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Cotacao Funcional e Fabricacao Tolerancia de Forma e Posicao De: Autoney Ales of ¢ Leevarct, Prof. Iry Domene pif Cecnarcha 24 6.07 tnorce 2 sees os 3 e 1 - cotagio Funciona do Desenho de Produto Ne FS Pineiidade aa covagis Funclonal 2 o ay 112 = patio da Coragao functonal 2 \ 111 = covagio Funcionel da Pega 4 zos.i = gogo ou Paige ao Conjunto 2 116 ~ bimensionanento Honinal. Funcional B 117 ~ imonstonanento doSiperticies Terminats 3 Loti = vetor-cota B Linla = voter do Fechamenta B 11713 7 entabetecinente de cadela de Cotas uM Ile = eesquisa da cadets Mloina de Cotas 16 Lit = exesplo 1 « Lina = prenpio 2 o tala = exemple 3 B iad = Bxeaple ¢ 2 . 1.8.5 - Regra para Determinagdo da Cadeia Minima de Cotas 20 Tlalé ~ cotagie runctonai « Cotagio convencSonal 20 1le.? = exenplo de une Condigto Dinensional 2 List» tntereanblsbiligade Total 7 119.2 ~ tneereasbiebitidade Limieada 7 15 © otaenstonanento de Superfieies tndependentes if Lit © ptapersto de Supertictes Tersinals a 2= cotagio Functional © Fabelcag: 2.1 ~ Inteodugio 2.2 = Cotas de fabricagio 2.2 = Cotas operactonais 2.2.1 = Indapendéneia da Cota Operacional “ 2A = cota-Niquina 46 2.4.1 = Cota Perpendicular a0 movimento ” 2.4.2 = Cota Pazalela a0 movimento « 7 214.3 = Causas da Disparsdo da Cota-Naquin as 2,5 = Cota-Peramenta 9 2.5.1 - Causa da Dispersio da cota-Persanenta so 2.6 ~ cota-Deslocanenta 50 2:7 = Exemplo de Cotas Operacionais 5 2.8 = Fabricacd de Pegas Cotadas Funcionalmente 53 3 = folerincia de vorma e de Posigio 2] - introdugéo 3.2 ~ Forma © Diferengs de Porm Diferenga de Forma Tolerincia de Forma Referencial Definigiss: Elenanto. Referéncia. Oinensio Séeiea, conai¢: Sinbolos Retilinesdade RetéLinetdade-hétodo de Hedida 8 Mixino Material Phanaza ‘Tolerncia Olmensional ¢ Planeza ciroularsaade Circularidade-nétodo de Medias chlindesetdade CiLindricidade-uéeods de Medica Forma de una Linke qualquer Forma de una Superficie Qualquer 3:10 - Tolerincia de Posigio 3.101 ~ Paralelieno ll ~ vorpondicutaridade 3.11,1 ~ verpondicularidade Entre Duas Retaa 3.12,2 ~ Perpendicularidade Entre Reta @ Plano 11,3 ~ Perpendicularidade Entre Plano @ Reta 3.11.4 ~ Perpondicularidade Entre Dots Planos 3.12 ~ Inctinagio 3.12.4 ~ Inclinagio de una Linha en Relagio 8 una Reta do Reforéncia 3.12.2 = Inelinagio do oma Linka en Relagio a un Plano de Raferincta 3.12.3 = Tnetinagio de una Superticse en Rolagio a una Reta ae nase 3-124 = Inelinagdo de una Superticie en Relagio a un Plano de Reteréncia 3.13 ~ Posigio de un Elezonto 3.13.1 = Postgde do Ponto 3.13.2 ~ Posigie da Reta 3.13.3 ~ Postgdo do Plano 3.14 ~ Concentricidade 3.15 ~ Coaxilidade 39 61 6 62 62 63 a 6 65 66 67 68 69 70 n n n 2 a 6 a 2 a 83 a as as 85 86 86 a7 8 90 2.26 ~ sinateia 3.17 = Tolarineia de Batiaa 3.17.1 - satida Radial 2.A7.1,1 = sétodo de Medida de patida Radial 2.17.1.2 = Batida de una Superficie Cénica 3.17.2 = Batida axial 3.17.2.1 - Método de Medida da Batida Axial 3.18 - Sinbologia e IndicagSes nos Desenhos 3.18.1 ~ Sisbologia 3:18,2 ~ Indicagdes em Desenhos = sintiograria sa 92 93 o 9s 96 96 9a 98 98 lot £ prosbida @ reprodugio total ou parcial por quaiaquer seios sem autorizagio eserita do autor o COTAGKO FUNCIONAL, DD DESENHO DE PROBUTO 1 = Gotagio funcional do Desenho de Praduto 1.1 = Pinslidade da Cotacio funcsonal do Desenho de Produto Ao se projetar um produto, além das consideragées de uso @ nabilidade, deve-se prever tanbés a sua fabricagéo. Quando se analiza un produte especificando todas as suas ext sEnetas quer quanta ao material, tratanento térmico, ete. quanto forma geonatrica envoivendo ainenses, tolerancias @ va- Fingio de forma © posigio etc..., deve-sa conciliar essaa exigén- cias de utilizagio con o Processo de Fabricagio ideal atinginds o inino custo posaivel Usa vez estabelacids a funetonsbiLidade ¢ a produgde aa pega, ene © seu desenho ae cefinigio teré que sex ¢ mais completo, ractonal © som anbiguidade A real inportineta da cotagdo de wna pega surge a0 se tentar estabelecer o Sequéncis Operacional ¢ sous meios de fabeicagio tals como: aiquina operatziz, ferranenta, dispositive e edlibre. Ao se cotar racionalmente una pega, adatan-ce elenentos fun ctonais, a partir dos quails sio deterninadas todas az cotaa da pe 54. Hoses etonontos, quando da elaboragio da Yolha de Processes, 80 tomados coro referenciais para a produgio da pega. Assim pro- cedendo, ter-so-K um procasso racional e de fnino custo, Guande © produto # mal cotado, torna-se dificultoso o estabe Aecinento dos elenentos de referdueia de fabrieagio, ocasionanda lus Processo do Fabricagio mal sucedide, ov de custo proibitive De Eato, um Processo de Fabricagio cujas operagses néo mantén 0 mesmo roferenciel, tori possibilidade de gerar grande nimero de Degas Fejettadas, ou case contrério seri um processo do alto cus 1.2 ~ Rago da Cotasio Functonat ‘Quando se cots un desenho de produto sen se preocupsr com a functonabilidade @3 pega, © critério para sua cotagio 8 cinples- Fente estabelecer as superftcies limites da pecs para envolver un corto volume de material. Dentro daste ponto de vistz, © problena consiate em estabelecor un deterninade volune de material, conne= cidaa as formas geondtricos daz superticies envolventes 02 on Afim do mostear os pontas eefticos de tal cotagio, itastra- sev através de ur exenplor Seja waa pega cujo volune 6 definido pela superficie prisni- ties Sp, © por meio de dois planos paralelos P e 0, conforne fiqu kali. figura 1 A superffoie prisnética 6 defintda pela segio rata, contorme figura 1.2. Para definir esta segio, virias alternativas so propostas pa za sua cotagio. Pode-se por exenplo, adotar