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Algebra A) Produtos especiais (ou notaveis) C) Expoentes fraciondrios (radicuis) 1 (a+b)? =a? + 2ab+ 1 Va-Ve=Vab 2 (a—b)'= a= 2ab+ 2% fe ney 3 (a+b) la~b) =a? Bt Von 4 (at b)(at—ab+ bt) =a +B 3 Varah : 5 (ab) (a? +ab+ 6%) e 6 (a+b)? = a? + 30% + 3ab? +o Soe 7 (a~ 6) =a! 30% + 30h? — 1 lesaht NT halt lone 2 tog, (M4) = tog, M ~ tog, N B) Expoentes inteiros es 3. loge M* = P log, M a) kam ate E) Férmula quadratica (equagio do 2.° grau) (ab)" "b* 2 e 1 Seax?+bx+e~0,a #0, entio ay" _ at mee 4 (fy -% oxo be VB me s Daam-* (ax) @ Trigomometria ¢veja também pigs. 35, 36 ¢ 37) F) Identidades fundamentais G) Formulas para o dobro do angulo 1 sen? r+ cost ¢=1 1 sen2¢ =2senccos ¢ 2 1+ tant r= sec’ 2 cos 2r=2 cost 1-1 = 1~2sen* ¢ 3 1+ cot r=cscty . = cos! 1 sen? s 3 costs =4(1 + cos 24} 4 sentz =4(1 ~ cos 2r) 5 cor 6 tanreotr H) Formulas envolvendo 0 produto de funges 7 sent csc i= 1 sens cos r= ¢[sen(s +r) +sen is—1)] B cost secs -2 cos s cos t= 4[cos (s +1) + C08 is 1] 3 senssens= $[cos (s—1) — cos (s+1)] oroocee Geometria (is pac. 18) mn Calculo 1) Férmulas basicas de diferenciagio I 2 Sea aw 10 n dD 1 s a ° Det" = nu! Dat Dz (ut) =Diu+D,o Di (ur) = uD,» +0D, (2) tee tet Dz senu=cos uw D.u Dy cos u=—~senu Dew Dy tan w= sec? w Deu Dz cotu=~cset u Dou Dz sec u= sec wtan a Du Dy csc u=~cse ucotu Dw Det D,ser'y = ta Formulas bisicas da integrago for au=2 40 @e-1 nat [t-w ful #O Ps fren udu=—cos uc feos w du—senw+€ | seotu du tan w+ [eset udu=—cot +c so wtan w de see utc Jose w cot w du = esc ut C Janu du= In [cos ue) + C pia pz [sy d= fu)D.u Dou 18 Dz Inu=—= 19 Dee" =e Diu 10 [cot du=in sera) +c 11 f secu du= In see w+ tan ul + R fecramt kee orate 13, [sent udu du —4 senda tc 14 f cos? u duu + 4 sendu+ 16 [atarawe ite a Ww i Fs 18 f seam du~ cosh w+ € meer! Hee 1 Vesna ec a 20 Dza*=a* Ina Du Du 2 De log w= 22 D,senhu=cosh u Du 23D, cosh u= senhu Dew 24 D, tanh w= sech* u Dew 25 Dz coth u=—cscht u D,w 2% Dy sech u=~sech u tanh u Dzu 27D, csch u=—csch w coth u Du 19 f cosh u da=sennu +c 20 | sect? udu tanh u +6 a1 f eseht wdu= comm wt 2 f sech tant wd = sech w+ C 23 {fesoh w coth u aie= esch u + C % fude-w-[odurc e+e as fed % fod H+ Calculo a iniFOA Centro Universitario de Volta Redonda BIBLIOTECA CENTRAL Tipo de ac sigdo: ' Boader: ee E 2G Lc aaa Osta; 22 74g : 43446| Obra: * wee Mp s % § % VA Cy:.2O “Imo 30 Lei 9.610 de 1970288 , inl ws Fon aa BPDEA CALCULO Mustafa A. Munem Macomb County Community College David J. Foulis University of Massachusetts ‘Traduzido por André Lima Cordeiro André Vidal Pessoa Evandro Henrique Magalhaes de Almeida José Miranda Formigli Sob a supervisio de Mario Ferreira Sobrinho Todos do Instituto Militar de Engenharia Volume 1 No interesse de difusdo da cultura ¢ do conhecimento, os uutows ¢ os editores eavidaram 0 maximo esforgo pura localizar os detentores dax direi Js audexais de qualquer maverial Uilizato,dispondo-se a possfveis acertos posteriores caso, inadvertidamente, a ndentitieacio de algum deles tenba sido omitida. Cateutus with Analytic Geometry Copyright © 1978 by Worth Publishers, Ine. 44a Park Avenue South New York, New York 10016 — USA, Direitos exciusives para a lingua portuguesa Copyright © 1982 by LTC — Livros Técnicos ¢ Cientificos Editor ‘Travessa do Ouvidor, 12 Rio de Janeiro, RJ — CEP 2004-040 Tele: 21-2221-9621 Fax: 21-2291-3202 Revervadios todos os ditsitos. E proibida a duplicagio ou represlucao deste volume, ne tode ou em parte, sob quaisquer Zormas ou por quaisquer meios (Glotrénico, mecanie», sravacio, foicedpia, cistribuiedo na Web ou outros), sem permissdio expressa da Editor. opreTIvo PRE-REQUISITOS eRsETIVOS ASPECTOS ESPECIALS PREFACIO Este livro-texto destina-se aos cursos de graduagio normais em calculo, ¢ oferece 0 fundamento indispensivel em calculo ¢ geometria analitica para os estudantes de matemdtica, engenharia, fisica, quimica, economia e cién- cias biokégicas Os estudantes usuirios deste livre devem ter conhecimento dos princi- pios basicos de dlgebra, de geometria ¢ de trigonometria apresentados nos Cursos usuais de formagao em matematica. Nao é necessério o estudo prévio de geometria analitica, que € introduzida, a medida do conveniente, durante o curso. Olivrofoi escrito tendo-em vistadois objetivos principais: primeiro. ode expor todas as explicagdes com a clareza ¢ acessibilidade apropriadas, de modo que os alunos nao tivessem qualquer dificuldade na leitura © no apren- dizado do livro; segundo, o de possibilitar que os estudantes aplicassem os principios apreendidos 4 resolugao de problemas praticos, gracas a facilidade adquirida mediante 0 estudo do livro. Para conseguir estes objetivos, foram introduzidos novos tépicos, em linguagem informal ¢ quotidiana, com ilus- ‘iragdes de exemplos simples e familiares. As definig6es formais ¢ 05 teore- .os foram intcoduzidos somente depois de os alunos terein tido a ‘oportunidade de compreender os novos conceitos e apreciar a respectiva utilidade. Alguns teoremas séo provados rigorosamente, mas arazoabilidace de outros aparece mediante apeloA intuicdo geométrica. Algumas definicoes. teoremas ¢ provas formais, que se julgam estar dentro do alcance dos estu- dantes motivados, mas que podem desencaminhar ou confundir 0 aluno, séo introduzidas em subsecdes separadas, no final de cada segio, ou entio sic relegadas @ uma se¢do separada, no termina do capitulo. Com esta disposi- 40, 0 professor pode introduzic ou omitir certas demonstragoes, sem inter- Tomper © fluxo da matéria que é critico em cada capitulo, Sao especialmente relevantes us seguintes caracteristicas do livra” {A matéria é desenvolvida sistematicamente por intermédio de exe plos resolvidos e questoes geométricus, sepuidos por definigdes CONTEUDO fas, por demonstragées seqtienciadas, pelo enunciado preciso dos teoremas € pelas demonstragdes geruls. O livro tem cerca de 950 exemplos resolvidos e mais de 850 figuras ¢ graficos. Os procedi mentos detalhados dus demonstragoes ajudam o aluno a compreender técnicas importantes que causam, com freqiiéncia, bastante dificu- dade (por exemplo, tragude de gréficos, mudanga de variaveis © integragao por partes), 2. Em virtude de o aprendizado de boa parte do ciilculo se fazer por intermédio da resolucdo de problemas, dedicou-se especial atencao a0s conjuntas de problemas no final de catla sega e aos conjuntos de problemas de revisdo no final de cada capituio. Existem para mais de 6.300 problemas, incluindo aplicagées a uma grande diversidade de campos ¢ que estéo cuidadosamente organizados, de modo que o aluno poss avangar dos problemas mais simples para os problemas mais dificultosos. Os problemas de mimero fmpar sio, em geral, do tipo *‘repctigdo” € visam a consolidar o nivel de entendimento dese- Jado pela maior parte dos ususicios. Os problemas resolvidos no texto sao semelhantes aos problemas impares, ¢ as respostas a estes ro- blemas aparecem no final do livro. Alguns dos problemas pares, especialmente os que estdo no final dos conjuntes de problemas, exigem compreensdo consideravelmente maior e constituem material suficiente para atender as exizéncias dos professores mais dedicados e dos estuctantes com a maior motivacdo. Com esta disposigao do Conjunto de problemas fica simplificada a tarefi de se organizarem listas de exereicios. ‘Os conjuntos de problemas de revis4o, ne final de cada capitulo, focalizam 0 material essencial do capitulo. Estes problemas adicio- nais ajudam o aluno a conquistar confianga sobre a compreensio da matéria exposta e indicam-Ihe as dreas onde talvez seja preciso um estado udicional. 3, Opoderea elegincia do cdiculo sao umplamente demonstrados pelas eplicagées abundantes, ndo apenas da geometria, da engenharia, da fisica e da quimica, mas também da economia, de finangas, de bioio- gia, ecologia, sociologia e medicina. 4. Os conceitos ¢ os instrumentos necessirios aos estudantes de enge- niharia ¢ de ciéneia — de detivadas, de integrais e as equagées dife- renciais — séo desenvolvidos no inicio da exposigao do texto. 5. Nao é um pré-requisito para o estudo o acesso a uma calculadora manual. No entanto, se este acesso tor vidvel, é possivel resolver ¢ verilicar, com maior facilidade, muitos exemplos e problemas numé- ricos. 6. Para realear diterencas, usa-se cor diferente — para acentuar defini- ‘96cs, teoremas. propriedules, regras, procedimentos priticos, enun- ciados importantes e partes de figuras. 7. Afim de oferecer comodidade aos estudantes, as formulas da dlgebra, dagcometria, da trigonometria e do cdiculo estio listadas nas contra capas do liveo, 8. Tode o manuserito foi usado em classe, diversas vezes, dorante um periodo de dois anos, pelo autor ou por alguns colegas Olivro € apresentado em um volume tinico ou dividido em duas partes: a parte | vai de Capitulo 0 até 0 13. ea parte 2 do Capitulo 12 a0 17. Embora o Indice dé indicagéo adequada da ordem em que o material € apresentadv, os seguintes comentarios podem sertitels para o usuarie poten- cial do livre, © Capitulo 0 fornece uma reviséo da matemnitica basica que precede o catculo, incluindo desigualdades, eoordenadas caresianas, trigonometria ¢ fungoes. O material sobre as fungdes compostas eas funcoes inversus esti no final do Capitulo 0, para facifitar as referéncius. O calculo propriamente dito principia no Capitulo 1, com 08 limites ea Nesta edie brasileira optonnse peta divisao da obraemt dois volumes. O volume i compbe-se dos x(oux x (oux <3) denominada desiguaidade e pode ser geometricamente interpretada como significando que. na escala numérica, 0 ponto P cuja coordenada é x esta situado & esquerda do ponto Q, cuja coordenada é y (Fig. 4), Intuitivamente. dados dois pontos na escala numérica, ou cles sao iguais ou um deles esta situado a esquerda do outro. Isto pode ser expresso simbolicamente da seguinte form Principio da tricotomia Sex ey sdo quaisquer niimeres reais, entao uma e somente uma das afirmativas abaixo 6 verdadeira: Se fixamos y = 0 no principio da tricotomia, observamos que uma € somente uma das condicdes abaixo € yerdadeira: 1 x <0, e neste caso nds dizemos que x ¢ um niimera real negaiivo; 2x > 0. neste caso cizemas que x é um numero real positera; ou 3 x = 0, neste caso x nio & nem positivo nem negativo Numa escala numérica horizontal, os ntimeros positives sao coorden: das de pontos situados i direita da origem, e os ntimeros negatives sao coordenadas de pontos situades a esquerda da origem (Fig. 5). a i f esses 3 3 oa ae Fig. § Ntimeros negativos ‘Nuimeras positivos As seguintes regras para se trabalhar com desigualdades devem ser familiares ao leitor. Regras para se trabalhar com desigualdades Suponha que @. b,c e d sejam niimeras reais. [Se aOemioaebe ¢ ach e b He, ou seja 4a < ~ se. As vezes torna-se necessario trabalhar com afirmativas que asseguram a nao-validade de certas desigualdades, Assim, pelo principio da tricotomia, se a desigualdade a b ova = b. Neste caso, dizemos que a é maior ov igual ab e escrevemos a = b. Por definigado b sa significa 0 mesmo quea =b. Seb 3. emdox x, ontiny > 0 2 Prove que sex ¢ Oentaox? > 0. (Sugestdo: Pelo principio da tricotomia, sex #0, enilo x > O.eu x <0, Considere os dois easos x > 0 ex < 0 separadamente), 3 Mostre que “as < */as0 4 Prove que se 0 <<, entio If > 1. 5 (a) Sob que condigdes “x > 0? Explique (b) Sob que condigoes —« <0? Explique. (c} Sob que condigoes —r = 0) Explique 6 Suponha quea > 0,5 > 0,c > 0ed > 0. Prove emtao que sea 0, entao I/r > 0 16 Prove que sex > I, entao 0 < Ir <1 2 EXEMPLO Solucao de Inequacoes, Intervalos e Valor Absoluto Se alguém é requisitado para resolver uma equacao, geralmente é pedido que se ache o valor (ou os valores) da varidvel (ou variaveis) que tornem a equagio verdadeira. Analogamente, para resolver uma inequagdo é necessi- rio determinar todos os valores da variavel (ou variaveis) que tornam verda- deira a desigualdade, Este conjunto de valores € denominado conjunto-solu- cao da inequagio. Resolva a inequacio x + 3-< Sx —1 SOLUGAO, x4+3<5x-1 3< 4x — 1 somando-se —x a ambos os tados 4<4x adicionando-se | a ambos os lados l perence Fig. 3 sotnteralo so intervalo @ ‘ ee —————— «a pencence 4 mio pertence Fig. 4 saterralo to merle « > tt 4 nko pertence » pertence Fig, 5 do intervals solntervalo Intetvalos nao-timitados Os intervalos nao-limitados so representados com 0 auxilio dos simbo- los +> e —%, denominado infinite positive e infinito negativo, respectiva- mente, Sejaa um ntimero real 1 Ofntersalo aberto dea até +», denotado (a,+), 6 0 conjunto de todos 0s niimeros reais x tal que x > a (Fig. 6). 