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) & t argade da lperdade de escolha que “paresis” as er Mee pox agentes do lado da oferta e da demands) teriam caies (Boraarem contratcs entre sl, Exsas equacdes once! Raat nomial tender a dilur dferengas estruturats entre {orgs de trabalho e qualquer outra mereadora, bem como f Rimettin resultante do poder e da Hoerdade Que emerge Entre ambos os lados da oferta da procura, Udo logo\2 force de trabalho sea alocada através dos mercedos, ito é, {ip pronto seja insltvelonalmente tratada coma. se fosse tina’ mereadotia”(enquanto, em verdade, ele nao © € — porque: (i) ela nfo pode ser fisisamente separada do sea Poreprietario, (2) ndo se produz apenas tendo em vista. 8 ehpectativa de ser facimente vendavel, (3) do tem valor (ae uso para seu “proprietario" (sem propriedade) ©. (4) 0 Seu proprietéro é, po isso mesmo, forcado a parteipar de ‘am Eontrato de tfabalho). Essas eategorizacdes intelectuais| {40 mundo correspondem Dastante nitidamente as catego ‘ages reais de atordo com as quals a vida social e econd- mica esta organizada,e tendem a negligenciar diferencas que fo sto cldas pela pritica dos arranjos socials capi falistas,/A cléncia social liberal no preenche suas funcdes ‘deelégicas (e portanto politieas) ao defender normativamen- te certas polltieas, ao spoiar elltes estabelecidas, ou a0 acon selhar a classe dominante. Apesar de também fazer tudo Isso, tals agdes slo contingentes a certas indiolduos que atuam dentro do sistema da ciéncia e nao constituem parte de sua estrutura intelectual, ssa propria estrutura intelectual de- sempenha ‘uma funcéo ideolbgica e politiea a0 cometer o erro “feudal” da “diferenciacdo falsa' e/ou o erro “liberal” da “falsa identidade". Conseqilentemente, 2 pritica intelec- ‘tual de codificar a realidade, através do uso dramattirgico de nic-equagées © equagses, sempre foi vista como 0 objeto ‘da critica nas clénelas socials, ndo somente pela tradicao maraista mas também por todos os clentistas sociais que néo querem que a verdade seja pervertida pelo padrio postivista || da eonformidade com os arranjos sociais existentes. 2 neste espirit © A base dessas premissas teas que queremos examinar a8 dit "gno- Fats pela prticapredominante de “endieaggo” da reals. de social através do emprego do eonceito de "grupo de inte- esse" (ou “interesse organizado”). Nosso. argument ro- ‘curaré forneoer evidéncia tedrea para a proposicao 4 qual da. mesina mancira coma conceltos. econémices de Imeteado, mereadoria,liberdade de contrato, oferta e procura (Ggualménte aplicadss ao capital ¢ a0 trabalho) tender a negar, e mesmo a bloquear, 9 esto cognitive a Tealidade de Classe, 0 eoncelto poitisn de interesse de grupo, como aiuto do uma corte "Loglea da agio coleUiva"* incapecttca fem termos de classes, e como forma neutra que pode igual Imente ser preenchide por “interesses” heterogineos, devem- enha mesma fungio de obscurecimento da categoria de ‘laste social, através da prétiea intelectual de equacionar o ‘esigual, Uma ver mals, 0 elo entre os usos logica © tonolo. co.da “igualdade’ se torna transparente. Se, como a teoria Tnteresse de grupo sugete, a forma organizacional pura de representagio de iteresse igualmente acescivel (e nesoe fentido logienmente equivalente) aos “grupos” do capital, do trabalho ¢ a outros, entao nao ha raaio para pressupor que © so dessa instrumentalidade perfeltamente meutra resule far em algo semelhante & assimetria sistémica da riqueza do poder’ (isto é, desigualdade social). Chavies Lindbiom Observou, em livro recente: "Uma das iasenaibilidades con vencionais das cléncias socials contempordneas revela-se nos Irabalhos académicos sobre grupos de interes. através de lum habito irrefietido, multos desses trabathos tratam todos 6S grupos de interes como se etiestern nu mesmo plano ¢, em particular, tratam os grupos do traballo, de negecios, de interesses agréros como se operassem em nivel de park: dade uns eom os outros.” (107T: 198). Vejamos 0 que pode ser felto a propésito desce "nabito irelctldo” 2, ALEM DO ESTEREOTIPO DO “GRUPO DE INTERESSE”: AS PRATICAS ASSOCIATIVAS DO TRABALHO DO ‘Se compararmos as astociagdes de empresas com os sin deatos somente quanto ae suas propriedades formats de oF wanieagan, parece hever x primeira vista uma sé aaa semethangas: ess sio normalmente wsadas para definic de semelnangat: por de intereste, do qual ambos 08 tas 9 ances ers odo consideradoe casos subordinados. For orem, nee, Pet cforms ot mene Durer, ee Se crndo, dependéncia de recursos materiais e en ce oe ee geltaronal, es Sr a esa. vs geet es le sng Gr in oa genes ete an coma Sa oa ee ee ea Seen ee ee Sa ee ole dgraieel wien Scat cae Se a ee Tee ee en ee cll Fae Ghat 6 ere ra Caen ie re cachet Sena de ture nae ate Pe denne ieenbeney ds orn ern se A 0 Sr Pores Se ee a 7 He ear ae cate dx te cafe ior, eens veins, Se penne reat Pe (as Gp eae rains ites tps oe ae Se a a ee as Pa, See Se ate ts, ea Ss scarce cm ne a A a a a ee o tae © Gap ean ee ee Fee ae ary ome Sen Ee ee es ee (1) 0s fatores input © que 6 organizado pelos sindieatos? Essa questio, to slimes Rao pide Set esponlda em termos iguamente Simples, Organzam co trabalho, ou os trabalhadores, ow 0 {nteresse dos trabethadores, ou aglo que Marx eoneebe como 2 nica forga produtora eo valor, especficamente @ forca de ‘rabatho? Para uma melhor eompreenséo do que é 0 “input” os sindicatos, precisamos ter em mente, antes de mais nada, ue os sindicatos so associac6es de membros que, antes de se tomarem integrantes de um sindlcato, ja fazer parte de outras organizaches. a saber, empregadas de empresas capi talisss. Portanto, os sindieatos sao organizadores "secun: arias", enguanto gue o préprio capital funciona como orgs nlzador primario. ‘Em que sentido o capital organiza os trabalhadores? Sua fungdo é combinar o trabatho e os bens de capital a fim de ‘que a mais-valia soja produzida, ambos os elementos que 0 capital combina consistem, no entanto, em trabalho social, Somente diferem no sentido de que um ¢ 0 resultado da forea de trabalho que fo! aplicada ao trabalho anterior (tra- batho passado congelado em bens de capital, por isto As vezes chamado por Marx de “trabalho morte”), enquanto 0 outro 6,8 force de trabalho como. poténcia presente (trabalho Antes que o capitallsta possa comecar a combinar essas| duas eategorias de elementos, tem primeiro de adquirlias. A. forma pela qual as adquire é, em ambos os casos, a do con ‘rato. Tals contratos nao envolvem nenhum problema, no ‘caso do trabalho “"morto” ou bens de eapltal, O eapitalsta simplesmente transforma eapltaldinheiro em. maduinaria particular e matérias-primas. No entanto, contratat com os ortadores de forca de traballio, ou seja, empregar trabalho “vivo”, no é de modo algum tao simples quanto comprar e instalar trabalho “morto”. Obviamente, oeapltalista nfo ode comprar 0 proprio trabalho — uma eerta quantidade de atividade — tal qual ele existe. Em ver disso, ele tein de aplicar incentivos, forea, ete. sobre 8 portadores da forea de trabalho — isto é, sabe os trabalhadotes — a fim de faze- Jos trabalhar e de’ manté-tos.trabalhando, Essa condicdo ‘muito especial leva a particularidades da relagio de tr0ce capltaltrabatho, que sho diferentes daquelas de qualsquer Outros mereados, e que faz com que, diga-se entre paréntes seja incorreto falar de forca de trabalho como “mercadoria”” ‘mesmo que ela seja tratada como ee fosse uma mercadoria, © problema fundamental com o qual o capitalista tem de consiste no falo de que o trabalho, gue ele quer eom- bbinar com os demais “Zatores de. prodtigao”, nao € tsiea- ‘mente separdvel do portador da forga de trabaiho, e continua Permanentemente sob o controle fisico do trabalhador. As 63a asplragSe,experitncia, nteresese a disponibiidade subj tings et lar do operario sempre influenciarso 0 proceso {ive a Sino concreto, © trabalho somente pode ser fit pelo $e Sotnador opesar do