Você está na página 1de 13
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL . SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIGA E SEGURANCA PUBLICA POLICIA CIVIL DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL DE NAVIRAL ‘Ay Fitima do Sul, 255 ~fone/fax: (067)3461-2125 ~ Naveed ~ email: rp navicai@pe ms. gov be Oficio n°. 7/3 /2014-GAB/DRP/NAV. Navirai/MS, 09 de julho de 2014. Imo. Sr. Cesar Freitas Duarte ~ Maj QOPM. Comandante do 12° Batalhao de Policia Militar Navirai-MS Assunto: _Encaminha expediente com parecer Senhor Comandante Em atengdio ao of. N° 513/P-3/122 BPM/2014, datado de 10 de junho de 2014, encaminho em anexo para conhecimento a manifestago do DPI/DGPC/MS, referente aos questionamentos formulados no referido documento em forma de consulta feita pelo comandante do 12° Batalhao de Policia Militar, juntamente com a c6pia de todo expediente relativo ao assunto pautado. ja0 Alves de Queiroz Delegado de Policia Chefe da DRP/Navirai/MS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL . SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIGA E SEGURANCA PUBLICA <@L) Pouicia civi. a DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL DE NAVIRAi ‘Ay Fatima do Sul, x° 255 ~ fone fax: (067)3461-2125 — Navira/ MS arpnavirai@pems.gov-br DOCUMENTO: MANIFESTAGAO - DPI/DGPC/MS REFERENTE: _ Oficio 274/2014/GAB/DRP/NAV ASSUNTO: Consulta feita pelo Comandante do 12° Batalhdo da Policia Militar. (Of. 513/P-3/12° BPM/2014). DESPACHO Ao cartério Central: 1. Cépia ao comandante do 12°BPM/Navirai ~ MS. 2. Cépiaa I* Delegacia de Policia de Navirai_ para conhecimento de todos Delegados plantonistas. 3. Arquive-se o expediente. foao Alves de Queiroz Delegado de Policia Chefe da DRP/NAV/MS GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANGA PUBLICA DIRETORIA GERAL DEPOLI{CIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av, Desembargador Leto Neto do Carmo a° LS, Parque dos Podees, CEP 79031-802 - Campo GrandeiMs Tefefone: PABX-3318 7900- FAX-3318 7952 - E-mail dpi ms@yahoo.combr Manifestaga Referéncia: Oficio n.° 274/2014/Gab/DRP/NAV. Origem: Delegacia Regional de Policia Civil de Navirai. Assunto: Consulta feita pelo Comandante do 12° Batalhdo da Policia Militar. Trata-se de expediente, onde o &xcelentissimo Delegado Regional de Policia Civil de Navirai - MS, Dr. Jodo Alves de Queiroz, encaminha a este Departamento de Policia do Interior, consulta formulada pelo Comandante do 12° Batalhéo da Policia Militar, sediada naquele municipio, oportunidade em que roga para que a mesma seja encaminhada a “Assessoria Juridica da Delegacia Geral da Policia Civil para manifestagao”. Em suma, o referido Comandante de Batalhéo da Policia Militar, com intuito de instruir a tropa que serve sob sua batuta, pergunta ao Excelentissimo Delegado Regional: 1) Quando a Policia Militar encaminhar menor infrator a Delegacia de Policia Civil, 6 obrigacdo da Guarnicao PM acionar os pais ou responsdvel para, s6 ent&o, com a presenca de um destes ser recebida a ocorréncia? 2) Apés a entrega da Ocorréncia a Policia Civil, continuara com 2 PMy a responsabilidade pela custédia do menor de idade e, consequentemente, entrega aos pais ou responsdvel, ou taf providéncia seré de responsabilidade da Policia Civil? 3) /& necessdria a identificacdo, pela Policia Militar, de vitima quando ocorrer o encaminhamento de objeto com indicios be Y 1 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANCA PUBLICA DIRETORIA GERAL DEPOL{CIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av. Desembargador Leto Neto do Carmo n® 154 Parque dos Poderes, CEP 79031-902 - Campo Grandes ‘Tefefons: PABX - 3318 7900- FAX~3318 7982 - E-mail dpi ms@yahoo.com be ser produto decorrente de furto, roubo, receptagdo ou apropriagao indébita? 