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ESTUDOS ALBMAES asa LeAnn Série crordenads por EDUARDO PORTELLA, EMMANUEL CARNEIRO LEAO © VAMIREH CHACON, SOCIOLOGIA DO DIREITO 1 ‘ions catalogrifica claborada pela equlpe de pesquisa ‘a onpads. stm, Mitas Bocioioeta 69 Dieta 1 / Niklas Luhmann: teadu- lode Oustaye Bayer, — lo Janeiro? Baloee ‘Tempo Brasil, 188 1252p URblictecs Tempe Unieritrio; n> 78) ‘Tradvyio de Reektsonoione 1 2, Dieta — hitérla 2, Secnlogia 1. Tito un, Birt ‘Tempo Breiace ioot fama te Rio de Janeiro — RJ — 1983 BIBLIOTECA TEMPO UNIVERSITARIO — 15 Colegio divigida por EDUARDO PORTELLA Professor da Universidade Federal do Ro de Janeiro ‘Tradusido do original aleméo Rechtssosiologie 4 Rowohlt Taschenbueh Veriag Gmblt Reinbek bet Hamburg, 1972 Copyright: Westdeutscher Vering GmbH Faulbrunnenste. 18, D-8200-Wiesbaden ‘Traduelio de Gustavo Barze Caps de ANIONO Dias e Eiszaserst Laraverrs Programsagao textual de Mama ba Coxcargio, Rareto "Todos os direltos reservados EDICOES TEMPO BRASILEIRO LTDA, Rua Gago Coutindo, 61 — "Tel: 205:5949 Caixa Postal 16.090 — CBF 22221 ‘lo de Janeiro — RI — Brasil, ‘SUMARIO INTRODUGAO I. — ABORDAGENS CLASSICAS A SOCIOLOGIA DO DIRETO IL —A FORMACAO DO DIRBITO: BASES DE UMA TEORIA SOCIOLOGICA 1 — Complexidade, eontingineia ¢ a expectativa de expectativas — Expectativas cognitivas © normativas — Processamento de apontamentoa Instituelonalizagio — Jdentiticagdo de complexes de expectativas — Direito como generalizagio congruente = Direito e forga fisies 8 — Bstrutura e comportamento divergente II — 0 DIREKTO COMO ESTRUTURA DA SOCIEDADE, 1 — 0 desenvolvimento do direito e da sociedade 2 — O direito areaico : 3 — O dirvito das eulturas antiga: 4 — A positivacio do direito a 66 7 9 109 323 132 167 187 12 201 INTRODUGAG Toda convivéncia humana ¢ direta ou indiretamente cuntada pelo diveito. Como no cazo do saber, 0 direito 8 um Jato soci que em tudo te trsinua, © do qual ¢ tmpusstel se @betrar. Som o dire, nenhuma esfe da oa encores tin ondanamnio socal daradoar; nem a familia ou a Co ‘munidade religose, nem a pesquisa cieiifon ou organ: ‘iodo portidarle de orentagoes polices. A comiobnels to la! tempro esti pré-sufcllada a regras normativas Que eb ‘luere gutros posscels erdenamentas,e que pretendem Ser Iinpostios, dé forma eufcientomente oft. Serre & tne prsemaivel tm mnie oientac arent do eto a bom que poscam varlar 0 grau de explictapdo das ovis de aivetio« a sua eletiidade om termos de determnagGo comportamental ‘suo forma ainda rials surpreendente que esse fato do Arete poucn ocupe os soclloges. as universidadee, @ “So. clologit do dicta" pouco aparece como dicing, © quando Isso oorre, 0 Tarefo'de lctond-a € ageuaida ats or fur. las que ‘por tooidloges Palla completamente uma reagt tntre ean disetping e 0 desenvolvimento recente de tors foctedgicas. Tate igaedes eststom mais oom @ discuss De Sica das ciéncias juridicas. As pesquises empiricas no com o da socitopia do direito podem ser contadas nos dedos, 22 nem que nos altimos anos 0 iterewse tenha cumentado 4 soclotogta do direto encontrase em desvantagem na com paracdo com outras dveas da. pesquisa sciolgtes, como @ foetoiogis da familia, « sollogie da organtzngdo’ @ roeto- Topia pottia, ¢' da ‘stratficaco e mobiidade sotiais ¢ 0 14a teorta dos papete. Seria possoet ate mesmo qucsionat Se ‘cise tna soeologa soviloglea do dineto. 4 sostoingta do ‘iret 2d poder ser fecundamente desensoivide como ato 7 dade secundaria de jurstas, como Hermann Kantorowies ‘ontrapés aos scislogs reunidos em seu primeiro congresso ‘temo! Essa fecundidade, porém, nio se expresso, e-cind hoje parece tratarse agul ewenetalmente de uma aopiragto dog furistas, evesoror por ume aucitio no aplicacéo de ser fences e na foctitagdo de fundamentacors, mas false? tam bm por urn aconstinomentopaltico-juridicn Por que a socologia do divito é tio diet para 0s s0- citiogos Os socdlogos podem simpleomente remeter-se 4 propria citneia juridea, 100 eujo controle conceltua 0 dete. de Senwolscwse @ um nel de comoticagto eatracrdindra. Sem Gatudor topecats peraios ngo sera porsvel penetrar nessa ratewe. Quem ngo soubesse, por ezempio, 0 que siprfiea Drovocar @ validade juridea, acto negatane, ato administra fico ae dupio eftio ete, continuaria send um mero dic- {ante e nda poder asalier questocs purities. Sm wna Com- reensdo para ov coneeitos, 0s simbolos ¢ 0% tnstrumenton Ue argunentegao do jurisea nao. sera pomteel progredir tambem em termossociotogicos Como. sera posivel, por exomplo, analiay se. provenicncia soci de um jul tre siuentie suas senteriga, e no se puter avation se sels arg ‘mentor so corretos ou errados. ou wllsados de forma sip. Iifcantonente ditoreda, mao einda susfentdvel em fer mos joes Una outra divida fundamente.se em que 0 direito re- fetowe ateta ou indivetamente em tedae ay exforas da vido, Sendo, portanto, dictimente olde em Termas empiricon, foro wm jendmeno espcifice. Uma socotoga do dvete que Drotendesce persctitar estas ramificacdes nao 6 precvarta Ubsorner 0 conecimento juridco-cienifica, mas tera que Constifuirae como’ sicilogta em sua totdidade ¢, lem iro, erin aon juitas como guiché geal de informagoes Soctoiitcas a pratiea, porem. essa fora € treaicael [Nao 8 por mera cttuetidade gue as sociologtas expects bem Srucedtas, como « sovtologta da familia, @ socioiogia da oF gaming, « socotogta police e aluabrente cada ves mais Lambem a sociolonia da ciéneta tem yor tema sistemas so- ate domarcados ne priprin realitte soci rm ONtras Cox son, como no da socotgta Ja fanentude ot no campo de pes ‘qusco sobre estratificagaes e mobitdate,extco,dadas del Initagdes do objeto bom operdctonatisasee Seinpre awe 0 a impo de pesguisas nio aprsenta erties claroe de demar- nse, as loetiogasexpecas so enadas stung orice le 36" onstituirem ‘como teoria soto ou endo {esinhar Iso ocorroe coma socitagia do conteoumento em Sua tentativa de fematiaar a orentagdo cognitive em ume socioiogia especial. O-marma sucede com a soctologia do die reilo — em ‘ume paralliemo enjas rasdes tremon desoendar ‘ene medida tm gue ela descje faser da orentagdo norma liea como um todo tema de ima soclelogeaexpecial™ Atuaimente obieruase q tendéncia @ exguzarse destas dienes de forme singay. Porm Yao tigese da 0 fiologia do diet uma veferéuele toda especial ao proprio Gireifo. Nem todo tngresso em noma toja comereial¢ interes. Sante em termoe Juriacosoeoiigicon. Wosomente porgus fim escorregd em uma rscata demasiadamente. encereda poderta.atingir 0 dever co proprictario om gerantir @ sept ange do. trdnsto.pudtico em suas’ dependencies, gerando ‘asim uma obrigagdo de responsabitdae. Peip.contrart, tena que tralarse de comportamentas no bojo te papel em particiler centvaios ¢ relacionados tematicamente cert 0 Uirito, como reagoes @ mudarcas toga, soticitagses de’ ope. tudes sobre determinadas questocs toga, on sages Ree Imelaanées Com tio poreny esse € 0 oulro aspect, elimi- nase 0 dieito em tua fotalidade, em sue compiendate, em {ita"fungdo sola, om se cardéer'bantar onipresnte, ao ‘qual podo-ve rcorter exguanto yossitihdade. 0 rela deve. farece da soctoogie do diretto Neste sentido apresentamese fiversas possibidades, algumas das. quate comecam @de- Sencoleerste como pontos centre de sora nove nctatogia do dirtto vltede pare a pesquisa empire? Uma saida consist em desiar a atengto do aireto para @ jurteta, Com isve 0 secidlogo woita a frilhar um. terreno pat Te ¢ Janay Partindo de wm conectto central da sola foia’ matt recenie, ele pode pesgnisar 0 papel do jurtte INesse contento ste te depara com diversas Coniguracdes, co. sno © papel do jis, do advoged®, do jersta aatministratvo, Go jutala econtmice, do procurador-" Agus poderta tnteret: Sere combinacio scsoes paper, sta consalencia profsiee wai €, om cermos mais detalnados, por exemple, 2 verifica- ‘po se uses pais posswem tacos em comm ue porsbe Grom uma interacto Jurcional. uma amentsazdo de conf tos ume objtinagdo dos contrales resiprocos, A fora dos ° ps ng te net xcs rt rue antes caret ma ee ea Seine ne 50 prestars para superar contradigbs entre expectatives de Papéis, passibilitando, assim, que por exemplo um advogado sae a Sets dete eas i Tol ae fr peo on eto vasa feet den suse a onde iS eset ‘eerie coe eae oa cairn tpi ee tonal a Moma Beet cloacae eae Bia A Bet re ca ee eect Se ec ae rc faa Loewe sett ae ies ae Cerra eras ie ue Ghee eee een eae ru te tin het scams ty tan eat aya ice ats Tastes ater Briana Pe ie ee Eee rat caplet a Teenie ce acaba ae Sen sr ge Sen le ney Sona ioe ide tan & Ses aie Poomnre * fies tageene eee cine re for i reads ane intr tine ecabicgas baie re oe etd es ee inde rar laeenm mane ee ipa core tmp ee so etre Pam te eden gee! je wa Ei rece s irieear ter ane pe oe oa maple earn a Ser eine cial cate eee Tae arts er 0 mento natural”, como um microtistema bastonte nit ¢ ue opera de Jorma relativamenteIsolada, no qual € posse! ghserearse, dirlemende ou aipaods de quettondrion ¢ er: treats, o eftto de diveree fares, lis quate stabs social, siripatias, fregiénca de interagdes, competencia na S4pere edo de dijerenoas iniernas de opiniao. O interesse central {tg agora esta voitado pare wnat eelocapto bastante Hmita- {ta do problema: ate que ponto diferengns na estraifcagto Social ¢ preconceitor eciiiees tnftuenciam on x80 neutra Tadns no process de deiabes judietiras" Mo ugar da ques fo justiga tnjusic, que deren os participant, pro- ures tenificar quat opindo, sustendada’por quatsfetoes, Se impbe nat decsto. Cor sso perdete de Wate ndo operas ‘0 proprio dircito, mas proceste decsdrio em i, a inceraclo Jlictdria.o ditovo juriaco ‘Uma terceira posslaicade consiste em detiocer 0 tema de pestnice to dirito em st para aa opinibes sabre o delta, ‘ns quate so levantadas através das tenieas da moderna pes: ‘qulsa de opiiden,Espora-ce que esscs pesguisas everiguem & Epurem alguma coisa sobre a disweminagto do conhecimen to juris na popuiagao, sobre qual 560 as attudes predo ‘minantes com Felagto ao proprio dreto e @ oroantzeguo que ute do direto:princpalmente a justi s Nesoe sentido se- ‘ia importante, entre outros owas, sober ge 9 conhecimento Juridica varia conforme q posicdo na edratificacto social, ea idade, a educacdo, 0 Seto ou @ inetisao em determined rig resiliam em diferenens ns tudes com relapio @ Sorta guestoerjuriicas ‘Tots peoqusas adgurem mg rele ‘inca pdtice ao indagerce come alterabes Tgets sriam ‘sornidas ow teriam efito sobre a populacco —se elas ge- arian 0 comportament intenctonado, ou se exvazariam {endo ap Sesconnecimento, an trades ou interes. See contréroa® De fato, portm, opurase apenas Fespotas, Shae opines, c altos Grpoigoee eomportomentas Wee agul tinicemente que o velor de tas Pesquisas co ‘mo instrumentas do eonnecimento depende forvemente da Terdtica juriéea coptada. 4 disseminacto do connectnen- to'vobre 0 diretto do tnguitinato ndo permite Quelaver con Ehusdo sobre 2 dssominagto do conkectmente 0 direta de Sueetséo Oma pesgulsa sobre as conseguénclas soctat de hima Iet sobre emarerados doméstcos difclmente nermit- Ha prever os efeton de ma tet contra a senda de bebidas al- Coilions a Joven; abnda mais, frte que permanecer em eter u to se as mesmos lets ndo poderiam ter autras consegiénctas, uma vez vineuladas a daterminacdes ou mecanismos dz com: trole diferentes, Niseo fica demonstrado como a propria com- plezidade do diveito estapelece estretios limites a. perquisa empirica sociolégiea, 4 dicersidade objetica da tematicn ju- Tiles dicta 9 ejorg> generalzante no mats tiie para 4 pesguisa soctotigioa: a formardo de correlacoee © hipotesee ‘enérieas sobre complexdes comportamentats Com isso retornameas ao nosso ponto de partida, O con- torno do divetto, tid como demasiadamente diffe! wo per manece de todo estérit na mais recente pesquisa juridico Soetolégtea, Bla pode, perjettamente, dar seus frutos. As pes gquisas que atualmente se desenvotiem sob tals perspecticas heterogeneas ndo decem ser desencorajade ou até interror: pitas, como ge forsom descaminhos, Por outro tado ¢ evl- Wente que elas ‘ndo satisfazem enquanto soclologta do ai- reito. Feitacihes 0 proprio diretto, e com isso falta também @ conezdo interna entre estas diversas abordagens de pee. quisa* A ondlise dos paptis profissionais em nada contribu Dare a pesquisa de opinioes, a peaguisa de opinioes nao for: hnece qualquer hipotese para a andise do processa da. dect- Sto judicial. Agenas seria possivel tracar algumas grocsetras linhas de ligaga — como no ventido da hipsters de gue fut ats eruditos, provenientes de camadas sociais mais elevadas, ido produciriam uma jurispradéncla que teste ressondneta junto ¢ populagdo. Uma integracdo convincente daquelas Desquisas emepirtoas a6 seria realiadvel através da reintrodu- eaa\do diretto na sociofogia Juridica, yor meio de uma 10 Fiotogta do direito lovada @ séro. Gm tal programa, porém, vido ullrapassa at diftcutéa- tes jé mencionaitas, mas Teva Giretamente a eles. O que im. porta, portanto, é ter clareza sobre o cevne desias difieulda- es 2 encaminhé-tas om termos conceltuaie claros, 34 que do & posstoe! uma sclucdo simples. © ‘ordenamento juritiea, tal como nds 9 conhecemos atualmente, é uma construed de atta complerttade estrity rada, Complexidade deve ser enfendida aaut ¢ no restante desse texto como 1 totalldade das posstbdidades de experién- clas ou aeées, ja attvaedo permita o estabelectmenta de luma relaedo de sentido — no caso do diretto isto sonifica contiderar no apenas o lenatmente permitido, mas também as acbee legalmente provbidas, sempre que relucionadas do 4ireito de Jorma sensivel, como, por exemplo, ao se ocullae 12 rem. A complexiiade de um campo de posstbilidades pode ser grande ou pequena, em fermos quantitativos, de diversi dade ou de interdspendéncia. Além ‘ise cla pode ser dest= ‘truturada on estraturada” A complesidade totalmente de- seatraturada seria o caso lmite aa névoa original, do arbi. rio ¢ da igualdade de todas as possibutdades. A complezi- dade’ estrufurada constitutse ‘ua’ medida em gue 08 POs Dilidades se exctuam ou limitem reciprocamente. Na com- plezidade estruturada, portaxto, surgem problemas decom Datibitidade ¢ compositbuidade,’@ atteacdo de uma determi. hnada possiitidade blogueta a’ da outa, ‘mas permite, por outro lado, a construsio de novas possibiidades que pret ‘supoem, Besta forma uma “contituigdo de Estado de dire to” exelut mats ou menos sfettoamente mumerosos modos ‘comportamentais, abrindo porém, ¢ exatamente por 1880, 0 feaminho para outros modes comportamentais, como por exemplo agdee constitucionats que de outra forma nid se. lam posstvels, por dependerem da estruturacdo (senda com thigentes). Com lo a estrutura pode aumentar a complet dade de