sea trabalho "pertences” legalmente EEapaisia: be o capialista quer que o trabalho sea fo, Se‘plcien, bem ow tal, conflar na boa vontade 60 trap fedorem sun dlspoiede de desprenderse de suas capacl flues Tialeas © inteectuas, apicando-as As tarefas de. ta: {miko coneretas Deste modo, quantidade e « qualidade de Geenmponno. do trabalho etetivo contimuamy sujltas a. um Sonflit permanente, que nao pode ser reslvido peas rela. {fen contiatunis fortais em que mus ov lados se envolve ‘Ein Bor las ambos os “parctios” da troea proeurem Torta Jecer suas posigdes respeetiva, ecorrendo a uma ample Va FHedade do bangBes poitvas e negativas. Esta ¢ @ tniee ma heira pela qual a “equivaléncia™ de uma cerla quantidade ds trabathova un eetlo saldrio € ealabelecida, desafiada © festnbelecida crear cm sand ce vito i nner ee tas diggo de ineterminagao.e de conflta Antes de mais nada, Gecaeee ies cai Re arian itieas mance aac dears ah cn cera Seba atts cna Pema ae Soi ches ea. eG sgh es ree a i Peas nan mas ae, See Site Grsaeae eb ae Eat one cla ea Eero cece th wemnd pnt ae ERE horas, ane ne Terao ine oe eas agama gram a Sas mee ieceme ti Hey Sediee aia tte a? Enis eeear ere io cae eter aan nes Topi a es atutormm all ct fa Geese camara ere ie eee Ec a ec on “ | \ {bit rrenetido", (1) os dois tpas de organiagio que estamos ‘Mas, antes de mals nada, essa individualldade do tra- batho vivo 6 (entre outras colias que também tem que ver ‘com o fato de que ela ¢ "viva") a-esusa do surgimento de luma Felagéo de'poder entre trabalho e capital. Este timo hRormalmente compreende mutta unidades “de trabalho ‘morlo” sob um eomando ‘unificado, enguanto cada tra. bathador eontrola somente uma unidads de forga de tabe- tho, ademais, tem de vendéla sob condigées de competi vidade ‘com oiltros trabalhadores que, por sua vex, fazem © mesmo. Em outras palavras, a forma diomianda do trabe Iho vivo, que entra em conflto com a forma integrada ow iqulda do trabalho “morta”, eria uma relagio do poder: 0 capital (trabalho “morto") de eada firma esta sempre tink. Hieado, desde’ o eomego, enquanto que 0 trabalho wvo esta atomizade e dividido pela eompetitio, ‘Trabathadores do podem "fundirse”, no. mécimo conseguem assooiarse pare ompensar parcatintnte a vantagem do poder que o capital lusufrul da forma de liquides do trabalho "morto” Na auséncia dos esforcos de assoclagio por parte dos trabathadores, o confito que esta embutido na relacdo capl- fal/trabatho astalariado esessariamente permmanese malta Lnitado. Og trabalhadores simplesmente Mo terlam poder de negociagio para melhorat as suas condigdes de trabaiho ou seus salarios porque cada trabalhador Indiidal que co- Imegasse a fazer, essas revindicagées corzeria 0 risco de ser substituido por outro trabalhador ou por maguineria. A Imagio de sindicatos e de outras modalidades de associagoes de operdrios ndo ¢ somente tedrca, mas também historien- ‘mente uma resposta & "associagéo” que j& se consumou, por parte do eapital especialmente na forma da fusdo de nune- fosas unidades de trabalho "morto” sob o comando de Un empregador eapltslistn. Bm todos os pales capitalists, 3 sagjiéneiahistérca é a seguinte: o primeiro passo € a “ligule dagio" dos instrumentos de produgio de peqvenos produtores de mereadoriase a fusio destes em empresas industrials ca- Pllalstas; o segundo passo 6 a astosiagao defensiva dos tra: Dathadores; 9 terceiro consiste em esforgos de associagao feitos agora por parte das empresas capitalstas que, adicio- nalmente & continuada fusko de capital, entram em’ongeni- ‘ag6es formals, a fim de promover alguns dos seus Interessas coletivos* Deduz-se dessa sequtneta que, ao contrario do * 65ie rps mien oni ie spam ume mama re se i ar onc cc Sect meta aarp eOiguietinega uthsttsas eine Ee ee Boe Ss tetas tee tt moe kre scree dale madcap Ng on anteronmente gue, cuanto apa sia eenet ee fant eben ie teamed Secret te Shea aae wemeteanneis ass Bey Phhoteaee ate rice farce te cee ee ae Boneh ret ae ghee eearne ered wu(tieuee me nae ae ieete Maswenbaet camer has Pecan cornnen a ain Mae = ni erates aks hater beets ere a onl se oe abe a lene pean i's Sane’ me Gee Deo mass meine ete Gow cae tenes Cae be Sane cane nies Se, Be Siig atid aetna Seine eae nt eae Seni ae a em Sis cote eece ateat ots Siarigoknas Sue cease See Lato a gaa Sea Ue creme see rea Seer iodine cote parte eee eno ee ee Eee bt occorirsatecee ature perp eed eect en oe pers ear Se eee Bee hin enema cere Rl Saeco lene 0.0 problema da otimicasio das demandas das téenicas 6, assim, bem mals Teil de ser resolvido eoletivamente. Ou, bls exatamente, nfo precisa ser reolvido clettoemente f mltasveres pode Ser Analisado e desiido por ume ei de especial te 7 Pee ‘Uma diferenc a mas, que resuita diretamente da es frutura capitalista do “melo-ambiente de input” dos. dois tipos de organizacbes, a seguinte: os capitallstas, por de- terem o controle do proceso de produedo, no qual combinata aclonalmente trabalho "morta" e trabalho “ivo", estdo em Condigées de constantemente evaliar e melhorar a efciénela @ eficcia dessa combinagao. Enquanto os capitalists podem SMe, s0b pressfo da competigdo a que une submetem 08 ‘outs, presisam —— melhorar a eflelncia da produgio, ot ‘rabathedores no tém a oportunidade de aumentar a efieitne sia do proceso de repodugao de sua prépria forca de trae: fho. i ontas pausfas com tatrobigho de tlovepdo tee. niles, poupadara de trabatho, o capital pode iberar-se parclal- mente de sun dependénels em relagio 0. suprimento de {rabatho, abalxando com Jato o nivel salarial. Por outro lado, © trabatio ndo pode liberate de sua dependéncia da dispo’ sigéo do capital de empregi-lo, porque nao hé praticamente poasbildades de Teprodusi-se mals efielentemente, saber, Bom buse em saldsios mais baizos ou mesmo retiandose do fnereado de trabalho, sso & partisularmente verdade tendo fm vista, duas condigdes tipizamente vigentes sob 0 capita. lismo industrial, a saber: (1) a protbido legal e esta te- amentagto das formas de via ora do erento de tala 6 (2) & concentragio da caste operdria em amples aglo- ‘meragies unbanas, nag quals as condigdes de vida esto pla- hejadas de forma a tornar viralmente impossvel 20 f bnlhador sem propriedade subsist por outros melos que n80 aqueles oferectdon pelo mereado de trabalho, Por ease de ‘elaglo ascimétniea de dependénela, a coleliviaade de todos s trabeihadores precisa paradoxnimente. estar tals prec ecupada com o bern-estar ¢ a prosperidade do eaptalista do qu, inversamente, este ‘time se preosupe com 6 bemestar ds cansse operdvia. Iso aumenta & falta de homogencidade daquelesinlereses que as asoelagbes da classe opera tem de compatiilsar ¢ as aflculdades concomitantes do proces” fo de tomada de decisio intraorganizacional, que tiscutre- os a seguir. orf asso argumento principal neste ensalo 6 que as deren a na posiedo de ain grupo na estratura de eastes. (consi SEramoP aqui comente £6 casies trabalhadora e eapitalista), ‘Sip somente conduzem a difereneas no poder que a8 organi” Jacbes podem aqulrir, mas também a diferengas nas Dr. Hous advociatioas, ou Wdgieas da. agio coletiva, através das (quais as organiaaodes do oapital ¢ do trabalho tentam me- ‘Morar sua posiedo respectiva uma em relagio & outra’ essa fiferencas tendem a ser obseurecidas pelo’ paradigms do ‘fgrapo de interesso” e pela nocao subjacente fe uma logica titania e wiltéria da'agio coletiva que cobre a todas. a3 asvoclagtes. “Queremos agora ilustrar nossa observagio de que as dl- ferengas de poder conduzem a diferencas no ipo d@ ago co- FIGURA 1 : A preferéncia do capital de no empre- gar trabaino le , A preferéncia,do trabalho ‘de enpregar trabalho: custos custos de ser enpre- ae ser desen- ado. pregado Ietiva através da qual esse dferencial de poder pode ser ava- ao: asp avd am gan racers mpliieados A figura 1 representa cuse opeSes correspon: antes o capitailgas individuals ea tabalhadores ‘indie ‘funis; a oped do capltalista, de, empregar force de trabe- iho ou nagt'S equela dos trabelhdore, de serem empregados bur nio. Pars. agabos 08 1ados, a reapectiva primeira opgao & S'preteriaa enquanto ambos os Indos procurain evtara se- weiss turien extonsdo na qual a primelra opeio 6 pre Ketan om reac a segunda dere entre se dns, clas, ‘Aigomas das tae pata ito foram exploradas na diseusdo ‘nferior Esta dlferenca € representads hag respetivas curves de pretréncia Ae BA curva mats inelinada, B, significa ‘Smaplesmente gue o Proprietario uniesmente de forga Ge tra. fal mais ddtiments suporta estar desempregado a0 basso (Que © capltallta individual € capea de abitet-se. por mals {Empo de empregé-io, Certamente ambos procuram evitar ® Segunda allemnativa, mas o trabalhador-o'fes mals intensa- tente que o captalsta.