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INDICE DE PERGUNTAS

RESPOSTAS

1. Os três estágios da psicologia no mundo evangélico.

1° Período 2° período 3° período


Data 1950 – 1960 1970 - 1985 A partir de 1980...
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Representante(s) Clyde Narramore Harold Ellens; Bruce David Seamans; Larry
Narromore; Jhon Carter. Crabb; Minirt e Meier

1. Inicio da Psicologia 1. Nova geração de 1. A psicologia tornou-se


como solução dos “psicólogos cristãos”. popular e epidêmica.
problemas da dos cristãos. Com maior influência.
2. Integrou-se a
2. Visão Tricotomista da 2. Período de integração linguagem bíblica.
natureza humana.
Divisão do cuidado: 3. Reconheceram as falhas 3. O Evangelho virou
Medico: Corpo do período anterior e psicodinâmico.
Pastor: Espiritual concordavam com Adams
Psicólogo: Emocional. em algumas questões, 4. explosão de vendas de
mas, discordavam em livros de psicologia com a
3. Fundação de instituições outros tais como: roupagem cristã.
que ligava psicologia e Pressuposicionalismo e do
cristianismo. biblicismo; “atomismo” e 5. Os psicólogos
uso seletivo da Bíblia; passaram ocupar o papel
4. Oposição de Teólogos e “eclesiacismo”; do estilo dos pastores e mestres nas
estudiosos. confrontador e didático de igrejas nos seminários e
Adams. conferencias.
Pontos 5. Lançamento do livro
fundamentais “Conselheiro capaz” de 4. Inicio da influência da 6. pregação é focada nas
Jay Adames, que se oponha influência da psicologia necessidades das pessoas.
a psicologia como no meio acadêmico e
ferramenta para os profissional evangélico. 7. incentivo aos cristãos à
pastores. E apresenta os introspecção.
principais perigos da 5. Esse movimento
psicologia no meio cristão. conseguiu formulação da 8. Reafirmação da
razão intelectual para o importância do
casamento entre a relacionamento da
psicologia e teologia e psicologia com a teologia
criação de uma rede
profissional e institucional
para a prática de uma
psicoterapêutica
evangélica.

2. Por que a teologia ganhou tanto espaço no mundo Evangélico?

As principais razões para a popularização da psicologia no meio Evangélico são:

A primeira foi lacuna deixada pela própria Igreja no que diz respeito aos problemas da
vida dos cristãos. O velho adágio popular cabe bem aqui: “a heresia são as dividas não pagas pela
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Igreja”. (Salvo as diferenças. Não que a psicologia seja uma heresia). A Psicologia trouxe
resposta onde a Igreja se calou. Ela falou alto onde a Igreja se silenciou. A Psicologia foi
persuasiva onde a Igreja foi e tem sido fraca nos últimos séculos, que é buscar respostas para
experiências interiores do seres humanos. Enquanto a Igreja se preocupou com o superficial e
externo a Psicologia trouxe uma nova visão do interno e um caráter prático dos problemas das
pessoas. Por fim a Igreja tem sido fraca no domínio de problemas pessoais e interpessoais e tem
evitado seu envolvimento com esses assuntos. Por fim a psicologia ganhou autoridade cultual;
social e pragmático nos últimos séculos.

3. Quais contribuições que a psicologia pode oferecer?

A Psicologia pode ser uma ferramenta útil para a teologia quando bem usada, pois ela
ajuda a conhecer melhor os problemas dos seres humanos fazendo observações relevantes e úteis
no entendimento das pessoas, o que nos ajudam a entendê-las melhor. Todavia a Psicologia não
deve ser integrada a teologia nem deve regê-la, a Psicologia e as demais ciências humanas são e
sempre deve ser serva da teologia. A Bíblia sempre será Soberana, não temos que validar a
revelação com o conhecimento do mundo, mas trazer o conhecimento do mundo cativo à
revelação: “Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de
Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo”. (2ª Coríntios 10:5).
Por fim não podemos nos esquecer que a Psicologia oferece contribuição quando usada
como ferramenta secundaria e sem integração da mesma. A Bíblia é uma revelação completa,
enquanto a Psicologia e as demais ciências humanas são verdades humanas e em
desenvolvimento e assim são princípios falíveis.

4. Quais os perigos que a Psicologia pode oferecer?

O primeiro grande perigo que a teologia pode oferecer é o de deixa entender ou até
mesmo dizer que a Bíblia e o cristianismo não são suficientes para trazer uma resposta para os
problemas emocionais do ser humano.
Segundo a influência da Psicologia neutraliza a teologia de ação pastoral de escritório,
pois o leva ao consultório.
Terceiro os Psicólogos (até mesmo muitos dos evangélicos) que trabalham com a
psicologia normalmente tem formação de idéias e praticas no secular e não bíblicas e teológicas.
Muitos conselheiros não têm firmeza diretiva das Escrituras.
Quarto Colocar Psicologia com o mesmo nível de autoridade da Bíblia e substituir a
pregação da Palavra, pela mensagem de auto-ajuda com os princípios da Psicologia.
Por fim nos fazer esquecer que, o que mais precisamos não é da auto-ajuda mais sim da
ajuda do alto.

5. Existe possibilidade um cristão ser ajudado por um psicólogo.

A primeira coisa que precisamos entender é que a Bíblia é suficiente. Ela tem resposta
para todas as questões do ser humano. 1

1
Para saber mais sobre isso ver John MacArthur em “nossa suficiência em Cristo”.
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Deve se ter cuidado com ajuda de um Psicólogo, pois normalmente Psicologia acredita
que:

• A Psicologia está centrada no homem; a Palavra de Deus está centrada em Deus.


• O objetivo da Psicologia é a felicidade do indivíduo; a Palavra de Deus não
garante felicidade a nenhum indivíduo.
• A Psicologia ensina que todas as coisas na vida (incluindo Deus) tornam-se meios
para um fim - a felicidade da pessoa.
• A Psicologia ensina que a natureza humana é basicamente boa; a Bíblia ensina
exatamente o contrário.

• A Psicologia ensina o relativismo, as respostas estão dentro de você mesmo, e as


soluções para os problemas estão no passado. 2

Novamente, a Palavra de Deus rejeita tudo isso. Sendo assim a Psicologia pode até ser útil
para um cristão desde que o psicólogo tenha os princípios eternos da Palavra de Deus e não
apenas o tenha mais o professe e o siga.

6. Existe diferença entre um Psicólogo cristão e um não cristão?

Apesar da formação de ambos serem seculares existe uma diferença entre eles, que é a fé
que professam e o Deus que crêem. Enquanto para muitos psicólogos não cristãos a tem como
“deus” a ciência e sua fé é baseada nela, o Cristão tem como base a bíblia e seus princípios. E
sendo cristão a Bíblia é Soberana e a regente de sua vida, logo seus conselhos (em tese) são
baseados nelas. Para o Psicólogo cristão a Psicologia é uma ferramenta para sua missão na terra.
Entretanto em muitos casos essa diferença não é visível.

2
Ver: http://www.espada.eti.br/n1506cap-8.asp.

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