Quando os bons ventos sopram a favor Quando alm de talento, esperteza e inteligncia Existe a perspiccia e uma rede de amizades Que se apoia e se ajuda No existe a sensibilidade de perceber Que algum que nada tem Esteve sofrendo e chorando As pessoas se livram das outras Como se fossem roupas ou coisas que no lhe servem mais E, tristemente, descobre-se Na pior hora, a que mais se precisa De que o mais fraco foi, at o fim, amigo leal, dedicado e fiel E que o mais forte, que sempre se bastou Vai embora para evitar ter que ser O amigo que nunca foi E num espelho mgico e amaldioado Aonde se poder ver o passado, o presente e o futuro Os fantasmas do velho Dickens perguntam O que foi o que voc fez? O que foi que voc no fez? Velhas histrias de repetem E, cada corao o que reflete O passado lhe serve para alertar dos bons e dos maus feitos O presente indica o livre-arbtrio, O poder da escolha sobre decidir e fazer, o que certo ou errado No qual, ao final, determinar, A cor das vestes que o fantasma do futuro vestir Quando este se apresentar, Para vim lhe buscar e lhe cobrar. Simoni Dimilatrov Santos, 29 de novembro de 2016