(Bigura 1) olando em termoe gerai, a esténcia de toda relagdo de poder social € uma diferenga éntte os angulos alfa e bela € S'magnitude do poder pode ser expressa pola magnitude dessa diferenca ‘Suponhamos agora que esse diferencial de poder reulte em conflto social, Quals bio as estategias mediante as quals oF dois lado condisrio o confit? Falando em termos Be" ais,0 ado mals poderoso tentaré minimizar alfa e maxi tar beta,e 0 lado mens poderoso procurard fealizao ean itarle. "No entanto, 2 posgso de poder a qual os ols se enconiram expostos, em. primelto lugar néo. Ines. pertite Dersegulr esas estratépias com os mesmas probabildades de Fito" isto porque 0 potencial Para mudar as, relagbes de Poder eité, por sua ver, determatnado por (ou Seay € ropor. Blonai a) squelas elagées de poder que deve ser madedes, ‘A gulan ae lustragao: 0 teabslhador individual aftelmente ‘alguma chance de torner a sua altemativa de evitar © Gesemprego pestoalmente mais aceitavel, por exsmpio, Thi. dandovse pars uma comunidade rural e Teduzindo ssi 0s fects eustey de reprodugao. Mas ele também nto tem neni ta forga pars wrnar a curva de preferencia do seu empre: fdor mak acentuada (por ex. tratalhando mais estreada- Mente e lommandose, sitin, relativamente rats indlspense Yel ao seu empregador). Comparada a essasopgées altammente cy2 soso wth nt, trae Se wn nn dem i, ei eins at ae aa a ar oe ee oop sevber iawn vec i ee peas mune, Saas meg eats Epi fete Sabet ata cate at eis Eli ora Shes aoe ats nF tl, Got. a Pete dare Sekine rea ns a Bree coahf wii nour are tie Tabs id tat, ce tran ees sf li pt eda fae ser a ree a Seaton ee ent en gs ag ire os eotaauia ns nas icSohe an Base a int ee cod ceca em atm ce sea oho iy Sie fabs oar ae a es oe sees cies ee fours sea Soe Rm eae aa Gog giiieecnmiwin, cgiaahig ok, EE tae a seria poeta re ae einem omen td lca Se hon ne i ae cae el oe tin hi tae Saat een ot cron aon en Sore rine oot oe cana Sei hee ae oleae Se te ata aig Se eee ite ne ene ee me oa at a HHL widest ine ae tl Sete 1B ie ee on eased een Seen caer aes Sees mom cn het pe inst oy ote ate Se ase ws Fics ashe poems ee 0 ‘mais poderosos considerario suficlentemente promissara a forma individualista e puramente instrumental da a¢ao cole- ‘iva, para a preservaedo de sua posicao de poder, impede-os e Superar seu modo de eto clelivs,batcament titi. contrérlo, organlzagdes operdriae’ em slatemas capitalis- {tas sempre s¢ véer: foreadas a conflar nas formas nio-util- ‘térias da agio coletiva, que esto baseadas na redefini¢io de Sdentidades cotetivas mesmo se a organizacéo no tiver nenhuma inteneao de servir seal aos interesses ulilitarios {individuals dos membros, por exemplo, salérios mais altos, ‘Nenhum sindicato pode ftincionar, por tm dia sequer, na su- séncia de algumas nogGes rudimentates mantidas pelos mem- ‘bros, a saber: (1) que ser membro é um valor em si mesmo; @) ue os custos individuals da organizacio devem ser eal- Salados de todo wtiterists mas preisam ser ceitos como ‘ucrffcios necessaries, e que’ (3) cada membro ¢ legitima- ‘mente soliltado a praticar solidariedade e dlsciplina e outras formas de tipo naovutllitério. A logica da acdo coletiva dos Felativamente destituldos de poder difere daquela dos rela- tivamente poderosos, na medida em que a primeira implica ‘um paradoxo que esid ausonte na segunda — 0 paradoxo de que interesses 6 podem ser defendidos:na medida em que So parcialmente redefinidos® Por Iss0, as organizacoes nas uals a acdo coletiva dos relativamente destituldos de poder tem lugar precisam sempre ser construidas — e de’ fato sempre-o séo — de modo que stmultaneamente expressem fe definam os interesses dos membros. Bm agudo contraste, as associncdes do eapltal estio confinadas & funcio de agre- asio ede expeticasio dagucles interes das seus mem- ros que — do ponto de vista da organizacao — tém de ser efinidos como dades pré-fixados, e cuja formagio flea ‘além do alcance legitimo das funcoes da organizacio. Iso nnos conduz diretamente a uma discussio mals detalheda das estruturas © fungées internas de ambos os tipes de ‘organtzagéo, (2) 0s processoe internos. ‘A fim de obter éxito na defesa de interesses manifesto, luma organizacao deve ser eapaz de mobilizar sancées. A igeve €2 méxima,sancio x que os sindleatos podem recorter. \pesar do termo “greve de capital” ser as vezee usado mela: foricamente para descrever o tipo de sangdes disponivels pari 1Yr os capltaisas, essa analogia algo equiocada, na medida secapl cores as cicrencas que existem entre os gos yp ganeagdes no que se relerea9 modo pelo gual as Ds fvas’ anne 280. exereldas. Midas organicacionais TepPtSbeo'assebelas. de preves, volacio. de greves, linhas duipiguete, ele esto, certamente, ausentes do repertorio de SLRiiies das sssocagdes de empresas, Preeaamaos clara Sento aistingair entre nqueas sangbes que podem ser exer: ‘Thins pela orpanisando propriamente dita e aquelas que po- dem sr encreldas por membros de astosiagSes atwando fora deins Levada a sén0 econ dieting, vemos Imediatamente {Que tanto o poteneial de sangées, quanto o de tomar decisbes Gonotetas, aim de fazer pesat eave potenelal em uma situe- ‘ho partcula,escontracse fore dn obgansagio, ou Se) Fer a0 capitlista individual, no eas0 de Organizacbes em. presarnisengquanto este mesmo potenelal precisa ser cons Efuio attaves eam proceso comuniativa dentro da ass0- lagdo de trabalhadores,cujo potencial individual para san- Goes 6 minimo, devido A sn stomisagso. Organiatedey em {resernis tm’ sm potencial comparstivamente belo pare Exereer andes. © Que elas podem fazer € ameacar com @ interrupeao daquetas fungoes que desempennam, enquanto orgunizagao, ext seu melo-amblente, Por exemplo: cesar at fngdes de informagio e de conselho que elat podem dat & burveracla governamental, Nov mésimo.podemvee reeusat (pelo menos em alguns paises) ¢ reeonneter oubras orgenl ‘edes como parcelros leglimes no. processo de barganha Ger aioe, o'que existe tm termes de potencial de sancio Gina organlzagdes pode ser actonado meramente pela lideran: 2 da propria organlaacto. ‘Ao contrisio. mestio Nos sindieatos mals buroertices, a liderange € muito menos eapaz de exereer sancoes a0 Seu livre arbitio, Seja qual for o potensial de sangoes existentes has astociagies de trabalhedores, ee somente se toma elec ‘o através dog membros organizaos e de sua ae8o explle amente coordenada. De corn forma, algo paratoralmente, {e membros aa base parecem ser os drigentes mate elevatos os nindicatog, no que te tefere as sangoes: enquanto algum polencial de sangao de astoeiaghes empresaial© de empre- adores € detido-apenas pelo grupo cirgente das organi {es,a parela exmagaiore do potenela de sangées contin, ho piano das opeoescomportamontals, em poder des membros ‘que permaneeem fora das atividades organzadas. A fim de a ‘mobilizar poder diante do mundo externo, as organizagdes empresariais necessitam de parte dos recursos dos seus mem- bros (tals como eontribulgges mensals e informacdo), recursos que entio serio usados de manelra instrumental’ finatista ‘pela lideranca da assoclaedo, constituids. de espeeialistas. O de ue os sindieatos necessitam, primordialmente, é a partici. agdo ativa, eonselente © cootdenada de seus membros, espe- Glaimente, éomo sitime recurso, sua disponibilidade para entrar em greve, Noe termos mais simples, uma diferenca tnt o8 dols pos de orennizacées se encontra no fato de que uma depente da sia habllidade de gerar a “aispostedo de pagar” dos membros, enquanto a outra depende, sobre- fhudo de sua habllidade de gerar entre os membros a “dispo- sigdo de agi.” Hsses dois requisitos organizacionais distintos Geterminam tarefas diferentes aos respectivas grupos. di- Por exemplo, pode parecer razodvel &s organizagdes de ambos os tipos naximlzar 0 numero de seus membros — Isto 6, a proporcio entre membros reals e membros poten clais Esso parece ser “racional” porque maximlea ob recursos Gisponiveis & .