INTRODUÇÃO
Pensar o meio rural brasileiro e a educação que nele se realiza hoje é considerá-lo como espaço de
relações capitalistas de produção, hegemônicas e determinantes, com um desenvolvimento histórico
de industrialização e urbanização do campo, de diversidades regionais e fundamentalmente inserido
na lógica do capital internacional, o que Chesnais (1996), denominou “A Mundialização do Capital”.
Portanto, partimos da idéia de que o meio rural de uma sociedade capitalista é um dos elementos
dessa formação social, que não pode ser analisado como uma particularidade, desarticulado, isolado
das relações capitalistas e de seu desenvolvimento. Contudo, ainda que o percebamos como parte
de uma totalidade, devemos tomá-lo ao mesmo tempo em sua singularidade.
A partir da década de setenta do século passado a ordem capitalista mundial passou a criar uma
nova racionalidade universal, esta sustentada por quatro pilares, definidos por Marta Harnecker em
seu livro “Tornar Possível o Impossível”:
...os avanços de uma nova revolução técnico-científica e os seus efeitos no processo produtivo e na
natureza; o papel cada vez mais preponderante que vêm adquirindo os meios de comunicação de
massa a partir da crescente globalização da economia; a imposição do neoliberalismo como sistema
hegemônico; e o papel que desempenha a dívida externa na subordinação das economias do
Terceiro Mundo aos interesses das grandes potências (Harnecker, 2000, p. 111).
A revolução técnico-científica
1
Sociólogo e professor do Departamento de Psicologia e Educação da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
Universidade de São Paulo.
2
Aluna e bolsista do programa “Ensinar com Pesquisa” do curso de Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
Universidade de São Paulo.
2
produtivo significam transformações que refletem alterações nos campos econômico, político, social
e cultural.
Esta revolução tecnológica, que significou um novo paradigma tecno-econômico, começou a ter
forma no início da década de setenta do século passado e entre seus principais elementos
destacam-se a informática e as telecomunicações por um lado e o novo modelo gerencial
originariamente experimentado, em grande escala, pelos japoneses.
O novo modelo gerencial, conhecido como toyotismo, tratava da gestão empregada pelas empresas
automobilísticas do Japão em oposição ao método fordismo/taylorismo. Seu sucesso decorreu de
uma melhor adaptação à economia global e ao sistema de produção flexível.
Esse sistema refere-se a uma produção mais personalizada e à colaboração entre a direção da
empresa e os trabalhadores, a fim de alcançar uma mão-de-obra polivalente e o controle de
qualidade total:
...o toyotismo não é pré nem pós-fordista, mas sim um modo novo e original de gerir o processo
laboral: o aspecto central e distintivo da via japonesa foi desespecializar os trabalhadores
profissionais e, em vez de dispersá-los, torná-los especialistas multifuncionais (Harnecker, 2000, p.
144).
...o capitalismo se formou, estruturou e desenvolveu como sistema global desde o seu início. Foi
precisamente a transformação do capital “natural” (imóvel, territorializado e, portanto, passível
apenas de acumulação restrita) em capital “abstrato” (móvel, desterritorializado e, portanto,
passível de acumulação ampliada) que viabilizou o desenvolvimento do capitalismo na Europa
(Fernandes, 1997, 33).
Globalização
...o aumento de excedentes de capital que não podem encontrar saída na expansão do sistema
produtivo devido à estrutura da distribuição das receitas, marcada por uma crescente desigualdade,
ameaça o capital com a sua desvalorização.
A gestão capitalista da crise, portanto, consiste em procurar arranjar, para esse excedente sem
saída rentável na expansão do sistema produtivo, colocações financeiras para evitar a sua
desvalorização. Mas a formação de lucro suplementar sem ter como base a produção de novos
valores agrava o desequilíbrio da economia real, ou seja, a crise (Harnecker, 2000, p. 171).
O contexto atual também é marcado por mudanças qualitativas no terreno da produção, como por
exemplo a internacionalização de seu próprio processo, o que significa a possibilidade de fabricação
de distintas partes do produto final em diferentes lugares. Outro autor que compartilha a idéia da
globalização do capital como processo histórico que remonta às suas origens, é o professor Octávio
Ianni, este que assim como Marta Harnecker analisa o contexto atual a partir de ocorrências
transformadoras do ponto de vista quantitativo e qualitativo do capitalismo:
Neoliberalismo
A globalização capitalista atual se consolida através de um projeto social, político e ideológico, além
de econômico. Esse conjunto de intervenções na sociedade também é chamado de projeto
neoliberal, este que nasceu na Europa e na América do Norte após a 2ª Guerra Mundial, como
intervenção teórica e política iniciada pelo texto “O Caminho da Servidão” escrito por Fredrich
Hayek. Os escritos de Hayek datam de 1944 e tinham como objetivo atacar a proposta programática
do Partido Trabalhista da Inglaterra para as eleições de 1945.
