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Analise semntica do poema Ser do livro Claro Enigma

O poema traz a ideia de um eu lrico por traz do poeta. Este retrata o filho que o eu
lrico teria, se no houvesse morrido. Porm ao mesmo tempo conta o filho que
ainda tem, mesmo em sua morte. Relata sobre seus momentos juntos, como na
sentena as vezes o encontro num encontro de nuvem" porm a mesmo tempo
este acaba por indicar sua inexistncia, como nos versos O filho que no fiz hoje
seria homem, ele corre na brisa, sem carne, sem nome e Apoia em meu ombro
seu ombro nenhum. Demonstra o seu dilogo com seu filho interrogo meu filho...
em que gruta ou concha quedas abstrato este diz que o ama e amado mesmo
sem cada um destes poder se ver, em uma visita que fizera ao tmulo em que jazia
La onde eu jazia, responde-me o hlito, no me percebeste, contudo chamava-te,
como ainda te chamo (alm, alm do amor). No final das contas, o filho que este
queria ter criado, foi criado na sua morte e cria-se por si s, onde nada, tudo aspira
a criar-se e O filho que no fiz faz-se por si mesmo.
Ao contrrio da Mquina do mundo, o poema se baseia no eu lrico/poeta, na
existncia imaginaria de seu filho e ao mesmo tempo na sua no, criando-se assim
o elemento da anttese. Na mquina do mundo a verdade sobrepuja o ser humano e
mesmo as coisas que no existem, ao contrario do poemas Ser em que a criao
do prprio filho por si mesmo, sobrepuja o prprio ser e todos os sentidos que este
pode ter, verbo, substantivo, entre outros. Outra caracterstica do poema o fato
do eu lrico na Maquina do mundo desistir da mquina no final das contas, porm no
poema Ser, o poeta/eu lrico no desiste do ser de seu filho.
Nomes:
James Noborikawa Miyada N 15
Jssico Yumi Kozakevic N 17
Wendel Ribeiro Martins N 36
Henrique Almeida Godoi N 12

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