidade para Transporte de Passageiros ( 1 )
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
Gráfico A4-2
Evolução da Potência
Embarcaçòes de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (2)
6000- X O
24000- fXxAX
X
A X
X x
xxx X X X X X R
2000-
X X
o
X
O
X X
-
1955 1960 1% 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1 Hovercraff + SES I
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2Cu3
Ano
Gráfico A5-1
Evolução da Razão PotI(Pass x Vel)
Ernbarcafles de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (1)
0,m i
1956 1960 1905 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1956 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
Gráfico A5-2
Evolução da Razão Pot I (Pass x Vel)
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (2)
/x Monocasco A Monocasco com Fólio Swath iTrimarã /
I
X 1
i g s 3 x xx,,riXx
.
X X X
X x X x r x~a ^ n r * i x x ,
0,m ! I
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1935 1990 1995 Mo0
Ano
1 Hovercrafi + SES I
0,oo !
1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
Ano
ANEXO B
Gráfico B 1
Evolução da Velocidade Máxima
EmbarcaçOes de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
-- ,
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano
20 1
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 19% 2000
Ano
Gráfico B2
.
Evolução da Capacidade de PEUs
Embarcaçóes de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano
Gráfico B3
.
Evolução da Capacidade de CEUs
Ernbarcacões de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
Ano
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano
Gráfico B4
.
Evolução da Capacidade de Carros
Embarcaçóes de Alta Velocidade para Transporte de Veiculos e Passageiros
Ano
Ano
Gráfico B5
Evolução da Capacidade de Passageiros
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
1990 1991 1992 1993 1994 1995 19% 1997 1998 1999 2000
Ano
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano
Gráfico B6
Evolução do Comprimento Total
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
Ano
1 -
Hovercraff:( 68/69)
SemiSwath
0
- - Hovercrafi (1972)
A TSL-A
x Monocasco
X
X
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Ano
Gráfico B7
Evolução da Potencia
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
ANO
r I
I- Hovercrafi: (6i?í69)- - Hovercrafi (1972) + Monocasco SemiSuvath A TSL-4
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1939 2000
ANO
Gráfico B8
Evolução da Razão Potência por (PEU x Velocidade)
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veiculos e Passageiros
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
ANO
1
1 -Hovercrak ( 68/69) - - .HovercraR (1972) + Monocasco 1
0,oo !
1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2WO
ANO
ANEXO C
Gráfico C 1-1
Velocldede versus N' de Pessagelros
Ernbarcaçães de Alta Velocldade para Transporte de Passageiros (1)
20
..
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
Na de Passageiros
50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
O 50 1M) 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
o
N de Passageiros
Gráfico C1-2
Velocidade versus No de Passageiros
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (1)
20
1.
,
*..
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
1 +Hovenrafi SES 1
20 -1
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
Gráfico C2-1
(Passageiros x Velocidade) versus No de Passageiros
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (1)
I Catamarã 1
ri'
No de Passageiros
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
Node Passageiros
Gráfico C2-2
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
+ Hovercraít SES
24.000 1
I
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
Node Passageiros
ANEXO D
Gráfico D1
Velocidade versus PEUs
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
- 250 500 750 l . W 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
- 250 500 750 1 . W 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
Gráfico D2
(PEU x Velocidade) versus PEUs
Ernbarcaçbes de A l a velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
- 250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
- 250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
ANEXO E
Gráfico El-1
Potência por (Passageiros x Velocidade) versus Velocidade
Embarcações de Alta rte de Passageiros (i)
+ Catamarã
+ +
0.00 4 1
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
0.m !
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
0.00 i
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
Velocidade (nós)
Gráfico E1-2
Poténcia por (Passageiros x Veiocidade) versus Velocidade
EmbarcaçOes de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (2)
0.00 !
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
I + Hovercraff SES
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
Gráfico E2- 1
Potência por (Passageiros x Velocidade) versus W de Passageiros
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (1)
No de Passageiros
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
Gráfico E2-2
Potência por (Passageiros x Velocidade) versus Node Passageiros
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (2)
0.00 -I
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
No de Passageiros
1 +Hovercrafi SES I
0,001
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
Node Passageiros
Gráfico E3-1
Potência versus (Passageiros x Velocidade)
Ernbarcaçóes de Alta de Passageiros ( I )
+ Catamarã
o4
5.000 1O.fX)O 15.000 20.000 25.000
Passageiros x n6s
Passageiros x nos
Gráfico E3-2
Potência versus(Passageiros x Velocidade)
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros (2)
x Monocasco
O Swth
A Monocasco com Folio
iTrimarã
I
16000 7
- 3 monocascos de 925 passageiros 1
Passageiros x n t n
I
I + Hovercraff SES
I
Passageiros x nós
Gráfico E4
Preço de Construçáo por (Passageiro x Velocidade) versus Velocidade
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros
i
o !
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
,
/
A Aerobarco de Folio Secante