um sistema social no sentido de que, apesar da tim. fegdo reotproca das possibiidades, no total dispoo-ee de mais porsiolidadce para uma escotha' senscta. & ezatamente @ Exelusdo estralégioa ‘de porstbilidedee que, vista em termes eoolutives, constiui 9 meio para q construcéo de ordena- ‘menton mais elevados, que ndo podem conaentir com toda ¢ Gualquer possibilidade mas, ezatamente por tee, garantin Mo sua heterogencidade, ‘Evidentemente o direito exerce uma fuedo esvenclat, se dp decisiva, no aloavioe de uma compleridade mats alfa e eetruturada em sistemas socials. Ao buscar-se, POrem, tum Instrumental de pesquisa apropriado para. faig.stetémas, chocamonos como wma clara deftcténcia. Nao é ezagerado registrar que 0 desenvotsimnto clentifico encontra-se como que estrangulado por um desfiladetro, perante sitemas com Frecade complesidade eviraturada, e que 0 alargamento se igure desse desfladetro 26 podera ser realizado vagarosamen fer"toso € valida para quelgucr cléncta, mas mais nilidamen- te para as ciencias soclais* O repertério de métodes e teorias de que dispomos atuatmente pressupoe mierosistemas, de bata complesidade, por exemplo pequenos grupor ezperimentais, thos quai apenas poucas varidvets estdo correlacionadas, for: ‘nando defensave a cldusula "ceteris-paribus", ou entdo te re- fere-a tum grande mimero de fatores homegénecs, aleatorla- ry tmente disperses, que podem ser tratados com métedos exta- Ustloos —"ow s6)a, sistemas de baiza coriplevidade estrutu- Tad, 04 de alta tomplestdade desestruturada. Em contra posigéo, jaltem instruments para aguele que taives sia. 0 mais importente campo da pesos: os macrosstemes ata Inente complozen ¢ etratucades — se bem que este proble- ‘a. pelo menos tornou-te explicito no funcionalismo ¢ na et Bernatioa onde também podemas encontrar algumas abor- dagens epropriaies esse contest, “Basa sifuapto se reflete claramente nos esforgos, antes descrtes, de constituir uma soctcogta empirica do diet, @ também expla sua deficiéncia. Com os conceltos de pa: bel, profieséo, carrera, proceso decisirio, opinida ow atic fe, @ pesquisa empirica fiza-se em miorosletemas. estrutu- Tados eu em grandes quaniitades homogéncas pouce estr- fturadas, e ezeluem 9 diretio como estrutura de um macro- sistema’ complezo.. Agora. podemos visualizer o motivo que parece forcar ea oped: Ge eitd loelicado 19 nivel dic Inente allerdvel do desenvoteimento aa cléncia, na fata de tim insirumental edequado @ macrovstemas complazos ¢ ¢3- truturados. © problema é agusado na medida em que a3 recursos ar foram concebids, elaborados « bastante aper= {eigoados no contezto doe compos de pesquisa até entéo aces- Siveis, ou soja cm pequencs sistemas ou grandes quantidades poued estruturadas, Essex progresses nos recurios ‘metodi- Eos passam, entdo, a definir um nivet de exigénetas talin- Ggloet no cose que’ nos interessa; 0. dos Mmacrosistemat. Em Formos de compacagdo. com 0 relerencial do século XIX, quando as teortas furidicosociotigcas cldssicas Jorem for: ‘ruladas, foi consideravel o crescimento atual das exigenctas fm termios de referéncia ‘metodologica, preciso conceal fede eomprobabilidade empirica. Isso fica expresso, por ezom Blo, na’ exigdncia de que afirmagdes tericas sejam “opera. Gionalicévet” — ume exigencia que ndo pode ser satisflta por nenhume das teorias até egara colocadas em discusséo fo contesto des macrossiemas, Nessas crcunsténcias, quais ostiitdades ainda ream & soctalogia do dirito? ‘2 ponsivel, e nds sremos tentar, sustentar ¢ tematicar o proviema, apurentemente tnsotivel go nivel atual da cién- 4a, da alta compleridade estraturada. Para a sociolocia do {ireta isso significa partis da questo do fietto como extre- ture de um sistema ‘octal. Sequindo as consideracces pré- “4 sas acima esbogadas, a estruturn de win sistema social fem por funpdo feqular @ complextdade do sistema: Evy lina fenatse complenidade de um sistem © sempre @ comple dade estruturatmente possblitada (continentel, nas por utr leo tambon esrura do sistema lepence de Compiexidade, pols improvaoets estrutures arlacadas. como S'mutabttdade legal do direto. Ja pressupoen ua alia Complextdade do sistema. Sistemas simples tom necesida des estuturats derentes de sistemas mals complexes. nas ambem possuem menos possibiaades de ergir mane {er estruturas relevantes enquanto pressupostos de outras possibiidades esirsuiras, Sovtedades simples, por exempt possuem um deta tradicionedmente determtnado. cnce- Jrdo'em termes relatnamente coneretes. No aacorer do de Sentolvimento socal em diego A complenitade mats elebe dar o iret tem que abstrarse croscentemente, tem que Sdauirr uma elastietdade conceituat-inerpretatioa para dbranger sitacdes heterogéneas, tem que ser modiieavel ‘trees te decisies, ese tem que ternar-se dren pos tioo, Nesee sentido jormas struturats e graus de comptes! ‘dade a socedade coiconamese reciprocate ‘bes forma e nevesaro ter © pesqulsar 0 tre. como estrtura én socledate como sistema ern ume relagao te imterdependéncia reciproca, Essa relacdn poss amber tim aspecto temporal alone do motertal, tesanda. portant, or umd torte eoolactonista ds sociedad € do diel A re: Jerencia a esse teorema quafiea concelios, teorias © pestut- Sas empiricas como juridco-socioligtcas. Nesse contexio a3 consideragées a seguir enconitam sua coeréncia © si un dae, “Em um primeiro capitulo veremos que esse posictona- mento'f4 una senda eaborado nas abordagens classes & toctoiogi do dire, e mais caramente ate do que pacers sheornaratualmente: Para adquirrmos € especiicarmos 1 thse tedrica eremos, enlao. que nor vote. em um segundo Captulo, a mecansinesetenentarcs da formato do direto. fina 0 precelto norton pretche na hita socal, Nekte Context recente peajuisas pateldgles. sdclo-pscoagits Secolgicas avangam bastante alem do normalmente pre: Slruad t doutrbus cas fonts de direto e na distngad en ire og diferentes tipos dé normas jurdicas e pre-urideas. Gon base nas colons do problema assim aguas po demos trav, em um treeito capitulo, uma visio panordmica Sobre ae tithes basiens da enatugio soo! e do cesennolve ‘mento do dete, linha mestra desta andlise sora @ ipo tese de que a clevagdo de complesidate social exige ¢ pots bitte medifcagies no arcabouca Juriice, Tes Tova d con cepgto do que a socidde tndusital moderna tem que ins faurar seu diet eomo diet postive, © modiicdvel por i= termédio de dectoes, 0 carater pasfve do. dreto, extra- hamente negligencado peta socologia do aie mls a7 Uiparsord o objeto do quarto capitulo, o qual também trator 10 Ge grodtemas ¢ metanismos espesticat ans modernoy OF desanttes Jurdcs, asim com de gues gue cle am: pare peequieesfuridieo tov olopiae twats 0. quinto capita trata das possibiidades, condigdes ¢ afeutdades ‘Que o postioagdo do diveco apresenta ds aiteragses extrutir {as ‘ud soctedade ‘va media em que deste Jorma possamds Diualiear as bases © o campo de pesquisa da soclogia de Giretto, poderemoy, finaicando, extra sonclsbes sobre ‘ait aleutida relagdo entre a céncia do aurtto, « socile- piace a soctetogta do drcito, 16 XOTAS DA INFRODUGAO ort hata atl cnn saree LAE 2 cee ete recht mira erty SRE Es (ES oer seco Ra EE ad pee ay Eee tan elec ot need meee eoerik naa SRL main aan ae aan ere regis RHE tee tw, oe Om ei HOB tpl a OU wala "EP terre, Mary dias Tha aunt cae ye ea ace fer Bundesrepubite Deutzchiand. Beri, 1806, FEAST, Johannes. SEES LAE A A tice aa Se Soe Sa kta a ot teeter PRS piietactinaa ae ees RAs eee erine dae eo ice Ra ale WE able ea ” JB pte, Remora oe i aa tex Artois Renesas ere arte: Sate Sees ee hy eee ce Rare Rane Hey rei eset aia eter a oth ate dtasnes & ave tot at tate, Sua ig eae ati eas Has at oe al ee uaa a ec fe ee alee eee papain Bia hei eee totes es ptlebse tant tgcserra eee ara SOUP fadlcial yreooes he american peutcal science reviews ne ST, fe es rreeteee eet eee eee a ee eee ete et he TES Rie TE Ba ac Pim 2 ce cand. ROMER Remy 8 4 seh eer beige Marte ee ey MURPHY, Water FC TANENHADS. Joseph. Public oplaion and HOE Mths Syeet anesthe no is dma Go's rete Bas tn dota sociologics, ix2 10, 1988. Pare. as pesquisas polonesas, ver Fete ct oe ea eer eee eee oer ee eae a pata a Taare eee re Par rte pe er eeteen ald oo SSE Oe Fame tn hs fe, nd sermon SAUERMANN. Heine. Die soriale Rechtarenlitht Archto far anger Se ere eo ee He BE ae GE Re cee 18 futons, m7, 186, p. 1-2, Para um esctarcimento mas, delar Tear ae Sontlto al: pieidaae ner mati cositbaghot eth HABERMAS. dingen De tindan Fhearie dr Gcadensyt (der dotatechrsogc: renksur, 01h, p22 ier weaves, Warten. Gcloncr and ompleaty. American agi sertcarate Wits, 198 380, BME, FE The Next tisty Seat Human relaions, 28 W801, pO a — ABORDAGENS CLASSICAS A SOCIOLOGIA ‘DO DIREITO 88 se pode far de soviclogia do aieito a partir do mo ‘peal em Gue exists prom Sreblogia ov see apenas de> de a segunda mela do sdculo 2K. Essa no apenas ane neialagdo evident, tal qual um brio terminoegien, 180 Porque o socllogin duns canto todo especial x0 nterese Eealfic no divia,claremente austinta ee tudo gue t ante- "Hor tradiezo europea fa tinha pensado sobre a rela entre iecledade'e dita “Aqucle,tradgio doutriniris, de culo desmoronamento, na virada do wetlo XVII go sedlo SUX, aurgia 8 socio: fin, concebia a reagao entre Sociedade e illo de forma Inais eonerela® Para ela dircito sempre Jé se apresentava como dado, na cncla dks asoingbes homnas; ee er imaneate ¢ ‘Se natureza¢lndsoohiveimente enrtéado com cutest fos caracteristicos de sociedade, com a prowimidade socal {amizade) ¢ oom telagen de Bierargula”(@ominarto), So sents piclieinato ostuairerdedsa due she fo pastltaya a iberdade'coneeta em insti. po Iiteas "eno ao contraro, como. no sentido de que 0 Drobiema com relagéo a direito tho 36 teria que ser Send Airave de tna Iberdade abstesta-¢ indeterninada, Para o Pensamenio em lerman de dteio natural 0 convivio i 0. Eedate Humana nao gelioesva apenas Uma novmalividade attra como forma do deverser de contetdos Inciseime hndamente engendraves, ov ja no apenas © puta sim ples imprescindiptidadefuncioral das horas, "mas race ‘a, aléxt das, normas deverininavels em sua substan, que Dodiom relvndiear para si um surgimenio e uma verdad Bor asim dizer netufats Besta forma no se linha ualger 2% ivide ao alimarse que © ssledade sera uma seacéo de dtrelto, ou ate mexmo lnm contrulo:~ une fommulagaa gue Teuhu soetsiogo teria eoragemn de repeir, apesar de toda ‘alr da fing ed imprseinabmiide de um ode. amento jurio. % aga que'e distinc fea evident. Aina assim 0 dt seito natural ja havin preparto a interpretegdo soclogice ap duet, emis iim fase, como direlto raciona, © lsso Szatamenie com 0 auxiio da categoria do contrato” O ho. ‘mem €abetrnido como sujlto,.0 conjrato tarma-e a eave Borla através do qual a dimensio social da vida humane pode ‘Ser pensada como duporivel e como contingente em ual ier de suas configaracoes. A comingéneia das telagoes hu ‘anes ainda ¢ Uraplnada em uma form do dlrelto,mas 40 Ieamo tempo fo envolve una tal radieaidade abstrata, Pantie da gual qualguer airto tornacee posal" Uma soa Mineo ease pout, ndo ¢ mals possvelretornar ds erences dd passado em formas conerstanhente vineuledas 20 alrato fesln apenas a peselblidade de amnpliar @ tese do cootrato fomo e'nleo tecantemo de reducko, no sentido da scleda- ‘Ge conso sistema social —ve case € 0 caminho da soclologia. ‘Comparand> como divelio natural, © socbogia v6 a retacio entre eovieande edirlto tamtin om 0 indlsolve, SSique mas abersta, ou Sela, com um meter epetr de a. Eagoes,"Também a sosiologla pode accltar a tase de que toda eocledade tem que possult uma ordem [urtlea" mas Imiova tese eeguinte de que, por Iso meso, certas normas Tarldlensseriem guslmente wiidae pars todas os soceds- {ex NAmbite da compara, histédlea © emnograten, os Stblitade pelag peogulsns do século XIX, praticamente no possiva Genstafarse invarineias normattas, quando mut taPapenas em abseragdes quase cexprovidas de qualquer sen- faa" aivelto surge, enti, como ma eonstrugso social em brincipie inspentsvel mas sempre contingehte em cadt Tehsagio, "Esme "contingencia: ace condleonaimento. de Spedo or outras posibiidades, taroa-se 0 tema da solo: fin do duet “R primelia vista ist pode parecer uma mera debita- co, baba vorio tals sbtttia da visio curopéa traelona Ge te cbatrarto, porém, eongulstese redeneao do. {0m Stora, lpcaeao com welagdo a predominasio de TerGe'normas te dieio de validade.gendrss, e com isso ima petapective mais astaneinda para somo proprio ize. a _— to. A pura exlstOneia da soviedadede nfo mals permite a de- ‘igho aireta da vigincia de determinads normas, pelo con- triflo, drelto ¢ Sociedade tem que ser abarcedot integral- ‘ents, como vardvels emplrcemente. pesulsaves, que Interpermelam de forma doterminada. Para poder avaliar, ‘sem Preconceltos, quais scciedades podem possuir que tipo de ofdenamentos juriglens, torna-se necestinio abdiear da premissa de que todas sotiedades, tenham que reconecer tim determinado direto, Por isto a sociolopia néo ae zente ‘brignda, e sequer sutorimada, 2 eompartihar com a orlen- tagao normative da vida em socledade, © a procurar a bese de sua vigénela em normas superiores ¢ principios indubitée ‘ets, pois desta forma, como Fale Durknicim observou quase onieamente, ela Mentifietria Bo a realldade da moral de determinadas tccledades, mat apenss o modo como 0 Mors lista conoebe @ moral’ (© distanciamento com relacao & visio introspectiva do direito sua fundamentacdo moral carscterina as esforsns gue podemos designar como as abordagens cldssiogs @ socio. Togia do direto, Elaa se compreendem como sociologicas devi- doa ete distanclamenio e & avaliaeao da moral a partir de erspectivas incongruentes. Além disso elas se celxam le- Yar pela hipstese de que seria posvel adquirie um conhe- iments causal, empiricamente fundamentado, sobre a s0- tledade sua relagdo com o direlto. see conhecimento & fatticulado atrayés de um quadro referencia! histrico-evolu- lonista. A nocao de evolucto oferece « pessbilidade da rela tivieagio, secularizagto, temporalizacic do direito natural nquanto provetso, a evolugde & concedida em termos eat sais, mas com respello ao seu sentido, ela € pensada através de categorias morals, como progresto, Coneede-se ao dielto Juma posigie central io desenvolvimenta social — nto como ‘ume Cause impalsionadora ou planejada no sentido politico 440 desenvolvimento, maa como forma e expressio da aitun- ‘eho soclal correspondent. Assim, apesar das diferencas en- fre as versGas individuals, 6 possivel reconhecer tres premis- ‘Sas Comtins & soclologia eidsalen do divelo, através das quale fla se diferencia da doutrina do direito natural: 1) © alrito { diferenciado como estrutura normativa da