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A3ES ‘Agéncia de Avaliagao @ Acreditagao do Ensino Superior AUDITORIA DOS SISTEMAS INTERNOS DE GARANTIA DA QUALIDADE NAS INSTITUICOES DE ENSINO SUPERIOR MANUAL PARA O PROCESSO DE AUDITORIA VLA, Janeiro 2013 1 INTRODUCAO, © regime juridico da avaliagdo do ensino superior em Portugal contempla a “exigéncia de concretizago, pelas instituigées de ensino superior, de sistemas proprios de garantia da qualidade, passiveis de certificagdo”!. Este preceito legal ¢ consonante com, ¢ consubstancia, o principio fundamental subjacente aos sistemas de garantia da qualidade no Espago Europeu de Ensino Superior, de que a qualidade e a garantia da qualidade so responsabilidade, em primeiro lugar, das préprias instituigées de ensino superior®, Manifestando-se, desde o inicio, consciente desta realidade, a Agéncia A3ES contempla, nos seus objetivos e planos de atividades, 0 estabelecimento de mecanismos de auditoria conducentes & possibilidade de certificago de sistemas intemnos de garantia da qualidade nas instituig6es de ensino superior, como um dos instrumentos essenciais do sistema nacional de garantia da qualidade e como uma condigao prévia para a posterior simplificagdo de procedimentos nos processos de avaliagdo extema e acreditagdo de instituigdes ¢ cursos. jo dos seus sistemas internos Com o intuito de apoiar as instituigdes na implementa jo de uma de garantia da qualidade e, por essa via, contribuir para a promogao ¢ difu cultura da qualidade nas instituigdes, a Agéncia promoveu a elaborago de um estudo comparativo, a nivel europeu, com vista a analisar as principais tendéncias em matéria de especificagdo e certificagiio dos referidos sistemas internos e, a partir da identificagio © caracterizagiio de casos de boas priticas, retirar ensinamentos iiteis para a concegao desenvolvimento do modelo de auditoria institucional a adotar no Pais, bem como alguns elementos que possam ser orientadores para as instituigdes, sem prejuizo, no entanto, da flexibilidade necessdria para o desejavel desenvolvimento de abordagens inovadoras que possam surgir no Ambito do exercicio da autonomia institucional (Santos, 2009)°. referido estudo incluiu uma proposta concreta de referenciais para os sistemas intemos de garantia da qualidade nas instituigdes de ensino superior, bem como uma sugestio de principios orientadores para a arquitetura do modelo de auditoria institucional, Essas propostas foram colocadas em discussio publica durante o primeiro semestre de 2010, através da sua apresentacdo e discussio nos érgios representativos dos diversos setores do ensino superior ¢ também num nimero significativo de instituigdes que o Predmmbulo do Dec Superior. 2 Este principio foi adotado, em primeiro lugar, pelas préprias instituiges de ensino superior europeias, como expresso na Declaragio de Graz (EUA, 2003), sendo iguslmente assumido no Comunicado de Berlim em Comunicados posteriores do Processo de Bolonha, e aparece reflectido no documento da ENQA sobre 6s padres e orientages europeus para a garantia da qualidade (ENQA, 2005). » Este estudo foi concluido e disponibilizado na pégina da Agéncia em Dezembro de 2009, a titulo de documento de trabalho, Foi revisto na sequéncia do provesso de auscultagao e publicado em inicios de 2011 (Santos, 2011). 3 ei n° 369/2007, que institui a Agéncia de Avaliagio © Acteditago do Ensino solicitaram, Na sequéncia desse processo, a Agéncia adotou um conjunto de referenciais, inelufdos no Apéndice 1, que se encontram formulados em termos de proposigdes que caracterizam um sistema interno de garantia da qualidade bem estabelecido ¢ consonante com os padrdes © orientagdes europeus ¢ com os requisitos legais aplicéveis, com a intengdo de fornecer um conjunto de orientagdes gerais que possam auxiliar as instituiges na concegao ¢ implementagdo dos seus sistemas de qualidade. O presente manual especifica os objetivos, forma de organizacdo e funcionamento do modelo de auditoria institucional adotado pela A3ES com vista a certificagdo dos sistemas intemos de garantia da qualidade nas instituigBes, construido a partir dos elementos do processo de auscultagao atris referidos. 0 manual foi revisto em janeiro de 2013, na sequéncia da realizagdo do processo de auditoria, em regime experimental, no decurso do ano de 2011/2012. 