qualquer una das colu- Ses indicadas nes figurag 1.3, 1.4 61.5. o4 Figura 1.3 Figura 1.5 i IB A distdncia entre os planes P e Q, ser§ dafinids pela cota a conforne Llustrado nas figuras 1.6 @ 1.7. Figura 1.4 Figure 1.6 ea nna prética, as indicagées de 0° © 90°, so cotas inpiteitas fque nfo sio indicadas no desenho do produto, tia realidade exsas co tas podom ser oxpresaae através das tolerincias de fora « posigio. A cota do 0° poderd ser eapecificada pela tolerancia de paralelis mo @ a de 90° pela de perpendicularidade. Esta anflise nos mostra que AS virias maneieas possiveis para se definir yeonetricanente um sélido. qualquer destas solugSes & suficiente para se definiz 9 volume do produto, mas somente una de las satisfard ao functonal da pega. 1.3 ~ CotaeSo Punctonal da Pees ono se mostrou anteriormente, se intarpratar a pega cono un s8lido geondtrico, todas as solugées sio possiveis para defintr 0 seu voluse. 0 mesmo no @ valid ao se definir o volume de uma pe~ a necdntea. No desenho técnico de una pega mecinics deve constar todas a informagies para « execugio da neana, de modo a atendor as suas fi palidades functonais No exemple dado, 9 nio conhecimento de uttlizagio da pecs pernite adotar para todas a2 faces, a nasna inportincla ¢ por con Jguinte, deeinie acbitrariamante suas posigSes relatives. was, pars a bon dasenpento éa pega no conjunto mecinico, omts indete [A cotagio técnice deve deterninar corretanente = interdepen- Aincia antes as faces , ditas funeionais, de tal modo que suas for, mas © posigies relatives garantam © bom emprego da pega. De fato, fa pega ilustrada no figura 1.1, ter as seguintes doeagde: 1 ~ Sea pega for un componente de un dispositive para verificar a profundidade © a sinetria de un antalhe en una determinada pe- G8, enprega-se a cotagio indicada na figura 1.3, conforme lus Bn NA X=C-(A-b) 2~ Sea pega for empregada para verifieagio da cota entre Sngulos ae un “Rabo de Andorinha” en una determinada pega, entio a sua cotagio & a ndicada na figura 1.4, conforne tlustragio 1.9 Pégura 1.9 risante messde A 8 oes vartticars x X=Ae28, Segundo Exemplo: como cotar functonalnente 2 pega ilustrada na figura 1.107 Figura 1.10 {G f= fo. Intctalmente deve-se definir qual a tungio as pega, ou a sua wtilizagio. Na figura 1,10 foram apenas consideradas dimensdes funcionais a5 do conprimento desprezadss as cotas dos didnotros, que a rigor Sio propostas a seguir tras cotagdas diferentes de pega da fi gura 1.10, decoreentes de tre utilizagies diferente: te Urstizagio A pega A ajustada em un bloco @ mantida pela cobertura conforne Llustrado na figura 1.11, Condigdes de Funcionanente Lia - ove oxistiy una folga entre a cabega da pega A (parte ctlin Arica do difnatro maior), ¢ seu alojanenta. 0 contato portanto, po der ecorrer na face Fy ou na face Py. esgura 1.12 foco foeerael 1.2 =A face F dover estar sempre no interior ao bloco B. 1.3 =A face Fy deverd estar sempre externa & pega B dentco de um Aoterminads conprinento, cujo valor afnino # fixado para 0 bom desempenko da pega. cotasio [A cotagio funcional nesta primeira utsltzaggo & a indicada na figura 1.12. piguea 1.32 [ea |ooees eee | | ' | fret an be fato, as dinensiies 1-1, 1-2 © 1-3, coezesponden 3s condi Sez de funcionamento. cota L:l - Este comprinento da cabega dave ser conparado com pro Fundidade do alajanente do bloco B, para pernitix © Jom 0 desesedo. cota 1-2 - 0 que Limits a sada da aupertfete F, do bloco Bé a fa coe Fy que est om contate com 9 rebaixo do bloco B. Por tanto a posigio as superficie Fy § dada atravée de una cota dixeta que liga a superficie F) 8 F3. cota 1-3 - A face Fy deve ultrapassar 0 bloco 8 om una dinensio pre Fixada: Esta dimensio cord minina se a superficie F, es tiver em cantata com s cobertura cy poztanto do siderar 9 contato om Fy, 0 que implica en ligar direta~ ponte por uma cota a superficie Fy Fy. 08 Segunda vtitizacio A poga A 6 nontada na pega 0, ¢ F, deve estar sempre en conta, to com D, contorne figura 1.13 Figura 1.12 Condigio de Puncionanente 2.1 A posigio da face F) 6 qualquer, maz nio deve interfarte con 2 poga E. 2.2 = Dover existir sempre una folgs entre F, © © fungo do aloja~ onto da pega D. 2.3 +A face Fy daverd estar sempre no interior aa pegs O. cotagio A cotagio funcional desta segunda uttlizagio gure La Piguea 1.14 nostrada na £ 09 As cotas 2-1, 2-2 © 7-3, corresponden 3 condtedes de funciona ~ A face P, est sempre apoiada em D, portanto a Face Fy 4 determinada diretamente pela face Fp, bastanda uni-tas através da cota 2-1. A posigie da Face ©, dependari da profundidade do aloja, mento da poga De de sua disténcia om relagio 3 face Fy de contate com a pega 0, cuja cota 6 2-2. Cota 2-3 - Analosanente, © face Fy dove ser Ligada diretanente 5 face de contato #, das pegas Ae 0, através da cota 2-3 que terd um valor pouco Lnfertor 3 espessura da pe- ga. ‘Tercera utslizagio A pega A & utilizada paca varsticar indicatanente a eapesaura 0 Fundo do slojamente da peca G, através da lestura da cota total by conforme Figura 1.15 Figura 3.15 condigdes de Fencso 3+1 = 0 contato das pegas Ae G deve ocorrer na face Fy. & distin c6a entice as facos F, © fg devers ser bom determinada ¢ tor tolerincia compativel com @ tolerine as cote « se medida 3-2 = A face F, no poder estar en contato coms pega G. 3-2 = Anslogamente a superticis F, no poders estar em contato com 9 fundo do furo de maior dianetro da pega G. cotagio A cotagio funcional da pega dentro desta terceira utilizacio é sostrada na figura 1.16. Figura 1.16 Conclui-se que hé trds cotagSe distintas para a mesma vega & Gependanda cada wns, da utilizacio particular da pega. dos exenpios acina, sonente © coshecinento do enorege da pega & que pode orientar a cotagio definindo o seu volume, atra vis da donominada Cotacko funcional. cotagio Functonal 8 a nova abordagen do prablena da cotagSo de us produto, tendo como ponte fundamental a utilizagdo da pega no conjunte. 