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MINISTERIO DA EDUCACAO - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR RESOLUGAO N° 064, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2014. Dispée sobre o Regulamento da Politica de ‘Assisténcia a0 Educando do Instituto Federal de Educagdo, Ciéncia e Tecnologia do Maranhao. © PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO, no uso de suas atribuigdes consagradas na Lei n® 11,892/2008, com base no Decreto Presidencial de 15 de agosto de 2012, publicado no D.0.U. de 16 de agosto de 2012; e, considerando a deciséo do plenério deste Conselho Superior, apos apresentagao da proposta, na 22% Reuniao Ordinaria realizada em 05 de dezembro de 2014; e, considerando ainda, 0 que consta no Processo n° 23249.044901.2014-18; RESOLVE: Art1® - Aprovar o Regulamento da Politica de Assisténcia ao Educando do Instituto Federal de Educago, Ciéncia e Tecnologia do Maranhao, conforme anexo. Art. 2° - Esta resolugao entra em vigor na data de sua assinatura. le & ha te Francisco Roberto Brandao Ferreira Presidente MINISTERIO DA EDUCACAO Z INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR ANEXO A RESOLUGAO N° 064, DE 05 DE DEZEMBRO DE 2014. POLITICA DE ASSISTENCIA AO EDUCANDO DO IFMA CAPITULO! DAS DISPOSICOES GERAIS Art. 1° A Politica de Assisténcia 20 Educando do Instituto Federal de Educagao, Ciéncia e Tecnologia do Maranhao é um conjunto de princfpios e diretrizes que norteia a implantagéio de programas para garantir o acesso, a permanéncia e a concluséo do curso com qualidade pelos estudantes, na perspectiva de incluso social, formagao ampliada, produgao do conhecimento melhoria do desempenho académico. Paragrafo iinico. Os programas serdo executados por meios de projetos elou diretamente por meio de editais espectficos, CAPITULO II DOS PRINCIPIOS Art. 2° A Politica de Assisténcia ao Educando do IFMA tem como principios: | a gratuidade do ensino; IIa garantia de iqualdade de condigbes para o acesso, permanéncia e conclusdo do curso; Iil-a formagéo ampliada na promogéo do desenvolvimento integral dos estudantes; IV- a garantia da democratizagao e da qualidade dos servigos prestados @ comunidade estudanti V- a defesa em favor da justiga social, respeito a diversidade e eliminago de todas as formas de preconceltos e/ou discriminagao por quesiées de classe social, género, etnia/cor, religido, naclonalidade, orientagéo sexual, idade e condigo mental, fsica e psicologica VI a promogéo da incluso social pela educagao; Vil- a divulgagéo ampla dos servigos, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Pubiico e dos critérios para sua concessdo; e Vill - a orientagao humanistica para o exercicio pleno da cidadania. ’ (Buc RO MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR CAPITULO IIL DOS OBJETIVOS Art. 3° A Politica de Assisténcia ao Educando do IFMA tem por objetivos: |- promover 0 acesso, a permanéncia e a conclusdio do curso pelos estudantes do IFMA, na perspectiva da inclusdo social e democratizagao do ensino, conforme preconizam os arts. 205 206 da CFI68 € o art. 3° da LDB (Lei n® 9:304/96); Il assegurar aos estudantes igualdade de oportunidade no exercicio das atividades académicas; lik proporcionar ao estudante com necessidades educacionais espectticas, na esfera da assisténcia ao educando, as condigdes basicas para o seu desenvolvimento académico; IV- contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, a fim de reduzir a evasdo escolar e melhorar os indicadores de aprendizagem; \- contribuir para a redugéo dos efeitos das desigualdades socioeconémicas e culturas; VI -identificar e atualizar anualmente o perfil socioeconémico dos estudantes do IF MA; Vik fomentar protagonismo dos estudantes, assegurando sua representagao 0 acompanhamento e avaliagao das agdes da Politica de Assisténcia ao Educando; e Vill ~ articular-se com a area pedagégica na perspectiva de promover o acompanhamento do proceso ensino-aprendizagem de forma sistematica, a fim de assegurar o pleno desenvolvimento académico do estudante, CAPITULO IV DO PUBLICO - ALVO Art. 4° A Politica de Assisténcia ao Educando 6 destinada aos estudantes regularmente atriculados em todos os niveis e modalidades de ensino