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AS ESTRELAS-DO-MAR

Autor do texto e da formatao:


Fernando J G Marinho
Imagens:Google e Galeria da Liga
Brasileira de Esperanto
Msica:Ernesto Cortazar- Dreaming

H certas histrias que


merecem ser reproduzidas
indefinidamente.
Eis uma delas- a do rapaz
Que salvava estrelas-do-mar:

Um poeta caminhava despreocupadamente pelas


areias de uma bela praia deserta.Em dado
momento, avista um jovem agachado.
Nas proximidades, centenas de estrelas -do- mar
expostas ao sol, devido baixa da mar.

Argido pelo poeta sobre o que estava fazendo, o


rapaz explica que estava recolocando no mar cada
uma daquelas estrelas, antes que o sol as destrusse.

Mas, meu jovem - disse o poeta - to grande a


quantidade de estrelas, que esse seu esforo no
far a mnima diferena.
-Sim, eu sei disso, mas, para as que eu estou
salvando, h uma enorme diferena - respondeu o
rapaz sem interromper o seu trabalho.

Segue o poeta pensativo.

No dia seguinte, reencontra o jovem,


nas mesmas condies.
Sem palavras, a no ser as de um
amvel "bom dia",
agacha-se e adere quela tarefa,
julgada, anteriormente, intil

Quando observo o esforo que fazem


certos companheiros querendo difundir o
esperanto. lembro-me logo desta
histria.
Com que freqncia ouvem comentrios
semelhantes ao do poeta!
" - Mas, o esforo que vocs fazem no
produzir a mnima diferena! J existe uma
lngua internacional, que vem sendo imposta por
razes econmicas. No adianta querer lutar
contra esta situao.

Diramos ento : - Mas, para os que aprenderam o


Esperanto, houve uma grande diferena!

Eles se afastaram do terreno das hipteses

Pequim,China, 2004

e passaram a constatar, na prtica, a viabilidade


de uma lngua neutra internacional.

Solenidade de abertura
89o Congresso Mundial de Esperanto
Pequim 2004

Eles passaram a se sentir mais teis coletividade,


atuando como pioneiros na construo de um mundo
melhor.

"OS SACRIFCIOS EXIGIDOS


DE TODO AQUELE
QUE SE DEDICAR AO APRENDIZADO DO
ESPERANTO
SO TO PEQUENOS
E OS RESULTADOS TO GRANDIOSOS,
QUE NINGUM PODE RECUSAR-SE A
APREND-LO

Leon Tolstoj

[O texto original foi publicado em 7 de setembro de 1994


no espao Trinta Linhas,uma Coluna,
criado pelo esperantista Hilmar Ferreira Santana
para o jornal Dirio de Itabuna, de Itabuna-BA]

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