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DLT ICET—INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CRT 7's 8 Engenharia ~ Ciclo Basico ~ Campus Alphaville
Gabarito P1 — Fenémenos de Transporte (FT)
Prof. Gilberto Lima
30/09/2013
1) Um bloco com base quadrada de 20 cm de lado e massa 2 kg sobe uma rampa com inclinagéo
de 30° com velocidade constante, arrastado por uma forga de 15 N e deslisando sobre uma
camada de dleo de 2 mm de espessura € viscosidade absoluta de 0,7 Pas. Determine a
velocidade do bloco supondo um perfil linear de velocidades no éleo.
Obs.; No objeto sdlido, a forca de cisalhamento 6 sempre contraria ao sentido do
movimento (0 sentido da velocidade). No fluido, a forca de cisalhamento 6 sempre no
mesmo sentido da velocidade.
Dado:
Aresta da base do bloco: £ = 20 cm = 0,20 m
Abioco = €? = (0,20 my? = 0,04 m2:
Mojoco = 2 kg; Grioeo-Sen 30° = Mboco-G.-sen 30° = (2 kg).(10 mis?)(0,5) = 10 N:
F=15N; = 0,7 Pas = 0,7 N.sim?;
,002 m
Resoluca
A velocidade de subida do bloco (v,) ¢ constante, portanto sua aceleragao 6 nula (a = 0), dessa
forma teremos:
> Ya-
H-VoAbtoco
3 F~ Greco. sen 30° — P1060. — 9
= F—Gytoco. sen 30° —
(0,7 N.s/m2).v.. (0,04 m2)
= 15N-10N— 002m
0 > 5N-(14N.s/m).v, =0
1-5N
= -(14.N.s/m).v, =-5.N ) = —_
eee ee TaN icin
1) Um bloco com base quadrada de 30 cm de lado e massa 2 kg desce uma rampa com
inolinagao de 30° com velocidade constante de 25 cm/s. Ele esta submetido a uma fora de 5 N
para cima e desliza sobre uma camada de dleo de 2 mm de espessura. Determine a viscosidade
absoluta do éleo supondo um perfil linear de velocidades nesse fluid.
Obs.: No objeto sdlido, a forca de cisalhamento é sempre contraria ao sentido do
movimento (0 sentido da velocidade). No fluido, a forga de cisalhamento é sempre no
mesmo sentido da velocidade.
D:
Aresta da base do bloco: £= 30cm =0,30m
Anioco = €? = (0,30 m)? = 0,09 m?;
Mbjoco= 2 kg; GoiocoS€N 30° = Mpioco.B-8eN 30° = (2 kg).(10 mis?)(0,5) = 10 N;
F=5N; Vo = 25 cm/s = 0,25 mis; €=2mm=0,002m
Resolucao:
A velocidade de subida do bloco (v,) é constante, portanto sua aceleragao é nula (a = 0), dessa
forma teremos:
Sneme =
> F=Gptoco- Sen 30° + F;= FG yoco- Sen 30° +
H.(0,25m/s).(0,09 m2) _
5N-10N
= . 0,002 m
> -5N+(11,25 m?/s).u
5N
11,25 m2/s
= [nnomiras |
2) Numa fabrica de tintas 0 substrato (base) de um dos produtos da linha tem massa especifica
de 1,1 gicm’, e ele é injetado numa tubulagao através de um duto de entrada com 50 mm de
=> (1125 N.s/m).=5N 3 p
diametro e com perfil de velocidades dado pela expressao_ v= 24 5 [emis]. Ja 0 corante,
que tem massa especifica de 0,75 g/cm®, é injetado na mesma tubulagao por um outro duto com
1,5 om de diametro, mas com velocidade constante e uniforme de 5 cm/s. A tinta produzida é
expelida por um duto de 20 mm de diémetro direto nos recipientes (latas) para comercializago.
Determine a vazéo massica de saida da tinta e também a velocidade de saida supondo-a
constante e uniforme. (Dica: trabalhar no sistema CGS — centimetro/grama/segundos.)
Dados:
Base (substrato)
Prase = 1,1 glem?; ¢,=50mm=5,0cm = R, =2,50m;
r
Vase =2s(h4 } [cm/s];
‘base RI
Corante
Peorane = 0,75 glem*;—— Veorane = 8 ers
‘Bom = R;=0,75em = Ap= RZ = 10,75 om)? = 1,77 om’;
Duto de Saida (Tinta!