As idéias neoliberais defendidas por Hayek e seu grupo passaram a ganhar terreno vinte anos
depois, em decorrência da grande crise econômica do início da década de setenta, esta que levou o
mundo capitalista a cair numa longa recessão.
Com a crise, a proposta neoliberal ganhou força como alternativa de superação, desde que fossem
seguidas as referências apontadas em seu projeto, ou seja,
...manter um Estado forte, sim, em sua capacidade de romper o poder dos sindicatos e no controle
do dinheiro, mas parco em todos os gastos sociais e nas intervenções econômicas. A estabilidade
monetária deveria ser a meta suprema de qualquer governo. Para isso seria necessária uma
disciplina orçamentária, com contenção dos gastos com bem-estar, e a restauração da taxa
“natural” de desemprego, ou seja, a criação de um exército de reserva de trabalho para quebrar os
sindicatos. Ademais, reformas fiscais eram imprescindíveis, para incentivar os agentes econômicos.
Em outras palavras, isso significava reduções de impostos sobre rendimentos mais altos e sobre as
rendas. Desta forma, uma nova e saudável desigualdade iria voltar a dinamizar as economias
avançadas (Anderson, 1995, p. 11).
Esse receituário neoliberal, descrito por Perry Anderson para tirar as economias capitalistas
avançadas de suas crises só se tornou proposta hegemônica no final da década de setenta e início
dos anos oitenta, com a eleição Margareth Thatcher na Inglaterra em 1979 e Ronald Reagan nos
Estados Unidos da América, no ano seguinte.
O projeto neoliberal na década de oitenta passou a ser hegemônico no conjunto dos países
capitalistas desenvolvidos, e nas décadas seguintes, avançou pelos países da América Latina e Ásia.
Favorecido pelo fim da experiência socialista no leste europeu, o neoliberalismo também foi
implantado entre os países do antigo bloco socialista.
Dívida Externa
A crise econômica dos anos setenta levou os bancos privados dos países avançados a reterem um
grande volume de capitais e, com necessidade de dar fluidez a esses, tais bancos criaram uma
política de concessão de créditos aos países subdesenvolvidos.
...manipulava e elevava as taxas de juro para financiar o déficit dos países desenvolvidos, isto
promoveu um êxodo de capitais latino-americanos para os países europeus e, sobretudo, para os
Estados Unidos, o que contribuiu para agravar a situação financeira dos nossos países. Os
empréstimos entravam como dinheiro público e saíam como dinheiro privado (Harnecker, 2000, p.
203).
Essa situação levou os países a não conseguirem cumprir com o pagamento de suas dívidas
externas e as instituições financeiras internacionais, lideradas pelo Fundo Monetário Internacional,
passaram a cobrar as dívidas e a impor uma reestruturação das economias destes a partir do
receituário neoliberal. Entre as medidas exigidas pelo FMI, duas tornaram-se peças
A reorganização do capital, segundo Marta Harnecker, nos leva a retomar a contribuição de Milton
Santos ao pensar o espaço rural enquanto localidade que responde a racionalidade universal, mas
também possui a sua própria e assim cria e recria seu espaço particular.
Nossas preocupações de pesquisas têm tido como objeto de análise o espaço rural em sua forma
específica de organizar o trabalho e a educação, que respondem à lógica do capital, mas ao mesmo
tempo transformam elementos particulares de afirmação e de negação desta lógica.
Essa polêmica nos parece demonstrar a insuficiência de análises mais estruturais e universais, que
apontem para o processo de produção enquanto unidade do processo de trabalho e das relações de
produção, além da carência de novas pesquisas sobre a relação trabalho e educação que tenham o
processo de produção como lócus, na busca de suas conexões, determinações, rupturas e
continuidades na organização do trabalho, como também da educação e da escola na sua lógica
universal e local.
Poulantzas, na citação acima, também aponta para a distinção entre processo de produção e
processo de trabalho como da determinação das relações de produção sobre o processo de trabalho
e a relação entre processo de produção e tecnologia. Sobre este último ponto, o autor é mais
enfático em outro trecho do mesmo livro, onde argumenta que:
...o processo de produção não é definido por dados “tecnológicos”, mas pelas relações dos agentes
com os meios de trabalho e, assim, entre eles, portanto, pela unidade do processo de trabalho das
“forças produtivas” e das relações de produção. Os processos de trabalho e as forças produtivas,
inclusive “a tecnologia”, não existem em si, mas sempre na sua relação constitutiva com as relações
de produção. Não se pode então falar, em sociedades divididas em classe, de trabalho “produtivo”
neutro e em si. É trabalho produtivo, em cada modo de produção dividido em classes, o trabalho
que corresponde às relações de produção deste modo, isto é, aquele que dá lugar à forma específica
e dominante de exploração. Produção, nestas sociedades, significa ao mesmo tempo, e num mesmo
movimento, divisão de classes, exploração e luta de classes (Poulantzas, 1978, p. 21).
