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INVERTEBRADOS Manual de Aulas Praticas 2 Série Manuaie Priticos em Biologia 3 Cibele S. Ribeiro-Costa & Rosana Moreira da Rocha (Coordenadoras) LG, Lib biG, GG bb 1 bey SOL LELEELULLULLLLLL YL! TL v's'b Editora Ribersio Pre mm SUMARIO ‘AGRADECIMENTOS .. - sone 10 APRESENTACAO {escent swe UL INTRODUGAO ae : sc oui 2 Walter A. P. Boeger PORIFERA . 6 Maria Angélica Haddad & Rosana Moreira da Rocha CNIDARIA : 4 Maria Angélica Haddad ~ PLATYHELMINTHES 51 Walter A. P. Boeger & Joaber Pereira Junior @ ROTIFERA 62 Walter A. P. Booger » ACANTOCEPHALA 66 Joaber Pereira Junior & Walter A. P. Boeger BNEMATODA 2 69 Jouber Percira Junior & Walter A. P. Booger EMOLLUSCA oa Cibele $. Ribeiro-Costa e Luciane Marinoni 2106 ANNELIDA Arno Blankensteyn Pf sevice LB, ARTHROPODA sia Massuiti de Almeida & Rodney Ramiro Cavichioli L CHELICERATA a Rodney Ramiro Cavichioli CRUSTACEA. 134 Liicia Massuiti de Aimeids “MYRIAPODA™ z las. Liicia Massutti de Almeida INSECTA 152 Liicin Massuiti de Almeids BRYOZOA sis 179 Rosana Moreira da Rocha & Maria Angélica Haddad CHABTOGNATHA 184 Rosana Moreira da Rocha ECHINODERMATA q OF Rosana Moreira da Rocha CHORDATA sss - ssieatinem - 208 Rosana Moreira ds Recha BIBLIOGRAFIA GERAL INDICE TAXONOMICO. INTRODUCAO Walter A. Boeger Depto de Zoologia, UFPR A cristéncia de uma espécie depende de sua eapacidade de perpetuar-se. Esta perpetuagao osorre por meio demecanismnos diversas de reproduso, Ao reproduzir se, um organismo faz com que sua informagao genética, seja iransmitida para geragdes subseqientes. Todsvia, a reprodugio. especialmente no-caso dos animais. &algo que exige © desenvolvimento de estruiuras corporais ~por exemple, as génadas~ que consomem tempo, energia ¢ materia. Exisie, portanto, uma série de fungdes que devem ser realizads pelo compo de um deterninadoorganissno, par que ele seia eapaz de repreduzir-se. Sendo arganismos heterétratos, os ania precisim incocporar direta ow indiretamente 4 materia organisa prodzida pelos organismos autétrofos. como as plants para a construgdo de seu compo & para saiisfazer processos metahalicos diversos. Apesar de existitem nuuites especies jerdbicns, w urande maioria dos on "4, € dependem do oxigénio para a producio de mokeulas ricus em enesgia (como ATP, NADP) (Figura 1) Exsa enengia deve estar disponivel para a realizagio das reagiles quimicas asseciadas, por exemplo, com asiniesed molécules orginieas ea realizagio de trabalho, Assim, para que as fungdes vitals sejamm aulecjuadamente realizadas, um ongunisma dove ser cape: de-absorver ¢ climinar matéria © enesgia por exemplo moléculas, fezes ¢ calor (Figura 1), Sais e agua devem ser reabsorvidos, seem caréncia, ou eliminados, seem excesso Subprodutoe desnecessirios ou tixtoos processus metabdlicos devem ser eliminados. Todos eompostos, solventes (agua) levados wententes dos para perto ou para Jonge das eélulas do organism era um taxa, no mini, igual a sus taxa A temperatura corporal deve ser re por gerag ) elminacae residuos almento} agua repreducéo] Figura 1, Umanimal interpretado como ure 12 de calor, quando quente. Alguns organisms sobrevivem simplestente “suportando" passivamente as variagies dos ppardmetres ambientais corporas,freqtlentemente realizado suns fungBes apenas quando fais parimetzos ambientais permitirem, Por exemplo, algumas enzimas sio funcionals apenas quando a temperatura ambiental (2. ‘conseqbentemenie, do organising) estiver dentro das limites adequados para seu funcionamento. ‘Onganismos vivos, portanto, poder ser vistos como uma grande integrayio de complementam para realizaras fungdes neces ida even lima instincia, 4 reprodugse, que vevrea @ desenvolvimento do organismo, o que entra deve sempre superar o que & eliminade ou perdido e as necessidades do organismo devem ser supridis no seu todo, independentemente da parte, ou partes, de seu corpo envolvidas no processo, Por exemplo, mesmo sendo ura espécie parasita, a alimentagio de usm nemacdide dlepende ‘quase que exelusivamente do funcionantenta de seu proprio sisiema digestivo. Praticamente tou a sua necessidade de alimenco (maiéria c energia) & suprids por essa parte do fnimal. Sua parede corporal & secoberta por um euticula altamemte impermeavel, que impede a absorgie direla de moléculas grandes que estariam disponiveis se esae nematoide fosse parasito incestinal de vertebrados. Por outro lado, apesar de trematédecs digensticos (Plaxyhelavinthes) Parasitos intestinais sesem capazes de ingen e processar slimentoatravés do eu trato digestivo, cambém sio capazes Ue absorver atraves da superticie corpural mutrientes a eridase presentes no tato digestivo de seus hospedeiros, se caso, duas partes do compo complementam-se na realizagdo de uma necessidade do organism, 14 oseesibides, - Platyhelminthes, varecem completamente de trate digestivo ¢ dependem exclusivamente da absorgio pela superficie do corpo de compostos nutrtives. 4a digendos pelos seus hospedeiros. Um outro exemplo serelhante a exte ultimo ¢ forecido pelos Pogonopiora, as quais. assim como es cestdides, carecem de trata digestivo, Por outro lado. sendo animats marmnhos nao parasitis. os pogondtoros nio podem encontrar campotos nutriives em quantidade sufictenteno ambiente para absorvé-los pels panede do compo, Desse forma, as substincias rurritives neessirias & sua sobrevivencia Sin ariundas de fuciérias simbiontes que habitam sou corpo (Figura 2) As especies dos diferentes grupos animats parecer ter encontrado, como no exemple acimss as mars diversss solucbes para realizagao de suas Tungdes Vlas. Mtentiieat nine Os animais s ssisténein de problemas comuns relacionados a sobrevivencis ¢ repnnlugdo, ¢acetlar que 4s colugdes podem ser tanto semelhantes eo 4 PREM e wT P FIP I 1 1p 1h > Tp Hm Pe aps = (, Phries > Fis ea as Me do a pat = pola r:riilos | out, lores —Midade Aor. que Aheras ica ens ete superficie como tS agesIvo Figura 2. Grifico indicando de que modo, em diferentes 1 determinada fungio vital, como a alimentagaa. adi de forma complemeniar por diversas partes do yninho para reconhecer que-a Zoologia de nomes de grupos c fos grupos, 6 io € apenis un grande conju Cuidado especial deve ser toma p “Zoologia a0 ler alguns dos textos disponivels sobre os inverebradis, Como visio acima, ao contrario do que terminologia difundida na literatura possi s realizagao das fungbes necessérias 2 manutengo da vida iio ¢ obrigatoriamente realizada apenas por um tnice Sistema, Orgdo, tecid ov parte do organssmo. Portanto, 2 txisténcia de um termo como "sistema digestivo” nio deve Jeviroleitor x axsumir que os processos associades aut de um determinada animal estejam relacionados teiclusivamente a esse sisterna. Terminologia nie apropniads ‘também bastante comum na literatura e pode prejudicar c tentendimento das tespostas individusis de espécies as diferentes necessidades vilais. Por exemplo, 0 sistema fexcretor de alguns inyertebrades (como Platyhelminthes} ¢ mais diretamente associado 4 esmorregulagao do que fexcregdo. propriamente dita, de compostos nitrogenados Nesse caso, a exoregio & 3 consequéncia da eliminagao de dgua: grande proporgie dos compost nitrogenados 6 exereiada diretamente pela superficte Corpor! fu da tata digestivo. ‘Como o funcionamenta de um organismo intimamente associado ao ambiente no qual cle vive, ume bos andliseda morfologia de um organismo permite “prever © contexto ambiental do organismo. Por exemplo, = Iminhocas, por realizarem as (ross gasosas necess respiragao pela epiderme corporal, tm sus distrbuigs Jimitads a ambientes aquiticas ou timides —iss0 porque 2 twocas gesosas $0 ocorresn através de membranss mids Se esses animais nao forem capazes de manter « superticie comporal timida. eies poder morrer asfixiauos, Esse tip de recioeinio pode ser estimulado sempre que uma bo anulise morfologiea tor realizas, idades «0 basicamente ax mesma Mus se as nese Por cue os animais realizam estas tunyies Ue ms Aistints entre si? A manera como uma determinads espéct realizn suas fungGes viiais depende do seu comteato atu butras. Mes nose pode esquecer que todos esses “contexte fatuais foram definidos ao Tongo da histéria des animais pelo processo de evolusdobinlogica. Todas as propriedades de wns specie, como # morfologia, afsiologia, o comportamento asinteragtes, foram definidas bistoricamente em um process rezulado peloambiente (no sentide amplo)emque elas viver “bp que se chama 0 processo evolutivo, Em geral, animals cvolutiva ou filogeneticamente peéximos apresentam Ccaractaristicas semelhantes €, consequentermente, realizam ‘suas fungdes vitais de manciras igualmente semelhanies, Por ‘exemplo, todos os platielmintes realizam trocas respiranérias| ireamente pela superficie comporal, enguanto que os insetos sspresentamuim sistema de canals denominados tracuéias, que permite que esta trocasejarealizada detamente nostecidos Internas. Espécies desses dots tixons, Platyhelminthes © Insecta, pertencem a Tinhugens evolutivas relativamente independentes entre si, com parte de sua histéria passa Uistina. Por isso, a realizago das fungbes vita tende a ser. também, distinta. Nesse ¢aso espectfico, parece rizoavel acreditar que os Platyhelminthes fenham mantido a maneira incesiral de realizar trocas gasoxas pela ¢piderme, como ent Varios outtos grupos basais de animais, enguanto que © ‘ivamentcimpernesvel aparecimento de urn exoesqueket re Shorea epidcimie dos Arthropods limitou a fungi respi esse tecido, especialmente nos grupos com exoxsqueletv tespesso, como os Insecta. O aparecimento cle esiraturas € rides. tds como as traqhtelas, pemmitit De fesse linagem evolutiva continuasse a exisir al hoe. E importante, partanto, ra analise morfologicw de ‘uma especie animal, Ievar em conta tanto o ambiente core seu felacionamento filogendtico. A ogenia fornece Jes de parentesco ent 0s grupos {sabres mudangas que carreramn no passado, Oumbiente presente © passage aos informa sobre as presses que Snentaram as tansformagdes desta especte, determinante Seu sucesso em sobreviver ¢ se perpetuar, A essas presses Ambientais que orientam o processo evolutivo, ci-se 0 nome c Selegdo natura ‘A capacidade de snalisar evolutivumente relacionaments entre © ambiente e ¢ modo pelo qual os animais realizam suas fangbes vilais fornou-se possivel gtagas a avanges nos métodox de de parentesco entre as espeel embasamento tedrico foram propes villi Henig, considerado i eped informagbes sobre ste ‘apenas recemtemente, por um pesquisador alemio, Tundador da escola de Sistemitica Filogenética, amber dexominads Cladismo por slguns pesquisadores, ssa escola evoluity mais recentemente com conteibuigdes de indimeros outros pesqisadares. Hoje, a enomie masoria das tentativas de compreender processos de cocvolugio. brogcografia e aevolugio da Tsielogiae do comportamente. sob uri ponto de vista hist6rico, utilize as ferramenias proposias por esta escola, A Sistemnatica Flogenética mostreu queos organismion io compostos por um niosaico de caracteristicas. algumai Cults mais recentes, Por exemiplo, una especie nlusco gastrépode & composta por caracterisiieas ‘octal cor-morfologiae carn di eoncha, merotozia Go pe. de cabosa e de seus apéndives.¢ assim por diane ‘comparagao dessas caructersticus entre especies disintas de semelhanats © diferengas, —B odes mostra divers Invertebrados. Manual de Aulas: grupo nao monofilético grupo monofilético grupo wmao deE+F sinapomorfia de AYB+C+D plesiomorfia de He simplesiomortia ce Al Figura 3. Cladograma hipotstico do relacionamento fi ancesirais hipoteltzades ¢ as letras ri sais detalhadas no texto, Hennig, todavia, propos que semelhanga, simpiesmente, 0, deveria ser utilizada como evidincis de proximidade flogenetica de grupos de organisms. Ele reconheceu que as semelhangas” podem ser de diferentes tipos, entre eles, por convergencis evolutiva. reversio ov paralelismo. Assim. primeiramente é necestirio entender gue caracieristicas hordlogas entre dass especies so aguelas evolutivamente associadas entre si, pois estavam presentes em sua especie ancestral comum mais recente. Por exemplo, asasas das ave © 0 membro anterior dos mami ‘caracteres homélogos, porque se scredita que essus duas ccaracterisicas tenham-se originads « pa estrutura presente no ancestral maisrecente desses dos grupos (gue € 6 ancestral de Annioia), Sitilaridade por earster bomélogo, entretanto.pxle oeorrer de das maneiras: ¢ 14 autapomorfia de | 1usculas, 0 primeiro aparecimento destes carac grupo irmao deM | J L MN ‘sinapomortia de SFLAMHNEO, genético de tixons (letras maitseulas). O ramos internos representarn es curate @ evolugao, Ver explicagoes pode estar presente nas espécies descerdentes porque surgiu hho ancestral comum destes especies (cardter derivado ‘compartithado) ou porque surgiu em um ancestral anterior. ‘ais antigo, compartiado também com outras especies (carter primitivo compartithado), Conforme os critérios dda Sistemtica Filogenética, apenas caracieres derivados compartthaos sao sonsidericos informativos e podem ser utilizados para agrupar cxons filogeneticamente. 