4) Quando em busca pessoal for encontrado com a pessoa abordada (independentemente da idade) facas, punhais ou qualquer outro tipo de instrumento perfuro cortante, com o objetivo implicito de serem empregados como arma para agresséo ou até mesmo para defesa, deveré ser encaminhada a Policia Civil, ou, existe entendimento diverso sobre a ilicitude de tais condutas (fato atipico)? Preliminarmente, temos que considerar alguns aspectos de orden administrativa, que envolvem as Instituigdes Policiais, as quais, no Brasil, possuem atribuicées distintas e bem definidas pela Carta Magna de 1988 (art.144 € seguintes da Constituigao Cidada), ressaltando sempre que ndo hé subordinagdo hierérquica entre as forgas policiais, muito embora, ndo raras as vezes, por questées processuais legais, impdem-se aos agentes da Autoridade Policial (todos aqueles policiais que n&o o Delegado de Policia) certas condutas, sob pena de nulidade do procedimento, e, por consegiéncia, atribuicdes de responsabilidades penais e administrativas. Espera~se do Delegado de Policia Civil e ou Federal, verdadeira e nica Autoridade Policial prevista no Cédigo de Processo Penal, que conhega o Ordenamento Juridic Pétrio, em especial as condutas tipicas, as regras processuais penais e tudo aquilo que norteia suas agdes né exercicio do cargo. Sendo assim, qualquer estudo que aqui tente demonstrar os fundamentos legais das respostas/ de’ GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANCA PUBLICA DIRETORIA GERAL DE POLICIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av, Desembargador Leto Neto do Carmo n° IS4, Parque dos Pderes, CEP 79031-902 - Campo Grandes Tefefone: PABX-3318 7900- FAX=3318 7952. - E-mail dpi_ms@yahoo.com.tr cada indagagao feita pelo Comandante do 12° Batalhao da Policia Militar, atingiria de morte a ética profissional (o que nem de longe é nossa intengao), isto, pois, a cada caso “in concreto” apresentado nas Delegacias de Policia Civil, passara este pelo crivo da Autoridade Policial competente. Nao obstante, j4 que este Departamento de Policia do Interior foi provocado a se manifestar, imperioso que fagamos alguns apontamentos, os quais devem servir de base para eventuais decisées das autoridades policiais quando da decisao apés analise de cada caso apresentado pela Policia Militar nas Unidades da Policia Civil, isto, obviamente, sem mitigar o Poder Discricionério que deve permear as decisées de toda Autoridade Policial. Da Constituigdo da Republica Federativa do Brasil: © artigo 5°, inciso III da Constituigéo da Repiiblica Federativa do Brasil assim estabelece: “ninguém sera obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa sendo em virtude de lei No mesmo artigo, porém no inciso LXI, estabelece a Constitui¢gdo da Republica Federativa do Brasil que: “ninguém sera preso sendéo em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciaria competente...” © artigo 144, paragrafo 4° da Carta Magna, ao oxtail as competéncias da Policia Civil estabeleceu que: / “as policias civis, dirigidas por delegfdos/ de policia de carreira, incumbem, ressalvada 3 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANCA PUBLICA DIRETORIA GERAL DEPOL{CIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR “ End: Av. Desembargador Leto Neto do Carmo n® 54, Parque dos Pderes, CEP 79031-902 - Campo Grandes ‘Tefefone: PABX - 3318 7900- FAX -3318 7952 - Email dpi ms@yahoo.com br “as policias civis, dirigidas por delegados de policia de carreira, incumbem, ressalvada a competéncia da Unido, as fungdes de policia judiciaéria e a apurac&o de infragées penais, exceto as militares”. Por sua vez, 0 artigo 144, pardgrafo 5°, ao estabelecer as competéncias das policias militares estabeleceu que: “as policias militares cabem a policia ostensiva e a preservagao da ordem piblica...”