$3=20mm=2,0cm => R3=1,0cm = A= RZ = m(1,0 om)? =3,14 om®Resolucai
Como a velocidade de escoamento da base nao é uniforme e como sua massa especifica é
constante , a vazao massica dessa base deve ser calculada usando-se:
Veurpase =| Poase-Vbaseda => ~—-VeM,base = Phase | Vbase-da
= Ve base = Poase-V2V base
Na ultima linha usei o fato que a vazao volumétrica é dada por: Vz pase = [Vigseclt
Calculemos inicialmente entao essa vazao volumétrica da base:
2,5em
Vey pase = JVbaseda = Vanes anit 2semiy( 1-2 Jamear
om Rt
2,5em r
= Vey base =(S2 emis) J dr
Ocm
= Vey base
2 3)
: ssmemis| 550 gee |
2 3.(2,5 cm)
=> Vey pase = (15,71 cml 28 em
| > Vzy pase =1636 em? /s
Observem que na pentltima linha eu usei a informagao que Ry = 2,5 cm
Agora podemos obter a vazo massica da base usando a relagao:
Vent base = Phase-V2V base = Vem base = (nl g/em? ).(16,36 em? /s)Ja para calcular a vazao massica do corante basta usar a expressao:
Vem corame = Peorante ¥eorante-A2:
uma vez que a velocidade de escoamento deste fluido é uniforme,
Mas observemos também que podemos escrever: Vg corante = Peorame V2V coramte’
jd que a vazao volumétrica do corante € neste caso dada simplesmente por:
Vzv corame =Yeorante-A2
Novamente, calcularemos inicialmente essa vazéo volumétrica do fluido:
2
V2v corante = Yeorante-A2 ot V2v corane = (5 em/s).(1,77 cm”)
= | Per corane =8,85em? /s
E a vazdo massica desse corante sera obtida por:
0,75 g/em>).(8,85 em? /s)
V2M orante = Peorante-V2V corante => ~—- V2Mcorante =
= | Ve corane = 6,64 v/s
Resumindo nossos resultados até agora, obtivemos:
V2y pase = 16,36 em? /s; Vey pase ='8 9/8;
3Podemos agora usar as equagées da continuidade para encontrar os valores pedidos no
exercicio. De fato, aplicando a equagao da continuidade da vazao massica temos:
LV 2M saida =LV2Menrada = => —VeMtinta =V2at base + V2M,corame
a =18g/8+6,64e/s => | Veag,tinta =24,64 w/s
Empregando agora a equagao da continuidade da vazao volumétrica teremos:
= Vena sin
LV2v,saida = XV 2V entrada => V2 tia = V2v base + VV corane
> Vey img =16 360m /5+885em/s => | Vey tinta =25,210me/s
Como a velocidade de escoamento no duto de saida é considerada constante e uniforme,
podemos escrever:
Vey tinta 25,21em?/s
ie Lh |= TG
a)
cos
‘Se quiséssemos poderiamos inclusive obter a massa especifica da tinta lembrando que, como
se tratam de fluidos incompressiveis e ainda como a velocidade de saida é constante e uniforme,
entao:
Vew,
inta 24,64 g/s
Ven cinta = Printa¥2V tina Pinta = = Alinta = FS tem? /s
=> | Prima = 0,98 g/cm?
V2y tina3) A area Ag da segao transversal da aorta (maior artéria que emerge do coragéio) de uma
pessoa normal em repouso 6 4,5 cm? e a velocidade vs do sangue € 30 cmis. Um capilar tipico
apresenta diametro de 6 um e uma velocidade de escoamento de 0,05 cmis. Quantos capilares
esta pessoa possui para dar conta da vazdo em volume?
Dados:
Aorta: Ao = 4,5 cm*; Vo = 30 cm/s
Vay, sorta = oe = (30 cmis).(4,50m*) => V2y, sana = 135 om*/s;
Peapitar = 6 pM =6 x 10% m = 6x 10% cM => — Reapiter =3 x 10 cm;
=n. R2
A ‘capilar
capitar =m(3x 104% cm) = — A capitar = 2,83 x 1077 om?
D -p
Veapilar = 0,05 cm/s;
Vey, capitar = Veapitar- Acapitar = (0,05 cmis).( 2,83 x 107 cm?) => V2y, capitar = 1,41 x 10 cm/s
Como estamos lidando com um fluido incompressivel (sangue) podemos empregar a equacéo
da continuidade da vazéo volumétrica:
LVy, saida = Xv entrada
Entao:
Vey, ao
ya Aorta
NV2y capitar = V2v Aorta > =
a Vey capilar
onde NV é a quantidade de capilares necessarios.
3 9
N meson > N =9,55 x10 capilares
1,41x10-§ cm? /s
Finalizando:Formulario: Fenémenos de Transporte
Massa Especifica ou Densidade: =F [kg/m?, kg/t, g/cm®; gm §;
Viscosidade Absoluta: y. [Pa.s = N.s/m?J;
Viscosidade Cinematica: v =
F,
Tensao de Cisalhamento: —r a [Pa = Nim}; [Pa = Nim?)
Vazao Volumétrica Média: Vzy =O = AN [ms ou t /s]
Vazio Massica Média: Vz, = p.4. [kg/s ou g/s]
dv
dt
Vazéo Volumétrica Instantanea: Vz =O ou Vy =O=|vda
| Vazéo Massica Instantanea: Vz, =r = om a ou Vey =Jpvda
Equagao da Continuidade de Massa: V2 enirada = ~V2M,saida
Equagao da Continuidade de Volume (para fluidos incompressiveis): V2y entrada = V2V,saida
2 2
Alateral docitindro = 27h — Veitindro =A Acirculo = 77
Peso: G=m.g (g= 10 mis’)
No plano inclinado: G; =G.senO
1000 litros = 1 m* 1 om? =1 me
1m? = 10* cm? = 10° mm? 4. m® = 10° om? = 10° mm?