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‘ori 0212 ra ee en rat ‘ie ita nammss ae "Citi is doe 3h ac wee ner bain evar. | Sumirio Prfico 7 Ris Raber Bakltin do ou nada dis aos edueadores: or educadores pode dizet muito com Bakhtin... LL Jodo Wandeey Ger A educarSo como respost responsivel apontamentos sobre o auto como priovidade 29 Sonia Kramer Bain ¢ Pasolini: vids, patio ¢ ate a Solange Jobim e Soars Eline Deccache Porto ¢ Albuguergue Politics com ago reaponsvs breve enuso acerca de educapto eae “ (Ceca Maria Aldigues Goulet Inplicapies de ser no mundo © responder 108 desfion {gue 2 educagSo nos apresenta 95 ‘Mais Teresa de Assungio Fett 0 aetores 107 mosuado nase lezo esti em toda a tcorisshestoviana: 3 flosofia io di verdades univealmente dtd entre 2 penoa contangedorat a Gnica obriggdo da peson & viverlive do dogmatsmo ed estagnacio™ (Basiz7N,M.O ead ifecnde, Ie Boxee, 1997, p, 72-79) Referéncias BAKHITIN, M. Quete de ima ti (At do man) Sio Paulo: Fandaclo de Desenvalvinenta da UNESP/ Hct, 1988 BAKHITIN, Mido ol lo Pl: Mais Fontes, BAKHTTIN, M.Da vide didi contemporain timo, f: BOUKHARAEVA, Louis M. mando lg cm Miia Mihov Bat. Ba. Ung, 197 BAKHITIN, M. Paw ams fla do ao ripe, So Caos, Pedro & Joo Batons, 2010 BOUKHARAEVA, Louisa M. Como dg om Mihai ‘Miao Babi ul BA. Ui 1997 (CLARK, Start Pando cm dn ide cari pin sd Eup moda Sho Palo: EDUSD, 206, FREITAS, M. T: JOBIM e SOUZA, S; KRAMER, S. Cin se Haman © Pass Leto Mik Battin, Sia Ps GINZBURG, C. Min, emblems sine, Moi iti So rao: Ci di Lets, 1988 28 A educagio como resposta responsivel: apontamentos sobre o outro como prioridade ‘A edcago como repr reponivel objet da ele xo que apronto nem es omenton No pei, fom bem argue de Balin» dca prea lomo erpestci humana a sas mere epistemic ca tea enti. Ne epund momento, ter srofind tne enenimento do igi ees come repos teponivel comand o outa como bs einen Peosdde Ao aly sponte algunas contador e smi hides que temos nfentads no cometo a elcaio foe patcamoy, calndo «noms nero no programas por gahagio. ‘Nos ets momentos, 2 conti de Bane de- trom conor dein gw or npn condi em te a eduacio € pcs. Vale abe secs que Tita que side do storia c mote, srspomabiiade pls ederbscinpecites on anmene oncitn Ect ener pontimenor~€ ods mish Sobre a educasio ‘Tivar de educapto 2 pate do eferencal de Mikhail Bakhtin implica penils como expesitncia humana ma 2 tiulago enteconherimento, vida e arte (Anson, 2003) ‘Uns camino pol par ea ailse € pena sobre a edu cao que eos ea que queremos e, mais expesfeaments, a.cscola que temor es que quetemos. Tomnemos um a um os eixos dasa epi Conbesiento ars Baki, a producio de couecimento sd sempre ‘um campo temo © miltiplo. A diveridade € elemento constiuinte do pensamento, ¢ nfo secendirio (AMOR, 2003, p. 13) Mas que concepeio de conhecimento orienta o aabalho {ta esola? Um dos mais Requentesensniador texto > Indos eros, nos verso eren dscurivas que culm no mbit ds insides edcaciomas, €0 que desea que ‘© conhecimento &dcito de todos, Em mio so consenso ‘qe historicamente se consruin na tea de edcago sobre ese aspect e 2 recenes debates que afm 0 campo do ‘uriculo tenho tabalhad com deta de que edagio de qualidade implica consider a epeciicidade de eran, Jovens ou alos ea plulidade eukaral pretente nas rlae Ses sociascotdams, e implies, simulanesment, garantie © conhecimento univena (© papel da escola &arsar nesta ambivaléncialevar em conta as dierenes combatendo a deigualdadeeasegurr 2 spropriago do coshecimento, pois © que singulrza 0 er hhumano e social é wu plridade, eo que Esvonece superar 2 paticulaade & © conhecimento univer sbrerado 2 compreensio ds hits, E por que todos tém dieito 29 Conheciento? Porque tadot participa deta ow indie tamente dh