presenciais e a distancia dos Campus, Polos, Unidades Remotas e Nicleos do IFMA. Art, 5° Sao considerados estudantes regularmente matriculados aqueles incluldos no SISTEC- Sistema Nacional de Informagées da Educagéo Profissional e Tecnolégica e na Matriz fee PA MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR Orgamentaria do IFMA dos cursos de Formagao Inicial ¢ Continuada (FIC), da Educagao Profissional Técnica de Nivel Médio e os da Educago Superior, em nivel de graduagéo. CAPITULO V DA ORGANIZAGAO DOS PROGRAMAS Art, 6° A Poltica de Assisténcia ao Educando do IFMA é estruturada, obedecendo o seguinte: | ~ Programas Universais 1.1) Programa de Assisténcia & Saiide do Estudante; 1.2) Programa de Acompanhamento Psicolagico; 1.3) Programa de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especificas; 1.4) Programa de Apoio & Participagao Estudantil em Eventos; ¢ 1.5) Programa de Apoio & Participagdo Estudantil em Mobilidade Académica Internacional € 1.6) Programa de Incentivo & Cultura, Desporto e Lazer. II - Programas Especificos 2.1. Programas Especificos de Assisténcia Primaria: a) Programa de Auxilo Alimentagéo; b) Programa de Auxilio Moradia; ¢) Programa de Bolsa de Estudos; 4) Programa de Auxilio Transporte; e @) Programa de Auxllio Sociopedagégico 2.2. Programas Especifioos de Assisténcia Secundaria a) Programa de Iniciagdo Cientitica; b) Programa institucional de Bolsas de Extensfo; ¢) Programa de Monitoria; e 4) Programa de Aprimoramento Discente. Paragrafo Unico, Os Programas serdo objeto de regulamentagéo prépria, obedecendo os principios e diretrizes desta politica. Art. 7° Os Programas Universais so aqueles acessiveis a toda comunidade discente com 0 objetivo de favorecer o desenvolvimento integral do estudante. MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR Paragrafo dnico, Os Programas de Apoio Participagao Estudantil em Eventos e de Participagao Estudantil em Mobilidade Internacional estardo restritos aos estudantes regulamente matriculados, conforme definido no art. 5°. Art.8° Os Programas Especifcos so aqueles destinados a discentes sujeitos a condigdes especiais § 1° Os Programas de Assisténcia Primaria visam o atendimento ao estudante em situagaio de vulnerabilidade social, considerando, prioritariamente, a condigao socioecondmica dos discentes, que serd avaliada por profssional de Servigo Social. § 2 Os Programas de Assisténcia Secundaria contribuem para a formagao académica, considerando prioitariamente o conhecimento cientifico, § 2 Para efeitos desta Politica, entende-se como vulnerabilidade social as situagdes de risco enfrentadas pelo estudante ou sua familia, causadas pela pobreza, privagao e fragilizagao dos Vinculos afetivos, relacionais e de pertencimento social, acesso precério ou nulo aos servigos piblicos ou situagdes de discriminagdo etaria, étnica, de género ou por deficiéncias, entre outros, CAPITULO VI DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Art. 9° A execugdo o acompanhamento dos programas previstos nesta Politica de Assisténcia 20 Educando sero realizados de forma interdisciplinar por uma equipe multiprofissional das areas: 1. Pedagégica; Ie Soci II Psicolagica; WV. Saide; Ve Educagéo; e Vie Gestéo. Paragrafo Unico. A equipe muliprofssional devera ser composta, no minimo, pelo Assistente Social, Pedagogo, Psioélogo, Enfermeiro ou Médico a qual devera ser designada pelo Diretor Geral do Campus Bart MINISTERIO DA EDUCAGAO - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR CAPITULO VII DOS PROGRAMAS UNIVERSAIS Segdo | Disposigées Gerais, Art. 10, Sao critérios para participagao nos Programas Universais: |- estar regularmente matriculado; e Il frequentando as atividades académicas. Segao Il Do Programa de Assisténcia a Satide do Estudante Art. 11. © Programa de Assisténcia & Saiide do Estudante tem por objetivo a promogao da salide e a prevengdo das doengas, na perspectiva do fortalecimento da autoestima, da ressignificagéo de valores e atitudes socioculturais e pessoais Art. 12, Ao Programa de Assisténcia a Sade compete: | fomentar 0 protagonismo éstudantil na promogao da salide e prevengao das doengas; Ile promover por meio de agées de natureza preventiva e interventiva assisténcia médica & codontolégica para atendimento basico aos estudantes; Ii realizar os encaminhamentos necessérios a Rede de Satide Pablica ou Privada, \V—incentivar a cultura de paz, prevenindo as diferentes expressdes de violencia; \V— prevenir 0 uso efou abuso de alcool e de substéncias psicoativas; Vi - abordar questies relativas @ sexualidade e a prevengao das DST’s / HIV/ AIDS; VII — inserir no cotidiano educacional questées relativas & salide mental, enquanto elemento importante ao incentivo de uma cultura de paz; VIll - acompanhar as condigdes de satide dos estudantes; IX ~ estimular a pratica de atvidades fisicas, desportivas e culturais como fator indispensével & promogao da satide e, consequente, qualidade de vida; X - viabilizar a parceria do IFMA com as unidades piblicas de sade, com vista a atengao fales jot integral 4 saiide do estudante, realizando os encaminhamentos necessarios; € MINISTERIO DA EDUCAGAO. INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO. CONSELHO SUPERIOR XI- propor capacitagdo dos servidores envolvidos com o programa, Segao Il Do Programa de Acompanhamento Psicolégico Art. 13. © Programa de Acompanhamento Psicoldgico tem como objetivo garantir o bem estar biopsicossocial dos estudantes e 2 preservagdo da salide mental, por meio de apbes de natureza preventiva e interventiva, que respeitem a ética, os direitos humanos e priorizem a multidiscipinaridade, Art.14, Ao Programa de Acompanhamento Psicolégico compete: | - realizar intervengdes educativas: a) b) 9 4) quanto 20 uso e abuso de substancias psicoativas; quanto & vulnerabilidade as doengas sexualmente transmissiveis e gravidez precoce; para prevenir todo e qualquer tipo de violencia; para prevenir e combater ao bullying. |I - realizar atividades individuais ou em grupos direcionadas orientagao profissional para estudantes; lil - desenvolver afividades voltadas @ preparagdo do estudante para o ingresso no mundo do trabalho; IV - contribuir para © processo de ensino-aprendizagem por meio de diagnéstico, andlise e intervengo, quando necesséria; \V- promover agdes que visem adaptagao e a integrago dos estudantes na Instituigdo; VI -identificar o perfil de entrada e de saida dos estudantes do Campus, priorizando os aspectos psicossociais; VIl- acompanhar e orientar estudantes e docentes que apresentem dificuldades no processo de ensino-aprendizagem de forma articulada com o acompanhamento pedagégico; VIll- avaliar € acompanhar estudantes que apresentem transtomos mentais, cognitivos comportamentais, realizando orientagdes, encaminhamentos e discusses com equipe muitdisciplinar, sempre que necessério; Ye ham MINISTERIO DA EDUCAGAO. . INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR 1X realizar trabalhos com estudantes, individualmente ou em grupos, para a prevengSo redugao de sinais e sintomas psicolégicos; e X- promover agdes de orientacao voltadas qualidade de vida e a prética de habitos saudaveis, focando os aspectos psicologicos. Secao IV Do Programa de Apoio as Pessoas com Necessi: jes Educacionais Especificas Art. 15. Programa de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionais Especificas tem por finalidade garantir aos estudantes com deficiéncia, transtornos globais do desenvohimento altas habilidades ou superdotagéo 4s condigdes especificas que permitam 0 acompanhamento das atividades de ensino, pesquisa e extens&o na Instituigao. Paragrafo nico. O Programa de Apoio as Pessoas com Necessidades Educacionals Especificas sera desenvolvido em articulagao com a Pré- Reitoria de Ensino, por meio da Coordenadoria de Apoio as Pessoas o/ Necessidades Educacionais Especificas-CAPNE @ os Campus, por meio dos Nucleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Educacionais Especificas - NAPNE. SegaoV Do Programa de Apoio & Participacao Estudantil em Eventos Art.16. © Programa de Apoio a Participagao Estudantl em Eventos visa & concessao de auxlio a fim de possibltar a participagao dos estudantes em eventos educativos e cientiicos, tais como Cursos, congressos, seminérios, simpésios, workshops, exposigies, visitas técnicas, eventos esportvos, entre outros. Pardgrafo Unico. A concesséo do auntlio de que trata este artigo sera objeto de regulamentagéo specifica