¢20 ©, supostamente, minimlza @ come peliedo Interna entre os membros. Entretanto, esse padrio Ge racionalidade néo se apliea igualmente a asioclagées em: Dresariais ¢ sindicatos. Enquanto seria raclonal para os pri Imeiros seguir essa regra, a maximlzacio do numero de mem ‘bros envoive um dilema especitico para os ullimes, com conseqtiéncia de que eles sto forcados a “otimizar” em vez de maximizar. 1ss0 6 assim, pelo menos por duas razses. Primeiro, seo éxito dos sindicatos depende (a) do seu poten cial de sancio e (b) se este potenclal dos sindleatos depende de sua habilidade de’ gerar “a disposiedo de agle” por parte os seus membros, e ainda, (e) se um aumento no numero e membros leva & uma relacto buroerdtiea entre a lideran- ge as bases, e finalmente (d) so a burocratizacéo mina a eapacidade da organizcdo de mobilizar a fonte particular do poder de sancdo que chamamos de “capacidade de gerar ‘sposicao para agir", entio podemos ter a expectativa de 3" sindical se relaciona com o tamanho do sindl- ‘eato numa curva em forma de U invertido, Em outras pa. lavras, 08 sindleatos so confrontados com o dilema de que nd lum tamanho étimo, além do qual o poder sindical decresce (Veja figura 2). Como jlustracto desse dilema estrutural dos -Sindieatos, que resulta do fato deles simultaneamente depen- cyPee derem da “dlsposgfo de pager” e da “Aisposigio de agie" de sere ett ansiderenoe 08 dois casos extremes de (a) SE Hho" sromarsente mane ue no nian, ¢ ea, pera de Tato conde ume gieve, porgue ihe ito Peaemndbs de greve necessaries, © (b) unt sindicato FIGURA 2 (Gapacicade de exezcer 0 poder) Forga de organitagto enanbo de ordanizagio amplo e altamente burocratizado, que acumulow um enorme fundo de greve mas é incapaz de tsi-lo porque, devido & falta de comunicagéo e mobilizagio Internas, os membros prova- yelmente se tornaram demasiado apéticos. Segundo, na me- ‘ida em que o tamanho do sindicato eresce, tende a erescer também a heterogeneldade da posicéo, das'ocupagdes © dos Snleresses imediatas dos membros, o que torna mais diffit formular reivindieagbes acordadas em comum e mobilizar luma vontade geral de agit que decorra de uma nocdo de identidades coletivas e obrigagées de solidariedade miituas parlilhadas entre os membros. ™ ~ Ambos os aspectas desse dilema especitico das sindleatos (lamanho e poder) podem certamente ser vinculades com facilidade & probiematica eléssica da democracia versus bu- roeracia. Essas relagGes so ilustradas (adicionandose 0s nomes dos tedricos socials que exploraram algumas delas) nna figura 3. Para defenderem seu poder os sindicatos sio FIGURA 3 foteccian ae poser) (Grereieio'@o pacer) {forgados a manter um equiltbrio preeério entre a mobllizagio ddos recursos e a mobilizacio das atividades, entre tamanho © ldentidade coletiva, © entre burocracia (que Ines permite ‘acumular poder) ¢ democracia interna. (que hes permite ‘ezercer poder). Nenhum desses problemas se aplica, em gratt de serledade comparavel, as organizacGes empresatiais © de ‘empregadores, pela simples razao de que essas nio cependem dda democracla interna, da identidade coletiva, ou da dispo- sigdo de comprometer-se em a¢do solidaria, pelo dbvio fato ‘de que #4 esido em uma posieao estrutural d¢ poder que torna ‘complicagées como essas evitavels, Exploremos mais um pouco o dllema heterogeneidade versus identidade coletiva. O problema nao implica somente ‘a diversidade de posigées e interesses que existem entre os ios, mas também a diversidace que existe, por assim , dentro de cada operério. Os trés interesses malores, que emergem diretamente das condigées de vida da classe operdria, podem ser categorizadas como interesses em salé- 6rio, em continuar recebendo salrio (seguranca de emprego), Tear condiges de trabaino, Alem diss, os operarlos so, 45 Sin Same. nao somente sujelts ©’ objetos da tora de Tosga de trabalho, mas também cunsumidores do produto forse ae Ge teatmiho ale. de habilantes do met foci da forge € afetado pelo impacto da industializacdo capi- TAR! Gitano mares os Hndieates, mals neces e {SS pa ees achar aiguma forma de reeonaliar todox ot Wefainienos tra parte daquees conceitos de interesses hete- Pegincer (el von Beye, 197%; 1977). A difculdade not6- oe pease iso, na austnsia de algun padrio inequlvoco Tomo, por exemple, 0 tmonetétio), que torne todos esses ‘Stereceb aivercos comensuravess, Iva a uma tendéneia dos Hiilentos de “delegur’ as questOes controvertias, demasiado Aitices de serem tratadas Intemamente. (Essa 6a base para S pedrso curopeu da visio do trabatho entre sindieatos’ © Peblidgs soeltistas), Altemnativamente. podem restringit a Tenia ob demain, edvintengi) rerwandoe a tat lvioe prapes Ge TeivindieagSes que, apesar de estarem cla famente reacinados gas imeresses de vida das bases, sto de Allcd conetiagto. com outros Interesses.e reivindleagoes, {gualmente esenciain. (seo corresponde 208 pdrées amet ‘Gio das tltmas decades) Deste forma, a Hideranca sind fal estl sempre sendo prestonada pela tontativa de assepue ar uma reyreeetaguo'ampis, part todos os Intresses dos ‘rus integrantes da classe operdra e Smitada em sua eap0- Sitede de encontrar uma fonmula que reeonelle esses inte- festes, parclalmente contradktérios. sera arisear sua aceita- Gao Intaena, por parte dos sindealizados, e/ou sua capecl- See de negesacko extema, Quanto & agenda de reivindi- favtes Gon Sndicatos, temos assim vim outro “lem do t8- hank teal”, que, novamente, até ausente nas assocagSes fempresarieis. Tor que sentido, no entanto, os problemas que as aon cinggeselpprestriis'enfrentam em seu processo interno ce rgamizagao, comunicagho e tomada de deciséo sio diferen- tes? 0 que Ya deve ter fiado caro da discusséo anterior & {fue () Ss atscetagbes empresaralsformais sao somente uma de" es formas ce aedo ecteiva do eaptal (2) que as asso- clagdes empresaiais defem um Potencial’de sangio muito fimitado, enguanto a fonte decsiva do roder permanece com fs nea individunis © suas eooihas etrateicas © que.) DO eslabelesimento de organieacdes formals tende a ser, como 6 Seat eka soe tae pent ich seal oem dare 2 ge atl eet) ema re garg a eo npn. na Sic rir tae carte le ee em Ue eto Se fees roan ine Denes greasy au pe ei aoa at Sree emis gin sceptgnie ois ei poy up, Hacn lg sania gies om pc pong aie tei uit Segue Senn saab. cle ns rand ¢ eum as ghage. ican iuanctan amare cme ray ured con te Sr serene iio oa tem came de Sasa te mares sep cach tee ear ce dn ase enpaine O ete crane, gms RUPE, ce eps a gn eve fem, ge hhc eden gen Mean tm cronies ner, pert el se gna nc fr cog ena ae sues ran feat a neck em sagemansg ort megs «cis ee a a a nea oneness ia ge pero feos en scones Tres ae raion een, mt craniaste come ee Fear cy erm eon, So Su ogre eal cntceeupente ae dence 2 pees res cpr eee seis ose ite treat ser Os samp, cometo ¢riomasiy starts cic Ras ducts Mag oes Ee pe mem deiner at, Hor emetecs DE ts ecoregion Cf ea ou esl gat east se! tome eames, eros, ie, ste, pan folio aCe afte Rice St Srna ie one, a Rema SE Se oe ces Bese ai, nstrane wns Separns St is tages seman emo, so te ‘oferece basicamente o mesmo. Ao contrdrio dos sinc 7 ‘as associagées empresariais ndo tém de se (ani pets cotter eta & Ee pea i a an eek Be hPa tances Metin tr onclioe ere ea ce mei g naa ea ao Eee pitiect oracle ene oe es ena Eee nea Pa alee Bia ets, Sept se gear ‘at et Pa ar tn enon es 6 i pnt ess ee eg are ieee ere ere Aue Fae ae so irae eee an Oe Gas ea! resem, ete a ee i pare pa i aay lt et a ome tao at a oe acts en nace Bite Sree eet Satine ta ear te io et sass te puta ls nes See caer fa Ma ea ee reat Oe seas ee ah sabes Se cre OP Stn re i oer cca ah an Seca ne in Oa ea, Ga ak Sepa eaiecisiget ohare tet Sey Ci Det a & Pome ie Boe be ola ate ce aa See Bl caine cite te eae cont Set iio te ea a ee le iey eg Ft geen ner See oe eee fa ec etna ke we gts i? Hes es Sahar utter sono toc Es see aah eaten age Ria erie ee > Sanne ae % Ree lcetanga td faced al ete SERPS fot tats Se eS eG ae Se ces clevre tambee Se «Bel Se ade eens ate dca Suse ads enters doe ers ae Siame® “emnce pa mig enue a esa cua Peete Po be a eam ping ae ei ut era tanamene@an feb fs aul ‘SESS tama, ae eae! pre ES Si Sameera Bie, rein ma SSMS Monee tema a en ace Rueda aise, Sean, pe pare ae Sr than ata ote et i gue SOC tcl gh wees nlite Sei mrs? me ene, ee mal see rat SP fr ante eo Pee ecuami,cl eplias Spee Pinetree oe mater Sec coe ts On rae Serge suulnerel em am sida thine « Msi Cuero mans «prc (8) 0s “outputs” organizacionais. Lindblom argumenta enfaticamente, em seu livro resen- te, que o capital, seja ao nivel da firma individual ou a0 nivel de associagées empresariais, esta em uma posigao de Poder privilegiada, resultante do fato de que, em uma socie. Gade capitalista, 0 Estado depende do florescimento do pro. eess0 de acumuiacdo, Mesmo antes que comece a ‘© Gorerno com relvindicacées polities, p capital gora de Ua osigo de controle indireto sobre aasuntos publides, “Hoe ‘mens de negécio tomam-se, assim, tuma espécie de funcio- ‘arios piblicas e exercem 0 que, nkima Visio mais ampla do seu papel, sio fungées publieas) (1977: 172). ssa situacho toms aconselhével aos Governos prestar especial atenao a0 ue os homens de negécio tam a dizer, seja individualmente, Seja através de suas associagdes. “De formas incontavels 08 Gorernas... reconhecem que os homens de negselo necessi- fam ter encorajado certo nivel de desempenho,.- Apesar dos Govemos poderem proibir certas tipos de atividade, nlo Do- 0| ordenar A empress que tena determinado desempenho dee en fur que comandar™. (1077: 173) Porque Preclsam Anes pgclos impresionar como funcionérics, gg omens os nelagdes que es funconérios do Governo con: deena ee ckveo,-_ nao se pode delxar que os homens sideram inalpeam baer As porias o sistema politico, eles de negeces onvidados & paficipar". (1eTT: 148). A atitu- Presa Semonts soleta felaivamente aos intereises em de, extmtine todo Govemo eo stado capitalisia @ esta Presa orgado assur, revz os esforoos dos capita: rar paises poriae. ‘odo 0 reaclonamento entre Ustes°S paado esta montado nso em torno do que 0 €3- capi pote fazer politicanente, via suas ascociagies, como & pial Poa‘ptia torn crtten itizmo, mas sobre o que 0 at goke recusarse © joer, em tarmos de inestinentos eariiados pele empresa individual, Esse relagao assiéte- Soho entre faz tom que formas comperativamente dis- 5. Ge eomunicagio e imteracdo ene associages empre- freats‘e ovapureino estatal bastem pera cumprls com seins poildces do capital (ek Offe'e Ronge, 115, Block isin. Comparadas as comunicagGes enre 0s sinleatas © o Es- ado. as somunicagoes das astociagdes empresarials com © SitRao tuteram Ge vou que cas sao publicamente menos ol Enc porque ha_umna'necesidade’ menor de mobilizar 0 holo dé altndos externas), mals téenias. (porque o reconhe- BRM ao que conn polteamente "desejavel", OM sy & fralspensebiidnds facta pode. ser pressuposio como” Jd ys antes Grau anes emi fm falar em nome de todow aquees iieresses que re PRerem, para ua realzagio, uma taxa de acumulagao sada S'Satinga, © que, do posto de vse do capital e do Estado, & Saruimend? Yertage. para todos) e.negatioos (porque, fale 0 fato de que 0 Govero tem de considera? como dese. Sivel aus, de fo, €desejavel para o caplal, 0 uno que Hein Yor feito € ‘aavertt os Govemnos conta Gelsdes © fodidas iopradentes, snreaistas” © possielments inopot tunes) 'A dependéncia do aparelho estatal em reagio so de- sempenno do capital — que inelol » dependencia indie, fm relagdo a0 cepital, de todos aquelesinteresses quit, pot sua ven dependein do Eslado © dos bens © servigos por ele forncids — no tem parielo com ne i ‘ecfproca da classe eaplaista com reapelto xo kebeae oe See Satin Peplonaa's cabate go Brat, Hs Flas opeagies dag aeilagies enpromee nan ge ae Bee Tp caitie et et crrremya, an no & de His 3 eerste por on oo eed Ono, meme ey Bet Ens ap mete mses open or oad ten 8 Tishoccemen eae go at romgio de Seb euler pte Seton ae a ‘baat Anal aiguas eotaceetes geal das scopes empresa chi une et a SES que ex ete iw etna gare ae Ge come SEG Eatay Cen nem ater ae jadas of 40 eat “ptapos Ge leas Pare sennos brevesnchnce 2 dtttenas nae tntre ab tanec as unis os eos eee Ge sndleaton se comune con eur vanes omens & Sinton iso sen fe de Toren canoes a at eran ‘um eonfunto do aeeinntss a i eI ‘erates dsigns a caresses es ada, § Pam feta oe copia agen ng a ~ Atusgio a nivel da integraodosstmica versus atangso to nie da corgi wll deaintcraco no pms eloquent © Sal fenconasengas Me Bape Ge Foguist bles to proeta tated fopetents ila: dosmescie to epunac ste teen ‘io, siaincls fo cess Packet ~ Pues nrmenanoagen dae dibs dates No piety patel saan ace Brauner ada alae eae ee Sie Wie Sa ge oi cig ne eg aa cr ens eG Ens eae oa tet ates tuieaco sobre obetivos €, POranG Peay ne Spon, leo aga dimes ct one tangata carn gia os'gs arte Ld ieee is tah yt deere ht ve i tr nt aal otencst do poder externo @ organizanéo versus poten- Fa de poter criado pola orgenizagio, eereleio do poder realizado através da lderonga da of- — Beery ee tare do poder ealiado artes Ga Seiaade dos membros. _— Uso defensivo versus uso ofensivo do poder. — Uao do poder escondio eaisperso versus uso do pader ma- Miesto concentrado, (Para fustrar, ninguéma pensa a ‘dfarea a comunieacso entre sssoclacoes empresariais Ticu mio nmblente como consstinéo Ge reivindicagdes Seve” porque essas srivindleagdes” slo feltas, fora &5 arpanizepao’ por firmas individuals; em contrapertia, {2 sindictos, cob ofhcs do publio, sie mais rapidamente SEvocladis com as charade “revindicagbes slarals — Comunicagéo em termos de imperativs téoniens versus Gomunlcagao em termos de demandas e relvndicagoes ‘tormatioas explicitas. — Lepitimagso da atividade orgunizada em termes de “in- teresses do todo” versus revvindicoeto particular, defesa 4 interes epeciions dos supostes benetcttis das ‘elvndiongoe 3, INTERESSES E FORMA POLITICA. “io nd ninguém que saiba to bem o que ¢ do seu inte- esse quanto o proprio interessado™ Gerety Bentham), “A {nic fvidenoln que pode ser spreeniads, da deslabitdade de sige, 6 0 fato de que as. pessoas realmente 0. deelany (Gobi Stuart il). "0 intereze &, do Inicio to firm, sempre Ctritamente emptico,,Néo ha outro melo de deseobr/ 0 Sendo pein observagao.” YA. Bentley) ‘Aparentemente, um dos pressupostos bisicas da teoria do tteratismo elassizo bemn como de moderna teovia,demo- ‘rica consist em afirmar que todas as ariclasoes de ine fesse empiieas sto iguaimente."verdadetras", 1 6, igual mente representatives Gon intereses gemuinos Gos ores. A a ; | A { base dese pressupesto, 0 proprio concelto de intereses “ver dadeiros™ ou, objetves” (aletint. de interesses fala" 8 “equivoeados”) ‘pode segucamente ser ensiiao’ do, dacurso ‘géric, pois tat concelto &, ao mesmo tempo, metocologicn- Tent imnpessivel © indesjével por suas implcagSes pent- mivelmente “totalitarias"¢ por ser incapas de atribalt dite Fentes.graus de valldade « aricslagbes ce intoreses epi. Fees. Schumpeter, cujo livre Capita, Soctaiemo Be- ‘mocracia fea dele plneiro de