produrio dese conhecimenta. Como excreveu Brecht no poems "Perguntss de um trbalhador que I (aqud Kono, 1996, p93), (Quer contri Tbs, ide dt te por? (sso aap pea? Assim, & porque todasas lass socns parcparam ao fon 0 da histria do proceso de prodao dos concise, que todas as lanes mo disita soil e police de tomar posse, (eaproprindo doe conherimtntos, Eta concep fo impaceao tabiho pedagogic na educaio inne, no fino findamental no ensno médio eno enn rapein © nos convoca alder com o problems do conteédo, form do material no peopeo ato de ensina (On, no imbito ds conebuiges de Baktin, nenhuma anise Soe ocosheciens se mteta for a cera do age rico e daar. No que rerefees0 air fic, o maior dest de um edacasSo que econcebe como espa responsive & garamiro conhecimento de mundo ¢ 0 seconhecimento fo outro. Quanto esc, ands que para comecer i, ecessio despender um grande efago, ofto de sex pou velo ser humano conhecer, aprender, se tausformar ger, produ, dim agradivel sentiment de tual como a ese proceso se refee Walter Benjamin (1987). £ belo poder conhecer, se debar alter, ssurpeeender. Em todos of coe ~na efea cognosiiv, dca «entica~ se cola o papel «que desempenhao onto na prodio do meu conhecmen to, Para Bakhtin (1997), fora ete we tomam eas spenas quando vim ato Eo que ten anal a seguir. Agi bio A leita de divenos watos de Bakhtin ¢ 0 edo de sua concepjo sobre o age eico enna que of ica rmateliza como acontecimento singulst © iepetivl, ou Sei, em um contentohitrco concrete, Coments Bakitin (1997, p. 9): "qualquer pensamento me, cam se conte do, € meu ato ico individual erespoasive, & um dot 200 ‘ico dos quais se compe mina vida nics, coneebida com ‘um atarético pemnanente”.F iso porge, par © ator, 2 vida, em sta toda, pode ser examinada como ata ico complexo, aque cle charade ato responsive. Asim, oat ‘ico € 0 que artical o rer powivel eo se rel "Esemtodo deenenderadimensioGtin.evoe comotixei cemoutro texto (Kasten, 1993) 0 conceit de ico-polisco a propos por Gramsci (1978), para quem nfo hi melhors- ‘mento co puramentesndivdisl, pois iea sempre at dade para 0 exterior, mansformador ds relgbes extras Mais do que pretender uma syperporgio ene ot dos ao re, sugiro uma afinidade eletiva, uma apoximagio vltada ei de que aafdo de uma pesoa ecesariamente se situs no conteato do compromis, do vinewlo com o out, dt ‘expombilidde desa pesca com 0 outros. Et peoposcio ta a todos nés pelo menos es tpos de desis Primeiro: uate de compreender gue, 20 consti de uma forma pragmdcica cm que todo conhecimento deve ter uildade ou (lito de modo mis simples) deve sve, 3 ‘col vol radicelmente pars uma formagi eae pol ‘ca em que o conhecimento pode no servi, mas deve tat directo da lberdade e da emancipagso, Segundo: ata-se de asus a rexponsbildade que t— mos as respostas que devemos dae a0 outros, com noses afbesecom o nosso coaherimento,O concsto de dillogo contribu para reflerio sobre ee ponto, O desafo de reconhecer o outro implica atuarna educa de tal modo ue sea posivelnZo 56 que ex exerga o papel da primeiea pessoa (aquela que Gl) e i valor aoe (aquele com quem es filo), mas também que aegure a vor do outto (ee rode quem eu/nés sempre loon fio), sobretado <éemndo a tansfonnar ete oso (le, ela a teria pesca) mum tu eem ui eu. Se, para Balti, “a compreensio & tama ona de dilogo" e“comprsender € por palin do ocutor um contapaave" (1992, p, 132), poso aptoximar «autor de Martin Baber e diner que exercer 2 educaylo como resposta responsive requer que no dilog, ele (© ‘urr) se tore uma primeira psioa, que também fae, 0 fandlo, me tora um tu (Buta, 2002). ‘Terceiro: © age ico como responsbiliade significa a presen ativa, ado indiferenga,oiverso da omisio e do fsquecimenta. Or, pretender ccupar tal posgio