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INDICE DE PERGUNTAS
RESPOSTAS
A primeira foi lacuna deixada pela própria Igreja no que diz respeito aos problemas da
vida dos cristãos. O velho adágio popular cabe bem aqui: “a heresia são as dividas não pagas pela
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Igreja”. (Salvo as diferenças. Não que a psicologia seja uma heresia). A Psicologia trouxe
resposta onde a Igreja se calou. Ela falou alto onde a Igreja se silenciou. A Psicologia foi
persuasiva onde a Igreja foi e tem sido fraca nos últimos séculos, que é buscar respostas para
experiências interiores do seres humanos. Enquanto a Igreja se preocupou com o superficial e
externo a Psicologia trouxe uma nova visão do interno e um caráter prático dos problemas das
pessoas. Por fim a Igreja tem sido fraca no domínio de problemas pessoais e interpessoais e tem
evitado seu envolvimento com esses assuntos. Por fim a psicologia ganhou autoridade cultual;
social e pragmático nos últimos séculos.
A Psicologia pode ser uma ferramenta útil para a teologia quando bem usada, pois ela
ajuda a conhecer melhor os problemas dos seres humanos fazendo observações relevantes e úteis
no entendimento das pessoas, o que nos ajudam a entendê-las melhor. Todavia a Psicologia não
deve ser integrada a teologia nem deve regê-la, a Psicologia e as demais ciências humanas são e
sempre deve ser serva da teologia. A Bíblia sempre será Soberana, não temos que validar a
revelação com o conhecimento do mundo, mas trazer o conhecimento do mundo cativo à
revelação: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de
Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2ª Coríntios 10:5).
Por fim não podemos nos esquecer que a Psicologia oferece contribuição quando usada
como ferramenta secundaria e sem integração da mesma. A Bíblia é uma revelação completa,
enquanto a Psicologia e as demais ciências humanas são verdades humanas e em
desenvolvimento e assim são princípios falíveis.
O primeiro grande perigo que a teologia pode oferecer é o de deixa entender ou até
mesmo dizer que a Bíblia e o cristianismo não são suficientes para trazer uma resposta para os
problemas emocionais do ser humano.
Segundo a influência da Psicologia neutraliza a teologia de ação pastoral de escritório,
pois o leva ao consultório.
Terceiro os Psicólogos (até mesmo muitos dos evangélicos) que trabalham com a
psicologia normalmente tem formação de idéias e praticas no secular e não bíblicas e teológicas.
Muitos conselheiros não têm firmeza diretiva das Escrituras.
Quarto Colocar Psicologia com o mesmo nível de autoridade da Bíblia e substituir a
pregação da Palavra, pela mensagem de auto-ajuda com os princípios da Psicologia.
Por fim nos fazer esquecer que, o que mais precisamos não é da auto-ajuda mais sim da
ajuda do alto.
A primeira coisa que precisamos entender é que a Bíblia é suficiente. Ela tem resposta
para todas as questões do ser humano. 1
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Para saber mais sobre isso ver John MacArthur em “nossa suficiência em Cristo”.
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Deve se ter cuidado com ajuda de um Psicólogo, pois normalmente Psicologia acredita
que:
Novamente, a Palavra de Deus rejeita tudo isso. Sendo assim a Psicologia pode até ser útil
para um cristão desde que o psicólogo tenha os princípios eternos da Palavra de Deus e não
apenas o tenha mais o professe e o siga.
Apesar da formação de ambos serem seculares existe uma diferença entre eles, que é a fé
que professam e o Deus que crêem. Enquanto para muitos psicólogos não cristãos a tem como
“deus” a ciência e sua fé é baseada nela, o Cristão tem como base a bíblia e seus princípios. E
sendo cristão a Bíblia é Soberana e a regente de sua vida, logo seus conselhos (em tese) são
baseados nelas. Para o Psicólogo cristão a Psicologia é uma ferramenta para sua missão na terra.
Entretanto em muitos casos essa diferença não é visível.
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Ver: http://www.espada.eti.br/n1506cap-8.asp.