2 Onntervalo aberio de =* até a, denotada (—z,a), €0 conjunto de todos os niimeros reais x tal que x 0 ocorre se ¢ somente se x + 12 x + 2.1m 0 mesmo sinal algébrico, Primeiro, eonsideremos a situagdo em que x + 1 ¢.x + 2sa0 ambos positivos, ou seja, x > -1e x > -2. Note que se x > —1, entdo x > —2 ocorre automaticamente; portanto x + lex +2 sersio ambos positives precisamente quando x > 1 Finalmente, consideremos a situagio em que x + Le x + 2 so ambos negativos, ou seja,.x< —le x< 2. Observe que sex < —2, entio x <—1 ocorre automaticamente; portanto x + | ¢ x + 2 scrao ambos negativos precisamente quando x < —2. ‘As consideragdes acima mostram que xP43x+22>0 acontece precisamente quand x = —2 ou x = —1. Portanta, os dois interva- los (~%,-2] e [—1,%) constituem o conjunto-solugao (Fig. 10). Fig, 10 ge 3x +5 Bap SoLugao A inequagio serd verdadeira se o numerador 3x + 5 ¢ 0 denominador x — 5 apresentarem sinais algebricos opostos. Primeiro. consideremos a situacdo em que 3x + 5 € positivo e x — 5€ negalivo, ou seja, r > Hse x< 5. Esta situagio é obtida precisamente quando x pertence av intervalo aberto (43,5), Observe que a situagio oposta. na qual 3x + 56 negative ex —5¢é positivo, ndo pode ser obtida nunca, ji que isto obrigariaa x < fe x > Sao ‘mesmo tempo. Portanto o conjunto-solugao dainequagao Gx +5)/(x — 5) <0 € o intervalo aberto (—%3,5) (Fig. 11). Fig. 11 Hl 2.1 Valor absoluto A nogfo de valor absoluto desempenha um importante papel na geome- tria analitica e no caleulo, especialmente em expressoes que apresentem a distncia entre dois pontos numa reta. A definigio de valor absolute ¢ bem simples. Valor absoluto Sex ¢um ntimero real, entéo 0 valor absotuto dex, representade por [x € definido a seguir: | x sex20 l-x sex <0. Fig. 13 REVISAO Z Porexemplo, [7 porque ~3 < 0. Observe que o valor absolute de um numero real é sempre nao-ne Relembrando a definigao de raiz quadrada (principal), vimos que |x Evidentemente, |x|? — x?, Geometricamente, o valor absoluto de um nimero real x é a distancia entre 0 ponto P cuja coordenada éx ea origem O, nao importando se P esta a direita ou a esquerda de O (Fig. 12). Mais genericamente, se P ¢ Q sio dois pontos de reta numérica com coordenadas a eb, respectivamente, entio a distincia entre P e Q é dada por |a — 5) (Fig. 13). A titulo de simplificacao. nos referimos @ esta distincia como “a distancia entre dais mimeros.a eb", Por exemplo. adistancia entre 4e7€|4~7| =|—3)= 3,adistancia entre =2¢2 6 |-2 = 2) = |=4 = 4, e assim por diante 7 porque 7 =0, {0 Oporque 0 = 0e|-3) EXEMPLO TEOREMA 1 EXEMPLO. Fig. 12 q 5 - fgi_—j f- -la-s1_——+ iH é b e z & 3 F Muitas das propriedades do valor absoluto podem ser estabelecidas consideranda-se todos os casos possiveis nos quais as quatidades em ques- tao sao positivas, negativas ou iguais # zero. Mostre que ~|x| = x = |x| € verdadeiro para qualquer ntimero real x. SOLUGAO Se.x= 0, entao [xj = x, assim.xs |x| é verdadeiro, Também se x = Dentio —|x| =x 0.5.x, assim —x| sé verdadeiro. Logo. —|x| == |x] € verdadeiro sex 0 x<0<- Por outro lado, se x <0, entdo x] = —x, assim —fx portanto =le| < x = [xl € verdadero se x < 0 Uma das mais importantes propriedades do valor absoluto a desfgieal- dade triangular mostrada no seguinte teorema: ale Desigualdade triangular Sea e6 sao numeros 1 ais, entio Ja + bl = lal + [Al Prova Do exemplo imediatamente anterior, ~|al = a = © lb] = 6 = [b). Somando-se estas desigualdades, obtemos —(la| + |b]) -4-4x> - o2-4<3-y x x UL xt>d RD xts4 ths (ep pax? 15 3x? — 13x 210 16 2x 2 ax? — 16 ae Rei 5 xtti 1 4 Oe ben 3s 22 Mostre que se x 4 y, entaox! + dey < 2x + Nos problemas 23 8 28, resolva a equacdo em x. 23 |x—3/=2 24 [3x 42) =5 25 |x— 5] = [3x-1| 26 |x—2) =|3-5x| 27 |5x| ES 28 |av—7)=x+2 Nos problemas 29 a 35, determine todos os nimeros reais que satisfazem a desigualdade, expresse a solucio com a notagio de intervalos e represente-a na reta dos reais. 2 |2x-s[<1 30 4x —6| <3 aI [3x + 5/>2 32 |9 2x] = [7x] 33 [3x +5] < 2x41 M |x—2| 24x41 35 |S Wx) <2 36 Suponha quea eb siomimeros reais com a < b. Mostre que todo niimero realx que pertence ao intervalo [a,b] pode ser expresso soba forma x = fa + (1 ~ 1b, onde é lum mimero real que pertence ao intervalo (0,1 37 Se 0.< K <1; resolva a inequagao |(1/s) ~ I] < Kem. 38 Prove que sex ey sia niimeros reais: (@) |x| - |v] s|x—y! (b) II ~ Wil Nos problemas 39 a 41, use a desigualdade triangular para mostrar que as desi- gualdades se verificam sob as condigoes dadas: =i 39 se|x—2| <4 © |y—2| ep dyad a Ort — todos 1 — todos (9) com 9) com, Fig. 5 eetyed z>oye Agora, seja P um ponto genético ao plano. Trace perpendiculares por P aos eixos "x" € 'y"" (Fig. 4). Sejamos pontos Pe, aqueles em que estas perpendiculares encontram oseixos 'x"’ e'"y’" respectivamente. A coordenada x deP no eixo horizontal € denominada abscissa de P, enquanto que a coordenada y de P; no eixo vertical é denominada ardendda de P. Os miimeros reais * coordenadas do ponto P. Geralmente estas coordenadas sao representadas, por um par orderade (x,y) com a abscissa em primeiro lugar e a ordenada em segundo, entre parénteses. (Infelizmente esta €a mesma simbologia utilizada para denotar um intervalo aberto; contudo, ne contexte. em questo no havera possibilidade de dupla interpretagao. Um sistema de coordenadas cartesianas estabelece uma correspondén- cia binumeérica entre os pontos P no plano c os pares ordenados (x,y) de niimeros reais. Se 0 ponto geométrico P corresponde ao par ordenado(x,y), indicamos P - Assim, o conjunto de todos os pares ordenados de mimeros reais € denominado plana cartesiano, plano xy ou plano coorde rnacéo. e um par ordenado (t,y) é referido como um ponto. Os cixos x" e“y" dividem o plano em quatro regiGes disjuntas denominadas yucdrantes, denotadas por Q,, Qu Ome Qye denominadas de primeiro, segundo, terceiro e quart quadrantes, respectivamente (Fig. 5). 3.1 A formula da distancia ‘Uma das propriedades mais notéveis do sistema de coordenadas carte- sianas ¢ a facilidade com a qual a distancia entre dois pontos P, € P pode ser calculada em fungio de suas coordenadas. Simboliza-se o segmento de reta entre P, e P, por P,P; e utiliza-se a notagao [P,Pa| para e comprimento deste segmento, de tal modo que d = (F;P,|. Assim podemos enunciar 0 seguinte teorema 2 ‘TEOREMA 1 EXEMPLO CALCULO A formula da distancia SePs =Cenyd Pa= (a. ) sao Udis pontas no plano cartesian, enti, A formula da distancia é simplesmente conseqtiéncia do teorema de Pitégaras, o que pode ser comprovado pela Fig. 6. Fig. 6 Observe que PP; é a hipotenusa do tridngulo retinguloP ,QP2, onde Q = (ny), entio IPiQ|=|x:-x,| ¢ |OP2| = portanto, pelo teorema de Pitagoras, ya Ya) |x2— x2)? + |y2— vi? =ba- m+ (2 —ny. Considerando a raiz quadrada de ambos os membros da iltima equagao, obtemos a formula da distincia do Teorema 1. Determine adistanciad = (P(P;|seP = (-1,2)e P= (3,-2), RepresenteP,¢ P, no plano cartesiano. SoLucao d= J/B= (DP + (-2-2) = /F + (—4P = 2 = 472. Usa-se um sinal de igual estilizado ~, significando aproximadamente igual a; isto é, na Fig. 7 temos d = 4y/2 ~ 5,657 unidades de comprimento, Fig. 7 REVISAO B Conjunto de Problemas 3 Nos problemas 1 ¢2, represente 0 ponto M no plano cartesiano e dé as coordena- das N, Re S tais que: (2) O Segmento de reta MIN 6 perpendicular ao cixo x ¢ ¢ dividido ao meio por este. (b) 0 segmento de reta ATR & perpendicular ao e:xo y e € dividido ao meio por este. (6) O segmente de reta 15 6 dividido ao meio pela origem 1 M=(,2) 2 M=(—4,-3) Nos problemas 3 47, ache a distancia entre os dois pontos dudos. 3 (-2-4) © (-S-7) 9 4 (-14,7) © (11) 5 (1-1) © (7,3) 6 (0,4) © (-40) 7 (0,0) © (-8,-6) 8 Verifique a validade da férmula da distancia para o caso em que um ponte esti no terceiro € o outro ne segundo quadrante. ‘Nos problemas 9 até 12, utilize a formula da distancia e a aplicagfio do teorema de Pitagoras para mostrar que o tridngulocom os vertices dados € um (riingulo retngulo, 9 (LIS, @ 7) 10 (0,0). (-3.3, € (2.2) W (-1-2) &-2. @ [1-7 12 (—4,—4), (0.0), e (5,5) 1 pate qu a tntaneia outer os pontaN ela A RANE HMAC EAE ponto is; —s2 yy ~ 3) e4 origem, 14 Se P, P, c P, sio trés pontos no plano, entéo Py pertence ao segmento de reta estabelecido por, eP se, e somente se, (Ps) = (Ps + (PSPy. lustre geome camente este fato com diagramas. Nos problemas 15a 17 determing sé Py petencerd ao segmeato de ret catabele- BE cido em P, ¢ Ps, verificando se (PF) = PF] + FP;. (Vela o problema 14). 15 Py = (1.2). Py = (0.9) Py =(~ 1.3) 16 P) = (—$0), Py = (1,5), Py = (2,11) 17 Py = 2.3, Py = 8.34 Py =(— 1-1) Nos problemas 18 ¢ 19, use a formula da di ABC & ou nao isosceles. icla para determinar se o tridngulo 18 4=(-S1).B 19 4 = (6-13), B= (8, —2), C= 21,—5) 20 0 ponto P = (x,y) pertence & reta pasando por P, = (~3,5) ¢ Pz = (-1,2), € P salisfaz [PP — 4[P,P,|. Utilize a formula da disténcia para achar as coordenadas de P. (Hii duas solugées.) i 4 Retas e Coeficiente Angular As linhasretas, num plano, tém equacdes muito simples, relativamente a um sistema de coordenadas cartesianas. Estas equagdes podem ser deduzi- das utilizando-se 0 conceito de fitelinacao. Considere o segmento de reta inclinado AB na Fig. 1 A distancia horizontal entre ¢B é chamada pass, ca distancia vertical entre A eB & denominada elevacdo. A razdo entre a elevacio € 0 passo & chamada de inclinacdo ou coeficiente angular do segmento de reta ¢ a z BH 1” tragicionalmente denotado pelo simbolo m. Portanto, por defiicio evapo inclinagdo de AB = m = SEV8sa0 passe Spel Se girarmos o segmento de reta AB de modo que este se aproxime Sz 1 vertical, aumentaremos a inclinagao © consequentemente 0 passo diminu. Fig. aumentando-se indefinidamente a inclinagao. Quando o segmento de rete 14 ‘TEOREMA 1 EXEMPLO CALCULO, Hlewigto neestive i i a Fig. 2 torna vertical, a inclinago m = elevasaio/passo torna-se indefinida, j4 que 0 denominador € zero. Neste caso algumas vezes dizemos que o coeficiente angular € infiniyoe denota-se m = Se areta AB ¢ horizontal, sua clevagio-€ zero, ¢ assim a inclinaciio m = elevactio/passo ¢ zero, Se AB aponta para baixo e paraa direita, como na Fig. 2, sua elevacdo € considerada negativa, € portant sua inclinagio m = elevaciio/passo € negativa, (O passo € sempre considerado nao-negativo.) Agora seja um sistema de coordenadas cartesianas ¢ o segmento de reta AB, onde A = (x,,¥) © B = (*y.¥'y (Fig. 3). Nesse caso a clevacao€ y2 —y,.€ © passo € x; — x, © assim 0 Coeficiente angular m é dado por Jai Xp xy m E claro que a Fig, 3 representa uma situagao particular na qual B esta situado acima e® direita de A; contudo,o leitor pode veriticar vs outros casos possiveis e ver que a inclinacao m de AB ¢ sempre dada pela formula acima. Isso nos conduz ao seguinte teorema. Fig. 3 A formula da inclinagio SejamA = (r,.¥)) ¢ B = (vs,¥9) dois pontos do plano cariesiano. Entao, Visto que x, #3, 0 Coeficiente angular m do segmento de reta AB é dado por Yes XX Se.A = (8,-2) e B= (3,7) determine o coeficiente angular # de AB. SoLucao —8 5 Considerando 0s trifingulos semelhantes na Fig. 4, observa-se que dois segmentos de reta paralelos AB e CD tém o mesmo coeficiente angular. Analogamente. se dois segmentos de reta AB e CD estao sobre a mesma reta, TEOREMA 2 EXEMPLO REVISAO, 18 Fig. 5 como na Fig. 5, eles témo mesmo coeficiente angular. A inclinagao comum a todes os segmentos de reta L é denominada de iclinacdo ou coeficiente angular deb. Como dois segmentos de reta paralelos gm © mesmo coeficiente angu- lar, conclui-se que duas retas paralelas tem o mesmo coeficiente angular. Consegiientemente, € facil ver que duas retas que posstem 0 mesmo coefi- ciente angular sao paralelas, © que conduz ao seguinte teorema: Condigao de paraletismo Duas retas nao-verticais, distintas, sao paralelas se, € somente se, pos- svem o mesmo coeficiente angular. Fig. 6 _ Consider uma reta L_nao-vertical, com inelinagae m e contendo um ponto A =(x,,¥4) (Fig, 6). Se P = (x,y) € um outro ponto em L, entao, pelo Teorema |, m = (y —yy)/O¢ ~ x4); portanto — yy = mlx x) Observe que a equacio é valida mesmo quando P = A, quando ela se Teduz a O = 0, De fato, afirma-se que esta ¢ a eqvacde da reta L, emtenden- do-se que tal equacdo é satisfeita pelos pontos (x,y) em Z. Reciprocamente, qualquer ponto(x,y) que satisfaca aessa equacdo pertence a retaL. (A dltima afirmagao é consequéncia do Teorema 2.) A equacao y= ys = m(e—x1) € chamada de forma do pontto coefiei ite angular para a equacao de L. Seja L a reta de coeficiente angular 5 contendo o ponto (3.4). Represente equacao de L sob a forma do ponto coeficiente angular. determine onde L intercepta o €ixa dos y, desenhe um grifico mostrando L € 0s eixos coordena- dos e décida se o ponto (4.9) pertence ou nao aL. SoLuGAO ‘A forma de ponto coeficiente angular da equagao da reta Lé y — 4 = St -3). Esta equacio pode ser colocada na tormay = Sx ~ 11. Se intercepta oeixoy no ponto (0,b), entiv b = 5(0) — 11 = ~I1. Visto que (.-1D ¢ Gd) pertencemaL, & facil tragar L unindo-se estes dois pontos por uma reta (Fig. 16 EXEMPLO. ‘CALCULO 7). Se fizermos x = 4¢ y = 9 na equacao para L, obteremos 9 = 5(4)— 11,0 que € verdadeiro. Logo (4.9) pertence a L. Suponha que Z seja uma reta genérica ndo-vertical com coeficiente angular. Visto que L nao € paralela 20 eixo '‘y’”, ela deve intercepta-to em algum ponto (0,b) (Fig. 8). A ordenadah deste ponto de intersegdo é denomi- nada ordenada d origem ou coeficiente linear. Visto que (0.b) pertence aL, pode-se representar a equacdo sob a forma ponto coeficiente angular como y — b= mix = 0) para Z, que simplificada da yomx+b, que é chamada deforma do ponio coeficiente angular da equagio para L. Ca Em 1977 Solar Electric Company obteve um lucro de Cr$ 3.17 por aco e se espera que este aumente de CrS 0.24 por ano por agao. Contando-se os anos, de modo que 1977 correspondaa v= Oe os sucessivosanosax= 1,23 eassim por diante. ache « equagao y = mx + hda linha reta que habilita a companhiaa predizer seus lucros nos proximos anos. Eshoce um grafico mastrando esta eta ¢ estime seu lucro por agao no ano de 1985. SoLucao Quando x = 0,y = 3,17: log03,17 = m(0) + b,eassim b = 3,17. Ora, entao y mx + 3,17. Quando x aumenta de I, y aumenta de 0,24, logo m = 0.24. A ‘equacdo portanto é y = 0,24x + 3,17, Em 1985, x= 8e y ~ (0,24)(8) + 3,17 = 5,09.'O lucro previsto por ago em 1985 é CrS 5,09 (Fig. 9), Uma reta horizontal tem inelinacdo zero: portanto tal reta tem a equacio y = 0(x) + 6, ou mais simplesmente y — h, na forma reduzida (Fig. 10). A equacdo y = b nao impde nenhuma restricao a abscissa x do ponto(x,») na Feta horizontal mas exige que todas as ordenadasy tenham o mesmo valor. 