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Salomão Resedá - Fichamento 04 - ALEXY, Robert. Teoria Dos Direitos Fundamentais. Trad. Virgílio Afonso Da Silva. 2 Ed. São Paulo. Malheiros, 2011
Salomão Resedá - Fichamento 04 - ALEXY, Robert. Teoria Dos Direitos Fundamentais. Trad. Virgílio Afonso Da Silva. 2 Ed. São Paulo. Malheiros, 2011
CAPTULO 1
FUNDAMENTAIS
CONCEITO
DE
NORMAS
DE
DIREITOS
Direitos
Fundamentais
e teorias
dos
Direitos
CAPTULO 2
FUNDAMENTAIS
CONCEITO
DE
NORMAS
DE
DIREITOS
I Do conceito de Norma
recomendvel tratar o conceito de norma de direito fundamental
como um conceito que pode ser mais amplo que o conceito de direito
fundamental.
O conceito de norma de direito fundamental compartilha de todos os
problemas que dizem respeito ao conceito de norma. O conceito de
norma um dos conceitos fundamentais da Cincia do Direito, talvez
o mais fundamental de todos.
Pag. 54 - Uma norma o significado de um enunciado normativo.
A necessidade de se diferencias entre enunciado normativo e norma
pode ser percebida pelo fato de que a mesma norma pode ser
expressa por meio de diferentes enunciados normativos.
de se salientar, alm disso, que normas podem ser tambm
expressas sem a utilizao de enunciados, como o caso, por
exemplo, das luzes de um semforo.
Pag. 57 - Em vez de afirmao, o significado de um enunciado
afirmativo tambm denominado pensamento ou proposio.
Costuma-se identificar a diferena decisiva entre enunciados
O carter prima facie dos princpios pode ser fortalecido por meio da
introduo de uma carga argumentativa a favor de determinados
princpios ou de determinadas classes de princpios.
Pag. 109 - Independentemente de ser recomendvel sua utilizao
no mbito da teoria dos direitos fundamentais, contra o conceito de
princpio aqui apresentado podem ser suscitadas trs objees. A
primeira sustenta que h colises entre princpios que podem ser
resolvidas por meio da declarao de invalidade de um deles; a
segunda, que existem princpios absolutos, que nunca podem ser
colocados em uma relao de preferncia em face de outros
princpios; e a terceira, que o conceito de princpio muito amplo e,
por isso, intil, porque abarcaria todo e qualquer interesse que possa
ser introduzido em um processo de sopesamento.
Pag. 116 - J se deu a entender que h uma conexo entre a teoria
dos princpios e a mxima da proporcionalidade. Essa conexo no
poderia ser mais estreita: a natureza dos princpios implica a mxima
da proporcionalidade, e essa implica aquela. Afirmar que a natureza
dos princpios implica a mxima da proporcionalidade significa que a
proporcionalidade, com suas trs mximas parciais da adequao, da
necessidade (mandamento do meio menos gravoso) e da
proporcionalidade em sentido estrito (mandamento de sopesamento
propriamente dito), decorre logicamente da natureza dos princpios.
Ou seja, que a proporcionalidade deduzvel dessa maneira.
Pag. 121 - Com a ajuda da lei de coliso pode ser definida a conexo
entre as normas de direitos fundamentais enquanto princpios e as
regras de direitos fundamentais que se relacionam com a deciso: as
condies sob as quais um princpio prevalece sobre outro constituem
o suporte ftico de uma regra, a qual expressa as consequncias
jurdicas do princpio prevalente.
Essas observaes sugerem um modelo simples de normas de
direitos fundamentais, segundo o qual elas so de duas espcies:
princpios e regras. As garantias estabelecidas diretamente pelas
disposies de direitos fundamentais devem ser compreendidas como
princpios. Regras surgem da fixao de relaes de precedncia
como resultados de sopesamentos. Como em um modelo desse tipo
as regras so inteiramente dependentes dos princpios, pode ele ser
definido como um modelo puro de princpios.
POSITIVAS
do
de
de
ou