Quanto ao processo de trabalho no meio rural, este deve ser entendido de forma integrada ao
desenvolvimento do capitalismo e como síntese de seu processo histórico, além de compreender a
introdução das relações capitalistas, a industrialização e urbanização do campo de forma combinada
e desigual nas diferentes regiões, entendendo que as novas e velhas relações de trabalho do campo
estão sempre subordinadas às relações de produção capitalista, ou seja, ao capital.
No Brasil encontramos diversas formas de organização e relações de trabalho no meio rural, desde
os grandes proprietários de terras que compram a força de trabalho dos não proprietários, os
operários rurais, médios e pequenos proprietários, passando ainda pelos meeiros, parceiros,
pequenos proprietários que compram força de trabalho nos períodos de safra e vendem a sua
própria nos períodos de entressafra. Diante de uma multiplicidade de relações, devemos procurar
entendê-las em sua singularidade e sua totalidade, pois trata-se de uma realidade determinada
historicamente pelas relações locais, porém, estas subordinadas sempre aos interesses gerais do
capital.
Com relação ao novo rural brasileiro e educação, cabe primeiramente explicitar a que educação
estamos nos referindo: educação regular, oferecida pelos sistemas municipal e estadual; educação
profissional, obtida através do Sistemas Nacionais de Aprendizagem (SENAR, SENAI E SENAC),
cursos técnicos, entre outros, ou a formação a partir da inserção do sujeito no trabalho.
Outra questão é a definição de urbano ou rural, pois segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), que utiliza as Pesquisas Nacionais por Amostragem Domiciliares (Pnads), tem as
seguintes defnições:
O critério domiciliar adotado pelo IBGE para caracterizar o corte urbano/rural leva José Graziano da
Silva a afirmar que a população rural de 21% apontada pelas Pndas de 1995 poderia ser elevada a
40%, se utilizado como um dos parâmetros para definir um aglomerado urbano municípios com
população acima de 20 mil habitantes3.
Para nós, os dados aumentam a convicção de que não devemos tratar de educação do/no campo,
mas de uma educação geral que permita ao aluno compreender sua particularidade enquanto
elemento de uma totalidade e que o campo na sociedade capitalista se organiza a partir das
necessidades e lógica do capital.
Portanto, ao analisarmos a organização da educação no meio rural brasileiro hoje, não podemos
minimizar o papel político/ideológico e econômico que essa educação cumpre em sua singularidade,
mas também deve-se percebe-la em sua articulação com os interesses do capital.
A educação no campo não está à parte dos referencias traçados pelo capital internacional que se
expressaram na “Conferência Mundial de Educação para Todos” realizada em Jomtien, na Tailândia,
em março de 1990, na “Declaração de Nova Delhi”, assinada em dezembro de 1993 pelo Brasil,
China, Bangladesh, Egito, México, Nigéria, Paquistão e Índia, reafirmando seus compromissos
assumidos na Conferência Mundial, e no Brasil a lógica do capital se materializou com a nova Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o novo Plano Nacional de Educação, os Parâmetros
Curriculares, as Diretrizes Curriculares, a política de privatização do ensino, entre outras tantas
reformas pela qual a educação brasileira tem passado.
3
O Censo Demográfico de 1991 registrou que 16,6% da população brasileira moravam em municípios com menos de 20 mil
habitantes.
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1. Educação intelectual;
A divisão das crianças e dos adolescentes em três categorias, de 9 a 18 anos, deve corresponder um
curso graduado e progressivo para a sua educação intelectual, corporal e politécnica. Os custos
destas escolas politécnicas devem ser em parte cobertos pela venda das suas próprias produções
(Marx e Engels, 1978, p.223).
Outra referência necessária para pensarmos a educação como principio universal é Antonio Gramsci.
Paolo Nosella em seu livro “A escola de Gramsci” apresenta suas preocupações com relação ao papel
da escola na sociedade moderna:
A minha preocupação foi, portanto, compreender a escola proposta por Gramsci no caldo dos
acontecimentos econômicos e políticos em que foi elaborado. A segunda preocupação que motivou
este meu trabalho é demonstrar que para Gramsci a escola moderna tem no industrialismo seu
princípio pedagógico. Trata-se de uma tese sobejamente enunciada, mas que reclama maiores
explicações. De um lado, é necessário enfatizar que Gramsci destaca a escola tradicional embasada
nas formas produtivas pré-industriais. Polemiza, por isso, com a escola jesuítica, autoritária,
metafísica, doutrinária e classista, eficiente e orgânica somente nas sociedades arcaicas. De outro
lado, Gramsci também discorda das modernas escolas que fazem do industrialismo seu principio
pedagógico de forma “interessada” (interesseira, mesquinha, imediatista). Estas escolas consideram
erroneamente que o instrumento de trabalho é apenas “objeto material, uma máquina singular, um
utensílio individuado”(O.N 1987, 413) (Nosella, 2004, p.24).
