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TURMA 40
JOSU CARVALHO, brasileiro, paraense, casado, servidor pblico, CPF n 999.999.99999, RG N 99.999, residente e domiciliado a Trav. Gomes Pereira, n 9090, Bairro Monte
Castelo, Belm-PA, por meio de seu procurador ao final subscrito, vem respeitosamente a
presena de V. Exa., requerer
I DOS FATOS
No dia 02 do corrente ms e ano, por volta das 19 horas, o requerente foi
surpreendido e abordado por uma guarnio da PMPA, quando estava se dirigindo a
supermercado prximo de sua residncia.
Os policiais, sem maiores esclarecimentos, passaram a efetuar busca pessoal no
requerente e afirmaram ter encontrado consigo certa quantidade de substncia esbranquiada
semelhante a cocana.
Acontece que o invlucro que era portado pelo autor continha, na verdade, pequena
quantidade de sal de frutas, e estava no bolso do requerente por mero esquecimento, j que
tinha pedido a um vizinho um pouco da substncia para tratar de m digesto, mas acabou
resolvendo comprar um frasco para si, da a ida ao supermercado.
Deve-se asseverar que depois de efetuada a conduo ilegal do requerente
delegacia de polcia, foi ratificada a voz de priso, pelo Delegado Autgenes de Tal, e mantida
a custdia cautelar.
Nada obstante, passados mais de dez dias da priso, no h nem sinal de submisso
da substncia a exame pericial para a constatao de sua natureza entorpecente, fato que
evidencia a ilegalidade da priso.
II DOS FUNDAMENTOS
Conforme se pode perceber pela narrativa acima, no se encontram presentes os
permissivos do artigo 302 do CPP, assim no se deu de forma lcita a priso do requerente,
sendo imperativo o relaxamento da constrio cautelar, nos termos do art. 5, inciso LXV, da
Constituio da Repblica.