0 companilluamento de carseteres desivados & utilizado pelos Pesquisidores desta escole como evidéncia de que os «ons presenta compertilham também um ancestral em ‘Comum, no qual estes caracteres sungiram peta primetra ve Diferentes caracteres agrupam os grupos 200l6gicos em diferentes niveis, resultando em um dadogeama, que representa graficamente o relacionamento filogenstieo dos YO WONG EAL aos) aS a * surgi > ivaite Ay terion, pécies “Enos wvados A set AL ne. 0 » pelos 9 oxons 4 nlem * gicos ta, que is Gitele §, ibeiro-Costa & Rosana Moreira da Roche (coon grupos estucados (Figura 3). Em um cladograma, espécies Ehou @ oul, na Figura 3) ou tixors (A+B+C+D ou J+L ou N. na Figura 3) so representadas por ramos apicais, anidos cptesentam ancestrais hipatéticos Tfelinidos com dase mos caracteres compartithados ‘cxclusives, Por meio do cladograma & passivel, portanto Uefinir a proximidade filogenética enire tixons, conforme ncestralidade Nos cladogramas, pegue slguma codificagio (Istras ou nimeros) (Figura 3) representam Onde determinadas caracteres hipoteticamente Surgizam pola primeira vez. Pars facilitar a commicagio cenire os estudiosos, uma terminologia especifica foi Ucssnvolvida. Esta terminologia ¢ utilizada neste livre ¢ anid, apresentada a segurr. Caracteres derivados sio Jos. apomorfias. Caracteres detivados ns sii denominados pa dlenomin, ‘conipartilhados, por vlrios acteres derivadlos encontrados em um fias, Na fig sinapomorfias, C tinieo x0 0 3, por exemp 2"éuma sinapomortiada tixon A+B4C+D e ocarster “d Evima autapomorfia do wxon 1. Uni carater primitive € \ichominade plesiomérfieo: simplesiomorfico ¢ aquele cardter primitivo compantithads por varios tixons. Ainda a" tomérfice do taxon H un carster pl ‘uma simplesiomorfia dos téxons EPG. Existe uma nomenciatura espeeflica, wmbéan, para deserever o relacicnamento entre icons. Lin grupo natural ‘i monofiletico aquels agrupamenio de tixons para o qual lum ancestral comum pode ser hipotetizado, com base em sinapomorfias, Na figura 3, 0 conjunto A+B+C+D Ferns tum grupo natural, bem como os eons F4L ott, ainda, 0 Conjunto J+L+M-+N+0, Grupo irmao€ um termo vtiizade ppara indicar grupos que so filogeneticamente procimnas. Na figura 5, G € prupo irmio do tixon EFF ¢ N é grupo inmiio de M, Um agrupamento ndo-natura, ou artificial, € aquele Sgrupamento niv-monofilético, para o qual niiy existe tevideneia (sinapomorfias) da eisténcia de um smeestral emt comum, Na figura 3, 0 uixon HE nao forma um grupe rnatural, Os termos pi ico « poifilético sao utilizacios para casos especiais de nto-menofitia Ao estuda os animais apresentados neste manta portanto.leve-se ferem mente umtaseric de questiananentos Felactonades com a origem e compartithamento das ccaracteristicasestu ago cause estruturae a fungi ‘queclarealiza,eo ambiente que o animal habita. Certamente Senterdimento da estrutura anisnal nes contextoy historiew ambiental permitini ao Leitoe uma compreensie mais holistica da Zoologia ‘As esponjay correspondem a um dos grupos de organisms multicelulares mais antigos, com cerea de 7.00 eyprcics conheeldas,que apresentam diferentes formas, comes te padides de estnutara corporal. A maioria das espécies vive {em ambinte mani, em guns rasas ou profundas, mas cee: de 160 espécies pdem ser encontradas em ambientes uleicolas, Sio anima filtradores que eriamuma circulagic de dg por dentro do préprio corpo, A Spua penetra através de imimeros paros na superficie comporal ~condigao que de tixon dao lai paras: poroe ferre,portador). Apes do grande mimero de eanais e fimaras internas preenchidis ‘com liquido, st consisténcia da esponja varia de muito mole f Irigil até espcies tho rigidas que poster ser confundsdas conn peda Espmonjas no apresentam tubo digestivo ou boca. ¢ ‘sua organizagio € essenevalmente celular A aparénct simples das esponjas pode, entretanto, masearar alguns proteisos complexos, comoo controle do Nuxo de digua que ‘ircula em seu interior ea constants renovagdy celular, que permite grande capacidswle Ue regenerajio e reproduyso. Os mem apresentars amportineia econdmics, ém sido enconirados poriferos Muitos produtos biologsearente at nesses unimais, amplamente utilizados pelas inddstrias (quimicase furmaceuticas Esponja: apresentam de desdiferenciurse ¢ de rediferenciar-se em um nove tipo eelular; assumindo nova furgie, Se uma ecponja for itissoctada em tragmentos, as células tornani-se amebwides mi uma nova esponja s capazes f sic capazes de reorganizar ce ompleis As jungbes celulares ~responsiiveis pela unio © comunicagic io poiuco comuns. Apenas lungdes septadns foram observadas las produteras de espéculas © eoan nue das funges realizadas pelas esponias ocorre ainda no nivel da erganizagso celular ‘O corpo das esponja esta organizado basicamente cmv trés eamadas: a pinacoderme, o mesoflo ea coanoderme Pinacoderme € a camada de céiulas scliatadas -os pinacdeitos (Figura 4B, €)— que reveste 0 animal, tanto externamente (exopinacdcites) como internament {endopinaedcitos), ao longo dos canais em que agua circ Av contrario do tecido de revestimento dos outros animats hos periferasa pinecoderme no apresenta membrana bass} Na maioria dis espainjas, os ofitivios da pinscodsmme stv ‘espages delimitados por dois ou mais pina oc Infermimente aus pinactisnios, situs o meso (Fars 4C), conslitulde por wieiws typos colulares imersos fe eélulas onalmente entre ewos. Assim grande fem uma miairi7 ue fibrilas cukigenas dispersas, Pode apreseniar também um exquelet» orvinice. lermads pos fibras de espongina (Figura 6E.P), vin up especial é 16 Inveriehrados, Manual de Alas Prtieas PORIFERA Maria Angélica Haddad & Rosana Moreira da Rocha Depto de Zoologia, UFPR ccoligeno encontrado apenas nos Porifera, ¢ um esquelete inorinicoformado por espculas eco asics Ess versis formas ¢ tamanhos, cxpfeulas apresentam rmeguseleras ¢ microscleras, c calla espécis aprescoita um conjunto csracterfatico de espiculas (Figuras AB. F. Ge TH). A distribuiglo eas espieulas no corpo do animal tarulsern varia, existindo algumas esponjas com esqueleros hosais hipercaleificados, conhecidas como esponjas ensalinas 0 esclerosponjas. Dentre os tipos celulares presentes no Imesoflo, destacarn-se os arquedeitoy (Figura 4C), wi tipe celular amebside mével ques atua na digesto, repredlugii € regencragiio. Arqucécitos sio eeiulas icipotentes, ot 5, sho eapazes de tansformar-se em outeas eéhulas ¢ axsumit suas fuagdes. Assim, todas asus podem ser substitu por eélulas novas e a corpo das esponjas pod ecessidides impastas pele erayio, ete as formas pelos reorganizado, de acorde com rescimento, compeligio, rege A coanoderme € a canada de ccoandeitos, ui tipo celular extremamente importante 208 poriferos, Os coundeitos tm um colarinho api Iicrovilosidades retrdieis, no centco do qual existe um Magelo tengo (Figura $C), Células de esteutura semelhante ss caanestes s80.conhecias também nus Chaamoflagelata, onsiderados. por alguns autores com 0 grapo-irmio dos Metaroa. Os metazosrins Forman » grupo que inclu todos is animals. Os coapoflagelades, per sua vez, cm muitos ipresentados como “protnzosrios” uma eondig ho consideraedaullsapassadla, Os coanscitos revestem as nats coanocitarins responsiveis pela yerugo dacorrente de gua Que circula através do coepo clas esponias. Esta corrente & produzida pelo batimenta sincrortzado dos fagelos dos ‘oandcitos € eireula por eanais ¢ cimaras iaternas, saind ds esponya através de oiffeios maiones. ns sels. A direc Yo fluxo de dgua pode ser revertida para fins de desentupimenta dos canais. Como as esponja s0 fi. 40 subsuatu, acirculag3y de guano imericr do compe representa luma solugio adequada para a obtengdo de alimento, "das eélulas ¢eliminagio de exerotas © gametas G conjunto de edrmaras e canais incernos de ums snizacio pose ser deers tips. 3s esponas mals com amy camara interia Unica, denominada dteio, hamadas aseondides (Figura 41, aquelas cue apeesentiam lmente de distrinuiedo cadial "um stro comun, sa9.6siewndides (Figura Sie as leucondides (Figaras 6 ¢ 7) sio ds que existe om mimes (mais de 95% clas esnomas) € So as Mas ‘civ fungo dos numenasos cats « eenaras que ae por alyumas, ido i extensien c& fesermbracinde conn presentam, O grande tananiwo alean i ip. ibele 5. Ribeiro-Cosa & Rosana Moreira da Rocha (coors) complexidads de sistema aqufro, que garante oontato das A auséncia de drgdios nas esponjas € componsada cohasde eo ocerpo coma igus gue culsimtemamentc. pelo contat irto da maiera dese las com omeio guide, oe rcegao do tipo asconbide, fundamentada em coda llasuprindo suas proprins necexidades de oxigen cepicitde Leneotoleni (Figuras4A-B). geralmenieserve © clinogdo de gaecs ¢ excrets nitragenastos. Em getal. epee mtodierio 30 estido do Filo Perifera devido a nenhns clu ests & mats dé { tn de dstnes oer erie cidneenruura. Iopodeinduziraidéinerénea circulant, o que garane a eficiéncia ds mesa de se Exe up deesronjasejaomais comer. oumesmoo difusie. Cellas amehides que spresemon, inslusoes deve eSfetente. Av esponjas asconOides, no entanto, parecer também wr fungo exsren, fopresentam apenas cerca de 1% das especies ats ‘Nil existera células Sensoriais especiais, nem eélutas aaeyat scenéidesconsisom de bos deigales, nervosas conduzindo impulsos elétricos “ainda Wve cj dlametto varia geraimentc de 2 a 7 mm. Ox wos recetement tha sido descoberta ue hi Tans ds ao ace vamasiomosms, formando uma ree fxaao_ impulsseléticcsreativanents lentes parce yas espesies nal surgenr tubos esculares eretos, que Célulasconieis, os melts, presents no meso eraae tna no extrem pial a abetara denominads uma rede que cond ese ests (ROM 2000), seealo Figura 4A.B.D), 4 parede fina do corpo & constituida| Espionjas realizam reprodugio sexuada com a ‘eines a caida intermedia erre a pinaeoderme formagao de gamelas © pari “desditerenciagao ¢ Tel moe dere quereveste orto (FiguadB,C)-Os rediferenciaran de arqueseitesecoangetes Erm wm grant aa ea poros ev dale, que permeam aparede corpend! simero de esponjas, a fecundayio & extern. pore, a roe sh orcios mocrescopieos delitadbs por esponjas ivparas,o sperm é eliminado Gm a servants det Buterce Jcrominadas porécits. Os fagetos dos exalane e. quando penetra no compo de cura export § faves des captured por um coandcito, que otransporianté o dvale, A mice 08 {Chanextos serum arn comrente de diva que en man to BE sue poate atv espe culos (Fi Faeemdagte, portato, ccorre tnternarnens. Forma-se en Fi He ee ster no tanasno de vérss utara. quemiaas ves se desetve dene dasspent SAMihe BP esruteras colulares ocorteram durante a evotugdo do oe antes de ser liberada no ambiente. Quando sotida. 0 kara ioe ori Sar pouuandercs a denomimarem cas Saevommadspaengunhs qunloapesne se ei jnesmus esteuturas com names diferentes. Os ‘los"* ps ‘central, anfiblistula, Em relagio ao sexo, existe uma grand: Fe Dee Ci cencuura semelhanc 8 dos elles amade combate, desis espajasqu gest or i siaiineagesoparados até as que so seqienciamente healed, A povtan devern ge? eonsideradas homo N20 Hh Frome unizagto do woe Tages apenas pars os feprodugto esexuada farblm ¢ Sera fo Oat de re etnenem bactaras. Com at ieratera— brtancno Fsso, ragmentagie cde eimurstesiees > os seapca tera hays anda muito duno paras safe desecasta, dumass Brin. alias Fe Prone jon cbs ar nos ocortem em prqucn7E) ose apenas em algumaxespani de Sewauous® Tai sinew ov 2h uhzarsea 0 nome Magelo com ests faads por arqudetscnvolyideyen ome samadacsps ie um IB sentde a longo deste live. deespongina e microsclras namie ‘Oalinzpo dais esponpts éconstnui por organises (OFiloPorifera gralmente €dividisdoox tbs asses sae er rientes Hexactinellida com corpo formado por unt sincicie racterias, deteit0s cmiscli, wvicelaes. get, BP eolides na a. Os primeiros so eaux a0 longo Detmospongiae, com escuclety orginico de espongin, ees fp doves de oeulogin de agus ples arctan ven. sob Sh eopielis siovas. e Cale, Ch Ss ee ee mlgulosevginicas espcuas cali (Brusca & Brusca, 1990) posted qu = _ondigio ED ciwaras edu Telos dos| . saindo| A.legio| Hee ee acratscenure ax microvilesKlodesdo colarinho ss Calearea no formem umm grupo monoiletico, Berduist Peloscularinbes passa (1985) propas que Hexactinelli fesse traiado como um Hose ou filo ceparaco, mas exst apinio a3 tem sido secuid pot ds coandctis, O alamento capt vw interior Gos ceaBOcHlas PoE MYO pinccnose. onde © pareiumente digendo e repassado outros Z0slogos em fungdo das sinapomortias gue rede echcis me mesofl para diesao final. Nip hi uma asclasses, como o cktema interno de canars& caras <0) ae ruimeativectndsdigesiaoeintracelulyr Avesponios transporte do espermatozcide ak o 6vule por um coandsit) sadems iraeseadahora umvolume de aguacorrespondemc _(Nielsee. 1995). Por ou lao, prticularadade ds lasst Mer teces seu propo Tamanho, umadasrazies elas quais Hexactinellids ¢ reconhecida mas classifica avalos sarbreetnemaquan¢s.Alemdogrande volume consideram dois subfilos: Symplasma, com a classe fiiado pif demenswada soncopscidadede etirarat 100% Hexactnelida, © Cellular, com as cesses Calera © jae (Nielsen, 1995), Ainda nao existe uma slacionamento filogenétice para vs Pocit mionados pesquisidores jac 05 Porifera evaluiram duranie 0 Pré-carabriane. fies fOsseis de todas as trés classes sic encontrades ssde 0 Cambetano (Brusca & Brusca, 1990 Hexactinellida so espécies marinas tas huctérias presentes na sua inalada, 0 que representa hinatese chundanes, Esme comoum todo que sejaaceita pela possivel papel ns manutengio da qualidade da gua especialnente onli espomas SiO se que. em alguns recites de coral, acomunidade de porte hire Mie dim ce profundidase seja capaz de filtar tes colons d'agua em 24h, Recentemente foram descobertas nirauas em) esponjas desprovidas de sistema aguifero, te Nae eee ncanivers (Wacelet & Boury-Esnault. grandes pretundidades, conhecidas como exponas de viden 14951 Alamas esponias gue vivem em oe cor rsttos desta classe te espontas para 0 tora do Joes FN sorescaam umn uj unico Jo simbvose con cinobacteras Brasil, Varas expec no se Txem 90 sme Te peer ff ue Ienecem itd suplemenasa de mutricntes a suse _fermam wry tufo de expiclas mod aesiss com ‘qual se Tank espanjs, portant, io foloWficas € enraizamy" no fundo atenose. © esquelete & compe de Nospesde Jicosas triaxdnicas ising, espiculas Ue trés eins far a uray Parnicrpam da pri icv primar 17 uo se eruzam ao cestro, em angulos de 90°. formarido seis vrros thexactinais) Si0 mega emicroselerasindividuslizadas vu fasionadas, que podem formar uma estratura esquetétiea Hfgida tubular, ovoidal, massiva ou de eutras formas. O treterial celular sincicial forma uma rece trabecular, ond= Te iaserem as cdmaras flageladas ovais, que se abrem em fliregao A eavidade central. Tais cdmaras nio sie Henominadas counoeitisias porque nao hi 0s semelhantes aos das outras esponjas, mas sim colarinho tom flagelo na membrane protoplasmatica sincicial "As e&elerosponjas constituern Um grupo polifitéico que atualmente esti incluido na Classe Demospongize. Apresentam um esqueleto basal caicirio sobre 0 qual interpenetram porydes vivas com expiculas siicosas efibras ide espongios (Hooper, 1997), CALCAREA Calearea esid constitulda ds sponta, todas marinhas Jepositad A. Classe aproximadamente 500 especies ide aguas rasa, que se fixann em a hho fundo ou ers outros ofpanism0 te egpiculas calesrws, que podem ter dhmensses vartadas ‘esquelewe compost fmas-nio se diferenciam em mega ¢ fmcrescleras (Figura 4F-G), Sao esponjus de pequeno pone, emi médicorn | cm Ge altura, de forma geralmente tubular au de “vase. O Sistem ijdffera pode ser de consiruyso asconcide, sicondide bu leucondide. Calestea & a unica classe de esponjas que Anclui especies ascondies, Clathrina sp. (Figura 4) ‘As espicien de Claivina so as esponjas ascondides nag comune no litoral brasilein> fixasem rochas do iafralitoral rs, sombreadax de inclmaéonegativa comoem tetas de pequenas utes, Slo communis crn cores branca on atnarela brilbante podem ser encontrades lmenieem superficies Mater spconservades: ce ileal 70% Biobgicos especies de Clathrin Material de Laboratério:estercomictoscopi. Spiieo, placa de petri, Lrmina, lamitula, pi Haming de barbesr. bipoclorito de sddio (dua sanitsria) € salugio de acide cloridrico 5% roses a, bisturt Ou ‘Morfologia Eaterna (Figura 4D) “As-especies o& Cleahiring $29 constiuidas por tub: ramificaose anistemosades, que formam um retical espesso: frewieo ou compact, fixo ao Substrate, denonuinade earmues. A soloragac € branch cu amarela e a parede corporal € fin ieansparente, O diimetro tubular vana de 2.27 mins aulturad ‘corns. de 515 nin, Diferentemente deLeweosolenia (Figura 4A), pode aver apenas unt cummesmoenum tuo esc Morfologia Interna (Figura 4G) ‘Apeser da st gani2ayae morfologia imerna desta especie difere daquela de Leucosctenia (Figurs 4B,C), poino rin € Jelineada por uma coanoderme continu 18 nig aparece um sistema aqiffere bem definido. Para bservar a espessura da parede do compo e a organizagio {ubular ascondide, pode-se fazer um corte transversl delgado comm auxin de um bistur ‘As espicules que se formam no mesoilo sio diactinais. com um eixo ¢ duss pontas (Figura 4E), triaetinais. com trés pontas (Figura 4G), © 28 mais bundantes s20 3s tetractinals, com quatro pontes (Figura ‘SE Aseapecics de Clathrina tém variaga0 espicular. podem ‘presentar os ts pos, OW