nos sas no tenso lugar cone o indvidualsmo e oprgtatino da sociedad contemporines © agi ic spe fier debar as marcas da nes atuagZo de modo que os fastos da is- ‘éra io sejam apagados. Ou, como ronamenteesreveu recht (1976, v. 1, p. 267-268), land da gia de vver em meio 10 totlarimos do sevlo XX. eee Sve ite 2 eee re pete Refap-e num econdenio ‘quando teu companheo bate, io abe ora, abe, bred 9 oe | (Quando em Hamburgo ou em qualquer cure age eons tes pa as por eles sem eumpimentar ote cara com ochapta, ao det ‘ve eam teu so, eo dea ‘brent ps 05 es ses Come + eae dipoivel nfo econ! {Quando choer, ena em toda sh ee le engaeat 0 echt! Segue o meu conto: pn oxo et (0 dies emp nloo rept ,gmndo tee penamenta fr sda por spun, ‘vem nance sino mds, quem nos dio ooge, quem nunca eevee jams ise lguma cost 2 Quando penares cm more, povdencs pas que no erga ma pita ie enhuma nen nique onde ts fouguindo mente pag cs es nso (Forno ue me enna) (© poems de Brecht sjuda a compreender 0 apagien= to dos rasttos que se manifesta no vizio de autordade maz ‘elas entetdulos jovens entre adultos e crangas Desocupado o lugar de sorondade do adult que cada vee mais tem empobrecda aa experénc, vemos 3 indifeenca rbaieir a derenga (nese eso de dade). Neglgincia €0 {gue parece renlar des attud, abandono, reso, vio~ TEneiaexlicia om smb. Se 2s pesquissapontam que = ‘maior incidéncn de voléneia conta 4 exanga€ a domési- ‘a statin de pet, conciagio e epuac (difceis ‘porque se tuam no linia do nos entendiment) so co uments inerpeladas pela pergunes como tua ma ecol? “Asumitaedscagio como rsposa responsive exige ta conta todo tipo de prevoncit, dscsiminacio, xere63p0, negapio, exliso 04 climinario de guts crianga, overt fo adullo), pels iit que expe, por sus deficnda, et nia eligi, naiondidade, opcio pola, sade, gfnero fu onenta¢ia sexual, Unta educagio contra a barbs, tas palavms de Adozo (1995) que pata a solidariedade fmt tempos de violnci, como a esa proposta me rele fn out texto (Bazitio; maven, 2003) eescuta cna, ovens © adultos (pais, fncionsios ou profesor), 250 fae vista gros quando chegam 3 excola com machucados fou manchas roast ou marcas de pont de cigazo pelo Compo. Uma edacagio que nfo x8 condena, mas ae conta ‘qualquer tipo de humllacio, castigo, ofnsa, maus-etos, bute, aionando mecansmes exstents, evando vincalos, tendo incativas que apotam econstrorm outos mods de compreende, ver, fr Debs nstos, estar li, manifsarse, opor-se ou con cord, tecet relies de amizade, com emulao mais que competi, com cooperjdo ou colboraio, m0 46 - Aependéncia eauconomia. Nese sentido,» a¢50 de educar toma seu papel de ensnar cuider, exprener da eda {infin que sia exencns nas re diversas netincas © Contests inmirocionas da excola em difrenssnivis de cseolrdade Ane Para Bakhtin, a arte € socal afetada pelo meio ex-ar- Utica, © Hlsofochega a ess posgio spas da ees don dois pons de vita gue he i contemporineos:o método formal que eihis o mab atin engoant atefto ot material a abordagem que reduz a ae 3 subjeividade do ‘tiador ou do contemplador Gur, 1976) (© enunciadosconcretos te conectamn com 0 conteato cxervebal: pardon dewe context, perder wa significa ‘Um emuncisdo da vide nio impor 56 por sua com- Dosiio vebal A vide o penetae nfuenca de denzo, ¢3 ncegia de ma stuago david €bombeads pars 0 icun0 pula entoaco. A entoaco, par Balkin sesivel wba {es da stories social, saves dela que or inelocutores ‘etram em contato “como se else endeevate, pores doe ‘objeosefenémenos inanimados, a paripante snienados & agentes navi" Baxiras, 1976, p 14). Naentongo, como tos gstos, tio presents forse que geram a cade © ‘onganiam 3 forma antic, ‘Alm diso, quem cia Yai procura da crag na vida ‘comm ea matfest at afm expentes. Como ema