aprovada pelo CONSUP. Secdo VI Do Programa de Apoio a Participacao Estudantil em Mobilidade Internacional (ar MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR Art. 17 O Programa de Apoio @ Participagéo Estudantil em Mobilidade Intemacional visa & concessao de auxlio, a fim de possibilitar a participagéo dos estudantes aprovados para os programas de bolsas de estudo no exterior, oferecidos pelas agéncias de fomento nacional ou internacional. § 1° As despesas referentes a procedimentos para tirar visto, taxas consulares, passagens, hospedagem, exames clinicos e/ou laboratoriais, alimentagdo, trastado, inscrigées em Testes de Profciéncia em Linguas Estrangeiras, pagamentos de Cursos Preparatirios para Testes de Proficncia em Linguas Estrangeiras, taxas para retirada de passaporte e tradugdes juramentadas poderdo ser viabiizadas para os estudantes, total ou parcialmente, mediante a anélise da demanda, do processo seletivo por meio de edital e da disponibilidade dos recursos financeiros. § 2° programa a que se refere o caput do artigo sera executado pela Assessoria de Relagdes Intemacionais do IFMA- ARINT, por meio de Exital especitico. Segao Vil Do Programa de Incentivo Cultura, Desporto e Lazer Art. 48, © Programa de Incentivo & Cultura, Desporto e Lazer destina-se a promover atividades esportivas, culturais e de lazer, a fim de contribuir para a formagao integral do estudante Paragrafo dnico. O Diretor Geral designara o responsavel ou a comissao que desenvolverd as competéncias do Programa de Incentivo & Cultura, Desporto e Lazer. CAPITULO Vill DOS PROGRAMAS ESPECIFICOS DE ASSISTENCIA PRIMARIA Segao | Disposigdes Gerais, Art. 19. Sao critérios para ingresso e permanéncia nos Programas Especificos de Assisténcia ara RA Primaria | estar regularmente matriculado e frequentando as atividades académicas; MINISTERIO DA EDUCAGAO ISTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR | ~ possuir renda familiar per capita de até um salério minimo meio, definido de acordo com o Programa Nacional de Assisténcia Estudant- PNAES; Ill apresentar condigdes de vulnerabilidade social; e IV- estar em risco de evaséo escolar em razao das condigbes sociceconémicas. Paragrafo tnico. Para a concesséo do auxilio odonto-médico-hospitalar ser& exigido somente o disposto no inciso | deste artigo Art. 20. Os auxilios alimentagdo e transporte so passiveis de acumulagio com todos os demais auxiliosfbolsas desta Politica, condicionada a disponibilidade orgamentaria, Pardgrafo Unico. Podera haver acumulacao entre os demais auxilios/bolsas dos Programas Especifioos de Assisténcia Primaria, mediante parecer do Assistente Social e homologagao da coordenagdo da Unidade de Assisténcia ao Educando do Campus. Seco Il Do Programa de Auxilio Alimentacao Art. 21. O Programa de Auxilio Alimentagéo do IFMA tem como objetivo oportunizar aos estudantes, 0 atendimento as necessidades basicas de alimentagao, na perspectiva de assegurat priortariamente 20s que se encontram em situagao de vulnerabilidade socioeconémica, as condigdes indispensaveis ao pleno desenvolvimento académico, social e de convivéncia estudantil, Art, 22. Ao Programa de Auxilio Alimentago compete: | - garantir o fornecimento de uma alimentagao equilibrada, nutricionalmente segura e de baixo ‘custo para comunidade estudantil, por meio dos restaurantes institucionais, terceirizados ou nao, contribuindo para a permanéncia estudantil nos Campi; \ldesenvolver atividades, visando a promogo da satide dos estudantes e ao desenvolvimento de habitos alimentares saudaveis; \il- avaliar, periodicamente, o nivel de satisfago dos estudantes acerca dos servigos oferecidos; IV- assegurar a oferta de auxilio alimentacao, nos Campi que ainda nao dispéem de restaurante estudantil, sendo fomecida a alimentagao ou subsidio de até 100% do valor, observada a necessidade de cada estudante, mediante andlise socioeconémica e disponibilidade orgamentria; e - Luk RA MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR \V- promover ages educativas no sentido de prevenir o desperdicio de alimentos nos Campi. §1° Os restaurantes insttucionais, terceitizados ou néo, contardo sempre com a superviséo do nutriionista do Campus e da empresa contratada. § 