2. OBJETIVOS E PRINCIPIOS ORIENTADORES Um pressuposto fundamental do processo de auditoria institucional & o do respeito pela autonomia das instituigdes de ensino superior, Os procedimentos de auditoria ndo se debrugam diretamente sobre 0 desempenho da instituigdo, em termos da forma como define a sua missdo € objetivos, dos seus planos operacionais ¢ dos resultados aleangados, 0 objeto da auditoria institucional tem a ver com a estratégia institucional para a qualidade € 0 modo como a mesma se traduz num sistema de garantia da qualidade eficaz € bem documentado. A auditoria incide, por conseguinte, sobre os processos e procedimentos de promogao e garantia interna da qualidade Compete a cada instituigo definir a sua politica para a qualidade ¢ estabelecer © sistema intemo de garantia da qualidade que melhor se adeque as suas proprias especificidades, fase de desenvolvimento e necessidades, obedecendo, porém, a principios orientadores comuns, nomeadamente os padrdes e orientagdes europeus os preceitos legais aplicaveis. © modelo de auditoria foi concebido tendo em consideragao esses mesmos prinefpios, bem como alguns outros de natureza operacional, nomeadamente 0 compromisso com a cooperagdo ¢ didlogo com as institu es, 0 papel pedagdgico e formative da auditoria com vista a melhoria continua do ensino superior, o envolvimento das partes interessadas relevantes © a preocupagio com o aligeiramento da carga burocritica colocada as instituigdes. Tem também em atengo a preocupagio com a aceitagao social do modelo, i.e., com o procurar, desde © inicio, assegurar a aceitagdo, por parte da sociedade do poder politico, de que a auditoria institucional constitui uma forma adequada de abordagem a garantia externa da qualidade. Dentro do objetivo genérico de ajudar o desenvolvimento dos sistemas de garantia da qualidade nas instituigdes e de identificar e desenvolver boas préticas no dominio da garantia da qualidade, so objetivos especificos da auditoria institucional: desenvolvido pela insti + Analisar a politica institucional para a qualidade e apreciar se a sua implementago contempla, de forma clara e objetiva, a definigio e documentagao dos objetivos, fungdes e atores do sistema interno de garantia da qualidade, bem como a definigdo e organizagdo dos niveis de responsabilidades que Ihe esto associados. + Avaliar os processos e procedimentos utilizados pela instituigo para a manutengZo e melhoria da qualidade do ensino e demais atividades praticadas; + Avaliar até que ponto o sistema de garantia da qualidade na instituigdo funciona de acordo com os procedimentos instituidos, produz informagio itil e relevante para a melhoria da instituigao, ¢ utiliza essa informagdo para gerar medidas efetivas para a melhoria continua da qualidade das atividades desenvolvidas e respetivos resultados. AREAS E CRITERIOS DE ANALISE ‘A auditoria institucional tem por objeto o sistema de garantia da qualidade Jo com base no seu proprio diagnéstico, pressupostos e interesses a prosseguir. A auditoria incide sobre os procedimentos de garantia da qualidade associados as diferentes vertentes da mi o institucional ¢ as areas transversais que as suportam, ¢ ainda sobre o sistema de garantia da qualidade no seu todo, bem como sobre a sua articulagdo com os mecanismos de gestio estratégica da instituigao. Constituem dreas especificas de anélise, no processo de auditoria institucional 1 A politica institucional para a qualidade (objetivos, fungdes, atores ¢ niveis, de responsabilidade do sistema interno de garantia da qualidade) e a forma como a mesma se encontra documentada, 2 ‘A abrangéncia ¢ eficdcia dos procedimentos ¢ estruturas de garantia da qualidade relacionados com cada uma das vertentes nucleares da missio institucional: 2.1. oensino e aprendizagem; 2.2 a investigagio e desenvolvimento (investigago_orientada_& desenvolvimento profissional de alto nivel, no caso de instituigdes de ensino politécnico); 2.3 acolaboracao interinstitucional e com a comunidade; 2.4 as politicas de gestio do pessoal; 2.5 os servigos de apoio; 2.6 a internacionalizagao. 4 Adaptado de Santos (2011) ¢ FINHEEC (2008), 5 3 A articulagdo entre o sistema de garantia da qualidade © os Srgios de governaciio e gestdo da instituigao. 4 A participagdio das partes interessadas, internas ¢ externas, nos processos de ‘garantia da qualidade. 5 © sistema de informagdo (mecanismos de recolha, anilise e divulgacio interna da informago; abrangéncia e relevncia da informagio gerada) 6. A publicago de informagao relevante para as partes interessadas externas. 7. © acompanhamento, avaliagao ¢ melhoria continua do sistema de garantia da qualidade. 8. sistema interno de garantia da qualidade, apreciado no seu todo. A avaliagio a ser realizada pela Comissio de Avaliagio Externa (CAE) incidira sobre essas Areas, em termos de uma apreciagdo do seu grau de desenvolvimento face aos objetivos definidos pela instituigdo, tendo em consideragdo os referencias para os sistemas intemnos de garantia da qualidade definidos pela Agéncia’. Os resultados dessa apreciagio serdo expressos de uma forma objetiva, numa escala de quatro estagios de desenvolvimento de cada um dos itens avaliados, a saber: 1 — Desenvolvimento insuficiente; 2 —Desenvolvimento parcial; 3 — Desenvolvimento substancial; 4— Desenvolvimento muito avangado, A apreciagdo seri objetivada com base numa matriz de critérios de andlise, apresentada no Apéndice II, em que se definem, para cada uma das Areas de andlise, os critérios para a atribuigdo de cada uma das mengdes da escala. Uma decisio favorivel de certificagao de um