Monocasco
0Swatt1
i
AAerobarco de Folio Submerso
Monocasco com Fólio
X Hovercraíi
+ SES 1
I
oi
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
Gráfico E5
Preço de Construção por (Passageiro x Velocidade ) versus No de Passageiros
Ernbarca~õesde Alta Velocidade para Transporte de Passageiros
o 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550
N o de Passageiros
A Aerobarco de Fólio Secante A Aerobarco de Fólio Submerso
X Hovercraff Monocasco
i Monocasco com Fólio + SES
-3 Monocascos de 925 passageiros
O 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
N o de Passageiros
Gráfico E6
Preço de Construção versus (Passageiro x Velocidade)
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Passageiros
I
I +Catamarã A Catamará com fólio 0 Catamarã Wave Piercing
Gráfico F1
Potência por (PEU x Velocidade ) versus Velocidade
Embarcaçtks de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade(nós)
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
Gráfico F2
Potência por (PEU x Velocidade ) versus PEUs
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
J
0.00
250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.033 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
I
I
i Hovercraít + Monocasco
1 Semi-Swth -TSL-A : 1,65Kw1Peu.nó
- 250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
Gráfico F3
Potência versus (PEU x Vdocidade )
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veículos e Passageiros
i I
X Catarnará A Catarnará Wave Piercing
1
PEUs x nós
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade(nós)
20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70
Velocidade (nós)
Gráfico F5
Preço de Construção por (PEU x Velocidade ) versus PEUs
Embarcações de Alta Velocidade para Transporte de Veiculos e Passageiros
PEUs
- 250 500 750 1.000 1.250 1.500 1.750 2.000 2.250 2.500 2.750 3.000
PEUs
Gráfico F6
Preço de Construção versus (PEU x Velocidade)
Embarcações de Alta Velocidade de Transporte de Veículos e Passageiros
L -comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricada ;em Propulsor : PC- pnsso controlável, PF - passo fixo
Modelo L(n$ B(n$ C(tn) Material Motor Propuhor Passa- Carros Potência V.elocidadePeríodo Estubi- Qtd
do cawo principal geiros (&>) (nós) íizador
Zelenodolsk
Zelmodolsk hydrofoil 24ni 24 4 Alumínio Diesel Hidrojato
Aerobarco de fólio submerso
Boeing Marine Systems
BMS Jetfoil 929-50 27,4 9,15 Aluminio Turbina gás Hidrojato
BMS Jetfoil929- 115 30,l 9,5 Aluniínio Turbina gás Hidrojato
China State Shipbuilding Corporation
CSSC PS 30 27,8 8,6 Alunúnio Turbina gás Hidrojato
Kawasaki Heavy Industries
KHI Jetfoil 929-117 27,4 9,l Alumínio Turbina giis Hidrojato
Westport Shipyard
Westfoil25 24,4 7,2 Conipósito Diesel Hélice A k e o PF
Catamar5
A. Fai Engineers & Shipbuilders
Afaiíincat Utility 16m 1 6 6,2 Aluminio Diesel Hélice PF
AfaiíAMD-60 16,7 5,3 Alumínio Diesel Hélice PF
Afaiíincat 21m 21,9 8 , 7 Alumínio Diesel Hélice PF
Nàilincat 23m 22,6 8,7 Alumínio Diesel Hélice PF
Afailincnt Airpod Resaie Boat 22,7 10 Alumínio Diesel Hélice PF
AfailAMD-170 2 4 8,9 Alumínio Diesel Hélice PF
AfaiIAMD-200 2 8 10,3 Alumínio Diesel Hélice PF
A. Fai Southern Shipyard
MailAMD Aquan2400 24m 24 8,9 Alumínio Diesel Hélice PF
AfaiíAMD-KSO 80,l 19 Aluniínio Diesel Hidrojato
Allen Marine
Allen Marine Auk Nu 78íi
Ailen Marine 24m 23,8 - Alumínio Diesel Hidrojato/Hélice
Ailen Marine 100 30 - Diesel Hidrojato
Almaz Shipbuilding Company
Almaz Shipbuilding Cat Alumínio Hidrojato
Aluminium Craft (88)
Aiuminium Craít 34m 34,5 9,8 Alumínio Diesel Hélice PF
Aluminium CraR 35m 35 11 Alumínio Diesel Hélice PF
Aiuminium Craíi 38m 38.8 12 Aluminio Diesel Hélice PF
N
L - comprimento total; B - boca; C - catado d e projeto; Qtd -quantidade fabricada ;e m Propulsor : PC- pnsso control4vei, 1'F - pnsso fixo
Materiai Motor PropuLsor Passa- Carros Potência Velocidade Periodo Estabi- Qtd
do casco principal iizador
Aluminium Fast Berries Australia
AFFNCMCS Seacat 17 18,2 6,09 Alumínio Diesel Hélice PF
AFFNCMCS Seacat 22 21,4 6,64 Aluminio Diesel Hélice PF
AFFNCMCS Seacat 24 23,4 7,44 Aluminio Diesel Hélice PF
AFFNCMCS Seacat 25 25,O 7,44 Aluniínio Diesel Hélice PF
AFFNCMCS Seacat 32 32,3 8,18 Alumínio Diesel Hélice PF
Aluminium Marine
Aluminium Marine/CMCS 20m 19,9 6,4 .4lumínio Diesel Hélice PF
Aluminium Shipbuilders Ltd
Aluminium Shipbuilders U'ater 11,5 3,7 Alumínio Diesel Hidrojato
Aluminium Shipbuilders River 50 16,3 5,4 Alumínio Diesel Hidrojato
Aluminium Shipbuilders Riverbus 17,5 5,4 Alumínio Diesel Hidrojato
Aluminium Shipbuilders Utility 19,8 6,7 Alumínio Diesel Tubo Kort
Astilleros y Sewicios Navales (Asenav)
Asmav 29m 29 8,3 Aluminio Diesel Hidrojato
Austal Ships
Austal30m 3 0 8,7 Aluminio Diesel Hidrojato
Austal33,6m 33,6 10,8 Aluminio Diesel Hélice PF
Austal36m 357 10,5 Aluminio Diesel Hidrojato
Austal38m 38 11,8 Alumínio Diesel Hidrojato
Austal40m 39,9 11,s Aluminio Turbina gás Hidrojato
Austal40m 40,l 10 Aluminio Diesel Hidrojato
Austal42m 42,l 11,5 Aluminio Diesel Hidrojato
AustnUParadis 42m 42,l 12,5 Alumínio Diesel Hélice PC
Austal43m 43 11,2 Aluminio Diesel Hidrojato
Austal44m 44 11,8 Aluniínio Diesel Hélice PF
Austal48m 48 13 Alumínio Diesel Hidrojato
Austal52m 52,4 13 Alumínio Diesel Hidrojato
Biitsen~iceHolding
Bhtservice Sea Lord 36m 36 11,8 Aluminio Diesel
Bhtservice Sea Lord 38m 38 11,2 Aluniínio Diesel Hidrojato
Bhtservice/Westamaran 4200s 42 10 Aluminio Diesel Hidrojato
BILtsenriceIndustrier
Bhtservice Sea Lord 28m 2 8 8,3 Aluminio Diesel Hélice PC
Bhtservice Sea Lord 32m 3 2 9,2 Aluminio Diesel Hélice PC
Bhtservice Sea Lord 38m 3 8 11,2 Aluminio Diesel Hélice PC
w Brisbane Ship Constructions
Brisbane 25m low-wash 25 7,2 Alumínio Diesel Hélice PF
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricndn ;em Propulsor : PC- passo controlável P F - pnsso fixo
L(m) B(n$ C(m) Material Motor Pr opuCsor Passa- Carros Potência V e b c i M e Período Esiabi- Qtd
do casco principal geiros @!! (w) lizador
Empresa Nacional Bazán
Bazán RiverCat B60 1 77,3 19,s 2,1 Aluniínio Turbina gás Hidrojato
