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Capítulo ...
Da Diretoria Executiva
Art. ... A Diretoria Executiva é o órgão executivo que coordena e supervisiona
todas as atividades federativas.
Parágrafo 1.º A Diretoria Executiva do PROIFES, Federação é composta por
membros eleitos dentre os representantes das entidades filiadas no âmbito do Conselho
Federativo.
Parágrafo 2.º A Diretoria Executiva do PROIFES-Federação (Presidente, vices-
presidentes e diretores) será na forma da lei, segundo normas definidas pelo Conselho
Federativo.
Art. ... A Diretoria Executiva compreende 9 membros assim distribuídos:
I. Bloco da Presidência (3 membros Diretores: Presidente, 1.º Vice-Presidente e
2.º Vice-Presidente do PROIFES-Federação);
II. Bloco da Administração (4 membros Diretores)
III. Bloco das Finanças (2 membros Diretores).
Art. ... Compete à Diretoria Executiva a realização anual de um Congresso, de
caráter não deliberativo, a ser convocado pela Diretoria Executiva com antecedência
mínima de 60 dias, com o objetivo de debater temas de interesse dos sindicalizados.
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TESE - Um dos grandes problemas que assolam o funcionalismo público em geral nos
dias de hoje, é o da insegurança jurídica. Questões funcionais já resolvidas, às vezes até
há mais de dez anos voltam a ser objeto de decisões do Tribunal de Contas da União
(TCU) e da Advocacia Geral da União (AGU), sendo que nenhuma destas instâncias
tem competência para decidir sobre os casos em que se arvoram como instâncias
decisórias.
Estas questões geram além de uma grande insatisfação, uma enorme insegurança
jurídica para todos os que tem funções no serviço público que vivem constantemente
ameaçados nos seus direitos.
Que o PROIFES junto com outras entidades sindicais continue a advogar junto
ao Congresso Nacional por uma legislação que coíba esses órgãos de uma excessiva
atuação, que exorbitam as suas competências.
Prof. Lúcio Hagemann
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“Quando necessário devem ser tomadas medidas adequadas às condições nacionais para
encorajar e promover o desenvolvimento e utilização dos mais amplos processos que
permitam a negociação das condições de trabalho entre as autoridades públicas
interessadas e as organizações de trabalhadores da função pública ou de qualquer outro
processo que permita aos representantes dos trabalhadores da função pública
participarem na fixação das referidas condições.”
A interpretação do texto acima poderia ser a de que para o exercício de suas atividades,
o funcionário deveria dispor das condições necessárias. O tema de infraestrutura como
tal não é contemplado. Poderíamos pensar que tal premissa esteja implícita e seja de
tamanha obviedade que não haveria a necessidade de uma legislação específica. Não é o
que demonstram alguns fatos de conhecimento público. As condições de infra-estrutura
desempenham papel essencial no desenvolvimento das atividades docentes e a ausência
ou a inadequação das mesmas pode ter conseqüências nefastas. O desenvolvimento de
aulas práticas, por exemplo, exige condições adequadas, sob o risco de expor alunos e
professores ao perigo. Poder-se-ia optar pelo cancelamento das aulas, devido às
condições inadequadas, o que acarretaria prejuízo à qualidade do ensino. O professor
poderia, ainda, recorrer a outras fontes de financiamento para manter uma infra-
estrutura adequada ao ensino, como o oferecimento de prestação de serviços, cursos de
especialização e até mesmo, emendas parlamentares. Nem todos concordam com os
diferentes mecanismos disponíveis e sua utilização para manutenção de suas atividades.
Concluindo, a progressão dos docentes é dependente quantitativa e qualitativamente das
atividades por eles desenvolvidas. É de suma importância que tenhamos conhecimento
das condições de trabalho/infra-estrutura dos professores do ensino superior público
para que possamos negociar e garantir não somente um ensino de qualidade, mas
igualmente a tranqüilidade e plenitude no exercício das atividades docentes.
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Esta tese dá continuidade ao tema que defendi, como delegada eleita pela
ADUFRGS-Sindical, no V Encontro Nacional do Proifes-Sindicato, em agosto de 2009.
Na ocasião, fiz uma exposição dos atuais problemas em relação à aposentadoria dos
servidores que ingressaram no Serviço Público Federal a partir de 2004, chamando a
atenção do Proifes sobre a necessidade da atuação sindical da nossa entidade sobre o
tema, que é um dos mais importantes a respeito de nosso futuro profissional.
Apenas para relembrar, os servidores que ingressaram a partir 2004 não contam
com uma aposentadoria integral, mas sim com uma aposentadoria que será calculada
por uma média de 80% das melhores contribuições (melhores salários), sendo o teto
salarial atrelado ao do INSS, que hoje é de R$ 3.038,99. Outra desvantagem, pela nova
legislação, é que não há mais paridade salarial com os servidores da ativa, ou seja,
depois de aposentados, os servidores terão reajuste salarial somente quando aumentar o
valor do salário mínimo. Por isso, é preciso que seja revista a nossa contribuição para a
Previdência Social, porque pagamos o mesmo percentual de quem vai se aposentar com
o salário integral. Em nome da estabilidade de emprego, somos privados do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço, que os trabalhadores da iniciativa privada possuem. Se
pudéssemos nós também poder contar com o FGTS, essa seria uma maneira de
compensar a perda da aposentadoria integral.
Mantenho o ponto de vista de que o Proifes deve agir em defesa dos nossos
interesses a fim de garantir uma aposentadoria justa aos professores federais. As
Universidades Federais sempre foram núcleos de excelência na formação de
profissionais de todas as áreas de conhecimento. Precisamos manter a qualidade de
ensino e de formação dos profissionais brasileiros. Para tanto, além do atrativo de uma
boa carreira, o professor-pesquisador do serviço público federal precisa vislumbrar uma
aposentadoria digna.
Proponho-me a ser novamente a porta-voz dos interesses dos professores que
ingressaram após 2004, pois o tema está longe de se esgotar. Na verdade, só agora é que
passou a ser efetivamente discutido. Alternativas e estratégias para tratar da questão só
virão por meio de debates, troca de idéias, tratativas políticas etc. Nesse sentido, o
Encontro Nacional é o espaço de que dispomos para levar nossas demandas, analisá-las
e discuti-las. Assim é que surgirão os encaminhamentos objetivos do Proifes na defesa
dos direitos dos seus associados. No caso específico, em benefício dos professores que
se enquadram na situação aqui descrita.
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