0 objetivo 4 a mininizacdo do custo, garantindo-se a montagen, 0 funcionananto 2 a intercanbiabilidade da veca. 1 cotagio funcional dave satistazer a trés requisites bisicos: 1) befintr conpletasente © som anbiguidade 9 produto pexmitings a sua perfeita utilizagao no conjunto. 2 Atribuir s cada dimensio a tolerincia maior posaivel, desde que sea compativel com a nontagen @ 0 funcionanento desejado. a Permitir ao Processo de Fabricago a obtencio dgjum asenna do Proceso mais compativel con os metos dispontveis de fabricagio fen fungio do Desenho do Produte cotade funcionalmente. LA = Eetudo Analfeteo do Funcionanents a pesquisa as Ginonsdes de una pega varios aspectos deven ‘A montagon, © funcionanento, esforcos, resistineia, condigSes de uso, interfersneia, ete. Para a cotagio, no entanto, os aspectos mats importantes a serem considerados so: a montagen @ 0 functonasento. 1.5 = cadeta Cinenstica B un conjunto secinico constitufde por varias pagas ou compo nentes, Ligados entre ei por juntas fixas ou nvais através de su perficies denoninsdas de Ligagio ou contato. 1 fungio deste conjunto definida se considerar a exis! ta oun "Jogo" ou “folga" entre as superficies terninais da Cadeia Cinenstica. Este Jogo ou folga pode sex positive, negative ou mule. Exemplo de uma cadeia cinendtica. Figura L.t7 a As supertfctes de contato entre as pegas: By © L, Ay @ Ly By @ Pe Ay © P sia denominadas superficie de 1i- aso. As faces Fy @ Ff, sio denoninadas faces terminats. © funetonsnento do nacanisne ilustrado na figura 1.17 3 0 se guintes 1) A pega P bascula em torno do eixo A,; este movimento é Limttado ‘num sentido polo apoto By. 2) A poga 1 bascula ao redor do eixo Ay; este movimento & Limitado pelo apoto 8, 3) 05 apoios 8, © 8, © 08 eixos A, @ Ay estiio montados na base 8. ‘quando as pogas Pe 1 esto apoladas (£69. 1.17), 8 necesaSrio para o bom desenpenho do Sistena Mecénico que a folga entre az su- perticies terminais F, © F, esteja comproandida entre 2 © 2,5 a2. As cuperticies Fj « F) sie denominadas superffcies terminals que Liaitan © jogo (positive no caso considerado) « 2 @ 2,5 so os valores linites vernitides pata o Joyo. 0,5 & 0 valor da tolerineia do jogo (2,5 - 2) Dols elenentos trabslhanda em conjunto em un Sistona cinendth ofine o contate ont: 05 de una malha, constituinds as suporfices de Ligasio 60 dononina-se una malha. Liga’ 08 elanen 1.5.1 - Jogo ou Folga do canjunte As condigéss do funcionasento © de intercanbiabilidade de una cadeia cinenitica determina um "jogo" ov folga compreendido autre dois Linites. 0 intervalo entre esses dois limites & denominado de "tolerineta do Jose ono o "jogo" & una cota resultante da montagen dos vérios com 4 tolerfncia do jogo devers sor repar~ Elda ontre as catas dos elenentos do conjunto. © conjunto de todas as cotas dos elenentos de conjunto § adeno sninado de Cadois Quanto menor for o niimaro de cotas de una Cadeia de Cotas, ‘entre as quais 20 dove ropartir a Tolerincia do Jogo, maiores serio a5 tolerSnctas que sa poder atribuir a eada una dolas. [As faces componentas de un Sistema Cinenitico so dencntnadas de Paces Functonais. As denais faces que ao ten relagio com outras ponentes do conjunto, en cota: faces e portanto pode apresentar una larga faixa de variagio de for ma © dinonséec, so denominadaz Faces Independentes. a Gbjetivor A cotagio funcional consiste em determinar a Cadeia Mini~ fa de Cotas que & constitulda de cotas que interferen diretanente no funetonanante do conjunto entre az quats deverd ser distribui- da a tolerincia do 4090. 1.6 ~ Dinonssonanento Noninal Punctonal © dinensionamento nominal funcional & obtido das démenséas no- IRinais de definigio do produts, de tal mode que poses ‘expressar a relagio do interdependéncia entre ax faces. Mo dimensionanento nominal de superficies de ligagio, estas sz ro definidas, sempre qua possivel, pelas meanas divens das duae pogas. Exempla: Pigueas 1.18, 1.19 ¢ 1.20. Figura Le reairente Segura 118 ms EE 1.7 = Dimensionamento de Supeeficies Terminais LT: = Vetor ~ cote Designarse vetor-cota 0 vetor correspondente a cada uma das co- tas de una cadeia de cotas, que definen as faces de LigagSe: 1.7.2 = vetor de Fechananto ou vetor Condicio fo vetor correspondente & cota que define a posigio relativa das faces terminais, definindo uma determinada condigio. a 1.7.3 = Estabelectnento de una cadeta de Cotas Para cada condigio da functonanents de una Cadesa cin deve-so estabelocer una cadela de cotas. Ao se determinar cada cadeia de cotas adota~se o seguinte pro. ceodinentor en 4) Tdentiticar a condigio con a ajuda do vetor-condigio. b) Partindo-se da extremdade do yetor-condigio, chega-se & sua origem através ds ajuda dos vetores-cota consecutives Ligando to- das as faces de 1igagio, c) A cadeta de cota escolhida deve ser a Minina Cadeia de Cota, Para atingir as nixinas variagSes de talerinctas daz cotaa funcio- ais. Exenplo de aplicagio , figura 1.21, Figura 1.21 cada yetor-cota 6 designado por uma letra com un Indice rela tivo ac da respective pega. A condigio *e", nada mats do que una folga que deve existix ‘entre as pegas 3 ¢ 3°, para que o conjunto posea funclonar. Portanto & partir aa condigio “c e sun tolerincia, pode: Cyr Ce + ©; € 65, @ datecminar suas tolerdncias. Aimensionar 6, Be modo andlogo, ingondo a condigio “a" para que ado haja intor fordncta das pegas 1 3, dinensionan-se a, «a a gio "bt. * Por outro lado, a