Estaleiros Navais do Mondego
ENMIFBM Transcat 46ni 46,3 11,8 1,4 Alumínio Diesel Hidrojato
Famille Dufour
Famille Dufour 38,6m 38,6 -
Fast Craft International
Fast CwA 2500 25,9 8,4 1,9 Aluniínio Diesel Hélice PF
FBM Aboitiz
FBM TriCat 45m 45 11,8 1,5 Alumínio Turbina gás Hidrojato
FBM TriCat 50m 50 11,8 1,3 Alumínio Diesel Hidrojato
FBM Marine (UK)
FBM Thames Class 25m 25 5,7 0,7 Compósito Diesel Hidrojato
FBM Solent Class 3 1m 31,5 8,4 1,l Aluminio Diesel Hidrojato
FBM 33m 32 8,4 1,3 Alumínio Diesel Hidrojato
FBh4 TriCat 35rn 35,l 8,3 1,2 Alumínio Diesel Hidrojato
FBM Stealth 40 40 - Alumínio Diesel Hidrojato
FBM TriCat 45m 45 11,8 1,5 Alumínio Turbina giis Hidrojato
FBM Transcat 46m 46,3 11,8 1,4 Alumínio Diesel Hidrojato
FBM TriCat 53m 52.7 13 1,6 Alumínio Turbina gás Hidrojato
Fjellstrand
Fjellstrand 3 1 . 5 ~ 1 31,5 9,4 1,6 Aluminio Diesel Hélice PF
Fjellstrand 38.8m 38,8 9,4 1,6 Aluminio Diesel Hidrojato
Gladding Hearn Shipbuilding
Gladding-HeadIncat 28m 28,2 8,7 2,1 Aluminio Diesel Hidrojato
Gladding-Hearn Shipbuilding
Gladding-Hearnhcat 25m ' 25,l 8,7 2,1 Aluminio Diesel Hélice PF
Gladding-Hearnhcat 27m 26,7 8,4 1,2 Alumínio Diesel Hidrojato
Gladding-Heamíinut 28m 28,2 8,7 1,o Alumínio Diesel Hidrojato
Gladding-Heamíincat 29ni 29 0 - Aluminio Hidrojato
Gladding-HeadIncat 29ni 30 8,7 1,o Alumínio Diesel Hidrojato
Gladding-Heamíincat 3 1m 31,l 8,7 1,o Aluminio Diesel Hidrojato
Gladding-Headncat 3 1 nl 31,2 8,7 1,o Alumínio Diesel Hidrojato
Gladding-Heamíincat 33m 33,3 9,22 1,3 Aluminio Diesel Hidrojato
Gladding-Heamíincat 34m 34,O 9,22 1,3 Aluminio Diesel Hidrojato
Gladding-Heam/Incat 35ni 35 9,2 - Alumínio Diesel Hidrojato
vi Gladding-Heamhcat 37m 37,l 9,95 1,9 Alumínio Diesel Hidrojato
L - comprimento total; B - boca; C - cnlado de projeto; Qtd -quantidade h b r i c a d a ; e m Propulsor : PC- passo controlável, P F - pnsso fixo
bfotor Passa- Carros Potêtrein 17eL>cirladePerhdo Estuhi- Qtd
principal geiros (kw) (ndd litador
Holen Mek Verksted
Holm MM 211 PC 21 7,7 1,2 Aluminio Diesel Hdlice PC
Holm MM 2fi PC 24 8,2 1,2 Alumínio Diesel Hélice PC
Hyundai Heavy Indirstries
Hyundai 35m 35 - Alumínio Diesel
Iinage Marine Group
iniage Manne Seabiis 24m 24 8 1,4 Aluminio Diesel Htlice PF
iniage Manne l A u ~ a l 4 4 m 44 11,8 1,7 Alumínio Diesel Hélice PF
Liternationa1 Catamarans
incat 15,2111 15,2 6,2 O,$ Alumínio Diesel Hélice PF
incat 18,2m 18,2 7,7 1,2 Aluminio Diesel Hélice PF
incat 19,!!m 19,9 8,2 1,6 Aluminio Diesel HBlice PF
incat 20nl 20 8,2 1,6 Aluminio Diesel Hélice PF
incat 20,2111 20,l 7,7 1,4 Alumínio Diesel Hélice PF
hcat 20,5m 20,5 8,2 1,5 Aluminio Diesel Hélice PF
incat 20,Gm 20,6 8,2 1,8 Alumínio Diesel Hélice PF
hcat Utility 20m 21,1 8,2 1,9 Aluminio Diesel Hélice PF
incat 23ru 23,O 8,2 0,9 Alumínio Diesel Hélice Superfície
incat 29,Jm 29,4 11,2 1,8 Alumínio Diesel Mtlice PF
Iiiternational Catamarans Tasrnania
incat Tasmania 3Om 29,6 11,8 2,2 Alumínio Diesel HBlice PF
incat TasmatiialkbíD-K55 70,3 19,5 2,2 Aluminio Diesel Hidkojrrto
incai TasmaniaIAbíD-K5O 7 9 3 19,5 2,2 Aluminio Diesel Hidrojitto
Iris Catamararis
rns 6.1 42,7 13,O 1,8 Diesel Hidkojrto
Ishikawajima-Harinia Heavy Industries
IHI SSTII-30 30,4 5,6 - Aluminio Diesel Hélice PF
IHI SSTII-72 72 12,9 2,0 Alumínio Diesel Hélice PF
Italthai Marine
Italthui Xíarine 32.5m 32,5 9,7 1,3 Aluminio Diesel
Kvaerner Fjellstrand
K v a m e r Fjellstrand Flying Cat 35 10,l 1,6 Alumínio Diesel Hdlice PC
KvamaFjcjcllstrantl Flyinl; Crit 37,6 10,l 1,6 Aluminio Diesel Hidkojrito
Kvaemer Fj elIstrantVHarding 38 10 - Alununio Diesel Hdlice PC
Fjellstrand 38.8rn 38,8 9,4 1,6 Aluminio Diesel Hidkojito
Kvaemer Fjellstrand Flyin~:Cat 40 10,l 1,6 Aluminio Diesel Hidkojrto
K v a m e r Fjellstrand Flying Cat 46 12 - Aliiminio Diesel Hidkojirto
L - compriniento total, B - boca; C - calado d e projclo; Qttl -quuntidilde fabricudn ; e m Propulsor : PC- passo contn)lhvel, I'F - pirsso fixo
1Vlaterial hfotor Proprdwr Passa- Carros Potência l/eh)cidadePkríaaó Estahi- Qtd
h cmco principal
Kvaerner Fjellstrand JumboCat 60 16,8 2,l Aluminio Diesel Hidkojato
Kvrerner Fjeiistrand (S)
Kvaemer Fjellstranil Flyinl; Cat 3410,l - Aluminio Diesel Hidkojato
Kvaemer Fjellstranil Flying Cat 39,9 10,l 1,7 Aluminio Diesel Hidkojino
Kvaerner Fjellstranil Flying Cat 40 1 0 , l 1,7 Alumínio Diesel Hidkojaio
Kvaemer Fjellstrand Flying Cat 40,3 10,l 1,6 Alumínio Diesel Hidkojato
Lintlstel Skip
Lidstol22.5m 22,s 7,6 1,l Alunilnio Diesel I-Iélice PC
Lidsioll Elbe City Jet 27111 27,s 9 1,s Alunilnio Diesel Hélice PC
Luidstoll City Jd 33m 33 - Alumínio Diesel
Lintlstel Skipl Abeking & Rasmussen
Lidstoll City Jd 33m 33 - Aluniíriio Diesel
Lloyd's Ships
Lbyd's Ships 38ni 37,4 12,2 1,6 Alumínio Diesel Hidkojato
Marine Konstmkshjoner
Ojavik 17.5m 19,l 8 1,6 Alumínio Diesel Hélice PC
Marinette Marine Corporation
Marinette 30m 30 9,1 0,9 Alumínio Diesel Hidkojato
Maiinteknik Shipbuilders (S)
hbrinteknik 26m 26,l 8 1,2 Alumínio Diesel Hidiojato
brinteknik 27m 27,8 8 - Alumínio Diesel HBlice PF
Marinteknik 34m 34 9,4 1,2 Alumlnio Diesel Hidkojrtto
Marinteknik 36m 36,s 9,4 1,2 Aluminio Diesel Hidkojato
hbrinteknik 41m 41,5 11 1,3 Aluminio Diesel Hidrojido
bíarinteknik 42m 42 11,5 1 , 3 Aluminio Diesel Hidrojirto
Marinteknik 42m 42,l 11 1,2 Alumínio Diesel Hidkojato
Eviarinteknik 43m 43 11,5 1,s Aluminio Diesel Hidrojitto
hlarinteknik 45m 45 11 1 , 3 Alumínio Diesel Hidkojato
hkrinteknik 55rn 55 15 2,O Alumínio Diesel Hidkojato
Marinteknik Verlatads
Marinteknik JC-F1 29ni 29 9,4 1,2 Aluminio Diesel
bíarinteknik JC 3000 29m 29,8 9,4 1,2 Alumínio Diesel Hidkojato
hkrinteknik Marinjd 33 CPV 33,7 9,4 1,2 Aluminio Diesel Hidkojírto
bíarinteknik hiarinjd 34 CPV 34 9,4 1,2 Alumínio Diesel kIidkojírto
bíarinteknik Marinjd 34 CPV-D 34,l 9,4 1,2' Alumínio Diesel Hidiojrtto
bíarinteknik Marinjd41 CPV 41,5 11 1,l Alumínio Diesel Hidkojído
L - compriniento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -qumntidnde fabiíc:ida ;em Propulsor : PCr- pnsso controlável, PF - pnsso fixo
hf otor Passa-