2° Nos processos de contratagdo de restaurantes terceirizados é obrigatoria a elaboragao de Termo de Referéncia, com assessoria da unidade de assisténcia ao educando do Campus, ‘obedecendo os principios e as diretrizes desta Polltica Segao Ill Do Programa de Auxilio Moradia Art. 23. © Programa de Auxilio Moradia visa garantir ao estudante, que no possui moradia, a oferta de vagas em Alojamento do Campus ou subsidio de aluguel em imével situado no municipio sede do Campus, a fim de contribuir para sua permanéncia na Insttuigdo, contribuindo com o pleno desenvolvimento de sua formagao académica e seus direitos de cidadania, Paragrafo nico. Além dos cfitérios estabelecidos do artigo 19, para fins de acesso ao Programa de Auxiio Moradia deverdo ser obedecidos ainda os seguintes crtérios espectficos: lo estudante deverd comprovar que, em tempo anterior ao ato da matricula, residia em municipio fora da sede do Campus; ou Il- a0 estudante residente no municipio sede do Campus ou em municipio da mesma regio metropolitana ou aglomeragao urbana ou microrregido, constituidas por municipios limitrofes, poderé ser concedido 0 auxilio moradia apés comprovada a necessidade, por meio de parecer social da Assistente Social da Unidade de Assisténcia ao Educando do Campus. Art. 24, Ao Programa de Auxilio Moradia compete: | identiticar no ambito do Campus a demanda potencial por moradia estudanti; II - oferecer apoio psicossocial aos estudantes ern migragao; Ill ~ informar e orientar acerca da disponibilidade de moradia acessivel aos estudantes: repUblica, alojamento, casa de estudante, dentre outros; IV ~ garantir subsidio de até 100% do valor do aluguel nos Cémpus que nao dispdem de vagas fais A em alojamento institucional, observada disponibilidade or¢amentaria; \V—promover reunides periédicas com os estudantes que participam do programa; MINISTERIO DA EDUCAGAO / INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR \VI—monitorar e avaliar, sistematicamente, as condiodes de moradia; € Vil - elaborar as normas que irdo regulamentar a convivéncia na moradia estudanti, garantindo a participagéo dos estudantes hospedados. Segdo IV Do Programa de Bolsa de Estudos Art. 25. © Programa de Bolsa de Estudos tem por finalidade assegurar a permanéncia dos estudantes em condigdes de vulnerabilidade social, por meio da concesséo de uma bolsa mensal em valor pecuniério, para custear despesas decortentes de seu proceso socioedueacional Art. 26, Ao Programa de Bolsa de Estudos compete: |- proporcionar ao estudante bolsista as condigdes para sua permanéncia e integralizagdo do curso; Il- garantir auxiio financeiro por meio de bolsa aos estudantes que atendem ao perfil do programa, observada disponibilidade orgamentaria; e Il atender, priortariamente, aos estudantes com deficiéncias e transtomos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotagéo que possuam os pré-requisitos de participagéio do programa; § 1° A concessao de bolsas, em valor pecuniatio, a fim de possibilitar a permanéncia € o éxito dos estudantes do Programa Nacional de Integrago da Educago Profissional com a Educagéo Bésica, na Modalidade de Educagéo de Jovens e Adultos, PROEJA, obedecerd a legislagao federal especifica. §2° estudante do PROEJA poderé receber cumulativamente a Bolsa PROEJA e Bolsa de estudos de que trata este artigo, desde que o somattrio ndo ultrapasse o valor da iltima, Segdo IV Do Programa Auxilio Transporte Art. 27. © Programa Auxilio Transporte tem por finalidade assegurar aos estudantes subsidio para custeio de seu deslocamento de sua moradia para sede do Campus e vice-versa, a fim de fer B** MINISTERIO DA EDUCAGAO- ISTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR desenvolver suas atividades académicas, na perspectiva de garantia da permanéncia e conclusao do curso. Art. 28, Ao Programa Auxilio Transporte compete: | ~ garantirauxilio transporte aos estudantes que atendam o perfil do programa com dificuldades em frequentar as atividades académicas, observada a disponibilidade orgamentéria; @ Il - repassar mensalmente aos estudantes até 100% do valor correspondente as despesas reaizadas com deslocamento para o Campus, observada a necessidade de cada estudante. Paragrafo Unico. Os alunos