sistema intemo de garantia da qualidade exigird, cumulativamente, as seguintes condigde: suma apreciagio minima de “desenvolvimento parcial” em todas as areas especificas de anslise; uma apreciacaio de, pelo menos, “desenvolvimento substancial” em relagdo aos itens 2.1 (0 ensino e aprendizagem) e 8 (o sistema, no seu todo); + ndo mais de quatro areas com apreciagdo de “desenvolvimento parcial” No caso de haver areas apreciadas como em “desenvolvimento parcial”, a decisio favordvel poderd ser condicionada ao cumprimento das condigdes e prazos que sejam explicitamente fixados na deliberago da Agéncia 5 Esses referenciais, que constam do Apéndice 1, tiveram jé em consideragdo os padtdes e otientagdes ceuropeus e as disposigdes legais aplicaveis, como se referiu no ponto I 6 ORGANIZAGAO DO PROCESSO DE AUDITORIA INSTITUCIONAL © modelo adotado para a auditoria institucional segue as quatro fases habituais nos processos de garantia externa da qualidade: + Preparago de um relatério de autoavaliagdo por parte da insti + Visitas in loco por parte da Comissdo de Avaliagdo Extema; + Preparago de um relatério de auditoria; + Tomada de decisao e divulgagao do relatério. De acordo com a intengdo de apoio A instituigdo no desenvolvimento de uma cultura de qualidade, nomeadamente no que respeita a facilitagdo da preparado do relatério de autoavaliago © & mobilizago da comunidade interna, haverd ainda lugar a uma fase prévia de preparagdo da auditoria. Sera igualmente instituido um mecanismo de follow-up da auditoria © Gestor de Procedimentos, que integra a CAE, asseguraré os contactos entre a Comissio e a instituigo ao longo das diferentes fases do proceso. Especificam-se, de seguida, os principais procedimentos @ desenvolver em cada uma das referidas fases. 4.1 Preparacdo da auditoria ‘A. participagdo das instituigdes de ensino superior no processo de auditoria institucional, com vista A certificagdo dos seus sistemas intemos de garantia da qualidade, € facultativa. Anualmente, a A3ES publicitard os prazos em que as instituigSes poderdo apresentar a sua intengo de candidatura a certificagdo. ‘Com base nas intengdes de candidatura ¢ nas disponibilidades da Agéncia, e tomando ainda em consideragdo uma possivel andlise preliminar do estgio de desenvolvimento dos sistemas de garantia da qualidade das instituigdes candidatas, a A3ES definiré a lista de instituigdes a auditar em cada ano, ‘Cada uma das ins ituigdes a auditar ser contactada individualmente pela Agéncia, para acerto de possiveis especificidades proprias a contratualizar®, dos custos envolvidos ¢ do calendario a observar. A instituigdo seré também auscultada em relagio 4 composi¢o prevista para a Comissio de Avaliagao Externa, para identificagdo de eventuais conflitos de interesse, Por exemplo, em relagdo a composigio da Comissio de Auaitoria (mais pertos estrangeiros, com a correspondents assungio dos custos adicionss, inelusdo de um estudant, ..) ou certfieagio de alguma ou algumas unidades organicas de forma auténoma. 7 Sera realizado um Workshop preliminar para 0 qual serio convidadas todas as instituigdes a auditar, em que participardo também o Presidente da CAE ¢ um membro da Agencia, com vista a clarificar aspetos relatives & fase de autoavaliagdo ¢ & documentagio a entregar. Poder ainda ser acordada a realizagio de um Semindrio interno, nas instituigdes que o desejem, destinado a informar a comunidade académica, incluindo os estudantes, sobre os objetivos da auditoria e a forma como a mesma seré conduzida, com vista a mobilizar a sua participagio efetiva no proceso. 4.2 Fase de autoavaliagiio Um sistema de garantia da qualidade bem desenvolvido inclui, em si préprio, documentagdo sobre a sua organizagao e resultados. Assim, os materiais a serem entregues pela instituicdo no Ambito do relatério de autoavaliagdo deverio, tanto quanto possivel, ser recolhidos de fontes ja existentes. relatério de autoavaliagdo & apresentado através do preenchimento on-line do respetivo guido, no sistema de informagio da A3ES. A informaydo a disponibilizar ineluiré, nomeadamente: a) Itens de natureza descritiva’ + uma brevissima deserigdo da instituigo e do seu grau de desenvolvimento; + uma breve nota histérica sobre o desenvolvimento dos mecanismos de garantia interna da qualidade na instituigdo; + uma breve caracterizagdo do sistema de garantia da qualidade, incluindo, como anexo, o manual da qualidade adotado pela instituigao ou documentagao equivalente sobre a politica institucional para a qualidade em que estejam claramente identificadas a estratégia da instituigdo para a qualidade e a forma como a mesma se desenvolve num sistema interno de garantia da qualidade; + uma apresentagio suméria da estrutura orgénica da instituigo e da forma como o sistema de garantia da qualidade se interliga com essa estrutura, b) Itens de natureza analitica: + uma autoapreciago do grau de desenvolvimento do sistema intemo de garantia da qualidade em relagio a cada