. Do Regulamento das Atividades da Policia Judiciaria do Estado de Mato Grosso do Sul. © R-12, regulamento aprovado pela Deliberacdo CSPC/MS n.° 12/2002, publicado no Diario Oficial do Estado n.° 5916, de 14 de janeiro de 2003, em seu artigo 164, incisos I e II assim determina: art. 164. © ato infracional praticado pelo adolescente seré analisado pelo delegado de policia segundo as circunst4ncias, gravidade, os danos causados, as consegiéncias para a_—sociedade, a personalidade do infrator e sua participacdo, adotando-se uma das seguintés providéncias: GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTIGA E SEGURANGA PUBLICA DIRETORIA GERAL DEPOLICIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av, Desembargador Lefo Neto do Carmo a® 154, Parque dos Pderes, CEP 79031-902 - Campo Grandes ‘efefone: PABX «3318 7900- FAX=3318 7952. - E-mail dpi_ms@yahoo com.be I - nos atos infracionais cometidos mediante violéncia ou grave ameaga a pessoa, naqueles considerados hediondos e no tréfico de entorpecentes, sera instaurado auto de apuragéo de ato infracional, iniciado por portaria ou auto de apreensdo em flagrante, ouvindo-se condutor, testemunhas e, se for o caso, a vitima, apreendendo produtos e instrumentos, requisitando exames periciais, encaminhando-o desde logo ao representante do Ministério Publico ou a entidade de atendimento; II ~ nos autos infracionais praticados sem violéncia ou de natureza culposa ou nos casos de uso de entorpecentes, seré lavrado boletim de ocorréncia circunstanciado, ouvindo-se 0 adolescente, vitima testemunhas, requisitando exames e outras providencias e entregando o menor ao pai ou responsdével, sob compromisso de ulterior apresentagaéo ao representante do Ministério Piblico...” Da Lei de Contravengées Penais ( Decreto-Lei 3688/41) Em seu artigo 19, a Lei de Contravengées Penais assim estabelece: 5) GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANCA PUBLICA DIRETORIA GERAL DEPOL{CIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av. Desembargador Leto Neto do Carmo n° 154, Parque dos Poderes, CEP 79031-902 - Campo Grande/Ms Tefefone: PABX - 3318 7900- FAX 3318 7982 - E-mail dpi_ms@yahoo.combr “Trazer consigo arma fora de casa ou dependéncia desta, sem _—licenga autoridade”. Do Cédigo de Processo Penal ( Decreto - Lei 3689/41). Assim estabelece o Art. 4° do Cédigo de Processo Penal: “A policia judiciaéria seré exercida pel autoridades policiais no territério de su respectivas circunscrigées e tera por fim apuragao das infragées penais e da s autoria”. © artigo Art. 302 do Cédigo de Processo Penal estabele: gue: “Considera-se em flagrante delito quem: I esté cometendo a infragéo penal; II - aca de cometé-la; III - é perseguido, logo apé: pela autoridade, pelo ofendido ou p qualquer pessoa, em situagéo que fa presumir ser autor da infragdo; IV - encontrado, logo depois, com instrumentoi armas, objetos ou papéis que facam presum: ser ele autor da infragao. Do énus da prova no Processo Penal. significa sobrepesa ” (RANGEL, 2008, p. 455) de da as as a ua ce ba S, or ca é Sr ix “A palavra 6nus vem do latim “onus, oneris}, gfe\ carga, peso