condigio Yet & deterninada com a ajuda do cin © pegas: 1, 2, 2, 36 2", @ a cadeia mfnina de cotas & comosta do Hom pars a condi, fy yr ty oy eye A cadeta & denoninada Minima de Cotas, porque cada poga interven una 88 vez na cadeia de cotas. A cadeia de cotas Llustrada na figura 1.22 & incorreta, pois coz tos vetoresccotas sio associates a duas superffctes S, © 5,1 indepen dentes que no sio superficies de Ligagdes ou funcionais. alae foe Co 2 isa SOT ETS be fato, os watoresceotas Coy © Cp(2) de un Lado © C54) ¢ 6'qy d© outro Lado, Interven arbitrarianants na cadesa de cotas A torma 9 posigio das supertfcies $0 5," , nfo influencian na condigio "c". Estas faces sio independentes @ tem sonente o objetivo do Limitar a quantidade de material. A face S3, por exenplo, pode ser substitufda por 8,,, 8, © mesmo por S)_, sem nodificar o "con junto Funcional" das superficies de Ligagéo, @ portanto, sam ntiuen clar na condigio "et. Una cadeLa conposta de mais de un vetor-cota por pega é sempre A Llustragio da figurs 1.23, também incorreta, apesar de apre~ Pigura 1.23 tse Ske of 16 clonal’ de montage da figura 1.21, Esta cadela de cotss nfo consi~ doran as faces Ae AY, substituindo~: derando ainda a simples coineidéncia grifica das faces S;e 5, & eanbén 5), © 83, POF 8, 5; ¢ S, © 5," cons sta cadeia, por outzo Lado, expresaa as rolagSes funcional " na sontagem ilustrada na figura 1.24, dl aa condigio Figura 1.24 1.8 ~ Pesquisa da cadaia winina de cotas 1.8.1 = Eyenplo ne L, figura 1.25 iguen 1.25 4 ra ansiges: @-sogo para permttir eontages de 2 en 3. Qrorsen de thier ®e@-Horsen de montanes, » Atcavés das condigées a, b, © 4, pode-se cotar os detathes L2e3. 1.8.2 Sxempto n0 2, figura 1.26 3 |eah—< @- rolga para tixagio @- rotsa para permitir montagen do rolanento 4 no detalhe 6. 8: Folga de montagen de 3 7. olga de montagen de 3 ¢ 6. con as condigées a, by © @ 4 pode-se dimncionar todas as pegas envolvidas. ae | As figuras 1.28 © 1.29 mostram em planta © om corte un trinco. 1Bn trago forte repreienta o trincs na aus posigio 1 fechads. 183 femme. ot 2, sigue 127 Ex trago misto representa o trinco em sua posigdo 2 aberto. sugura . ae A figura 1,28 representa o trinoo na posigio 3, néaia. Figues 1.27, bt eed © estabelecinento das condigées a, b, c, Linitas de curso @ 5 ec Linites de manobra, conduz 2 cotas indicadas na figura 1.30. Posigio Postgio 2 1.0.4 = pxenplo 09 4, ftquea L.31 : Figura 1.21 Avticulagio 5 Al = Lingueta = Pino de Articutagio = Bote de Nanobra 4) = Plaqueta = O estabelecinento da condigio a entre as pegis 10 2 para que a articulagio esférics 3 apote sobre 0 acento 4, conforme eigura 1.31. Condigao inplicita, figura 1.31, a Linha de contato entre a tera eo cone & waa cfrcunfeeéncia de dldmetro D i pa i Re ) sendo a= 120", ven R= 0 4 | 2 con a2 Usa vox estabolecida a condigio "a", pode-se dinsnsionar cada elemento do conjunto, figura 1.22, pls co TNyt t 1.8.5 ~ ogra PrStica para Determinagio da cadeia Wintaa de Cotas Partir de una supertfote terminal @ chegar outra supertiose terminal, passando por todas as superffcles de contato da cadela Cinenitica, pelo caninho mals curto posafve. Ateibui-se inal positive & cota que contés a “folga" @ A to- as as donais que foren percorridas no mesa sentido. Aerthut~se sinal negativo & cotas que forem percorridas em sentido conerdrio, 1.8.6 ~ Exenplo de cotacio Functional en Substituigio 3 cotagio Con vencional, Atzavés da Cadeia Mfnina de Cotas) No exampio tlustrado a seguir, mostra como, através da Cotagio Functonal 8 possfvel obter a Cadeia Minima de Cotas e 0 nétodo para © ciloulo das cotas resultantes. No conjunto mostrado na figura 1.3.3, a pega *A" tom dois apoles A, © Aye Sobre 0 apoio A, trabatha una pea 8, apoiada contra a suport! cle Fy. Una pega C @ sontads entre 0 apoio A, ea extremidade da Pera B.A pega © 6 nantida em contato coma 8, através da face Fy figura 1.32 Condiges de Funckonanento A pega C deve sor compre montada entre 9 apoto A, © a pega 9 Mas o jogo entre a pega C9 0 apoio A, no deve exceder de 0,3 am: Esta condigio é deterninada cotando-se um intervalo "}" entre as supertfctes F, @ F,, culo valor esteja compreendide entre 0 e 0,3 an. Estudo da cotagio Belneira Cotagio - convencionat Se as trds pegas A, Be C forse cotadas convencionalnente, sen 0 conhecinento de suas utilizagées, poder-se-ia adotar, apenas Por comodidade de medigio, a catagdo mostrada naz figuras 1.34, 1.38 2 1.36 a | 2 Vanos adaitir para a pega A, as suas cotas com ac seguintes to- 12 aaa lerineta j al 5 [Sear | Riecincia AL on i ne vos | 5 a2 A 5 on hs oa xu one Para a pega 8, cotas @ toleria clas admitia eotas | tolerineiaa| By 0,05 3 ont a5 o,as my 0,08 Para a pega C, cotas e toler: tas admitidas: Tors] Polerinciaa| a 0,05 ¢ 0,05 Se montarmos as pegas usinadas é@ acordo con estas cotagSes, a ndigio de Suncionanento 0 $j £0,3 aark ou néo veapeitada? Consideremos 0 descnho do conjunto tiustendo na figure 1.37 snde sic colocadas todas as cotas das diferentes pegas. 0 Jogo tom 0 valor reaultante desta aontagen. 2 Para se deterninar o valor do jogo ")", basta partir de una das supertfetes terminais qué linitan © jogo, percorrer os vetores re~ presentados por Linhas de cotas @ anotar oa seus valores, até encon trar a outra superficie terminal que limite 0 jogo. (0 camino percorride deve ser: 2) 0 mass curto posatvel no desenho. bb) Mio apresentar qualquer solugdo de descontinuidage Di-se sinal positive para todos os votoras percorcides no meso sentido do vetor do Jogo e © sinai negative ace vatores porcorridos ‘om sentivo inverse. Yo exemple dads, tense: J, B= By Ay Ag - = Ay 08 seja 2 ee i = 1) © primiro menbro da equagio( 1) € ux valor resultante. 