regularmente matriculados em cursos de Licenciatura, ofertados pelo IFMA no Plano Nacional de Formagao de Professores da Educagao Basica- PARFOR, terdo direito a0 Auxilio Transporte, obedecendo regulamentagao especifica do Conselho Superior do IFMA, SegaoV Do Programa de Auxilio Sociopedagégico Art. 29, 0 Programa de Auxilios Sociopedagégico tern por objetivo a concessao de auxilio para o atendimento de necessidades especiticas dos estudantes, a fim de fortalecer 0 seu processo ensino-aprendizagem Art. 30. Compete ao Programa de Auxilio Sociopedagégico a concesséo de: | auxilio fardamento, compreendendo fardamento escolar e de educagaofisica; |l - auxlio material didético-esoolar: material didatico-escolar basico, exceto lio, fixados em listagem emitida pelas coordenagdes de curso e, os especificos para estudantes com deficiéncias, em conjunto com os NAPNES; e lil-auxilio emergencial odonto-médico e/ou hospitalar, desde que o estudante nao possua plano de salide privado e esgotadas as possibiidades de atendimento pelo Sistema Unico de Saude (SUS) e pelo Sisterna Unico da Assisténcia Social (SUAS).. CAPITULO IX DOS PROGRAMAS ESPECIFICOS DE ASSISTENCIA SECUNDARIA Art. 31. Os Programas Especificos de Assisténcia Secundaria serdo regulamentados pelo Conselho Superior. QZ NA B4 MINISTERIO DA EDUCAGAO 7 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR § 1° Os estudantes participantes destes Programas deverdo ser aprovados em processo seletivo, por meio de edital, podendo ser concedidas bolsas em valor pecuniério, observada a disponibilidade orgamentaria, § 2° 0 recebimento das bolsas referéntes aos Programas Especificos de Assisténcia Secundaria no impedem o recebimento dos auxilios dos Programas Especificos de Assisténcia Primaria, exceto do Programa de Bolsa de Estudos. ‘Art. 32. O Programa de Iniciagdo Cientifica do IFMA deverd permitir aos estudantes de cursos téonicos e de graduagao um contato direto com as atividades cientificas de pesquisa e de inovagao, cujas agdes de implementaco so de responsabilidade da Pro- Reitoria de Pesquisa, 6s-Graduagao e Inovagzio em conjunto com os Campus. Art, 33. O Programa Insfitucional de Bolsas de Extenséo- PIBEXT tem o objetivo de contibuir para a formagéo académica, profissional e cidada, fruto das experiéncias dos estudantes, realizadas junto & comunidade interna e externa do IFMA, viabilizando a participacao efetiva em projetos de extenséo, cujas ages de implementagao séo de responsabilidade da Pré-Reitoria de Extensdo e Relag6es Institucionais em conjunto com os Campus, Art. 34. O Programa de Monitoria sera desenvolvido como estratégia institucional para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, por meio de experiéncias pedagégicas e cooperagao miitua entre discentes e docentes, com a finalidade de fortalecer a articulago entre teoria e pratica, além de favorecer a integracao curricular em seus diferentes aspectos. Paragrafo nico. As diretrizes pata implementagéo do Programa de Monitoria sto de competéncia da Pré-Reitoria de Ensino em conjunto com os Cémpus, cujo monitoramento ficara 2 cargo da Diretoria de Assisténcia ao Educando. Art. 35. © Programa de Aprimoramento Discente tem por objetivo oportunizar 0 aprimoramento dos conhecimentos adquiridos no curso, contribuindo para otimizagao do processo ensino- aprendizagem. Paragrafo Gnico. As diretizes para implementago do Programa de Aprimoramento Discente sé0 de competéncia da Pré-Reitoria de Ensino em conjunto com os Campus, cujo monitoramento ficara a cargo da Diretoria de Assisténcia ao Educando. Art, 36. Ao Programa de Aprimoramento Discente compete oportunizar ao estudante: |- participagéio em projetos da Instituigdo, condizentes com a sua formagéo; QZ DA sdek @ MINISTERIO DA EDUCAGAO. . INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR Il- atuagao em laboratorios ou unidades académicas efou administrativas correlatas com sua area de formagao definida nos Planos de Cursos; Ill - aproveitamento da carga horéria de participago no programa para fins de atividades extracurriculares; V- superviséo das atividades por docente ou técnico administrativo da area. CAPITULO X DO COMPROMISSO DOS ESTUDANTES Art. 37. Como compromisso pela participagéio