fardo, encargo, aquile /que \ \ GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTIGA E SEGURANGA PUBLICA DIRETORIA GERAL DE POLICIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR Cumpre regi. rar, que a prova nao constitui uma mais sim um 6nus, assim, o 6nus da prova é a de demonstrar no ou encargo que tem a pa processo o que alegou em seu favor. [ns] acusagao cabe o énus de provar a existéncia de um fato penalmente ilicito, a sua realizagéo pelo denunciado e a culpa (strictu senso); & defesa compete demonstrar a inexisténcia de dolo, causas extintivas da punibilidade, causas — excludentes — da antijuricidade e eventuais excluidoras da culpabilidade. (RANGEL, 2008, p.457) Das conclusées. 1. A condugéo do cidad’o para a Delegacia de Policia é ato conseqiiente de prisdo, a qual, no Brasil, sé é legal se em virtude de Ordem Judicial ou Priséo em Flagrante; 2. A Policia Civil, dirigida por Delegados de Policia de Carreira, cabe os trabalhos de Policia Judicidria dos Estados, os quais, dentre eles est4 a execugéo dos procedimentos de apuragdo de qualquer fato tipico, assim como a represséo ao cometimento de atos ilicitos; 3. A Policia Militar cabe a agao preventiva e ou de imeditado, com o nico objetivo de restabelecer a orde} piblica perturbada; GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANCA PUBLICA DIRETORIA GERAL DEPOLICIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End; Av. Desembargador Leto Neto do Carmo a® 54, Parque dos Poderes, CEP 79031-902 ~Campo Grandes Tefefone: PABX- 3318 7900- FAX-33187952 - E-mail dpi_ms@yshoo.com br 4. Ros agentes que acusam (Estado) cabe provar o cometimento de ilicitos por aqueles que séo acusados; Respostas aos questionamentos. 1) Quando a Policia Militar encaminhar menor infrator a Delegacia de Policia Civil, € obrigacéo da Guarnigaéo PM acionar os pais ov responsdével para, sé entdéo, com a presenga de um destes ser recebida a ocorréncia? sposta. Desde que o menor esteja em estado flagrancial pelo cometimento de ato infracional € legitima sua condugao por qualquer um perante a Autoridade Policial, a quem cabe analisar o caso “in concreto” a luz do ordenamento juridico patric, apreendendo-o ou nao, sendo que, em decidindo liberé-lo, por ser ato de Policia Judiciaria, cabe a Autoridade Policial fazé-lo aos pais ou responsavel, ou seja, cabe a Policia Judiciaria providenciar a entrega do adolescente infrator de acordo com a legislagao. Nao ha nenhum dispositivo legal que obrigue a Policia Militar a apresentar 0 adolescente infrator na Delegacia de Policia Civil acompanhado dos pais ou responsavel, portanto, no pode ser tal obrigag&o, quesito condicionante para o recebimento do adolescente na Unidade da Policia Civil. ia Civil, continuard 2) Apos a entrega da Ocorréncia a Poli: com a PM a responsabilidade pela custédia do menor de idade e, consequentemente, entrega aos pi ou responsavel, ou tal providéncia seré de responsabilidade da Policia Civil? GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTIGA E SEGURANGA PUBLICA DIRETORIA GERAL DE POLICIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av, Desembargador Lefo Neto do Carmo n° 154, Parque dos Poderes, CEP 79031-902 -Carmpo Grandes ‘efefone: PABX 3318 7900- FAX 33187952. - E-mail dpi ms@yahoo come fatos e a eventual entrega do adolescente infrator a seus pais ou responsdvel é ato de Policia Judiciaria. 