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As excees da lei so mltiplas e de diversa natureza,

condicionado a prpria aco do MP, nuns casos, e fiscalizando-a,


noutros.
Nos crimes particulares, a actividade instrutria do MP desde
logo condicionada pela prpria constituio de assistente, sem a qual
o procedimento no pode prosseguir para alm da queixa e a sua
prossecuo para alm do inqurito depende de acusao particular
do assistente.
Nos crimes pblicos e semipblicos, se o assistente discordar da
deciso do MP, findo o inqurito, pode autonomamente requerer a
abertura

da

instruo,

deduzindo

desse modo

uma

acusao

substancialmente diversa da do MP ou contrria sua deciso de


arquivamento;

trata-se

essencialmente

de

uma

funo

de

fiscalizao.
O assistente pode tambm recorrer, ainda que o MP o no faa
e sustentando posies diversas.
A actividade do MP , porm, dominante relativamente do
assistente e em certos casos pode condicionar o destino do processo
sem que o assistente possa intervir.
Germano Marques da Silva define assistente como o sujeito
processual que intervm no processo como colaborador do MP na
promoo da aplicao da lei ao caso e legitimado em virtude da sua
qualidade de ofendido, de especiais relaes com o ofendido pelo
crime ou pela natureza do prprio crime (68, n1).
A subordinao do assistente ao MP muito limitada e significa
to-s que relativamente a alguns actos estruturantes do processo
dominante a posio do MP, como sucede no inqurito e na acusao.
Verdadeiramente o assistente s colaborador do MP durante a
actividade do inqurito e s nessa fase lhe est subordinado.

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