soctedade, como ‘um conjunto fatleo de vida e de agéo. (© direlio nao mais ¢ 4 Sociedade) 2) Direito sociedade sfo concebldos como ‘duas varldveis dependentes entre si, ¢ correlacdo em sug variaglo 6 concetiga em termoe evolicionisias —~ no século 2 2IX germente com o press, teler da dence SOE genet eo pore cl, Sa 2 ere le et ne can Sire iaere are doe geet ge es Sorte SH OE etree etc aul ofan, tmane te, fing accent boracio dessa abordagem, no que diz respeito & prépria 20- Sse Mee eda ee te Se ee ee oe ene rau, uml rr els ar seins coca do de, ean i Semen seta, cao eines cain, seamen ter ne eet pres oe Siti a nein ee oe eve um Fume, mara Sue bm an ranch 98 Seat er rs seg wee funcmeniel rents deamon och. 6 antes sepa oe tetas dese ket de trance ptes pa a commer Be ees Be a de ceom i peig mae reacl oee ye es ee an ogi Teta etre «Fanciers, rms Sunant tops a eee re dee re cra ea ai te Cee a a fe tt seg ae les ease eee ic rs a Pe, cn Sen oe ene denies fe ate scat nema al rovers Py Bug aa are ah comma, teas oe a ae a ae ee ee oe ee se ctacine acer enema ce ee He penal com coment ess fr a cane ln gecesi, ein le Go duce ae re od rn Ss le aro el mona ae Ire SS pratense ec SES ee eee ee 2 vel uma soializagio da propriedade, que separaria a sali fagdo das necessdades (distrbulgao) das deesbes na produ (0 (planejamento), subeieuindo 0, dete objetivada, vn- {Sulado a stuagSer de ntorease (classsta), pela acionalidade Podese ent fnderprotar » doutrina marsista da soci dade edo esteito sob aspecto de uma dissolucto em entre- lacarentas sujetivas leas, entre a stisfaqao de necess dds’ fren dei e‘bm gue exe record transpacece nas expongtes ofieasas do terzisme.nqmn na litermfara secundaria nelas ‘imapiradas). esta forma cho fisse A compreensio coreta, que também resalta @ unltera- {igade da sociclogia do airelto de cunne marxista: Em it nn andlise cn ea voltadapara'um grew masts de tara: Ditdade extrutura consentizo, pelo qa dirt & respon- sabilisado:distribuipdo.e plenejamente a producto tem que pocer varlar independiente de sonstciagSet conctelas de Iersses, Torandose assim Pusives de racionaizacto ‘Trataase de obier ama estrutura farisiea compativel com 2 ‘alor compleyidade « variabiidade da soredce, of sea om uma maior esfera selliva voltada. para a solugio de problemas numa imagem extrem talase do Into de io ser compreensivel que as fancoes de comano, no pro- esi eeonbimea tennant que ser heveditsies através fa- ‘ili, e vineuladas a unia coef de earvoe Vlozss mi Theres Wonag, manaiea lates “A questi, porem,& ce ee @ unico sentido no qual oaieito condiclona a eomplexsda: de stémie da sociedad, Gertamente nao, Al se loellzam Ss limftagdes ca Sten da socllegin marisa do rel‘, apre Sentando a0 mrsmo tempo tim problema que s6 pode st con ‘enientemente articulado por elo de urna aloréagem tals Sovtrta da teonia selloges da secedade ‘Sr Henry Summer Maine™viswta um outro aspeeto do resing problema ao earacterizar 0 desenvolvimento @ are todas socledades antigay Ae modernas eomo tm “movement itor status to contrase"® Os conceive de satus © contato tao sigmifieam ‘gut institatesrigorosamente exclusives em termes’ Tigiens, mas sim iferentes prin pigs basows da Constructo de inn erdenament juroicn e dx dlstibuled de Arete dover quo devem ser visto & lug da estratira so. ‘lal correspondent, que as detsrminam. Em sosledades quo Se baslam no princi ao pazentescoe so diviidas seen: do familias efinhagens, a participacgo na dieto depende da incusao ness foniedades'e do gra da tnreroso em termos 4 de status. © status concede a capacidade Juridica, © néo ‘qualquer um, mas sin de forma diferenciada e sempre eon- reta para calla esfera de direltos e devetes e nara liberdades Gellmitadas, que aio aistnbuldas através da diferenciacto de Status na s6cledade, Assim a estrutura familiar da sociedade, e mais tarde a estamental, ordena bastante concretamente, a0 mesmo tempo, a distribuigao de direitos e obrigagies — par exemplo quem’ pode easnr, quem pode cacar, quem pode fstabelecer um neggelo, quem deve servir a pe ou eneilha- flo — ¢ por isso mesmo ela configura sua realidade nessa istic. 'POuC) & Pouce. porém, © desenvolvimento social de sis- lomas de complexidade male elevada, e prineipelmente 0 a mento do volume quantifativo ¢ das interdependinelas da croromia, feream no sentido de uma maior mobilizagao das Telacées Juridieas, de uma qissoluedo de convencdes. dem: Sladamente compactas, tronsmitidas por tredicao, de valléa- de opens loeal, @ ainda mo sentido e dispensa> condicbes sGelestraturals nap mais necessirias para a distribulgao corrmnte de direitos e deveres. A_dominacdo politica des: renee da antiga ofdem das familias ¢ linhagens capaci- Fandose, asim, a coneeder ao individuo ume liberdade © Unis mobilidade mats amplas. O ius connubit ac commercti t'ampliado e, finalmente, estatuido universalmente com ca- heeidace uridicn propria. Ao final do séeulo XVIII. com a {issoldedo da ordem eslamental, 0 homem, em sua persona. dade abstvats, torna se delentor do direito, “por que ele lum ser humano, © ago por ser judeu, eatélico, protestant, flemao, ttallano, ete.""""Desta forma desaparece » vinculae (20 ca repariican do ditelto a uma estrutura soctal preseti- ta de forma. demasiadamente conereta. O novo instrumento Gistrioutivo denomina-se eontrato, Na concepeio Uberal ele finda pressupoe apenas {ipss claros para a facitagdo do rapido entendimento entre. desconheeidos, disposigdes com fra danos miluoe e « previsibilidade do funeionamento no Amblto da Jurisdigdo, Dentro destes parkmetros a societade tudo poderia tolerar. ‘Nessa férmula do erescimento da variabitidede estratu- ralmente permicsivel € apropriads também ao “movimento fo sfafus no contreto” A relacdo entre estrutura social & Configurecio conerete do direito também 6 enfraquecida pe- Je intervenlénele da disposiedo contratual livre e variavel eon- {orme as situagoes. O direlto no mals esté tao imediata- 28 mente entrelagado aos tragns centrals da diferenciago s0- ial o que aesrreta malores riscos para a estabiizagso da dliferenciacio sociale para a forga.persuasiva do airito. NNesse confexto a teoria do conirato social resealta unllate- ralmente, e neste sentido insuficientemente, a elasticidade \devido a disposieao descentralizada —~ novamente apenss luma parte do problema da adaptacio do direlto as exigen- las estruturais de eoeiedades que se tornam mais complera® Ua eraséo|male tarde ee fema ential do contrat, que aparentemente coverte, sem qualquer ancoramieato, na estruture social. 2 vontade’ individual © 0 ealewo “ailtario fem direlto, provocon uum ove e aprefundado impulso, pela primeira vee propriamente sociologico, a sociologia do. di- Feilo, Emile Durkheim ponte, polemtzango Inteneional- mente, para as bases no-contratals (e portanto: socials!) Jo comitrato2* A disseminacio de ordenamentos eomtratuais fem soctedades diferenciadas pela divieso do trabalho néo al fera 0 fato de que o direito, como regra moral, € expresso a *solldartedade” de uma Sociedade. O tIpo de solidarieds- dd nécessatia, e com isso também o dizelt, seria eondiciona do pela forms da diterenelacdo social ¢ modificarse-le com 0 desenvolvimento da propria soeiedade. Esse devervolvimento & visto por Durkfveir: como uma reorgantzaego da socledade a \iferenciagao cegmentarta @ diferenciacio funcional. A dife- Fenclacso fuvicional subdivide soeiedade em unidades guais ou semelhantes, de muito Dalya complexidade: ent famitias oa linhagens. A diferencigego fnclonal ordena. a socledarte em Termos de divisdo do trnbaino, em diferentes Sslemos fails our eemehem une pectin, au Imentando assim » eomplexiade da teciedade” No. caso de Predominanein de. diferenciarso Segmentiria, a cociedade Integrar-seda través de uma conseiencia eoletiva de con tendo comum. na forma de regras morais euje transgressao Drovocaria Tepresiéen, ANvavés da. cHereneiacdo. funcional Gissolver-se-ia a comunhéo das conespedes coletivas, com, seu lugar surgiria ums solldariedade “orgdmles” que, tal ‘qual umn orzanismo, posebiitaria a eanjuncao das diferentes artes, O cirelto seria entao reestruturado, substituindo sen- bes repressinas pos sancdes restitutinas, gue ainda exigem apenas reparaeso de dance assim & reconsttuleao da feapacidade de fancioniamento des partes. e nao mals a busca, le vingainen contra os efenses & eonsclencia eoletive, nem a colere publique, exigindo porém a diferenciagho social ¢ & a eqpeciticacto suletente dos slemas_parcias, como condl- Sie previ para a Geimitacto eo caleulo dé dane, Durie ein"aeredita poder verfiear empiniesmente ume tal ren Iruturcao ea" teleay entse @ eatutorn seta co sete través de comprovseto te ti eorariaglo — rerindiennas ‘assim ama soetloga empirien do direla ao alvel o macto- Siblema da soviedace = ‘Una ver acotbide 0 problema da complexidade ecruto- ralmente Detmssivel, enim tambeos pode ser vista como a Inagasio Cena} ca snecioga do iveto de Durkheim. De Ciao para Direheim #0 tipo ce dierenciagao sstematien ‘forma do airto loca nun plano secundaiy apetar de Yortesente vnculada 8 fori de dcencigeo. Eertmen da quesito da ligueto de'tranagressies ao irl © Pro- ‘iene do deta €eaptado em nm de set apestes cet. thas novamente tratado unter Dovtant, defciente- ‘ont. Healmente ob sangsee rettlvas io mals varies, ‘als epeciicmnente douavely com Iso main soaptavels due sangocs repesivas ne mois em que permet fale amento de cnn tranagresstnconforme naa conse fino ene ganho em elsrcidace ¢ em permissive de i- {ennstivas enna un. Gos mits aaprstes que © iret tem goe apresnar nay soviedaces modernas ‘A conjungéo das forins que _o interes siojurdico sssainc mn Marz, Meine & Dushotm se bassin na tnigade de uma celeagio evoiucioninta sings insutiientemente are fiealada."Ao mesmo tempo ela Testa que eace interes Gel" fe nem sempre apenas feo) clara apenas are Juels parca cujnoceticade Ge complementarizasdo fen Evident através de comperagaa, Esse quadio nao ve alern So'continuarmoos nese exploaqao, ehegando & Merz Weber ‘Atondo-e inisatmente aon tragmentes da obra Ge Weber publi sob 0 lite de “soctongia do diveto" sperar do Tota Tiquera de seu destinamente historic, resale umn {Goer bso de conhseimento: a indagagéo duanio @ re- Contigo, age, fanamenal So, dervaies “euledade europa, pincipelamente nos tempos modernos & -SSeneanampento €o nnundo™ a cooilsiego ce una te eae mal Tacional como mundo © noladamente © eRgie Gein ezonomin “aplilsta™ tom no direlto sues condi seco duns eonseyieneas’O deta tom que ser seeonstfule Govabundonendo sells em principio materia (eebe a Yeckas em termes de contedo ico, cudemonista oa ut {arly e adguirindo quatandes em einepio formats (abst taimente especies xn termos conceltals, de pratieabl lidage prota dtima) 10 que ito sgniiea ndo & suficentemente caracterisx do pete ties de "format" e material ies tambem per= Stile afsmaacte de una tendéncle opsta que consist Jn recente ditohugao de formalisos rtuaitenn favor im rellg tateriatmente elastico, melhor adequvel 0 s+ tng inprevisvels. Weber, por seu Iago, is un desea tolvimento que cresentemente difernei'¢ nutonemim. © ompleno dad owes de iro, ot ce bern ao enol faunento com outrasestuturas soli, precisnndoas no in- fereowe a fngosyespeciticas’ Desta "orma, sto superados ttementas do bitin pessoa na aplcagae do cirelto ust. fede Ci) c incilnges a costumer e neepetex do ora [roprin e poguenos grupos Ianamiidas por radio © fay Ecmpreensives para estranhos peas assim se tree Pos Sve bacear investments ampios¢ & longo prazo em poss- itdages calcein Joideamnenteassopuedas deforma fonfavel spenas assim podem scr orgerizadan longs ex Seas cotplexanients raitcadss, de rages entre feos © fine, esrequrendoas contra falnes © Seas elos malviais im renumos @ nectesrioassegurns ao Inenieun possbioa- des sbatntamente ealevlaveis cue previsildeds eo man ‘Sin fash enn um ambiente Seite eresoente comple ‘icaci, sabesinindo formes anteriores de son‘lsga. eot- Shine de conhecimento mais Into das stuaches ou das frestas penas no siao dem divi reeteaturado desis Toma tomas poste iatroduarane inaléadey secaneé ‘Tarde bertestal cujo preenetimento, somo se pode obser ‘arsaleigemonte ha wlasligade,€ presauposo da prev {age da maquina ncministeatira epsimente progrrheda fit stabeeoer aqul lgegdes com as anise Jur ioosotidgieas Ja meneionadas — por exempio com tela Sno tema do poder felerio confarelments assegursdo sn propriedasey com 0 tema do contrat, postaltando iVarkohidade sem tema do costo, posiblitando a va- Fiblidads som pera de preciso co iblereamito entre per- {ex relsiamente deseonhecsy, smn o tema dade: SSneingdo sven que exige wna ereaoente eposfiens8o © des. Fetsonatlagaa dos mecanismos urileos, scam como © ae 2% tacto dos mecanismas de sang8o A reperasto de danos. Taare Da dia Weber, ula an co ail rela ‘blo pede ser aqui reprodumda, ‘pessuem uma acentiacan Unilaerol, ‘correspondents ao inleresse que as orienta, Sendo que, alem dao, eu fundamento terlce € nsufzten. iement® desenvolvido” Faltaihe, principalmente, ma con apsio de raclonalleade social destactvel de agi indricual Surpreenée, portante, que Talcott Parsons vsiumbre a possbildade de revelar tanta em Durcheim quanto em We- ber pontos de referencia para uma teria sociolbeicagetal die pode ser caracterimadn como tna soclologin do ditto Generalimda. j6 que procure delerminar ssleoas socais a tir da imprescindibiidade de suas estrutras normativas. sso vale. a pena rever Dureneim e Weer & parts dt ‘lien de Parsons” Parsons acentua que as posites teinleas anteriores a Durkheim e Weber, ra sua totaloase, nfo podiam fet jus- tiga eo direto, endo que as primeires bases para uma teoria Sociologiensntdnomn eristallarse-in exatarnente em tomo dese protiema, O utiltarime, devido sun posit de in. feresse naturalite-ndivduellsi, estera Incupectiado pera solueionar o problema de “agregagao” de valores socials. & isso Durkneon teria contrapasto tose ds ealdace obletiva fag normas soins, Tampouco & visio materialets da sacle de, ou © interpretacho gestaltor-ideogratiea a histia feria sido capazes de. compreender a Telagao geral entre normas'e intereses, A iso Weber contmpona umn, shale dia aggo socal e tos sels formados com bare nessa and Ise, Bm amie os casos tratava-se de feccnbooer a regula: mentacio anteclpada da. agao através de normas, ex Te unt 0 aurea a tma ordem cotrelliva minima, «ums 6x. Dressdo Heologica de intresses materinis (€ portant Je eles neamos nio ‘ogalades.