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• Tribunal do Júri
(Art. 406 e segs. do Cód. Proc. Penal)
Pronúncia
(Art. 408, atual 413, do Cód. Proc. Penal)
Voto nº 7825
–“É nula a decisão do Tribunal que acolhe, contra o réu, nulidade não
arguida no recurso da acusação, ressalvados os casos de recurso de
ofício” (Súmula nº 160 do STF).
– Pode o Tribunal, por aplicação analógica do art. 463, nº I, do Cód. Proc.
Civil, emendar erro material da pronúncia, que não faz menção
expressa de circunstância qualificativa do homicídio.
–“O projeto não deixa respiradouro para o frívolo curialismo, que se
compraz em espiolhar nulidades. É consagrado o princípio geral de que
nenhuma nulidade ocorre se não há prejuízo para a acusação ou a
defesa” (Francisco Campos, Exposição de Motivos do Código de
Processo Penal, nº XVII).
– A decisão de pronúncia tira ao efeito somente de submeter a
julgamento pelo Júri o acusado da prática de crime doloso contra a vida
(art. 408 do Cód. Proc. Penal). Donde veio a dizer José Frederico
Marques: “A pronúncia é sentença processual de conteúdo decla-
ratório em que o juiz proclama admissível a acusação, para que esta
seja decidida no plenário do Júri” (Elementos de Direito Processual
Penal, 2a. ed., vol. III, p. 217; Millennium Editora).
Voto nº 7893
Voto nº 5506
Voto nº 9585
Voto nº 9915
Voto nº 9974
– O justo cai sete vezes por dia (“justus septies in die cadit”).
– A decisão de pronúncia tira ao efeito somente de submeter a
julgamento pelo Júri o acusado da prática de crime doloso contra a vida
(art. 408 do Cód. Proc. Penal). Donde veio a dizer José Frederico
Marques: “A pronúncia é sentença processual de conteúdo decla-
ratório em que o juiz proclama admissível a acusação, para que esta
seja decidida no plenário do Júri” (Elementos de Direito Processual
Penal, 2a. ed., vol. III, p. 217; Millennium Editora).
– Não é ao Juiz da pronúncia, mas ao Tribunal Popular, juiz natural da
causa, que compete desclassificar tentativa de homicídio para lesões
corporais, se não afastada de plano a hipótese de haver o réu obrado
com intenção homicida ao ferir a vítima em região nobre do corpo.
– Na dúvida sobre a desclassificação do crime para outro da
competência do Juiz singular, deve o Magistrado pronunciar o réu, na
forma do art. 408, “caput”, do Cód. Proc. Penal.
– É doutrina consagrada nos Tribunais que não se deve excluir
qualificadora articulada na denúncia, salvo se manifestamente
improcedente.
Voto nº 10.160
– Não tem direito de aguardar solto seu julgamento pelo Tribunal do Júri o
réu que, pronunciado como incurso nas penas do art. 121 do Cód.
Penal, não comprovou possuir mérito pessoal que lhe justificasse a
outorga do benefício (art. 408, § 2º, do Cód. Proc. Penal).
–“Pronunciado o réu, fica superada a alegação de constrangimento ilegal
da prisão por excesso de prazo na instrução” (Súmula nº 21, do STJ).
Voto nº 10.310
Voto nº 10.911
Voto nº 11.069
Voto nº 11.514
Voto nº 11.923
Recurso em Sentido Estrito nº 990.09.059523-0
Arts. 121, § 2º, nº I, e 14, nº II, do Cód. Penal;
art. 413, “caput”, do Cód. Proc. Penal
Voto nº 12.095
Voto nº 12.209
Voto nº 12.323
Voto nº 10.933
Voto nº 10.956
Voto nº 6291
Desaforamento nº 839.860-3/8-00
Art. 121, § 2º, ns. IV e V, do Cód. Penal;
arts. 121, § 2º, ns. IV e V, 14, nº II, e 69 do Cód. Penal;
art. 424 do Cód. Proc. Penal
Voto nº 6350
Desaforamento nº 856.525-3/4-00
Art. 121, § 2º, ns. I e IV, do Cód. Penal;
art. 424 do Cód. Proc. Penal
Voto nº 7743
Desaforamento nº 474.521-3/1-00
Arts. 121, § 2º, ns. III e V; 213 e 214 do Cód. Penal;
art. 424 do Cód. Proc. Penal;
art. 5º, nº LV, da Const. Fed.
Voto nº 1976
Voto nº 12.467
Desaforamento nº 990.09.214623-8
Art. 70 do Cód. Proc. Penal (competência);
art. 424 do Cód. Proc. Penal
Voto nº 6384
Voto nº 5513
Voto nº 6385
Voto nº 8468
Voto nº 5496
Voto nº 5512
Voto nº 5518
Voto nº 5535
Voto nº 5538
Voto nº 5954
Voto nº 10.092
Art. 121, § 2º, nº IV, do Cód. Penal; art. 23, nº II, do Cód. Penal;
arts. 156, 563, 566 e 593, nº III, alínea d, do Cód. Proc. Penal;
art. 5º, nº XXXVIII, alínea c, da Const. Fed.
Voto nº 10.116
Voto nº 10.362
– Ainda que direito seu, consagrado pelo texto constitucional (art. 5º, nº
LXIII), causa perplexidade isto de não querer defender-se o réu como
fazem as pessoas inocentes, segundo lhes ensinou a voz da Natureza,
pela palavra e até pela força. Donde o prolóquio: “qui tacet, consentire
videtur” (quem cala, consente).