SoMente triactinais, ou ainda ‘Combinar wiactinats cor diactinais ou com tetractinzs, Para observar as espiculas, deve-se cortar umn pequenc fragmento de | mm aproximadament, de partes diferentes da esponja (hase. regiao mediana dscule, por exemplo), colocs Tosobre una imine escavadacom algumas gotas de hipeclonts ide sédio e detvar alguns minutos em repous. Quando se Uissolver a pare ofginica, cobrir com lanl ¢ observa 30 tnterossdpio, Para testara compasigio guirnica das espiculas, ponitase una gota de Acide cloridricona berda da lamina ‘O tarboraa de cleio das espiculasealedrias reagecom a deb rovocardo um borbullamento owelervesséneia,caasido pelo Alesprendimenta le gas carbonic, Questives sin ca veganizagdio ds parede corporal de uri esponkt 2. Quais sw as peineipais diferengias entee Clarina © 9 senero Leucovoveitia, uilizado como modelo teérivo do tipo ascendide? Syeon sp, igure 8) Esnas poyuenas espobias exemplificam a orpanizacao Jcandide Sav esbranquigadas, @m forma tubular € podem cx encunisadas sobre alas, conchas ¢ outros Substatos tmarinhos. Dilerentemente Ue Clatkrina sp., sio solitdrias bu fortpan grupos de indisiduos que brotam da base do Individuo peimiondial. Cada broro pode destacar-se e viver rradanente, estabelecendo nova: col6nias Material Bioligico: espéeimes de Syeon sp. conservados ‘em ileool 70s, espeeimes descaleiticados (sem espiculas), conics transvsssais preparados manuslmente ou kiminas, permanentes de cores histoldgicus trans versa. Material de Laboratorio: estereomicrosedpio, microsedpio Sptico, plasade pete, pinga, pince, Kiminas e arninulas. Morfologia Externa (Figura §A,C) Atoms dessa esponja é tubular ou ov6ide. € sui Unncastes esto entze [3.e 8 mm de sltume Te 3 mm de Guimetra, Tafos de espiculas uiuctinais e triactinais tusavessam a pinacaderme © projetam-xe extermamente, NOS expecimes desealeicadas ¢ possivel observar qucasupericie Corporal arresenta papilas distribuidas alternoxbamente, em Sertes longitudinals 2 transversiis. Cada taf de espfeulas “sere-se eit ums papils, seguindo. portanto. & mesma Uistnibuigao alter, «\ base pale esireitar-se ou 0 et tun pediineuio. ce onde brotan novos individuas, No tpi, + oseul, contamads por longas espiculas disetinais eno pes lonto Bo se 9 cul Fy nul =m, icido, | > pelo 2 sizagao 2p podem = sates D yinérias pase 00 Db ervados viculas), aminas = ronc6pio inalas. ‘mun de lactinais) [my ste, Nos} =, superficie neni, ex ‘Cibele S. Ribciro-Costa & Rosana Moreira da Rocha (COOrsS) PORIFERA - CALCAREA ésculo tubos osculares: psculo espiculas estolao’ mesoiio coandeitos Ls é rei fluxo de agua ow B i ZN US D F G Figura 4, Leucosoleniasp. (medica de Wallace & Tayler. 1997). A. Morfologia externa. B, Cone longitainal, Deli Coruna pases cron Clatira sp D-Apirécia extern E. Espa daconal. Espicua emacs. G.Espcla sac ura SBD) constitul de numerosas CAmaras coanecitérias, também ‘Genominadas tubes radiais ou cana’s lagelares, Bssas cdmaras so alongadas e distribuem-se radialmente, Cada papila 19 Morfologia Interna Nos ccrtes transversais, vertica-se que. difewentemenie das espenjas asconcides, a parede do compo ¢ espessa. pois se cespiculas camaras ‘coanocitarias espiculas ‘extorionzades canais inalartes prosdpilas (porécitos) coanocitaria la. B. Corte transversal espesso. C. Apuséacia externa wal (C, D modificado de varios autores} Figura §. Sycon sp. A, Aparéncio extema de umaespécie pedu de uma espécie apedunculads. D. Detalhe esquematico ds pare observatis na rupericte extoms comesponde a extremidade de ‘ura camara coanocitiria. Em comparsea0 com a orzanizacao asconbide, 2s formas sicendides apresentam dobras na pared: do compo, formendo as camaras coanocttirss, que maniém c sevestimento de coanscitos intern ‘A pinacoderme reveste a superficie externa, 0 striae os estreitos eanais inalantes, Eises canis recebem a agua 20 sim com as camaras través do akerturas minvseulas ¢ sipllas, Oscozndcicos remover Jimentares oa gue Filtrade passa sia a stri¢ abraves de outrss aberturas, as apépillas, sendo entdo eliminada através do dsculo. As | ‘Moreira da Roche (coonds) CGitele§. Ribeiro. Costa & Rost apipiles sdo reletivamente grandes © podem ser facilmente jaservadns nos Cortes manuals esPess0s Espiculas tetra ¢ triactinais formam seqi dias nas poredesdas camaras coanocitarias. Essas cimaras também pedei confer estruturas aredondadas no mesoiln, {que sio embrides em desenvolvimento, Questies } Compare © comente sobre as diferengas na organizagio ‘esinatural de esponjas ascondives e sicondides. DEMOSPONGIAE Aproaimadamente 95% das exponjas existentes S30 detnosponjas, Nessi classe, est30 as majores esponjas (que padem atingit 1 m de alr redondada, incrustante massiv > sarin Elas tém form fubalie, ramificada, 2 VEAL z) delgada, mas sho melhor descritas come altame idles epldsbeas. A forma fleqdenementealtere-s a conforme as condigdes externas de correntes. turbides, a , ives i) YeFMeElOS € TOXOS inlenses, Prevayelmente 3 S upeoteyse. As ecponyas de azua doce Felicionadas com ‘vale 160 especies descritas, famben xiv dernsponje As elo silicosas, com mepaseleras sreralment ras ¢ micruseleras tke diversos tipos (FA mineral ¢ inlememtado Ou subst fxpongina, que pode servir de clement cimentante para ¢ tesqueleto mineral ou formar ibras. Alguns ‘ommponentes esqueléticos especializados Esponjas de esqueleto formado exclasivamente pe fibeas de espongina, dos géneros Sponeure Hyppospongia tem sido usadas como esponjas-de-banho pelos povos da costa da Mediterrineo desde a sntigiidade. Devido a esse fato, a popuulagdes dessas esponas forain quase totalmente izamadas. Atualmente so cultivadas-em aly ssa finalidade comercial ‘As espieies de Demexpongiae wm organizag. acondide (Figura 6A. B), Nesse ipo de esponia.om Svolumneso e percorride por um 8 lem que a coanoderme se subdividiy em numerosas € waras cvanocitirias. Em | mn 7,000 dessas cimaras fouls monaxonicas ou tetrain ur TH). O esqueleia. do pelo esqueleto oF a\3 2) by sntisculas ef er mais de ombeandlo até 1200 vezes seu proprio volume di A gua entra pelos pars Ou tstios ¢ percomre eanaisinalantes fnissimos que se abrem aus cimaras coanccitariasalrayes prosipilas, As cimaras siv deenadas através da app amber finissimes. que coalesc ando nos dseules. A “opinacederme feveste 1 supetl us inalantes da esponia © a Diversidade de Demospongiae (Figuras 667) (Oestudrdasespectesde Dem eT sema sua forma, coloragioe principalmente no tipe e arranjo do esqueleto. Esponjas inerustantes ocorrem desde a zona entremarés, enquanio que as formas eretws so freqdentes hho infralitoral de aguas rasas ¢ calmmas. Esponjas de sigua Joce formam inerustagoes delgadas ou artedondadas 40 rey 1s aqusticas ou outros substeatos de cavlese raizes de pla Material Bioligica: expécimes de demosponjas marinkias fe de dgua doce, conservadus em dleoot 70% © Kaminas permanentos de cortes ¢ de espiculas. Material de Laboratério: estereomicros:6pio, microxcspia Sptico, placade petri, mina, laminula, pings, pincel, bstur, (04 kimina de barbear, hipoclorito de s6dio (uua sanitinia) © solugao de dcide ctoridrico a 5% Morfologia Externa (Figuras 6C, 7A-D,F) As diverse espécies disponiveis deven ser Ccomparadas cuanto forma, se silo tubulares, ramuificadas, incrustantes, srredondadas ow iregutares, quanto a Consistent, se maclase perosasou rigidas eeonideeas, quanto S textura da superficie, aeperas, com rnaitas esplculas proeminenics ou lisis, quanto ao numero eA tocalizagao dis alos, ¢ a outras caracteristicas. E possivel obser a car i espécires vivos, rocént-coletah das especies soment Morfologia Interna (Figuray 6A.B.D-F, 76,11) Estuda-se a morfologia do esquelete en Kimnanas 9 Himinas temporirias, © arnt smanentes ou prepa tipo de esiqueleto das demosponjas pode dilerenciat-s topograficartente, Assim, as laminas devent ser prepa com iragmentas finissimos de diferentes partes da esp internas, do contomo do dseulo, ete. A propiragao das Fimieas de espiculas segue a mesina unica deserita para Chiaihrina sp., cobeindo-se o corte com algumas potas de Inipoclorivo de Sédie. ‘Exponjes macias. como as esponjase-banho, tern nas esqueleto de fibray de espongina (Figura 6!) ‘orzanizadona formade rede, Fmesponjas nctustantes macivs om 6s rede de espongina do corpo combina corm diminuts espiculas nos tebos useulaves fFigura perpendicular & superticie. de n F-comum esponjas eres cilindricas eu camila ‘apresentaretn uma arguitelura Comporal Licunosa, mesoil> ado e esque Ue espongina cowbinadas com teoprculis. As fibras de espongina podem ser finasecbstriuit- Se esparsamentc, ou formar uma rede de fibras espera, reforgada com espiculas monaxdnicas (Figura 6!) “Esponjasaeredonadas ¢ fines povem ter somente exquelet picul,dilerencielo em megatselerase microseleras. kn mas especies, as espiculay da camada superficial nenteque fomam um vertex corigced, ddissinto da parte tateria mais froxsa (Figura TRG) om megasclecas ats taternats, carvan e7 rrapan-se ti dens sronjas de ita iactinas Uispersus ous p nlunas que se salientarn a2 superticie do corpo, cimenauk 2 por cukigen, sin rede de esportgins, Essas expen. im clementosde dormnénels_ as gernulas (Figura Questes Comenie as ervaalas nes ospécimes estudados sracicristivas distintivas do Filo Poritona PORIFERA - DEMOSPONGIAE pordeito \\\ ‘exalante espicula camara LF. \ coaricitaria < 3 - inalante exopincocito B endopinacocito fibriias de espago/ —mesoilo coldgeno subdermal BAP STP eR SF Eo mesgito scun dacuiog mesgi ‘ lacunas c espicula diactinal (monoaxénica) F Figura6, Demosponiite. A. Conéesquertition deesponja eucendide- B. Detlbe esquemnati do sstemaaquite.C: Deaiospania incrustanie com tubos esculares. D, Cone uansversal espesse. indicando fe espongiaa com espieulas,E, Detathe do esqueleto de rede de espongina com espiculas (40x e 100%). F Re spongaina sem espiculas (100%). 22 Cole S. Ribeiro-Conta & Rosana Moreira da Rochs (coords) PORIFERA - DEMOSPONGIAE caule de megascleras planta monaxéricas aqua megascleras tetrxonicas iy espiculas actress 7 ‘grupades mmicroscieres ——«microscleras astorosas gy i 5) H + Cl & @& Figura 7, Demsspongiae. A-D. Variagio de formas. E 104). H. Tipos Ge espiculas de demosponias F.Espouja de ie. G, Detalhe do esqucleto da e 2. Como se Jad. E possivel relacions les: com o tamanho ds esponjas” Por que’ 4, Eppossivel diferenciaresponjas caledrias ls demosponjas omente por meio morfologiad esqueleto? Justiigue. 23 Jus. Manual de Autas CNIDARIA Maria Angélica Haddad Depto de Zoologia, UFPR A diversidade e a se De acordo com Petersen (1979) ¢ outros, os Clara Leora destacam as antozoirins, entre os eniditios mais atvais estio divididos em dois Subfilos e quate “lasses: ‘onhecidos, Enuetanto, as "iguas-vivas”, com seus corpos subfilo Anthezoaria compreende somentc — “lasse telatinosose volumosos, despertam mais-a atensio devido Anthozoa. comespécies unicamente polipcides, ¢v Sulbilo mapele Medusozoa, 25 classes Hycdrozoa. Scyphozoa e Cubozoa, thas pessoas, Essa irntagiio deve-xs os mematocistos em gue a medusa, reduzica ou livre ¢0 individuo adulto & (Faguras 8B,E-1), edipsulas “explosivas” que deseatregam — sexundo, © 0s pilkpos corsesporderiam fi fase larval, Entre suhstincins Wxicox na pele, presentesem grande quantidede cx Hydrozoa hikespécies exclisivamente medusides, cutis hrs tentaculosde tolosos enidation. Desse ateibulo, derivow —exelusivamente polipsid © nome Cnidaria, da palavra greg inside urtiga. que arde, 6 duac formas no ciclo de vida, Fm Seyphozaa e Cubora. predoninam 3s Formas medustides, jos que compan a parede da campo jiderme externa, de origem ectodérmiva, © a dos ambientes de re ieitagio que eausam quando scus tenticulos toe mas preorninar aguelay conn ‘queian, lnrqa, A. presenga dis cnidas indica a condigio inonofifética de Cridunna. O termo Coelenterata (do gre sme. de oripem endadermica. que reveste sti a mesogléia, caja fina nos polipos de come singnimo de Cnidaria. agrupaya Caidaria e Chenophora, conidcrades atualmenic files distintos ‘Amiaiocin das | LOD espéciesconh anuintia¢ as formas coloninis Gixas so as mois numerosas, — Hydro Suas imensies \ ariam desde mieroscopicas, aexemplodos que ine avidade gasteowascular, Entre elas smesolan Jase Chidariaespessuta varia de um aun carna nos, ransticidae espess, i fihras de colsyeno Em Anthozoa e Seyphozos, a polipos do fauna intersticisl pstinica, até 2m de diimetio, mesogiéta inelui eélulas provenientes da ecto ¢ da fem algumns igun-vivas, cujos tenticules podem estender- endoderme, entfelanto, cansidera-se que esta eamida na ne a 0m, Sto-abuaidantes av plineton e no bentes. desde Seja homéloga & mesodcrine dos animais triploblastices. regio entremorés até as prandes prolundidades ubisats. do © elemento celular fundamental da epiderme ¢ da equndor aos pélos. A nmior diversidade, entrstapte, ocorre — gastrelerme eacclula epitlio- muscular que contem miofibyilas ‘en igus tropicals rasas, onde se destacam as sigaas vivas, na pongo basal aponala na mesoelei Na gastirdemmte.essis ¢ os ovtocorais. Em aguas celulas acumulany ainds « tung «le digesta intscelalar Chxlocitas,eSlulas giandulares, nierstivias Gindilerenciadas), fies permeiam os epitelivs ov ois pSIre0s, os eoaatids es fins, os hidrondes © as a ‘onspieubs representantes do fi rida as hidras e alyuns hidroudes. concenteam-se em regiies corporais fisialogicament ‘Uma caracteristica que distingus Crivatie dos outros especializadas. Difercatemente de Porifefa, em que jungie snore sus evrutura simples, que.eth rincipie, sé diferencia celulares raramente aparecer.aseélulas de smnbos 0 eputel peueoapdisa fase de géstrula, Sdoanimaisdiplobldstieosque esto unidas pr jun messomas apresentam simeina radia pr Os eniddeites sio células que praduzem os adult O visa dinero posterior da lara tories ‘oral nemistocistese outros tips de enidas, Cada cridseito cont thoral do adult e a boca, unica abertura corporal. rodeada uma enids. que ¢ 9 maior e mats elaborado produto por fenticulos, A cavidade digestiva.ausente em Poncra,€ — intracelular conheeigo do grupo ¢ € a apomottia mais lumat novidade evolutiva dos Eumetazoa ji presente em evidente dos Cnidaria. Sto mais numerosos.ao redor da hoes Cnidaria, denominada eavidade gastrovascular (Figura J), nos tenticules, nos brags orais das medusas de Seyphozoa tun saco simples ou dividido em edmaras bolsas ou canais.” ¢ nos filamentos gastradérmicos Je Seyphozoa, Cubazinae © plane corporal apresentarse em dois puudrSes Anthozog. Ax cnidas atuam especialmente na eaptuca di basicos: 0 polipo (Figura SA)ea medusa (Figura {SA.C), _presas, patelizando-as, c também na defesa, nandersncia ao que se mouificam nas colnias polirsoriies com suhsteaio na locomiogo. especialmente daguclas especies 1s fungdes queeassumem, Os polipes tupices tem 0 clio Ge que apotam ay tenticulos ao Substrata pata movimentares> Aimetria oral-aboral alongado. conerindos-Ihe a forma 4 enida mais comum. capar de injetar tosinas, € 0 1 agua doce, sig senscriais © esqueleto de ac colunar ou cilindnica. Na regio aboral fms- nematocisto “Tenetrante” (Figura SE.