3) £ necesséria a identificagao, pela Policia Militar, de vitima quando ocorrer o encaminhamento de objeto com indicios de ser produto decorrente de furto, roubo, receptagdo ou apropriagéo indébita? Resposta: Néo cabe a Policia Militar a identificagao de eventuais vitimas quando do encaminhamento de objetos para Delegacia de Policia Civil sobre os quais recaiam fundad: suspeitas de serem objetos de delito, no entanto, importante observar que aos milicianos cabe o 6nus de demonstrar com veeméncia quais os indicios que os levaram acreditar que aquele objeto é produto e ou objeto de crime. A Delegacia de Policia nao é depésito de ferro velho e ou materiais inserviveis, cabendo a Autoridade Policial mensurar os elementos trazidos a seu conhecimento e decidir se sustentam os indicios de que aquele objeto é relacionado ago criminosa ou nao, o que teré reflexo em seu xecebimento ou nado na Unidade Policial. 4) Quando em busca pessoal for encontrado com a pessoa abordada (independentemente da idade) facas, punhais ox / qualquer outro tipo de instrumento perfuro cortante, com 0 objetivo implicito de serem empregados como arma para agresso ou até mesmo para defesa, deverd ser encaminhada a GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE JUSTICA E SEGURANCA PUBLICA. DIRETORIA GERAL DEPOLICIACIVIL POLICIA CIVIL DEPARTAMENTO DE POLICIA DO INTERIOR End: Av. Desembargador Leto Neto do Carmo n° 154, Parque dos Poderes, CEP 79031-902 -Campo Grande/MS ‘efefone: PABX 3318 7900- FAX =3318 7952 - E-mail dpi ms@yahoo.combr Policia Civil, ou, existe entendimento diverso sobre a ilicitude de tais condutas (fato atipico)? Resposta: Independente do entendimento juridico adotado por cada Autoridade Policial, isto, pois, ha uma discussao doutrindria divergente no que tange a aplicabilidade do artigo 19 da L.C.P no que diz respeito a “armas brancas”, evidente que a Autoridade Policial a quem é submetido o caso “in conereto” cabe a analise das circunstancias que o envolvem (local, horaério, antecedentes...) e, em sendo o caso, mesmo que n&o entenda aplicavel o artigo 19 da LCP, conveniente, seja a “arma branca” apreendida, tirando-a de circulacao momentaneamente, até que esclarecidas cabalmente as intengées do cidad&o que a portava. Retorna-se a origem para ciéncia dos interessados. Cumpra-se Campo Grande/Mgf 16\de junho de 2014. 10 ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL . SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIGA E SEGURANGA PUBLICA POLICIA CIVIL DELEGACIA REGIONAL DE POLICIA CIVIL DE NAVIRAL : ‘Av Fatima do Sul, n° 255 = fone/Tax: (067)3461-2125 ~ NaviralMMS ~ e-mail: drp navirai@pe.ms.gov.be Oficio n°. 274/2014/GAB/DRP/NAV. Navirai/MS, 11 de junho de 2014. A Sua Exceléncia o Senhor Dr. Ivan Barreira — Delegado de Policia MD. Diretor do Departamento de Policia do Interior ~ DPT CAMPO GRANDE - MS Assunto: _ Encaminha of, n° 515/P-3/12° BPM/2014 (consulta) Senhor Diretor: Tendo em vista os questionamentos do comandante do 12° Batalhio de Policia Militar de Navirai - Ten Cel Cesar Freitas Duarte - sobre diividas de procedimentos a serem adotados pelos policiais militares quando do encaminhamento de ocorréncia as Delegacia de Policias, conforme itens de J a 4 do referido oficio, cépia em anexo, visando consolidar ¢ padronizar os atendimentos da ocorréncias encaminhadas pela Policia Militar, ica da DGPC para manifestagdo ¢ informagio a esta DRP quanto as indagagdes formuladas e procedimento a solicit que seja encaminhado cépia deste expediente a assessoria ju serem adotados, ou outra providéncia a critério deste departamento se de outra forma entender. Atenciosamente;~ P 41 Ls JAO ALVES DE QUEIROZ Delegado de Policia Chefe da DRP/NAVIMS DPI DGPG Protocolo n._ le

Você também pode gostar