‘normatiramentoy zeae. “asstlvaje dos), ou 8 um ebjlo da inlerpretagio histérico-hermentue ‘ea, ‘Durkheim nfo fot além de constatagio de una resllda- de seal autOnoma do deverser normatio, que integra. oF ‘dong socials elfereneiadas e determina no apenas © com- ortamento: normal, mas tambem o comportemento diver. Fonte e alé snesmo 0 comportamento “andmico", inclusive 9 Stein. Nao chegou, prnelpaimente, aur eoneeito mais precio’ go drelto” Deste forma a incutnela de Burke » fea com que, especiaimente nos autores franceses (e, de for ‘ma distinta, também no préprio Parsons) 2 soclalogia do dl reife ¢ 0 teoria socioldgiea ffuam uma na outza"™ ‘A situagio de Weber parece ser diferente, sua sociologia o dircito assum um contorne mais nitiéo, mas mecca ve SHo mais delimitada nao absorve 2 contribuigso teorica. de Wever para uma’ coneepedo soclologiea dg direlto.™ A "so- ciclogia do. direito” de Weber Bo € a soeiologia do direlio ‘weberiana Sua. contribuigdo espeeificn localiza-se no Te- Curse radical a um conceito de aio referido 20 aujeite. A clo social no mals é descrita em termos éntitos, naturals, caracteristices, mas’ definida através do “sentido intencio- nado”, ou seja eompreendida amo algo que. primeira tem que ser identifieado. pelo sujeito ator. Par ser uma. eSeo~ the do sujeito, toda aego é, de inicio. contingente; mas va rdyel, Desta forma 6 possfvel, e nevessirio. compreender & ‘ordem soelal nto mals como limitaeao de uma liberdade re ferida a necessidades, mas sim como uma lititagao daquela mesma contingéneia ‘da acio, como reduedo que se motiva asi propria logo. que um ator teferencla 0 sentido inten lonado de sua aga e um ontro ator, tixando-o assim de for- ma compreensivel. Weber responde no problema da contin- {encin, portm, com o congelto nec-Kantiane de cultara, 0 feonterte da tooria do comhecimento, e, em terme dé a0ci0. Jogla, com a concepeio antiga da’ dominacao; permanece ‘mexplorada a possibilidade de se desenvolver” uma. teoria sociologien do dever-ser normativo exatamente a partir des- sa quesige® Para colocar em movimento um tal desenvolvimento fo! cessaria tina afirmacto singular. estranha: que Durkheim ¢ Weber, no fundo, representariain 2 mesma teoria scelo- loghta, Parsons teye easa ldéla, e ele soube como torné-la fri iifera, Nao presisamos Julgar aqui a equlvalencia que Partons estabelece entre Durkheim e Weber em termos de blgtéria da eléneia. Importa que em seu esforco por compro- var uma tal convergénela, Parsons encontrou motivos e ma- terial suficientes pare uma leoria socioldgica prépria, que lanscende o reatlsmo normetiyo de Durkheim e 0 subjetl- vismno do sentido de Weber, lcalizando-se assim, logo de inf Clo, em um nivel de abstragio mais clevado. Parsons teluciona a objetividade do quadro normative 4a sociedade a 1¢ Durthetm a contingsncia da acdo subjetl- 30 184 ta eber. Segundo sun tse cetia o deres ates, au podem dar ua sont lndvicealmente sujetvo hs ‘sie, sempre que ‘oxjem atuay envve sem ha eta ‘agi, tm ste integra ne expectativasreelproeas de tom: orlaento, © ess itegracgn oenre com «teers ste Bicade de normas durfers, compreennivas © asemilives De ata forma seca impesel superar 0 “dupia contin: Enea” ea ceserminacto. Go. sentido da ao a partir €& fois sujeios tampoury consis “eompireentriende™ das sespectivns expeetatvas” Sunde assim tode,ineracto Sstadoune oressupbe norms, e sem eas nao Pons ATS onde se sustenta essa argumentagdo? Quals suas consequéneias pirs a toclougia dedieno © argumento ¢ convincente como fndamentagio fan- loa} da impreseindibiidade de nutty. erm stcaea ee Sais Ele 6, portm, forcademente distado quando, Parsons Sfrme atustinente — apos urge insegurange sneak que S csirutura de sistemas socials constliurse cr expesiatitas hormatives:* com 0 que ele elu do autem snbal as truturas de outros tipos. Esse coneepean forea ®tilieacso de um coneeito de sistema social reds a agto reterida's hormas, caje unilateraiidade nao mais poderia ser corigida nn socilogle, mas apenas em'Uma tido abrangente elescl ae agto. A quesito da Teiagho entre esrulatey notmatias fe outras estrutures (p. ex. cognitiras) 6 assim, cla. e fndagecto soure as renbes reeiprocas ene os verso ss- temas analitecs parelals ‘cultura, sistema sbealy sistema de Personalidad, orgonismo do sistema de nego —e esa ¢ uma Konica de deslocarento de problemas tpica em Parsons Desta forma as possibildade mplcltas no problema da ton iingéncia, no shan do escareelmenta dn faneao especies do dever-er norma —e auslogamente do aireio — 880 antes obarureviace que desenvolvign ‘o indo da youco desenvolviéa socologia do dirito que nos familias podemos entao tomar contesimento de una Siupma destavoivida soviologia co diet, que coincide com fs feotia dos sistemas sciae. Tomer nessa toncepyso Gre te, nos ultimos anos, a laportanca da reagao erie sina: tui deaenvvest sca, em ufo content € atin ‘uma Poti central Ss contrituledes generailantes dost tema fultsrat atrard da estabiidade de sua fimngse de ste a 010s Ao lade de otras aquisgbes evoluivas como a tine itgenr cis, 2 inminase purer, a moda ae fambém € menclonae v dueilo (por exerapla Justicn pol ticamenie indeyendeate © normne tniversalsteamente £01! ves), mas atamente nesse cantexto que 0 desenrole mento Gesses ideias deisam muito & desejor. A visa0 geral fnqu! inteneionada nao spa tem sequer-sicanga, em ter ‘Bis dr precio ¢ Je convencinento, os conneciraentos Da iis soumulades desde Bers ‘ora compictar nosso Panorama geral temos que re!or- nar Unt coltemporanoo! de Divitheim e. Websr! Eugen Phrich. Ehrlich divide com os jurstas progresistns da Sut fpoca a convicgao na snmuiieieneie de ume jurspradéeia paremente conteltuel que. pretensimente serellaria poder Ueelgir sobre qualquer questao juridien atreves da deeuck lgiea a partir de um completo sistema. eonceltual regula {ivo. Jd st depanha dhs primelias experiéncias com a aoc dade industraizeda toraando caro que se fmpunhant a0 4 relto necessidades de-ehsoreao de problemes complexas e de constemte adequacso ts madangas sorals, ac gusts neo mals pderiam ser sipridas cnm ns recursos exogetleos de andlise Eonceltual, Para Ehriich, que vieia em Bo}owina, essa expe Heneia era menos ties que pars outros representantes ce jarksprudéneis socblbfica’™ Ap contrdrio de outros juristas fomo Rudolf von dhering, Phiipp Heck ou Roscoe Pound, ue se sutistgiam com sma eiéncia juridlen socldlogizante Glue destacauce on intercesee na lnterpretagio das normas.* Etech prosura, em soa "Fundamentacto da sociclogia do fireto” (1018) fundamentar a propria eléncla uridice na Sociologia do dirlto, ara ele 0 difeta 6a orgenizacao fatlen do eompoctarnento 6m carporagSes secais; ele surge na via Soclas€ dai a acentuaedo loclisase na prapria sociedade, fm sas mudanges ‘itees. O direlto formulade por Juris {i em concetes precaltos,¢ anda mals 9 diretto estatuido Pele Bstade sao um fenémeno seeandérlo, derivado e det Sentomente verbaiieado. A aplicecio do direito dos uristas ‘ou do divelfo estatal, em caso de divides, om que recorrer fo drei fauieamente vivenciedo, 30 direlto elementar da Sociedade, "Tal svango alarmou jurists mes no impressionow es- posialmonte og socidlogos. Een formoe socllogieos ¢ evident fue 0 diveito € aieito da sseedade © com cla se modifica, A arti dat no ¢ pessivel engi tim frinchelra de comiraposl- 2 glo 1 dirito dos juritas ou a0 diceto estatal que, como fermagéos juridies, 36 sip compreeasivels no contexto go- ial —e maea fora gee, Agulo que Phriich tral © partir fo tng superado de ima separacio entre Estado e focie- ‘ado 6, na verdace, amoa aiferenelagso de Dapels e sistemas ta sosiedade. A tntengeo scilsgie de Ehrlich, sua pesquita Sobre of “atas juridlene” a vida social prejutidice, perma- hecemInsufieentes em termos tedreos e reativamente in Iratiferas; e seu coneeto de. dreto, permanece obectro. For outro lado 0 osame da atieaggo juidiea te noses GOs futieas da questionével autonomia. da eopeclaldade j- Tidlca™ forneoe dnteressontes egelareimenton sobre. POD) mas dessa diferenclacso ce papais; cas team que ser com- Flementada or estos corrcatos tobre sua funcdo soci, Euar consequéneiag e sobre es teaser de sua imipreseinditi: Iidade pare’ 9 comando do dirlto de sociedades, complexas ‘A autonomia Festiva ¢ a dindafea. propria da ngua~ em téenlea jurdic, 2 quésiao de seu aireonamento pelo fegtiativo, ‘sta especiicdade funcional. sua aberturs_ fm Halsedo a influénas sociale 0 valor come poder has M205 Ge detesminados grape, suas nezesidadea e dispéndios em fermog de trabalho, tempo, dlahero e intligenca, as post Dtdedes de sun telonaliedo e sutomacge —~ todos esses Ecriam problemas. socblogicamente interesantes.- Mesmo fssim guace nko podemas regintrar nesras areas Drogressos die ultrapacsem au cclocagbes de Bhrich signifcaivamente ‘Um ‘maser impacto ¢ eausado apenas pelo desenvolvimento a dogmatieafunidlea comparetiva, evidenciando © papel fos inslitutos do direto, dor prinepicsjuraeas, das norms, das regres de argumentaggo ele, em sua fungio como for. sas ebttimicas ee encaniinhaménto de problemas.” Neste Eontextod ftotla do airlto desembvca em, tm eso funelnal Gerabstracas que mina a ulllagdo “ingeaua” da. dogmatics Juridica Me’ de"onde'extral a dommétien jude seus Droblsmas’ Cesta yea a “Revista do deta privado estran- foto € iniernacional” pestou cosa tarcia pera « scciblogia Gp diveito; ea seria‘& "inguagem original” da comparacto furidice®: May a sRevista de cetto prado estrangeiro & Internacional no tia por scone, ora fk podemos. daenvolver conclusvamente algu- mas onticaleas correntes dar abordagens claseas & S0- Clolosie do seta, O-dielto nfo € determinado por s pro. Delo a partir de Novas ou prinelpees superore, mas por 33 sua referdncia & socledade, ssa referéneia nfo é interpreta ‘da no sentido tradicionel de uma hlerargula de fontes do Ghrelto — isto &, a sovtedade ndo substitul 0 direlto natural, Se bem que o jurista Bhrilek aproxime-se. perigosamente esse raciocinio — mas & com camo. uma eorrela- (lo sujelta a moditieagdes evolutivas, e que pode sez veritl fada emplricamente camo una telagéo de causa ¢ efelto. A tevolugio 6 sempre eoncebida como elevacdo da complexidsde Social (ou pelo menos euposta nto explieitamente), podendo feeentuar aqui o papel da disclucio das comunidades tribals fa pessagem para a diferenciacdo funcional, da complex ade do modemao processo econdmico, ou das condlgdes de comportamento.cbjelive-racional em eseala mundial. O al- telto aurge entio como elemento codeterminante e codeter- ninado desse procesio de desenvolvimento, Ele o fomenta fo adaplarse @ suas necessidades, Essas nevessidades, po- 6m, spontamn para Uma malor complexidade e variabiidade Social: a sociedade torna-se mais rca em possibiligades; com. fseo seu direito tem que ser estruturaimente eompativel cor ‘UR numero malor de possiveis situacoes e eventos, Cerlamente essa linha bisica de raciosinlo, que teria permitido urna sintese, nig representaya a teorla' da soclolo- Bia eldssica do dizeito, mas’ sim um. panode-fundo do como auto-evidente, frente eo qual foram expllettadas diver: ‘as teoviag, as quals se aproximam mais ou menas dequelas leas bdsitas, Em termos de um esclareeimento suficente- ‘mente abstrato da relaeao entre os desenvolvimentos da so- ledade e do sitelto faltava, tanto na teoria social quanta ta teorla do alalto, o instrumental conevitual aproprieds, Daf resultaram as anélises parclalsjé expestas e que, basea: as em pontas de referencia diferentes, eselareciam aspectos Jsolados, mas nunea a totalldade do fenomeno juriaico con- ‘emporinto. Bvidencia-se especialmente o fato de ter passa- 40 quase aie desapereebido aquele fendmen> que earacteri- ‘a, male que qualquer outro, o ditelto da socledade indus. ‘al modema: a postfvidade do direlto.* Pela primeira. ver nha histéria mundial e modificacao do direlto, bela lezisla- flo deste 0 seeulo XIX, torna-se paste Intesrante fmanente do proprio dlzelto, e 6 tratada como questao de rotiaa cor ene. 0 dirello pasta @ ser visto como em principio modi- fleivel. Essa transformacto ocorteu praticamente em Dare lelo ao surgimento da soclologia do direita. Ea socioloate. do diteto deixou-a de lado — seja tratando a legislacdo, em m Marz, como instramento da dominagio de classe, quase ignarando-a como em Durkheim,” vendo-a, como em Weber © Ehrlich, s0b a dos tribunals ou das instineias de 0 a, perspeeti aplicagio do direto, ou até mesmo come ém Parsons, vendo ‘2 autonomia do sistema justdleo (ou seja 0 oposto da post fividade pollticamente eonduzida) como a conquista evolu~ tiva decitia, A sociologia do direito tem uma relaclonamento Indiferente, trio, quando nao abertamente inamisioso para ‘com a lopislacda" Satistezia-ae com a demoliggo da tese j2- Fidiea, mal interpretada, da onlpotéacls do Tegislador, (que, ‘np Tcloeinio yurdico, apenes deveria afirmar que 36 con- dieses lezalmente fixadas na legislacdo poderlam fundamen- tar objegoes contra a vigtneia de Tels). Até hoje ndo existe nenhume abordagem digna de roglstro no sentido de uma teorla. soeologica da pasitieidade do dirieto, O debate sobre © positivism fol relegado 0s furtstas, em cujas mis ele Snevitarelmente Ismitou-se & problematiea juridlea imanente ‘das bases legitimedoras do direlto postive Os motives desse fracasso da soclologia cldssica do ai- reito frente @ esse que poderia ter sido seu problema mals Importante e ataal extéo A mA. Fes localizares> na ipsufl- ciéhela de suas bases togcious, no estégio de desenvotvimen- to da teoria social enti disponivel. Se ela tivease fornfulado © problema de adaplagto do direlto A crescente complexide- eda sceledade, entso ela teria podido reconhecer a tungéo fe Inewtabilidede da positivagdo do ditto, Para tanto, po- em, Taltavem as bases ¢ isto!em dois sentidos, ‘Por un lado no estavamn, ¢ ainda nll estdo eselareeidos fos processos elementares da formacio do dire, 0 sentido So dower sor a fungho do dielto como componente da eatru- fara de sistemas sociats, Consideragbes em termos da tsoria fe sistemas, como as que devenvolveremos no préximo ca- pitulo, levam imediatamente a questoes descontiecidas para soclologia eldssien do irelto, cuja constructo altamente Complex 6 se torna visfel com 0 recurso a umn instramen- fai conceitual mais abstrato ¢ a nlovas pesquisas sobre agi fexpectativa, Inveragdo e formiagSo de sistemas, Por outto lado exatemente 20 mesmo tempo que a soclo- togie do clita sargia, a teoria social entrava numa fase de Acclnio, Spencer cel em deserédito. A analogia entre so- ‘Sledade e orgnnismo até entdo elissia na Buropa e reaviva- ia, biolopleamente no séeulo XIX, tornouse controversa. 