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EXECUÇÃO FISCAL - Formação do título executivo da dívida pública - A inscrição em dívida ativa: art. 201 CTN e art. 2º da LEF. Inconstitucionalidade do art. 2º, §3º: matéria reservada à lei complementar. - A certidão de dívida ativa: título executivo, conceito e requisitos – deve retratar fielmente o lançamento (art. 202 CTN e 2º, §5º da LEF). - A substituição da CDA (art. 203 CTN e art. 2º, §8º da LEF): quando é possível – nos casos em que há mero erro material, como grafia errada, erro manifesto de cálculo, etc. Caso o erro da CDA verse sobre qualquer critério da obrigação tributária, haverá discordância entre a CDA e a norma tributária material (implicando modificação do lançamento), não sendo permitida a substituição, devendo ser declarada a nulidade da CDA. (STJ, REsp 942.982/RS). Caso seja possível, deve ser devolvido o prazo de embargos do devedor, com nova intimação. - Art. 2º, §1º: a expressão “qualquer valor” e a execução fiscal antieconômica. - Petição inicial (art. 6º LEF); - O executado e o redirecionamento da execução fiscal. - Despacho da inicial (art. 7º da LEF): conteúdo pré-determinado pela LEF. - Citação (art. 8º): prazo de cinco dias para nomear bens à penhora ou pagar a dívida. Início do prazo de 5 dias: incisos do art. 8º. - Indicação de bens à penhora: ordem do art. 11. Atualmente, entende-se que a flexibilização da ordem depende de prova, por parte do devedor, de que não tem condições de segui-la. - O patrimônio que responde pelo crédito tributário: art. 184 CTN. Imóveis  já gravados podem ser penhorados? Sim. A questão da cláusula de impenhorabilidade. - Penhora (art. 206 do CTN): constitui situação de regularidade fiscal, tendo então o contribuinte o direito de obter CPEN. - A penhora on-line: art. 185-A do CTN, regra que impõe requisitos materiais. O art. 655-A é regra processual, que não outorga direito ao credor de obter a penhora online.
 
- Disposições sobre a penhora e embargos do devedor, inseridas no CPC pela Lei 11.382/2005, são aplicáveis à LEF? R.: Apenas se houver omissão na LEF e se não contrariarem os princípios tributários protetores do contribuinte. - Prazo para embargos: art. 16 da LEF x art. 736 CPC. Prevalece a LEF pois, ao contrário do CPC, há disposição expressa dizendo que é necessária a penhora como condição de procedibilidade dos embargos do devedor. - Regra específica de ajuizamento dos embargos: art. 20 da LEF. - Efeitos dos embargos: arts. 17, 19 e 24 da LEF x art. 739-A CPC. - Oferecidos os embargos (princípio da eventualidade – ler §2º do art. 16), será ouvida a Fazenda (art. 17), devendo ser ouvido o contribuinte nas hipóteses do 327 do CPC. Sendo hipótese de prova testemunhal. - Passa-se então à fase probatória. - Só será designada audiência se houver necessidade de provas a serem nela produzidas. É caso raro em direito tributário, onde a maioria das provas é documental e pericial. Requisição de PTA – art. 41. A questão da presunção de liquidez e certeza (art. 204 CTN): não é nada excepcional, é mera presunção relativa, pelo qual se possibilita o acesso direto à execução por título formado unilateralmente pelo credor. Os meios de prova para afastar a exigência da obrigação tributária, bem como sua valoração pelo juiz, são os mesmos disponíveis pelo direito em geral. - Não embargada, ou rejeitados os embargos, prossegue a execução, com as regras de satisfação do crédito dos arts. 19 e 21 a 24. - Embargos improcedentes, pendentes de Apelação, a execução prossegue como definitiva ou provisória? Art. 520 e 587 do CPC. Entendendo-se pela suspensividade automática dos embargos, será provisória. Caso contrário, não tendo sido estes recebidos com efeito suspensivo, será definitiva, salvo no caso de depósito, por existir regra específica no art. 32, §2º da LEF, que condiciona o levantamento ao trânsito. - Art. 40: a suspensão da prescrição: tese do 1 + 5 anos (combinação com art. 174 do CTN). Requisitos para a suspensão de 1 ano. Prescrição intercorrente pode ser decretada de oficia (art. 40, §4º).

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