3 C186 crs4 183,17 crs2 CsI OMe + 3.17 Fig. 9 Fig. 10 ‘TEOREMA 3 REVISAO n Fig. 11 Evidentemente, uma reta vertical tem inclit io indefinida, de modo que sua equagio nao pode ser representada de modo algum sob a forma reduzida. Coniudo, ja que todos os pontos numa linha reta vertical devem ter A mesma abscissa, aequacao de tal reta pode serrepresentada soba forma x — a, onde a é 0 valor comum a todas estas abscissas (Fig. 1 A equagio de qualquer linha reta pode ser colocada na forma Ax+ By+ C=O, onde A, B eC sao constantes eA eB nao sao simultaneamente nulos. Essa & denominadaa forma gera/ da equacao dareta. Se B + 0,aequagao Ax + By + C = 0 pode ser colocada na forma @, 0 woe, 8, an) B ‘que portanto representa uma reta com coeficiente angular m = -A/Be interceptay em b = —C/B, Por outro lado, se B = 0, enlao A # De aequacao pode ser colocada na forma x = —C/A, oque.corresponde a uma reta vertical 4.1 Retas perpendiculares No Teorema 2 vimos que duas retas sa0, paralelas se ¢ somente se possuema mesma inclinago. O teorema seguinte estabelece acondicao para que duas retas sejam perpendiculares, Condigéo de perpendicularidade Duas retas ndo-verticais sio pérpendiculares se somente se o cocfi- ciente angular de uma das retas & 0 simétrico do inverso do ceeficiente gular da outra eta. DEMONSTRAGAO Sejam duas retas Z, eZ, ¢ suponha que seus coeficientes angulares som, € ms, respectivamente, A condicio para que o coeficiente angular de uma reta seja o simetrico do inverso da outra é equivalente a condic’iom ym. = — (por qué?). Nem o dngulo emtre as duas retas nem suas inclinagoes sao afetadas se aorigem 0 dosistema de coordenadas é colocada na intersegao das duas retas (Fig. 12). O ponto A = (1m,) pertence aL,, € 0 ponto B = (Iynz) pertence a L,, Pelo teorema de Pitdgoras e sua reciproca, 0 Angulo AOB ¢ reto se € somente se |aBI Oa + |OB} ou seja, see somente se (1 = 0)? + (m, ~ 0)7] + [(L — 0)? + (rs ~ 0)?). Simplificando-se a equa (my — mF a0 my — 2mym, + m3 = 1+ mE + 1+ 3 Ou myn; = — 1, 0 que completa a demonstragao. 18 CALCULO, Fig. 12 Determine: (a) A equacdoderetaL, que contém 0 ponto(—1,2)e ¢ paralelaareta L-te — yn (b) A equagao de reta L. que contém o ponto (—1,2) ¢ € perpendicular a reta 3r-y-1=0. Esboce 0s graficos destas retas. SoLuGAo (a) Na forma reduzida, a equacaodeL é y= 3x — I;logo, L temcoeficiente m = 3. Como, deve ser paralela aL, a inelinagao de L, deve ser amesma deZ, logom, = m= 3. Como, cantém o ponto (~ 1.2), aequagso deve sery—2 = 3[r—(-1)] na forma ponto coeficiente angular. ou seja. y = 3x + §, na forma reduzida, (b) Ja que Ls é perpendicular L, segue que 0 coeficiente angular de L. deve sermy = —1/m = =a, Por conseguinte, coma L; deve conter (1,2) a equacdo daretaé y ~ 2= = Vax — (—1)] ou, na forma reduzida, y =—Y/ax + Yo (Fig. 13). 4.2 Retas concorrentes Se duas retas distintas no plano nao sio paralelas, entao elas se intercep- tam num tinico ponto, Por exemplo, na Fig. 13 as retas L, e£, se interceptam ‘no ponto (= 1,2). Para se localizar o ponto no qual duas retas nao-paralelas se Fig. 13 REVISAO, 1 interceptam, € somente necessario resolver as equacdes das retas simult= neamente. EXEMPLO Determine as coordenadas do ponto (x,y) no qual a reta cuja equagao ¢ 3x — 2y + 8 = Cintercepta a reta y = Yai2x ~ 1). SoLucao Colocando-se a segunda equagao na forma geral, 2x ~ Sy duas equagdes simultineas. J. obtemos as (Bx + 2y+8=0 Jax — Sy— 1 =0. Multiplicando-se a primeira equagao por 2 € a segunda por 3, temos j6x+ 4y+16=0 lex —1Sy— 3=0. Subtraindo-se a segunda equagio da primeira. acha-se que 19y + 1 0, ou seia, y = — 1, Substituindo-se y = — 1 na equacdo original 3x + 2y + 8 = 0, obiém-se 3x + 6 = 0, ou seja, x = —2, Logo (x,y) = (-2,-D- Conjunto de Problemas 4 Nos problemas de a6 determine a inclinagio da reta que contém os dois pontos dados: 1 6.2} € G7) 2G-je 4 (2.2) © {-4-1) 5 {-5.3) © (6.8) 6) 3 6 (13) e (= Nos problemas de7 a 10 determine a equacio da reta com coeficiente angular a & contendo (xy.v4). Esboce os grificos das retas. Tm=Rewn)=Ea) 8 m=—4 bru) = 61) 9 mak x)= (3.2) M0 m= 0. (ey) =(-5.-0) Nos problemas de 11 a 13 determine 0 coeficiente angul; dais pontos dados.e a equ: arifico. da reta que passa pelos cio di reta soba forma ponto coeficiente angular. Esboce 0 HE (x0) = (5) © eye) = 6.8) 2 (a 13 (uy)= (2) © (aya) = (4.8) =(RID © (xasa) 14 Mostre que sex, # x2. 11 equagao da reta contendo as dois pontas (r.¥s)€ (ais) & on ase feet \cia de publicidade afirma que as vendas de uma loja de méveis aumenta- io em Cr8 20,00 par més por cruzcira adicional yasto em pubkcidade, A venda média mensal ¢ de Cr3 140,000,00 com uma despesa de Cr$ 100.00 por més para publicidade. Determine a equagao que descreve 4 venda média mensal ‘*y"” em relagdo ao total gasto "x’' em publicidade. Determine o valor de y se o gerente da loja decide gastar Cr$ 400,00 por mes em publicidade 16 Proveae( a $22) ¢opome medio do segmento de rets entre (),9he (a), 20 CALCULO 17 Use o resultado do problema 16 para determinar 0 ponto médio dos segmentos de rela entre dois pontos dados. fa) (Bl) © (73) (b) (9,3) © fe) (-11) © (83) {d) [k-3) © (8.8) 18 Mostre que paracada nimero eald o ponto tex, + (1 ~ x5 61) + (1 —dye)pertence eta que passa pelos pontos distintos(ry.vy e(xzyg. Observe gue t= teonduz a (euy), enquanto # = 0 conduz a (ss.v2- 19 A ubscissa d origem de uma ceta no plano cartesiano é definida pela abscissa do Ponto unde a reta corta o eixo x". Determine a abscissa A origem das seguintes retas. (a) 3x -2y=6 (b) y=3x 49 () y=3s-1 (d) y=me +h, onde m2 0 20 (a) Mosire quea equacio da reta cujaabscissa origem é a # Vea ordemada origem 6b # Opode ser colocada na forma x/a + »/b = 1. Esta equacio ¢ denominuda forma secundaria on equacdo segmentar da tet (b) Determine a equacio da reta passando pelos pontos (3.0) ¢ (0.8) na forma segmentaria conforme descrigao no item (a) Nos problemas 21 a 24, suponha que m, ¢ mt, Sa0 08 coeficientes angulares de duas retas distintas Z, c La, respectivamente. Indique se as retus sio (a) paralclas, (b) perpendiculares ou (c) nem paralelas nem perpendiculares. Supondo entao que Ly contenhi. 0 ponto (3,2) ¢ gue L, contenha o ponto (—2,5), eshoce Ly ¢ Lx mim mesmo Giagrama, 2Um=Fe mak 2ms}e m=} Bm=1 © m Nos problemas 25 alé 27 ache 0 ponte (x.y) no qual as duas retas dadas se encontram. Ilustre graficamente. 25 |3v—2y=1 26 y= te—3 y= x Jax+ y=0 p= -gred Wed 28 Se m, # mz, mostre que a retay = myx + b, intercepta y = mx + by no ponto (& = hy bs =p) my — my" ms — my 29 Mostre que o quadrilitere ABCD € um paralelogramo se A = (~5,—2), B = (I,~1). C = (4,4) ¢ D = (2,3), (Sugestio: mostre que os lados opostos tém a mesma inclinagao.) 30 Determine a distncia (medida perpendicularmente) entre 0 ponto (~4,3)earetay = 3x ~ 5 seguindo o esquema abaixo. (a) Determine a equagfo de reta que passa por (4,3) ¢ que ¢ perpendicular a retay =3r-5. (b) Determine 0 ponto (x,y) no qual a rets do item (a) encontea a retay = 3x ~ 5. (©) Use a formula da distancia para achac a distancia entre (4, 31 (a) Determine d de tal modo que a reta contendo A perpendicular a reta contendo C = (5,-2) e D = (1,4). (b) Determines de tal modo quea reta contendo = (k,3)e B = (~2.1)seja paralela 4 reta contendo € = (5,2) € D = (1,4) 32 Considere 0 quadrildtero ABCD com A = (3,1), B = (2,4), € = (7,6)¢ d = (8,3). (a) Use 0 eonceito de inelinacdo para determiner se as diagonais AC ¢ BD sio ou nao perpendiculares.. ; : (b) ABCD é um paralelogramo? E um retangulo? £ um losango? E um quadruso? Justifique a resposta. 33 Mostre que a reta Ax + By + C= 06 perpendicular a reta —Bx + Ay + D = 0. 5 Funcées e Seus Graficos © conceito de fungao € tao fundamental no calculo que as fungdes sio quase literalmente o objetivo de tal estudo. De fato, muitos dos mais sofisti- cados tépicos em calculo sao estudados sob o nome de feoria das funcoes DEFINIGAO 1 DEFINIGAO 2 EXEMPLO REVISAO a . Embora 0 conceito de funcao seja introduzido e brevemente explorade nesta se¢do, ele ser desenvolvido ao longo do livro. Aidéia geral de funcio ¢ simples. Suponha que uma quantidade v anave digamos y, dependa de um modo bem definido de uma outra quantidade varidivel, digamos.x. Portanto, para cada valor particular dex existe um unico valor correspondente de y, Tal correspondéncia ¢ denominada/uncdo ¢ se diz quea varidvel y é uria funcao da varidvel x. Por exemplo, se x simboliza o raio de um circulo ¢ y simboliza a area deste circulo, entaoy depende dex de um modo bem definide, formalmente » mx*, Por conseguinte, diz-se que a area de um circulo é fungao de seu raio. As letcas do alfabeto so freaticntemente utilizadas para simbolizar as funcbes, sdoelasf, g eh, bemcomoF, GeH, As letras do alfabeto grego sio também utilizadas. Se f'€ uma fungao, é comum representar-se valor de ¥ que corresponde ax comoftx), [é-se ““Fdex"’. Por exemplo, sef é uma funcio que fornece a area do circulo em fungao do seu raio, entao f(x) =nx2, De um modo mais geral. pode-se usar a seguinte definigio: Fungiio como regea ou correspondéncia ‘Umafuncao f€ uma regra ou uma correspondéncia que faz associar ume somente Um valor da varidvel y para cada valor de varidvel x, Deve ser bem compreendido que a variavel x ¢ denominada varidvel independente, pode tomar qualquer valor num certo conjunto de nimeros denominados dominio def. Para cada valor de x no dominio def, o valor correspondente de y € denotado por fix) tal que y = fix), A variével y & denominada variavel dependente, visto que seu valor depende do valor dex. O conjunto de valores assumidos pory &medida quex varia no dominio édenominadoimagem def. Usualmente, mas nao sempre, utiliza-sex paraa variavel independente ¢ y para a varidvel dependente. Uma equacao que fornece v em termo de determina uma fungaof, e diz-se que a funclof édefinida pela equacae (ou dada pela equacdo). Se a funcia ¢ Uefinida por uma equagao, entao (a nio ser que recomen- dagoes explicitas sejam feitas) compreende-se que 0 dominio def consiste naqueles valores de t para os quais.aequagdo faz corresponder um e somente um y (diz-se que/'é definida no ponto). Portanto, a imagem def ¢ automati- camente determinada, visto que esta consiste nagueles valores de y que correspondem, pela equagio de definigao, aos valores de x no dominio. Gréfico de uma fungso O grdfico de uma fungaof é 0 conjunto de todos os pontos (x,y) no plano ay tal que x pertence ao dominio def ey a inwagem def, e» = ffx) Esboce o grifico da fun¢ao f definida pela equacao y = 2x com a restrigao x>0. SoLucag Comecemos assinalando um pequeno nimero de valores positives dex ¢ calculando os respectivos valores de y = f(x) = 2x, como na tabela da Fig. | Fig, 1 u EXEMPLO CALCULO Aqui, #1) = 2(1)# = 2,2) = 22)" portanto, os quatro pontos (1.2), (2.8), B18) & 32) pertencem ao grific Visto que 0 dominio def consiste somente em numeros positivas (devide & Testrigao x > 0), ¢ ponto (0,0) € excluido do grafico. Este panto excluido € indicaslo por um pequeno circulo aberto. Tal procedimento para o esbogo de gniffeos, Iucalizundo uns paucos pontos bem escolhidos ¢ ligando-os por uma curva continua, nem sempre funciona, ja que deveria ter em mente a suposigav de que se conhece a forma do grafico entre os pontos estabelecidos. Se a forma da fungao € simples, isto gerilmente funciona bem; contudo, fungées mais complicadas requerem métodos mais sofisticados. que estudaremos mais tarde. Nadefinigio 1,a necessidade de que uma funciof associe um e sontente um valor de y para cada valor dex em seu dominio corresponde a condicaa geométrica de que dois pontos distintos de um grdfico nao podem possuir a mesma abscissa. Portanto, a curva na Fig. 2 nao pode corresponder ao atico de uma fungia, porque os dois puntos P e Q tema mesma abscissa. O Erifico de uma fungao nao pode passar acima ou abaixo de si mesma dominio ¢ a imagem de uma func%o podem ser facilmente determina- dos no grifico da fungao. Assim, 0 dominio de uma fungdo € 0 conjunte de todas aS abscissas dos pontos sobre o préitico (Fig. 3a), enquanto sua imagem € 0 conjunte de todas as ordenadas dos pontes de stu grafica (Fig, 3b) 8, 13) = 2)? = 18 fd) = 214)? Fig. 3 cy i) Scjaf uma funcao definida pela equagio y = /y — Teom a restrigiio x = 2. Esboce o grafico de, e determine seu dominio e imagem, ssinalando-0s nas cixos x ¢ ¥ respectivamente: SoLucao Visto que y = fix) = Vx = 1, € necessarie que x - 1 20, ou seja, x= 1 ‘Tem-se também que x = 2 (restricdo imposta acima) e assim |= x = 2, Escolhendo-se valores de.x entte 1 ¢ 2, determina-se os valores correspon- dentes de y = Vx — TL. (Uma calculadora manual ou uma tabela de raizes. quadradas seriam titeis aqui.) Localizando os pontos correspondentes © ligando-os por uma curva continua, obtém-se o grafico mostrado na Fig. 4 Evidentemente, o dominio de f € o intervalo [1.2], ¢ a imagem def é 6 intervalo (0,1). Fig. 4 EXEMPLO. REVISAO, > Os seguintes exemplos ilustram 8 afirmagio de que. quando 6 definida por uma equagio ¢ nenhuma resingie e estabelecis def consiste nos valores de x para os quais a lungsio existe Determine o dominio ca imagem def definida pela equacan ¢ esboce © da fungao. © Sommer ye det SoLugao Nesse caso y = fls) = 3x + 1 © a varidvel independente x pode assumir qualquer valor, entae 0 dominio de f ¢ 0 conjunto Ki de tados os numeros reais, Analogamente a variiivel dependente pode assumir qualquer sialor. De fato, se quisermos que y tenha qualquer valor por exemplo v. isto ¢. ¢ quisermos que» = 3x + i, Determinando-se nesta equacio, obtemos o valor x =Yalv — 1). Portanto. sex tivero valor 4is(v — 1), y terd odesejado valor r Portanto, a imagem de f é 0 conjunto I (Fig. 5), 2 y=Jtx SoLucag, Ja que V4 — védefinido somente para d — x = 0, isto €, para x= 4,0. dominio defé vintervalo(~».4]. Assim, se y = YF a, segue-se da propria definigao de raiz quadrada principal que y = 0. Observe que a variavel dependente y pode assumir qualquer valor nao-negativo x (simplesmente faga.x = 4 — 05); portanto. a imagem de f é o intervalo [0,%) (Fig. 6). Fig. 6 SoLucao ‘A variavel independente.x pode assumir qualquer valor, portanty a dominio € © conjunto dos ntimeros reais R. Para x < 0, tem-se y = —x, enquanto que para.x > Otem-se A variivel dependente y nay pode ser negativa mas pode assumir qualquer valor nao-negativo. Assim imagem def € (0,2) (Fig jet? sex23 \x?