grande parte Ga tori liberal demoerética do hole, fot ao extremo de eonsiderar qualquer Impulagio de intereéses contra tactuais como inspitada por Invengoes entidemocratieas (mesmo se hava indicagoes de le os ators em questo estaviam dlspastos« aceltaios como Seu intereses manifescs, uma ver despertada @ sun sten- a0 para o tema). O dogma consiste no que poderiames chantay de posllviamo pritieo seer eacinaste fase desominadoe confum em ostras falayeas, « esntocco foreada do padrao de spin csletva Baas opera ao pactao de ago coletira que Gomina ahsiquer onto "trupo de inverse" ‘Deno dessa etratépin gore Ge transformasio doe pa- metres guise organincionais da agto colts da ate Sperinia niéumme quandtiade de abordagens iaingas Mas PReckamente, ne ‘ume cierenga fetes principal entre o® Froponcntesconservadores € of socai-éemocratas da ext TEQE"Comam de ippostto: de uma. disp fonmal mais ia ir organteasSes du cass operat: Bash aierenca esta Eibecan ea Sresupostonscontastantes sobre a tenon elas Tula oo sigdcat tendon 2 compotarse inesponzate- Thente™ a menos que fal dcipline we Tome opeatia. Os Conservadores needa ean eral que 09 sndntan 50 om porta iiesponsayelmente fm usd Telrndieagaes ttle 98 Porque tideressindicas, que eles multas veoes earacterizam came aulocla aroginis, Golda de ni demas 0s e votados para o samen 2 pessoal, arigem ml s,bases, levando a Telvindleagies eluted salarias que seia- mente preludieario os intereses dos sindicalizados bem como 4 suide da economia, Em contrapartida, anaiistas socal oe ‘osratas sio mais inclinados a ver @ perigosa dinamiea co sindicalismo no comportamento auténoino e cesobediente dos ‘membrot dos ‘ndleaton om sun oprgto & trance, pesar da melhor compreensla ede intengbes louvaves pe: fidas vesos 6 forenda & defender Telvindieagbe « tatleas 60s mulitantes radials Tndependentemente de tals diferencas de atitude © de pressuporgoes, que sdo faclimente explieadas, se alharmos para as respectivas lealdades que esses partidos quevem ian {ere para o eireulo de eletores no quel pretencem basearse, # conelusto comum dos analisias & que os parametros for” TEAL do sindizalso precisa ser Tedestiaos, de modo 0 Ibinimlzar os rsces do eomporiamento sindleat “respons wel. Os mecanlemos e as variedades prinelpais desea disel- Plinas institucionais, que go impestas e, como veremos a parte 5, por Yezes sio accltas pelos sindicstos, por motivos Petieitemente “raclonais", podem ser earacterizados do se- fuinte modo: (1) Limitagdes das dreas substantivas do interesse de representacdo pelos sindicatos. ‘Sob esse titulo, referimo-nos, é claro, 2 uma velha tética, finda hoje aplicada, que visa a'uma definigao restritiva do escopo @ do tipo de'reivindieacdes que os sindicatos podem legalmente promover © em relaes0 ads quals podem empregar suas fontes'expecifieas de No caso da. Alemanha, 0 fendmeno data.de 1880, quando, vigente a prolblelo da ativ dade politica dos socialistas, por parte de Bismarck, os sin- ieatos tinham de limitar’ sua ‘atividade estritemente a assuntos econémicos “nio-politicos”. A dlvleio de trabalho entre 0 braco politico (partido) e o braco econémieo € social (Sindicatos) do. movimento operario, ambos institueionall- adas na primeira década do séeulo — tanto dentro dos sin- leatos quanto fora deles — contribuiu para o aprofunda ‘mento de tais limitagées teméticas, A prolblglo de greves 9Pe upottcas” © da agitagio politi dentro das fabrleas cons- Pelee cliclbna'na mesma diresso. Hoje em dla, ob ital pass amaes elo forgadam por ile por dclses de te indieslos mantcerom formaimente “neutros" dante dos He pRitcos & mesmo regvlamentacdes ce maior aicane rardos tuniments eat fase de preparagis. A Assolagho ‘Slemi de" Empregadores (BDA). deschcadeoa, em anos re- 2intes, vgorote Campentia contra o que considera como SEU potfice desproporcions! dos sndleatos No. decorer Jessa dampanha, 2 Federacao dos Sindleatos de Comércio Ses code de ilpitimamente sesamin poses a respelto Ge accuntos como legaizagdo do abero, pulitica externa © Suda pare v desenvolvimento dos paises 4 Tereelro Mundo, Ogu fot cnderado umn transrtessio do eco eins Gelveprerentacas. de interestes por perie dos sinaicatos de Somelco ete Gnalitut der Deutschen Wirschaft, 1014: 160) ine lvoe nu peruano pliner. ‘Satecente projto legato para uma “el assoctacinista, Aeeuora de un grupo no interior do Putco Literal FDP), {ena obrigatrie, pate vedos os gropos ge interesse. inctuin- Aeros aleaten, 0 etablecment de wa Tita, exhsiva de dreasespeciieaa nan quals os refers grupos team ln- {Gagne de. representar oe interesses dos seus integrantes — ‘que implca que qualquer atiidade em areas diferentes das Snumeradas se toma atlomaticamente egal (2) Institucionaltzagdo de modos alternatives, néo associa clonistas, da representacdo de interesses da classe operdria. Ilustragées Instrutivas dessas tatieas podem ser encon- tradas no caso da Alemanha, que parece ser a instancia mais favangada de tim desenvolvimento que também pode ser ob- servado em outros sistemas da Buropa Ocldental. Desde 08 primeiros anos da Repiblica de Weimar ha um sistema, em {rés nivels, de representacio de interesses da classe operiria, saber: (a) 08 partidos socialista e comunista; (b) os sin- Gicatos; © (@) 8 conselinos de empresa — ("Betriebsracte”). ‘Nos primelros ands da década de cingilenta e em meados dos ‘anos selenta, Tels de gestao ("Mitbestimmungsgesetze") fo- Tam agregadas para complementar um sistema de classe ¢ de coniflito Industrial nos quals 0 conflito baseado na orga- nlzagéo foi gradualmente transformado em conflito baseado 100 ote up tm ei — 2 Sats ne ee bails Hema oa atic Pa Sel atte. eh eee Saag crete te gate ee ie ae ihe Bande eben es Seine Seen a ruts ot Somer gavaerie aie cee eaves Sooee terete ied atieeamaeten ts erat ec amintaete pyre te ser defendida por greves'e otras formas de ago © mao Sonuaremrec toria te come SESE ee tat rath es hs en geet cir arama re igoe tata chan Sree SgeLne hoe eisias cane noe ties facet scott PERS Sees haar jioiaeine: let yentahiat ae meigihe Rec patente CES tie tiniest ae Hn fe ete ence St ae ES ber tes ane seamen oe Bicheno bea soe eed gure tne este ml pet ae eee teaer amici sete motes Sie Se Ss Gh te an nee Senn ch Sia a ars ates ares Sartre ene ove itunes ae ts Fetes eco ns ae oe rea tea Shares aie gna ide petines Chron iste ELE iiss bas traces sateen ahr ean Sema ana eacopatiratiaie areata Sg SPE MNS aaa Fa tee eo eh 101sea epg in gu ing upc eae, was i ts St a gotten a RCSeeeteh (a) Aumentos estatutdrias da diversidade e do confiito dentro dos tindicatos. ssa tercera categoria de tétices facta a emergéncia da desunito dentro dos aindlestes, plo reforgo da posigao SHatatusia Goo que desejam eriiear 0 modo. Plo, qual os ‘iron dirgem ag alividades sindicas. To pode ser felt, por Esempio, Hnpondo 0” voto. postal obrigateio em todas as Sligdese volagdes dentro da organizatso. A intencio sub- facents (embore nie pecesatamente 0 realado) & ia (para uma reforma processual, consiste em mol Tarva vimalora silensiosa", que fica fora daquelas redes de eomunieagao € dos canats informals do controle social que permanecem aro entre ov membros afuants. pedo Bert introdugdo do voto postal tem sigo um tema favorito Mos feformadores™ sinleaie conservadores tanto ni Gri Bretanna (Tayor, 1076: 8,36) quanto na Alemantia Ociden- {et nos uitimes tnoe. Outro melo de aleancar 0 objetivo de Scenvuas a desumio consist ‘a. Imposgao de regulamentos {ue tormam mals ite para ot sindleavs imped o-acess0 You expuisar membros elssidentes ¢, desta forma, ajustar S espoctto das posigdes entre og sindiallados.” Eas regu- famentagbes,comumente defendidas em nome da “democra- tin infraorganimcional” oto “pluralismo", eparecera — fur do argumento que dewnvotremos sobre a5 dlstorgaes es fleas de classe, da Dercepgao dos Interesses — como Te- das dostnadas 6 peralnar aquelaspritiens asociacionstas ‘due poderiam permafir a superacho das dsiorgbes de interesce Su do “elicnismo". Tauabem parecem estar” preenchendo ftinggo de comprometer os membres de sindicatos mais tnt rarmente com equilo gue Interpretado pelos mclos de co- Munleagio como" sendo seu Interesce e encontrado er Outras expresses da vida econdmica © politica liberal dom! ‘ant, truando proporeinsimente mat diel, para os sin- dicate superar as ovientagdes inaividualstas 8s membros mediante processo dialggice de arlieulaedo de intereses co- letivos (para argumento anétogo, apileado acs modernos par- tidos polities oportunistas, vide Baste e Raschke 1971: 2-55). 