0 segun 0 & constitufdo por cotas co ponentes. Estas cotas conpon: tes possues valores mixinos © nininos Portanto para so calcular 0 valor mixino do jogo Jy basta atri~ Dur valores ‘nixlwes aos terada positives valores mfnimos aos t bs negatives do segundo menbro da equagio(1l Para se obter o valor Enino do jogo jy, prosede-se de forma invers: Obtéurse assim no caso da figura 1.27: du = Few Aim 7 Maa 7 Ma > 8m > 2m ~ Sle : Sm 7 Ae Base ~ Raw ~ Rese = ase 20 > Sue Qos: Estas equagies so vilidas sonente #0 0 primaire mesbro for una dimeneio resultante. cone ponentes, no se pode calcular o valor de J, mas aim, apenas a sua tolerineta, pois sic conhecidas todas as tolerincias das cotas com ponentos, isto 8): 3 (ocen so conhectdas neste exenplo os valores das cotas com No caso da figura 1.37 adotou 3 6 0 que se quer. Sabe-se que a disporsio mixina de j 6 obtida pela soma das tom leranclas daz cotas congonentes. ‘Tense, entdo, para j a saguinte dispers: J = 0, © apenas a sus variagio 0,2 tolerineta anels Go 36 2,1 tolerEnets do ay 0,05 tolerdncta ge Ay 0,1 eoterdacta de Ay 0,05 tolerincta de a 0,1 tolerineia de a, 0,05 toleréneta de cy 0,65 Soma das tolorinetas das cotas componente: Conclui-se que a cotagio propseta no satistas § condigio pe- aida, pois o jogo permitide & de 0,1 mn, @ 0 obtido & de 9,65 mm. Pode-se ainda distributr as tolerinctas do Jogo entre as co- tas conponentes, reduzindo a tolerncia da cada cota, nas isto resultaria om tolerincias tio pequenas @ inaceitaveis para a fa- brtea sgunda Cotagio = Euncionsl Vejanos agora, cons proceder para a cotagio funcional deste cconjunto. Fol afienedo, no exemplo anterior, que 6 necessario Ligar as superticies de contato entre si, formando una cadets cinenitica. © problena consiste en deterinar as malhas que constituen a cadeia cinendtica, tal que, cada pega contribua sonente com un vetor-cota, © cujas superficies torminais Limitan 0 jogo 3 requ ride. Portanto, dave-se partir do una das superticies terninats, UtLLizando apenas us vetor-cota para cada pega, sucessivanente, até atingir a outra superficie terminal. 2 Figura 1.38 ee Considerande novanenta @ coniun a to Alustrado a figura 1.32 e on © critério eetabelecide ack, ; Cy = iseineta entre a superti- supertcies__a-H ferminais I che de contato das pegas 2 8 : San esratstels on ee cle termina da pega Ce a au pertfcse de contate das pogas cen. 3, = distincia entre a supersi~ cle de contato das pagar 8 @ A © a superticte terminal da pega A. A dispersio resuttante do jogo j ser somente a soma das disper ses das trés cotae conponantes. © custo de fabricagdo nio & alto, pote as tolerincias das pegas ‘80 matores sem conpronster 0 funcionsnento. Distetbuieio das Tolerincias Tmposta a tolerincia do jogo, esta devers ser distribulda entre as cates conponentes. Portanto a tolerincia de 0,3,( 0 £4 £ 0,3), davari ser ropartida entre as cotaz Cy, Bs @ Ay, isto é: Pode-se adotar arbritacianente as tolerinotas intermediarias, contanto que @ sona permaneca constants. Por exeupio, se adotar 6 smosno grav de precisio para as cotas internediirias, néo sigatfiea gue 0s custos de fabricagio por Usinagen sejan os nesmos A nica base objetiva de una distetbuigio ractonat de colerén- clas € 0 custo da opsragio de usinagem, que permite obter a preet- sie cesejada de una ainenaio Conclut-se que a raparti io de tolerincias exige do projetista luna série de conhecimontos tacnolégices de fabricagio. Por exemple, no caso do conjunto ilusteado na figura 1.38, con clutvse pelo estudo do funclonasento que as supertictes eerminais sejan retificadse. A operagio de retiticagio ndo introdus una grande dtspersio, @ © seu prego de custo seri aproxinadanente o mesno, quer para grande ou reduzida tolerincia 6 Nilo hé, portanto, interesse om trabalhar com tolerincia muito aborts para este tipo de cota ; 0 intuito é reservar @ maior parte a tolerincia diepontvel para as danais cotas obtidas de operagiea e usinagon que introduzen grandes dtspersées: Por estas razdes dar-se-do para as cotas ¢, © A, una tolerdn- cla do 0,06 mn factimonte obtida por retificagio. Assin, 2 cota B, terd o complenento da tolerincia dtsponivol, Asto €, 0,3 = (0,06 + 0,06) = 0,18 am 1.8.7 ~ Exenplo de apticardo de una condigio pinanstonal 1) Cadate de pots BLementos Exemplo: Articulagio de una biela, figura 1.99 datalhe 2, sobre un etxo, dotalne 1. Figura 1.39 Aluste entre faces paratelas: condigio 2 eattefazor: 2) Determinago dos jogos J,, J,, Jy entre as auperticies de ligagies. 4 2) Determinagio das folgas de montagens ee £. 3) Determinagio da folga de safda g. Vanos estular os jogos J) © 55. Vejanos como determinar ax va- 1° 33 Fiagdes das cotes nominats neste: dois casos. 0 mesne raciocinio sor wtilizedo para un aimoro maior de elenentos envolvidos Walor do jogo functonat Para detorminar a tolerincta das cotas noninais necessirio detorminar os Jogos ou montagens extzenas, compativets com um fun~ clonanento correto, VWenos supor para o Jogo J, un ajuste oLlfndrice de jogo nfatzo igual 4 0,02nm © jogo néxino igual 2 0,1. Seja un jogo addio de 0,06 © una toleréncia de Jogo de 0,08. Podenos escrever o jogo de duae naneiras: 0,02 Sa, Son ou J, = 0,06 $ 0,04 9) Eeimeiso aBtodo de eftevlo, dito de cotas Médias selagdes Puncionsie Sejam A, © A; 08 valores das imnsdes ay © ay © 4050 3) (3, = Ay ~ Ay) pode ser reprasontade pelo vetor de fechanento da cadeia formada pelos vetores A, © Ay Pégure 1.40 As Se A, pemanecer constante © Ay variar da A, - aR Ata a exteemidade do votor A, variard de A’, 3 A‘"), esta variagio re- Peroute sobre 0 vetor fechanento, © qual variafa de Jy +a a Dyes a. Ptgure 1.40) 28 Se A, permanecer constante © A, varlar de Ay + 82 Ay - 6: ‘oxtrentdade de vetor A, variard de A‘, BA',, asta vartagio reper, cute igualmente sobre 6 vetor fechanento, o qual variara de J, + 8 Ba, = 8. (Pigura 1.42) Psgura 1,42 ol Se A, variar de A) +a AA, =a © simultaneanente A; pestar =H A, = 8 entdo ocasionaré ao jogo wna variagio det a+8 . eats [A tolexincia do jogo & igual « soma aritmétics das tolerinctas Gas cotas do jogo, isto é Hr/iogo = T/A, + IT/A, Deterninagio das Tolerine! para ciloulo de a © 8 smponoa: 0.08 ars A divisio de 0,04 ontre a ¢ 6 é azbitriria, mas dentro de una fabricagio econSmica procuranos una divisio proporcional as disper sdes das afiquinas uttitzadas para a usinagem daz pegas (1) @ (2). Yanos supor que tal divisio seja de 0,065 para A; @ de 0,11 para Az, praticanente progorcional a J@a ae sa= 0,015 B= 0,025 j 1 2 Doterminasio das Cotes Néding Sadan Ayg # Agy 4 bts nédine aa pages (1) # (2). Sadao = 0198 = aay = Aig Foderos escother arbitearianante unt das cotas Ayg ou Ayqy dene 1 8 Rage tro das condigSes de resisténcia, montagen, etc... " Adotamos, por exemple: Ayq = 24 eros Aim * Aap = 0406 = 23,94 Portanto: i aps af 0,025 A, + 23,96 f 0,015 ou expressando A, om ninero inteiro, assim: = 0,045 ravens a Poems adotar normas de tolerincias baseados no robase ou Ro exo base. Tonenos 0 fure base, Entio adotaretios a mesna e: colha arbitriria de Ry peasy: Fara obter Manin 7 24 (Rolerdneta Minima = 0), adotonos Aangaio "24 + 0,025 = 24,025 Aiaéaio 7 24.025 - 0,06 = 23,565 + 0,05 donde = 24,025 f 0,025 04 sea Ay = 24? “ = 23,965 1 0,018 on cosa ay = 24 7 9:98 30 " b) Segundo Método de CSlculo, dito de Cotas Linites salagdes Funetonate ‘Tenos: Sy mde = Ay mix = AL min. (a) 4 2 a pain = az ata = ay mie. (2) Syste = yin = ayade - again + Aymix ~ ayntn Furo 1/3, mA, arya, Para doterminar ux dos valores Limites de utilizar uma das equagSes (1) 08 (2). 2 suficientes | Cadet Minima (2) por exeaplo: Jynix = ayn fn ou 0,1 = 24,05 - Amin wT Ayan = 24,05 = 0,1 = 24 “905 Cadeia Minina de sateriad Figura 143 Determinacio dos Intervalos da Toleréncias i Sonente una relagio funcional § imposta: | 9,08 = xI/a, + TO/ay 7 Zi adotando 0 meano critério anterior de divisio de 0,08, tenos: zs Consyio| Cadero de colo WA, + I/A, = 0,08 | | es | 98} —]op2| ses] os | _ agen HVA, = Ht/ay FAshrer] oz (20 ops} ar'| "al a 3 s focatinn ora | 093 lai i Resolvendo, vem: A, = 0,03 @ ata, = 0,05 2 |otos 2495 2 ©) Ajustes Nornalizados Correspondentes As tolesincias seine foran determinadas sem senhuna normalize Gio. Cove saboros, sempre 6 conveniente enpregar tolerincias nomma~ Lizadas. Vanos aplici-1a so probiena anterior. Adotonos © sistema furo base @ pesquisonos a “qualidade” do cloments com un dosvie b, prOvino mat inferior a0 desvio adotado 40 0,05nn. so wag 7 2052 bevenos entio adotar HB. Procurenos o elesento normalizado para o eixo tendo tolerincias conpativess com as tolarincias limites adctadas. \ 0,020 Devenos adotar £7. 2,020 ra = 24 7 01020 Adotanos {21 HB=£D) pots tem un jogo mfnimo de 0,02 © um jogo Rixino de 0,033 + 0,041 = 0,074 no Lugar de 0,1 adnissivel. Cono a divisio da tolerincia de ajuste é arbitriria, podenos tanbéa adnttse: 124 19-£8 conrespondendo un ajuste ninino de 0,02 @ ajuste nixino ae 0,036 ow 24 19-7 que corresponds ux jogo ainino de 0,02 ¢ un Jogo mixino Estes ajustes corsespondas J divisdo diferente aa adotada ante, Figura 1.44 Lp 2 Bate & © procaaso para se escolher una tolerineia nomalieada. Ao se escolher un ajuste normallzedo correnos 0 riaco de dint air as tolerdncias de fabricagie, Por outro Indo tenos a vantage de utitizar ferranental existente (padronizade) , cone por exenplor Chitpres ae controle, Se nio resuitar on ferramental econémico, entio aio hi interes 20 de se escoiner tolerineias normatizadas. Be modo andiogo ao ajuste cilindrico, podenos escolher, tanbén as tolerincias para © ajuste antre as faces paraldias: 1) Impor um 300 corpreandide entee 0,L 2 0/3. 2) atribuir os IT iguais para as cotas 8, © By, 2) uscolher 8, mixino = B, nominal = 30 Os valores das cotas = Aeteminedos utilizando a tehels: Codeio de colos | (7 Mt Sy loa wire buts a foes | bz(s0) of role 1 los y Neniosia a 1.9 = petarminagio dos pesviog das Faces Termin. ono foi visto antesiormente, adoeava~se um detemtinade desvio 08 Jogo das faces torminais © peaquisava-se os desvios das cotas componentes do una Cadeia Cinenitica. Vamos questionar agora, cono determinar a preciaie do componen ce final ge uma cadeia dimensional, Bxisten diversas solugGes a seron adotadas para daterminar essa preciso qua dapende do nétodo apiicado en cada caso particular. Consideragées de orden econdnica nio poden ser desprozadas na esco- tha deste nétodo. Para facilitar a andlise, as seguintes questdes deven ser res- pondidas: 1) € possivel prever-se, na determinagio das tolerfincias, que un 19 te de pegas possa retornar da Linha de Montagen ov da Usinagen para 2) Aa condigdes operactonats da indiistria, dependendo do atvet de produgio, nfo sofvario grandes atrasos se tal ocorrer? 3) B mats econdnico estreitaren-se as tolerfincias de fabricagio @ de montagen para se evitar este retrabatho? ©) © Anvestinento para se evitar o reteabatho, on consequincia ao estreitanento das toleréncias € muito grande? Havaré Liguides mone trla suficientes para aquisigéo do equipanento necessfrio sem dint nuigio sensivel de luero? 5) Pode-e raciocinar em tornos de santagen seletiva? A responsta a cada una cestas perguntas, om fungio das caracte rfaticas préprias de cada produto a ser fabricado, do nfvel de pro= dugio desejado, dos recursos financesros de ftibeica, da mio de obra atapontvel, ete 1 deverd ser dada para cada caso om particular. Bxistem, porén, alguns nétodos de andlise, que darZo condicées gerais para a escolha mais acortada para cada una das situagses. 