=4 sex<3 CALCULO Fig.7 SoLucao A varitivel independentex pode assumir qualquer valor, portanto dominio é © conjunta R. Ao se esbogar 0 grafico, deve-se considerar separadamente porgiio d direita da reta vertical x = 3¢ a porgéo 4 esquerda desta reta. Paraa direita de x = 3, o grafico é a poredio de reta com inclinag’o |e que contémo ponto (3,5). Para a esquerda de x = 3, 0 grilico € parte de uma curva (Wenominadi parabola). A reuniao das duas porgoes sé constitui no grafico def (Fig. 8). Deste grifico vemos que a varidvel dependente y pode assumir qualquer valor maior ou igual a ~4; portanto, a imagem de f€ [-4,+%). _we4 yee Fig. SoLucao A fungao é definida para todos os valores de x. excetando-se x = 2 (que anula o denominador da fracao): portanto, 0 dominio consiste em dois inter- valos (—%,2) ¢ (2,+). Observe que 2 = (x +2)—2); portanto, para x # 2 xP-4 (x4 2e=2) <2" 22 =n+2. ead Concluimos entao que a condigio y equivalente a y =x +2, desde que x # Logo. o grifico consiste em todos os pontos da retay = x + 2excero 0 ponto (2,4), que é excluido (Fig. 9). Evidentemente, a imagem def sao todos, ©5 nuimeros reais exceto 0 4, oll seja, a imagem consiste em dois intervalos: (-24) € 4) REVISAO, = Sef é uma fungao ex pertence ao dominio def, entéo fix) ¢ um mimero dependente dex e naoafungiaf, Tampouco é aequagao y = fix) omesmo que a fungfo f. Algumas vezes, usatido maior simplicidade permite-se falar da “fungao fix)” ou da “fungdo y = fix)", ainda que incorretamente Provavelmente nao se catisa henhum dano com esta pritica desde que aquele que fala (e sua audiéneia) saiba do que se trata realmente. E mb. devamos evitar tal prética quando se deseja precisdo ubsoluta, devemos também aceité-la. quando for conveniente. EXEMPLOS 1 Considere a funciio fix) 1{1 = 2). Caleule fi-3), \-2),A-D, £0). fi) © fia). O que 6/1)? Esboce 0 grafico defe calcule odominio ea imagem def. SaLu¢ao Nesse caso, 1 1 —3)--—— MDa a Analogamente, fl—2) = ¥3.{—1) = Va, 0) = 1. fla) = 1/(1 — a eft) = ~2. Visto que o denominador € nulo quando x = 1, f(1) éindefinida, isto €, 1 nae pertence ac dominio def. O dominio def consiste em dois intervalos (—.1) € (,»). Se x esta préximo de |, porém um pouco menor, entao | — x é muito pequeno ¢ positivo, de modo que Ax) = 1/(1 — x) é grande e positive. Do Mesmo modo, se x € um pouco maior que 1, entao I — x€ pequeno c negalivo: assim, fix} = L/(1 — x) & muito grande e negativo. Sex é muito grande em valor absoluto, entaofix) € muito pequeno em valor absolute. Tendo isto em mente, determine uns poucos pontos e podemos construit o grifico def como na Fig. 10, Neste grifico podemos observar que a imagem def consiste em todos os valores de y exceto y = 0; portanto, a imagem consisie em dois, intervalos (=2,0) € (0,2) Fig. 10 2 Considere a fungao g(x) = 4x +7, Caleule #3 + 4) — 9) para h # 08 A simplifique sua resposta. SoLugao g@+h)—9(3)_ [4G +h) +7] -[4) +7] h h _+4h+7 4h ; it he Na notacao para as fungdes nao é essencial s escolha de x representar as varidveis independentes ¢ depenilentes. respects = 6 cALCULO sim, podemos denoté-las pory = fit), » = it) ou mesmo. x =/y). Porexemplo, volume ¥ de uma esiera é uma fungao de seu raior, assim V —fir), ondef(r) am 5.1 Fungées como conjuntos de pares ordenados O conceito de fungiio como uma regra ou correspondéncia ¢ facil de compreender ¢ portanto sera usadio ao longo deste livra, Contudo, para propésitos mais formais, esta idéia pode ser algo intangivel. Assim, matema- licos desenvolveram uma definigao alternativa, que & mais concréta, Resu- mindo aidéia € que 0 grafico da funcao a determina de modo Unico; portanto, pode ser interpretado como se fusse « fungao. Tem-se entio & scguinte definigio alternativ: DEFINIGAO 3 Func como um conjunto de pares ordenados Uma fungdo € um conjunto de pares ordenados no qual dois pares distintos néo possuem nunca o mesmo primeira membro. Se (x,y) 6 um par ordenado neste conjunto. diz-se que » corresponde ax pela fungio f EXEMPLO De acorde com a definigao 3. que conjunto € uma fungao? (a) O conjunto de todos os pares ordenadas (x,¥) tal que xy (b) © conjunto de todos os pares ordenados (x, tal que xy SoLucao . © conjunto deserito em (ab ndo pode ser uma fungdio ja que dois pares diferentes (1.1) ¢(1.~1), ambos pertencentes ao conjunto, possicem a mesma abscissa 1. O conjunto descrito em (b) & uma fungao, jd que, se Ux,y,)€ (e.¥2) pertencem ambos no conjunto, entao.ty, = Lexy: = te porlanto.xy, = xy, = 1; logo, y; = ye € os pares sio os mesmos Conjunto de Problemas 5 Nos problemas Ue 1 a 14 uche o dominio ¢ a imagem da fungao definida pela equagio dada e esboce 0 seu grafico. 2 y= [Bx] 6 y= |2x-3 _|6x+7 sexs 2 DEAT ano seated 4x + 3h? —4) 13 99" Er ene eEa bx AS Sejafa fungie definida peta equagio y = x + I/x. (8 Qual ¢ dominio de £7 (b) Qual @ imagem de. (c) Esboce o grafico de f. (G) Quais dos seguintes pontos pertencem ao grafico def: (— ©2,~42), Gia) 16 Seja f uma fungio. Explique com suas préprias palayras a distingdo entre ffx) ey 1 2,20), (12). is). 17 Sejaf uma fungao detinida pela equagio f\x) = x¢ — Ix ~ 4, Esboce 0 griffon f, determine o dominio e 2 imagem def ¢ eaicule 0 seguint (a) £Q) (b} f(2) te) #(-1) (a) f(a) fe) fla) (fh flat by (g) fla—b) fb) F{%) REVISAO, 18 Seja fa funco definida pela equagao Ax) = x. Determine 2f12)) eRft3)). O que & 19 Seja/ uma fungao definida por ffx Qual € 0 dominio des? Calcule. 3x47 (al FQ) (b) #(-) (©) f(a/3) 2) f(a 2) (f) fla) (o) Lay? 28 Uma funciof'é denominada aditivase 0 dominio def é Re fla + 6) = fia) +J1b)€ verdadeire para todos os niimeros reais a e &. (4) Dé um exemplo de funcao aditiva, ©) Dé um exemplo de fungao nao-aditiva. 1c) Mostre que sef éumafurcioaditiva, entdof{0} = 0Sugestdo: Faga, 9. (Gy Mostre que uma fungio aditiva deve satisfazer a (2) = ~flx) Sugestdo: Hse J Fun defidda pola equasto gi) = VIET, quilo dominio de g? | al) to) (©) wf) 8) ait) (8) toa) (8) x41) Determine o domi 4 imagem da fungaoF definida por FU} = [x + 2). Caleute: al F(-2) (b) (2) () F(-3) 3) [F{-3)P (eo) FI) — F(a) Fe) 3e-1 33 Se G é uma fungi definida por Git) = anal 0 dominio de G? Caleule: i por alr} =") +t 1 GQ) (b) Gi (o Gta) i) G{-@) () G2} (2) Ge) 24 Sela h a famgio definida por hx) = | ) M4) {b) Ala) (e) 1) ial LY fe) lx?) (f) ioe) tg) Mat) {h) Ala —1) (hae) seg se teen MATEO eh by Calcule gta + 2), 1 “5 28 Quais dos gréficos da Fig. 1 so ardficos de funcdes? iy Fig. 11 (6) f(a) (nh) £00) (8) ai-1) fh) aixo + A) (d) GW) a CALCULO. 27 Oraior de um citculo € fungdo de sua area A? Se descrita, ¢ em caso afirmativo, desereva a fungio através de uma equacao, 28 Uma caixa fectiada com base quadrada dex centimetros por centimetros tem um volume de 100 centimetros ctibicos? Expressc a drca total A do exterior desta caixa, em fungi de x. (Supenha que a espessura da parede da caixa € desprezivel.) 29 A velocidade v de um carro ¢ medida durante um certo intervalo de tempo e varia de acordo com a seguinte equagao jeor para si <5 [300 para > 5, onde vé medida em metros por minuto € 0 tempor é medido em segundos. Se Véa velocidade medida em quilémetros por hora e T é o intervalo de tempo medido em minutos, determinar V como fungao de 7. 30 Uma quadra de beisebal ¢ um quadrado de 90 metros de lado, Um jogador esté sotrendo da base inicial (home base) para a primeira base 2 uma velocidade de 30, metros por segundo. Expresse a distancia corrida s da segunda base como uma fungao do tempo ¢ em segundos contados a partir do instante em que o corredor deixou a base inicial. ‘31 E necessirio que um reténgulo tenha area de 25 centimetros quudrados, mas suas dimensdes podem variar. Se um lado tem comprimento.x, expresse perimetro p come fungao de x. 32 Um retingulo com dimensoes 2 por 2y esté inscrito num circulo de raio 10, Expresse y ea drea A do retangulo como tungao de x. Nos problemas de 33 a 38, determine a expresséo simplificada de flo + A) —F (x0) com h #0. - d 33 fix)= 34 f(x) = 5x —10 35 f(x) = 8x 43, 36 f(x) = 37 f(x) = 2x 38 fis)= JT +x 39 De acordo com a definigao 3, quais das seguintes relagdes sia fungoes? @yae (6) O conjunto de pares ordenudos (x,y) com x (6) O conjunto de pares ordenados (x,3) com y (3) O angunto de pares ordenades (x ¥) com © ex ® » 40 Pari cada equaco determine se 0 conjunto dos pares ordenados (x,3) que satisfa- zem @ equagdo € uma fungao de acordo com a definigio 3. (a) x (b) p= 2pxt (co) x3 (@) y= /16-* e) » () y= sue (e) 3)x| +2jy] =6 th) 3)x| + 2p @) Pstex? (i) y= bef 41 Verdadciro ou falso? Se é uma fungi, o grifico de f consiste em todos os pontos no plano xy da forma (xJlx)) 4 medida que x percorre o dominio de j. 42 Verifique se cada um do's conjuntos de pares ordenados abaixo € uma fungdo (de acordo com a definigao 3). {a} O conjunto que consiste em (0,1) ¢ (0,-1). (b) © conjumto que consiste em (1.0) € (1,0) (€) Ocanjuntoquecon: mares orenados(x.y) tais que y €uminteiro positive ey € 0 maior inteiro pasitive mais préximo. (2) Oconjuntoconsistindo em todosos pares ordenados(1.) lais quex é um inteiro positive e» € um miltiplo inteito exato dex 6 Tipos de Funcées Nesta seco descrevemos certos tipos ou classes de fungdes que so importantes ao calculo. Entre estas estéo as fungoes pares, as impares, aS poltnomiais asracionais, asalgébricas € astranscendentais. @ DEFINICAO 1 EXEMPLOS 1 REVISAO, 2s 6.1 Fungées pares e impares Considere as funcdesfe g, definidas pelas equacdesf{x) = x* — 4e g(x) = x9 (Fig. 1), Na Fig. la observe que f—x) = fx); portanto, 0 grafico de f € siméirico em relacdo ao eixo ¥, isto €, que se 0 ponto (x,y) pertence a0 grafico, o ponto (—x,y) também pertence. Na Fig. 1b observe que 9(—») ~ g(x); portant, grafico de g ésiméirico em relacdo a origem isto &, seo ponto (x,y) pertence ao grifico, 0 ponto (—x,—y) também pertence. Yo geeya xd ©) 42D 949 mais geral podemos defini estes tipos de fungoes do seguinte modo: Fungées pares e (mpares (@) Uma fungao/¢par se, para todox no dominio def, —x pertence também ao dominio de fe f(x) = fl. (b) Uma fungio f € impar se, para todo x no dominio de f, —x pertence também ao dominio de fe f{—s) = fix). Obviamente as fungdes pares sdo, precisamente, as fungdes cujos graifi- cos sio simétricos em relagio ao eixo vertical, enquanto que as fungoes impares sao aquelas cujos graficos sdo simétricos em relagao a origem. Mostre que as fungdes abaixo sao pares (a) a(x)=x* (Bb) f(t) = 28? + 3] ¢] SoLugao (a) a(-x) = (a = (b} fl-2) = %-0? + 3)-4) (x), portanto g & uma fungao par. 20 + 3) = 2), portantof € uma fungao par. Mostre que as fungdes abaixo so impares (@) glx)=x* (bd) F(x) = x|x| SoLUCAO ta) g(—x) (6) fl-y (x a g(a), portanto g é uma fungao impar. -alx| = —flx), portanto f € uma fungéo impar. Ha muitas fungdes que nao sao nem pares nem impares, Porexemplo. as fungdes dadas pelas equagdesfix) = | + xegix) = V/xnao sao nem pares nem impares, portanto nenhum dos graficos correspondentes so simetricos em relagdo ao eixay ou & origem (Fig. 2). Contudo, sea fungdofor par ou impar. 3 construcao do seu grafico sera facilitada devido simetria env olvida 6.2 Funcoes polinomiais ‘Uma funcio definida por uma equacio da forma, CALCULO aia fay DEFINIGAO 2 om) onde n & um inteiro nio-negativo e os coeficientes ap, ay, dg,..-; ay 80 numeros reais constantes € denominada fino polinamial Sed, # 0 diz-se gue esta funcao polinomial é de gran n, Por exemplo fix) = 7+ 5x— 3x° + 8° € uma fungao polinomial de grait 3 com coeficientes y= 7, a = 5, de = —3¢ as = 8. Uma fungao polinomial da forma ffx) = a) € denominada finciio cans- fante, Seu grafico é uma reta com coeficiente angular ule ¢ cuja ordenada do ponto de interseeao com 0 eixo y € igual aay, Sea, # 0, a funcao polinomial f() = ao tem grau zero; no entanto, a fungdo polinomial fix) = Ofisto é, aquela Tungao constante cujo valor é zero) nao ¢ atribuido nenhum grau. Uma fungao polinomial da forma fix) = a» + am, onde a, #0, € denominada funcae afin, seu grafico é uma reta com coeficiente angular a, © ordenada a origem aq. Fvidentemente, as fungdes afins sao as funcdes polinomiais de grau 1. Uma fungdo afim particularmente importante ¢ a funcao identidade, definida pela equagao fx) = x. E claro que o grafico da fungao identidade é uma linha reta, com coeficiente angular I, pasando pela origem (Fig. 3) Fores Fig. 3 6.3 Fungées racionais e algébricas A soma, diferenga ou produto de duas fungdes polinomiais € ainda uma fncao polinomial, mas 0 quociente de duas polinomiais nao é, geralmente, 3x?