uma das areas de anilise, fundamentada em evidéncias e exemplos que substanciem o desempenho do sistema, escolhidos pela propria instituigao; * a andlise SWOT do sistema interno de garantia da qualidade, globalidade; + uma sintese de aspetos identificados para melhoria do sistema interno de garantia da qualidade em cada uma das areas de anilise; + uma sintese de aspetos que, através dos procedimentos internos de garantia da qualidade, foram identificados para melhoria das atividades e resultados da instituigo, e as correspondentes medidas de melhoria ja iniciadas ou implementadas. sto na sua As evidéncias © exemplos sobre 0 desempenho do sistema poderdo incluir, por exemplo: amostras de procedimentos de avaliagdo ¢ de indicadores utilizados; amostras de resultados dos processos intemos de avaliagdo e da sua difusdo ¢ uso para melhoria do funcionamento da instituigdo; evidéneias dos efeitos do sistema de garantia da qualidade na melhoria do ensino ¢ demais atividades; e evidéncias de melhoria do proprio sistema de garantia da qualidade. A instituigao podera facultar CAE acesso on-line a material disponivel que considere ser relevante para a auditoria, A CAE poder, antes da visita ou durante a sua realizagio, solicitar materiais adicionais, 3 Realizagio da visita de auditoria A visita de auditoria ter normalmente uma duragdo de dois dias meio, seguindo um programa previamente acordado entre a CAE e a instituigdo, Contudo, na fase de preparagdo da auditoria poderd ter sido acordada outra duragdo para a visita, em face da dimensio ou de especificidades da instituigo, nomeadamente se estiver em causa a certificago auténoma de alguma ou algumas das suas unidades organicas A visita tem por finalidade verificar © complementar as impressées recolhidas pela CAE a partir da apreciagdo do relatério de autoavaliagdo, verificar in loco 0 funcionamento do sistema e facultar 0 contacto com atores relevantes, com vista a obter as suas percegdes ¢ constatar o seu envolvimento no sistema de garantia da qualidade, ¢ promover uma interagdo que possa constituir, ela prépria, um contributo para a reflexdo interna e o desenvolvimento do sistema de qualidade. Na organizago e realizagdo da visita sero observadas as normas para a avaliagdo externa fixadas pela A3ES para as Comissdes de Avaliagdo Externa (A3ES, 2012a), com as adaptagdes que se justifiquem face a natureza especifica do exercicio de auditoria. A visita termina com a apresentagZo de um relatério oral as autoridades académicas € a individualidades por estas convidadas a estar presentes, na qual serio referidas as conclusdes preliminares da auditoria e os principais itens que fundamentam ‘sas t6rio de auditoria, 4.4 Relatorio de auditoria relatério de auditoria é elaborado de acordo com um formato estabelecido em formulario eletrénico disponivel no Sistema de Informagio da A3ES. O relatério inclui + uma breve descrigdo da forma como decorreu o proceso de auditoria; + os resultados da apreciagdo efetuada pela CAE em relagdo a cada uma das areas de andlise, expressos © fundamentados de acordo com os critérios de anélise definidos pela Agencia; + uma sintese dos principais pontos fortes e boas priticas identificados; + recomendagaes, baseadas em critérios claros e objetivos, em relagao a aspetos que, na opinido da CAE, sio essenciais para ultrapassar deficiéncias detetadas, designadamente recomendagdes relativas a cada uma das areas que mereceram ‘uma apreciag&o de “desenvolvimento parcial”; + recomendagdes adicionais colocadas 4 considerago da institu superior para melhoria do sistema interno de garantia da qualidade; uma conclusio explicita e fundamentada sobre o cumprimento, ou nao, dos requisitos para a cettificagdo do sistema intemo de garantia da qualidade da instituigdo, bem como das condigdes a serem cumpridas e respetivo prazo no caso de ser proposta uma decisio de certificagdo condicionada 10 de ensino A versio proviséria do relatério, preparada com base nas consideragdes apresentadas no relatério oral e nas notas compiladas pela CAE, ¢ formalmente aprovada pelos do relatério dever membros da Comissio. A redagdi observar as regras estabelecidas no relatério & remetido & instituigao de ensino superior para apreciag3o ¢ eventual prontincia, no prazo de quinze dias titeis. A CAE, face a pronincia apresentada, poderé rever o relatério provisério, se assim o entender, competindo-Ihe aprovar a versdo final do relatério. 