6 Essa controversia, porém, fol eonduzida @ partir das trin- ‘eheltas erradas e ainda inals, de forma to infelz que seu Ponto central até hoje permancee obscuro. Ele localiza-se ‘Rio a rejeleao de analogiae no apropriadas — como enire 2 citculacao da moeda ¢ a eireuaedo sangiines, cw entre trime e doenca a0 corpo social, Ele locallza-se no 36 no fato fe gue a metaiora go organismo social nio faz jus & alta ‘rlabilidade de sistemas. socials — p. ex néo permitinds ue oe compreenda a positividade do direito, Dociivo &, ssn Sim, que o organismo sempre foi compreendido como um {odo tivo, composto de partes vivas, ou seja que o todo © as Dares possulam sua tnkdade ne 20a Isto, porém, signiti- (a: também a seledade era vista como um todo vivo, “om pasto por pertes vivag —-ot seja de homens eaneretos, Nisso Se bastava a plausibfidads ¢ o humanismo das antigas filo- Soflas socials € juridieas da Europa, isto €, no iato delas ten tarem compreehder a soeledade e seu diveilo relerendande- se ao homem conerelo fpseq_abordager evidencion-se para a socioiogia como in suliciente, como demasiadamente conereta. Se a socilogia Dretende ier uma clénela que procede de forma snalitica © Bbstrata, ela s0 pode ter tm interesse soletivo com relacio so homem concréto. isso a partir daqueles problemas que fe colacam ‘40 nivel do sistema social 'E @ exalamente Oar Jaap que cla iniclalmente difcultou para ci mesma a pone- traeay nos fendmenos scciedade e difelto. A nova soclologla de Simmels e von Wies, com sua intencao de proceder anali- tleamente e com rigor conceltual, pareela poder preseindir do conceito de societade, om pelo. menos peder redusilo 4 fam emarsntado de Telagdes socials. O interesee na abstea ‘gio dirigivse mals a mélodos e concellos aplicavels a fodas fs relacies sceias, ¢ esse direcionamento da abstracdo no levava s afirmacics sobre o sistem social abrangenze — a sociedade global, Também por ra25es metodoldgieas pos Quise frutilem trabalhava em termes mlcrasodioléicos, A nica pubbieaeso nova relevante da soclologia do direlto, os “Rotudos premieres para Uma soeologia do. direilo” ae ‘Theodor Geiger, tamibim devia seu vigor da tentativa de fundamentar a aoclologia do direlto como pesqulsa empirien de relacoes causils medializadas por normas, Mas recentes fonslderapdee no carapo da teoria da evoluego parecer 0 ‘vamente abrir as possipiidades de Tetornarse ao tema clds- shoo da scelologia in diteiio: e relagso entre apeledade © di- ea roito, Esse ponto retomeremas no terceiro capitulo. Somente f juncio desses dois angulos — consideracdes pretiminares fm termes de teoria de sistemas e de teoria scelal, sobre a formagio do direito ea modificagéo do direito ao longo do esenvolvimento soetal — desbrava para a seciologia do dl- Yello & perspective de poder apreender a polividade oo ” NORAS DO 1° CAPFTULO + Para uma boa iso geral ver: RIEDEL, Manfred, Zur Topologie des hgeaenepaiisehen ub aes jeoternenacartesntenen, Goel Bietitegrits aren far Rechts ~ una soctapntovopne, eS 195, “BHI Wee nda AEPVIR, Jaen Metephpe od POE TR ey a dye aan ma om niet SLE Pe Bee eee Fe dat ste Sia estmiaggo gu nfo, Epectatnas normativs aio Iantidas apesar ds nho saisfege, Dat aus problemas © Sins conates de esablsasio ettarem vineuldos.@) 20 justimento de desaponiamentos, que astpura a esabie die no tempo, no senda do ttsbeicer Se eondigbn de fontinuldade dt enpeetativa. Ao lado Gesas condi: Tempo- fais & necasério constderar as conlgoessoeai © Talriis da generalizeego de enpecatvanAs\primvems’(@) 520 cis. fxteas no context do tema da insiionatzaco, © 38 = Sundae (3) n0 aa Wentieasao de complender de txpectat ae ‘ioed a parr dense peoquisas Peevios se Postel (@) definirv dtecrever fun do ditto como eangrucne ‘Grou ej, como genraieato de etrutures de expectativas ‘cerenes ton todas as dneses, Com ele a ose uneae Gi pone wr exlareigo em que medica dsio dopende do ole fain sob ferent condigoes sScsetrutaris, © exe Dito encores (sum conadsragoes sobre a Flagao eazy 2 estruturae 0 comportamento divergent® 1 — Complexidade, contingéncia e a expectativa de expectativas ‘© homem vive em um mundo constituido sensorielmen- te, caja relevinela no ¢ inequivocamente definida atraves 6 seu organisine, Desta forma o mundo apresenta 20 ho- ‘mem uma multipicidade de_possivele experiéncias e agSes, fem contraposic@o a0 seu limitado potenelal em termos de Dpercepedo, assimilaeso de Informacdo, ¢ aedo tual e cons Glente. Cada experiénela.conerets. apresanta um. conteddo feridente que remote « outras possiblidades que sao ao mes Imo tempo complenas e contingentes, Com compleridade que remog dizer que sempre existem mals possiblidades do que ‘se pode realizar. Por eontingéncia entendemes 0 fato de que ‘as possibilidades apontadas para as demals experiéncins po- dertam ser diferentes das esperadas; ou sea, que ew inch ‘caao pode ser enganora por referirse a algo inexlstente, Shatingirel, ou a algo que aps tomadas as medidas neces: Sirias para a experiénela eonereta (por exemplo, indo-se 20 6 onto determinado), niio mais 1é esti. Bm termes prétioos, Complexidade signiticn selegaa forgada, e contingéncia sig nifica perlgo de desapontamento e necessidade de assumi-te ices, Sobre ese situagdo existenal desenvcivem se estrutux ras corfespontentes’ de ascmilnggo. da experiéncia, que fteorver ¢ controlam 0 duplo problems da complesidade,¢ di conllngésela® Cettas premlacne da experimentagio © do omportatenta, que possPbillam um bom resultado seetivo, So enfetzacas‘consttuindo siterts, estabimindose rea Gltsmente frente a desaponiamentes, Blas gerantem Una carte Independinela da expertmentacio com respelta a iim fPresces spomentancas, smpulzos Instintivos, exeltagoes e &8- Esiagbes, feollitendo asim tne selecdo continunda também fo ung do tempo, tendo em vista um Horizonte de poss: Higedes sumpede mais rico em allerstivas. As comprovs- fies cag sttatagdes imeclataa sto em parte substtuldas por {Ecicas de abstragda de vegas contimacumente Utes, © de sso fre adenadan se cxpetmentcts de ain Ganitcagao, A esse nivel do comportanento seletivo poder fer formadas ¢ establoadas expecitives com relagho a0 fnundo creundante, Seu feito seletivo ¢ x0 mesmo tempo Tevitavel © rantajoso, motivando assim a vetengio de tals fxtruturas, mesmo trete 8 desapontamentos, nao st desiste Gn expectativa por um caminno solide e wvel sb por se fer escorrepaso tna vee! ‘Ne enperimentagio a complexigade ¢ e contingincia de cutras. posubidades aparecem colrutaraimente tmobile fdas como “o mando", € as formas comprovadas de selegd0 flatiamente Imane desapontamentos aparccem como 0 enti, cuje Mentidade pode ser spreendida — por exemplo ‘om colaas, Remens.eventes, smbotbs,Palavras, conceltos, ‘ontas, Nelas os ansoram as expectativas. Neste mundo com” Plexo, conlngente, mas mesmo asc estraturalmente con- Jectutdvel existem, lim dos demats sentidos posives, outros omens que se inerem no camp de Tinha visto como ui ‘alter epe como tones oointicas Ga experimentagto © da, agio crjginais. A partir dat Intredar-se mo mundo ori flemngnto de perturbaglo, e ¢ Wiocomente asc que se cone {that plenamente a complexidade ea contingeneia. AS pos Shildades atualindae por outras homens tamblm se abre- Senlam a mim, tambimn edo mlehas possblidades A pre. Prledade, por exemple, 9b tem sentido como defesa ness 6 cv: ee pans a a oe Sarat maa ee iain mye elec insiae Eaae hain ichd ites aneca ad ert Siakg a oathig eaPaeretta ge wha oe ee SERS a i enrrac,ea ea mabe Siac mea 8 pears ncaa nce oy oan Ste asa Oe date da dupla contingéncic do mundo social Reconhecer € short aposlis dint nits SUSERIe Rants vhcutons Marans Par meme Stacareeaae Serta pint aia Saranac Bedi Sturresenataren ere Se pin taka geen oe ere Fctetvas ecrantas¢,formslado ef temas exremadon Suk casts Fen mug dope nce ary sn A es re ures et Stet ee eae Reerat gcmaias ceusructart es Seow cy Banna Geis GSE ect sath ersten a a cath Se fee habe Seite Grek ee aka Sundhete mre ahanina "sac aaen creas teen teresa Mateus Se een i em a Auebdar cht tenia ce eee Scan te ie ee Saba enero Ehnienpchation siti tacts 2 Bicn ntti Semeeeireens. se Saugus Soe Poems A a possa ter ume expectativa sobre @ expectativa que o outro Fem dele Sob ag eondigées ae dupa contingéncia, portanto. todo expecimentar ¢ todo agie social possul uma dupin rele- vaneia: uma so nivel das expectativas Imediatas de com- portamento, na satisiaedo ov no desapontamento dequllo ue ve espera do outro: @ outta em termes de avaliaeao do ignit endo do eomportamento proprio em relacto A expecta tiva do outro, Ne area de Intogragao entre essor dols planos f que deve ser locallzada a fungéo do normativo — = assim também do drei. ‘Quem pode ter expectativas sobre as expectativas de ou- troa quem, por exemplo, pode psever e eonsiderar quando tum romance erstallzaré ‘expeotativas matrimonials, © de fguem serio estas expectativas — pode ter um acesso sais Heo em possibilidades so seu mundo eireundante, ¢ apesar flsso viver mais livre de desapontamentas. Ele pode superar ‘ combletidade ¢ a contingénela mals elevadas, em um nivel fale abstrato, Hle pode, se mao for demasiadsmente atrapa- Thado por motives propries, realizar internamente as ade. (quacdes compartamentais necessatias, ou seja quase Sem co Inteaelo, Ble ndo precisa exoore’¢ flxar-se verbalmente svevitar verbeliragéer domecesstrias 6 um momento esse"- Gal do tato social — e ele economiza tempo, conseetin’n, ortanto, conviver com outtos em sistemas soclals muito ‘aig comaplenos ¢ abertos em termas de comporlamento Ele é capaz de reservar 0s process0s de eomunieacao, morose © aelieados (vols exigem auto-expllcagSea demestadamente comorometedores), para pouess pontos Importantes de com filo, © excother sobre o que se falar ‘No ‘eonsivéneia social cotidiana tals ajustamentos no rmanifestoy aio eeperados como algo dbvio e fundamental. awe a forma com que 0 indivldvo ¢ capaz de participar esses ajustamentos caracterizam-no como membro de 1 ferto grupo, e determinam parclalmente seu status. soclal fesse capacidads de mpor-se, Desta forma conduz-se néo #6 fs enoveraefo, mas também os conflitos. A estruturm de ex- Deetutivas € tals fundamental ainda que uma eventual con- Yradiogo. conduzindo assim as mudancas entre comporta- zmentog amistasos 0a Inamiistoses, na medida em que se ¢s- ‘pera ge o outa yela a zelaoo como amisiosa ou inamiste- [Bt B claro ave o trato social = 6 posivel através da exver- tative de expeetativas, pols ele nfo apenas a satlsfacio de expectativas alhelas, mas signitics um eomportamento atra- “8 és do qual A co representa como aqusle que B necesita oro petro, parm qu ee (B) poh oer suele gue le gox- tara despre ena A He comortaeni 8 pe ‘ser Adotago por quem pode esperar expecativas. Mas am Smo. conbtos origitamese o nao resides a0 nivel. Ga xprctatirn de expertaivny 0 nfo porgu A experimenta Sst eomportamentoInsnstow por parte de By reegindo en tose tame nan porque &expera um compottanento tnt misieso_de B, anveipandoss entaoy mae poraoe, A pera {que tspere ‘ots inimizde, defininda da ¢ comportamento 425 emo inamatow,oque pense w Asx 2o™meome tempo intmigo¢ mto itmigo, Sn Imimigo tnneence. que ab enue nguasto expectaiea de'A score ns expecaivas 8 By tot ‘ado-e Porem colpage ao Tease cade ver mais @ lm Zao no wu comportarent “Apes dense tema go Teflxo soci da experimentacéo, da repreesade des pevspecias eon importanen const tia de fu com Teatao ao eu, poder er encontrado att no {denim alemio, eo atasimente iniciate 0 exiareemento x eonwtrueng iris das extruturay de enpetativas 80 ‘onvivo colliana’™ ay aasoer so iongo do paréerato ante fio a apenas uma fraca megan mea! Go gras de comple ‘ago ce esse sibmuno. doido spies comportamento Gotland apresntn. i neceairo consderar ainda gue exis {Sin un tere, um qusro, eoulresplanos da elles frou tela explains sob expectativas de expertativas Shah tudo om race a ura mutipcidade ds ema fren te a unm multipieléage de pessoas, cam ume reetancla Snotantemente’ em ateragto.conforme cada, siuaeeo ‘Eeemplvieando, @ pena no tercelr nivel da reflexividade gue a eonsogug contra no tate sola, nko 2.4 aoe Fesicio tonentanea coche, mas tame une certs Ennermns de expetatives Se, por exempio uma mulher SSinpee serve no fea marigo Onmida fie no Jantar © espera Guely ser mati espere fam, ewe Mado, por Se aco ttt Gi Soforar‘csa epustaivn ae expectatires — de uta Bing eke nay pereberin que 20, dejar tooepeadaroente rr quant ss nos Eatsatn om sctmoso, rips tan ans ‘elracuivera a sepirancs Gas expelativas 6 is Thuther con Telagdo a ele propio, podendo fnaimente che- Taw se'noro chultbsi, no goal fle tera que espe my far 5 a Ter uctati dele como alge nonmasioo imprevisiet 9 © fais de qu as expecatvs sp corepom,frnando conjay imptsrstanes ares, pote tc sera Se aruda dw teas mans h neo Ge om hs duis ei as Shy de uments conpttade Gs tomas js eset tela © bo da ex inca ee apo npective deforma o edoqurse «sm tavels, Com isoo,"no entanto, sobrecarreya-se 1 capecidade, IMSSineeld Selita fe ribs de enact Sng. epimers do eae & fe mara Ninn il erator te ety data Peoneretamente, ou sela finiias e coitroltas consciente: mente ego am emir gue Sequentamente see Tl antl’ daca os in ainplcente Som tony ste pose hana sal aa Tvs kr expects inde pee sr pel em stems ces eros «constant ¢grups demure tne Raculdades tradietonais ou em pequenas wnldades m'iares (Ci plo ene ha cottages potent, mas 15 Sia cresont complondae dor ema sons ot 1 Sit. stab sistema scale im Dis neoesArin eerie de reduedn,cmpliicacoes, sbran Ratios que petri tr orn hn oy wl Tg Salis pai com gmp ea retrt- cia ulin a expat. anton Avent + compe ind stn avn, ey engmrene e hce io ga ote spree ane gesapnteie bela ‘mente por procurar preeneher expcelaiva esperada, Mas Ieee soe xpetatie deh elite er cite op eadeente snag cto send. elnea © foil neasta foe fe hover eseodinaa o Sgn eanetaes® mis tamem pcese capere cna SMliaente ue ale eopoorsanla ea nde yovest tr eal soe OS do pre tne ie ae pulecbnt emadamente,conteaarou nap com nsss SHEERS UE Tiare uw anus Gere, 09 Stu ntnnd doe ntemes gue osondinen ti te Grecia! tua dhaeeon prea dee verte hanoy is'agcebnla pases da sito al decrees fo nie ie tcpretcis deta 0 comportaner Ge conflite2* Nataraimente, iso nde pode ser realizado na sion etilana Porton, simouates nents ne se oiaeo. pean evar, 90 mein temps te 50 isadas contra o risco do ero, Blas precisa, em ouiras pa- lavras, poder preencher ua tuned estniuraiganie, sé mesmo Guando intersretam exradamente a retidade bu a3 expectatleas sobre a realldade Os sistemas psiqueos parecem apolar suas simples: ies prinelpalmente na ercunstancas de que a expeeativs Sobre expectativassihelas pode (e-em grande parte atl pre: clsa) ser condusida como quest intern a0 proprio sujeto. 