-x4+1 Ge +1 Esta observagao motiva a seguinte definigio: uma polinomial. Per exemplo, nao é uma fungi polinomial Fungao racional A fungiof definida pela equagao/x) = p(x)igix), ondep eq sho fungies polinomiais ¢g nao € uma fungao constante nula, € denominada furgdo racional (Lembrere: quando se vé a palavra “‘racional’” pensa-se em ‘‘ra~ sto”) DEFINICAO 3 DEFINIGAO 4 REVISAO un O dominio da funcao racional definida por fix) = p(x)fa(x) consiste em todos os valores de x para os quais g(x) # 0. Os gréficos das fungdes racionais, que podem assumir uma grande variedade de formas, seriio discu- tidos mais tarde no Cap. 1, secdo 6, e novamente no Cap. 3, Secio 3. ‘Observe que as proprias funcGes polinomiais sao casos particulares de fungoes racionais— bastando para isso fazer gfx) = 1 na definicéio 2. Alguns exemplos de fungdes racionais sao: fix) = x/(x + 1), glx) = 2/x, A(x) = 27 + 20 + 1, Fi) = xe Hx) = @ — fie — D. Pode-se observar que se fe g sito funcoes racionais, entao as fungdes 5, P, DeQ, definidas por (x) = flo) + pix), Pd = fld-g(x), Diz) = fla) — gb OCs) = fix)/e(x) também 0 so, ou Seja, a soma, o produto, a diferenca ¢ 0 quociente de fungdes racionais sao ainda fungoes racionais. Contudo, extra- indo-se a raiz de uma fungao racional, pode-se encontrar uma fungio que nao seja racional. Um exemplo disso €a fungao dada por h(x) = Vx" = |x|, que a modular (valor absoluto) las funcoes racionais ndo é o suficiente para incluir muitas das fungdes que encontraremos no cilculo, 9 que conduz & seguinte defini- 80. Fungoes algébricas elementares ‘Uma funcdo algébrica elementar € uma fungéo que pode ser obtida através de um numero finito de operagées algébricas (sendo estas operagdes a adicao, a multiplicagio, a subtracio, a divisio e a radic inteiro positive), comecando pelas fungdes identidade ¢ constantes. Alguns exemplos de fungaes algebricas elementares S@=S 0) = Fare Ainda se poderia observar que qualquer fungi racional é, automaticamente, uma funcio algébrica clementar. Em cursos mais avancados, um conjunto de fungdes mais abrangente, denominado conjunto das furig des algébricas (sem 0 adjetivo “elementar"’), € definido. Genericamente, estas sao as funcdes acessiveis através de oper goes algébricas, As fungées restantes, aquelas que nao so algébrieas, sao denominadas funcoes transcendentes, ja que clas transcendem aos métodos algébricos. Por exemplo, as fungdes trigonomeétricas que serao revistas na Segao 7 sao fungoes transcedentais, bem como as funcdes exponencial, logaritmica e hiperblica, que sero estudadas no Cap. 9. 6.4 Fungoes descontinuas Muitas fungoes consideradas no calculo clementar tém graficos que sao “conexos”. entendendo-se com isso que constituem uma tiniea curva cont nua, Tais fangdes so denominadas funcdes continuas e sero discutidas detalhadamente no Cap. 1, Segao 4. A fim de compreender e apreciar com- pletamente a natureza das fungoes continuas, € conveniente examinar fun- ‘Goes especificas que nao sao continuas. Uma das mais interessantes funcoes descontinuas € a funcdo maior inteiro, que, assim como a funcie valor absoluto, tem seu proprio simbolo especial Funedo maior valor inteiro ‘Sex €um numero real, 0 simbolo. [x] denotao maior imteire qu maior gues, ouseja, [ jeiro que esta mais proximo de x mas € menor ou igual ax. AJurigdo maior intciro € a funcio / definids por Ex]. Observe que [x] € 0 tinico inteiro que satisfaz a condicdo x] 0, e no sentido contrario ser < 0. Constréi-se entao um circulo de raio 1, com centro na origem (Fig. 2). Seja (4x) 0 ponto onde a reta-suiporte do lade do Angulo encontra a circunteréncias As seis fungdes trigonomeiticas relativas ao aingulo t estao discriminadas abaixo: cost=x sec Fig. 2 REVISAO, O dominio das fungées seno e co-seno € RB. Os dominios das outras quatro funcdes sao os conjuntes dos valores de# para os quais o denominador da fragio € diferente de zero Como auxilio desta definigio & um pouco de raciocinio geométrico, os valores das funcoes trigonométricas associadas a certos valores particulares der podem ser determinados. Estes valores estao indicados na Tabela 2. (Os tragos em algumas das colunas da tabela indicam que a Tungao nao esta definida para aquele valor det.) Tabela 2 Ry) ek |e |e Valor de of F/ Fe |e] = Graus oO 30° 45° 60° 90° vz} 3 sen 0 x. 7 i oO cos 1 v2 2 0 i 2 2 it 0 1| al—]o sec 1 v2 2}—]-1 ose =| —| @/M ja |= cot -| vw] 1|/¥2)0]- As seis fungdes trigonométricas sati deduzidas das definigdes anteriores. Identidades trigonométricas padrio ‘As scguintes identidades sao validas para todas os nuimeros re. que pertencem aos dominios das fungdes em questiv: fazem certas identidades que sao CALCULO, sent 1 tanr= cost 1 2 sect =- cos ¢ 1 3 cscr=— sen cos ¢ 4 cott= sent x 5 sens = cos (¥—i en | 6 cos ~sen(J ‘| 7 sen(—t)= —sené 8 cos (1) = cos r 9 gen’ r+ cos? t= 10 tan? ++ 1=sec?r UL cot? r+ 1 = csc? t 12 sen(é +5) = sen cos s + sens cos f (férmula do seno do arco-soma) 13 cos (1 + s) = cos F cos s — sent sen ¥ (formula do co-seno do arco-soma) 14. sen(t — s) = senrcos s— sens cost 15 cos (t = s) = cost cos s + sens sens tan¢+tans 16 wn (+ 9)= 7 wn TOrmula da soma para tangente) tan fans tant — tan s 17 tan (¢—s)= = 1+ tantians 18 Sen 2¢ = 2semt cos (ftrmulado seno do arco duploy 19 cos 2¢ = cos* ¢ — sen’ ¢, ou) cos 2 =2cos* ¢— |,ou } (formula do co-seno do arco duplo) eos = 1 2sen? t ‘metade) 20 sen® (5) =4(1 = cos 1) (formula do seno do arc a () = M1 + cos £) (formula do co-seno do arco-metade) Exemplos identidades trigonométricas fundamentais, simplifique as ex- pressdes dadas, 1 (sens + cos)? — sen SOLUCAO. (sen ¢ + cos 1)* — sen 2 = sen* s+ 2 sent cost + cos —~ sen 1+ 2sen¢cos ¢— sen 2 1+ sen 2 = sen 2 2 sen + x) SoLucao sen (1 + m) = seni cos w+ sen q cos = (sen 1-1) + (0) cost = —sene. REVISAO ” 3 cose ar) SoLugao Os gréficos das seis fungdes trigonométticas sao apresentadas na Fig. 3. Observe semelhanga com ondas. periodicamente espagadas, destes gi ficos. Quando os grificos siio construidos em grandes intervalos, verifica-se que as formas geométricas apresentadas na Fig. 3 se repetem indetinida- mente. E precisamente esta forma de onda das fungdes seno e co-seno que sdo responsavcis pela sua tio grande utilidade nas aplicagoes da matematica. Além disso, muitos fendmenos naturais, desde ondas eletromagnéticas a0 fluxo ¢ 0 refluxo das marés, sao periddicos, ¢ por isso estas fungdes sio indispensaveis A construgao de descrigdes matematicas ou madelos associa dos a tais fendmenos. petan (ay © Fig, 3 (a), (b), (o) € (d) 8 CALCULO yewer @ wy Fig. 3 (cont.), (e) € (0) Conjunto de Problemas 7 1 (@) Dada a medida do angulo em graus, determine a medida correspondente em radianos. fi) -45° Gi) 175° (iii) —300° (b) Dada a medida do Angulo em radianos, determine a medida correspondente em gras. ey 200 i Tn a.» 43% oF wi) 3 fia) 2 (a) Na Fig. 4 mostre que Gi) x=rcost (ii) p=rsenr i) P= 4+y? (iv) tanta? = Fig. 4 (0) Determine x e y para cada valor de r e t. (i) , ® fi) r=61= r=5t=5 (i) r=6, (iil) r= 51=F 3 Se cos @ = ~4 © a semi-reta que contém o lado do Angulo esta no terceiro ‘quadrante, determine: {a) send (b) tan 6 (c) cot? (d) seco fe) csc 8 4 Considerando que as fungdes trigonométricas sao periddicas — isto € 711) = Tir + 2nk), onde & é um inteiro — determine o valor de: (a) sen ad (b) cos (©) tan (-4) (4) cot -4) (e) seo () oe ( 2) 5 Use as identidades fundamentais para simplificar cada expresso. (a) (1 cos t}(1 + cose) (b) 2senr cost eset (c) sec? rlese? ¢— 1[sent + 1) — eset REVISAO » € Sex _ Ln 13x 13: + 2 Conyiderande =” +2 vachar sen = © cos <= 4 2 12 12 Determine tan 195%.(Sugestao; 195° = 150° + 45°.) ‘| sent (b) sen =cot: 5-4} cos f (c) tan (042) =tane (a) tan (1+ # Sea um niimero real qualquer, ¢s =i — 2m [1/2] © suponha que f seja uma ‘Ssio trigonométrica qualquer. Prove que 0 = 5 < 2m e que fit) = fis) ¥ Smplifique as expressdes abaixo sen? 2¢ cos* ft —at! Treoszy* (o) sen 2 <) cos? 2t -sen? t {d) tan t — ose #1 — 2 cos? #) sec ¢ 2) cos (5 — f) cos 2 —sen(s—t)sent Df Prove aidentidade sena cosh = Wfsen (a+ 6) + sen(a ~ 6)]. E,comauxiliodesta, crove que sen x + seny = 2sen (x + y)/2Ifeos (x ~ 99/2]. 11 Se sent = Yhsecos s = —4s, onde m/2<1< we a/2 <5 px) = Bx? - 1) +x =3xe+x—1 Emborao simbolo/'«g, para composigdo de fungdes, lembre vagamente algum tipo de produto, nao deve ser confundide com o produto real fig def com g. Se bem que fig = g-f, observe (no exemplo 2) quefeg # gf. Ainda que f(g + p) =f + fp, observe (no exemplo 5) quef o(g + p) # fog + fop. O exemplo 3 ilustra uma situacdo interessante ¢ importante na qual duas fungdes fe p sio inversas uma em relacdo a outra, entendendo-se com isso ques °p ep °f fornecem a fungao identidade, Estudaremos tal situagao com mais detalhe na secao. 9. Conjunto de Problemas 8 Nos problemas de 1 a4 utilize os gréficos das fung6es{'e ¢ para esbosar o prafico def + g, somando-se as ordenadas. 3x e g(x)=3 2 f(sj=2x? € ox —2x e (x)= 4 fe) —2x? © al 5 Sejam as fungies fe definidas por fx) = x" + | para 3x5 ne g(x) = 2 +1 para -Isx=2. (a) Determine (+ 2)(1), (F — 21), FeXt) €(fleX ). (b) Determine os dominios de f+ ¢, f— 2. fe esle. Nos problemas de 6 a 10, determine + ¢, f— ga eflg. Determine também os dominios de f+ gf ¢. Fe efig 6 f(x)=2x-5 © gxJax741. 7 fi=Jfee gk)= 9 fW=Ve—F ec wx= bx 0 fhe 11 Suponha quef eg sejam fungdes pares. Mostre que f+ g,f—g.fig efle sio também fungées pares. Nos problemas de 12.a 16, seja flx) = sen x, g(x) = x*,¢ A(x) =cosx, Determine a férmula da fungao dada. 2 ftg+h 13 f-(g-A) Wes 15 fh 16 2-f-h t+ 25 i ale 17 Sejaf uma funco constante definida por fix) = c, ondee é um mimeroreal fixo. Seja a funcio idemtidade, isto € g(x) = x. Determine (@) ft (b) fog fea (¢) fio (©) of 18 Scjama, b, ¢ ¢d constantes reais. Definem-se as fungéesfeg por lx) = ax + be (x) = cx +d, Determine: (a) f+@ (b) i-@ (©) fre 19 Sejam fe g definidas por fx) = V4 = ae glx) = ~V/4—H. Esboce 0 grafico: fa) f (b) 9 () f+o (d) f-¢ ©) f-¢ () fig 8 f(e)a3et5e ylxy=7—ax (d) fie REVISAO a 3 Seja f definida por fix) 3eg por g(x) = a4 + 4, Determine a) (f= g)la) (o) (Ff »a)(2) ©) @ AA) (@) (> £2) re) ig $5) ) (F>a)(5) (@) (f= a(x) (h) (es Ax) 21 Sejam fiz) = sen (x), g(x) = a* eh(x) = cosx. Determine a formula para a fungio ada. a) fg (ob) go f (©) 9-9 (d) a<(f +h) 2) g=(fih) (1) (ih) e (rif) (e) f<@eh) (h) (foghek ‘3B Seams ¢ ch definidas porfix) = 4x, g(x) = 3e hix) = Vx, Expresse cada uma «22s fungdes abaixo através das composigdes de fuingdes escolhidas entre, @ eh. a) Flx)= 4x (b) Gx)= x3 (c) H(x)=4x - 12 id) J(x)=x-6 ©) Kt) = V4 Determine @ valor deé de tal mode quef°g = g4f- Be Se.2/ a funcaoidentidade, isto é (x) = x, para todos os valores dex. Mostre que sef fungae generica, entan f= fet = jf. nota a fungao identidade, endo Fo = 7. (Por qué?) Determine uma outra “ssio/ tal uefef= f, Explique por que a funeao dada por fix) = 1/x 00 tem a propnedade def ef'= 1 BB _ = campo de beisebol € um quadrado de 90 metros de lado. Uma bola é arremes- Sats a terceira base com uma velocidade de 50 metros/segundo. Scjay a distancia ‘netros da bola para a primefra base e sejax sua distancia a base micial. Serato reervalo de tempo, contado em segundos a partir do momento em que a bola é Eremessad, Nese aso € fungio dex. isto€.y = fix).ex € fungavde isto ex = ie: Determine ffx} e g(t) explicitamente. Determine (f « g/t) explicitamente, aplique por que y = (fg), Seamas fngdes/eg dadus por f(x) = 7x + 28¢ g(x) = pee cfg ofits) BL ratuen do linear fracionavia € definida por f(x) 4 they +8, Determineife 48 NS ondea, b eed sio corstantes ¢ ad # he. A composicao de dus fungbes lineares fraciondirias & uma sutra fungae linear fracionaia? 