Nascer j estando em perigo, renascer por instinto. De dentro dos riscos, voar e criar novos sentidos. De um instante para o outro, erguer pontes e construir abrigos. Viver como um lobo cruzando o Pacfico, Sem conscincia do prprio destino, Nadando at tornar-se azul, deliqescente, invisvel.
Ainda no bosque, Olhando as abelhas, Treme, o azul treme.
O medo de sentir medo.
Entre cada segundo o frio desespero. Os fios esticados entre mundos. Uma harpa feita desses veleiros Cercados pelo mar escuro.
O risco de acordar o risco de nascer. Todos os dias, De novo e de novo.
O risco de fazer de outra alma msica.
Com os dedos a tremer, ser tambm msica. E o medo de falhar, na tentativa de viver? Se entregar ao ato de tremer, deixar a alma ser. Ver a nau sabendo-se vela, mastro, quilha, marujo. Sabendo ser o outro tudo isso e mais um pouco.
Viver e no ser s, ser sol, melodia, azul profundo.