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  • 1.O Mito Da Sociedade Amorfa e A Questão Da Democracia

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    Martins Naldo
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    Capítulo de A espoliação urbana que trata do mito da sociedade amorfa

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    1.O Mito Da Sociedade Amorfa e a Questão Da Democracia

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    ogo ados Brain Dio ‘pas Alaina Camargo Jidrer rand Lopes Feta Cataleriin CPB, Cetalopsetonafonte Singieato Nastnal dos Eotors de Ln Kowarik, Lu, ke 'Espalingto abana / Lusio Koyatch = Ro de sania” Pa Tet 90. (Colegio Estos bras: v.49) |. Sio Panto (Cidade) ~ Condit soci 2. $0 siologa urbana Tle See 8810 DD - 2016 iss cou =) a 308(816.11), ripen —Caacppsciem nega —— ayo — Dara 14| 2M LE EDITORA PAZ E TERRA Conta Edo Antone Cando Caso Fuad Fernando Gaspaian Fernando Henrique Cardoso re Omito da sociedade amorfaca questao da democracia. FE comum se ouvir que a Sosiedade Civil no Brasil é tumorfa, Com isto se tem em mente qu ‘oluntiiss ~ partidos politicos, sindicutos « demas eru pos de defesu de interesses colevivos = rarumente conse _2uiram splutinar as eamadas populares no sentido de le var adiante suas reivindicagaen, A De fato, quando se compara 4 sociedade brasileira ‘com alguns paises avuncados,verifict-se que # participa ‘elo em associagoes voluntiris € exiremamente bain Poucos sio os que partcipam de associugses de batt. tupos profissonais ou sindicatos e partides politicos Na vidade de Sto Paulo, por exemplo, uma pesquisa res Tiras em 1973 revelou gue 93", dis pessoas que com erm cls de ends hia ado prt dene Ina associugio voluntiria, Dat igi de que « Sociedade Civil €amorfa, fri enim “gelutinoss”. A idéia de tal fragilidade tdquiee novus dimensBes quando se sponta para o fat de que os eumadas populares do apresentam formas. de auto dlefesi no que diz respeto 4 preservagio ou eonguista de bens ¢ servigos urbanos de carder bisieo: trnsportes, hhabitagdo. saneamento ete. Neste particular, fendme: no lua mss fagrante talvee sea a expulsio das came | Que ow adn pang cs cama ppare fs BERL tert Sra as Ea Fs a divs pobees para perifera da cidade, quando invest- tnenfos publicos © privados valorzam determinadss & Teas, Exemplo tipico neste seaido s40 as obras do Me- ‘rd, que causim enorme especulagio imobildia nas &- teas dase o resultado final os pobressaem or (ee Sitam'ncm que haj, por parte daqueles que perde fama possbilidade de defender seus interesss Enfetanto.& precio qualiear ais colocagDes, a fim desir nos devidos termos a questo do amortimo Aauar'E precco afirmar, inalmente, que os conftos Seas tin florado de manelea intense em vérios mo- MSSutos da historia Beales, Pars nfo meneionar acon {Ceimentos events, basta pontar que houve épocas de intensa mobizapio em que as canada populares conse- {uiram dosenvolver formas de partiipaeao ereivindien Stoque nap deharum de ter influénela no pendulo do ode do Estado, Basta pensar no periode populist anda as assocagbes oluatirias Hithum no 400 aNe er Samo o que Siam, muitasvezes, precsava ser Je ado em consideragio ‘No obstante tus ato, & freqentecaracterizar a fragihdade du Socedade Civil em termos de uma especie ‘ough metafsca come se 0 povo brasleto fos SE por sua propria natuera impregnado por wna expe Soho tonturmomo pucica passive, Semelhants visio {mn sido um ingrediente ideologico bastante tiizado pura justifcueo Intenso controle que Esta hstoreae Frente tem exerido sobre as iniiativassocissepolicas {dug camadas populares, Iso ¢, dada a fragikidade “oatw fal* da Sociedade Civil, ee do Estado soprit suas "de Fiiencass tuelando-a dentro dos pardmetrosconside Fidos descavetse permisives pelo Poder insituido, or des desta visto reside aida de que as mas- sas nepier tar o frees gveme, Sea om se 0 ato de govern Fosse, por defini, o privil- gibdeua eis fvttaeiumad, que sabe 0 gue €0 iho co errado para 0 conjunto da soiedade, Neste tipo GE Weotoga, a5 camadas populares no 86 seria des no processo devisério, como

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