9 Funcoes Inversas Na Secao 8 (exemplo 3} dissemos que as duas fungdes ffx) = 3x — 1 px) = 4h(x + 1) se constituem na inversa uma em relagao a outra no sentido de que 0 que f faga a xp desfaz-e di plfex)] = x, enquanto que 0 que p facaaxf desfaz, isto €,/[p(a)] = x. Duas fungées que se constituem no inverso, uma emrelagao a outra, sao ditasinwversas uma daoutra. Observe agora as fungGes abaixo: foaJ% g(x) =x? para x >0. Portanto, se x = 0, temos (fF alee) = Fla) = >? (a> Aix) = olf) = VP = Estes exemplos nos conduzem & definigao abaixo. DEFINIGKO 1 Fung6es inversas uma da outra Duas fungdes f ¢ g sao inversas, seas quatro condigdes seguintes sic satisfeitas, EXEMPLOS CALCULO @. A imagem de g esti contida no dominio def. Gi) Para todo ntimero real x no dominio de g, (fo gitx) = x Gi) A imagem de f esta contida no dominio de g. Gy) Para todo mimero x no dominio def. (g “f)ix) = « Uma fungdo f para a qual exista a tul fungdo g € dita iaverttvel Suponha que/'e g sejam definidas pelas equacdes abaixo. Prove quefeg sio inversas. Sle SoLucao 8 €aimagem também dominio dese g, de modo que as condigées (i) (ii) também sao satisfeitas Ax eg) = x83 UF ate)= flat = 7 (5) = (a fe)= al] = 9B) portanto. as condigoes (ii) e (iv) sao satisteitas. Logo f eg sio inversas. fx) =x—4para-1 ea imagem def ¢ o mesmo intervalo [—$,—3}; logo, a condicao (iii) ja definigao | também est satisfeita., Ja que (f 2 a)0) = flo = f[x + 4] = (e+ 4)-4=x para todo.x em [~3,—3] a condigao (ji) também foi verificada. Do mesmo moda, (9° Ae) = olf] = glx — 4] = (x 4) + 4 = para todox em [—1,1], de modo que # condigio (iv) também foi verificada, Portanto concluimos que fe g sao inversas, uma em relacdo 4 outra. aaexed, sere-3 op Segue-se a definigao 1, que se f ¢ x sito inversas, o dominio def deve coincidir com a imagem deg ea imagem de f com o dominio de g. Geometricamente, é facil verificar se duas fungées sao inversas. De fato, as funcées f e ¢ sic inversas precisamente quando o grafico de g € 0 simétrico do grafico de/'em relacap a linha reta y = x (Fig. 2). DEFINICAO 2 EXEMPLO REVISAO s simétrico do griffco dey = y Femrelgioay=x 4 ‘areta vertical“ conta grifico” em dois.” pontos, Fig. 3 De fato, 0 simétrico de um ponto P = (a,b) em relagioa retay = xé 0 ponto @ = (b,a). Mas sef'¢ g s0inversase se 0 ponto P = (a,b) pertence ao grafico def, entao b = fla} e gib) = glfla)] = a. isto é, Q = (ha) pertence ao Brafico de 2 por outro lado, ¢ facil ver se fc g sao inversas e se Q = (bya) perience a0 grafico de ¢, entio P = (a,A) pertence ao grafico def. Se os Erdficos de fe g sao simétricos em relagao a reta y = x, entdo nio é dificil” mostrar, da mesma forma, que f € g so inversas (Problema 17). Desta caracteristica geométrica das fungdes inversas podem-se tirar duas conchi- sdes imediatas: 1 Nem toda funcio é invertivel, De fato considere a fungaof cuje grafico éapresentado pela Fig. 3, O simétrico do grifico def em relagaoa y endo €é ogratico de uma funcdo. jd que a reta vertical corta o gréficoem dois pontos. Logo f nav pode ser invertida. 2 Se uma fungao fc invertivel. existe uma e somente uma funcao g tal que f eg sejam inversas uma da outra. De fato. g deve sera unica fungio cujo gnifico é simétrico do grafico de f em relagaa ay = x. E. comum denominar-se g ded inversa defeutilizara notagao g =". fato precedente pode ser formalizado através da definigao seguint A inversa de uma fongio ‘Supanha que/ seja uma funcao invertivel, Define-sea inversa da funcao Ff. simbolizada por f-', como a funcao cujo grafico € simétrico to grafico def em relaciaareta v = ¢(Fig, 4). A fungaof' é denominada a inversa def Fig. 4 ejaf'a fungao definida pela equaciofix) = 2r + 1. Esboce o grafico da fungio inversa f-'e determine a férmula para fx). SoLugao O grafico de f é uma reta de coeficiente angular 2 com ordenada na origem igual a 1, simétrico de uma reta em relagao a ret y = x € novamente uma EXEMPLOS: CALCULO reta, visto que (0,1) e (1.3) pertencem ao grafico def, (1,0) e ,1) pertencem a0 simetrico do grafico em relagaoay = x, ou seja, av grafico def '. Portanto, 1-01 grafico def '€ urna retade coeficiente angular, > = contendoo ponto (1,0), De forma ponto-coeficiente angular de uma reta y — yy = mix — temos que y= Yatx — 1), isto €,f x) = Yalr — 1) Cig. 5). Observe quej~'. a inversa def, nao tem o mesmo significado que lif, o faverso def Ny exemplo acima, f-4x) = Valx — 1}, enquanto Ge Te" “Tee Sef é uma funcdo invertivel, o grifico def! € 0 conjunto de tados os pares ordenados (b,a) tal que (a,b) pertence ao grafico def. Esta observagao estabelece a base para o seguinte métedo de determinacao de f-!: Figure § » foy= ett Hig. 5 Método algébrico para determinar /- Passo 1 Escreva a equacdo y = fix) que define f Passo 2 Resalva a equacao no Passo i pura x em fungio dey para obter x = f-'ty). Esta equagao define f-! Passo 3 (OPcional) Se vocé prefere abier-y como a varidve) independente na equagie para f~' ou se pretende esbocar os grificas def'e def no mesmo diagrama, entio troquex pory na equicie obtida no passo 2 Utilize o método algébrico para determinar a inversa da fungao dada. Exe- cute 0 passo 3 f(x)= 2x41 SoLucgao. y= 2x4 1,2e equacdo, obtém-se y 4fs(y ~ 1). Em seguida, trocandox pory na dltima a(x = 1). Portanto f- & definida pela equagao J) = 4-0). (Os graficos de f ef! aparecem na Fig. 5). Se)= 2-8 SoLucAO. yor-82 +8ex= Vy+8. Em seguida, trocando x por y na.tiltima equagto, obtémese y = 8/x +8, Portanto, ~ € definida pela equacio. REVISAO a SOO) = Yer, Se estivermos utilizando certas varidveis para especificar determinadas quantidades fisicas ou geometricas, é melhor ndo executar terceiro passo do metodo algébrico, mas simplesmente parar ao término do segundo pas exemplo, o volume V de uma esfera de raior é dado pela equacio V Sejaf a fungao definida por fir) = “/anr®, entio V = flr), Utilizandoo método algébrico, deve-se resolver a equagao V = f(r) comr em fungiio de V afim de obterr =f ¥V). ‘Tem-scentao?” Years r4 = 3Wi/4e, av) [4qr; portanto, f' € a fungio definida por" (V) = \Y3V/4w. Nao se devem trocar as variaveis re V na equacio r i, sob 0 risco de abandonar nossas consideragoes iniciais — a interpretagio de quer é 0 raio da esferae Vo seu volume. Conjunto de Problemas 9 Sos problemas de 1 a 6, a fungi dada f tem uma inversa f-!. Em cada caso, sinners ** pelo método algébrico ¢ entao verifique diretamente que (f° (x) = x mma aodo x no dominio def"! € que (F-' « f(x) = x para todo.x no dominio de f. . 2 flc)=mx, m #0 3 f(xs)=-3x20 * 5 f= 3 6 £0) 2 aaa be ixe-T 7 7 Mestre que as fungies f © g definidas por f(x) = e g(x) = t* amersas uma da outra, & Prove que se m eb sa0 constantes com m # 0, as fungdes afins dadas porflx) = mx iH x —— sfo inversas uma da outra. mm = seals) 9 Sesafa fungao definida por fix) = V4 — © parax = 0. Mostre queféa sua propria inversa. Be Seja/ a funcio identidade c sejafuma funcao qualquer tal que/ ef sejam_ scversas uma da outra. O que se pode coneluir sobre f? tex TH Venfique se as funcdes.f g, definidas por f(x’ es)= &) para.x # = 1, slo inversas uma da outra tL, Scponha que f seja uma fungio invertivel ¢ que os niimeros reais a ¢ b Pertencam ao dominio def, Prove que se fla) = fib), entio a = b. 13 Mostre geometricamente que a fungéo f invertivel se e somente se renhuma reta horizontal intercepts seu grifico em mais de um ponto. \Sugestéo: Ao se considerar o simétrica de uma reta horizontal em lagio a y = x, obtém-se uma reta vertical.) 4 Quais das seguintes fungoes sio invertiveis? (a) f consiste em quatro pares ordenados (0.1), (1.2), 2.1) € B.2). 1b) é definida por fix) = 3x + 5. to) f¢ definida por Ax) = 2 +1 Mostre que a fungio,f ¢ invertivel se e somente se possuem a seguinte propriedade: se a eb sao dois némeros reais distintos no dominio def, entao fla) eB) sao sempre ntimeros reais distintos, 16 Determine se cadauma das funcoes cujos grificos s4o apresentados pela Fig. 6 admitem uma inversas~', Em caso afirmativo, esboce o grifico da fungao inversa em relacdo ao mesmo sistema de coordenadas xy. 17 Suponha que fe g sejam fungées tais que os grificos def e g sejam simétricos em relagiio i reta y = x, Utilize a definigao 1 e mostre direta- mente que f eg sio inversas uma da outra. a CALCULO J 1 f 9 % 0 * | w ©) ¥ ¥ ie a ia 9 * Fig. 6 © «@ Conjunto de Problemas de Revisao 1 Suponha que a ¢ b sejam niimeros reais tais que a 1/b () a-7>b-7 Nos problemas de 2 a 13, resolva a inequagio e represente a solugdo na reta numérica, 33x+2>8 43y-25142x Tt tx-0<0 8 xt 6xe-7<0 a 26 = an 226 n 19 kote x43 x= ee 14 Assinale as condiges sob as quais as seguintes desigualdades sao verdadeiras: . 11 1 1 I @) 0 ©) 5705 iow (d) -x bd. 16 Mostre que ab b apse cae paraa ed, nimeros reais positives. 17 Uses notagdo de valor absolute pura obter uma expressio para. distincia entre os dois niimeros dados numa reta numérica. Simplifique sua resposta, 1 7 x at Oe ws @ fj) Ee 5 wt. REVISAO, ° Mos problemas de 18 a 23, resolva a equagio de valor absolute, 19 [2x—3| = 20 |x—6)=-1 22 |xt+dl=t 2 |x—4| <0 BE Comprove ou rejeite as seguintes afirmagies: Se x é um nimero real, IxP? () |] = [al problemas de 25 a 32, resolva a inequagdo de valor absolute e indique a wwiug-a0 na rela com nimeros, B x+5/ <6 26 |3x+4] <2 Hi (h-. > |r| 2 |1-4x| sx Box 6)> 30 = 2 ss lee ix pee 3] <4 Be-1 BW Mosire que 0s pontos (12,9), (20,~6), (8,14) € (—3,1) séo os wértices de um miadrado. BE Mosire que 08 pontos (8,1), (6,7) € @.7) do os vértices de um trigngulo amcsceles. BF Colize o conceito de coeficiente angular para mostrar que os pontos A =(~2,1), B = (23) e€ = (10.7) slo colineares. 35 Uniize a férmula da distancia e o conceito de coeficiente angular para mostrar que 2 pontos (6,1), (5,6), (~4,3) e (3,2) sho os vértices de uum paralelogramo. Nos problemas 3741, determine a equaco dareta que satisfaz acondigao dada, 3 O cocficiente angular ¢ ~ 12 ¢ a reta contem o ponto (1,3). 3 4 reta contém os pontos (5,6) e (—1,2) coeficiente angular é zero © a reta contém 0 ponto (3,-7). reta € paralela & reta Ax ~ Sy + 6 = 0 e coniém o ponto (5,3). A reta 6 perpendicular a reta 6x — 2y +7 = O¢ contém o ponto (~8.3) Nos problemas de 42 a 47, determine 0 dominio da funcio dada e verifique se ‘waste simetrico deste grafico em relagio ao eixo y € em relagto a origem. Esboce aambem 0 grafico da fungi. @ tis fed 43. g(x) = (x? — 1)? 44 f(x) = |x? -9] x Ix Fix) = [3x +7) 46 glx) =— al © ru) = 3x47) w= 47 WG) => 4 Mostre que © simétrico do ponto (a,b) em relaglio a y = x é (b,a). @ A funcio f definida por f(x) a i 6 uma Fungo nula? Explique. x} 5 Sejaf a fungi definida por f(x) seja etx) a flinglo definida por et jx (a) Determine os dominios de fe de g. (b) feg sao funcoes algebricas? (o) B verdade que f = ? Explique. 1 Seja fa fungdo definida por flx) = 4x2. Calcul. (a) (—1) dd) £0) (©) #{-3) (a) £8) te) f(a) 4) £@x) (2) f(x +h) (h) fle + hy fle) W fa) @ Vite 2 Paraafungiof, determine se [/{2)F = flx") € satisfeita para todos os valores dex. Se ‘do for satisfeita tal condigao, determine os valores dex para os quais ela €fulsa. fe) Fx)=x (>) f@) ©) #@) =D Nos problemas 53 a $6, determine o dominio da funeaio e determine se cla é par, mpar ou nem par nem impar. Esboce o grafico. 50. CALCULO 53 fix)= 7x] 54 glx) = |x| [2s] 56 F(xp=x? +5 58. hit Nos problemas $7 a 62, determine as identidades trigonomét simplitiear as expressées dadas, sas coMUnS para 57 vos (x — y) cos y — sen(x — y}seny 58 sen 20 cos + cos 2H sen) gg Se 1 + tant gy NEE H) 608 cost — tan! —sect cosx— 1 oy Oem eos a ee sen* ¢—cos* 1 1+ senr 63 Seia f uma fungao definida por fly = Sx? — Le g definida por gx) 7. Deters cao eisrensao (a) (f + aNd} (b) (7 + S9\(3) fe) (f ~ 3@\(2) (@) (f a2) ie g “Vr if + 2g){x’ = bh f © (Je © f= 20t8) (S)o th) (ffs) a) fet h)— fix) a(x + A) — a(x) fi) ae (i) ae 5x-2 {4 Seiasatungaodefnida por f(x) = °S~ 4 Determine constantesd ed tai eue f(x) go Nesipenblomas 6509, snhe Petey ose 65 fix) = Vine ga) = Ve B+ Tea =VI-" H+ Qeeas) = Be 44 68 Suponha que/fornece a area de um quadradoem funcdo de comprimento de uma de suas diagonais. Expresse f como composigao de dilas outras fungoes. Nos problemas de 6a 71, mostre cue fe g sao inversas uma da outra 69 fla) = x" para x = Oe glx) = 4 T+4y i =parax > — 10 f(x) =x? = 3x4 2parax <3 & gx) =——~ 1 wat 1 fle © ale) 1-x 72 Scia g a func definida por g(x) = {x + 2|. ¢ € invertivel? Por qué? 73 Sef ¢ invertivel, mostre que J’ é também invertivel e (f"1)-' = 74 Suponha que A, B eC sejum constantes com A > 0, Seja fa fungao definida por flx) = Ax’ + Bx +'C com x = ~B/2A, Mostre que a fungao inversa € dada por ‘BP - 440 > aan 4 fac 2A PE Se)= 75 Use 0 metodo “‘algébrico” para determinar a inversa de cada uma das fungdes abuixo: (a) flx)= 7x - 19 (b) lx a7 fo) box} = 76 Suponhaques, g ci Sciam fungdes cujo dominiog ti. Prove que (f+ £)° oh. &alirmagiof ° (+h) = fog + feh € verdadeira ou falsa? Explique. EXEMPLO LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES 0 sobre 0 qual o calcula se apdia 60 de limizede funcao. Neste capitulo apresentamos aidéia de limite ea usamos para estudar anocao de continuidadede fungao. Em capitulos subseqiientes a nogao de limite sera usada na formulagao das definicoes de derivada® integral, O caleulo é 0 estudo dessas idéias especificas — limite, continuidade, derivada e integral. Limite e Continuidade A idéia de limite € facil de ser captada intuitivamente, Por exemplo. imagine uma placa metilica quadrada que se expande uniformemente porque esti sendo aquecida. Sex € 0 comprimento do lado, a area da placa é dada por A =x? Evidentemente, quanto mais.x se avizinha de 3, a area A tende a 9 centimetros. Expressamos isto dizendo que quando x se aproxima de 3, x" se aproxima de 9 como um limite, Simbolicamente, escrevemos jim x? 9 onde a notagio “x > 3” indica que.x tende a3 ¢ “lim” significa “0 limite de”, Se flr) , mostre graficamente que lim x? = 9 SoLugao Do grafico da Fig. 1, podemos ver claramente que sex tende a3. 