– Para autorizar decisão condenatória não é mister prova perfeita e
exuberante, bastando a que dê ao Juiz o fundamento lógico suficiente
para não cair em erro crasso.
– Em face da soberania de seus veredictos, as decisões do júri (proferidas
“ex informata conscientia”) somente se anulam quando em franca
rebeldia com a prova dos autos, ou nos casos de comprovada corrupção
ou prevaricação dos jurados (art. 5º, nº XXXVIII, alínea c, da Const.
Fed.).
Voto nº 10.479
Voto nº 10.490
Voto nº 10.556
Voto nº 10.707
– Não tem direito de aguardar solto seu julgamento pelo Tribunal do Júri o
réu que, pronunciado como incurso nas penas do art. 121 do Cód.
Penal, não comprovou possuir mérito pessoal que lhe justificasse a
outorga do benefício (art. 408, § 2º, do Cód. Proc. Penal).
–“Pronunciado o réu, fica superada a alegação de constrangimento ilegal
da prisão por excesso de prazo na instrução” (Súmula nº 21, do STJ).
Voto nº 10.755
Voto nº 10.824
Voto nº 11.330
Voto nº 11.445
Voto nº 11.460
Voto nº 11.514
Voto nº 11.568
Apelação Criminal nº 993.05.023481-9
Art. 121, § 2º, ns. I, III e IV, do Cód. Penal;
art. 593, nº III, alínea d, do Cód. Proc. Penal;
art. 2º, § 1º, da Lei nº 8.072/90;
art. 5º, nº XXXVIII, alínea c, da Const. Fed.
Voto nº 11.586
Voto nº 11.956
Voto nº 11.976
Voto nº 11.997
Apelação Criminal nº 993.01.078155-0
Art. 121, § 2º, nº IV, do Cód. Penal;
art. 5º, nº XXXVIII, letra c, da Const. Fed.
Voto nº 12.021
Voto nº 12.320
Voto nº 5970
Voto nº 5978
Voto nº 5988
Voto nº 6326
Voto nº 6444
Voto nº 6445
Revisão Criminal nº 445.509-3/0-00
Art. 121, § 2º, ns. I e IV, do Cód. Penal;
art. 621, nº I, do Cód. Proc. Penal;
art. 5º, nº LXVIII, da Const. Fed.
Voto nº 7093
Homicídio Doloso
(Art. 121 e segs. do Cód. Penal)
Voto nº 9473
Voto nº 10.245
Voto nº 10.626
Voto nº 10.641
Voto nº 11.566
Voto nº 11.568
Voto nº 11.700
Voto nº 11.874
Voto nº 11.875
Voto nº 11.956
Voto nº 12.150
Desaforamento nº 990.09.214623-8
Arts. 121, “caput”, e 14, nº II, do Cód. Penal;
art. 424, parág. único do Cód. Proc. Penal
Homicídio Culposo
(Art. 121, § 3º, do Cód. Penal)
Voto nº 2770
Voto nº 2849
– Responde por homicídio culposo (art. 121, §§ 3º e 4º, do Cód. Penal), por
negligência, o encarregado de obras que, ao realizar escavação com
profundidade superior a 1,25m, não faz o escoramento das paredes do
imóvel que, por isso, desmoronam e soterram operários, causando-lhes a
morte.
– Em caso de acidente com morte de operário, não se exime de culpa o
empreiteiro negligente, antes lhe quadram aqueles versos do imortal Épico:
“jamais louvarei o capitão que diga não cuidei” (Os Lusíadas, VIII, 89).
Voto nº 3117
– Incorre nas penas do homicídio culposo (art. 121, § 3º, do Cód. Penal), por
sua manifesta negligência, o agente que, na condição de engenheiro
responsável pela execução de obra em prédio comercial, não provê à
instalação de dispositivo de bloqueio na torre de elevador de material e,
pois, permite que operário, ao transpor-lhe a cancela, despenhe-se no poço
e tenha morte instantânea.
– O acidente fatal poderia ter sido evitado se o profissional a quem incumbia
fiscalizar a construção obedecesse, com rigor, à legislação específica: a
Norma Regulamentadora 18 prescreve que as torres do elevador “devem
ser equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da
barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento”.
– Negligência “é a forma passiva de culpa, ou seja, assumir uma atitude
passiva, inerte material e psiquicamente, por descuido ou desatenção,
justamente quando o dever de cuidado objetivo determina de modo
contrário” (Guilherme de Souza Nucci, Código Penal Comentado, 2000,
p. 79).
Voto nº 3153
Voto nº 3414
Voto nº 3767
Voto nº 719
Voto nº 868
Voto nº 917
Voto nº 1613
– Dentre todas, é a lógica a melhor prova: se, com o impacto, a vítima foi
arremessada a distância, avulta a certeza de que ao menos um dos veículos
trafegava em alta velocidade.
– Obra com culpa, na modalidade de imprudência, o motorista que, dirigindo
em alta velocidade seu veículo, colide-o com bicicleta e provoca ferimentos
letais em seu ocupante.
Voto nº 1976
Crime Continuado
(Art. 71 do Cód. Penal)
Voto nº 10.524
Voto nº 6063