principal geiros
Mitsui Engineering & Shipbuilding
MES CPS Siipermaian 19,<)m 19,9 6 Alumínio Diesel
MES CPlO Suptmaran 21,671~1 21,6 7,2 Aluniinio Diesel Hidiojrto
h E S CPS Supermaian 22ni 22 6 Aluminio Diesel
MES CP2O Suptmaran 26.5~~1 26,4 8,8 Aluminio Diesel Hélice PF
MES CP15 S u p m a r a n 30,31n 30,3 8,3 Alumínio Diesel Hélice PF
MES CP20 IIF Supmarari 32,8 - Alumínio
MES CP20 h.Ik2 Supmnaran 33,2 9 Alunúnio Diesel Hélice PF
hdES CP15 Supirmaran 34,2m 34,2 8 Alum'nio Diesel Hidiojato
MES CP25 Suptrmiran 39m 39 - Alumínio
MES CP30 Suptrmaran 40,9111 40,9 10,8 Aluminio Diesel Hélice PF
h4ES CP30 Mk3 Supennaran 41 10,8 Aluminio Diesel Hélice PF
h4ES CP3O MK2 Siip-ran 41,9 10,8 Aluniínio Diesel
b E S Mightycat 40 CP30 MK4 43,2 10,8 Aluminio Diesel 1-Iidiojrdo
NIjosundet
Mjosiin&t 23m 23 - Alunúnio Diesel Hélice PC
New Tech Shipbuilding
New 'Tech 42x11 42 12 Aluminio Diesel
Nichols Bros Boat Builders
Nicholdncat 21,9m 21,9 8,7 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 22m 22 8,7 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 23,2111 23,2 8,9 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholsllncat Dive Boat 24m 24 8,7 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholdncat Dive Boat 2-lm 24,l 8,7 Aluminio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 26m 26,l 9,4 Aluminio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 29,6111 29,6 11,2 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholsllncat Cruise Vessel33m 30 11,2 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 30m 30 11,2 Alumínio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 36m 35,9 12,2 Aluminio Diesel Hélice PF
Nicholdncat 40m 40 12 Alumínio Diesel Hidiojato
NQEA Australia
NQEMncat 22111 20 8,7 Alumínio Diesel Hélice PF
NQEAhcat 22tn 21,8 8,7 Alurninii! Diesel Hélice PF
NQEMncat 22in 22 8,7 Alumínio Diesel Hélice PF
hrQEA/Incat 25in 25 8,4 Alumínio Diesel Hélice PF
NQEMncat 24111 25,l 8,7 Aluniinio Diesel Hélice PF
NQEMncat 251n 25,2 8,7 Aluminio Diesel Hélice PF
L - compriniento total; B - boca; C - calndo de projeto; Qtd -quantidade fabricada ;e m Propulsor : PC-~ : i s s ocontrolnvei, PF - pmso fixo
Material Motor Proprhor Passa- Carros Potêneip I'eiocirlnde Pertbdu, Esíahi- QtJ
do casco prittcipul geiros (kw) (fW iizahr
NQENIncat Patrol Boat 25,3ni Alumínio Diesel Hklice PF --- 1210 27 88 1
NQEAíIncat 26,5ni Alumínio Diesel Hélice PF 210 --- 1472 27,2 94 1
NQEA/Incat 25in Alumínio Diesel Hidkojato 150 --- 1452 303 88 2
NQEMncat 29111 Alundnio Diesel Hélice PF 1911326 --- 1640/2444 29/33 84/96 2
NQEMncat 30in Alumínio Diesel Hélice PF 3001403 --- 17OW2520 29131,7 86/87 6
NQEA River Runna 150 Alumínio Diesel Hélice PF 115 --- 730 25 9Y 2
NQE.A/lncat 34,8rn Alumínio Diesel Hidkojato 250 --- 3350 41 90/91 3
NQE.4 36,8rn Alumínio Diesel Sciiottel 200 --- 746 23,7 92/93 6
NQEA Rivn R~nuier200 Alundnio Diesel Hklice PF 148 --- 1920 31 99 2
Oceanfast
Ocealifast 945 45111. 45 12,3 2,2 Alumínio Diesel Hidkojrtto
Orna Baatbyggerp
Orna 2 lni 21 - - Alumínio
Orna 24111 24 9 1,4 Alumínio Diesel Hélice PC
Orna 24,Srn 24,5 9 1,4 Alumínio Diesel Hélice PC
Orna 3Oni 30 10,6 1,s Aluniínio Diesel HBlice PC
Oskarshamris Varv
OskarshamnJ/W&arnaran 3700s 37 9,s 1,7 Alumínio Diesel Hidkojato
Oskarshamnslwestarnaran 41 10 1,6 Alumínio Diesel Hélice PF
Oskarshamnslwestarnaran 4200s 42,2 10 1,6 Alununio Diesel Hidkojato
Oskamhamris/Westarnarin
Oskarshamns/Westamaran 37 Alumínio Diesel Hidkojrfio
Peqaot River Shipworks
PRSIFBM Solent Class 351n 35 Alumínio Diesel Hidkojato
PRSffBM Catalina 411x1 41 Aluminio Diesel Hidkojxto
PBSffBM TriCat 45m 45 Alumínio Turbina gás Hidiojrfio
Precision Marine
Precision Marini: 36m 35,6 Alumínio Diesel Hélice PF
Precision Manne 40m 39,7 Alumínio Diesel Hidkojrfio
Rodriquez Cantieri Navaii
Rodriquez Seagull400 43,2 Aluminio Diesel Hidkojrfio
Rosendal Verft
Rosaidal Verfll6m 26 Alumínio
Rosendal Verft Admira1 29m 28,7 Alumínio Diesel Hélice PC
Rosendal Verft Admira1 29m 28,8 Alumínio Diesel Hélice PC
Rosaidal Verfi Admira1 29m 29 Alumínio Diesel HBlice PC
Rosaidal VerA Admira1 36m 36 Alundnio Diesel Hidkojrtto
Rosaidal Verft 35m 36,6 Aluminio Diesel Hidkojato
L - comprimetito total; II - bocri; C - calado d e projeto; Qtd -qunntidnde fabricnda ;em Propuisor : PC- passo controlhvel. PP - pnsso fino
L(@ B(m) C(n9 1Cfaterial Motor Proprfior Passa- Carros Pottttcia Vehcidade Perhaó EstahG Qtd
du casco pritrcipal geiros 0 Ws) lizador
Rosyth Royal Dockyard
Rosy(h/FBM TriCat. 45m 45 11,8 1,5 Aluminio Turbina gás Hidkojato 318 -- 8400 47 95 x 1
Sabre Catamarans Interational.
Siibre 17m 16,7 7,3 0,8 Aluniinio Diesel HBlice Superficie 100 --- 1118 30 88 1
Sabre Catamarans Intcrnational
Siibre 20m 19,9 7,2 1,5 Alumínio Diesel Hélice PF
Siibre22m 22 -
S~ibre30m 29,9 9,3 1,5 Alumínio Diesel Hélice PF
S~ibre32m 32 9,3 1,7 Aluminio Diesel Hélice PF
Saltdalsverftet
S~iltdiilsvaffacat - Aço Hélice PF
Sanaki Zosen Tekkosho
Srmuki 35m 35,3 - - Alumínio . Diesel Midkojato
SBF Sliipbuilders.
SI3F 20m 19,9 7 1,4 Aluminio Diesel Hélice PF
S13F 26m 26 8,6 1,3 Aluminio Diesel Hélice PF
S13F 28m 28 9,4 0,8 Aluminio Diesel Hidkojato
S13F 32m 3 1,7 9,6 1,o Aluniinio Diesel Hidkojtdo
S13F 32m 32 9,2 1,0 Alumínio Diesel Hidkoj:do
S13F 3 3 . h 33,4 13 1,4 Alumínio Diesel Hélice PF
Schelde Shipbuilding
Schelde CAT 70-HL 76,6 22,2 3,3 Alununio Diesel Hidkojato
Semo Co
Semo40m Diesel Hidiojrcto
Sing Koon Seng
Sing Koon Oil Field Utility 29m Diesel Hélice PF
Sing Koon Oil Field Utility 30m 30,2 11,2 2,4 Alurninio Diesel Hélice PF --- 2088 29 84 1
Singapore Shipbuilding & Engineenng
Singapore Sliipbuilding35m 34,6 10,5 2,1 Alumínio Diesel Hélice PF 282 --- 2824 29 91 1
Skaalurens Skibsbyggeri
Skaalureis Fjellstrand 38.8m 38,8 9,4 2,5 Aluminio Diesel Hdice PF 44!1 --- 2800 27135 87/88 5
South Australian Ships
South Australian Ships 47m 47,4 12,2 - Alumínio Diesel Hidiojrcto 550 - 4000 42 97 1
South Pacific Marine
Souíh Pacifid Crowther 3 I m 31 - --e 99 1
Studio Cariiia
Studio CarinaKMCS Multiwt 36 - Alumínio Diesel 401120 -- 596 25/30' 95 2