nos Programas de Assisténcia Primaria e Secundéria 20 Educando, 0 estudante devera, com excegao 0 disposto no artigo 30, inciso Il | -ter frequéncia minima mensal de 75% nas atividades didético-pedagégicas do Campus; e 1I-cumprir os demais compromissos dos regulamentos espectficos de cada programa. CAPITULO XI DO DESLIGAMENTO Art. 38. O desligamento do estudante nos Programas Especificos de Assisténcia Priméria esta condicionado & |- solcitagao de desligamento do programa; Il ~trancamento de matricula ou abandono do curso; Ill - exercicio de estgio remunerado ou emprego ou qualquer atividade remunerada e receba beneficios de mesma natureza dos programas em referéncia, desde que no permaneca incluido nos critéios elencados no artigo19; € IV-ndo atendimento dos critétios elencados no artigo 19. Pardgrafo nico, Os Programas Espectficos de Assisténcia Secundéria terdo seus crtérios de desligamento estabelecidos em regulamentagéo propria CAPITULO XII DO ORGAMENTO. Art. 39. A Politica de Assisténcia ao Educando do IFMA sera executada com recursos orgamentérios provenientes da Agdo Orcamentiria 2994 - Assisténcia ao Educando da fant MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAGAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR Educagéo Profissional e Tecnolégica e do Programa Nacional de Assisténcia ao Educando - PNAES, Decreto n° 7.234, de 19 de julho de 2010 ‘Art. 40. Os recursos da Assisténcia a0 Educando devem ser destinados, proritariamente, aos Programas de Assisténcia Primaria, Art. 41. Os Programas Especificos de Assisténcia Secundéria poderdo ser financiados por recursos provenientes de outras fontes Art. 42. Os valores das bolsas e auxllas serdo apreciados' deliberados pelo Conselho Superior do Instituto Federal de Educagao Ciéncia e Tecnologia do Maranho ~ CONSUP, e levardo em conta a realidade socioeconémica e a disponibilidade orgamentéria dos Campus. Paragrafo Unico. Os valores das bolsas e auxilios a serem submetidos ao CONSUP serdo definidos pela Diretoria de Assisténcia ao Educando em conjunto com os Campus. ‘Art. 43. A unidade organizacional responsével pela execugao dos Programas da Politica de Assisténcia 20 Educando em cada Campus devera participar do planejamento da execug30 orgamentéria do recurso da Assisténcia ao Educando, CAPITULO XIII DA GESTAO Art. 44, A gestéo da Politica de Assisténcia ao Educando do IFMA sera efetivada pela Diretoria de Assisténcia a0 Educando. Paragrafo tnico. A Diretoria de Assisténcia ao Educando compete estabelecer diretrizes para implantagao de um sistema de gestéo dos programas e de caracterizago socioecondmica dos estudantes do |FMA Art. 45, Os programas desta Politica sero executados nos Campus pelas Unidades de Assisténoia a0 Educando. CAPITULO XIV DAS DISPOSICOES FINAIS. Art. 46. Na regulamentago dos Programas que constam nesta Politica de Assisténcia a0 ui Educando, as Entidades Representativas dos estudantes deverdo ser ouvidas, MINISTERIO DA EDUCAGAO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCACAO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO MARANHAO CONSELHO SUPERIOR Art. 47. As Unidades de Assisténcia 20 Educando prestardo apoio ao desenvolvimento de agdes com 0 objetivo de fortalecer a formago politica e incentivar a participagao discente no Campus, com vistas 20 protagonismo estudanti Art. 48. Para acompanhamento e avaliagéo dos Programas de Assisténcia ao Educando serdo formados comités com, no minimo quatro (04) e, no maximo oito (08) membros nos Campus com representagdo do corpo docente, técnico administratvo, discente e da familia dos estudantes cujos membros sero designados pelo Diretor Geral, em consonancia com a Unidade de Assisténcia ao Educando, Pardgrafo Unico. Cabera a0 Comité de Acompanhamento e Avaliagao reunir-se, no minimo, uma vez por semestre para avaliar os resultados alcangados pelos programas desta Politica. Art. 49. Esta Politica de Assisténcia ao Educando deverd ser revisada a cada dois anos. At, 50, Esta Resolugdo entra em vigor na data de sua aprovago pelo CONSUP, revogando-se Cz ee Francisco Roberto Brando Ferns Reitor {astituto Federal do Maranho todas as disposigdes em contrério.

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