Vy~ gocky (2000), aan ride onde rendeoapense,qier diner, ‘sania expreses tio a bas da critlo arica Pars compreender o que € dito, ldo, contemplado,escut- do é preciso compreender io dios a entouto, os afta, os presumidos, as nuances, as semelhangs, dita Benjamin (1987. A eriado atsica et intimamente liad, pois, § experiéncia parithads por autor, contempador © io obra A forma rela de eu horizon comm, pela maneita com que dts © prenmidor so tatudor, mais do qu por artefitostEaicos, maternsepeificos ou bosncrss individu, Aree vidh slo polos indivocives ds existéncia humana por iso, diz Bakhtin, "um poeta deve reconda-se de que sua pocsa € eulpada pela rvadade da vids € © homem ra vida deve saber que ws fila de exgénca ede seredade seus problemas exten so culpa pela ested da are” (1982, p, 11). B, em todos 08 dips de produgio artca, apis o momento de empata segue 9 objeeaio, #8 que presupde 0 out sujet que se encontra ma pogo furs, eotipicn (Banter, 1997, p. 23), ‘Tas conceitos tazem desis paras edacaio apc ‘scolares, De um ldo, ispacam a concepeio de inne, conhecimeno,curdculo, ronda, autos, A escola em seu compromiso, par além da formato cientiea, com a formaeio cultural e coma ae que precia entra epermane~ erm escola sem utidadesa ace no serve paca mia porque no servi. Albncadsea &experiincia de cultura deve ser sii vivid, do como consumo, Aletta e ici prec ‘am estar presenes za sa mens etic, cont iterators Iieriia em divenosgeneroresupates. Tainm pinta, © cinema, a fotografi, texto, oF miseus Evarecem dat com o conhecimento, of valores ¢ ot ates no sentido de aus rns send bag over rena De outro lido, tis coneczospossibitam lidar com 2 contadio que consti a expenénin humana. Na eer do conheciment, da vida os da ae, vom conaitcios, Como escreve também Brecht, remot Dust alma (apd Konen, 1996p. 42} no teu po hamino, 26 forgo de call press da done, fin etna teat leds ont, elegans: onto enferado € o, 25 mounts pala frst da contadigio que percebo a presenga em tim do outo, em quem aio mie reconhero, £ pela ees aque $= torn posivel age com 0 otto, que nunea € ral fhente born ou mau Ors, um dos cancets fundamentals fm Bakhtin & 2 smbivaldnca, Em oposicho 2 unidade dos fontisor, + ambivlénca camavalesea rene © que sri, sparentementeincompatvel rv ¢choto ioe grteic, profano e sagrado, vida e morte, homem ca best. ss. smbivaldacia cultural se oxginara para Bakhtin no fim da [dade Média inicio do Renascitento, no camara et squito acontesimento 30 mesmo tempo poplar e cca Sea cultor ofl 18 reconhecia a deren abeoluta e 0 ‘monloga, ocinaval pe em cena» coexrencia dot ops tos. A poonia, onde todo dscuna aparece como rls, substitu o discurso monolbico dos dominanes (BAKITIN, 1999). No lugar da dali hegeliana (speragio de tse antes), 2 ambiealéncia se mantem: tatsse de uma dlalscadalbgicaem que a attude com o out diferente, lnverso, & de aceiucioe vcoshecimenta, AS contadigbes pemanecem viva ¢ tenis; em vex de evolugfo,emot a frplofio, um pear de Gls em que td permanece © 10 mesmo tempo muds ‘Aambivalénca tem, pis, um sentido cco, Opondo- se idea de opt entre ito ou agul, em Bakin (1999) fe dscunoextic €ambivueot, comport simulaneamente ito © aqui, endo também aqui seu elemento iber- tudor. Esa mancira humana de entender a mudengspret- supe que o velho e o novo convivern sem que a teota ‘00 3 conceprio hegeménica de um momento sufogue 2 pelican A mudanga se di pela coexitncia de poses que fe encontram, chocam, dialogue no por umn evoluglo linear e austria em que, por decteto, 0 velho seria di- ppenado, e © nove adotado, Gussdando afinidade com ese ‘moda de enender a dia, a edueagio como respets responsivel esi comprometda com um determinado pro- {Jeo de sociedale,stuarse na hides, moviments-se