0 valor da fungao fx) tende a 9 como um limite. Generalizando, seféuma funcéo ea €um mimero, entende-sea notagao lim f(x) = L, como ‘‘o limite de f(x) quando x tende aa é L”,isto é, f(x) se aproxima db mimero L quando x se aproaima de a. Embora nao apresentemos uma definigao mais formal na Segao 1.1, uma compreensio pratica de limites pode ser adquirida tomando em consideraces os proximos exemplos ¢ ilustragses geométricas. Determine lim (St + 7). SoLucao Quandox tendea4, 5x tende a 20, e 5x + 7tendea 27. Logo. lim | Sx -~ Infelizmente, nao € possivel a determinagao do limite de ums fungso mr EXEMPLO CALCULO Fig. 1 simples consideragdes aritméticas, como no exemple anterior. Primeira- mente, 08 valores das fungoes variam t20 desordenadamente que nunca se estabelecem ¢ tendem aum limite, quando dizemas que 0 finite nao existe (Na Segao 3 daremos alguns exemplos onde ado existe limite: emtretanto, na Presente Segdio nossos exemplos sio escolhidos de maneira que todos os limites requeridos existam). Em segundo lugar, a fungaa pode ser tao compli- cada que 6 limite, mesmo que exisia, nio é evidente por simples inspecao. 2 oe = = + ececmiatiace probed 20 da tim fix). Aqui 0 comportamento de fix) no é tio clara Por exemplo, seja f(x) determi quando x — 2; entretanto, podemos, intuitivamente, ter idéia do comporta- ‘mento calculando alguns valores de fix) quando.x chega bem perto do valor2, ‘mas sem assumi-lo. Esses valores so mostrados na seguinte tahela: | 150] 175 | 1,90 | 1,99 | 1,999 797 | 7,997 Igualmente. a préxima tabela nos mosira alguns valores de ffx) quando + se aproxima de 2, mas permanece maior que 2: 25 { 210 2,01 | 2001 1025 | 950 | 875 | 8,30 | 8,03 | 8,003 Evidentemente, quando x tende @ 2, fix} tende a 8. Somos levados a supor que: 3x? 4x —4 lim — xz XD Esta. sup exemplo a seguir. ane tan BS a4 Determine tim * re XD fio pode ser verificada por algebra elementar, como no SoLucao 3x? 4x 4 Se f(x)=—— — = o dominio def abrange todos os mimeras reais x EXEMPLO ‘LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES 3 exceto para x = 2 (que anula o denominador), Estamos interessados com 0 valor de f(x) quando x se aproxima de 2. O que acontece quandox alcanga 2 nao esta em questio aqui, Parax #2 _ Gx +2) —2) x2 3x42. Em consegiéncia, quando x tende a 2, flx) tende a 8, isto é aay fin ft) in ead x2 = lim @x +2)=8 a © limite achado no exemplo anterior pode ser ilustrado geometricamente Hi com o tragado do grafico da fungio f(x) = st (Fig, 2). = Desde que fix) = 4v + 26 vdlido parax + 2, este grafico é uma linharetacomo- ponto (2,8) excufdo. A Fig. 2 nos mostra claramente que f(x) pode assumir valores tio préximos de 8 quanto desejarmos pela simples escolha de x suficientemente perto de 2 (mas no igual a 2). Vimos na Fig. 2. que na determinagéio do limite de f(x), quando x tende para a, nav interessa como f esta definido em a (nem mesmo se f esta realmenie definido). A tinica coisa que interessa é comof esti definide para valores de x na vizinhanea de g. De fato, podemos distinguir trés casos possiveis como segue: Suponha que limfx} = L. Entéo exatamente um dos trés casos valido: Caso 1f esta definido em a e fla) = £ Caso 2 ndo esta definido em a Caso 37 esta definide ema effa) +L Os trés casos so ilustrados pelos exemplos seguintes, strar 0 li Determine lim f(x) e trace um grifico da fungao para vido. 1 ficy=x +2 SoLucAo Aqui, f esté definido em 2¢ f(2) = 4. Quandox tende a2, x + 2 claramente tende a4, entio lim fix) = 4,0 mesmo valor que afuncao f assume emx =2 (Fig. 3). art CALCULO Fig. 4 SoLugao Aqui, f nio esti definida em 2. mas para x + 2, =4_ (e242) 2 xe 4 conseqiientemente, lim fix) = lim & + 2) =4 (Fig. 4). x +2 sex¢2 ‘ J «) =) fg” sex =a SoLugao No cailculo de tal limite, fazemos.x se aproximar de 2, mas obriganda quex + 2. Entiio temos lim f(x) = lim (x + 2) =4, Conseqtentemente, f[2) = 6 + 4, de tall maneira que o limite de fx) quando x tende @ 2 nio é © mesmo que o valor da fungso em x Nos Fxemplos 2. 3, a fungiio f “porta-se mal" em x = 2, enquanto que no Exemplo 1, 0 valor /(2) def em 2 coincide com 0 valor limite, isto é, lim fix) =fla), dizemos que a fungdof é contiua ix) = FQ). Em geral, se li em a. Assim, as fungdes tragadas nas Figs. 4 € 5 nao sao continuas em 2, enquanto que a fungao tragada na Fig. 3¢ continua em 2. A idéia de continui dade sera estudada mais detalhadamente na Seciv 3 Fig. 5 1.1 Definicdo formal de limite Nadiscussao anterior tratamos da idéia de limite intuitivamente, porém, ‘os cailculos realizados numa firma de fundagses exigem uma definic2o mais formal de limites. Dizer “f(x) tende a L quando x tende para a’ carece de DEFINICAO 1 EXEMPLOS 1 LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES, s preciso. O quanto préximo de f(x) esté L? O quanto proximo de Em consideracoes rigorasas envolvendo limites, 0s matematicos s mam utilizar as letras gregas ee 8 (chamadas épsilon e delta. respects mente) para denotar mimeros reais que indicam o quanto perto de fix) L ests © © quanto x esta perto de a, respectivamente. Eyidentemente. dizer que ix esti pertodeZ, é equivalenteadizer que| f(x) — L| é pequeno. Analogamente. x estd perto dea quando |x — al € pequene. Sendo assim, afirmar que lim fix = L éafirmar que, para qualquer niimero positive ¢, por menor que ele seja haverd sempre um nimero positivo 6 sulicientemente pequeno tal que fix) — L|< e vélido sempre que 0 < |x — a| < 8. Na maioria dos casos o valor de 6 depended do valor de e. e quanto menor for 6 ¢ escolhido, menor sera 0 6 necessirio. Fig. 6 Na discussao realizada acima. a condiga0 0 < x -al significa quex #ae reflete nossa afirmacao anterior de que, ao achar 0 limite de fix) quando x tende a a, 0 valor de ffx) quando x = a nao tem importin: A Fig. 6 mostra que a condigiio 0< |x — al <8 significa quex se encontra no intervalo aberto {a — 6,a + 6), masx + a. Igualmente, a condigao | fix) — L| < e significa que fix) se encontra no intervalo aberto (L ~ 8. L +e). Geometricamente, lim (x) = £ significa que, parax # a, podemos garantir que fix) se encontra em qualquer pequeno intervalo aberto em torno de L. se garantirmos que x estd em um intervalo aberto escolhido em torno de a. Resiumamos, agora, estas consideracoes em uma definigae formal Limite Seja uma fungao definida em um intervalo aberto qualquer que conte nha, excluindo o valora. A afirmagao lim fix) = L significa que, para c: tximero positive e. hd um nimero positives tal que| flx)— L O 0. Devemos determinar 6 > 0 tal que [(3x + 7) ~ 1] gnaficos dos problemas | a 6 € diga quais das fungdes sao continuas nos Fores de x dados: a c)= 3x paraw <4 (b) gle) = 38 = 6 para x s Fis)=2—3xparax =— 2 (a) fe) * parax =5 x -9 2 ce)= [12x] parae = Ve (0 £60) y paras = 3 = Sos problemas 14 220, para o e dado, determine um 6 positive tal que [/{s) ~ < esenipte que 0 <|x—al< 8. us aes Le YO, lim (x +3) = cath By a4y= b= a= VOL, lim (4x = 1)=1 m= 34x, b= a= — 10-002, lim @—~4x)=7 r ett i? Ss ig an rs s = 0,1. lim (x —1)=0 B= =01,tim == 3 oa = 2, L=4,a=2,0= 01, lim x? = Sos prablemas 21 a 26, verifique se eada limite esti correto, pelo uso direta da Dee niga I Isto'€. para @ > 0, ache § > Ode tal maneira que |fts) ~ 1. | < e valigo semere que <|x a | <8 3 im Qx—5)=3 2 lim (2 $x)=2 23. lim (4x — 1)= 11 a =o = oom 25 lim a—a, onde a é constante 26 lim |x—2|=0 ns t= ee a 2 Propriedades dos Limites de Funcoes Até agora, temos estimado os limites das fungdes por intuigio. com auxilia do grifico da funcio, com o uso de algebra elementar, ou pelo use direto da definicgio de limites em termos de ee 8. Na pritica, entretanto. os limites sao usualmente achados pelo uso de certas propriedades. que vamos estabelecer agora. Propriedades bdsicas de limites Suponha que lim fix) = Fe que lim g(x) = M, entao: 1 lim [F (x) + g(x] = Him f(x) + lim gfx) = b= Me M lim [#(x) — g(x)] = lim f(x) = lim glx EXEMPLOS, 1 Seja lim fx) = 9e 2 lim [ef (x)] = ¢ lim f(x) = cb (c é wma constante qualquer). 3 lim [F(%)- gfx)] = flim f(x)} + flim ats] =L:M (x) lim f(x) Selim g(x) = M feline a Sim (0 = im sei! L? (n & um inteiro positivo qualquer). 6 lim YF (x) = lim F(x) = ¢/L se L > 0 enéuminteiro positive, on se L = Ven é um inteiro positive impar. 7 lim | f(x)| = |lim f(x)| = |L 8 lim ¢= e(¢ € uma constunte qualquer) 9 lim x =a 10 Se ie € uma funcio tal que k(x) = fix) é vélido para todos 0s valores dex pertencentes a algum intervalo ao redor dec, excluindo o valor x =a, entio Tim A(x) = lim f(x) As propriedades 1 © 3 podem ser estendidas (por indugao matematica) para um niimero finito qualquer de fungoes. Todas 2s propriedades acima Uevem parecer bastante razoa ceito intuitive de idéia de tradas a partirda defini oaveis para 05 leitores que adquiriram um con- . As propriedades Ia 10 podem ser demons- li mos adiar essas Nos exemplos | a5, ache cada limite ¢ indique quais das Propriedades de 1a 10 vocé usou. a(x) = 4, Ache: (a) lim [/(0) +a] (b) pt BSG) ~ 240) (©) fim FEI 9) (4) im SoLucao (a) lim [/(x) + g(x)] = lim fc) + lim g(x) (Propriedade 1) dG, {b) lim [3,F() — 2g(x)] = lim 3,/(c) — lim g(x) (Proprieuade 1) =3lim f(x) —2 im g(x) (Propriedade 2) = 3(9) — 2(4) = 19. LIMITES EF CONTINUIDADES DE FUNGOES 9 (c) tim ./ 70) glx) (ime) 9) | Propriedade 6) #3 = an =/36 tim LY) aos GX Tim f (x)| = |=3 | (Propriedade 4) lim g(x) x3 9}: fim a) (Propriedade 3) a era 6. (Propriedade 7) a(x) 2 lim (47 + St — 7) 2 SoLucgao lim (40? + St — 7) = lim 4f? + lim 5t + lim (—7) (Propriedade 1) 2 2 20 pen =4 lim? + Simi + lim (—7) (Propriedade 2) 2 m2 rt =4 lim? + 5(2)+lim(—7) —_(Propriedade 9) na 2 =4 lim? + 10+(-7) (Propriedade 8) 2 2 = 4 fim :) 43 (Propnedade $) 2 =42)7 43=19 (Propnedade 9) Sovugao Procedende com no Exemplo 2, temos lim (y? + Sy +3) = 37 + 5) + set lim (y? — 1)=37-1=8 fo Assim, pela Propriedade 4, tim vs Pod Conseqiientemente, usando a Propriedade 6, obtemos a CALCULO, 9 4 lim” ser X SoLugAo. A Propriedade 4 nao € aplicdvel aqui, pois lim (r — 7) = 0. Entretanto, i Ba x? 49 7 = N +7 évalido para todas os valores de x com excecio do valor 7; assim, pela Propriedade 10, 249 lim ~~ = lim (& + 7)=7 47-14 we? 7 27 f44x-2 5 imvote—2 cae | SoLucao Note que. novamente, no podemos aplicar a Propriedade 4, pois © denomi- nador tende a 0. Aqui devemos aplicar o seguinte artificio — multiplicar 0 numerador ¢ o denominador por 1/4 +x + 2 para racionalizar o numerador. Temos x 1 — =p para 40 xQ/4+x42) /FFx42 Assim, pela Propricdade 10 Conjunto de Problemas 2 Nos problemas I a 6, ache cacla limite. Suponha que lim fax) = 4 ¢ lim g6x) = 3 1 tm [Fs) + 2 fim (¥(0) ots) 3 im (749) a0 x] a § te vere al Nos problemas 7.27, avalie cada limite, Indique quais das Propriedadesde | 4 10 siio usadas. a px tt 7 lim (§ - 3x— 4°) 8 lim (5x? —7x—3) 9 tim 7*** san a3 avn XP 42x LIMITES F CONTINUIDADES DE FUNCOES a pe. ti tim = 35 sag x— 35 im poi VP +4y? + By 16 tim PEAS riV x33 f W Linserso P esti se movendoaolongo dogrifico de fuefinidepelaequacdo fix) =x* mor da origem 0. Sea mediatriz do segmento dereta OP intercepta ocixoy no gents D gual o limite de D quando P tende a origem 0? 3 Continuidade — Limites Laterais Mencionamos na Secao 1 que quando o lim fir) continua em a. aad De agora em diante consideraremos isto uma definigao oficial. fla). a fungao f é DEFINIGRO1 Fungo continua Dizemos que a fungiof é continu seguinies condigées forem validas, emum numero a see somente seas (i) f(a) € definido, (i) lim f(x) exisie,e (iii) lim f(x) = F(a). EXEMPLOS 1 A funcdo f definida por fix) =x? —3 é continua em 0? SoLucAo Como (0) — 3 = — 3, f(0) é definida. Também, lim f(x) = lim (x? — 3) = lim x? — lim 3 xo =o e040 2 = lim x} -3=0?- =0 Assim, 7 lim F(x) £00). Como as condig6es de (i) a (iii) da Defini cluimos ques é continua em 0 (Fig. 1D. so I foram satisfeitas. con EXEMPLO. CALCULO Fig. t Mostre que a fungiiof no Exemplo | ¢ continua para qualquer valor de @ SOLUGAO Aqui, fla) 3 € definido. Como no Exemplo 1, = Fla); lim f(x) = tim (x? = 3) = assim, f € continua para todo mimero a , _ Sequalqueruma dascondig6es(i)a(iii)da Definigdo falha, dizemosquef © descontinua no mimero a. Verifique se a fungio f definida por (2x2 + 3x +1 Joost Ja sexe f(x)= i x41 | sesnae € continua para o ntimero — 1 SoLugao Parax + — I, temos 3x41 Qx+ e+) etl xtT inh Ly assimaretay = 2x + I representa o grafico de / para todos os pontos dex com excegao do ponto x = — 1, onde surge um ““buraco”. O valor definido da funcaofem ~ | é — 3, surgindo, entio, um ponto (— 1,3) no grafico da funcao Ff, acima do “buraco" (Fig. 2). Como f(x) = 2x + | para todos os valores dex, com excecdo dex = ~ I, a Propriedade 10 da Secio 2 da lim f(x) = lim Qx + t)==1 wet pa Assim, f(— 1) = 3 + — 1, entdo temos lim f(x) 4 f{-1). oa Conclui-se que f € descontinua no nimero — |. Outro exemplo de fungiio descontinua ¢ dado por _fBx-2 sex<3 fis sexed LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES 6 fixe 8+ | rei Fig. 3 O grafico def (Fig. 3) indica visualmente uma descontinuidade emx = 3. Com o fim de estudar esta descontinuidade, é conveniente a introdugio da idgia de limite lareral.ou seja, um limite deftx) quando x tende a3 através de valores em um tinico lado de 3. A Fig. 3 mostra claramente que o valor numérico fir) tende a 7 quando x tende a3 para valores menores que 3 Denotamos tal fato simbolicamente como lim f(x) =a 7 a condigao dex tender a3 pela esquerdasendo denotado por x —» 3 Da mesma mancira, a condicgo de x tender a 3 para valores sempre maiores que 3, isto é, x tender a 3 pela dircita, é denotado por x —> 3* Da Figura 3 vemos que tim f(s) za Se os dois limites laterais de f(x) quando.x— 3 ¢ quando.x— 3* nfo sao iguais, nao € possivel haver lim fic). Conseqientemente (como jt esperiva- mos por inspegio da Fig, 3), f é descontinua no mimero 3. Nao obstante nés darmos definigdes formais de limites laterais na Segao 3.1, ¢ leitor deve ter uma idéia bem clara de limite pela esquerda e pela direita. De fato, lim