(),constituide por um, So um diew basil adesivo. come seangmonivdo- capsula protéiva coberta com um opérculy € um tabulo har, para fixacie ab subsirato, Nus medussic © e1\0 Ofal- eno velado emi seu antericr. que getalmente apresenia fileiris sinw. de espinhos na base. Externamente, muitos enidscitos apreseniam um enidociie meeaterreceptor. que el iregamenio dy neloeitsvope dneae 0 toxins ou ervoves shorul curio 6 corpesalarguse, tonande a form pres. eampanuli ay cub. Murtas mal xivameate, com 4 boen voltada para haino, a exemple da 24 ‘us hove. eons Ayitn 4 ute 2 Dis, cus ins de spessa Doves Ae es “cella, Arcixla) élivs 08 Pamente PP junsies epics who a flrs, ubito * peguenas Cibele 8 Rite: Costa & Rosana Moeira ds Rocha (coords) cestruturas da preva, como as cerdas de um microcrusticeo ‘Ao “explodir”.onemaiseisto& eliminado docnidécito, que idegenera, enquanto ouiros novos se diferenciam a parti de {dlulasinverstiiais, O desearregamento dos nematocistosé iy fendmenc complexo, ainda pourocompreendido, Além de atuarem independentemente, a0 responder a estimulos| ‘mecinicos diretos, também responder a estimulos quinicos {que provavelmente sensibilizam 2s células sensittvas Friximas, evidenciando algum controle do sistema nervoso. Hi mais Je 30 tipos de nematocistes. diferenciagos pela tspessura do tibulo e disisibuigdo dos espinhos, entre outras faractoristieas, O estudo do enidoma, ou seja. do tipo, dimenstes ¢ localizago dus cuidas nas estruturas compos, founece earactores importantes para a taxonomiade Caidaria, Nos polipos, @ contedde fluido da eavidade nstrovascular, composte prineipahmente peladgus que entea| dtiaves dt boca, campoe 0 esqueleto hudeostitice. que ata anagenivamente & contragio musculat. Nas medusa, € a Tibras de coliigeno © de outras s. que recompie a eondigan de soglela, permeaa Felaramento apds a contrago da musculatura umby Celulax gasirodérmicas geralmente comtém vac espaxinus e provavelinente tambm atuam no funcionament aculus soldos de io esqueleto hidrostatice dos te uncross especies, Esqueet enh par sustentaglin e prates calearions & quit us coldmian de polos. hives, Coparain as Ac tnsiogta devs Chidaioy © 43 jrekax Gon os tenticuls. que se dobram e as evans a boca. Cetus glandulares ua nduzem sceregdes ucisas que auxiliam ga ingestio da presa. Na eavidade sastiviscular, ovorre a digestio extracel, comenzimaas lulas glandulares da gastroderme Pesjuenas particulas do “cakfo” resuliante dessa primeira fase da digestie su fagocitadas pelas celulas epiteliais da Jreilerme, que formam vaedolos digestivos, onde se Pinocttose tambem pode \dos no inesting eeretadas pelas ovessa a digestio antraceluia corer nessa e€lulas. Os restos aio di ‘do expelidos através da boca. Diverses enidinos poder nutrirse de maiéria orgémica particulada ou dissolvida, ainda de compastos derivados de microalgas sianbyontes, oxanielasemt especies marinhas.e zoosTorelasem especies de igi doce. O exemply mats sienificativo de simbiose Fes. aioe melas dia tox dos vorais construtoresde te Escas miereilgas, ein do auntho alimentat,colabor Tormagiin do esqueleto eal Trocas gasosas.e excregao de detritos nit Prineipalmente ania, ocerrem, por difusio, e Superficie corporal externa € interna. Os citios d gaitroderme © ax contragics corporais promovem a ikade gastrovascula etatnb ‘ua eliminagiio atraves da hoa Os cnidirios. dilerentemente day esponsus. sprsiennam um sistema nervos, anda que simples dius Oknourdnics formar unt reds aa hase ua epi mens desenvailvnda. ov totalmente ausente auoderme, Célukis aervosis eonceniradas em. an vs medusts ¢ em al ura melinica € a ytaveriay dos sto polarizades, Entretanto ‘vuluyio da conteudo da heuttlos may tenn cobs cuties e ahs sinapse 83 Sinapses unudirecions,1eusts as ds animals Bilattia, sk comhetidias ern todas ay classes de Cnidaria. (G sistemia semi ds pelypes ¢ poco descrvot¥ ide ‘Células sensorisis epidéemias e gastroéricas tim conexes sindpticas com as celulas nervosas e apresentam umn clio superficial mecane ¢ quimiorecepior. Medusas. além das Céitias sensoriais, em ozelos futorreceptores € estatodstos distribuidos na margem do corpo. Os estatocistos so receptores de gravidade, vibrayao © movisnento da égua. stuando na manutengio do equillto, ‘Os chidaries so mondicos (=hermalroditas) ow Jidicos (=gonoeéricos). A reproducao assexuala por brotamento ¢ 0 process mais comum de formagio © desenvolvimento das colfnias, mas ¢ eomum também ent especies polipdidies solittrias. As medusas também se riginam assexuadhamenie de polipox ¢, mais raramente, por hrotamento de ourrasmedusis, Bm Medusozu, a reprodtusiey 1 ocorve nis medusas. com a formaghe de gOnsxla rad de eelilas ganisticas, Em Anhox0. simples, um age «je ndo apresentaan medusasem seu cielode vida. os pilipns Teproduzem-se assecuadamente © sexuadamente, Dit reprodugio sexuada, esulta ums leva radialmente simétrict denominada plinui, que se move yor ethos ow eontraybes, ‘Ao fixar-se, desenvolve-se em um polipa, com exe {dagueles hidrozosrios exclusivaments medussides, noun na dizetamente urna medusa » descnvelvimento orig Seyphingia, Hydsogoa ¢ Cubozoa tem ampla distribuigio geogrdfiea, com muitasespéeiescostopeliias cenidemistos sa mais frequentes em Anthozoa Ox enidiirios estio entre ay organismios mals venenosos gue se conhese, may a maior parie dan espseaese inofensiva ao scr human Ne costa brastevrn, a enravela’ portugues, Physalia pe saits, uma coving Ntuante cow tentéculas longos, que padcrn atingir 12m. de coraprimento, 6 « chiddrio que produ lesdes rnais doforosas. C)contate ‘com Os nemalovistos da cubomedasa Chiraner fleckert, da costa da Austria, j§ causou visias motes, férias hipdteses de filogenia cu aspectos Ue parentesco couse as classes de Cnidaria témn side propostas estes iltimos anos e um hstiricoresumido enconiri-seem Marques (1997), & pecgunta polémica sobre & origem shes Chidaria sempee foi, "Quem surwiu primeito, 4 polipo ott medusa?” Q aparecimenwo dos Caidaria «partir le unt ancestral palipside tem sidu a hipstese mais ncetta fecentemente. O grupo basal sedia Nathozona, opin corroborauls anctusive em analises molecules de DNA ¢ RNA, que também contiemain a monofitia de Cnidaria e de Medasoroa Ererctanto, vieis esiulos divenger aunca em a filogenia das classes de Medusozoat, Discussties filogensticas sobre as relacbesentres tixons superiors de Chidaria podem ser encontradas cm Ax (1996), Marques (1997) e Schuehert (1693), Em voncordiaciaom adiscussio filog raueo de Coidaria com «t everita, inieiarfamos 0 estado ‘eupo mais basal, Anthoroa. Consideramos, encretanto, ‘ vomprensdin de mortologia de Cniharia se toma rnats fii ritetramente dleserevernis @ bight «forma polipeide Japles. Aseim, mantivernos a seqdénet tezaetenl nurads nos livres de Zoolveit, iniciandly estado le ‘daria eomn Hydiovo. HYDROZOA A maioria das 300) eapécies de Hydrezou so ‘Tavenchrades. Senta e /ulme Fras CNIDARIA - HYDROZOA fentaculos ovarios. \ disco basal Sembriao \ ‘embriotaca baterias de nematocistos cavidade gastrovascular Cuero eon gastioderme (tube) brote. espinnos— mesolanela ‘ epiderme ~Sopérculo ovario \ vulo em deservolvimento Figen 8. dra sp. A. Morfologia exterss Semen etal |997), C.D. Morfologia externa sna 26 H. Tipos de nemata ado de wirios autores!, J, Cone longiteainal esq artegaulo a Rocha (coords) ‘iteleS. Ribsio-Costa & Rosana More comportarnento alimentar pode ser estudado, A forma da hidra & tipicamente polipdide: 0 corp ie eeedussides.masameicr parte cu columa é cilindrico © apresen extremidade aber CeJnqueamedusi vio disco basal para aderir ao substrarg. Na oft! at emidaade, hd enire quaito e dez tentéculos rogeandh | ie to dh maior parte dos hidrozodrios, 2 morta das hhipostOmio, uma estuturacbaica ou aredondada em cj) sdesconhece sun existencia rice se localiza a boca. Recentemente descobritse que seeshupomorfiasde Classe Hydrona sioamesoteia oes das ras 26 existe quendo aberia, Quando fechas gellar cnuichoseactusivamenteepérmices gametes que «PAT? wea gastroderme formam um epitélio continu. Os et cm ng epaermee prsenga de veunasmmedusas. Os Kieu “Go cilindsicos e apresentam saliéncias anlares, re fe Hycrozo tam acavidae eastovaselar onde se Concenran nematocistos. Podem distender-s¢ ria de ur saco simples, sem divisdes vane, ate agualar ov ulteapassar duas ou (res vezes ome a yazan e nove ene vs enidrios pelo comprimento do Corpo potty accntuado de rurtas seldnis « pe gre ih colvna diferencia-aeeém dus regiDes, nem seth Pade de (errs e deambientcs que colontzam: as bias istingufvets externamente, A regio pastricn, mis pesmi Fea eculbniys decxmemidade ora & onde ocorre amar parte digest sane _parecendo alargada € mis eseura quand na pres (9) aoeene _ngcenla recententente- O pediimeulo, mats ester. ferent ths disc basal e pode aparecer nis sa gomum. xa regidodo peshunculo, a presenga de on ira Bp aria pespens hides. que se se centretanto 0s poucostnidirios de dgua hiidrozodrios. Algumas espécies S30 marinas €eolont doce existentes S80 texclusivamente polipsi Shibe as duas formas no ciclo de vid ijn livre em tuitos Hydrozoa: Devidy ao ‘amant pes jopulipossolitiios de sua dy iene lonnaanborescenie, que se canfurie re paains elo; stoldmias ata. aegpext, gromues eqns caralinay com hidrocaule si estrutura de forma cilindrica, constituiay ide duas partes: 0 perissareo, esqusloto quitinoso extern, ate. com sulcos anclares, ¢ 0 eenossareo inert continuasiio da eavidade gaisteica dos 0, de gastroderme, mesolannela ¢ ransp que € a parte ¥ pilipes. tormado, port spider O hidrante ¢ do formes ao redor do hipostmio, que & g (© blastéstilo ou gonozodide € ui pops a fungdo reprodutiva, sem bora e vein nado de um eireulo de mais de vin areedtondao modificado pa tenticulos qe prociue assexudamente os gondforasox hots tenoobnen medusi. Estes slo aeredondhdos e geraimen bblastéstilo, Em mates hideGides cox quais se conhoce w cist Je vida. as coliinins se didieas, ou sea, produzer gontons nes ou masculitos > prolonga:se em ur eevoliéelo praetor ctelusivaimente Femi vo redor do lidrante, em forma de campaoula, dened hhidroteca, Todo o hidrante tem eapasidade de contiairse ¢ Uistenderse. pose recolhier-setotalmene derury da adeonec (© perisarco reeabre também o gonczodide, formande 3 ‘gonoteca, con una aberuta -0 pore de mascimento- lo qual sdo fiberads as medusas. Os gonozosides com onoteeas tambetn $40 conhecivos por gondingies, Diversidade de Hid (Figuras 10-14) Vinos especies de hidréides sao comuns na rezth ‘enteimares de eosiGesracheses do literal brasiteim,onde pore formar agripamertes densos ou colorizar algas ou nut ‘animais ssscis. Em umaaule comparativa, pode-se observa 0 variagdo na forma do polipeiro, presenga ou auséneia de 1 dos gonsfarase sos hidranies otras caracteristicas hidrotera, io peckeelacos ou se Material Biol6gico: coldnias de Sernelaria merginars latecarinatt, Eudendritn earneu. Ectoplew nana ‘=Halocordyie) disticha anestesiadss « Viminas permanentes Aglanpier wwarrent. P conservadss em dlevol 70¢ i montaety folal de polipeisus mente de frazmentos dos polipeiros maiores Material de Laboratério: micraseépia apuey. sreamicroscdnio, pinga, places Ue pelt ou CNIDARIA - HYDROZOA hidrociadios te Z hidrante recoinide na icroteca gonangio gongteca A hidrerriza, Figura 10. Serularia marinara, A. Segmento ds colBais. B. Hidroclidio. C. Gonlingio. CNIDARIA - HYDROZOA nematctoros hicrocaule nidroteca hidrante recolhido ——_gérbula na hidroteca fragmento de alga higrorriza A Figura 11. Aglaophenia latecarinata, A. Segmento da colinia sobre alga. B. Hidroclidio em vista lateral, C, Cérbula Lmodificada de 30, Cibele S. Ritein-Costa & Rosina Morera da Rochs (coords) CNIDARIA - HYDROZOA Figura 12, Eudendrium carneur. A. Polipciro. B 4 panir da transformagio de um hidrante. F. Goniingio tansparentes Morfologia Externa ¢ Interna Em Soularia marginata Kirchenpauer, 1864 (Figura 1DA-C), © polipeiso atinge 3 cm de altura, E pinado ¢ presents hidroclidios (ramos laterais) alternados. Difere de Obetia em varios aspectos: os gastrozosides ado tém pedinevlo e unem- tentacuo claviformes cS secundario mantibrio a exumbrola » centipetos sucumviela O77) (Che _ + > ry ~ Cc Figura 18. Olindias sambaguiensis. A. Vista da subumbrela, com tenticulos contraidos. B. Detalbe da margem em vista da a cexumbrela. C, Metade da umbrels em visa lateral, > a cemde altura, Ocorrem na zona entremendse As vezespodem —_caracteristieas dos hidrdides extudados, dividindo-o6 % serconfundidas com E.carneum.Formas arbustivasmaores_em tecados ¢ atecados, ze sio encomtracas no infralitoral raso. Além da coroa de a tentéculos aborais fiformes, opreseniam tentaculos orais capitades, isto é, com nematocistes concentrados em ume HIDROMEDUSAS. dilatagio arredondada terminal. Os tenticulos capitados distribuen-se soredorde hipostémuo, sem formar umacoros As formas medusdides da Classe Hydrozoa nies. Nao ha pélipos reprodutives diferenciados ¢ referidas por hicromedusas. Sao geralmente planiOnicas de geralmemie um ou dois gondfores grandes brotam —pequeno tamanko, quando comparadas com 05 cifozoarios diretamente de cada hidrante, desenvolvendo'se em medusas © cubozoarios. alingindo em media 1 em de-diametro livres, Também s80 atecades. ‘Algumas,entrctarto, chegam a mais de 10 er, th Evtopleura warreni Ewer, 1983) (Figura 144.8), ©. pOkipos sto grandes © podem medir 8 em de altura. Tem longes pedineulos mcobertos pela periscarco e originam-se Olindias sambaguiensis Miller, 1861 ditewaremte da hidrorriza. O hidcumte tem duas coroas de (Figura 1 lentfculos, uma orul ao recor da boca, ¢outra aboral, prOxima data Sémelhantemeniea F distil, tambem so atevedos uma das maiores hidromedusas conhecidus, eos gondforos sésseieformam se entre ascoreasde tenticulos chegando x medir 10 em de didmetro, endemica na costs ddo hidrame. @ Jarva linerada, actmula, € mais desenvolvids atlgnsica sul-umericans, Suas cores sie vivas. em (ons ddo que a plinula e assemelha-se 2 um pequeno pélipo livre, amarelados nos tenticulos e réseos ou avermelhados ne ‘com alguns tentaculas ¢ boca. A0 fivar-se em um substratw, sister ‘cular, Sao coletadas com feeqineia nas ¥ C 2 o> \is eservolve se no primeiro polipo a vel rede: feemacio, A forma polipdide & dininua. olivia € sem tentaiculos, mas nao hi registro dessa Fase ne Questaes rasileira Os nemarocistos dos tentaculos de U. T-Gomp se alimertamn s hidroides” De que ta bs elementos dh colina re jira todos sambaguens/s podem ocasionar iritagdo cuténes. 