L - c~irnprlnientatotal; B - boca; C - cnlndu de projeto; Qtd -qunntidude fnbrkiida ;em Propulsor : PCI- piisso controlóivei, PF - pirrso fixo
A40delo L(@ B(nr) C(m) &luteria1 Motor Propulror Passa- Pot211cia lfelocirlade Período Estabi-
do casco principal geiros m) iizador
Tille Scheepsbouw
Tille 32m 31,9 9,4 1,3 Alumlnio Diesel Hidrojato 1 O0
Ulstein International
Ulstein UT 905 36,8 9,4 1,3 Alumínio Turbina gás Hidrojato 206
Wanganui Boats New Zeaiand
Passenger cat 18m 18 6,5 1,6 Alumínio Diesel Hélice PF 140
Passenger cat 22m 21,8 8,7 1,6 Alumínio Diesel Hélice PF 230
WaveMaster International
WaveMaster - Aluniíriio Diesel 1501320
WaveMaster 2 1111 21,5 7,8 1,4 Alumínio Diesel Hélice PF 160
WaveMaster 24,5m 24,5 7,8 1,o Alumínio Diesel Hidrojato 96
WaveMaster 26111 26 8,4 1,9 Alumínio Diesel HBlice PF 218
Wavebíaster 29in 29 8,4 1,6 Aluminio Diesel Hélice PF 297
WaveMasta 32ni 32 9,5 1,2 Alumínio Diesel Hidrojato 2521300
WaveMaster 34,5m 34,5 9,8 1,3 Alumínio Diesel Hidrojato 310
WaveMaster 34.6m 34,6 9,8 1,4 Alumínio Diesel Hidrojato 193
WaveMaster 36111 36,2 10,s 1,4 Alumínio Diesel Schottel 230
WaveMaster 37111 37 11 1,5 Alumínio Diesel Hidrojato 300
WaveMaster 39111 39 11,4 1.4 Alumínio Diesel Hidrojato 354
WaveMaster 41rn 41 12 2,2 Aluminio Diesel Hélice PF 639
WaveMaster 42111 42 12 1,5 Alumínio Diesel Hidrojato 3801386
WaveMaster 44m 44 12 1,4 Alumínio Diesel Hidrojato 236
WaveMaster 491n 49 13,6 1,5 Alumínio Diesel Hidrojato 3721512
WaveMaster Internationall Past Craft
WaveMaster 271n 27 9 1,6 Alumínio Diesel Hélice PF 320
Westamarin
Westamaran 3000 - Alumínio
Westamaran 86 26,2 9 1,2 Alumínio Diesel Hélice PF 941167
Westamaran 88 26,6 9 1,5 Alumínio Diesel Hélice PF 1601170
Westamaran 95 29,l 9 1,2 Alumínio Diesel Hélice PF 180
Westamaran 95T 30 9 1,2 Alumínio Turbina &s Hidrojato 200
Westamaran 100 30,5 9,6 2,4 Alumínio Diesel Hélice PF 250
Westamaran 3600 3 6 2 9,77 2,2 Alumínio Diesel Hélice PC 354
Westamaran 3700 37 9,5 1,7 Alumínio Diesel Hidrojato 322
Westamaran 4200s 42,2 10 1,6 Alumínio Diesel Hidrojato 230
Westamaran 4 100s 42,5 10 1,7 Alumínio Diesel Hidrojato 2921298
Westamaran 5000CF 49,4 14 2,3 Alumínio Diesel Hidrojato 352
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabriclida ;em Propulsor : PC- pusuo coiitrol8veI, PF - pnsso fixo
A4ateriai Motor Passa- Carros Pot&ncia i7elociúade Perlodo Esíabt Qtd
do casco principal geiros 0 4 (ttds) kador
Yamaha Motor Company
Yamaha 2910 29,l 8,l Diesel Hélice PF
Catamarã Auxiliado pelo Ar
Griffin New River Shi~vard
Cotiipósito Diesel Hélice Superílcie
Catamarã com fólio
Daewoo Shipbuilding
Daewoo F Ç A T 40 40,2 9,3 Alunihiio Diesel
Equitable Shipyard
Halter Marine E-Cat 42,s 11,s Diesel Hidrojato
Henu: Werft
Henze Hysucat River 18ni 17,8 6 Alumínio Diesel Hélice PC
I-Ienze Hysucat Offshore 22m 22 7,s Aluniinio Diesel Hélice PC
Hitachi Zosen
Hitachi Supejeá-30 31,s 9,8 Diesel Hidrojato
Hitachi Supe~jetllO 3 9 11,4 Diesel Hidrojato
Hyundai Heavy Industries
Hyundai 45,5n1 45,s 11,4 Aiunilnio Hidrojato
Kvzrner Fjellstrand
K v m e r Fjellstrand FoilCat 35m 35 12 Alumínio Turbina g<s Hidrojato
Kvmner Fjellstrand FoilCat 35m 40,5 12 Alumínio Turbina gás Hidrojato
Marinteknik Shipbuilders (S)
biarinteknik 32m 32 8
Miho Shipyard
Miho 34m 34 - Diesel Hibojato
Mitsubishi Heavy Industries
h 0 1 1 Super Shuttle 400 33,3 13,2 Alumínio Diesel Hidrojato
MK Sea Transportation International
Teknicrafi 22.5m 22,s 7,2 Compósito Diesel Hidrojato
Pacific Marind Honolulu Shipyard
Pacific Marine Hydrofoil Cat Aluminio Hidrojato
Q-West (New Zealand)
Teknicraít 18m 18 -
USA Catamarans
USA Catamaran Andromech Clnss 19,7 7,3 Diesel Hélice Superfície
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -qunntidade fabricada ;e m Propulsor : PC- passo controlável, P F - pnsso fixo
Modelo L(m) B(m) C(ttt) Material Motor Propukor Passa- Carros Potêttcia VeiocidadePeriodo Esiabi- Qtd
do casco priticipal geiros (tids)
Weld-Tech Ltd, Lautoka, Fiji
Weld-Tech 17,8m 17,8 5,8 1,1 Alumínio Diesel Hélice Superficie PC 60 43
Westamarin
Foilcat 2900 29,2 8,36 - Aluminio Diesel k o p . Trator 140 50
Catamarã de Proa Bulbosa
Gladding-Hearn Shipbuilding
Gladding-HearnIIncat 28m 28,l 9,l 1,7 Aluniinio Diesel Hélice PF 250 27
Greenbay Marine
Grembay Airport Resare Vessel 35,5 12 1,8 Aluminio Diesel Hidrojato 300 25
Nichols Bros Boat Builders
NicholsAncat 30m 2-bow 29,7 9 1,2 Alumitiio Diesel Hidrojato 250 30
Nicholshcat Dive Boat 32m 32 9 1,3 Alumínio Diesel Hidrojato 49 25
NicholdIncat 44m 2-bow 43,s 11,9 1,9 Alumínio Diesel Hidrojato 47 1 37,5
South Australian Ships
South Australian Ships 47m 49,9 12,4 1,8 Alumiriio Diesel Hidrojato 422 43
Catamarã Wave Piercing
Aluminiurn Shipbuilders Ltd
Aluminium ShipbuildersIIncat 48,7 l8,4 1,s Aluminio Diesel Hidrojato 450 42
Catamarans Ferries International
CFI 122m 122, 25,8 3,9 Alumínio Diesel Hidrojato 1018 41
Gold Coast Yachts
Gold Coa& 31,7111 wp 31,7 9,8 - Compósito Diesel Hidrojato 122 42
Hang Tong High-Spced Ship Development Company
Hang TonglAh4D-150 25 10,6 1,8 Alumiriio Diesel Hélice PF 180 31
Hitachi Zosen
Hitachil incat 62m 62 18,4 2,3 Aluminio Diesel Hidrojato 296 35,2
International Catamarans
incat 29,2m 29,2 13 1,6 Alumínio Diesel Hélice PF 217 26
incat 30,5111 30,4 13 2,O Alumínio Diesel Hélice PF 215 32
incat Tasmania wp 78m 77,4 26 3,s Aluniiriio Diesel Hidrojato 600 39,6
International Catarnarans Tasmania
incat Tasmania wp 31m 30,4 11 2,1 Alumínio Diesel Hélice PF 227 31
incat Tasmania wp 74m 74 26 2,s Alumínio Diesel Hidrojato 43 11600
incat Tasmania wp 74m 74,l 26 3,O Alumínio Diesel Hidrojato 610
incat Tasmania wp 78m 77,4 26 2,7 Alumiriio Diesel Hidrojato 5 821600
incat Tasmariia wp 78m 78,3 26 3,O Alumiriio Diesel Hidrojato 600
L - comprimento total; B - boca; C -calado de projeto; Qtd -quantidade fabricada ;em Propulsor : PC- passo controlável, PF - passo fixo
hfodelo Lon) B(nt) C(m) Material Motor Propulsor Passa- Carros Potência VelocidadePeriodo Esfabt Qtd
do casco principal geiros (kw) (n&) lizador
