As absolutamente independentes no possuem qualquer vnculo com a conduta
do agente, ou seja, possuem uma origem totalmente divorciada da conduta
delitiva e ocorreriam ainda que o agente jamais tivesse agido. Por isso, trazem uma soluo mais simples e no podem, jamais, ser confundidas pelo intrprete, at porque seus exemplos so clssicos e trazidos pela mais ampla doutrina. Possuem trs modalidades, a saber:
1) Preexistente: a causa que existe anteriormente conduta do agente. Ex:
"A" deseja matar a vtima "B" e para tanto a espanca, atingindo-a em diversas regies vitais. A vtima socorrida, mas vem a falecer. O laudo necroscpico, no entanto, evidencia comocausa mortis envenenamento anterior, causado por "C", cujo veneno ministrado demorou mais de 10 horas para fazer efeito1;
2) Concomitante: a causa que surge no mesmo instante em que o agente
realiza a conduta. Ex: "A" efetua disparos de arma de fogo contra "B", que vem a falecer em razo de um sbito colapso cardaco (cuidado, no se trata de doena cardaca preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo instante da conduta do agente!);
3) Superveniente: a causa que atua aps a conduta do agente. "A"
administra dose letal de veneno para "B". Enquanto este ltimo ainda est vivo, desprende-se um lustre da casa, que acaba por acertar qualquer regio vital de "B" e vem a ser sua causa mortis.
Importante ressaltar que TODAS as causas absolutamente independentes
ROMPEM o nexo causal, no respondendo pelo resultado. J nas causas relativamente independente, APENAS NO ROMPE O NEXO DE CAUSALIDADE as concausas supervenientes fora da linha normal de desdobramento (no caso clssico de morte durante trageto para o hospital, por exemplo).
Nesse ponto legal lembrar que as mortes decorrentes de interveno mdica
ou infeco hospitalar no rompem o nexo causal, respondendo o agente pelo resultado.