98 Bela, como reagio as suas proprias condiges. A consis {éncit do sistema proprio © seus problemas tomae-te eno rnc selves mus of tnenos reais, e xpease 40 Sutro que suas expectativar eaperadas fortalegs, ¢ no Derturvem identidado do sistema proprio" Tals Gxpecta. fivas sobre expectativas podem, com 9 aunilio de eager: Udeées interpretatvas alumente fixivels, sr prateaen- te itvunizadas contra a refutagao atraves da expeetaiva fac tica'e do comportamento do ot. Na modida tn que esta Imuniaagao ai tesultado, prods se, para a satefagae de ne- ctssdades psigueas, « equivalent fancional ene a auto- caracterizago.e 25 caractertzagees do outro: tanto faa per etter a si mesmo ow ao outro como agressivg, por ambos 0: Exminhor chegacte A descarga (abseagdo) da tenses pel Guicas através do comportamento iamistoso, Os paldlogns hamacn um tat eiettagio de projpto, Bridentemente 0 iru de proximidade 4 realdade das astmlacoes projtivas fi experimentacto esta Tortemente Telaclanato & amphitide, S'sigueea om sitemativas, & capacisade de sbstragio, ot feja 4 complowidade do sistema plquleo correspondents. A Drojecio torna-se paloidea na medida om que o sistema PslguiceIntrodiaa demastadamente potca ‘complexicade ropa na reinedo ccm seu mundo soda elreundante?™ ‘Tralase de uma hupétese saudave, presumir que aqal se encontram es iscos € a8 disfuncoes'psigueas.pecullares S expclatia sobre expecta, podendowe também spor die 2 experitoentagde Projetiva mattas Yeresaspuma & foe the notmatva, Mayes eaves tim que ser etzadoe pars 2 eorla polcligien da peronaildade,« qual devera peau Sor a fuel ds, normdtividade de expectaliva no content Ga consttaigao de uma petsonalldade autoconsciente. A so. Shiga do toto pore quand mio, inlets on {ndagar se, ¢em quais circonstdnciss, seta possvel separar fesag eondigoes e esees mecanismos pelguices daqueles da 3 éstabilzagio de normas, aliviando assim 0 dieito do exere fio de fangBes de superagio do medo.” 7 ‘On sufemes soley wtitzmn um oatro estilo de redugio ics estblzam enpectatvas objlias,vigentes, peas quale "IS" peaoas se oleniam, ag expettatvas podem ser verbo: tna ie forma do dover ser, mas tami podem tsar ao Dindas a dGrerminagees quailatitas, delimitafes da ae, Pegeas de culdado, oe. O-importante € que se consige una EiBiideacio eitcees de umm Telugdo gencralizante. “Ho ie eat aa domningos entre Iie 1290 horas’ —~ ee Topre ¢ arOnima e tmpeseoal, ou sea tem Luma yaliade Ine Uependente de quem copere Ou néo espera, Ela @ estarel No fehpo, alice! de domingo & domingo sem neceslar ce tia enor, la objtvaenie abt, ge ompalioiizar as expectativas recfprocas de vsiantes © Ptados com tna mai ou mens grande ampltude. de modes comportamenias Hla no ere apenas eget my ‘Ro princi para lornay or comportamentos previ Sire que sebere oe algutm vik quem va? — tras tambon para regular a expctatia sobre expectativs ‘bose, exrudido nesta regra, que Pode ager vias (me tho qué co para debzar um carlaode-visitas); podese espe- Ro Au corcpertamento correspondiente por parte dos visit ia tu oon pra he le cram cn thet de enpectativas “ou seja que cles nfo. perguntem ao fensgelts que tke unt carioSerisias 0 que isso set Tice que eee nao ve)am o mensagero como 0 prop vie {amie que eles nto fagam 0 measageo ir busear ovistante proprlaente lo, e saan por alante 7 ’a'funedo e fais slates repulativas do sentido nio é captain Denamente se paruitmos, e ca é a compreensdo SiBiomienste, apenas da vikao dn expectativa. comoor Pinu e-em’ decorréncia. concentrarme-nos na questo da farantla‘op comportamento eosforme fs expectalivas, Essa ‘ineto fem seu centro de graviuade no plano reflexivo da Duolaive bre expectatiras, emlando™aqul ‘seguranca. em Rirmos de expectativas, 8 qual se seeve, epenut secunda- Hamente, a fepuranga tobre 0 comportamento préprio. © 4 Drevsiidade Go comportamento aiken. 8 muto importan- qe para a compieeao do diveto, Ter uina visto cata dessa dlicrenea laze porque a sequrance na expectativa sobre ex peciatvas, aja ca Meangada por meto de estratenas DuTa- Fonte plguions ou por normaf socials, & uma base pres 82 cindivel de todas as nteragées,¢ muito mais importante que a Seguranca a satefap de expectativa Sinteses comportnentte anonimamdas evar, nor. aalmente, até mesmo a pereepedo do enirlagamento de ex. Prctatiae conctetas Elgg funclonam oma uma espécte de formula curta simbollea para a inlegragio o expectaivns concteta, A rientagde 9 partir da rege dispensa orientax Soa partir das expectatias, Ela sbeotve, alm dso, 0 sc0 Ge"erox da expeetatva, ou pelo menos 0 reds, no porque, rapas h reg, pote ser supealo que aguele que diverge age Erradsmente, que-a dloetepancis "ee ongina” portant, no 4 expeciativa (propria) errads, maa da ago (alhela) era 4a. ‘Nessa medich st regra alivta'a-eonselenla no contexte da compleniéade o da contingeneln, Mas ¢ tambem meceooh- 1b abworver a relagso versa, Na experimentagto ¢ Ho Eom Porlamento fticos sempre se pode eveapar de tai Tegra, ‘ha medida em que se esteja ext eondigdes de esperar corre: tamente, em fermnos tities coreton, expectstigs ou expeee {ativas sobre expectativas, Nea caso opra pode ser nova Imete relrovediia so nivel de una adequagae conereta em termes de expectativa, eo entendimenio mutuo fornece a base parm um comporemento que aller, modiique, ot tianagida a norma"A flenbiiade da eeiratura notmativa simples de pequencs sistames socais reside expenciatments hea possitliiads de exlabeecer concordanclas eamuitcas e aivelgenclas em comum™ A oigenewe de normas funda: roenta-se na impasiblgede (tien de realizar feo em todos ‘on momentos e pata todas ae expectaivas de todas Re Dee Soa, Dessa forma, a vigencia de normas reade em atime Sndlise ua eompleiddade © na eontingénela do campo a ex: peimentacto, onde as fedugaes exeteem sua Tonga. — Expectativas cognitiv A referénela & comploxidade ¢ & contingénela no ambito dda experimentacio acreseenta. Ae expectativas coneretas — fevem eepecial he abstragdes que as Tegulam e Integram — ‘ funcio de uma estrutwra, Ale agra ulllizamos eeea concep” (fo de estrutura sem malores estlarecimentos e precisamos, portanto, espesifies-la conceitualmente, Em geral a estrutura € definida por uma propriedade, ito & por uma consténcia relativa fsso ‘nfo esta errado, ¢ normativas 52 ras ¢impreciso ¢ improdutivo, pols obtrulo aceso 8 mats Infeeaanite intagnsis nese cotesto" porque essa cone ftntas Tlativas ata ecesaras? Como Dretendomes m= fer acto n aba quastio dfinice wetratare trance on tango de fosaesipento de sletirisad, na medida em ‘qe eis poselbiita a dupta tletttdade. Em um smundo eons: Rtsao sensoraimente’ ¢ poranto altamente complex € Sontingente,fornaae vaniajoo. ¢ até mesmo. imprecie Sivey tforit og evereos paso da sleqdo una aos tron NO Droséu ‘otdiane de cominicagio iin ocorre nieimes- evan media em qe alguem escoine uma comunieagio eo fe diversas outras comtnicages possi, e-o seu destin {so tte o que fo eomuniondo ngo mass Como steko, mas Sim como fel ou como promise de nian propia segs, Oo sea, incorporandon escola do outro no resultado da se feqdo Srevin™ ino ava inalv ‘em grande patie do same proprio das stemativas As exiewturse potenclaizam Sis erie atiente ne medide que evtabeincem a Tefertn- ties Ge uma sclogo oun. Attards de um ato de ops, fermimente ndo perehido como tal, as esrutures restiagent Sambo dn possbliade de oped. Em terns imediatas Sas delimtach o opedve. Bia trinsformarn inefingo em fave a ampldho em redugio, Ne medida em que @ eo Reuo'¢-apucade sobre ela mesma. a eatratara a" dupicn, Ptercinados, © minor exempio diso ¢ a nguagen que, Eaves da sua esraturs, ov sa, de selpto prev de uh “igo” dos sgnifeadce posivels permite a ezatha ripe, Toone coerce éa verbal lorresponden. Traini of rturan wang Fo proven de co rmuniagio na medias em que se rare de supstgoes em co Turn oa see ao em decrTenei da eomuieuto intenco- Fat Go seu enti Daf eae se cofigurarem de fora im ‘reste ne comprometedora: Sia sletiviéade propria pers Rinacce lnleney ¢-¢ esatamente ino que ax awogare. De imeaisto sun cipeeiaige de redugho consste ne dbsewrec™ ‘mento de aitirmatogs. aso torna desneceshrla a expltta- ho das supungoes esruturaliantes das quae se pare. Mes. So quanso ay esrsturas eso inootestaveimente adios no Fido‘Colliana,« no go sprecaddas com decises set ‘os, «anal socologien tem que emplar ean eau coacel de aratura a teleinaade e oma lo tarbem 0 queationa- ‘nto da sito-eidtnen de todes aa teraturas, fornecendo ism sma desegfo aa reakdade com Um gre de comp. 3 ‘cago © de siqueza em altemativas maior que o percebido or aqueles que nela vive. tdo-somente sobre 0 pano.de- fund das casas pecidacs que a estrafures potom tox A estrutura de selogfo continua sendo seletiva, mesmo quando ela néo ¢ Teslizida consclentemente, quando & sim- Hlesmente vivenelada. Rxistem outras pessibiliades, © elas ‘se apresentam ao ocorrerem desapontamentce de expecta: ‘vas. 8 nessa posstbliéade do desapontamento © nBo na Te ularidade da salisfagio que se evidencla a referencia ge lima expectativa a realidade” As estrutures sedimentam, ‘como expectaveis, um recorte mais delimitado das posibi ades, Dessa forma elas sio eniganceas com reapelto & eal ‘complexidade do munda, permanevendo, em decorréncla, ex: pposlas ans desapontamentos, assim elas transiormam, @ £0- bbreearga permanente da complexidade no problema da. ¢ Derimentaedo eventual do desapontamento, contra. o qu pode ser felto algo conereta, Do Angulo do sistema peiquleo, Portanto, podemsy também dizer: elas rogulam o redo, (Com isso todas as estrutures eontem Imanentemente 0 problema do desapontamento —e isso nto 86 no sentido de luma insuficieneia (temporaria) do conhecimento, ou de time ‘maldade do homer (que infeleamense sempre volta & te ma ‘ifostar), mae sim no sentido de uma cepecifcagio de pro- Dlemas, feallzada Justamente pela estrutura, Isso significa que a ‘avaliagao da adequagio de estruturas sempre deve considerar o problema do desapontamento* A racionallzacio fo estruturas, portante, envolve @ dosagem da relagao entre juma. complexidade suslentavel e carga suportavel de desa- pontamentos. A establizicio de estruturas contém no ape- has 0 esboco coetente do seu perfil — 0 reconhecimento de Iels haturais ou o estabelecimento de normas — mas tamn- ém a dleponibitidads de meocanismes. para o encaminha- ‘mento de desapontamentas — tal como um servigo de man teneao reparos da esirutura, Beso devendéneta de estruturas aue tém que ser eons's- tentes, continuando, porém, sensivels a, desapontamentos, fonca i aceitacio do Peces” Expecialmente em um smundo com ereseente somulexidade ¢ contingéneia sso noderia con- ‘neta nm nivel Ingustentavel de tensGes e problemas de frfentacdo, eazo 0 sistema soctal da socledade como um todo ‘nao apresentasse diss Dresibllidades contrarias de reacio Seeapontamentes de expectativas. Mesmo quando ot deme: 53 rns om ver tw er cate ct res ea hate Ser conretin Cait tact Sheree as a mantras Biba, Gr ahs atc Se rea Dena a Alar oe gfalieatittaee caer Se Soar aa oh Ss Rasa Pe aenras cs So ee meds wits Ge tenta oa oma Sak, © See eons ip aipansit ao inate reed reste ile peeoat gas arcane on sa carps somes Ss SE eae foro tle ong emma A en eared et et circa se Se Tue a an a ca see ae ye ota lr trga ee Se bar aaah Recher rao Se aaah, Soeesie nk Mea Sa Eo Ean tir armen ope Shea rearestgariramcniare's Ba Siac oe acaba ago aie nuen earned at 56 +i de pé mesmo que outra sea demolida — la se basa, em Drcelss de nettatiagdo unbolies, poi uma expecttira fm si, ou seja como expectativa propramente ditt, io v8 Indiferentements sua saisagto ou seu desapontamento ‘Sendo assim, ug narmas sio expectatiea de comporta- mento esttatizadas em termes contrajtigas, Seu sentido. Smoplica na incondi-ionadade de. aua vgencla na medi da’ em que a vigencio ¢ experimentada, © portanto também Insituctonaliaada, independentemente da slistagao ftica ou nfo da norma O simbolo do ever Ser" expresa Prin- Siplimente a expecta dessa viginean. contraatie, ses ealocar em discuseso ean propria qualidade ~~ at estGo 0 Sentido ea fongio do “dever ser’ Se bem que erlenlado em termos contatétics, 9 aentt do do dever ser no € menos fatio que 0 de st, Tol expee- tativa @ lice, seja na sua satlsfacto on no seu desuponta: mento 0 fatiedabrange 0 normeatfvn, A-contrapesigao. com ‘erelonal do Zétlco 20 normattvo deve, portant, ser aban onade, Bia é uma construgdo conceltial ene, come no aso de ge queer contrapor ser umano e molires uma ‘manobra: eoueetual que hesse eas0 € prejudicial a8 mulhe- Fes, aguele a0 dever snr opasto adequado to ormat Yo nko 6 Hteo, ra sim 0 cogativo, 85 ¢ posivl optarse oorentomonie ‘entre exis cuss ovientasdes com tespeito 20 tratamento de desopantamentos, « alo entre 9 {leo © Srnormativo, ‘lm iso & importante no extrapolar imediatamente dassadiferenciagfo enire expectaivas cognitivas e norma tives, postalandoe uma oposiego primetra, objetiva ou bg ay eakre see dover er, ms sin compreenderInflaimen {e's uncio da propa dferenciagio, Ela coloca 4 dspos io duas extratéeins, diferentes tae metmo assim Tarelo- falmente cqlvelentes, para a sequenela da vida apés dese postamentos, Podo-se azamilar ou ado, Ambas a8 possibl Eades pater ajudar na superacto de situactes Ge desepon- famentos, preenchende assim, apesar das ortentactes con. {arias & mesma funeSo. O-nicesso eth baseedo to fato de {que a name funcao €piseachida nfo spor comportamen tes Saemelhantt one por, comooramentos dreanente fopestee ko ellie o eutentio de unma solucto pata quae {er exsp de desapeniamento, Dependendo da Teieranes a xpectativa e das chances Ce reallehn, poles optar por sia Sultentapto om pela Tenimcia @ el o1 Com 0 euxiio dessa diterenciagio a soeledade pode ajus- tar um compromisso entre as necessidades de adaplagio & realidade © de constaneia das expeciativas, Bla institucionay zarhcognstivamente expeciatives comportamentals, Isto 6, no censtraré seus membras por uma adaptacko da expecta fiva @ realicade da apo, ¢ pfedominar o interesse na adep- {acdo, His detlocara e ariiculara as expevtalivas eo nivel nor ‘mative quando forem vitals a Seguranga e a integraglo 80. lal das expectativas. a DDovide a esta dupla estratépia pode ser reduzido 0 risco do desapontamentas em todas as esiruturas, transpondo-o 2 formas previamente eslabelecidas de encamninhamento dos problemas. Dessa forma torna-se sustentavel o alto nivel de Complexidade e eontingenela. Destas consideracées poderos extrair ume importante bipdtese, que desonvolverez0s 1108 ‘proximos capitulos: com a ereseente complexidade da socle- Gade cretcem também of riseos ectruturals, que tem que ser Dprevenidce através de tuma malor diferenciacao entre as ex- Dectativas cognitives e aa normativas A soparagio entre ser E dever sex, 04 cuire verdade e dlreito ndo é estrutura do mundo dada a priori, mas uma aquisigao da_evolugio. Tse porque temas que partir da saposieay de que, inl clalmente, as expectativas cognitivas ¢ normativas fe &pre- sentam indeterminadamonte entremeadas, tento no contes. to das expoctativas elementares