Incat Tasmnnia wp 81m 81,l 26 3,l Alumínio Diesel I-iidrojato 674082 173118 1 20 188/22000 44 96 x 4
Incat Tasmania wp 86m 86,6 26 3,7 Aluminio Diesel Hidrojato 876 200 27960128320 47,24 97 x 4
Incat Tasmnnia wp 9 1m 91,3 26 3,7 Alumiriio Diesel Hidrojato 8761900 200R40 27956128828 49 97/98 3
Incat Tasniania wp 9 1m 92 26 3,7 Aluniínio Diesel Hidrojato 900 200 27956 49 98 x 1
Incat Evolution 10 96 26,2 3,7 Aluniíiiio Diesel Hidrojato 600/900 230065 28320128800 48 98199 x 4
Kawasaki Heavy Industries
KHI/AMD1500MKII Jet Piercer 100 20 3,l Aluminio Diesel Hidrojato
Nichols Bros Boat Builders
Nichols/Incat 38,6m wp 38,6 15,6 1,3 Aluminio Diesel Hidrojato
NQEA Australia
NQEMncat 38,6111 38,6 15,6 1,6 Alumínio Diesel Hidrojato
NQENIncat 39rn 39,6 15,6 1,6 Alumínio Diesel Hidrojato
NQEMncat 40,2m 40,2 15,6 1,6 Alumínio Diesel Hidrojato
NQENIncat 45,5m 4.53 16,2 1,9 Aluminio Diesel Hidrojato
Hovercraft
Avondale Gulfport Marine
Avondale LCAC 26,8m 26,8 14,3 - Alumínio Turbina gás Hélice Aéreo/duto
British Hovercraft Corporation
BHC AP. 1-88180 21,4 10,l - Alumínio Diesel Hélice Aéreo PF
BI-IC W.l-881100 24,4 11 - Alumínio Diesel Hélice Aéreo PF
BHC SRN 4 MK I1 39,6 23,7 - Aluniínio Turbina gás Hélice Aéreo PF
BI-iC SRN 4 ME; 111 56,3 23,2 - Alumínio Turbina gás Hélice Aéreo PF
BHC SRN 6 h& I 14,s 7,6 - Aluminio Turbina gás Hélice Aéreo PC
Chaconsa Sa
Chaconsa VCA-36 25,5 11 - Aluiiiiiiio Turbina gás Hélice A h e o PF
Dagu Shipyard
Dagu/Maric 7224 I1 12,4 4,5 - Alumínio Diesel Hélice aéreo
Dagu/Maric 7212 13,2 5,s - Alumínio Diesel Hélice aéreo
Dong Feng Shipyard
Dong FmgMaric 7224 12,4 4,s - Alumínio Diesel Hélice aéreo
Dong FmgMaric 7226 17,9 7 - Alumínio Diesel Hélice Aáeo/duto
Dong Fmg/Maric 7218 21,3 8,8 - Alumiiiio Diesel Hélice a á e o
Gorkovski Philial CNIi
Gorkovski ACV Sibir 25,2m 25,2 11,7 - Alumínio Turbina gás Hélice A&eo/duto
Griffon Hovercraft
Griffon 4000TD 17,8 7,3 - Aluniiiiio Diesel Hélice Aéreo PF
Hang Tong High-Speed Ship Development Company
Hang Tong HT-904 10,5 4,5 - Alunúnio Diesel Hélice Aéreo PF
---
L - comprimento total; B - bocn; C - cnlado de projeto; Qtd -qunntidnde fnbricndn ;e m Propulsor : PC- pnsso controlóvel, P F - pnsso fixo
~Ciaterial 1Ciotor Passa- Carros Potência Velociúaúe Período Esíabt Qtd
do casco principal geiros mi) ( w iizador
Hang Tong HT-901 17,91n 17,9 7,7 Aluniínio Diesel Hélice Aéreo PF 50 --- 760 32 90 1
Hang Tong HT-903B 24,3 8,8 Aluminio Diesel Hélice Aéreo PF 1 O0 --- 1440 40 94 1
Hang Tong HT-903A 28 0 Alumínio Diesel Hélice Aéreo PF 150 --- 1800 40 93 1
Hovertrans BV
Hovertrans Colibne 11,5 5,7 Diesel Hélice Aheoldiito
Iludong Shipyard
HudongIMaric 716 11 18,4 7,7 Alumínio Diesel Hélice Aéreolduto
Ingles Hovercraft
Ingles River Hover Mk4 6,8 2,8 Aluniínio Diesel Hélice Aéreolduto
Korea Tacorna Marine Industries
KTMI Turt IV 12,7 7 Aluniínio Diesel Hélice Aéreo/duto
KTMI Turt IV Mkl 13,3 7,4 Aluminio Diesel HZlice Aéreolduto
KTkf1 Turt IV MkZ 15,3 7,6 Alumínio Diesel Hélice Aéreolduto
KTMI Turt V 26,5 13,8 Aluminio Turbina gás Hélice aéreo PC
Marijski Polyteclinical Institute
Marijski SAVR-2 9,8m 9,8 4,5 Gasolina Hélice Aéreo PC
Mitsui Engineering & Shipbuilding
MES MV-PPS Mk I1 18,l 8,6 Aluminio Turbina gás Hélice aéreo PC
L E S ACVAS (ACV with Nt 19,9 7,9 Alumínio Diesel Hidrojalo
L E S MV-PP10 23,l 11 Alumlnio Diesel Hélice Aéreolduto
Neptun CDB Corporation
Neptun CDB Gepard 6,6m 6,6 3,3 Aluminio Gasolina Hélice Aéreolduto
Neptun CDB Puma 12,2m 12,2 4,5 Aluminio Gasolina Hélice Aéreolduto
Neptun CDB Irbis 16,Sm 16,5 6,2 Alumínio Diesel Hélice Aéreo PC
NQEA Australia
NQE.4'BHC AP. 1-881100 24,4 11 Aluminio Diesel Hélice Aéreo PF
SCAT International
SCAT SF3000 Alumínio Hélice aéreo
SCAT SF-2000 Eagle 11,6 4,3 Alumínio Diesel Hélice Aéreo PC
Shangai Aircraft Factory
Shangai AircaaR Fadory/Maric 13,2 5,s Aluminio Diesel Hélice aéreo
Slingsby Amphibious Hovercraft
Slingsby SAH 220 10,6 4,2 Diesel Ildlice Aéreolduto
SNCF
ShrCF SEDAM N500
Textron Marine & Land Systems
Texlron Marine LCAC 26,8111 26,8 14,3 Alumínio Turbina gás Hélice Aéreolduto
L - compriniento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricndn; em Propulsor : PC- pnsso controlhvel, PF - pnsso fixo
L(n4 B(ni) C(m) Material Motor Propulror Passa- Carros Potência Veiocidade Período Estabt Qtd
do casco principal geiros (kw) (nds) iizador
Monocasco
Allen Marine
Allen Marine Sea Otta 64R - -
Alstom Leroux Naval
Laoux Corsaire 6000 66,4 10,9 2,l Alumínio Diesel Hidrojato
Leroux Corsaire 11000 102 15,4 3,9 Alumínio Diesel Hidrojato
Leroux Corsaire 11500 112 15,7 2,5 Aço Diesel Hidrojato
Aluminium Boats
Aluminium Boats 29m 29 7,3 1,7 Alumínio Diesel Hélice PF
Aluminium Craft (88)
Aluminium CraR 28m 28 7,8 - Alumhio Diesel Hélice PF
Aluminium CraR 37m 37 8 1,3 Aluminio Diesel Hélice PF
Austal Ships
Austal30m 30 7,05 1,2 Alumiriio Diesel Hidrojato
Austal Patrol Vessel35m 35 - - Alumínio
Austal48m 48 9 1,2 Alutninio Diesel Hidrojato
Baglietto
Baglieito 361n 36 7,2 - Alumínio Diesel Hélice PF
Bhtrustning
BAtutrustning 17.4m 17,4 4,8 - Compósito Diesel Hélice PC
Bhtrustning 17.8m 17,8 - - Compósito Diesel Hélice PC
Bitutrustning 19m 19,2 - - Compósito Diesel Hélice PC
Bitutrustning TMS19.3m 19,3 - - Compósito Diesel Hélice PC
Bitutrustning 25,3m 25,3 6 - Compósito Diesel Hidrojato
Bentz Boats
Bentz Boats 8,5111 8,s 2,7 - Alumínio Diesel
Bergeron
Bsrgeron 20m 19,9 - - Alumínio Diesel Hélice PF
Boghammar Marin
Boghammar 26.5tn 26,s 5,6 1,8 Alumínio Diesel Hélice PC
Boghammar 27.5m 27,5 5,6 1,8 Alumínio Diesel Hélice PC
Bogharnmar 28m 28,l 5,6 1,2 Alumínio Diesel Hélice PF
Breaux's Bay Craft
Breaux's Bay Crafi 45,7m 45,7 9,l - Aluminio Hidrojato
Bredrene Aa
Brodrme Aa 15.2m 15,2 4,3 1,4 Compósito Diesel Hélice PC
Brodrme Aa 16.3m 16,3 14,4 - Compósito Diesel Hélice PC
L - comprlmentn total; B - bocn; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricndn ; em Propulsor : PC- passo controlnvel, PF - passo fixo
Modelo L(m) B(nt) C(m) Material Motor Propukor Passa- Carros Potêttcia Velocidade Período Estabi- Qtd
