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‘Antonio Joaquim Severino Metodologia do Trabalho Cientifico 25" EDICAO REVISTA E ATUALIZADA 6 REIMPRESSAO concuisto Tais divtrizs referem-se a seminsiosrealizados com fing \iditicos dentro da peogramacio de um curso. Neste cas, aboedam se temas com encadeamento logic. Em tas semtnirios, 0 professor ata apenas como supervisor e observador dos tabalhos; no cronogtama deve ser prevsto um interval, desde gue 0 periodo do seminirio ul trapasse duas horas; cabe ands 20 coordenadorentregar a0 profesor observacies de avaliagdo da partiipagio dos virios elementos compo. nentes do grup. {Quanto 20 modo pritio de realzago do semindro, adot-se qual _quer das wenicas do trabalho em grupo, sendo mai conan a sents a) exposgdo introdudria, discussio em pequenos grupos; discussio «em pequenos grupos, discusio em pleni,sintese de cones b)exposigio intodurria, discusto em pequenos grupos, discussio do grupo coordenador abservada pelo grupo observador dos par ciantes,sntese de conclusios 6} exposiga imeodurdria,dscussio em grupos formados horizontal mente, discuss cm grupos formadosverticalment,sintese de con clus 4) exposigo introdet6ra evisio de letra em plendro, discuss da problemstic também em plenri,simtese de conclsio Finalmente, eumpee acrescentar uma observaio, Embors serena feito conseante referéncia ao se falar do seminiro, a Ietura de techs, de passagens de undade, das obras dos autores, énecessirio que ocs rdante se empene na leturs da obra dos autores em sua totalidade, Leiara que pode ser fita por erapas, como sugee este capitulo, mas ‘que deve desdobrarse sempre mais no conjunto da obra dos avtores ‘estudalos. Por outro lado, fe sea exigencia de lero proprio autor 1a fone original ou em tadusio confiavel i _TEORIA E PRATICA _CIENTIFICA tai de persar, tipo da Antiguidade e da dade Média, 2 Ke caracteriando como uma letura da fenomenalidade do mando stural. Para tant, ale deter que se apoiat em alguns presupos losifcos, @ciincis precisa adotar praticas metodolicas & rocedimenos tecnicos, capazes de asesia a apreensdo obetiva fonémenonatavés dos quis dnavureza se manifesta. Vamos ber tambim que esse proceso se sutentaapoiando-se em funda: Imentos epistemoligico, ¢ que se realiza pela apcacao de wma Ietodologiscatemstica ee operacionaliza mediante procedimer- | tas tenios, No mci, a cibncia surge com a pretensdo de ser sm [str ire contd ini pinecone ‘orm inico método. Fo o qu paanti a widade do sistema das || Ciémcias Naturos. No entonto, quando se passou a estudar cet | | fcwnenteo homem, com suas pecularidaies, através dos Ciémcis | Humana, rompew-se exe monolitsm metadoligico em fingio | da necesidade da posibiidade de refertncas a meitplos pars- digmas epistemolégicos para se day conta da integralidade de sua condicao, 5 ‘3.1. 0 METODO COMO CAMINHO DO CONHECIMENTO ‘ENTIFICO (Quando observamos a priticacientfcaconcteta, @aue nos parece de forma mais evidene € a aplcagio de ativdades de caster operaciona ‘téenco, Ua infnidade de aparlhos teenolgicosenchem 0s laborats- ios, desenvolvem-sevatiados procedimentos de observacio, de expe rimentagio, de coleta de dados, de ryinros de fats, de levantamento, idenificaso ecatalogagio de documentos histrios, de cilelos esta. tistcos, de tbulagio, de eneevstas,depoimentos, quesionsros et, "Mas todo esse sofistcado arsenal de ténicas no éwsado aleato- riamente. Ao contin, le segue um cuidadoso plano de utilizaci0, 04 Seja, cl cumpre um roti preciso, ele se diem Fangio de um tod, ‘A aplicagio do instrumental tcnoldgico sedi em devorréncia de um processo metodolégico, da prica do método de pesquisa que esti sen do usado, ‘que sustena € justin a propria metodo, logia pratcada. F que a ciencia € sempre 0 «enlace de uma malhateérica com dados empiric, €sempee ua at- culagio do Iéico com rel, do tedrico com o empitio, do ideale “0 real Toda modalidade de conhecimento realizado por née implica ‘uma condigdo previa, um pressuposto relacionado a nossa concepgio «a relag sujeitefobjto. Qual a coneibuigio de cada polo desta rela ‘or sueito que conhecee objeto conhecido? Sio independentes um do ‘outro? Ou um depende do outro? Ou um se poe 30 out? O resus ‘do do conhecimento& determinado pelo objeto, exterior 20 suit 04, ee 0 contri, 0 que conhecemos € mais a expresso da subietividade do pesquisador do que o registro objerivo da realidade? ‘Mas antes de tatarmos dos paradigms episemolgicos que fn

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