102 8 em diregfo a esse ponto que convergem numerosos esbogos de “reforma” e modernizacio do sindicallsmo, atual- ‘mente em varios estégios da instiluctonalizagao em multos ‘paises. capitatistas avangados, Eles subveriem 0 proccsto iai6gico de artieulagao de interesses coletivos, do qual. 0 poder dos sindicatos depende fundamentalmente, sefa decia- ‘ando alguns dos seus resultados potenciais como ilegais, se 0s seus esforeos aparentemente supérfiuos, se}a aificultando ainda mais o processo de unificagdo interna, em a {6 suflcientemente ““complexo”. Somente na medida’ em ‘que essas trés Ldticas de impor formas politas burguesas ‘0s sindicatos eventuatmente tiveram éxito, € que a equacdo onceitual (entre sindicatos e qualquer outro grupo de inte- ese) presrupota de ini plos lets sca eras, se justitieara, 5. EM DIRECAO A UMA TEORIA SOCIOLOGICA DO OPORTUNISMO. Argumentamos na terceira parte deste ensaio que os in- teresses.emplricos das trabalhadores os interesaes empi- Hoos dos capitalistas ‘so sujeltos, em diferente medica, a rises de distoredo. Uma vez estabelecida flzmemente a pré- fica institucionalizada do capitalismo, néo hé nenhuma.ne- essidade funcional, para os capitalistas, de que eles mesmos eselaregam que tipo de sociedade e de institulgdes socials particuiares desejam manter. Em outras palavras, a teorina séo coletiva sobre o tema da desejabllidade e do funciona Mento do capltalismo — uma atividade que poderla envol- ver riscos de erro particularmente altas ~~ torna-se desne- cessdria e obsoleta. Dai em diante, aprendem sua ligio sobre ‘modos “racionais de comportamento Individual”, néo a partir de uma doutrina compartiliada sobre a natureza da socie- dade, mas através do mecanismo do mereado, Em contra Partida, enquanto a vida social estiver dominada pelos meta hnismos ‘do mercado e da scumulacéo privada, 0 risco & minimo de que um eapitalista considere que, 20 obedecer ‘805 imperativas do moreado, possa estar fazendo algo con trérlo ao seu proprio interes ‘A esse respeito, a experiéncia da classe operésia & total- mente diferente, # provavel que, depois de haver aprendido 103Ge des do mercado de trabalho, tenha conseiénla tamiéin 5 ates Coens as ligoes erradas. Tanto 0 problema Ind ate press onganiecionel consistem ent descobrit, nO sane on peecesso que ievitavelmente esta cumuiado qeeorre cealentEnaidos e disiorgdes,quais si0 a8 Vides cor. Se eres om aprendidas, isto €, como as ambigildades de ‘Srlentacho podem ser supéradas, de modo a levar a uma defi ‘igdo de interesne elaborada, eslaecida coetente consigo 1 problema é que operivios nem se submetem totaimen. te. fogica do mercado (primelro, porque o que es "vende fo mereado nig ube rateadaia = genina”) Hem cone sn eseapar do mersado (porque sdo forgados a dele. par fief para assegurarem som sobsistencla) Aparthadas nesca arrudiba, o openiros eas suns organlzagbesestao constan- femente envoividas no procesto ftmensamente complicado de deseobrir quais sio os seus interessese como podem ser al- fangados de ta modo que este proceso néo se Tevele sulo- fontraditéro e autowestruidor. ‘Na parte final deste ensalo, queremos explorar uma al- temativa que ja assinalamos, ou fejo, a de que, mesmo Ra fuséncla de modos de agdo coletiva pollicamente impostos, {als como o corporativiamo e a "jusalleagdo", as organiza: bes operirat alamo “oportunismo” como’ solugae. Adi Eonatmente A sua conotaglo obviamente peloraliva, opor- funiemo tem um signifieado claramente ansliti. © termo, tal como incisimente.introduico. nos debates. poltcos ¢ feérieas travados nos movimentos.socialistas europeus nas Drimeiras duas déeadas Go séevlo XX. se efere @ uma ten- REncia de “se aproveltar de oportunidades tatics, sem consi Gerar principot", como contistentemente desenito por Peter Netti (1960: 13). Mais e=petliamente, o ermo oportunismo, tomo frequentemente usado no panfleto sobre a “Creve de Mansa” e-em Outs escritas de Roca Luxemburgo, referese 20 que ela pereebeu e ertlcoa como landéncla emergente no Interior da ‘Social derocracia alem& do seu tempo. Segundo ‘Rosa Laxemburgo, o oportunismo inclut a tendéncla-¢ uma frlentagao exclusiva do movimento da classe operéria. em aiepio'a canals de aeio politica estabclecidcs e reconec- dos: a tendéncia a conflar exclusivamente em formas de Tuta Parlameniares ‘sleltoras, no interior” do movimento da lasse opera, A aceltagdo da “ivi do trabalho” entre 108 ll cuties pcs om acids me re SS ct om ge eto te Mechulsratitcs de cemoie coni ‘Sinan aes rp Soon Ste aa date ee see te lm Me iy ao Sota san da eats ey nso jem spn rend pane ng clea pment i oon ish tr ene nme one otek Bane mee ce re rg ie eae mnan ne saenaige meme Oa Setters at ae geet moans ie els arc she cae oo eet rae etn he me aera ore cing ¢ mere ate vam praticas organizacionais oportunistas. Essas priticas peter aceite eaten per ae ~ A inversio da relagdo melostins, que leva. a. um engren- decimento de melosinstitusionalizades, ou de ovtrostnelos Iimediatamente acessivels, e & sua afungao como meca: rismo de fltragem seletiva dos cbjetvese principics on Bisaclonaie (@imensio “substantiva’) os — A sucesso dos vinculas entre as perspectivas de curto © longo prazos: a prioridade 6 dada fs reallzagdes imediatas ¢,g2 gute paz, enquanto oportunidadese conseqien- clas futuras sdo ignoradas ou negligeneladas (dimensao temporal). ~ fnfase nos critérios quantitativos de reerutamento mo- Dilizagdo sindicais em vex de eritérios qualitatives, tals como ‘a formagao e a expressio de identidades coletivas, ‘Essa nfase em critérios quantitativos pode. assumir a forma de mazimizagéo (“o maximo de sindleallzagio pos- sivel”, tendo em vista o sucesso cleitoral e/ou as taxas de sindicalizacao) ou de exclusdo tdtica (“somente aqueles ‘especificamente afetados” por algum eonflito ou probiema Particular). Ambas ss orientagées quantitativas tornam 105acesséria e obsolete a pergunte de quem é este “nds” & Quem, no caso, so “eles” com quem “"nés” estamos em onto (dimensio social. Sold baa les ep psa cme nn Seri, um, ue ca ge i Pe ee et fi ain ion te cc au, esate Sinn ees os ee siete dh pclae pare more, Se a ee re rata nl tent pea pom pe ste re Hameln epee ou os ES oe Ca ee ne ee ee a tne Sa I ee gan ws ae oo a ee oe ae a ena ct poe eben a ee ee ee sear noe on en Ce a dao gn gale deranets Fen Ps Seer ee am iE etl tue ar ign ene tak Sete eae ae ca oe pa ce trmago de ume weal omc mats Se ae copa Se cer pal roa ie a, co ee ee ‘Foy Geen esa a a ce sean aes adele le etiats dime © lems co Jur pee cnet se on i a Re at Fee eo rel cate br ie oma Se ire i a Me a Sa se eran es ne Te cl so rosa aca Ce ES to Oe ee ode ain eel, eke sc fee Me tetra ages es angio 8 SE a EE ae its 108 A Pal oe -has pee lec et eae eB om t,o opal por ue an Hage nil aoe ec fe, romanah at a ae 2 ene Gee ‘ae segs mais ae oes pr oa ed, emer ee pn oe i He dunlom pra austen aun pies Fak ta Pare Ea se fcc, cae a ee ein erm ee kang, opines mtr seein, nt ga premen aeaity ie cece sna gps ona, res cams sue ote Ute gue he ee ey» wanna Seni ox Fee ety panes alee ne aaa we Te se, ora, as ensormarto ode The um emer mel oir anh SPS! Re culer ty lirance ea Se SMae atc, rene fra ter Siena’ gegen lene pina pu nt erat pth, Beam an ving wale om er ee Seen rere etn stich das Sipe at perpen its Sie nea es ates on ios isla certo esa ne ine el tote es ame ere iat