clo casco pritrcipal geiros (kw) (nds) lizador
Image Marine Group
Irnage Marine Seabus 30m 30 - Aluminio Hélice PF
INMA (LN.M.Affini)
INMAíRodriquez Aquastrada 103 103, 14,s 2,2 Aço Diesel Hidrojato
INMA 112m 112 - Aço Hélice PF
Ishikawajima-Harima Heavy Industries
IHI Amtech 17m 16,6 4 0,7 Aluminio Diesel
Kiko Kousen
Kiko Kousen 20m 20 -
Kvaerner Masa-Yards
Kvaerner-Masa 194m 194 24 - Aço Diesel Hélice PC
Lien Ho Shipbuilding
Litn Ho 30m 30 - Alumínio Ditsel Hidrojato
Lursen Werftl PT Pal Indonesia
L~irsenW& 70m 69,8 10,4 - Aluminio Diesel Hidrojato
Marinteknik Shipbuilders (S)
Marinteknik 32m 32 8 - Alumínio Diesel Hidrojato
Marinteknik 35m 35 7,7 1,2 Aluminio Diesel Hidrojato
M a ~ t e k n i k4 1rn 41 7,8 1,l Alumínio Diesel Hidrojato
Marinteknik Verkstads
Marinteknik 41m 41 7,8 1,1 Alumínio Diesel Hidrojato
biarinteknik 41m 41,6 7,7 1,2 Alumínio Diesel Hidrojato
Marinteknik 42m 41,9 7,8 1,l Alumínio Diesel Hidrojato
Miho Shipyard
Miho 16m 16 - Aluminio Diesel HBlice PF
Mitsubishi Heavy Industries
MHI 26m 26,7 5,8 - Alumínio Diesel HBlice PF
MHI 45m 48,3 8,2 2,4 Alumínio Diesel HBlice PF
MHI 48.5m 48,s 8,2 1,s Alumínio Diesel Hélice PF
LEI1 FastMonohull 100m 100 14,9 2,7 Aço Diesel Hidrojato
Mjellem & Karlsen Verft
Mjellem & Karlsen 95m 9 5 17,4 3,6 Alumínio Diesel Hidrojato
Mokubei Shipbuilding
Mokubei 22m 22 4 0,6 Alumínio Diesel Hidrojato
Nankai
Nankai 13m 13,s - Compósito Diesel HBlice PF
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricada ;e m Propulsor : PC- passo controlável, PF - pmso fixo
Material Motor Propulror Passa- Carros Potência Lfe/elucihdePerlodu Estabi-
do casco principal geiros (kw) (nW litador
Oceanfast
Oceanfast 37.6m 37,6 7,5 1,l Alumínio Diesel Hidrojato 149
Orna Baatbyggery
Oma 19,8m 19,8 - Aluniiiiio
Penang Shipbuilding Co (PSC)
Penang 37,5m 37,5 6,2 - Aluminio Diesel Hidrojato 246
President Marine (Taiwan)
Presidait Marine 25,3m 25,3 - Aluniiiiio 150
Riverfront Boatbuilders
Riverfront 34ni 34 -
Rodriquez Cantieri Navali
Rodriquez Aquastrada TMVSO 50,4 8,8 1,4 Nuniiiiio Diesel flidrojato 500
Rodriquez Aquastrada TMV7O 70,9 12 - Aço Diesel I-Iidrojato 550
Rodriquez Aquastrada ThIV95 95 - Aço
Rodriquez Aquastrada Mk 1 101 14,5 2,1 Aço CODAG Hidrojato 450
Rodriquez Aquastrada Mk I1 103 14,5 2,2 Aço Diesel Hidrojnto 520
SBF Shipbuilderu
SBF 27,7m Alumínio 1 O0
SBF 15m 15 4,3 0,5 Alumínio Diesel Hidrojato 54
SBF 25m 25 - Alumiiiio
SBF 27m 26,5 6,4 1,8 Niimitiio Diesel Hélice PF 193
SBF 30m 30 6,5 1,9 Alumítiio Diesel Hélice PF 2031240
SBF 31m 31 6,7 0,8 Aliitniiiio Diesel Hidrojato 238
SBF31m 31,3 6,55 1,8 Alumiiiio Diesel Hélice PF 240
SBF 35m 35 -
Schichau Seebeckwerft AG
Schichau Seebeckwerfl 174111 173, 24 6,3 Aço Diesel Hélice PC 1400
Semo Co
Semo 28m 28 7,2 1,2 Compósito Diesel Hidrojato 200
Shinju Shipbuilding
Shinju Shipbuilding Yamaha 91 27,3 5 0,7 Compósito Diesel Hidrojato 1.50
Société Bretonne de Construction Navale
SBCN 28m 28 6,3 1,2 Madeira Diesel Hidrojato 237
SFCN 32m 32 6,8 - Madeira Diesel Hidrojato 270
Toukai
Toukai 15m 15 - Alumínio Diesel Hélice PF
Estaleiro Malásio
30 - Alumínio Hidrojato 268
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; QW -quantidade fnbricndn ; em Propulsor : PC- passo controlável, PF - passo fixo
Modelo L(m) B(nt) C(m) il.faterial Motor Propuhor Passa- Carros Potência Velocidade Período Estabt Qtd
do casco principal geuos
WaveMaster International
WaveMaster 27in 27 6,6 1,6 Alumínio Diesel Hélice PF 201140 ---
WaveMaster 28tn 28,5 6,2 1,O Alumínio Diesel Hidrojato 1621166 ---
WaveMaster 30m 30,3 6,5 1,o Alumínio Diesel Hidrojato 191 ---
WaveMaster 30m 30,4 6,l 0,8 Alumínio Diesel Hidrojato 152 --
WaveMaster 30111 30,5 6,5 0,9 Alumínio Diesel Hidrojato 1921202 ---
WaveMaster 3 lin 31,5 6,s 0,1 Alumínio Diesel Hidrojato 200 ---
Wavebfaster 32tn 32,4 6,55 1,8 Alumínio Diesel Hélice PF 240 ---
WaveMaster 33m 33 6,5 1,8 Aluminio Diesel Hélice PF 200 ---
WaveMaster 34111 34,l 7,l 1,7 Alumínio Diesel Hélice PF 246 ---
WaveMaster Jet Raider 37m 37 7,2 1,o Alumínio Diesel Hidrojato 3301400 --
WaveMader 37m 37,4 8 2,5 Alumínio Diesel Hélice PF 272 --
WaveMaster Ocean Raider 39m 39 7,2 1,o Aluminio Diesel Hidrojato 330 ---
WaveMasta 41111 41 8,5 2,O Alumínio Diesel Hélice PF 500 ---
WaveMaster 451n 44,6 9 2,3 Alumínio Diesel Hélice PF 550 ---
WaveMaster International (Coleman)
WaveMaster Sea Raider 32,4 6,55 1,8 Alunúnio Diesel Hélice PF 2001240 ---
WaveMaster Intemational / Fast Craft
WaveMaster 35111 35 7 2,0 Alumínio Diesel Hélice PF 270 ---
Westamarin
Wesiamaran S80 24,7 5,6 1,8 Alumínio Diesel Hélice PC 103 ---
Westport Shipyard
Westport 90 27,4 6,7 1,7 Compbsito Diesel Hélice PF 149 ---
Westpori 95 28,9 6,9 - Compósito Diesel Hélice PF 149 ---
Westpori 95 29 6,9 - Compósito Diesel Hélice PF 149 ---
Wesíport Super Express I1 30.5m 30,5 6,9 - Alumínio Diesel Hélice PF 149 ---
Yamaha Motor Company
Yamaha 16m 16,3 3,82 0,9 Compbsito Diesel 50 ---
Yamaha 20m 19,4 4,38 0,9 Compósito Diesel Hélice PF 50 ---
Yong Choo Kui Shipyard
Yong Clioo Kui 30m 30 - - Aço Diesel HBlice PF 150 ---
Monocasco com fólio
Rodriquez Cantieri Navali
Rodnquez Monosiab 37m 37 7,5 1,l Alumínio Diesel Hidrojato 350 ---
Rodnquez Monostab 47m 46,9 7,6 1,3 Alumínio Diesel l'rop. Tratoi 3401400 ---
L - comprimento total; B - boca; C - calndo de proJeto; Qtd -quantidade fnbricudu ; e m Propulsor : PC- pnsso controliível, P F - passo tlxo
L(m) B(n4 C(nt) Materiai Motor Propulsor Passa- Carros Potência V e l o c i U Período Estabi- Qtd
rlo casco principal geiros (kw) (n4 &odor
Semi-Swath
Austal Ships
Austal Auto Express 48 47,6 13 1,4 Alumínio Diesel Hidrojato
Aiistal Auto Express 60 59,9 17,5 3,2 Alumínio Diesel Hidrojato
Aiistal Auto Express 79 78,7 23 2,4 Alumínio Diesel Hidrojato
Aiistal Auto Express 82 82,3 23 33 Aluniiiiio Diesel Hidrojato
Austal Auto Express 86 86,6 24 3,2 Alumínio Diesel Hidrojato
Aiistal Auto Express 86 8 6 3 24 3,2 Aliimínio Diesel Hidrojato
Danyard
DanyardINQEA SEAJET 76,l 23,4 3,4 Aluminio Turbina gás Hidrojato
Finnyards
Finnyards HSSl5OO 124 40 4,5 Aluniíiiio Turbina gás Hidrojato