como em sociedades primi liyas, Para aguele que espera néo existe nenhuma obrigarao absitata no sentido de que ele se eomprometa, de antemdo ‘em qualguer ease, com um ou o outro estilo de expectstiva. Eventuals desapantamentos podem ser compensados por ex- poctativas de Cunbo tiple, allamente provavels, mas néo em exoogées e que néo levam a sensagdes de refutacio di- etn no eas de desapontamentas isoladas"* ® justamente 0 {fato'da diferenciagso entre 0 cognitive ¢ o normaiivo sb ser etermianada s pertir do easo do, desapontamento que faz ‘com que exisia um umpio campo de expectativas raramente Sesapontadas, em cujo contexto uma tal decisio previa € esnecessaria, Que nat conversas cotidianas se mantenha tama certa distinela —- ou ela que 0 ptrseiro nfo tente manter uma conversago a 100 metros de distancia, nem se ‘proxiine a8 cenlimeiros® — isso € esperado de forms dl- Teta € quase Ineonsciente, sem sequet imaginarse & poss Dilldade de um desapontamento. Citando um outro exemplo, da mesma forma ag exigénelas de preeisz0 no contexto das 58 contatos cotidiancs também se regulam por st proprss, de forma. que @ um bom dia” no se reirugue: que da, a6 Quande, om que sentido? Finalmente, mulias aes, eben fue posivela a60 tuo absurcas que sun possblidads ultra. Passe © liar da exclusgp normmive coneciento® Por iso Inesmo Inumerivels sitaagses Obvias’ do convivio cotidiana assumem aquele forma de expectativas difusas, indefindas om relagio # desapontamentos. Alls, exsterh desaponta~ mentos, allm das efpecativas comporiamentas no sentido Sito, que inielammente aio experimentades ts0s0 come sl ‘apoes You earacteristcas’peovoals negativas, &-apontam apenas seeundariamente no sentido de um potenclal mals fon menes incerio de aergtneia comportamental: aparen- a atranha, sujera, doenga, efetton fsieas, ete Waturaimente, nem 9 alto grauem auto-cridéncla nem o esto indcterminado de" uma expectativa excl eflivar mente aualguer desspontamento. © desapontamento. Pode nao tear a formapio de normas através dq normatiauclo porterioni> Aavoma h conseieneia que nao ¢ pesivel abd Earue dessa expectatia, tornandose accel a exit Ec ce tim Comporiamento correspondente. Essa € forma de pensar oaurgimento do airelto a partir de desepontamen- So" mais tiple, portm, encontrarse uma suid 00 Yer 0 omportamento cesapontador em termas estrtamente Ht fam como Perturbaglo, iolando-o como excessio, “normal ‘aio no caso de repel ou de eonculrse por wun ine ‘tatiidades” No. nosso amblento cultural, pir exer, este n togra allamente autoeridenie de que ni se deve chiles ne precenca de otras pessoas, mas im apresentar ‘Se'sempee obvpado, » ndo ser que detcrminadas situssées 0 enmitam (viagem ae trem!) Em outras pala, oompre {em que haver um tema ou polo menos date a impressio Ciara pena lg transgresbes events dese eg 10 Stason b conselénels, mas apenas fazer como qUe 0 €- hilo em publice parers um comportamento eftranho, and. Slo, oportuno, A regra nfo ¢ normmetizads. Tambéns nfo Sus tine noriva peal se fenha que manter 0 flaxo de ha eonversardo, que responder coerentemente — e nko, vot ‘Grciolo seopondeldo a ima penrunta sobre. as horas ‘com Sebuuegtacdo de que “cata elarendo™, Transerestoeg dese fiyo'omiata Tepes emo coqustces, ma-entendldng, foo piades eno caso de senetiqes, como ineapaetdade Star’ oBo provocem normatizagces, mas sim normaltzaces. 2 a perturbaséo ¢ descariada através de sua “explieagto”, ou fio la @ tornada expeotavel Nos casos eratios de repe- tides transgresses. graves, piace tipleamente pel. calla a declaragso do ator desapontador como doente mental" luindo-o atsim da comonidade. dos. sujeltos’humanos, Sues experimentagtes, suns expectativas € suas vsbes de ‘undo. Taso demonstra que tFensgressoes a expectativas nessa esfrn fteqientemente, sao trstadas como transeres ies Yerdade, como incapacidade para teeonecer 9 tno Sam sintoma nitido de que nos diferencia us etlos COR. sitivo © ncrmelivo das expectatas, A txplietcao 0 testament do desvio como eomports- mento patologica, ow ate psleopaticn, pressupoe tm alto fret fe auloevidéneia e do indifereneiagie das poses das epee: {stivas, reagto toma tpleamente como relerénes ‘rans {retsiesclaras contra as Tegras da inieragao face a face OF denada, cuja rutura por um lado & rara, pols tornae ime- Glataminte manifesta © por otro tudo € pete, poi cHoea fs presentes'¢ abela seu Beferencial de acto si tipo d Ato que por asain der, € cometido 208 ts visas do pré- plo guarda na. prio, e° por so perece et-de untemao Absurd. Sobre espe fundo erigem-se Sngulares superponqaes 4a psigilatria eda moral, eujo perf fl bem dfineade no SSnlesto norteamerieano“* Nu medida en que 0 trslamento Flguidtrieo € humanieado © propagado parece tornanse Dostielineloir una purcela ead ver maior da moral com~ Portsmental cotidlana na esfers des expectaivas, onde 0 Eomportamento divergente pode ser referido a perturbacées ““pterona™ A explosviéade simbslica do eomportament ei vergente mio £ desativads pein difamacio moral, mas sim rele rer tratado como extepeionaimente involuntari, ex Pilcando- assim a si mesmo 1a outros, ‘A especificiade das expretativas comportamentais mais proftndag nao 6 apropriadamente captada pel socotoga 0 Sireit, através das convenclonsis Upologies das norms Nio se trata de forma alguma do um simples habit fatieo. Grearucterstico dessa camadaelementar de expectativa con ‘Ste Tio na soa falieidade © também nao em tratsr-se de lima eonvenedo sem sangées, mas alm em sua indiferencia- io, no sentido de que os componentes cognivos. © norma fives das expectativas Yormaan uma unidade oes. Alem disso é possivel meneionar cinco gutmas caractristicas due ‘iferenclam entre as normas € esse nivel pre-normativo. de «0 ‘aca como involuntaris, Por trés do. comportamento diver- ats Cast ttt en i eee ee ee ee Bi Gocetie™t Sem arma atin ci, etna ph mh See se Hie gah eR et Ae a a es So gerenamio no lets da tela at nie So rat pees ier spatter mo eh at gee ao oe Seale ma ange ra rier aveauy gue segs pens oan een el we Sheree © enact at de perma He in ame stelle de pier de a i eae 8 Sova 9 ase ira loa Tu, pr tas fin rcs) tre tm ae Hen de rr oo eo i al ig deme e ergll on oo, ee ae eth isc neue coven de ur gree ee laa a ale eamas Jomalinatargto nanny meng Smee ohare te casein: arama one Sits Soames a mira an tsamacariae oe a ae ut sm era ane, cn Ee ea etrata-se de um caso isolado que nao exige a articulagho ete ec td fue ee oe xvas ag ae a te ogden, Sara as come ncaa a ae ae Ne dmimete ote fons ee me ea tet ls come a yg rete eo eral oe ce i Se rr eel ee ae cops «mats getup om esi al cored com are a Pectivel também o que nfo ¢ evidente, Onde a protegio da Enidncia inennte of nap ¢suliclente tora-ce mpressindl vel eperar também ce dexapontaentos, impondase entéo 2 fheagio antecipada da forma. de reagio no caso de Sua Gcortinela: secailandoas ou no. # teosomente neta ex ford eapellivan nao tocidevisque ung une Tenslagio entre expectatives cognlivas ® normativas) a Aifereneiacko como que substtit a euto-videnets Gertamente Ge aces desta edtratégla sho tes — dema- sinzamente altos para todos ov atom soeais mais simples, é que signifen ter que decir de antemio sobre s mana: Tengio of 0 abandano de expostativas desapontaday 0 lum mor eonhecimento. da shtuaeto furora seus cetalnes onetela, cn comportamentos poets eg chances de con Senso. A eparaeto entre expeetativa cognitivas ¢ normal! ‘ras exige que ease sed see denleado para 0 interior da ‘Stature de expestatives, onde ele emerge & conscléncie-€ S controlado, Trata-se nao mais de dar smplemente corm {uma “nabineat” coneretamente impenetekvel indstermina ddamente complexe, enganosamente movetien, maa de de Jocer 0 dup'o protiema de complexdade e da contingéncia, pars o interior da propria estrutura de expestaivas que a Pris dai €obrigada a stentalo ma forma de ‘uma contra: Gigso, Bm termes de uma expectativa cognitive Iso signi avo reeuo.a suporioes hipotlias sobre'nTealldade, asst ‘tis de rovsée, ne forina snstituconalizaga, no conceo. de Yerdade das ciéncias contemporineas, Em termor de. oma Expectativa normativa, por outro lado, ito significa o recto & Aira projerdo eontrafiicn como & exerplarmente Fealzada Iravts do direlto gerantido pelo Estado, No caso de expe {tras cogativas coon diferelngdo exige tedidas gue Per toitam a real astimiagto de sltsagdes te deapontamento, bastante rapidamente eam sentido nlidamente apontadas > Jarno caso de expectatives hormativas ela exige que em sl {asses de desapontamento refs postive a demontirasao da sutentagio da expectativa, 0 principio implicit em ambos fs aos sustenta 9 avang ae uma evelueio, © significa 0 Sumento da complexidads interna da estratura de expecta. tives, que se toma, assim, mais adequada ao m\ndo, “ile dace formamn a, tanto. na sfera das expoctativas cognitivaa quanto na des ormatias,etrateins de minim igies de stvon No ambito das expeclalfas cognitvas per- Sista pessilidage de que desapontamentos A seam ace 6 doe: as expecta norman extn posdbllidsdes de saxiilagho, A minimiangio do ris, por tanto, € obtian ataves qe sim momento esiranho ao esto Ga expeciativa, através du Introducto encoberta da. posibi \idade do eomportamento opasto, A selugio do problema r= fide na admilsto de uma contradigho, que deve persist ‘como fal, de forme Intent ‘Mesino quando se tem expecttivas eognitivas, ou se, quando se estja disposto A asshmiagao, nem tuo desapo {mento eva fh adaptagto, Bm. geel busea-se niiaimente Apolo em explieagies ad hoc e em hipotesee adilonsis, que rranléin a expectativa.e interpretam desapontamento eo mo excegho. Hspecialmente quelas expectativas comprov®- Gas e central na esrutum cognltien nto so abandonadas to fapidamente seni. O esquma Tegra exoeedo, comet fio de desdobramentos normals eivgulares, ¢ ainda a cone. frueio de uma compiicada visto de mundo, sustentada por hipoteses bana abstratas -quase inrefutavel, garanem lum alto grau de imunizacto perante desapontarentos tain- ‘lm no caso ot expoctetivas Copnitiras" Alero na conte. to das iencise contempordncas,expeciiments Yltadss para o processo do couhcelmente, qe se epresentam em principio fomo hipotéicas abertas hs neceaigades ce Teviad, € quae Se bmpnasivel faner desabac. a partir de expertmentacGes eri ffcas lsondas, arene rons aroplos da estritura cognitive que Fegula as oxpeetativas normal ‘No sentido invers, tamiém ab expoctativas pormmativas iio sido aadas 8 sue pronemada venstenis & asst, oA posbildade de persereranca interna. de expectatlvas ‘Fpetldsinente,demapontades tem seus limites. As Dacas de txtacionamento. pofbido cercndas peles carros Parades act- ‘am por no mals provcar expertaivay normativan, ras Viowd cognitivas: ollase paca ver se ha sigum polit por Terie, A iso acresoentase que a casticdace dn formula Te iigtemay sori Permileprocotimentos adaplativas — fr ckemplo no. caso’dot80 sseutica,apertelgeamento da Fegstanagatcavés te jurlpradtncia. Exists, portant, wes wes detto, uma acsimlaco apicrifa, © has sociedades Thuile carpleias com dirito postivo temos ate mesmo mu Unneas lope do direto, atsmlacdo tepitada BicRiieidmn prec’ & legless tals contrndigSes poderso ser yerlurinloras € bloguear teu Taclocinie. O seeSlog, no ‘Siubsto, dove recondecer que elas favorecem o equine ins. 6 titglona. A insrgio do posibiidades contrite ngo acute 6 direconamento ergineh que contin conaticuindo base do comportamento regu: Ningusm fe ilelacan eo Sue feniar sues expectetites no Ambit normatio, pofesando- ac apesnr de gecopees {ou 20 s0aptaran os fatav no Ambo das expectstivas Cognit). Caso mn tal comporatnento fran Aiculdndes efadrtvo’s, port, einem Seas ace tives loin dee ot que tet penance f vaniagem dete ter a qaponean raglan consrares, mas funeloasimente equivaentes paca o tretarnenio de & ee Aide “des formas do entremeamento indferenciado © fag stooreinagdo. de possbidades:contarins nectar Aieutr ainda ‘um teveeiro modo de combinagio de expects. tivas cognitivas © normativas, He esta batendo pom lide dese tor eapecitivas sobre expecttivas. Exe. prov ‘eso de desdobremento etefertnsiarelproce de expect ‘ar perme estabelcer clos entre eos opsto,ferrando ‘addas de expectatiras que acomacam a mckno temp) fposniaadeo Ge sasirilac « poslblitades demo esst [Rgao. A" pode caperer cognitramente que, tena. ex- etal Copaitves ou pormativas;-©°"A™ pode eaperar Rormatiramerte que"“B” tenha expettatns cognitive 08 éntzo normativas No caso de dupie velenvdade, portant, femes auatro postiicades de combinagsortagnitv-cogni: tiv, copntirnornstivo, nomativo-copmstive & normativa hoeinatiro ese mur de posiiiades erese Propor- clonalmente & irequéncia da rellexividade. wail ‘as pesnulsas tte agora desenvolnitas sfo insuficentes paca ealarecer plonamenn esns poubildades de combing Sees, Por tooo femibemn esconhecemes qual conrsacies brecbrlnem em quals compos de expectativas,Desta forms, fos bmitamos ao ‘eco de duas sllsedes Go escuema, iment eompitensies e necesdrias parm a tseussto ab sean. ‘itavés da expectativa normativa de expctativas, 0 tho dessa expetatias pene ser submdido 8 egras norma- Live A quesigo da asinine ot no, no caso de ASepon- teinents,& tap importante ao ponio dela nao poder set re Fgnda 0 avbitap private A eicolhe de un ov osteo Up tom que eer isituconalsada: Um profesor, por exemplo, ‘speach de seus aianod tm eomportamento evizade, obe- “ Alensia, asteio, roupas normals, cabelo eortado, ete. Se, ¢ ‘que miida edsas expeetativas sto cogeilivas a normeti- 1s, too ¢ novamente objeto de expeciativas normatias que Sram ee cic, e rentonimente roca cog la, ‘2 administragio estan, es pas, a opiniao plies nao as foilaniam ma expsetative qualguer do professor, nGo acel {aneo, por exemplo, se ee Gxperasse hormativamente © Uso de camnsas braneat ow aie mesmo. uniform, nG0 85 © Spolasiam se cle tentasee impedir a enteada de quer este ‘esse com camica vermelte ou eabeloe compridex Vers ease exemplo que a propria opedo pelo clio normntivo on cognitive das capecalivas-€ tule, © gue, no comer do {empo, a norma ode desibearse do eailo nofmativo para * toterricla do cognitive (ou vie-ersa). Mesino ai er Sete a tormatizacdo da xpactative. no mals pormetiva, {que continua expeotdvel, No sentido te evlar contltos, hovers, ness eases, que se espee cogaltvamente que fy outros esprrem normativamente que se tenn expectate ‘as cogntias Tina diferensiagzo entze of estliog eogmitiro © norma tivo das expestatias 2 se establece so a propria opgte Jor lum desses Estos € expectarel asim ela tornase seca Iente Tegulada, ab assim ea Yodo ser prevista A expecta Filidade das expéctatvas dos outros é, asta, uma cbida com {usta no convo mano, sa irr dss bape Ge o- {Tem formarse expectatives eapetaleadae no est lo norha- ho eva sus manulengao, mesmo no ceso de desapontar entos ‘aso contri, ou sea, o da expetativa cognitive de ume oxpectativa nofaativa. ou cognitive, priviegla a sss Tilaelo naividuale ago a ropulamentarto cla Aqut it~ dlvtug std onentado no sentido da axsimilneso das expee- thas dos ottres, seam las normativas ou cogstivas "Ele filo estapelece norms, max foma eonhectmento de even Theis surbreses¢ esth om condicdes de adapear-se ae oWtros sCiormiiney sans expectativas nermativas oo copitvas — aera quan ¢ premulgada vima nova tel, a disk Ber Sarien ineaperada ou quando se_alteram os habitos settisantes de via cotdiona, guando @ moda muda, & RormatperaieaVeremon ainda gue este fundamentacdo sr cote cognitva, © aberia a. altertaes, de estraturas Pura etapecalmente importante nas conde do deta pesto. 