reat, ef ana to ee, peas oe sie sis cape de sheneag tends pel da ota de ac rete tee a oe means Gone iia Se eae om npn SEELPa ak cum pos pris wre Sins dnd cite as 8 US a a re Bene dene Rae tne menos, Const se cunens esr o ae de aaos e crane & cer oh cage a SoRSERTS ema oes tama yr er, er hears a Se mar tee ae sc aired ae enon ier a se tmegrnan Yo Bee gen, rvs Fesead a Seelo Suc, crouse 101ncorgorada, com auxo, dos seus suportes Bia tentard ser nco7Trmnal do tomada de decisées Flava qrernme D0 Breen e outs peas, Procurard obler A politica, econdincegoviagao quanto antes postula em vir tentas Poeeseuo de nga dodaeus membron, posioes que Sate Peiaconalzadas pelos extatuts Wega Simul. agora, ig et(nrutura interna ga organizagio serd trans. anenipenc fone a, marimizar a inaependencia dos, seus forma de SIporando-s da expressao coleiva de vontade € funciondrig: Goa membres. Tsc0 pode ser oblido através da a, atid oe profsronaliangee co proceso interno da o- ae aeeedeb por un lado, ¢ pela indviualingso dos mada de (tor fos Incentives tnlvidualistas, para asso~ ees yas para ob fanelonios,e 0 exeresela resto See repre os mess Ga comunieacho eoetiva) Por out : ‘ara substiulr garantis de sobrevivéncla Internas pelas externa Snganisagio tem de adotar todas aquelas prétias quieras Gvetgen como oo elementos do oportanismo. Por ue ese apoio eriemno somente pode ser adquirio se & freteluaedo do puser em questao a formas politieamente oreelccdas e no evar detconfanca quanto a seus, obj Tree tongy prone. A orgentragto sicacara ume indepen Mosia interne, voaivammente aos seus membros, somente eneand, em sua interagao com os sindealizados, ob cr- sata aatiaties, Visto dessa form, 0 oporeunisino nko Heros ftnas come uma patologa organioaional desorrente aE eieae'on manipulagdo interna amtes de tudo parece Ser Gina Gtratgiapereltamente raclonal de trandformasto, Giet cm respesta‘cg dime menclonado, cssepura, de fat, {Mprobabitdede de exito a0 mesmo tempo em que escapa da ncopa @-sobreviogncie. Bmplrieamente, parece partie Shoat provavel que 0 estdglo ts — 0 estabeledmento de garantine cxternes de sobrevivénela — & aleancado quando SPopdecparidos socal-demoeritcns S20 forges politieas Sigoreans, pore cies esto mais facimente dispostos & dat Teeupon? iniunciona as sidlcatos ea exereer sages de forma generosa sa solucto.racional do dilema, no entanto, passa conter um dima em si meso, © problema que srg@ no Sstagio quatro do nosso modelo 6 este. a independéncia re- intiva ce orgenizgio, em relagdo A "vontade de agit” dos 108 teas membros, § sane, ¢ Reiner, lene, eran foley si cube cop 2 nn, nce We ea ena tlro he swat al ote feo roca Sa aan a ae ia, 2 pee pe Ee ee “pce ya anit aa ee fa fer cts ly nazis yd im SS Sonn etBine eee de como es eae ane, eo See pai ecg ex in enol Fans ites rt cm a ie bate ‘orc ether Po on Ba ra shame taammll meni ts foes gu pa SED sgaree mine op rere Se Sky et oleae a2? tats an in vous ora, contrite SLIT Sea nae ae eae oat se ‘recisa constantemente explorar possibilidades conjunturais rather 2 ean Segre blader sonuns a ia Sti an © Q seontecment eal So fede 2S ean mi vavelmente experimentard uma regressdo 7 sae al ee er eat Be Jogo as condigdes econémicas e politicas forem suficien. tel Hues cotes «polos frm ul teranjs Incident dances iret fonts So ne "gas St frien FSS0 es teat a ei oe Sees oon ar afl ih dt ge et sane, stacoa pa ete di organizaco, Mas uma ven a cornea tere, Seva i aye nee ga ay ensn nda erent ln Riggorias de reivindieagdes, for sacrificado, Neste ponto, of sles < lenge prato do opertunisme se tornam ‘manifestos. neti who Sa eae a Pome ions chen ao tina 2 rasan cee eyo er Senne Selah eeu Gam Spo cl aot ga ral 109sente equivale 20 et ment aneta vit, ge os pens 08 may lym Saco : senor ynizagio {8 tages prmelio, PONS Enenar de Us, Oe ent, Sena, Wt os ‘jegais ¢ instituclo- a, segue, PON een isfune to mts Sle, am um papel to Hmport ae Je dese modelo eat oe nto eidneia lees aro eX Pipers “Antes Schama teoria 0° “ portunsm S- sre Guzre do modo pelo aoe eo sme, jeenvoriccs plc no ot em ido waar gual © oPego "unado nes movies apes oO rgantacing apes litico dae orEaniz Sera peoraivo aus a ceca ae dat sing a as Tela cna que 0 do sci mines eth yy tm cian uae sie cece ol Spornista : poe olives, tambern & 2 ‘intada em S08 ‘Ma eutotegeneradora a0 dista ¢ acalentada pelos idesiogos neo-corporativistes. Pos, ‘4 medida que as sequéncias do nosso modelo se desenvolvem, réticas oportunistas delxam de ser Justiledvels seja. por padroes de sobrevivéncia,seja como instrumento para atingit Gbjetivos. A seguranca organitacional propiciada pelo status ‘corporativista, quando aleancada, ea independénela corres: pondente, da lderanca burocratica com relaeio aos membros, Fevelam-se Feallzagdo eontraditoria, tuo pronto completamen= ig atingida, Nese pone, sobreiénela poder de ore: ho sto ‘rranjee em que prtieas Sportunibtas se fundamentaram para aseegurar a aobreviven- cla e o poder da organizacio. ‘Se 6 assim, tanto a critica esquerdista quanto a euforia Liberal a respeito do oportunismo sindical estdo equivocedas. A primeira, porque se recusa a apreciar a seriedade daqueles problemas que resultam da. coexisténela preoaria. das. duas ogicas da ‘agio coletiva no interior das organizacdes de classe operéria, e por iso torna-se incapaz de entender a. ‘racionalidade transitéria do oportunismo. A segunda porque Fgnora as contradicées embutidas nas priticas oportunistas dda cooperacio corporativista e porque acredita, prematura- ‘mente, sob a impressio do rapido ereseimento de praticas foportunistas, no processo de eterna aproximagio das sindl- estos 20 modelo liberal do “grupo de interesses". (> scenes me ti ati ts a ieee ee eee ee a eee PS ice eas paca ne te oe Smee aie ee it eer eee feces hearin Berar eter ates latent i eee eater eet ae Sen Tete Me cee ee at Sas ae Dimes gare ‘Eee ts, de Peano de Frnatre uo fet Erato ae Wouane sewer,‘ eran’ pre alo pd, 8 [Eabathe to Tntlecto tntermaconal Os Geréda in Een“ 1) ‘Para uma arbumentads smote vie. Theborm, cai 2), a—— > oes ne au, Sh tate Ror eee 9 ESE te mes ert Se ae eB SP et fs ose tg oe mn one isons ih pede aoe coidramcs ea pee ee ine as seers dune tpt © ao gone AES ARE ES pee casio pate er no er rer au cet Gnmgmrna, ii eos a ene ip maa, eee nda pe ari cami © eo sel Tae co um bn tin lo de er me ee Segae dena da dso de Laman (78 Tene, 2, Gaon por Peo T8) seul 2 arn ie one wake ge Mar formal pets Began fren tne Bre OT cto alleen, eee a roi eg se vey revonlnare, ores teh ob = na ransformae no curso do proceso através do qul prtendem mudae 9) Sa cit oe ‘enienteenta porque suns rlvinaeagr ceases ¢ son polo [oitcordesigicn redcal eupestamence ameagam a unidate eras. [ronlcanentn'e alaments iaentvo ao padrio opto de Peis d= ‘spebates or um ment, te, oto cre ort se ‘isu de mx toate qunido same ase isranente cont ‘rainy mass qo nge de forma cemaiacaments conebara 10) Gompare bercer (vt 16D: Ne Alemanta Ocioeialsomente 20% (in menbron sire “Sudo orpanandoe em enton, ‘ganto orrananeer Gen empregedores Hcnrporam mals Ge" 8 8 11) ‘state an percep eines ae prove dete tie e ores, 0 Gun contribs pers um “eclln dn conselncin do chasse” tem (Sehdo po eenzo a atengSo tartan Tuas pollens th Nora ‘Seqorrda dos acs eewnias Pere tm ‘afimagio’ conson a on {inun relerknia sie dase argmento vide daeoby CWT. ‘ose “um "miedo mediante” o” gun mn “defo patra eo Interee “eyes ou syeraneto” Pode ser aloangua, Abako ver, {al propaito'¢ daneoacivio pare a mrpumentaeao presale Tans: fase na Probebidade Se dstrgto Intro, que € 0 tea hs Uber nabraenemen. 1) A talon nogio de intereae “bjetivo” subjaoente A nose Una de Segumentiin 6 Bho oa er oe aL ae eng ea SaRA Sections Soc ceecthte ee oes Alprovatldad de gus o® slomenioe “irrespenstvls™ ‘eal Lote e son ote ae, Beis eo a Se ooens coe Stier cee Seria cere fenie tetera ane ies Lo ice See Ere ea See Sie Stora aera cere tenets eis Seta earns a ers See as