1.9.1 ~ Método da Intercambisbilidade Total A Antexcanbiabilidade total quando apltcada & montagen de un sistema mecinico, significa que, conando-se arbitrartanente qualgues Pega do conjunto, pode-se monté-a som qualquer ajuste. Este conces to 4 axtonsivel também, quando 0 desgaste das pegas nio for signifi cativo, pode-se substituir qualquer pega danificada por outra aon requerer qualquer ajuste na nontagen, as As vantagens principais do aitods da IatercasbtabiLidade total ‘so as seguintes: 1) A preciso do componente final é obtida por un nétodo simples, através do estudo da cadeia minina de cotas, 2) 05 tempos padres so ben doterminados, pois nio hd necessidade de ajustes ou selecio. 3) 05 processos de fabricagio so mais facilnente automatizados em conparagio a outios processos. 4) quatquer gue sejan os fomecedores, as pagas podem ser montadas fea una Gnica Industria Hontadora. 5) custo menor de nio-de-obra, pois nio requer trabalho adicional tanto na usinagem como na montagon. Lamttagio econdnica do método da Itercambiabilidade total: © Goal em un Processo de Fabricagdo & se ter a Intercanbiabi Asdade total sem problena algun na montagen. Mas quando as faixas ae tolerincias so pequenas os custos 4 se tornan proibitives. De fato, vanos supor que en um Processo produtivo o indice de rejei- Ho de pogas obedeca a curva 1 do grSfieo da figura 1.45 Figura 1.45 8 ds pcetges Se rs com w mio de Iso com a diminuigio da tolerincis permisafvel, a quantidade de pa ga eeJeitadas cresce lentanente [secgio ab do grifico), depots xa Pidanente (secySo bc) © 4 seguir praticanente na vertical (secgao e-4), de eal modo qua as pagas aio podem mais ser usinadas econosi- canente €, poxtanto, praticasente todas as peas serian rejeitadas- Se for exigido trabainar com pequena faixa de tolerincia para 0 desenpenho da pega, seri necessirio maditicar 0 Processo de Fabri, eagio, ou ainda substitulr Miquinas Oparatrizes, A curva 2 mostra a rejeigio de pagas do novo Processo, onde € possivel nanter tole- Finoias apertadss. Por outro Lado, haverS sunento de custo da fabrs ‘eagia, devido a investinentos ex novos aquiparentos. © increnento de custo nio proporeional § variayio da tolerin cia, 6 geralnonte uaa funglo exponenclal, como ilustrads na figura LMG, para o caso de fabricagio de un eixo. Figure 1.45 custo POR PEGA IEIKO oa abe aa atk ae Oke oT aa aos ch TOLERANCIA NO DIAMETRO (Mio 1.9.2 = Método da Intercanblabilidade timitada ho se aplicar na montage de un conjunto necénico, 0 nétodo da Antercanblabilidade total, cer-se-4 certeza absoluta que todas as pegas sero montadas sen qualquer ajuste. Mas quando as colerinctas 50 maito pequenas, a fabricagia torne-s6 proibitiva economicanente- Se nfo for possivel ausentar as tolerdncias do produto, utili~ 20 © WStodo da Interoanbiabilidade Linitada. 36 0 nétodo da Intercanbiabiiidade Linitada pode ser utitizads de 1A) Sem altorar a cadaia ninina de cotas. A aplicagéo do Nétodo da tntevcanbiabtLidade Limitada sem alte rar a cadeia de cotas, bazesa-se no prinefplo de se correr 0 risco de, em una produgio seriada de pegas, existir una pequena porcenta- gen de pecas rejeseadas. Neste aBtodo sumentan-se as tolerncias daz cotas intermediary ocasionando tanhén maior tolerancia da cota final e, eatatisti- canente correndo © risco de se ter pega rejestadas. Tal procedimen to normalmente @ aplicads para alta produgio seriada de pecas. Conservando a mesma cadela de cotas ¢ as mesmas tolerdacias, mas prevendo no Processo de Fabricagio viriaa classes de dimenades Para cada uns das pocas componantes. A montagen seri exeoutada de luna saneiea seletiva, isto 6, por clagse de tolerincias, gavantindo este modo o funcionanento nas condigdes requeridaa de tolerineias. Dentro deste nétodo sio aontados og pistdes nos ciLindeos dos motores de combustdo interna. Os pistdes os cilindros aio medidos @ nunerados conforne a faixa de tolerdncta.cada ninero corresponds a una sub-faixa de tolerdncia total permitida para a usinagen. B] Alterando 2 cadeta afains de cotas Este procedimento nornslnente aplicado para médias © peque- nas séries de pegas. A cadeia de cotas pode ser alterada de duas manciras: BL) A kedugio do nimero de cotas da cadeia minima & possivel om cor tos casos de sub-nontagens formadas de pogas soldadas ou rebitadas iderar na Cadela Cinentica, por exemplo, © agrupanonte do duas pegas dessa cadeie vor um sub conjunto, na nova cadeia de cotas,esse sub conjunto iré contribuir com apenas uma cota, e portan to, resulta on una cadsia de senor niinezo de malhas. Haver’ para f¢5s0 sub conjunto una interdependéncia desta cota, o que significa ‘gue as pezas componentes do sub conjunto nio serio intercanbidvels. Na figura 1.47, Llustes um sun conjunto fornado pela pega A rebltada na pega 8.0 furo 100,0} da paga A dove estar, conforms ext géncia de funcionasento, = una distincta, 7 f= 10 10,03 om as face ¥ da pega Be a7 Yemze 2 tolerancia 0,06 mn para repartiy entre Ae 8. ‘A cotagio funcional das pogas Ae 8, dards cota “a” para e pega AL cota "bY para a pega 8. Se considerar a mixina dispersio possfvel na rebitagem, conclu, se que a toleriacia disponivel para repartir @ aio compatfvel com as tolerincias das cotas "a" e "bt. Adota-se, entio, = solugio de cotar a ata tadas. 4a £ nas pegas won ‘A poga A sor desenhada sen o furo, a pega B ters a cota “b* ‘com una faiea grande de olerincta © havaré um desenho de sub nonta gem, nosteando as duas pogas montadas por rebitagon com = indtcagio a cota 10 £ 0,03 am, que ser usinada no sub conjunto. 