4.5 Decisio e divulgagio do relatério © Conselho de Administragio da Agéncia aprecia o relatério final da CAE e as conclusdes ai formuladas, ¢ decide em relagao & certificagdo ou nao do sistema interno de garantia da qualidade da instituigao auditada, A decisio sera normalmente tomada em termos de “certificagao” ou “ndo certificagao” do sistema, Podera, contudo, ser tomada uma decisdo de “certificagao condicional”, mediante a indicagdo explicita de recomendagdes essenciais a serem contempladas pela instituigio © do prazo para a implementago das medidas dai resultantes, findo 0 qual haverd lugar a uma verificagdo, por parte da Agéncia, sobre se as deficiéncias detetadas foram efetivamente ultrapassadas. Em resultado dessa verificagdo, seri tomada uma decisio final de “certificagdo” ou “no certificagdo” do sistema. relatério final e a decisdo do Conselho de Administragao sdo divulgados no sitio da Intemet da Agéncia, 10 4.6 Feedback e Follow-up Apés a conclusdo da auditoria, a Agencia promoverd o levantamento de informagao de ‘feedback a partir da instituigdo auditada e dos membros da CAE, com vista a identificar possiveis ocorréncias especiais ou anomalias ¢ promover a melhoria dos procedimentos utilizados. Os resultados da recotha sistemética de informagdo sobre o funcionamento do proceso, bem como as medidas de aperfeigoamento dai resultantes, serio objeto de divulgagdo a todas as partes interessadas, A certificagdo do sistema intemo de garantia da qualidade é valida por seis anos. Um ano e meio apés a conclusio da auditoria, a instituigdo deverd apresentar um breve relatério de follow-up, com indicagao dos resultados das avaliagSes efetuadas internamente ao sistema e da evolugéo do mesmo, incluindo uma informagdo sobre as medidas programadas e implementadas em consequéncia das recomendagdes contidas no relatorio de auditoria. No caso de existéncia de areas de andlise que tenham merecido, por parte da CAI uma apreciagdo de “desenvolvimento parcial”, a instituig’o devera elaborar um relatério adicional de follow-up trés anos apés a conclusdo da auditoria, o qual deverd incluir uma autorreflexdo em relagdo a evolugo verificada no estado de desenvoh ento de cada uma das dreas em causa. ‘A Agéncia, se assim o entender, poder solicitar ¢ acompanhar os relatérios anuais respeitantes & monitorizagio ¢ revisio do sistema intemo de qualidade, elaborados pelas instituigdes auditadas. A Agéncia © a instituigio poderdo ainda acordar a realizagdo de um Seminério a meio do periodo de vigéncia da certificagdo, para discussdo do impacto da auditoria ¢ a correspondente evolugdo verificada no sistema interno de qualidade, No caso de uma decisio de “certificagdo condicional”, a instituiso devera apresentar relatérios anuais de progresso durante o periodo fixado para a certificagao condicionada. ul REFERENCIAS AGES (2012a). Manual de Avaliagdo, Agencia de Avaliagio ¢ Acreditagao do Ensino Superior, Lisboa. htip:lvww.a3es creditacao- a/manual-de-avaliacas ASES (2012b). Manual da Qualidade, Agéncia de Avaliagao ¢ Acreditagao do Ensino Superior, Lisboa. hitp:/Avww.a3es pl/sites/defaullfiles/Manual%420da%200ualidade.pdf. ENQA (2005). Standards and Guidelines for Quality Assurance in the European Higher Education Area, European Association for Quality Assurance in Higher Education, Helsinki. EUA (2003). Graz Declaration 2003 — Forward from Berlin: the Role of the Universities, European University Association, Brussels, September 2003. FINIIEEC (2008). Audits of Quality Assurance Systems of Finnish Higher Education Institutions — Audit Manual for 2008-2011, Finnish Higher Education Evaluation Council, Helsinki. Santos (2009). Andlise Comparativa dos Processos Europeus para a Avaliagdo e Certificagdo de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade ~ Documento de trabalho, Agéncia de Avaliagao € Acreditagdo do Ensino Superior (A3ES), Lisboa. Santos (2011). Andlise Comparativa dos Processos Europeus para a Avaliagdo e Certificagio de Sistemas Internos de Garantia da Qualidade, A3ES Readings 1, Agéncia de Avaliagio do Ensino Superior (A3ES), Lisboa. aes pU/sites/defaultfiles/ESTUD: PL pdf 12 APENDICE I ~ REFERENCIAIS PARA OS SISTEMAS INTERNOS DE GARANTIA DA QUALIDADE NAS INSTITUICOES DE ENSINO SUPERIOR Os referenciais a seguir apresentados, que se encontram formulados em termos de proposigdes que caracterizam um sistema intemo de garantia da qualidade consolidado € consonante com os padrdes europeus ¢ os requisitos legais aplicdveis, tém por objetivo fornecer um conjunto de orientagées gerais que possam auxiliar as instituigdes de ensino superior na concegao e implementagao dos seus sistemas de qualidade. Referencial 1 - Definicdo da politica ¢ objetivos de qualidade: A instituig&o consolidou uma cultura de qualidade, apoiada numa politica e em objetivos de qualidade formalmente definidos ¢ publicamente disponiveis Nese sentido, a institui¢do preparou, aprovou formalmente ¢ publicitou documentagdo em que exprime a politica institucional c os objetivos para a qualidade, que inclui, nomeadamente: - A estratégia institucional para a melhoria continua da qualidade e padres de qualidade; - A organizagao do sistema de garantia da qualidade, indicando as responsabilidades dos diferentes érgaos e niveis de gestio neste dominio; = As formas de envolvimento dos estudantes e demais partes interessadas (intemas e extemas) nos processos de garantia da qualidade; - 0 modo de implementagao, acompanhamento e revisio da politica para a