Finnyards HSS1500 125 40 4,6 Alumínio Turbina ghs Hidrojato
Westamarin / Stena
Westamarin Semi-S WATH 89,7 30,4 3,7 Alumínio Turbina gás Hidrojato
-
SES
Astrakhan Shipyard
Astrakhan ACV LUCH-1 22,8 3,9 0,5 Alumínio Diesel I-Iidrojato
Avondale Industries Boat Division
A~~ondale
Air Ride 109 33,2111 3 3 3 10,4 0,9 Aliirniiiio Diesel Hidrojato
Bei Hai Shipyard
Bei HaiIMaric 72 17 44 8,3 - Aço Diesel Hélice PC
Bredrene Aa
Bredrme Cirrus 1 15P 32,2 11 - Compósito Diesel Hidrojato
Bradrme C i m s 12OP 36,3 11,s 0,5 Compósito Diesel Hidrojato
Brodrme C i m s 12OP 36,4 11,s 0,5 Compósito Diesel Hidrojato
Constructions Mecaniques de Normmdie
CbNíDRET Agem 200 51 13 1,o Alumínio Diesel Hidrojato
Dagu Shipyard
DagulMaric 7203 22,2 6,9 1,2 Aiumínio Diesel H6lice PF
Dong Feng Shipyard
Dong FmgíMaric 717 I1 20,4 4,5 - Compbsito Diesel Hidrojato
Dong FmgíMaric 717 I11 21,4 4,5 - Compbsito Diesel Hidrojato
Dong FmgIMaric 7215 28 63 1,4 Alumínio Diesel Hélice aéreo
Eikefjord Marine
Eikefjord iMarine C i m s 120P 36,4 11,s 0,5 Compósito Diesel Hidrojato
Eikefjord Marine Cinus 12OP 36,3 11,s 0,5 Compbsito Diesel Hidrojato
Eikefjord Marine Ulstein UT 904 39 12 1,o Compbsito Diesel Hidrojato
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricada ; e m Propulsor : PC- passo controlivel, PF - passo flxo
L(nt) B(tn) C(in) Ilfateriol Motor Propulsor Passa- Carros Potência Velocidade Perlodo Estabi- Qtd
do cusco principal geiros 6'4 (w) lizador
Hovermarine International
Hovermarine 2 16 15,5 6,l - Cotnpósito Diesel Hélice PF
Hovermarine 218 18,2 6,l - Compósito Diesel Hélice PF
Hovermarine 221 Pullmati 21,4 6,l - Compósito Diesel Hélice PF
Hovermarine 527 27,2 10,2 - Compósito Diesel Hélice PF
Huang Pu Shipyard
Huang PuíMaric SES 30m 29,9 7,6 - Aluminio Diesel Hélice PF
Huang WMaric 72 11 30 7,6 1,5 Aluniínio Diesel H6lice PF
Jiang Hui Shipyard
Jiang Hui SES 27,lni 27,l 7,5 - Diesel
Jiang HuiIManc 7221 32,2 8,2 1,8 Compósito Diesel Hélice PF
Karlskronavarvet Ab
Karlskrmiavarvet SES 3400 Jet 33,4 10,s 0,3 Alumínio
Karlskronavarvet/Westamarin
Jet Rider 3400 33,410,5 - Cotnpósito Diesel Hidrojato
Korea Tacoma Marine Industries
KTMI 17m SES 17,3 5,3 - Alitnihiio Diesel I-Iélice PF
KTMI Turt 111 18m SES 18,1 9 1,l Aluminio Diesel Hélice PF
KTMI Turt III 26m 25,7 10,2 1,5 Alumínio Diesel Hélice PF
KTklI Turt 111 28ni 28 10,2 1,5 Aluminio Diesel Hélice PF
Krasnoye Sormovo Shipyard
Krasnoye Zarnitsa 22,3m 22,3 3,9 0,7 Aluminio Hidrojato
Ming Jian Shipyard
Ming JianIMaric 717 V
Oceanfast
Oceanfast UT928 SES 38,4 1 1,8 1,0 Aluniítiio Diesel Hidrojato
Quong Hua Shipyard
Q u m g HuaMaric 719 111 40m 40 8,3 1,9 Aço Diesel Hélice PF
Samsung Heavy Industries
Samsung 37m 36,5 12,2 0,8 Compósito Diesel Hidrojato
Scheepswerft Béliard Polyship
Polyship 30m 29,6 10,8 - Compósito Diesel Hidrojato
Schelde Shipbuilding
Seaswifi 23 24,2 7,7 0,8 Aluminio Diesel Hidrojato
Semo Co
Semo SES CompDsito
Setno SES 36,4ni 36,4 1 1,3 0,7 Compósito Diesel Hidrojato
Semo SES 40m 40 11,6 0,6 Compósito Diesel Hidrojato
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricada ;e m Propulsor : PC- passo controif<vel, PF - passo fixo
JCIaferia1 Motor PropuLsor Passa- Carros Potêtrcia VelocidotlePeríodo Esíabi- Qtd
clo casco prittcipal geiros
Shangai Air Cushion Company
Shangai Air Cushion SES 30m 30 6,8 Aço Diesel Hidrojato 128
Shangai Air Cushion SES 36m 36 8,4 Aço Diesel 202
Sosnovskaya Shipyard
Sosnovskaya Bargusin 32,4m 32,4 6,4 Alumínio Diesel Hélice PF 130
St Petersburg Shipyard
St Pertersburg Orion-01 25,8m 25,8 6,s Alumínio Diesel Hidrojato 80
Textron Marine & Land Systems
Testron Marine 2 12B 33,3 1 1,9 Alumínio Diesel Hélice PF 119
Textron Marine 522A 3 3 5 m 33,5 11,9 Alumínio Diesel Hélice PF
Textron Marine 730A 48,7 1 1,9 Alumínio Diesel Hidrojato
Vympel Central Design Bureau
Vympel Lu&-2 23,3m 23,3 3,9 Aluminio Diesel Hidrojato 57
Zhong Hua Shipyard
Zlicng HuaJMaric 719 I1 40m 40 8,3 Aço Diesel Hélice PF 257
SWATH
Almaz Shipbuilding Company
Almaz Sukhoi A4 32,3m 32,3 10,5 Aluminio Diesel Hélice PF 186
Eastern Shipbuilding Group
ESG 250 Aluniínio Turbina gás Hélice PC 250
FBM Marine (UK)
FBM FDC 400 36,s 13 Alumínio Diesel Hélice PF 400
Mitsui Engineering & Shipbuilding
h E S SSC 12,4m 12,4 6,5 Alumínio Gasolina Hdice PF 20
h E S SSC 15 15,lm 15,l 6,4 Compósito Diesel Hélice PF 15/30
MES SSC 20 20,7m 18 6,8 Alumínio Diesel HBlice PF 40
MES SSC 20 20,7m 20,7 6,8 Alumínio Diesel Hélice PF 40
MES SSC 30 29,2m 29,2 1 1,3 Aluminio Diesel 96
bíES SSC 35,9m 35,9 17,l Aluniínio Diesel Hélice PF 446
h E S SSC 40 39,3m 39,3 15,6 Aluminio Diesel Hélice PF 410
Navatek Ships
Navatek I1 25m 25 11,6 Aluniínio Diesel 150
Navatek I 43m 43 16 Alumúiio Diesel Hélice PC 430
Norsk Sisumaran KS
Norsk Stormulk 1 1,4 6,4 Alumínio Diesel Hdice PF 32
Pacific Marind Honolulu Shipyard
Pacific Marine SWATH 32m 32 16,8 Alumínio
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fabricnda ;e m Propulsor : PC- pnsso controlnvel, P F - passo fixo
&I aterial Motor Propuisor Passa- Carros Pot&ttcia VeluciaWe Perlodo Estabt Qtd
clo casco principal geiros w) (tw tizador
Pacific Marind Nichols Bros Boat
Pacific M a h e SWATH SLICE 31 - Alumínio Diesel Hélice PF 400 ---
Swath Ocean Systems
Swath Ocean fishing boat 19,2ni 19,2 9,l 2,1 Aluniliiio Diesel Hélice PF ---
Swath Ocean 2000 Class 20m 20 10,7 2,6 Alumínio Diesel Hélice PF 125 ---
Swath Ocean PiIot Cutter 20,4111 20,4 11,3 2,4 Aluminio Diesel Hélice PF --
Swath Ocean fishing boat 21,9m 21,9 9,4 3,O Aliimiiiio Diesel Hélice PF ---
Swath Ocean 4000 Class 27,5m 27,5 13,7 - Alumiiiio Diesel Hélice PF ---
Trimarã
Todd Marine
Fast-1 30 11 - Compósito Diesel Hélice Superfície PC 149 ---
White Horse Trimarans
Wiite Horse Triniaran low-wasli 17,5 5,s 0,8 Aiunilnio Diesel Hidrojato 60 ---
TSL-A
MHI/NIES TRA Tecno-Superliner
ACHUhES TSL-A70 70m 7 0 18,6 1,l Aliiniinio Diesel Hidrojato 260 30
L - comprimento total; B - boca; C - calado de projeto; Qtd -quantidade fnbricada ;em Propulsor : PC- pnsso controllivel, 1'F - passo fixo