2 Oreumize um guadro comparativo com as priveipais Material Bioligico: espécimes anestesiados de Olinds 33 seanbaquensis, conservados em cool 70% Material de Laboratori micresedpio, pineel fino, pla teansparentes, icroscépio Optica, esterec as de petti ou cubas Morfologia Externa (Figura 154-C) ‘A umbels, em forma de pires ov guanda-chava. tem ‘aspeot® gelatinoso e transparenie devido & mesogiéia bem mais espessa do que nos hidropslipos. A face convexa é.a ‘exumbrela es concava, 9 subumbrela, Da margem, projets se uma dobra transparente e estreita da epiderme ex. © subumbrelar, env diregao a0 centro da medusa, denominada 1éu,quc.atus na locomogio xdiminuira abentura umbrelar (© yee uma sinapomorfia das bidromedusas No contro da suburabrela, esti um curto maniibrio, tle Forma piramidal, com aboca na exiremidade. A manger 1 forme unt libip sinvoss ‘As estruturas marginais da umbrcla so de quatro tips tentienles primsrios, que emergem da penifonada, exumnbrela: tentieulas secundirios, geratinente mais ile}gados do que os primirios, ambos. com cnidéeitos erm ings Completos ow incomipletos; projegdes clavitormes. tue podem transformar-se em fentsculos secundsirtos: © Locistas, GrEaOS seMsOFIais Uisiribuidos entre ax eralmeate em pares nai base dos tenisulos primanias, Os tentacles pr nn, medindo afoximadamente quatre a cinco veres rigs Secunda sie 1 altura a umbrela, mas se contruem com a fixagao em Jonata As wi sna mesnia posigiie dos eanats radiais intemnos. as, de arigem ectoxémnica, enconteain-s Morfologia Interna (Figura 15A,C) A pequend cavidaude gistrica cnconisa-se no itstior > mandbrie, Quat jinis ligam a eayidade triciaté 6 cana snoda urnbecl, ‘orqual soem io aocentro ‘dsumbrels, Do meso medio que nosy eustrovascular ¢ gastredérmicy, paren ‘cavidadle simples, enquanton que, nas medusts se rica e de varios eanais. Os quatro canis ar, sisuado na mars ipon.toula sistema os pallipos € uma dle una repo Iadiais conterem simetia tciramera a Olindias hhiromedusas om wera (Os sistemas muscular, nervose © sensorial das hidremedusas aio mais complexes do que nos potipos. As. ‘Sbrilas cantyaie's desenvalvem-se somente nas eélulss mie~ spiteliss epidérmieas F particularmente notivel a form Ue fibrilas estriadas, artaajadas em efculos. na epadcsme sabumbelar, Forgandoa safda da deus em jato Jus ne sentilo oposto. A meso ono vSu, A se contra flbraselstieas, ag (© sistema nervoso tamben Uiferemtemente dos polipes. nas. hidromedusas ha ‘eincentragies de newrdnnos av lems co vans ods ¢ em ois anes arenas, um des guias "oondenam as pulstes lt ume im mazcapaasrs, it 1 neurites mationes ‘Aseatnututis Sio visiveis somente era preparaadesespectat Questor TT am que aspetes as meus se diferenciant dos polipe 34 Tnvareben© Manual de Aulas Pritieas Sugesties ‘A maioria das hidromedusas, devido ao diminato amano, so coletadas semente com redes de plineton, © também podem serultl:zadas em aula pratica para mostrar a diversidade deste grupo. Liriope tetraphylla Chamisso & Bysenbandt, 1821 (Figura 16A), espécie comum no litoral brasileira, tern a umbrola hemisterica,frequentemente com 1 cm de didmetro, mas pode atingir3 cm. Destaca-se,no centro dasubumbrels, ‘um longo pediinculo gastric ou pseudomanibrio, quc inclvi prologamentos dos quatro canais radiais. A boca e 0 mantibrio, propriamente cio, com 2 cavidade wastrica na, encontram:se aa extremidade do pseudomancbrio. Na margem da uinbrela, his quatro tenlscules tongos com angis de enideitos, quatro curtos ¢ o:to estatocistos. AS ‘quatro gonads sio ovaladas ot foligeease localizam-se na mesma pesigio dos canais radia, No ciclo de vida de £ tetraphylla, nig hi estigio polipode. A planuladesenvalve= ein una larva actinala © esta, diretamente em medusa, jo entao veganismas holoplanctonicos 1as ewpécies de Hydroz0a, Asmedusas jovensde com Obelia genicilata, podem ser obidas faciimente een Taborairio, no momento em que So liberadas dos goodingiest dc coldnias vivas, imeesas emt Agua do mae, As medusas de a L6B.C) reven-liberadas vy apeoximadt mente 1 mm de didimetre, nay aprexentant gOnaulas, sai ansparentes © movimentanse através ve pulsagiies da umbyela, Na hase de cada tenticulo, tal uni atargamento cnominado bulbo tentaculsr, Oito sstatceistosdistrbuen: Se radialmente na margem umbeelar, aa base inferior de iiguty bulbos teniaculares, Quando maduras, ewldvaudsy etn Iaboratério ou coletadas np pliacton. medem entre 2.5 ¢ 6 ‘ve euda canal radial, aparees ry ¢ Ge até 200 tentseulos luna mada artedondada. Diterentemente da maioria day hidromedusas, em Obelia 0 veu esta ausento HIDROCORAIS Hidrocorais ads de hidrvzodrice do género Mill -0 ¢ constituid de earbonaiu de cileto, forinando Junio com @s carats petress um esqueleto maciyo. classifieads como Anthoza9, si os principals construlores = formagces coratinas da costa brasilaia, cujo limite sul de distribuigao € 0 ltoralde Cabo Frio, no Estado do Riad ‘adver a fort queimodura Janeiro, O nome coral-de-fo ‘causa por Seus nematocistos, Midlepora aleicornis Lineu. 1758 (Figura 17) Mittenora alcicornis € uma especie comuna de Jrocorah gue pode atingir mais de (mde largue e altura » colcraeao castunho-amarelada, devi) a presenea de miantelas simbiontes na gastrxderine. Somente st eamacla Superficial do esqueleto & nyo tos eanas Ue rehosarco imterhigande os stindivacepetice do csauetete avlas priticas & rar raemens vives ude dos péhpos poise nevessann que Gibele S. Ribeiro-Costa & Rosuia Moreira da Rocka (soords) canaisracicis CAT #42 de mesoaieia x ‘dis colBnias, que demora para se refurer. Assim. 0 estudo ‘desso espécie restringe-se A observagio de fragmentos do texqueleto, que podem ser encontrados soltos sobre 3 areia ie guns rasas, proximo is colOniss ou jogados na praia. Material Biolégico: ragmentos de esqueleiode Millepora aleivoris, stereomicroscépio. Morfologia do esqueleto (Figura 174.B) ‘O esqueleto apresenta inuimeros erificios. on recolhem a5 diminatos pélipes. Os erificios maiores. os ‘gastrdporos, abrigam oy gastrorooides, ¢ osmencres ¢ mais hnumerosos, dactiléporos, os dactlozosides. As medusas formam-se em outros orificios, cenominados ampolas. SIFONGFOROS © sifonsforos si00s hidrozodirios mais complexos ceespecializados. Sia coldnias futuantes que aungem 9 mais alto grau de polimorfisme entre os enidinos, eonstitwindo- se de indiviguas palipoidese medusoides diferensiados, Os medusdides desempenkam as fungdes de locomogao. Ttoago ¢ reproducio. ¢ os polipsides, de alimentagao. defesa e captura da presi, A maioria das especie tieniautss, mas 6s cardbes de brotamento podem ter alzuns Figura 16. Liriope retraphyita. A. Vist lateral com tentéculos parcialmente contraicos, Obelia sp, (ma 1985), B, Fase inicial de desenvolvimento, C. Fase final de desenvolvimento. CNIDARIA - HYDROZOA o6nadas fieadode Cornelius, centimeteos de comprimento, As expécies de gus mais profundas sdo bioluminescent, Physalia physatis (Linew, 1758) (Pigura 18) A caravela portuguesa € 0 maior € mais perigaso hhidrozodrio da costa brasileira, Seu flutuador colorido, que pode medir até 30 em de compramento. pode ser visto sobre 5 dgua a certa distincia, mas seus tenticules distendidos podem atingir mais de 10 m de compnmento,¢ tocar apele Ge banhistas que nao as percebem sob a dgua, Seus rematocistos, akamente wxicos, podem ecusar queimaduras fe lesdes graves. Nao hi, entretanto, registres de morte ‘cavsada por este hidrozoirio no Brasil. As earavelas vivem geralmente afastadas, mas ocasionalmeate poder ‘Sproximar-se das praia e bafas. Encontram-se em toda costa brasileira, mais frequentemente no litoral da regize Nordeste, Material Biolégico: espécimes de Pinsatia physalis conservados em dleool 70%. Material de Laboratério: estereomicrose6pio,pingas, cubs Morfologia Externa (Figura 188-C) (© pneumatéforo ou Mutuador.estritura semethante 35 Tavertebracos. Manual de Aulus CNIDARIA - HYDROZOA gastroporos Figura 17, Millepora atcicornis. A. Fragment do esqueleto. B. Detalhe da superficie do esqueleto (40x) ‘vu bexiga,é uma forma meduséide modifiesds, colorida fem tons azuis, roxos € riscos, ¢ cheia de gases secretados, por uma glindula interna. Na posigdo superior, eneontra-se ‘uma crista, capae de clevar-se e abaixar-se, que funciona como umatsforo, brotam os ‘agrupsdot em eormidios que reinem Bitstrocodides, com boca e sem tenticulos, dactilozodides, ‘com um longo tenticulo basal e sem baca, ¢ gonozadides ramificades, onde se formam os gondfores masculinos e ferinines. SCYPHOZOA Em Scyphozog, eso inclufdas.a maloria das formas meduséides eonhecidas por “igua-viv" ou “mie-d°dgus" que chamam 2 atencdo pelo tmanho € pela consisiéncis gelatinosa que apresentam. So aprosimadamente 200 espécies descritas. exclusivamente _marinkes, peedominantemente de aguas tropicais © sub-tropicais Muitas espécies sao habitantes do mar aberto costeiro, outras vive em profundidades maiores © am pequeno grupo de espécies fixam-se em algas. S30 maiores do que 3s hidromedusas, medindo geralmente de 15 @ 30 m de Giametro, mas hd especies diminutas de | ou 2mm e outs que atingem | m. Espécimes de Cyanea copillata corn 2 m de diametro ja Yoram registrados na. Atiantico None Os cifozosrios, como os hidrozodrios. também alternam as formas polipoide © meduscide em seu ciclo de Nida. A maioriados Hydrozoa, entreianto, se caracterie fase pohipoide, enquanto gue. em Seyphios. a medusa & sua. Cifopclipos diminutos, denominados cifistomas, que ocorrem no ciclo de vida, slo conhecidos em poucas especies & larva planula, ao fase, deseavolve: se em um cifistoma, que tem a extremidade oral achatoda, la por 16 a 24 temtéculoy © a boca no spice de uma protuberdncia central, A parte superior da cavidasle gastrica € dividida em quai comparimentos ou bolsas gastricas por quatro septos (ou mesentérios) longitudinais, formatos por dobras da gesirodermie € ca mesogleia. O cifistoma segmentasse ransversalmente em uma ou virias éfieas, [Pequenas “pre-medusas” que creseeme se transformam era mmedusas adults, Essa forma de reprodugdo assexuada & a estrobilagso, A formaglo das ginadus ¢ dos filumentos gistricos, sobre os sepios que dividem a cavidade gastrica, tem inicio nas éfiras. Os filamentos gastricos so projegdes da eastroderme ¢ mesogiéia, que voniém muitos nematocisios c células produtoras de enzimas digestivas. As génadas eos, filamentos gistricos encontram-se no interior da cavidade gastrica e tm origem eadodérmica. Estes caracteres ddistinguer as cifomedusas das hidromedusas. as quais no presentam nematocistos na gastraderme ¢ cujas génadas sao ectodermicas ¢ externas. Em S:yphozoa,o desenvolvimentods simetriaradkal tetramers ev udeneia-se tanto no polipocamo na medusa. Dois planos de simetra. deauminadlos per-radiais, sruzam-se em Angulo reto na interseecio do eixo oral-aboral. Doit planos inter-radia's formam dngulos de 43° com os pee-tadiais urs I9C). Os sepios gistricas do cifistoma est30 nos inter-ridios © as bolsas gastricas nos per-ridios. Em grande parte das esrecies, ossejtos astricex primiios desaparecem urante o creseimento das éliras, mas as gOnudas € os filamentos gastricos persisiem na mesma pesigo, en medusa adulta, Posem sucgir septos secuindirios que dividem 0 PPRwePe PF Cele S, Ribeiro-Costa& Rosana Mores ds Rochs (overds) espago gastrovascular. - ‘A cifomedusa tipica tem a umbrela em forma de pires © a margem freqientemente recortada em lobos. eenticulos marginais podem estar presentes ov ausentes (Figuras 19-20), Diferentemente das hidromedusas, em rifomiedusas no ha véu. As escruturas sensorias agrupam fe em nichos sensoriais definides da margem umbrelar. denomirados ropalias (Figura 19. 20C,D). O ropitio é uma pequena extruturaclavifome que contém um estatocisto ¢ ‘Coberta por unna extensdoda exumbrels em forma de capac Sobre 0 ropilio pode haver um ou dois occlos ou regioes fotorreceploras. Acima e abaixo do capuz ropalial ocorem, respectivamente, uma eavidade sensorial exumbrelar (Figura 20D) € outta subumbrelar, possivelmente {quimiorreceptoms No centro da subumabrela, hi um custo mandbrio ‘com a boca quacrangulir naextremidde. rodeada por quatro Tongos bragos orals, yue so proloagamentos do mandbrio, ‘em posigio per-radial (Figura 19C). Os bragos orais contém muitos hematocistes © so wtilizados na rmaneita semielhante 40s teaticulos manginais. paralizando ‘as presas ¢ conduzitylo-as a boca, Quatro stios subgenitas, rilici interradiais préximos 2 base do mandbrio (Figura imentagio, de 19C), conduzem, cada um, « uma cavidade subgenital de fungio ainda enigmitica sistema gastrovascular consiste de um estGmage (ou cavidade géstrica) centeal amplo © de uma regio perifenca compartimenializada em bolsas yéstricas ou ngituuinas, poroge nos especimes vives + gue sitsjany hom distendides,essas 6 s solu geraliment Ne enunnttam retiaidas € emeobertas pelos tentucil Odiseo oral, amplo cachatade, opresenta umaregio lisa, sem tenvécules. o peristoma, 0 centro doqual encom una pegiona clovajéocom a boca, Os sfondghifus podem ost mio exur evidentes, formando uni teentrincia em cad ssunts ea poe. Da mesma forma que nodisso basal aparecer) stray rains, representandi ay tseredes dos mesentérios Apeoxinaatamente 96 tenticulos lisese aflaehs distrbuen s8.em cine cielos multe proiaios ene s. correspondendo SSrios Um orificto apical nos sand no fiancionamients do esquelete hidrostati Morfologia Interna Figura 231-0) No-curielongiulinal, observa-se que ah. 1 uma ampli faringe wvalada, gus iyvsimtaamenteate isla ner Suing invasinagtin lols " 46 Inventebracos, Manual de Aulas Praieas dos mesmostecidas. A epiderme que reveste sta face intema £ pregueada, exceto nos sifondglifes, sulcos longitudinais Iisos, um em cada canto da faringe. Abaixo da faringe 08 meseniérios recortarn-se em arco e juntam-se 40 centro do disco pedal. Na regio distal dos mesentérins, logo abaixo do disco oral, hi dois orificios denominados éstios (ou cestmatos). que permitem 2 circulagio de dgua entre os compartimentos radiais. O esfineter museular aparece com forma de uni pequeno cireulo esbranquigado, no parapet. As formagies em condo, na margema livre dos septos, io os filamentos mesentérieas, que se diferenc Tongitudlinalmente em partes unilobadas, mais préaitaas do discooral,¢ porcfestrilokadas, mais eonvotuts, na eavidedte ccentral. Uma fileira de omadas localiza-se logo atris hos filamentos septais. formando projegdes arredendsclas nos dois lades dos mesentérios, Nocorte transversal ds regio faringe, distinguem. se dois pares de mesentérios completos diretivos, cata par ‘na posigdo de wm sifondglifo, Entre eles, pode-se passe tn ido plano de simetia ditetivo, que divide 6 imal em daas mectades simétricas. O plano perpencicilat mem divide a anémona em duas metades Ferentes daquela dla plano ditetivas Esses dois planes conferem-Ihe wine simetin dknensinalt burradtal De ¢ da foringe, hi mais cinco paves ike nos completns totilizanda doze pates. cht squats nan) doze pares de mesenterios incompletos argos ios incemplevosestreltos tereidnios), O muiseulo retrator loagitudinal aparece como amesentério, Diforencia-ve melhor essa distribuigio dos meseatérios nocorcecransversil dds porgao final da faringe, porque, quando ris prixim a0 disco oral, outros mesentérios se nema fariage,chficultando 1 diferenciagio, O numero de mesentérios também alters-se devilo principalmente a sucessivan reproxuyes assexuadis, ‘soguidas de regenerayao incormpleta Questoes I. Comparar a morfologia de kidropstipos © ancoplapes, ‘entificando as semethangas delerencas, Palytioa caribacorum (Dushassaing & Michelotti 1860) eZoantius sp. (Figura 24) Essas espdeies esto inclufdas em um pequeno grupo kde antozairios, os zoantieos. exgontraths fregitentemente brs rochas © recites coralinios ent guns easy da, costa brasileira. & cartbneonum pods recor grandes extensbes » substi, format colémmas semelbantes aos eons, com fos quals pexlem Sct contundiclos pelos menes nvisades. A intense produgie de muco epidérmico conferiuelhe « nome ppular de Faha-de-bt Material Biolozi elo Zoausleas sp_-comservadis ene aikeool 7 joontdtos longitialnalmente ct duas ractdes jaterial de Laboratorio: esterenmicrosctinis, eubss de al rabeyin tenberla 6 pings, Fat RARE P| a 0 Pah Citele 8, Rbsir-Cosia & Rosana Moreira da Rocha (coords) CNIDARIA - ANTHOZOA disco oral tentaculos disco oral coluna B Figura 24, Palyioe caribaeonum, A. Fragmento de colinis em vista extema. Zoanthis sp. 8, Fragmento de cont er vista externa, C. Corte longitudinal de um polipo tmodificado de Roblfs & Belém, 1994) Morfologia Externa (Figura 24A,B) Palsthoa caribacoran & amarelady ¢ ter uma base ccenenquimal espessa ¢ maciga, de 1 a 2 em de altura, que recabre quase toda colunado pélipe, deixando apenas a disco ‘oral indvidualizado, Em Zoarthus. 