qualidade. Referencial 2 — Definicdo e garantia da qualidade da oferta formativa: A instituigdo dispoe de mecanismos para a avaliagdo € renovacdo da sua oferta formativa, tendo desenvolvido metodologias para a aprovacdo, acompanhamento e revisdo periédica dos seus cursos e graus A instituigdo promoveu, a este propésito, a definigao de: - Procedimentos e critérios para organizar, informar e decidir sobre os processos de criago, de modificagao, de suspensio ou de extingdo de cursos (conducentes ou nao a grau), com identificagdo dos érgios © partes interessadas internas e extemas envolvidos nesses processos; Sistemas de recolha ¢ anélise de informagdo, incluindo feedback proveniente de antigos alunos, empregadores © outros parceiros externos relevantes, para servir de base & tomada de decisdes quanto & manutensao, atualiza¢do ou renovagdo da oferta formativa; = Procedimentos para a revisio periddica regular dos cursos (com patticipagio de especialistas extemos) e para assegurar a implementagdo das melhorias definidas a partir do processo de revisio; - Objetivos de aprendizagem explicitos para cada curso, os quais se encontram publicamente disponiveis. Referencial 3 - Garantia da qualidade das aprendizagens e apoio aos estudantes: A instituigdo esta dotada de procedimentos que permitem promover e comprovar a qualidade do ensino que empreende e garantir que este tem como finalidade fundamental favorecer a aprendizagem dos estudantes. Para a prossecugio deste objetivo, a instituigao: - Dedica a devida atengdo & concegdo e conteidos de cada curso ¢ do respetivo curriculo, promovendo, nomeadamente, a definigio dos objetivos de aprendizagem de cada ‘unidade curricular do curso, bem como dos conceitos nucleares a adquiir, dos materiais de trabalho dispontveis, das formas de avaliago das aprendizagens ¢ da programayao das atividades na lecionagdo da unidade curricular, com uma particular atengdo a0 13 esforgo de trabatho do aluno; - Define as diretrizes e regulamentos respeitantes a organizagdo do ensino e aos estudantes; - Define procedimentos para a selegao e recrutamento de estudantes; - Desenvolve mecanismos para promover 0 apoio social e acompanhamento psicolégico dos estudantes, bem como agdes de integragdo © de promogao do sucesso académico, ¢ promove a avaliagdo periédica destes mecanismos; - Promove atividades de investigagdo e inovagao para os estudantes; - Define procedimentos para monitorizar, avaliar e melhorar os processos ¢ resultados do ensino ¢ aprendizagem, garantindo 0 envolvimento de estudantes, docentes © outras partes interessadas relevantes; - Garante que a avaliagdo dos estudantes é efetuada de acordo com critérios, regulamentos procedimentos previamente definidos © publicitados, ¢ que sio aplicados de forma consistente”; - Promove procedimentos para avaliar a integragdo e evolugao profissional dos graduados; - Define mecanismos para lidar com reclamagdes e sugestdes. Referencial 4 — Investigacdo e desenvolvimento / Investigacdo orientada e desenvolvimento profissional de alto nivel: A instituigdo esté dotada de mecanismos para promover, avaliar € ‘melhorar a atividade cientifica, teenolégica, artistica e de desenvolvimento profissional de alto nivel adequada é sua missao institucional. As politicas de investigagdo ¢ desenvolvimento da instituigao abordam, nomeadamente: ~ Mecanismos de institucionalizagio e gestio da investigagio’; - Mecanismos de articulagdo entre o ensino ¢ a investigagdo, designadamente no que se refere a0 contacto dos estudantes com atividades de investigagao ¢ inovagdo desde os primeiros anos; - Mecanismos de valorizagao econémica do conhecimento; = Procedimentos para a monitorizagdo, avaliagio e melhoria dos recursos humanos ¢ materiais afetos a investigagao e desenvolvimento, da produgao cientifica, tecnolégica © antistica, dos resultados da valorizagao do conhecimento e dos resultados da articulagao entre o ensino ¢ a investigagao. Referencial 5 — Relacdes com o exterior: A instituicdo esté dotada de mecanismos para promover, avaliar € melhorar a colabora¢ao interinstitucional e com a comunidade, nomeadamente quanto ao seu contributo para o desenvolvimento regional e nacional. No Ambito das politicas de interagdo com o exterior, a instituigdo dispde de procedimentos para promover, monitorizar, avaliar ¢ melhorar as atividades de interface € ago externa, designadamente no que se refere: 7 As orientagdes da ENQA do um grande relevo a avaliagdo dos estudantes, eonsiderada como um dos elementos mais ‘importantes do ensino. De acordo com essas orientagGes, os procedimentos para a avaliagdo dos estudantes deverdo: ~ ser conecbios para medir o deserspenho dos estudantes quanto a aquisigio de saberes e aptidses prevstos nos objetivos de aprenizagem definidos para a unidade curricular, ser apropriados ao seu propdsio (de diagnéstico,formativo ou sumativo); « ter eitériosclarose publicamente conhevidos para a correeso‘classificagdo das questBes!trabalhos; + ser