A vinculação que Gramsci faz da escola moderna com o industrialismo, apresentada por Nosella,
aponta o trabalho como principio pedagógico da escola moderna tendo como objetivo criar
capacidades intelectuais e para o trabalho, ou seja, o principio de escola unitária de caráter geral e
desinteressada.
Se a escola é suspensão do trabalho produtivo, não é, porém, dele fuga, negação ou esquecimento.
Assim como a fábrica se enuclea ao redor do instrumento de trabalho moderno considerado objeto
material de produção, a escola se estrutura ao redor desse mesmo instrumento de trabalho
entendido, porém, como processo de desenvolvimento científico, criativo e ético da história dos
homens. O instrumento de trabalho para a escola unitária é um feixe de relações políticas, sociais e
produtivas. É, sobretudo, a possibilidade concreta de liberdade universal (Nosella, 2004, p.25).
Tendo como objeto de análise o novo rural brasileiro para a discussão da relação Trabalho Rural e
Educação e tomando os referenciais acima, cabe levantarmos a tese de que a organização do
trabalho rural não exige uma educação diferenciada no que diz respeito ao ensino regular, educação
básica, ainda mais a partir de meados da década de oitenta do século passado com a mecanização,
informatização, utilização de insumos químicos e biológicos e o aparecimento das agroindústrias.
Segundo José Graziano, essa nova realidade rural brasileira apresenta-se como novo rural composto
O termo “novas” foi colocado entre aspas porque muitas dessas atividades, na verdade, são
seculares no país, mas não tinham, até recentemente, importância econômica. Eram atividades de
“fundo de quintal”, hobbies pessoais ou pequenos negócios agropecuários intensivos (piscicultura,
horticultura, floricultura, fruticultura de mesa, criação de pequenos animais, etc.), que foram se
transformado em importantes alternativas de emprego e renda no meio rural nos anos mais
recentes. Essas atividades, antes pouco valorizadas e dispersas, passaram a integrar verdadeiras
cadeias produtivas, envolvendo, na maioria dos casos, não apenas transformações agroindustriais,
mas também serviços pessoais e produtivos relativamente complexos e sofisticados nos ramos da
distribuição, comunicações e embalagens. Tal valorização também ocorre com as atividades rurais
não-agrícolas derivadas da crescente urbanização do meio rural (moradia, turismo, lazer e prestação
de serviços) e com as atividades decorrentes da preservação do meio ambiente (Graziano, 2002,
p.ix-x).
Um novo ator social já desponta nesse novo rural: as famílias pluriativas que combinam atividades
agrícolas e não-agrícolas na ocupação de seus membros. A característica fundamental dos membros
dessas famílias é que eles não são mais apenas agricultores e/ou pecuaristas: combinam atividades
dentro e fora de seu estabelecimento, tanto nos ramos tradicionais urbano-industriais, como lazer,
turismo, conservação da natureza, moradia e prestação de serviços pessoais. Em resumo, deixaram
de ser trabalhadores agrícolas especializados para se converterem em trabalhadores (empregados
ou por conta própria) que combinam formas diversas de ocupação (assalariada ou não) em distintos
ramos de atividades (agrícolas e não-agrícolas) (Graziano, 2002, p.x).
Esse novo contexto da organização do trabalho no meio rural brasileiro e os critérios de domicilio do
IBGE, adotados para definir o corte entre urbano e rural novamente nos levam as propostas de
educação do/no campo. Se pensarmos a educação regular enquanto universal, laica e gratuita, que
crie capacidades intelectuais e para o trabalho como exposto acima, a proposta de educação do/no
campo somente faria sentido como aprendizagem profissional. Contudo, ao nosso entender sequer
4
José Graziano da Silva & Mauro Eduardo Del Grossi, O novo rural brasileiro: atualização para 1992-98. In:
www.ie.unicamp.br.
1
tal característica é real, pois hoje temos um conjunto de profissões ligadas à produção agrícola e
não-agrícola no meio rural que são desenvolvidas por profissionais com domicílio na cidade, portanto
típicos cidadãos urbanos, além de inúmeras profissões que não se distinguem em rural ou urbana,
como caldeireiros, químicos, motoristas, programadores, administradores entre tantas outras.
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