0s polipes medern 3.2 5 ‘em ¢tém coloragio variada conforme aespési, predominand tons escuras, esverdeados e acinzentados. O cenénquima _gerulmente forma um estolao unindo a base dos pAlipos Nos dois eéneros, os polipos tem o disco ora! cincavo, com dois ciclos de pequenos tenticulos. Devide 9 forte esfineter muscular circular, dificilmenie 0 disco ‘oral fica exposto nos espécimes fixados. Apesar de nio formar esqueleiocalesirio como noscorais, a parede docorpe incnusta-se de arcia fina, conferindo firmezs 20s palipes. Morfologia Interna (Figura 24C) (Os zoantideos tém somente um sifondelifo ra faringe ‘Além de um pardirctivo ventral de mesenterios completos © om par diretive dorsal de mesenterios incompletos. ‘apresermam varios mesenterios complctos e meompletos.niio pareados, Somente os meseniérios completes ten g0ni € filamentes 1 Morfologia do Fsqueleta de Corais Petreos (Figura 25) Os conats-péireos, ou corais verdadeiros. tentaculos tentdculos e disco oral recolhidos faringe. filamentos mesentéricos ccarbonato de edlcio na base dos pélipos, formando wm fesqueleto externo, Os polipos, unides pelo ceuénquima, secretam ¢ recobrem totalmente o esqueleto, A costa brasileira comporta faras construgoes de recifey de coral, restritas 4 alguns pontos da costa do Nordeste, entre Tours, no Rio Grande do Norte, © Abiolhos, no Sul da Bahia. A maior e mais riea frea de reeifes do Brasil circunda as ilhes do Arquipelago de Abcolhos, parte da qual foi considerada dreade conservagio quando se instituiy o Parque Nacional Marinho de Abrolbe. ‘Compara com 2 vizinha regito caribeana, com 50 espécies de corais pétreos, a fauna brasileira de 18 espécies de eniddinos construtores & pobre, devido principalmente turbidez. da dgua durante grande parte do ano, causada pelo aporte de égua dove costeira, Material Biolégico: fragmentos ou espécimes inteiros de esqueletos de corais péireos. Material de Laboratério: estercomicroscopio. Morfojogia do esqueleto (Figura 254-C) (O esqueleto dos comais pétreos apresenta-se de iversas formas. erure ramifieadas, massivas, palmadas ¢ foltaceas. e podem atingir grandes dimens6es. ‘A paryao esqueletal de cada pélipo, denominada ccovalito, 5 {cums reseta, consiruida de placas a W, verticals radizis, os septos ou eselerosseptas, gue formam fnvaginapoesna base do poipo, pars dentods cavidade pasiica. altemadss com os mesentérios. Una parode cizeular forma: a redor da base ds cohuna, conectando a margem dos septose formando, assim, uma concavidade no esqueleto que abrign o ‘Stipa. A forma, esinmtura¢ dimensées das coralits. 0 ximero © arranjo dos esslerosepios sio caractctisticas taxonsmicas uilizada na classifica dos coras pees. Nas espéees ais ccomuns do Brasil, um ceralito meds, em geval entre 05 © 1,5 em, comrespondendo ao dizmetro da coluna do pélipo. Em Meandrina brasiliensis (Figura 25B) ¢ outos Ccorais-cérebro, 0s pipes nio se separam apés obrotamento intratentocular e, conseqientemente, 0s coralitos também Permanecem unidos parcialmente, formando meandros semelhantes ds convolusies cerebral, Quests 1. Os corais pétreos ¢ os hidmcorais (Hydrozoa) sito os principais animais formadores dos recifes coralinos, devido aos esqueletos calesirins que produzem. Que caracteristicas doesqueleto justificama cassificagiiodas corals pétreos na Classe Anthozoa ¢ dos hidrocerais na Classe Hydrozea? As diferengas do esqueleto sig comparsveis com ss diferencas entre as palipas? OCTOCORALLIA (Os Octoverallia = Aleyonaria) formamn » grupo mai omogéneo entre o¢ Cidania, eguramente maroflético. As espéciessio coloniais, a maicria ramificada, Muitas especies slo mais rigidas e fixas (gorgondceos). As espécies mais ccamosas ¢ flexiveis ememram-se em subsuatos arenoses Ou lodosos. Enquanioalgumas espécies sioestolonaise pequenas, n polipos de aié 2 cm de altura, varios gorgoniceos do Caribe atingem 0 tamanho de pequenas dtvores. So aproaimadamente 3,000 espécies conhecidas, que habitar principalmente dguas nopieais. A fauna deoetacorais do Brasil € basta diversificada, com varias espéctes endémicas ¢ imuitas vezes associadas aos ambientes recifas, porém a malot diversidade deste grupo de antozodirios encontra-se np Oceano Indo-Pactlic. Ospstipos sto pequenos, alongados, de peredes fines ‘tansparentes, relativamente interdependentes e uniforms, embors em alguas grupos sejam palimérficos, Tém cits tentéculos pinados (Figura 26C,D, isto ¢, cada tenticulo n um par de fileiras Iaterais de pequenae projeyses, denominadas pinulas, oito mesentérios compiewos ¢ un ‘sfondglifo (Figura 26A). Os pélipos dferenciam-se em dias ides: © antocédio é a porgito distal que se retral na antostela, a poryio proximal mais rigida, inserida no ccenénguima (Figura 26C), A comunicagao entre os polipos corre através de soldnios (Figura 26A), tubos zastrodémmicos que permelam 0 cenénquirna e conectam a cavidade gastrica 0 lado do polipo que inclut o sifongiite & depominado ventral ou suleal e @ lado oposto & ¢ darsal ou assulcal. Oy misculos retratores localizam-se na face si de cada mesentécio, A presenga de um sifon pposigto dos misculos retratores conferern simetria interna bilateral 20s plipos de Octocorallia, Os Octocorallia secretum eseleritos caleérios (Figura 26D,G) microsedpicos de ori sm vetodérmiea, que conferem ein do cenénguima, da antostelu, as vezes, antocédio. Como esses elementos exqueletais \ém formas variadas, constituem um carter Ge grande importincis na sistematiea de Octocorallia, Além dos escleritos, os gorgondiceos ¢ os corais azuis apresentarm tin esqueleto axial (Figura 26A), que maniém a forma © 0 sustentagio da coldnia, O esqueleto axial de Coradlium rubrum, 0 coral wilizado em joalheria, & impregnate de calcério, conferinda-Ihe durez excepcional Figidez A mes também de Diversidade de Octocorallia (Figura 26) A morfol dos polipos. descrita acima, é bastante CNIDARIA - ANTHOZOA coralitos Figura Corais pétrecs. A, Favia gravida. B. Mend coralitos parcialmente brasilvensis. C. Detalhe de urn coralite, S & & & & & « & & é & é % t é e & & & c & e PPRPR PP PPP Ree we CCibete §Ribeiro-Costa & Rosens Moreira da Rocha (coords) CNIDARIA - ANTHOZOA. pélipo primario PO|ipo terciério 2) ifonégiifo: cavidado \\ filamento mesentérico pg gastrovasoular polipo secundario epiderme~ solénio’ B A aly esqueloto axial anoctan| Pap mprerenes eaceoeno [Stange | \ antostela c \ placa basel de fxagao F sifonozodide axial projegies digtiformes: sifonezadice sifonozodide axial Je um segmento de uma coldnia (raditieado de Ruppert & E, Phvllogorsi diletate \lequesdo-mar 's H. Bapéeime inveira, 1, Detalhe dos polpos 49 homiogénea enire os Ocorocorallis, assim, © estado das tsspécies abaixo, enfatiza a forma ¢ a organizagao das Material Bioligica: coldnias de Carijou riisei © Renilla reniformes, com os polipos distendidos (anestesiados), conservadas em éleoo! 70%; esquetetos de Phyllogorgia dilatata ¢ Lophogorgia punicea Material de Laboratorio: estereomicioscopio, cubas de tlisseogiio, placas de petri, cHinetes de cabega recobert, Pincas, IMminas, laminvlas, hipoclorito de sodio (seus smitéri), Morfologia Este Carijoa rite Muller, 1867 (Figura 26B-D) poste ser encontrada em toda costa rochosa ov recital brasileira ralmente nas dreas sombreadas de pequenas grutas avers € Lineis, da ron entremates a0 infraloral ‘As colOnias so fhxas ¢ pouice ramifie mais de 20m de altura, voloeagio acizentada ou marron © antecddtos brancos. Na formagao us coldinta, os potipos muirios, longos vl iginam-se no estolio, Da jnarcde desse potipo primario, brotar kacralmente pélipos secundirins 6, destes, pblipos teredsirios, até 0 quarto grou de ramificagdo, Os escleritos calearioy ocorrem na colar: {dcx polipos que format os remiss da colina, ny antovedio & untostela. Para obsers-los, pode-se reurar ns aan das, com 10 pouco ios. tum pequeno fragrnvento de I nim de do antocdidio & coll to sobre uma Kamina, Para dissolver Dostaeids, pingue uma ou duas gots de hipoctorio de sii. Apos aguas minuios. cubea com lamunula e teve ao microsespio. Phyllogorgia dilasaw (Milne Edwards & Hatme. 1880) (Figuea 6B) ¢ Lophogoraia punrcea (Milne Edwards & Haime, 1857) (Figura 26R,G) so gorgoniceos, © maior grupo de Ociocorallis, A maioria das espécies da cost brasileira ocorre nodnfraltional raso.de | 1Sm, nas tegides Nardeste © Sudesie: a tia colbniay de arhorescente, densamente ramnficadas, com ramos finoS ou cealifosos, fas aos substeatos firmes por uma plea basal Em P. dilarasa, contevida Jeque-do-mat amificagies palraadas tormam-se em um plano tinieo jcenaquima pieenche quase tudes vs espagos enire cs rans Invenenrdos, Manual de Aulas Préicas Além dos escleritos. 0s gorgonicens tm um esqueleto axial arborescente © erelo, feito de gorgonina, material céraco de cscleroproteinas. Os pélipos sto Pequenos, mas a camada de cenénquima na qual estic inseridos éspalha-se ¢ xecobre o esqueleto axial, fermando colénias que podem atingir grandes dimensbes. Para observar os escleritos, dove'se proceder do mesmo modo desento para Caryoa riser Renilla reniformes (Pallas, 1766) (Figura 26141) ‘habits fundas arenosos ou lodoses, desde a zona entremarés alé 30 m de profundidade em todo literal Atlantion.\ eol6nia consiste de um potipo primario de cor res, Is, vinksoes fou roxa, diferenciado em un pedaneuko alongado, com 0 ‘qual se enterra no substrato, ¢ uma raque: dle simetni bilateral. Daraque, brotam pélipos seeundsrios esbranquigados gue se distribuen radialmente na tice superior e si de dois tipas: os autozodides sio 0s polipos lipices, que captam e die! alimentos: s30 retrtets¢ apresentam na base sete projegdes digitiformes: os sifonozosides sao polis dimimutas, sem tenidcules e com »sifondglifo deseavolvido, que ocoerem em grupis ao redor Jos autozooies, Um sifonozodide axial maior localizase Wwe, na exteeridade de uma fairy lisa ¢ tsbranguigada, gue se estende até & jungao do pedancuks (Os sifonozocides atuam na captagio ¢ expulsi de dguague rmsantem 0 esqueleio hidrestaticn dy coli Renilla reniformes ¢ séssil, mas pesle deslocar-se ¢ ancorar seu pedunculo em outro local por contragoes museulares spoiadas no esqueleta hidrostétivo, Observaandes © animal vivo, essas contragdes assemetham-se os icos imestinais, pareeend que toda 1a Yuncionacomo uni unico urgdaist, A iigua penta através dos pequenns sifonazosides, cixeuliiao longode dos canals que petcorrem a raque ¢ 6 pedinculo © sii pelo sifonozodide axial (Os eselerites tém forma de bastone suivamente grandes, visivers a6 est ‘19 coloridus, microsespic) Questiies Comente sobre © polimorfismo, a complexidade e a variagi¢ morfoldgica entre Hexaconalliae Octocorallia 2 E possivel diferenviar Hexacorallia de Octocoralhia comparando apenas as esqucletos. somos plies"! Que sticas devern ser observa CibeleS. Ribeiro-Casts & Rosana Moreira da Rocha (coords) PLATYHELMINTHES Walter A. Boeger' & Joaber Pereira Ir \ Depto de Zoologia, UFPR ? Depto de Ciéncias Morfo-biologicas. FURG uum hospedeito, Desse grupo. fazem parte especies de indo ontre te 6 contiderado um gnapo chave ms Hpuaos” importa mdico-veteriérs om tao rund, titi tac evelutas especies de Schistosoma, Fasciola ¢ Opisthorchi Mee Gulos peneros, Os Monogenoigea sio.prinsipalms alee EAE ior tera, our sugeem uma gasses dn super cepa dna GIA 8 Hhoiglo mais superior, nite vs Protestomia Pay doce e-mANHS catacterigglos por apres a a ae laipheiminthsstemsidoguestionda cakstura de fhsagie denomunada haptor (Fury 20) par diversos autores aiuats, principalnent PeeSiima na porsao posterior do corpo, Os Cestoda sto filogenias moleeulares, Considerando as ealcamata que cqussei de tate digestivo, aprescntan 0 iagaéstieas origimabmente atuidas 26 ep Begno eeralmente estrhlizada (sepmentado) Figura 32. Tihs os cestdides s-endoparasitos. sendo & exdrme cspeties paiva do rato. digestiny dle ‘com nt papel émportan alu e passa, Enguanto sly fase que miata de sity sevtbyalos Os Platyheliinihies sio.animais triploblixticos acclomados. Durante 0 desensoiviament nntstiottie. 3 asiogele ¢ preenchida por um iesilu-trouxu de oneex fecovermess denorninadlo mesinauizns ou parénaMina Be uma forma geral, os latyhsiminthes so anima que nein apeesentar una simpli biatertl accutuatla, (elalizagao eclara distingdo crise superficie ventral eons Grevestinngnis conporalé uma eptdertic-celulr,cliads cw ‘59, oy aia snsilal nas espe paras oeonios 30 w sigs do grupo sarze por eto de baummento.cilta ou conkragao musctlar do compe, rece de sistemas dierenckaos fayso. A gsorsgulagio € realizad 2 projonettiial camposto por un We lcnire out sracteristica der rnemhuna dessas repress Uo grupo e, portanto. monnfiléties da filo € compreensivel ‘Ax (1996). no entante de que os representa ut £7UpH sin indicadas por ele coo san represeidas atualment por mais ueds.DOD especies , 2c Gk Eiretan. reeonsraybes filogensticas jo de us sis Re TTUTAY sugeren que essa clusificaysi ¢ inadequada, A ho de canals ¢ célulasefama, © sistema digest. oe ra ee representa um agrupamento natural, quando pissenus.€ Conyposto,po- um. ASLO ORD, $i te er a edaructassifieagie por dJiersos ours Agus, uf Fringsmuneur « wma boss que pass cio se eae ependons. Comonaoexsteainiaconsensosoln: ser provsiate ventosa Seles continuam Sendo Avespacies de Palhiluiniiss 0, a sus sa spresefitamis s outrns grupos. animais. come equinodermes. ceustivens ¢ peines. As gapscies de vigalisce x30 uneipalmenie camivaras.¢ Hycomouea.se pelo tayimento ciliar do epidermne. A diveesidude snaxduligica desse pri «ehuistante grande, sendo que o tama» dos indixidues vats. leilguns poucas.milimetros ats eerea de. 0-em, de comipnimento, Deore 6 sbehitys mais conhesides «ety esto os tigladidos. representaalos pelas plananias aguaticas cterrenizes, Eyscshelminios so fontements-achatadus dursoventralmente © upcesentam unis “eabega” be: ifetenciadadosranco.A bosiestd associa ugys facings ‘nbulay musculoss ¢ esi lucalizada no egotre-dasupexficie ventral; 6 intestiny & tipagtide, Uv aut grupo, ben conhecido, especiahnente da repido sul ¢ sudeste do Bras vos Tayanocephalide sip nequenos aniniain-steabiontes de Organisnos.aquatigos continentais, Esses animais pmesentam (entieulos.anieriares © un) ces intestinal erm Forma de sive. Especimes de Gnu sp. ¢ de eulzas especies de planes aguustisus so facilmente eoletagas em laos Faynhudtns Ge cod 0 Brasil Elas sob pedras ¢sobre 1S mafzes.