levados a cabo por pestoas que compreendam o papel da avaliagdo na progressio dos estudantes, no sentido da aquisigdo dos saberes e aptides associados & qualificagdo pretendida; sempre que possivel, nfo depender apenas dos juizos formulados por um s6 examinador; em atengio todas as consequéncas passives dos regulamentos de exames: regulamentos claros relatives a falas, doenga e outrascircunstincias mitigadora; iagdes so efetuadas com seguranga, de acordo com os procedimentos definidos institucionalmente; * ser sulcitos a inspoegdes administativas de vertieagdo, para garantir preciso na aplicagdo dos procedimentos;, garantir que os estudantes sfo claramenteinformados acerca da estratégia de avaliagdo a ser usada na unidade curricula, quais os exames e outros modos de avaliagdo a que so sujeitos, o que se espera dels e os critérios que sero aplicados ‘na avaliagio do seu desempenko. ' Procedimentos e critrios para a eriagdo, extingio © gestio de unidades de investigagdo e de unidades de interface, capiagio de financiamentos,incentivos & produc ciemttiea, 14 - A colaboracao interinstitucional; - A prestagdo de servigos ao exterior; - A agdo cultural, desportiva e artistica no exterior; - A integrago em projetos ¢ parcerias nacionais; = Ao contributo para o desenvolvimento regional e nacional, adequado a missio institucional; - A captago de receitas préprias através da atividade desenvolvida. Referencial 6 — Recursos humanos: A instituicdo conta com mecanismos apropriados para assegurar que 0 recrutamento, gestao e formacao do seu pessoal docente e pessoal de apoio se efetua com as devidas garantias de qualificacdo ¢ competéncia para que possam cumprir com eficdcia as funcdes que thes sao préprias. Nesse sentido, a instituigdo: - Dispe de procedimentos que Ihe permitem a recolha e anilise de informagdo sobre as necessidades de pessoal docente e de apoio (nomeadamente o perfil funcional ¢ o perfil de competéncias), de acordo com a sua politica de recursos humanos; - Dispde de mecanismos para a recolha ¢ andlise de informagdo relativa as competéncias aos resultados da atuagdo do pessoal docente ¢ pessoal no docente, com vista & avaliagio de desempenho, a formagio, 4 promogio ¢ ao reconhecimento do mérito, ¢ dotou-se de procedimentos para regular e garantir os correspondentes processos. de tomada de decisdo, implementagao e follow-up". Referencial 7 — Recursos materiais e servicos: A instituigiio esta dotada de mecanismos que the permitem planear, gerir e melhorar os servigos ¢ recursos materiais com vista ao desenvolvimento adequado das aprendizagens dos estudantes e demais atividades cientifico-pedagégicas. Com esta finalidade, a instituigdo dispde de mecanismos que permitem a recolha e anélise de informagio relativa & manutengao, gestiio e adequagdo dos recursos materiais e servigos"”, incluindo os servigos de apoio aos estudantes, e dotou-se de procedimentos para regular ¢ garantit 0s correspondentes processos de tomada de decisio, implementagao c follow-up. Referencial 8 — Sistemas de informagio: A instituigdo esté dotada de mecanismos que permitem garantir a recolha, anéilise e utilizagdo dos resultados!! e de outra informacao relevante para a ‘gestéio eficaz dos cursos e demais atividades. Nes ito, a instituig = Dispde de mecanismos que permitem obter informago sobre as necessidadk expectativas das diferentes partes interessadas em relagdo a qualidade das formacdes © servigos oferecidos; - Conta com sistemas de recotha de informagio para o levantamento de resultados e outros dados e indicadores relevantes!?, que incluem, nomeadamente!: + aprogressdo dos estudantes e taxas de sucesso; + aempregabilidade dos graduados; + a ssatisfagdo dos estudantes com os seus cursos; » Os procedimentos adotadas para assegurar que o pessoal dacente possui @ quaificaglo e a competéncia necessiias ‘a desempenho da sua fungio deverio ser disponibilizados aos responsiveis pelos processos de avaliaglo externa e ser objecto de apreciago nos relatérios de avaliayio (padrlo 1.4 dos ESG e artigo 18°, alinea b), da Lei n° 38/2007), ' Instalagdes, equipamentos pedagégicos, bibliotecas, recursos TIC, material cientifico, cantinas, .. incluindo os aspetos relacionadas com a seguranga © © meio ambiente, bem como com necessidades especificas’ de estudantes portadores de deficiénia "Resultados das aprendizagens, da insergdo labora, da satisfagdo das partes interessadas, 20 sistema de informagio deveri revestir uma natureza simultaneamente quantilaiva © qualitaliva, incluindo indicadores de desempenho. ' of ariemtagies do padrio 1.6 dos ESG. 15 + aeficécia dos docentes; + operfil da populagao estudantil; + os recursos de aprendizagem dispontveis e os seus custos + os indicadores chave de desempenho adotados pela propria instituigdo. = Definiu procedimentos para regular ¢ garantir os processos de tomada de decisio relacionados com a utilizagdo dos resultados, bem como as estratégias de atuagdo para a melhoria