65 4s consideragtes até aqui desenvolvidas [& revelam um, campo bastante complexo de premissas da formacao do di- relto, que evidenciamn a eardler relalivamente simples da cconeepedo dogmatien que fandamenta a vigéncia de normas através de normag superiores. No lugar de uma tal Tunda- ‘mentagao por meio de uina hlerarquia de fontes do direlio vemonos diante da fundamentagio através de process: 1 flenivas da expectativa de expectativas, que permitem ume Giferenciagio entre expectativas cogeitivas "e normativas podends, assim, por melo de diterentes constelaches, faze Jur 2 cxiglnolgs ‘as mals diferenstadas, Com Ss00, pore, apenas esboramas 0 ponto de pirtida para a compreensso dog processos de tormagio do direito. Uma expectativa ner matisada e inabalavel frente a devepgBer 6, inlclalmente, apenas uma projecio, um projeto subjetivo, ‘Temes, ent, (que observar mals detathadamente esses mecanismos de pro- festamento das decisdes, que estSo supostos nas projesces hnormativas, Seperando-nos, assim, da esfera das estruturas do. expectalivas em Principio cognitivas, eujo estufo mals profundade caberia ‘ sociologia do conheelmento = Processamento de apontamentos Estruturas scletivas de expectativas, que reduzam 9 complexidade e a contingéncla sio uma nevessidade vital E por isso que a nao satisiacso de expectativas se torna Ut problema. Ela pode surpreender negativa ou positivamente Télem qualquer easo els também questions & expectativa fatinglda, Independentemente do seu efelto partioular. A sh tuacio ndo & 2 mesma gue antes. agora tare-se Inegavel- mente eridente que & expcctativa era apenas uma, expecta tive, Mesmo tratando-se de uma surpresa prsitiva, por exem- plovao rectherse um presente inesperado, ela tem eo lato nebmodo, Ela ameaca a soatinuldade das expeciattvae de ‘modo poueo relacionado com os prejuizos ou as vantagens ftetivas do evento concreto, la ameace anular a leita re- utor da expectativa estabilizada, faver reaparecer com Plexiade dae possiblidades ¢ 2 eontingéneia do poder atuar Siferentements, desacreditar a histétia das expectativas © das comprobarses acumuladss, Desapontamenios levart a0 Incerto, Esse aspects do problema nie se deiva resolver_por ‘uma compensayio de custos ou beneficios caso a caso. Se & #8 expectativa nfo pode ser mndifcada oa substituda por no- as segurangas, ¢ ein mesma que precisa ser reconsltulda 10 teu nivel funcional generaicado, através, de_proceaca Simbélicos de expongay das expectatives ede txtamento do vento desapontador 'A Tepercusséo do desapontamento de expestativas nor- mativas, extravazando of etace individuals, demonstrise attoves da forge da eagdo.*-O desapontamento catimala a ttvidae’ ele pode ser smplesnente seit. expec ‘entagio do desapootado edguire ume coleboragao tmo- Sonal freentemente ele fale ein. tance 0 Sistema orglnico e deseneatein procesoy paleagics, ex Sinimente tn cas do refreameno de poste de ark. Bie calla, Para alenuar © presin Sip moblluados meca: dismes pslgions, quando no onganiom, Seu aesonarento, por outro lado, igo pode ser ignorado no sistema social, O Eatamento do desapontamenta nfo pede ter elzado 2 car 0 apmnaa dos meoanismoe individusis de exitagao e tran ‘osizaglo, Rxlste 0 duplo perigo de que o desapontady, de- ido A exeltaedo, aja de forme Imprevsiel, que ele, pars Salar uma expectativa,desaponte matias outras expecta: tivas, our sla, le mais problemas ue slueiona; ot que fie, no calor da excltacto, perea © autocontrole, eequecen do.ae desi mesin, Interrempendo a continuldade ea contla Diidae de sua AUlo-xposiedo, ariscando, por causa de lima expocialiva, a Mentidade foil da au persnnalidade Falsolaniantose ¢ infngindo «1 menmo danas trepars: ‘eit por iso que 0 abtema soctl tem que oslentar © ch halizr © procestamento de desapobtamentos de expla was ~~ e fhso nto 26 para impor efleazmente expectativas Corrine ronan, eat im. prs a lange de expectativas contatities, que se antec em a despontamentos, ou tja: normativas. Aguele que Expera tem que ser preparado e apetrechado para o caso de Selctrotar em ita reallaadedlcrezante, Be gates forma tle nao poderia ter a erage Ge esperar normatira e pecs- EEntemente, A-canalizarag e-o atvetecimento de desaponta tentos fasén parte da ettabilancgo de estrutors, 'fdstingio conveneional entre norma ¢sangdo_enco bre esa react elementar da consolidaceo de expectativas Cora‘s procesenmento de-desapontamentos. Nio basta det hit dsternfvadae norms, Jurideas, por milo da amee= Gu de range, nae 6 nocesdei considert-se que 8 exper sr Imentagio normativa s6 se constitul a partic da, precisio de Tosives eimporlamentag no. eas0 de. desapontamentos, Precio que stjadeterminavel se, ¢ quando, seri. possi] Imanter a eapectativas frente © desapontamentos. ‘Mesmo ho caso de desapontamentos a expectaiva ainda deve poder ‘Ser muniestada: Hla deve permeoecr intacta enquanth ele- euto-da entorimagem do'iesapontado e eaquanto base Je Stu comportamente subsiqoente, nda devends cer desearta- da simplesmente como eso, como. engano.cognitiv, como fngenuldade Tidieularzante. Bla tem que encontear, apesar Getudo, um iugar © um sentido no dnandos. precisa podet fersstr, Hise 25 6 ‘pssivel com determinados sustenta: oles soe SHultas transgresses &s normas ao superadas, ou des- pidas de suas implicagbessimbdlicas, pena por setom igno Fadss Isso ceorre tanto nos pequents contexios quenio hos mois abrangentes"” Esse fqnorar tem em vista 180 08 Fein mas a norm, te a protege tena Yormacda de ‘ropantes que a quectionem, ¢ protege aquele. que se dost ponta da obuigapto de reagir. lata preteqdo esa baseada na Efeunstanela de que ‘as hermas se enrsleam em eomunica- ‘hes, e nan em fatos ‘Guando 0 desvio se apresenta tio abertamente, a0 ponto de no mals poder ser ignorade, ov qoando a situagio de Intereases nid permite o-eoninia do clineto, surgem novas Heoataae ge emperaci. Fas pode Ser afeadas tm dole grupos, dependenda se dizem respeito a experiénclas Sura ager dagusle gue se aesaponia, Ele precisa poder con Siders interpetor ¢ explleat 0 desepantamento Gomo fato, presi Leh asposigao comportamentos alternative, at erie ele fost arate, conoid de cbla fn expeclativa nao correspon dis, Basendas a tent dos pequenos grips, foraeeem tina ‘ogdo nda muito tutiomnte de como eons problema Por ‘etiam ser soiuoimades, = No caso da expectaitvas valida igualmente para todos, ‘8 inatitucloallzagdo pode ser alcangad. mais facimente, fois dlatingdo entre aquele que espera, aquele do qual se Soper, e teresios no ¢ definitive, mas apna stuacional. “Todo aquele que espera pode ser levado a sittagoes onde le mesmo tenha qe preeicher expectativas —~ comprar ‘ona mulhen racinarse 8 tgrele, norer som lamentar se Seu esperar ¢ tsciplinado por seu proprio intersse. A co- Fariciparto ¢ Vsiele control pafa 0 poder de conviesso fas insttulgdes que slo Sustentadae por tm tio de come tents de sie ivanenon aes ot, seal ano as institigbea tom que spolarse ‘nas expectatiras de tereeies, es gute nea’ se enconirem na ange Ge 35 ter que preencher tais expectaivas, ou seja sequer satber. que € necessirio melhar-se para lavar o seu earro por conta propria, No caso da diferenciagio hierdryulea nota-se que fs senhiores néo mais eonhecem as condiedes sob as quals 0 ‘povo trabelha, superdimeneionando assim suas exigéncias ‘Atualmente o caso parece inverter-se, no sentido do poro mio mais conhecer as eondleoes sob as quals os senbores tra- balham, e dai. superdimensionando ‘sras exigéncias. Além isso disenvolveram-se iniimeraa diferenciagées orizontals ue dificultam @ um julz avaliar o tempo necestésio para o conserto de uma carspainha, mas por outro lado dificulta © eletricisia na avaliaeao da’ rapider com que um processo oderia eer conchuldo, ‘0 nimero eo grau de diferenclagto das expectativas ‘a sorem esperadas eresceram de tal forma que quase nfo se pote mais esperar expectativas apropriadas por parte de {erveires: Os tervelros Perdem, com Teferéncia a expectatlvas ‘commortamentais coneretas, sua funcio de alter ego. Eles fendem a expectativas generallzantes, exageradas © também demasiadamente froUuxss, cuja incompetencia 6 evidente. ‘Desen forma @ pretensio’normativa das insiltulgdes socials flobais perde sua erediblidade, e passa a ser esperada comni fivamente. como um dado que é assimilado on ignorado, € Jo caso aquelas institnicdes ainda existirem, Apetar de tals condigSes, @ necessério manter ¢ até ‘mesmo ampliar a eflciéneia da instituclonalieacko no sentido fda melhor seletividade © da estabilizacio social de expecta- tivas comportamentais, A co-participagdo instituclonalizante de tereeiros 6 subetituida pelo anonimato. Dessa forma, po- fem. a capacidade adapiativa da institulefo passa» ser 0 Problema em questo, Agora menos que nunca as insttuleses Dacem persistir na imobilidade anonimamente constitufda; Gla tem. ave ser precisas, comunicavels © adaptavels, ou Sela, modiiedvels eniforme as necessidades — e isso signi ‘flee’ também a nevessdade de que elas encontrem ports vores representatives, A totalidade das estruturas e dos pro- teasos nesse sentido necessAvlas, direta ou indiretamente, 6 pode ser adeauadamente deeevita através de uma teoria Abringente dt sociedade."* Para o caso da. institucional: zacio do diteto merecem consideracio trés aqulsiedes evo- Autivas especiale: a esbeeificacko do autocomprometimento no contrate, 0 destague de “grupos de referencia” expect og ficos ennuanto co-parteipantes relevantes nas expectativa, 8 insltucionalizagto da fuengto inattucionalizane alzaves de papeis expecais. Pnatlzando, concentremo-nos ness Tes ‘onmas de eneamianamento das quesioes 'No contrafo tornamae especiaimente senseis os lites de uma eolocagio paramente Juries do protien, Galoeat 88 coisaa em fermos da indagagso quanto a qual orm compromets s palavra empennada,eavaise em um postage {autoligico ca'na attrmacta absisata, de wma, necenidade comrespondente: onde chegeriames, se quelguet, um pudest ‘quebrar sua palavral Iaso até que esti Grete, nas nko mplanosio onheimento. Da tuesma forma nio avai tos com a teoria de Dureheim de que'o cortrats née com Promete « vonlade individual, maqam que por seu inter Indio a ‘sciedade comprametese com @individio.™ Hin {ermos Juriicosoeologteas 0 problema n80 dix respsilo & derivado éa expressto "pecta sunt seroanda", mas ait & indagagto sobre ‘como. e por que essa forma. capecitoa do comprometimento desenvolvese-n partir dos mai primitivas tnecanisinos do auto-comprometinento, Seclmentandonse ne forma do dluete Teo porque em principfo os comprometimentos surgem ae_qualgter ta xpostto erate utr Come vison, f mera presenga j@ Compromieve. Qualguer aporeelmento, ¢ fm sspecia qualgter soto em soctedade, proves nos outer txpectativas de continuldade, que podem jassar do nivel ce sitio para o- normative. Quem se apiesentou como. Mio famante nao pode comevar 8 fumar sera qualauer exolcecs0 ‘ou deseupa, pelo menos ele fem que assegurer que no fet Dermaneee mesmo, Bese comiprometiments se bastia ete fe tgda ientidade estoa! € consttulda no conteate Ge Interdigo socal das xpectativas’ do expectativan, fazente om que todo aquele our desele nermanseeridbntico com 4 ‘nesmo fenta Que culdar que os cuttas também permaseeath faéntiees a si mesmos: se tm perde sua ident a Cos ‘outros também fiea ameagada.*" Aquele que prenuncia 6. bressaments um cer‘ eomporiamento,ineoea esse meee. 30 elmentar¢ facta aa outros a nterpetacSo noma: va, de suas expostativas © a exprissto de posses dest Pontaments, hs ot pes ‘combrometimento com a patavra empenhada ¢ sripa- aente instihiclonatizado e normativamente esperado fort do ry Ambito restrito das obrigagées juridicas, # pessvel observar- se uma fal necesidade especialmente mis esferas onde o comportamento dispie de muttas alternativas, por exemplo nde esigo instituelenatieadas amplas liberdadesconstituindo, ‘assim, uma grande complexidade social que tem que poder Sr Papidamente reasida a basos universes de agio."* Neste convexto a especificidade do contrato no reside em que ele oie comprometimentos. normativamente expectaveis, mas sim em gue ele submete « configuragio de tals enmprometi- mentos as declaracées expifitas dos participantes, usando ‘2 concordancia cos. parcels contretuals como ‘enteparo Gontra o arbitrio,® As vantagens disso residem, entre outras, rho desefogamento das necessidades de ordenamento norma tivo, Bntendimentos fundamentanse em st meamos, © #6 {orem suficientes nfo necessitam pressuper ow erlar norms 'Bles comprometem juridieamente — mae apenas pera 0 caso contratualmente tezulamentado, no camo. prejulgades bencralizivels, obrigatorlamente repetitivos Historieamente 0 contrato nto se desenvolveu como um Instrumento de comprometimento as partes no fuluro, mas 6 tarume ease functo mais tarde. Ainda hoje ease efefto de compremetimento ¢ ua questée problematien no caso de contratos nfo eumprides por ambes as partes.” Mesmo 36 {or possivelaleancar-se umm comprometimento “apenas” co trattat,conflavel implementivel, essa nfo é a tnice funedo do instituto juridico & contrato, Nao 6 tznto 0 prépro com Frometimenio, mas mais a iberdade de escoiha entre com Fotetumente: e nese mtido tem & evatio de nos Uipos de comprometimentas) que cantém a ieeo % ser e0m frolado e sign a eonguista evolu do contato, A figura db terete nstituconaliante reoraa 8 pian de prante rérico dos respectivos secrlos. An mesino tetipo expecfien- Er melhor 0 mecanama da modifieneo, distinguinde-) da berecio dos compromissos, feclltando éssim a adaptacéo: necessita-se apenas tum now acer’o ou wma rescisfo perm tian pelas regras do acerlo anterior. Nese caso é necescrio coneérvar a garantia institucional das expeetativas ‘mormo tuvas, 4 possbilidade de acionar-se expectativas em comam ‘com terceires, mas isso nio mais € referido a expectatlvas oneretas, rigidas, mas sim ds expectativas do momento em questo a9

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