¢ folhan-de planter agudtiens, Para oblengiio de animais para estude, deve-ce lavar imtensamente as superfivies de podras e de plantas aqudticas com auniio de fortes espuiches de agua de uma pisseta dentro de um balde ‘ou uend handeja de pldatica brance comagua do local. Apo: alguns minutos, as particulas em Suspensii sednmentam © is planaiias, se presentes. deveny comegar st locomover-se Turd da handel Plamasisesco facie pelo egslocameniaasaye sobre 1) sulhstnat at. Os animats deve ms yy am sseipiente ‘coaseyiincia alos le sus Tose € ‘cam um pinged fine em ‘gut impit Uy leval. Phanainas podem) ser mantidas. ness Fecipiemte por um peri slimentads pesancheamente Tigao. A Iroea pens 52 Taventebrados. Marie! Jz Aulas Praticas Material Bioldgico: espécimes vivos de planarias aquatica, Liminas permanentes de cortes histoldgicos e de animais inteiros, minhocas € pedagos de Figado, Material de Laboratério: estereomicroscopio, places de peti, pingas de ponta fina, pincel e égua sem cloro, Morfologia Exterma (Figura 27A-C) A morfologia externa © a forma de locemocan de uma Girardia sp.,ou de qualquer outra especie de plansiia, pposem sor facilmente obsecvadas colocando-se especimes em uma placa de petri contendo Agua sem cloro ou égua proveniente dofocal de oleta. Planirias apresentam o compo grande achatamento dorsoventral, simetria bilateral lacentuada ¢ cefalizagio conspicua. A eabega € facilmente identificével pela presenga dos othos e diss auriculas, Os olhos. ert nimero de dois, so do tipo calice pigmentat, As auriculas sio projegées laterais na eahega com fungie plora confezem ap animal ants i de uma flecha, Ax elulas da t eralmente Sao desprovidas provavelmente quinvorres rmorfologis semelhante superficie dorsal desse amin de células cilsdax e apresentam pigmenta que parece relacionada a protegdo dessa superficie contra A abertura da cavidad da taringe da pluntria pode sor obgervada virando.se 0 animal evidadosamente eon wit assiin. sua superffeie venta (Fuga 278), » rato digestivo ais prince, expend E interessante observar que 2 aberura SALONA, COMO Cm OUMIOS TUES, NA campo. Oestudoua morfologiae 0 funclonamente da Faringe lubular de uma plandria & possivel por meio de sua ‘A oferta de um pequeno pedayo de minhoed ‘olocado na placa de peti, facta 9 estado, planria detecta rapidamente x idae, 19 faringe A locomogto das plantas €realizada principalmente las eSlulas epidérmicas ventras, providas de eilios (Pigura 27D), © batimento ciliar € «1 forma mais comum de jo una plansris, destizando suavemente sobr. subsirato em meio aquatic. Estes animals poten saneht locomever-se por meio de mavimentas do corp muito s observados nos anelileos, Essa forma Morfologia Interna (Figura 274,C,D) (Oestudo da timing permanente uo espécime inteira tive de Giradia sp. 0 iniposte por trés ramos principals. ain anterior posteriores. Os ceeas intestinais, conuy sv estesanics. So. providos de divertieules, que tuba tndas as élulas des cox isk Permanente EEOCEEESEES by ee A és a ™ 3"D Cibele S, Ribeiro-Costa & Rosana Moreira da Racha (coords) PLATYHELMINTHES - “TURBELLARIA” regiao dorsal —taringe mesénquins > Diverticuios sm animal cla Pigura 27. Girandia sp. A. Vista dorsal d Jo mediana do corpo: D. dotnto digestive e seus respectivos diverticulos 'Nesses mesmos comes, também € possivel observar sextrutura do mesénquima, que ¢ 0 tecido que envolve todos ‘osongaosintemos dese animal, considenado coo ur tecido frouxo com grandes espagos intercelulares. Rabditos agrupados na epiderme podem ser observados com freqiiéncia, Essus estruturas so cilindricas e esto relacionadas com a produgao de muco para a protegzo do ‘nimal contra dessecago © predadores. Em algumas especies, 0s rabeitos aparecem associados a liberagio de substéncias téxieas polo turbeldrio, Abaixo da epiderine. é possivel observar as cumades musculares circular & Fongitudinal, tanto nos lads dorsal quanto ventral Questdes |. Discorra sobre as caracteristicas mortolo sp-diretamente assoeiadias a0 tipo desi por este ammal 2, Qual é a reagiio da plandcie « ums fonte de luz"? Como ‘ess reaciin podria ser imterpretada 3. Compukando 2 literatwna, procure definir quais sae strani cavidade faringeal J tantge epiderme ventral -ado, B, Morto Detlhe histologico da superficie corporal ventral regido ventral «= B epiderme dorsal fibra / mesénquima musculatura longitudinal musculatura circular epidermis rabditos ‘externa, C. Seyi bistoldgica iraniversal, caracterisivas que definem o tdxon Tricladida. Quai dessa earacteristicas eso presentes em Girarata Sp. 4. Procure fazer ums associagdo enue o Forte achatariento dorsoventral da plandcia, 1 presenga do tecido de preenchimento, 0 mesénquima, ¢ a forma do trate digestivo. 5. Compare © esteutura corporal da planaria com a de urn medusa. Temnocephata sp. (Figura 28) Temmeephal pequenos. sinbiontes snismos aguaticos continentais. especialmente de srapos que spresentam esieuiuras duras au aupecticie Jo sp. so anim ‘ojo. fais como fartaruga. catanujos € caranguejos, dentre outros. Este jadg por apreventar um ‘ongunto de tenticulosna repiananteniere um disco adesivy fo compe: Foes animats apresentam uma distribuigao Timicada —93 srupo. 6 carae 4s Greus tropicais © subtropicais, sendo encontrados especialmente na Australia, Nova Zelandia e América do Sul, Elos sio mais comuns no sul do Brasil © podem sez facilmente coletados sobre oesqueleto exiemo de crustaceos (por exemplo, Aegla sp.), sobre o casco de tartanugas € ‘conchas de cararujos “Material Biolbgico: laminas peananentes d= Fermocephiala sp. Material de Laboratorio: microscspio optico estereomicroseépio. Morfologia Externa (Figura 28) O eoxpo de Temnocenhalasp. écurtoe ventrlmente eSacavey umn disew adesivo pode ser observado na pong ventro-posterir do conpo do animal. As espécies desse sénero apresentan: antcriorments cinco tentéculos Cigitformes que sio asocindes 8 fixaglo da regio anterice «do corpo duranie a locomogio e alimentagio. A epiderine rio 6 pigmentada. A presenga de estruturas de fixagéio ntetieres (Lentscalos) posterior (disco adesiva) permite a cesse animal lecomoverse como im mede-palmos ou uma sunguessuga. Ao contrécio da plandria. a boca € vente: terior Dov pequenos 0c injados frequentement podem ser observados na regio dorsal A abertura bucal Orato ci por uma b faring cing mplo, Dus vesiculas exeretoras poem ser observadas Ja sp. & compost fFaringe hulbosa muscu. diferente da lum ceca intestinal tinico © Cestoda, compoer PLATYHELMINTHES - ‘TURBELLARIA’ ltereis.cnte 2 abertura bucal. Essas vesfculas, tainbém denominacas ampoles exeretoras. estio assoeiadas a um parde porus excretores anteriores, Célula glandulses dias Blandulas tentacalares, podem ser observadas préximas Asmargeas anteriores do cospo de snimna, Datos diminutos, Ghificimentevisfuejs ao miceoscépio ético.levam a secregio dessasghindalas sé os centdeulos, Temnocephala sp. € hermafrodita. O sistema reprodutor masculino é composto por dois. testicwlos, cada am sabdividido em duas porgées. Dutes. espermiiticns transportam 0 espermatozdide produzido nos testfoulos até a vesicula seminal, na hase de um estilete eopulatério cilindrico. A e6pula é geralmeate cruzada, durante a qual cada parceiro impregna 0 outro com teu préprio ‘spermatordide, O sistema reprodutarferinino € de dificil Existe um pequeno germairia, localizado na regio iter-tesicular, ¢ un complexo de dutose vesiculas envolvidas no processimento de espermatozéice e dvuls. e sobre 0 cece intestinal 1 Discorra sobre us diferengas ¢ semelhangas na extrutura corporal de Temnocephala sp, e Girardka sp. 2. Que estruturas de Termnocephata sp. podem estar Sssociudas ao habito de vida comensal? TREMATODA Os Trematods, junto. dom os Monogenvidlea € 08 upamento natural contiecido por tentaculos vesicula esiilete eopulaténio racnge gtandulas tentaculares cisco adesivo Figura 28, Termocephaia sp. Visiave {do sistema ferinina, oF rl. Parte do-sisiema re rodutor masculing direito oi suprimida para visualizagao ‘CibeleS. Ribsire-Costa & Rosen Moreira da Rocha (ccords) Neodermata, Os Neodermata #30 todos snimais parastas, Gajacterigados por apresentar uma modificasio do ‘easstimonte componilque parece elacionadacomest alto de vida, Este tipo de revestimenso corpora) & un secido, Sincivil,cujos nicloos esti loralizados abaixa da Lamine tusaLe das camadas musculares superficais. Apesar demo. reprosentor uita egiicula, coma erroneamente proposto nO prssado, 4 meoderme parece conferir protege, eaquanto Temnite irocas de Folutos pela superteie corporal (Os Temaloda io caracietizadas principalmente pot apresentarumacetibula ventral. que pode waar de poste Iongiludinalmente. no corpo ow, mesmo, estar sccundarinmente ausente em alguns gropes, Dass subclasses fio hoje reconbecias no grupo, Digena Aspidobothra. Nox Digenea, o, scetihule & fortemenic muscular, nos ‘Aspidobothtia bastante giande ¢ frequentements sibavidido por septs. Praticamente todos 0s. tremaxideos apresentem alguna fase. do, s0u ciclo vital envolvendo hospedciras moluscos. Os Tremalova Rigenca so eurusterizadae por fpresentar um ciclo.ital complexo, geralmente utiliza ‘ois de. um.hospedeito. Come adults, °> temusdeos Aigendlicos geralmente parasitam veriehradi, 08 dusts reprodiigan sexu ocorte, Nesses hosp cles gem merensontmadas em diversos locas dn trodes, beXita. Fiori ou urns Sisfera crcuauino gato © pins fee outros. Qgivto Stal genetahzado de wi tematodke tigenelico envolve um primeira haspedeiroanttenediati, fuvsun prande maior. ym molusco gastropod Figuta29D) esse pameira.bospediro intciediio ¢ parasitedo a6 mnigeida come io penetra ou éingerido pelo meluseo, ‘grande par stiva, onde Se transforma em Umesporocisto, Esparocistos sio sucos muito ramifisadas, fivonchidos por esidsios inicais.de desenyokamenta. do Prdxinxyestigiolarsal, que geralmente ¢ uma rédia. Anidia, tifereneia-ce do esparocisto por ser movele aptesentac boca t ML JaNesiNo nudanemtar, Esse esto peau. no inteio de sew corpo ioumeras individu do prouimn estvio larva au gerearia, Esse pragesso He reprodugio. as enomniado poliembrionia seatienciada. Essa forma de. ‘epeeslugdo pozaile que, de um \gice.oxo-murasidh. 3838 Fiteiaimente pooduzado um grande numero. de adios Taste considerada uma estragia desse grupo de animnai yrasitos que parece compensara baixa taxa de sucesso na ttansmissio das fase larvais de um hospedero para oa ‘Ax cersanas abandonam a rédia apds estimulo-exter. ta ‘auneluze-salor€ uadamn ativamente em-buscado-pesxisw Tospedeiro intermedidriv, atilizande uma caus. Fuesjdentemente case hospedeite € representado pox unt fixe. mas-trematédeos podem, ainda. wlizar out ‘eganismos, cana plantas ou ansetos (F mean este hospeceiro, acerca per nw ictidado hospalenioe eneiste-se. Eneisia somacteristica do estigio anterior, a cerca laeval.€ conhecida como metaccredria. A. msiacers ragsmatida apenas pela ingestan a ‘glstnuglideio, campletando 0 ciclo do tremtde (© ciel vital padronizado desc cnisuiorido, O estagion de marae pre va, espraroe pode ser eliminada do ciclo e a cervéria pode aio ser livre hataate. Em algumas familias de Digenea (como Schistosomatidae), o estigio de metacercéria pode estar “usente, pois acercdria origina diretamente um adulto, 2p6s penetrar 0 hospedeiro definitive. (O cielo vital dos Aspidobothria difere daguele escrito acima para os Digenea. Nao existe reprodugio assextiada e, em muitas espécies, o helminto pote atingit rmaturidae sexual no hospedeir molusco, Eurytrema pancreaticum (Janson, 1889) (Figura 29) Essa ¢ urna das especies maisadequaitas de Di para aulas préticas. Alem de representar adequadamente 0 Enipo em felaglo A stia morfologia corporal, Euryrrema 1é factlmente coletada em abatedeuros de pad. facibente preparadas © prineretie L ninasdessa expésie tambéi sd ferakmente permite visualizagio de todas as extraturas Importantes para o estuxlo de trematéxleoy digenéticos. Material Bioligico: especies de Burvtrema pancreaticum vrados e montidos entre Hirnina € lama, Material de Labor: éstercomicroscépio. Morfologia Externa (Figura 294) ‘O corpo de Eyryiremas pancreatcwn & foceimente sactitado dorsoveavalments¢ fem a forma de uma fall. A acy, anterior. ¢ provida de uma forie ventosi oral. Un acetdbull, ou ventess yentral, pode ser obseryado na regi tmedianado compo. A ventosa orale o acctibuiosio estrutuits associadas com a alimeniagi0 ¢ fisagaio do parisite sobre cio do hospeideix, respectivamente. A neoderme ¢ isi lesprovida de espinhos ou qualquer outra estrutura de Morfologia Interna (Figura 298-C) ‘Ottaiodigestivo dacspécic, svim core nus demal Pfatyhelminiies (quardo extsie), €cexo. soe. nto presenta i abertwraanal. A boca, Iyealtzada no eenten da vento fest figada aum faringe bulbosa altamente muscular que, [por sua ver, Seabee em um esOfago curto, que se bifurcs foriginando dois e¢cosintostinais. Os cecas iestinars esto Jocalizados nas laterais do corpo ¢ torminam cegos, proxime 3 extremidade posterior do como do animal Exauirema pascreaticun & hermaitodits. O sistema reprodutormascalino é composio por dos grandes testiculas, lovalizados lateralmente no corpe, imediaiamente aps 0 acctabalo, De cada testculo, sai um duto eferente duc se fusions ao cue, {cemando » duto deferente. Bsses dutos io siode fil visualizaciv. O We deierente.nessaespecie aiine=se na base de um Sago do erro, cue é uma esiruturs nd fel monte vistalizuda anteriormente ao acetabu O sacodlo cro conten vesicula seminal,que Sane sistent Je dutos enovelados ¢ repletes de esperm, © 0 eltey. Jroprisnenfe dihgus ss shontea. ont getalinvertile dent Up Saco do etry (rigurs 298), Cont um pouco de sorte \Jguns especinies podem apresentar o cirro evertide, incontrails quitilo este animal esta ent copula, O saco der 55 PLATYHELMINTHES - vesicula seminal glinduia de Mohlis vesicula excretora poro excretor. receptaculo seminal SEGUNDO HOSPEDEIRO INTERME DIARIO. INTERMEDIARIO Figura 29. Eervirema pancreaticern, A, Helminto adulio, vista ventral. B, Saco do citro, C. Oogendtopo. D. Cacia vital. | 56 gitro, assim ata Candle 8 Ribeiro-Conts & Rossa Morcia ds Rosh sbte-se em um porn genital le posterior & ‘6 sistema repecsluioefeminino, como anteriormente indicalo, ¢ neoforo. Pratcamente ser facilmeat Posteriormer esiuturas. Uma arred sande € be useondads, coral seminal. Os aumd 19 seu ine observad) im corals. mas relativamenc Uguspaene ¢ COMMS Wass? ao microscopio ‘germario. A ours roxas as estruturas poder > éptice los. € possivel observar wes dondiada, com niicleos relativamente esinutunt (espermagozsides), 6.0 reception, irs esteulura representa, na realidad, un wm com stande.conceatagao-de.glindulas_ api facilmente reconheck india ds Y celulares es bem definidos, A dindula de Meblis é um cogplese seeTindulos vgaselularss com jmuluiplas.tungOes, que Vipera. modificada do ite ‘yes.estmlua Medlis) 4 ‘angen, 10 {epomunada odtino. Ena re ‘genuine. revepiseulo seaninal 36 puadaidos-06-ox05, POT 1580 0 > proxhugao de ovos).O germari prod sssresbiea 8 pore proximal iho dessa andl de ateitos que so fervizados por espermatozsidss, que > aeesntravant armazenados no receptscule seminal. “tai us representada em caclmaacun px oleae arses tvetn uma, peqacna extens:to de ambos Cec i gina, procur eGlulas sitelinigas, Que (o.peanst Traci theta) paso embrido em desenvolvimento, Un ee eranaade eclulas vilelinicas entram nv ostipe rected alandola ic Meblis promevenn 3 tormagio d ardor ove Os eves. asain formadas. 