dos processos e resultados; - Dispde de formas de envolvimento das partes interessadas na aferigdo, anélise e melhoria dos resultados, Referencial 9 — Informagdo piiblica: A instituigio esté dotada de mecanismos que permitem 4 publicagao periddica de informacdo atualizada, imparcial e objetiva, tanto quantitativa como qualitativa, acerca dos cursos, graus ¢ diplomas oferecidos ¢ das demais atividades que desenvolvelt Para este eftito, a instituigdo estabeleceu procedimentos para a prestagdo regular de informayao pliblica acerca de um conjunto pré-definido de dados e resultados'®, Referencial 10 — Internacionalizagao: A instituigao esté dotada de mecanismos para promover: avaliar ¢ melhorar as suas atividades de cooperagao internacional. No Ambito das suas politicas de internacionalizacao, a instituigo definiu procedimentos para promover, monitorizar, avaliar € melhorar as atividades de indole internacional, designadamente as relativas - A participagao/coordenagao em atividades internacionais de educagao e formagao; - A participago/coordenagao em projetos internacionais de investigagio; - A mobilidade de estudantes, docentes e funcionérios. "6 Tncluindo 2 monitorizagdo do trajecto dos seus diplomados por um periodo razodvel de tempo, na perspetiva da empregabilidade (artigo 18", linea e) i), da Lei n” 38/2007) "5 Quer o RITES (no artigo 162%, n°2), quer os FSG (nas orientagdes do padrio 1.7), especificam aspetos em relagdo aos quais as institigSes deverio disponibilizarinformagdo precisa © suficiente, Dessas orientagSes, bem como de reflexes efetuadas 20 longo deste trabalho, resulta que a informagio a publicitar deverd inclu, nomeadamente: a rmissdo e objetivos da institu, os seus estatutos e regulamentos e as unidades orginieas que a constituem; a oferta formativa; os objetivos de aprendizagem e qualificagies conferidas, ax perspetivas de empregabilidade, em rela a cada curso; a quaificagio do pessoal docente e 0 seu regime de vinculo 4 instituigia e de prestaglo de servigos: as politicas de acesso e orientago dos estudantes; a planificagdo dos cursos; as metodologias de ensino, aprendizagem & avaliagio dos estudantes; as oportunidades de mobilidade; os direitos e deveres dos estudantes, incluindo a indica «das propinas e taxas a pagar por estes; os servigos de ago social escolar; os mecanismos para lidar com reclamagées sugestdes; 0 acesso aos recursos materais e servigos de apoio ao ensino; os resultados do ensino, expressos nos resultados académicos, de insergio aboral ede grav de satisfagdo das partes interessadas; as politcas de garania interna da qualidade, titulos de acreditagdo resultados da avaliagdo da insttuigao ¢ dos seus cclos de estado, 16 ‘sept seaow ap opSenuouiaydumt 2 opdaouos B 9 opseAout B rode jeuoseiueii0 eamyno y ‘euoyjou exed opbe ‘ap souvyd sop ojuatueyuedwuose ‘9p sazeayje souustueaauu Sopeleisut ‘opueyso ‘zeoy9 eunioy 9p sepEye 2 sepejojop onouearewoysts ovs aquaiayap apepyfenb ap seroueisuy sepeprane syewop 9 outsus op enuyuos eLo4]u ered opeiuayio 9 osn asso anb 9p sonuayststo serougpia> sepei -uosaude ops 0 eonewinisis eu10y ‘eur 2p epasn 9 opSeuoyar y opseisaide up wart 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A Comissio de Avaliago Externa é normalmente constituida por quatro a cinco membros, com o seguinte perfil: +0 Presidente da Comissio, com experiéneia de lideranga a nivel de topo numa instituigdo de ensino superior e com experiéncia em avaliagio; sum a dois professores ou especialistas com experiéncia em gestio ¢ em avaliagio; + um especialista estrangeiro, perito em avaliagio; + 0 Gestor de Procedimentos, pertencente 4 A3ES, que secretaria a Comissio. A contratualizacio inicial com a instituigdo a ser auditada poder prever a inclusio de um estudante, caso a instituigo se no oponha, e um maior nimero de peritos estrangeiros, se a instituigdo assim o solicitar. O namero de membros da CAE poderé ainda ser ampliado em fungdo da abrangéncia do exercicio de auditoria a efetuar" A instituigdo a ser auditada ser auscultada antes da nomeagdo formal da CAE, para a identificagio de possiveis conflitos de interesse. Os membros nacionais deverio participar numa ago de formagdo com a duragai minima de um dia, Em relagdo aos peritos estrangeiros, caso nao seja possivel a sua participagdo na forma , a Agéneia providenciaré o envio de informagéo adequada, bem como a realizago de uma reunio prévia de preparagdo para a visita, Os membros da CAI , Na prossecucdo da auditoria, tomario em linha de conta as indicagdes contidas no Manual de Avaliacio da A3ES sobre as fungdes a serem desempenhadas por cada membro da Comissio ¢ observardo as normas relativas a conflitos de interesse, confidencialidade, imparcialidade, objetividade e conduta pessoal constantes do Manual da Qualidade da A3ES. © Por exemplo, se estiver envolvida a certificagio auténoma de diversas unidades orginicas da instituigao, 21

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