22 = uStodo da Ajustagen © principio deste adtods constate en que a precisio necessiria 0 componente final & determinada alterando-se a dimensio de un cox ponents de conpensagio previanente selecionado sex renogio de mate~ Fial deste components. A xenogio de aaterial poder-se-ia adotar para pequenas sértes. Wo nftado de ajustagen, pode-se mudar a dimensio do componente final de duas naneizas: 2 39 a) Alterando a posigio de una das pegas (através de deslocamento Li ear, angular ou anbas)+de una quantidade igual ao aero acumila- 0 na cadeia de dinensdes. b) Introduzindo-se wna pega especial de uma determinada dimensio na cadeia de cotas. No primeiro caso (a) en quo sio alteradas 2 posigio das poyas para se obter a precisio necessiria, eo denoainados conpensadores ajustiveis. Por exemplo, buchas, sistemas com nolas/ réguas cénicas, canes de regulagem ete. Na montages ilusteada aa figura 1.49, € nesessirio manter a Folga Ay ( componente final] entre a saligneia do alojanento Le o cubo da engrenagen 2 com a tolerincta ¢, Atcavés do componente de compensagio[Ay] a montagen pode ser fetta, © a folga é mantida pela buch J que serve como eonpensador ajustavel. No segunda caso (b), a correcio da olga é dada por meio de us conpensador £1x0, que pode ser um espagadsr ou um anel distanciador conforne figura 1.49 Figura 1.49 ‘apSe a nontagen das pagas, & medida no conjunte a distancia entre a face da engrenagen ¢ # bolacha da careaga. Desa medida 2 subtraida o valor médio da folga nocessaria, doterminando-se, assiz, a dinensio do conpensador fixo (a Largu- £8 Rs do anel distanctador) . Agora, pode-se montar wm anal com a Ainensdo apropriada, e deste modo, a folga necessiria serd obtt= 110 = Dimenstonanento de Supertleies Independentes Bigura so As superticies independentes én FOr objetivo apenas Limitar © v9 — lune ou quantidade de material, Zz © dinensionanento dessas eupertl cles Limitavse apenas a essa cor Aigio de voluse. Ae cotas indies das na figura 1.50 sio datersing dag lovando en conta apenas @ 1 mitagio da quanttdade de matert al. 1.11 ~ Dispersio de supertfetos Terminais de ua Cadets de Cotas A aisporsio da posigéo relative das faces terminais de una ca deta do cotas, em fungio das dispersées dimensionass dos componen- tes, fot mostrado através do wn exemplo no item 1.7, Ais da influéncia da disparaio dimensional de cada coaponen Se, hé tesbén outras disperses, principalmente do forna. A dtsversio da supertfcie finai, on fungio da variagéo de for rma dos componontos & ilustrada na figura 1.51. = Figura 1.52 @ we) te “ay a a conaigdee: 2) Montagen das pogas A e 0 nas condigdes de minino material. b) Pegae montadas naz condigSee de mixing material, ©) Dispersdes nixinas de posigio das facas,acnitinds a maxima variagio de posigio, que anbas sejan iquais. 4) Montagon das pegas dentro das mixinas variagdes de poatgio. A aisporsio maxina de forma das faces torminats @ @ 6 igual 4S soma das dispersées wixinaa de forma das pegas Aa 2. [A Figura 1.52 {lustra um outro exemple, nostrando a influgn~ cla da dispersio de forna sobre a dispersio diaansional na nonta- gen. Bsguea 1.52 CoPacko FUNCIONNL € PABRICACKO a “ 2 = copagio funcional e Pabrieacio 2.1 ~ Eneeoducio cone fol visto, a cotagio funcional determina sem anbiguidade a sais Lagica © direta relagio eimensional ¢ de posigio necessiria ¢ suficiante para o bom dasenpeaho da pega no sistana macinico. De tolarSneias das cotas funcsonais, nomalnente exige pequenas der 3 intercasbiabi lidade da pages. No Pracesso de Faixas para ate ‘btengio da pega geralmente essas cote: guidas, hi necessidade de corrigi-las através do Processo de Fabrica gio Usinagen. Por outro Lado, na Usinagem, para se obter as cotas de incias pequenas néo so conse produto, subnete-se © mesno & virias Operagses de Ustnagen: ung opazagSes de usinages aio geradas as cotas denominadas de fabricagio. apenas nas G1tinas operagdes 6 que se atingen as cotes 0 produto. Pela exposto, pode-se observar que existe una relagio dizela en tre as cotas funcionais do produto © as cotas de fabricagéo. Deseja-se seapre trabalhar con as mais largas faixas de colerig clas para as cotas de fabricagio, diminuindo assin os custos opera- cionais. Para atender a este requisite, deve sents a interdopendéncta entie aa ootas funclonais @ de fabricagio. 2.2 = Cotas de Fabrtcasia As cotas de fabricagio podem ser de dois tipos: 2) Cotas arutas b} Gotas Usinadas [As cotas brutas nada mais edo do que cotas operacionats do pro cease de obtengio do material brute fundide, foriado, ete... ‘As cotas brutas sio uttlizadas para s execugio do ferranental, tals comer caixa de fundigio, matviz de forjssente ete... bom como, para a execugio de dispasitivos de controle de material bruto. As cotas usinadas so obtidas quando se subnete a pega bruta 20 processo de fabricagdo usinagem, corriginds defintetvanente 9 produ to até atingix © seu desento de desinicio. [AS cotas usinadas normalsente io designadas Cotas Operacionais, 2.4 - Cotas opersctonase Una cota operacional ov usinada & sempre Linitada pelo sistema {te tocagio do disposi tive @ por aresta cortante de ferranenta (Figu ra 2.1), ou ainda por duas ov mais arestas cortantes de rerranenta (ou ferranentes) conforme figura 2.2. Figura 2.1 ota usinada peris de sola iN j gee - tspositve Hawea 2.2 is usinada’ Lt TO nispostetve de Uainasen 2.3.1 Independéneia de usa Cots Operasional Quando se usina una super ste de una paga, ela é sonpre veferen eiada & outea superficie (de apotol, através de una cota operacienal independente das foraas ¢ dinensdes que a paca possue antes dessa isk agen, vide figura 2.3.

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