0 srasportade eee de am lange urero com algas decwendentes Mendentes, que se abre np poro genital comut, prxime Wareagao intestinal Enc mice aumento. essivelvisulirar péreule dos OVD. Ut Dependendo da qualidade do espécinn possivel observar-ainda, um dnica porn exereto g ivextrens dina sesfeula exctefora que poe encontrar-ss replela Higuido ow y wosierinr do helminta. Esse pora & nearacteistica dos Neo parade. ¢ que seabre onectado. a sola, conforme oestade do anirmal no moment tla morte. Dessa vesieula, partem dois lute laters, que tom Genes snestiais, SUOTHUILES VEZ Pater duis excretares teansportan “{u.eoipo deste arena ‘uestors Tom base descres 2. Quais storarast bron ila sssivetadis Tiadavia, senvide snule panne. sendo ene aura e nas observag jnismo de formagao ¢ 0 cami rados ag seu haso parasitaio? ft mlerior.ext dificets de jas lama, localizada po de E. pancre sig Platyhelminthes Ni les oy ma st gran jie Corporal quis, spe sive ches so paracstas de Ong ‘do animal estudado esta freqiiéne ccavidades es (sistem exeretor ou tato digestive) © outta stv parasiias da bexiga urindria de anfibios ou da eupertiie Coeporal de cefalipedes. Uma tinica especie paresits un Sramifero, sendo encontiada nos olhes de hipopstamos. ve pel ‘Csielo vital de suas especies é monorénico, iste < realizado diretamente catre hospedeiros definitivas. sem Interven de otros ipos ouespscies de hospedzies. Devi Jessa catacierfstica do seu ciclo, monogendideos sty Sonsigerafos como pragas em aguicultura. O miimero de snimais parasites aumenta rapidomente em situagio de dativeita, quando os seus hospedeiros definitivos si Cultivados em altas densidades, fcilitando assim transmissi0 dJessos belmintos, Namavoria das especies, os Monwgsnoids. presenvam um wd ido ‘0: Monogenoidea apresentam uma enorme diversidade-morfoligicae mas a grande maioria te st expects pode set identlicasa pela presenga ve urns estes Ge rago provida de eseleritos em forma.de.ganchi's acon seampos ov veptosas, denominad haptor (Fizbt DA) O upoie estrutura de Fixagio Suma das cavacteristic que define ox dois subgrupos de Monogencides Polyonchoinea € Hetsronchoines, Ox, Pelyonche fapresentam, em getal, um haptor formado por gach». ‘caquanto quc, nos Hetsronchoinea. © hanion.e teow dete, quate oa nauneros pares ce ventas. Com jis apresemtant aii 8 ‘os devnais Neodstmata, monoge uodidisale em-dermitio.e vitclitia, € a superficie cory (exestila por uim.sincieio, cujor asickeus fosuliZant-s Shaina da-Linina basal € camadas musculares. Nis vafece nenhusna especie de Monogenoidea disica. apes 2 alguns grupes apresentarem protandri ou protest Axinoides sirongylurae Yamauti, 1968 (Figura 30) Este monogendideo Hereronchoinen & pares fatamenton brasquinis de peines-agulla (Strona tits) ny et tora costa brasileita, Esse ann fnettmente coletadas cologande-se os arcass brimguaty uh em sigua aguectda a aproxinadinreats > Material Iioligico: launinas permanente ve tye vt 9 ieowgsturie corada Material de Laboratério: estercomicriscryt mierescdipio optic, Morfologia Externa (Figura 30,0) O corpo de Axitoides strongyiterae © slung afilaky anteriogmenie ¢ posterionmente apresenta dhe Fag tansversalmente runcado, 9 haptor. Este oti ¢ provide de ventosas haptorais armadas curn escent Sdiominadas geampos. v escleritos Larvais. as Ancoray cencfleadl- Cada grampo € compinin per Ah feritose musculatura que permte que cht nn lerumpeieanehvidualmente. una laniels brangusal, 1 Tio dptieo, ns dows pues i 308 passivel obscevar- sob mice ecleritos laterais ¢ um eselerite medianot Fre Morfologia Interna (Figura 308) A boca dessa espécie & amerion, provid Gr@aos.bucais, que sic yeatosas associadas & suo¢o do sangue do hospedsiro, Imediatamente absixe da abertura bucal. existe wma pequenafaringe bulbose muscular, muito semelhante iguela observadaem E. pancreaticum. Um longo esifago parte da faringe c bifurca-se em dois cecos intesinais, na alturs do poro genital comum. Apeser de no seem sempre visive's, pos ficam freqlentemente envolvidos petos folfculos vitclinieos, 0s ceces intestinais apresentam diverticulos que levam o abmento a diferentes repides do compo. Dois pequenos poros excretores podem ser ‘observados de cada lado do corpo, no nivel anterior 20 poro PLATYHELMINTHES - MONOGENOIDEA rps bucais faringe esttago oro excretor '5a00 do eiro wetaria germane HAPTOR A esclerto medians Figura 30, Axinoides srongylurac. A. Vista ventral. B Detalhe dos escleritos diy grampo, 58 genital. As porgées distais dos dutos excretores geralmente 80 de fil observayao. O sistema reprodutor masculino de A. sirongyhurne € composto por numerosostesticules, localzados na meade Posterior do corpo. O esperma produzido por eles & icansportado por um duto deferente sinuoso até a base de uma vesfenla seminal exiema 20 sco do cirto, O saca do sino € pinforme ¢ inclu um cirro muscular amadte com espinhos © sistema reprodutor feminino dessa especie contém um germério em forma de "I", a viteléria, ‘omposta por folfculos que envoivem os cecos intestinais, © uma comissura viteliniea em forma de "Y", O estado sob maior aumento do microscépie épico permite, muitas vezes, a visualizagio do sistema de datos fomininos, que inclui uma vagina, oviduto, canal génito-intestinak ¢ litero..0 canal génito-intestinal conecta, como 0 nome sugere. 0 oviduto a um dos cecos intestinais, apareniemente estando associado & eliminaglo de Produtos genitais ou de eélulas vitelinieas em excesso, A aberturs vaginal & de diffeil visualizagao © ext4 localizada dorsaimente a ves(cula seminal. Ela ¢ provida de um esclerito ednico caracteristico Questes 1 No passado, os Monogenoidea eram consi ‘um grupo-irmio dos Digenea. Qu ter sido usadas para justificar esta dos como isticus podem Pseudohaliotrematoides spy. (Figura 31) Pseudohatiorrematoides sp. & parasito des {amenkos, branquiais de Chaetodiprerusfaber(par),am peixematinho bastante comum no litoral brasileira, Essa espécie € um ‘epreventante da subslasse Polyonckoinea, comumem peixes Costeiros © de dgua doce. Material Bioldgico: laminas permanentes de Preudohalionrematoides sp Material de Laboratério: microsedpio dptico ¢ estereomicroscopio, Morfologia Externa (Figura 314,B) Ocorpe de Preudchaliorrematoides sp. € alungaato e composto por quatro repides. relativamente faceis de serem identificadas: uma eabega en tronco, o pedineule € o haptor. Na regio da ossivel observar os Isbulos cefilicas, geralments em niimera de quatzo, Ohaptor dessa especies terminal e armada com cois paresde Ancoris, uum par ventral ¢ outce dorsal, barras venwal ¢ dorsal, € 14 ganchos, senio cinco pares venteais e dois dorsais. Usualmente € possivel visualizar-se um par de feixes musculares no pedinculo, responsiiveis pela retragio do hhaptor. ‘Morfologia Interna (Figur 314) Anteriormente. ra regidi das lébelos cefélicos, € possivel observar os drgaos da cabega, gue 190 $30 Grgios Verdadeiras. mas sim rexervatitios de produtes seeretados ano — Fale p Ava os Acs, Paes teixes Cite 5. Ribsiro Costa & Rosana Moria da Rocha (coors) elas glindulas cefélicas, As sléndulas cefélicas s20 Peqjents de glinculas unicelulares localizads stero foment 2 faringe. A boca é subterminal = conécta-se 8 fringe bulbosa, Um esifago curto bifurea-se préximo & fernge, formando dois ceces intestinais que se fundem posteriormente } sistema repredator feminino € composto por um germirio, localizado na fegido mediana do corpo © Fermente Idenifidvel peles nicleos dos ovécits, que se pemintensamente. Cétolas da glandula de Meblis podem coepservacas imediatamente& frente do germario A vagina Frepresentaa por um grande stro piriform, com pares tsclerotizadas ¢, aparente pticulo Sonim, Deste rio, parte um dato vaginal eselerotizado wera fino, A aberiura vaginal loealiza-se ventralmente fa lado exquerdo do animal. O itera ¢ 0 o6tipe Je vimralizar, Eventualmente, um ou ouiro espécime pode Spresentar um ovo no slero. Freer esticulo de Pseuedotaliotremaroides sp. €de difcit observagio, pois geralmente nio ¢ cromoffiico, fieando me fracamente aiferenciado, Todavia, ee se pesiciona aetiatamente apés o germirio. Comum pouco de cuidad ietjumento maior sob microscopio optic, € possivel Sprenar o dato deferente que circunda 0 ceco intestinal esquerdo, alargendo~ ha base do cirro. O cirro desse helminto ‘A base freqiiemiemente tem seemuma vesicula seminal que seabre esclerotizado em forms de“ S forma de “LI”. Dois reservatGrios prostéicos, em forma de elo, io anteioresao cio, Desses eservatrios, partem dois pequenos dutos que Se abrem na base do citro QuestBes J) Discorta sobre as se nize as dus espe capi CESTODA, e Monogenvid haptor armado com ga ‘ausente ou redazida nos adultos, estoda represent | sugeride pelo compartithamento de um anchos. Esstestruturanos Cestoda cst ‘estando.conspicua apenas oth é um tubo jangas e difereagas morfologicas deMonogenoides estudadas neste grupe-irmio dos ti fase larval. Existe dois grapos marfoldgicos de Cestoda 95 monozdicos ¢ os polizdicos. Os tn onsiderados os cestides mals basal parafiléticos, Dentre cles. est Amphilinides e alguns PLATYHELMINTHES - MONOGENOIDEA lopos cefélicos, boca orggos da cabepa faringe —_ asttagd glandulas cefalioas — resarvat6rios. vesicule prostéticos seminal vitelaria duto abertura vaginal aslocente vagina Glandula de Mains coco intestinal gemério testiculo musculatura A retratora do haptor Figura 31. Preudehaliotremote cabopa tronco pedineulo heptor nides sp. A. Vista ventral. B. Detalhe do haptor. sganch ancora ventral barra ventral Os e810 nonordicos S40 representando grupos io. os Gyrocoty idea, dorsal acestola polizdicos ahcora corsal por sua ver, formam um grupo monolilético representado porespécies que-apresentam corprestrobitizada, composts por iniimeras pruglstides dispostas longitudinaimente. no cebapo do veeme adulto (Figura 32) ‘A grande maigria das espécies de eesiSides é parasits intestinal de animais vertebrados. Todas carecem de trato digestive © sua nutrigio, portanto, & possivel apenas pela bsorgio. alravés da superficie corporal, de moléculas hutitivas disponiveis no trate digestivo dos hospedesros. A neoderme dos cestoides € provida de microvilosidades enominadas mierotriquies, que sumentarn superficie de hsorgio € parecem envoividas também na inibiea0 das ‘cazimnas projealiticas dp hespedeiro, A cabest das cestoules monoz6icos € representada {nor uit esedlice, que éresponssivel pela fixagaio do helminto ha mucesa intestinal de sew hospedeite. A morfologia de cicblice & bastante warivel, podendo apresentar iouimerss cesta de fixagit, tats como ganctos,espinhos. veatosas, hottins € hotidios, denire outras ‘A grande maioria das especies de Cestoda & erimatiedlita, mas algumas poucas siodigieas, Ocielo vital esses helminios ¢ muro vanavel. pdendo milizar dois ou podem utiliza ais hospedeinos, Especies dle ces vertehtados invertebrados conto hospedcizo imermed ras at maior parte das espécies utiliza artropodes ov ‘elites, Q cielo vital de cestoidey pode ou nv envolver evi asseNwi Dipytidivm caninuin (Linew, 1758) (Figura 32) Ex centdive polizdien representa um excelente exemple do grupo, Sendo factlmente eoletad no investino tle vais de todo © mundo. Seu ciclo vital envalve pulgas. tanto adultos como larvas. Progiotides grividas, vontendo < feres do cho. Larvas de puleas ‘vos, io eliminadas com ‘to alimentar-se de ovos desse eesti, ficam infect 19, que perma lum fase larval denoaninada cistier fencistlt nat musculaturado inseto, Av atingir a tase adults pelucisticereo, ftornar-se hemat6taga. uma pulga paras Se ngertda, ransaile 0 purasiws para o edo. Material Biol6gico: Dipslidien ‘eanintan eom eseblice & proglstides em eatigins variavers de maturagao. Material de Laboratdrio: microscopi optico tslorecmierosespio. Morfologia Externa (Figura 324.10) ‘O compa de Dipytidiven caninum, ass outres: Eucestoda polizsicos. tam a forma de fita © sufgivihile (estevbilizads) em proplétides ohosa e representa o engin de Macao. A cabega € escdliee. ue ‘ontem quatro Ventosas musculates © um rustelo atmade sm espinhox, O rostele € muscular, apical ¢ e' Innedhatamente posterior acaboga, ume weg Baie extrobilizady & denominala peseage ou eole Fa gue Sin formadas as progidiides, que fonnain 0 restame do eorps Pontanto, quanto mais distante a progibtide de 1) ccanene cestiver do pescogo, mis mulurat ela se54, Essa ted 60 Invertebrados. Manual de Aulus Prisca se observar um incremento nas proporeSes das proslotices| do bolo ein diregie Aextremidade posterior, Proslctidesditas imaturasestio préximas z0colo: progiGtides medaras, mals disiamtes, e progldiides grividas sio matorese mms distantes ainda do colo, peéximas & extremidade postencr. Morfologia Interna (Figura 32C-G) Cada proglotide de D. caninum apeesents doiv cconjuntos completes do sistema reprodutor hermatrodita, disposios bilateralmente. Como comentado anterionmente, a rmaturagio desces sistemas pode ser observada na diregao da ‘exicemidade posterior. As primeitas progistidess0 pequenas fe no apresentam drgaos ou esiruturas reproduloras, mas frequentemente uma coloragio mais intenss pode identificar saregio onde estd ccorrendoseudesenvolvimerte. Proglotides ‘adurasapresentam os dois sistemas reprodutoresfotalments desenvolvidos e furcionais, Porvs genitals comuns poder ser observados nas margens direita e esquerila dessas proglérides. Cad sistema repradutor feminino apresemtauma ‘aagina, que é o dutomais pesterioe que se abre no pora genital comm. Esse duo getalmente € visivel ent prepatagoes &. Um geriniriobilobado eon rites lobulosconeeta ia compacta e lobuladte a estrutant mals posterior ti proglotile, O witero sea vagina, Uma vit eprodutora ferinin desaparece rapidamente durante 0 desenvolvimento desse de dificil obxervagio em preparagbes inndula de Meblis sto, tater, hhelnunto &, portant penmanentes, O vétipo ea de difiellvisualieagde A nada maseulina € representada por diversos testiculos, que podem ser vistos come pequenms esferas cisiibaias ao longo de toda a proboscide. Dutos eferentes oletam os produtes serunis prodtuzidos nos testfculos & {undcim-se nutn duto deferente. Em sua porgao terminal, a reins wo pro genital, o dato deferente fiea mass tango & novelado, funcionando como uma vesteula seminal, Um saco do ciro muscular pequeno, contensto um citro eversivel, €a exthutura mass distal do sistema repreditor masculino. Assim como outros Eucesteda. « copula acontece peralmente catze proglotides de um mesinu animat ow estishilo, ocomrende autofecundagse. A medida que 0s 0¥08 ‘io praduzidos, S40 agrupsdos em conjants de 8-13 ovOs, nvoltos em eépaulas ovigeras nie celulares. Proglétides nividas, as malores € mals posteriores no estrGbilo, so repletus dessas eipsulas, a quai termina porrecobrr todas ss demais estruturas reprodutoras, que se lornam, Jativamente, de dificil visualizagho. Dutos excretores longitudinais podem ser observados percorrendo latcralmente 0 estrdbilo, Freqientemente, ¢ possivel observar-se aindaesses mesmos tos exerotores na regitio do esvélie. Questies I Compare © trate digestivo de um Monogenoidea, um Trematoda ¢ um Costoda, procurando associat & compreender sua estrutura conforme os

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