ene ttadgio © modernidade. Refltindo sobre a coneeprS0 Ge hides e sobre a germinaglo do novo, esceveu Brecht (apud Kosoes, 1996, p. 70) Asnons épocs no comeanam depen Mew aj ivi am emp 20v0, re es com cera snd a vie Bo aig, Apparels CConfeno que nfo ranmente me pego persando neste poem eu que nfo como came e detest talheres descart- ‘eb ~ amber porque sua belera ve combina awn enema ‘bom senso, ese bem to escaso no meade dis ids Resposta responsivel: © outro como prioridade Anise de Mikhail Baksin no osteo, come prioridade, beam como 2 tespostaresponsivel que devo 40 ovtro per- core textos, livos apontamentor do autor. Leo alguns teechos de autor transertos nos parigraos que fo eonti- idade a ste “Tato quedivalorso dado do mand, roo qu sui sm lor sténomo i pasena no mando ot vsdo so care: ropa do outa ges iaventan hie, plo ouzo que se damages, 4 ouce que se 28 ‘tigen monuments apenas os osteo povea ot comi- ‘iro 2 meme cones opera e consi our (Ba, 1992, p. 125, ‘Talo o que me de respi, a comer por mex nome, gue pene em minha conten ereme do mundo fetesioe, datoc doe outset) eme do com ‘enon, com tom emi dr valores dele Tomo fonciaca de mim. crgmlmente, amavis dor oto ‘les recebo a pala, forme torn qu sets or ‘mao erga da epeentalo ie fer! de mam mea (Bassey 1992, p. 276, ‘Aué © momento em que props, 0 daar nose ‘acon em ums liga ea © inpesoa (pie no € do diconro que es €romads plo), ela et nos bios de ostem, nor conentos de en © egos Incenges douse e.g precio qu ees ld eo pepo Base, 198, Quando comemplo um home snd fo de i © Ima ene, aor horsonts concretion 0 ‘fetivamente vvdes por a do, 50 coincide. Por ‘mas pero de mim que posa estar exe oso, semper saber! alge que ele ppt, apoio gue coups © (ie ita fos de mim e 8 mina fens, alo pode ver {] Quando esumor or alhand, dos mondo fren se refletem ns pupa dos nance lho. Gri + poes propria, € pone dia inne ena rege dos Thonzone, man para emini-s ttle, sei reso fundise em tm, tare um Sic hon Bast, 1982, p43) Levar em conta ses conccitos permite problematizat observapSes eins em creches, pré-ecoa excl crag sentadas no chio, de asigo, por nio “saberem brincat" ma gua uada para dois banhor profeworas chamadas de “tis pais chamados de “mee “pi” pelos profisioais Aa escola erangaschamads de "i, "pis", "nem, voce” or suas propria profesors cana separsdar em canta 2 4a ala por nfo acompanharem © semo da turma 08 08 fe spontam par uma forma de reflesio ¢ vimamodo de produ reds em que a vide da universidade podera ou evens esas alcerada porgue fvoreceriam 2 incerers, + Jnguiende e+ dvds, mait do que a pretensio de verde ‘8 de enanimidade ‘io me tomem por alguée que deseypeits reas da univenidade. Como’ maioria, azompanbo mest sanos, vibro com a conclusto de monografs, ees edsertaSes, reconheso como conguists 4 sprovaela de projetos e boos em congress ou publiagder O problems ex ma onsbilidde que nora eros eprocedimentor de iti erdadese agéncia de fmiento que avalan e subsidiam programas de ps-gadsasio, pot ve arcam a anestesie tinea ea pesquisa que, mais do que orienadas por nimero de argos ou eminitiog,so costnidas de usa, dessin, inguietco, plan pergunts gue somo capszes defer, de provecar ede incr Povdemot cotejar tis ceflexies com Benjamin (2002) que no teato A sda dr eta erienva 2 univer o inicio do séeulo XX por sua fit de espleito de seo ‘ede um uber desnteresado, denunciando a burocraia {que inpregnavae peda os indviduor de amadarecer, Jogando-os verdes na vide para cumprirer uma utiidade Hoje cobr-e dosjovensuma producioacadémica que nem: seapre contribu para epensirem 0 mundo. Coneido o ‘estado os dostorad,sngrenam como profsore na Vida scadémica som que vesem conheido una univenidade (que ot convidase a pensi, india, a busaralkematias {eésico-meodligses que romper ¢ ve deri, ‘Recursos materia slo requisito para o aabalo teésco, sms alo basam. AS condigbes materais para a producie Jntcectual incluem o cana de producio ede compreenso, ativa dillog, bem como a visio de que o conhecimento revolt, ¢ mio apenas evolu QaeasSU, 1982), A exasSo cientfica devia, qusbrs, desorganira, desacomods, Ns clus humanase sci io significa repens o mundo, & formagio dosjoven«onowo propo papel na univeniade Segundo Amorim, "E dando 20 sujeito um outro semi, tums outs configuraio, que 0 peridor, sim como O artists, di de sex aga, io 6, adil que somente de sa Posgio,e poranto, com seus valores € posvel ensergac” (2003, p. 14). Cabe a0 pesguisador asumie rexponsibi- Tdade de sua pong single, ow a asumit a exotoia convatuia da pes ‘Um dos princiais temas de Bakhsn, 20 Indo do dio 0, € 4 liberdade. Nio se e pode ser encontada em ua tnivedade que parece deseaconteade ds eigio, Hi uma csmanhers host, uma epéeie de recta de cr pensar diferente Deini-se wm content em que hi mais ens ‘mo por conqusts nos curtiulos da que com os desconcer- tos do conheciment,smsleneo asm rewentintent pels fl de outro modelo de sniveridade, que aem chegaios ‘Muitospeoeura fazer diferente, lhe de outro ingulo, Asseavalver projete de inzervensio (gue tio conta.) ‘rir um cima de colaboraglo, mis talver exeamosfalands Pouce nso eabdicanda de vomareoncincin das condi € contadigies de onde nosis pasprios dkcusos so prod dos, loge que ocupames ao dr aula, eseever, publics, fiver pesquisa, participa de conselher,comises reunides, 20 flr e estar colegse anos. A compedioselvaget (que ve sastou em oda a eferasc vida adic,» ka 4etempo para convessar com un lano os le abil de ‘um calegao asta deinmers horas preenchendo fonmli- sos, desenham um ceniio em que qualquer personagern de afi se senia conforivl, Se me jugar pesmi, leo ‘mais um poeta de Brecht (pad KONDIR, 1596, p. 72/73), ara agl me expor 0 contin: “Tato se wasioma. Recomegit pone no ma sp, ‘Mave que seonteta concen. Ege, {9 iste me ra vibe ao poe ‘reid, (que sconce, acontces A ges gue pure no eu vin no pode alse ead. Porém ‘de tans ecomerat ponte! meso na ime esi ‘Asim, no primeira momenta indague sobre edacaslo ¢ 0s desifios para exercé-s como respon responsivel no Simbito da argiterara de Baksin; no segundo focal’ 3 anoluae incondiionl prion do outta € no terecio ‘ete do noso papel, ugar age co hoje na univendade ara termina, gostaria de dizer que no aprenh os concitos de responsabidadee responividade corn Bakhtin. Encon- tti-os em Bakhtin como aos concitos de plang, logo, refaio etntos autos. Encontrei-os tan emt Benjamin, Adomo, Hannah Arendt, Vygotsky, Gramsci ahr mands am met pi ue eno on nifcad politico, hisérco, floxéica eco da aproximacio dos advétbios nna emis! Nunca mais, tempo presente finuroinensificado, que seconecs 30 pasado gue deve ser Tesgatad, para qu nunca mais acontegam ov rept sts de peeconcet, humihugio, afm, iiguidae, voldacs, ‘excluio ou elininayio, por dienes de qulguer tip, ‘Comentando aguele poems "Perguntas den tabalha- ddr que I" (Quem atm Tek, cidade dats ors), onder (1996, p95) esclarece que o tabular com quem poeta se identifies €aquele que se inguiets, que insste em compreender melhor (ow sp, mais critcamente)o mando aque ansca por ansformar,Patece-mne aproprado dizer que soiciar pergunts €rarefi de uma edscayio ue se vee ae ‘como resposa responsivel, que asume mua responsabilidad absolut, incondicional, pelo outro, Ene outro que tem cit vida plona edigna etm o ever de garaniea vida ign plena de todos, premogatias que nos tmz ama ore continuem a posiblidie da educario, Referéncias ADORNO, Theodor. Es Pave Ter, 198 emanepai. 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