fix) = E significa que podemos fazer | fix) ~ E | tao pequeno quanto desejarmos ao se fazerx suficientemente perto dea, porém menor que a, Damesma maneira, limf(x) = R significa que podemosfazer fir) —R Ge EXEMPLOS cALCULO Pequeno quanto desejarmos ao tomarmos x suficientemente perto de a, Porem maior queda. Se os dois limites laterais limy(x)¢ lim//lx) existem e temo mesmo valor, € claro que lim f(x) existe € que todos os trés limites tem o mesmo valor (Problema 29), Se lim/ix) existe, os dois limites laterais limfix) € limflx) existem e todos. os trés limites sao iguais (Problema 27). Conseqtientemente. se os dois limites laterais lim fix) e lim flx) existem, mas tém valores diferentes, entao lim tz) nig pode existir, (Por qué?) Este método de mostrar que um certo limite ndo existe foi usado para a fungao tragada na Fig. 3 Pode ser mostrado que limite lateral satistaz propriedades andlogas as Propriedades 1 a 10de limites, dadas na Seco 2, Por exemplo, suponha que Jim fix) = L © que lim g(x) ='M. Entio temos lim [f(x) + gx] =L+M, lim [f()-a(s)] = LM, © assim por diante. Em cada exemplo, (a) trace o grafico da funcao, (b) ache os limites laterais da fungao quando x > a~ e quando x — a, (c) determine o limite da fungao quando x — a (se ele existe) e (d) diga se a fungao é continua no ntimero a. _ Pxtd sex <3), ~MO—x sexo 3]*% Fle) =4 (b) lim f(x) = lim (2x4 1) =7 ms aa lim #(x)= lim (10 - x) =7 ea 3+ (©) Como os dois limites laterais existem ¢ tém 0 mesmo valor 7, entio lim f(s) x3 @) Comof3 7. entao f est definido em 3. Como limfix) existe e lim fix) = 7 = f(3), entio f é continua em 3. LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES Fig. 5 oO Ta) A Pies d mostra grafico def, (b) Pela Propriedade 10 da Seco 2, lim f(x) = im |x — 2 |; a2 Assim pela Propriedade 7 da Secio 2, lim fx) = lim (x — 2)| = [of =0. wad a2 Segue-se que fim fe) = Him fe) = fim Fe) = 0 aoe aot (&) Como jd vimos no item (b), lim f(x) = 0. (4) £2) = 1, lim fle) = 0 # 1; assim, f€ descontinio em 2. sexsi, = 1 3 Slx)= aad sex> if” Fig. 6 SOLUGAO (a) A Fig. 6 mostra o gnifico def 66 cALCULO. (b) lim f(x) = tim (3 —x2)=2 xan 1 lim f(x) = lim (1 + x?) =2 eit eve (©) Como os dois limites laterais existem e témo mesmo valor 2, segue-se qué lim fix) = (@) Comof(1) = 3 ~ = 2, entiof ests definide em 1. Como iim Ux) existe Jim fix) = 2 =f), entio f é continua em 1. 3.1 Definigses formais de limite lateral As definiges formais dos limites laterais em termos de ee so obtidas por algumas modificagoes da Definicdo 1 da Secao 1.1, DEFINGAO2 —_Limite a direita Sejaf uma fungao definida em pelo menos um intervalo aberto (a, 6). Dizemos que L ¢ o limite de fx) quando-x tende a a pele direita & eserevemos lim f(x) = L se, para cada mimero positive e, existe um nimero positive d tal que | fix) ~ Lj < e sempre qued 0 I3+x sex<1| j2x-1 s x1f'% ! a bY |x? sex>1)? x-2 | Z=* sex x2) 5 6 Hx) =+[s—2] bs ia 1 senyl -% sex>'l} sex #2 wo sexsaj'* sas 2 sex=2 LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES e _— fz - axa) ht ete =| Fix)=e x— \y sexe lee (3 Peery sex> —2/ 1 six) =54|6x-3),a 12 ax) =[x]+ S-x] a4 a 14 Tix) =f —x] + [x-lha@ Nos problemas 15 a 21, trace o grafico de cada funcio e determine os aumeras a nos quais a fungao € continua. Fx) = [2x| 16. f(x) = 3x + [3x1 17 Fix) 18 f(x) = 3x7 - 4x = 5 x 20 G(x) = [3x] 2 Hix) x Is] Evplique: Se fé uma fungi racional e se est definida em um niimero a, entio lig, Ax= fla), 23 a) Explique por que freqiientemente achamos lim f(x) apenas pelo cdleulo do valor de f no ponto a a ©) Dé um exemplo para mostrar que lim fle) = fia) pode ni ocorrer. 24 Dada uma funcdo ¢ definida pela equagio eal sex#t ax) | a sex Jetermine o valor de a para que g seja continua em 1 Ache lim Va= Ze diga por que lim \/X— 7 nao existe x se ae ache tim 1! ¢ explique por que lim I rae ® =o oo Suponha que lim fG) = L. Dé um argumento intuitive que explique por que u“ ndo eniste. 1 necessariamente lim fix) = L, 33 Suponha que lim fix) = £. D8 um argumento formal usando a definigio de limite com e, 6 para provar que lim f(z) = L. Suponha que lim ix} = lim tx) = L. DE um argumento intuitive para explicar por gue. consegiientemente, lim fie) = L. a 38 Suponha que limf(x) = limf{x)= L. Dé um argumento formal usando a definigao de mite com e @ 6 para provar que lim fix) = L. 3 Estabelega a propriedade aniloga a Propriedade 3 da Seco 2 para limites a esquerda. 3a Estahelecaa propriedade andloga a Propriedade 10da Segiio2 para limites direita. 4 Propriedades das Funcoes Continuas Suponha que f ¢ g sejam duas funcdes continuas no numero a. Ev tanto fla) como g(a) sao definidas. ¢ conseqiientemente (f + ¢) (a) =a) = ela) € definida. Além disso, pela Propriedade I da Segio 2. tems cALCULO. Tim (f + g)(x) = lim [F(x) + a(x)] = lim f(x) + lim g(x) = f(a) + gla) = (F + ga. Concluimos que + g é continua em a. Analogamente para diferenga, produto, quociente e composigao def e g (para maiores detalhes veja See: 7), obtemos as seguintes propriedades. Propriedades basicas de fungoes continuas 1 Sefeg sio continuas ema, entaof + ¢.f - ¢ ef» g também o so. 2 Sefeg so continuus ema e g(a) # 0, entao fig é continua em a 3 Seg écontinuacma ef € continuaemg(a). entiof °g écontinuacma. 4 Uma fimeao polinomial ¢ continua em todos os niimeros. 5. Uma fongao racional é continua em todo niimero no qual esta definida, y fos)= elt 3 * Fig 1 y \ y= Le | ‘ x Fig. 2 ¥ 1 = 0 EXEMPLOS: LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES - Use as propriedades basicas de funcdo continua para determinar em quzs nuimeros as fungoes dadas sao continuas. Trace 0 grafico das funces L(x) = |x] +x SoLucAo Note que f =g +h, onde g(x) = |r| eh(x) =x, Pela Propriedade 4, a funsa polinomial/ é continuaem todos os ntimeros. Pela Propriedade 7 na Secao 2 Jim x lim g(x) = lim = al =gla): assim, g € continva em todo nimeroa. Segue-se pela Propriedade I quef =e +h € continua em todos os mumeros (Fig. 1). F(x) = |x? SoLugAo Aqui. f = g oh onde k(x) = x3 e g(x) = |r|. No Exemplo I vimos que o valor absohito da fungao g € continua em todos os niimeros, enquanto a fungao polinomial f também é continua pela Propriedade 4. Conseqiientemente pela Propriedade 3, f = g © é continua (Fig. 2) Fe) =1 SoLucao Aqui, f € uma fungao racional que esta definida para todos os ntimeros x exceto para x = 1. Pela Propriedade 5, f'€ continua em todos os numeros.x. exceto parax = | (Fig. 3). 4.1 Continuidade em um intervalo Dizer que uma fungiof é continua em um intervalo aberto I significa. por definigao, que f ¢ continua em todos os ntimeros no intervalo I. Por exemplo,a funcao ix) = V9 = € continua no itervaloaberto(— 3.3) Fig ). Fi Fig. 4 3 0 3 Da mesma maneira, dizer que uma fungaof € continua ent wrt ir Fechado (a,b) significa, por definigéo, que f 6 continua no intervalo (a,b) ¢ quef satisfuz as seguintes condigdes de continuidade nos pontos ? aeb: lim f(x}= f(a) e lim f(x) = f(b). Secwat xo continua no inters slo: Por exemplo, afuncaofox) = VI (Fie. 4), 70 cALCULO. 4) grafico de “oma fungi Fig. 5 continua em [u,b] Intuitivamente'a sfirmacao de ser a fung’ie/ continua em um intervalo {aberto ou fechado)/ significa que. sex é um nuimero em/, entdo mudangas suficientemente pequenas em x produzem somente mudangas pequenas no valor da fungio fl). Em tais fungoes continuas, os valores da fungao fix) nunca “*pulam"* repentinamente quando x se move regularmente ao longo da intervalo; assim, podemos dizer que a ponta de nosso lapis nao sai por um Uinico instante do papel ao desenharmos o grafico da fungaof (Fig. 5). BXEMPLO Determine se a fungio racional f(x) € continua ou nae nos intervalos a seguir: (~ ©, — 6), ~ 6.6], (— 6,6) e 6). SoLucao Aqui fix) 6 definido para todos 0 nimeros reais.x exceto para os valores 6 € x = 6 (que anulam 0 denominador). Assim, a fungao racional f é continua em (— %, — 6), (— 6,6) e (6.2) pela Propriedade 5 de funcies continuas como ~ 6 ¢ 6 nao pertencem ao daminiode f, segue-se que f nao é continua no intervalo fechado [— 6.6]. Conjunto de Problemas 4 Nos problemas 1 10, trace o grafico das fungdes dadas e determine 03 nimeros a 08 quais a fungo é continua, Use as propriedades de funges continuas quando for necessiria, 1 fs) =2|s) 2 aix)=[1- | 3 He) =x—2(4| 4 FQ) 224 = spied 1 scu)=! 6 s0-|2| Te 7 oxj= 8 wa)= fo sense 1 9 Fix) = 2 sete 0 OW) = TA 11 Sejam f ¢ g definidas pelas relagées: J3-x sex'<1 \2 sex <1 * ln e 2 Sexat HO se Beall Quais das seguintes fungdes sao continuas em 1? () f-¢ ©) fe LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNGOES bs] i) fog (e) £ 12 Suponha quef é continua no mimeroa, mas que g € descontinua no nimero a. 4 funcao f +g é continua ou descontinua no nimero a? Ilustre com um exemplo. ‘cs problemas 13 a 19, determine se cada fungae € continua ou descontinua em ats intervalo, 13 f(x) = /4— x em[—2.2], [2.3], (-2,2) © (- 1,5) 14 tx) = Fem(—20.1) (21,05) (= Lenk [heh © [-22] 3Q2x —3 19 Fix) = PEP em[-24h (34) (hah oh € Ge) 28 0 peso de um objeto € dado por fev sexer wed =4 5 2 ER onde x é a distancia do objeto ao centro da Terra, R 0 raid da Terra ea ¢b so Sonstantes. Que relagao deve existir entre estas constantes para que w seja ‘uma funeiio continua? 21 Se uma esfera oca de raio a carregada com uma unidade de eletricidade estitica, aintensidade do campo E no pontoP depende da distinciax do centro dda esfera a P pela seguinte lei: 0 seOa. \a) Trace o grafico de E. (b) Discuta a continuidade de B. 5 Limites Envolvendo Infinito Na Seco 1 intrduzimos a nogio de limite, limfix) = L. dos valores Se fungi flx) quando x tende ao ntimero a. Uma extensao conve idéia é Sugerida pelo comportamento da fungo f definida por x) CALCULO. dex = 0, (Obviamentef nao ¢ definido em 0). Certos valores de fix) corres pondentes a valores cada vez menores dex si0 mostrados na seguinte tabela: 7 | 1 [os | 025 | O1 | O01 I 0,001 | 0,001 i 1a] 4 | a6 | 100 | 20000 | 1.000.000 | 100.000.000 Fig. 1 Fig. 2 Para correspondentes valores negativos de.x, a tabela seria idéntica, pois é uma fungao par. ‘Vemos pela tabela ou pelo grafico de f (Fig. 1) que os valores numéricos de fc) tornam-se grandes quando x se aproxima de 0. Expressamos isto, simbolicamente, escrevendo lim I/x? = + ». _— (Atencdo: + © nao € um nimero real; logo o simbolo lim, = +20 deve ser usado com cuidado!) Agora considere a funcao racional f definida pela equagao 4 xe) =. iW=n para x = %2. O grafico de f (Fig. 2) mostra que quando x se aproxima a esquerda de *2,//x) decresce ilimitadamente. De fato, ffx) pode ser feito menor que qualquer numero prefixado, tomando x perto o bastante, porém menor que “2. Isto € expresso simbolicamente escrevendo Note que, esti definida para todos os niimeros.x, exgeto LIMITES F CONTINUIDADES DE FUNCOES 3 A Fig. 2 nos mostra também que, quando x se aproxima de #2 pet: direita, fix) cresce ilimitadamente. De fato, fix) pode se tornar maior que qualquer outro numero prefixado ao tomarmos x suficientemente proxime de "Ya por valores maiores que */s. Isto se expressa simbolicamente escrev endo lim 4 our 23 +00, Em geral, ha quatro possibilidades para limites laterais infinitos 1 Olimite de f(x) quando x tende para a pela direita ¢ infinito ¢ positive lim f(x)= +00 (Fig. 3a). 2 0 limite de fix) quando x tende para a pela esquerda ¢ infinito © positivo, lim f(x) = +c (Fig. 3b). 3 Ollimite deftx) quandox tende paraa pela dircita é infinito ¢ negativo. lim f(x) = —20 Fig. 3c). 4 Olimite dete) quandox tende paraa pela direita é infinito e negativo. lim f(x) = —oc (Fig. 3d). Nao obstante as definigdes formais Ue limites infinitos sejam dads Segiio 5.2, normalmente determinaremos tais limites informalmente por sim ples inspecao das fungoes envolvidas, (Em um curso rigoroso de ane s2 matematica, deve-se proceder mais cuidadosamente.) ‘Ao se trabalhar com funcées da forma fix) = pirifglt). deve-se e72e lembrar que, se odenominador da fragao tende a zero enquanto on 4 EXEMPLOS CALCULO tende a um niimero qualquer diferente de zero, a fragao tenderd a ter um enorme valor absoluto. Mais precisamente, se ple) ie pPxy=L40 © bes qx) =, entao a ax) Naturalmente, 0 mesmo € valido para limites a direita ¢ limites A es- querda. (@) lim fix), (b) lim JG) ¢ (c) lim fo) para as fungdes dadas SOLUCAO Note, inicialmente, que lim (2x? + Sx + 1) = 34 e lim (x? — x — 6) = 0; conseqiientemente 2x? + Sx t+] lim “|= +e. onl HK 6 (a) Quando x tende a 3 pela direita, tal que x > 3, 0 numeradar tende a 34: sendo assim. o sinal algébrico da fragao € controlado pelo sinal algébrice do denominador, —x—6=(x— 3) +2) Mas sex > 3. enthox —3>Oexr+2> 0, entao -=x-6>0. Em conseqiléncia disso. para valores dex perto de 3. porém maiores que 3. temos fix) > 0, Segue-se que 2 45x41 wy 6 (>) Quando x tende a 3 sujeita 4 cendigio x <3, o numerador tende a 34 enquanto o denominador tende a zero, Para — 2 0, sendo, entio, o denominador x? — x — 6 = & - 3) + negativo, Assim, quanto x tende a 3 pela esquerda, temos fix) < 0. Conseqilentemente, ax? + 5x41 x lim a3 (6) Pelos itens (a) e ¢b) vemos que lime) = +» e lim tx) que flx) nao tem limite, finito ou infinita, quando x —> 3, =A oo, Segue-se fe=— e-ene SoLugao O limite do numerador é lim 4.x = 20. Quando x tende a 5, 0 denominador {x ~ 5)! se aproxima de zero por valores positivos; assim, para valores dex perto de 5, a fragao € positiva © muito grande, Canseqiientemente, (a) lim f(x)= +0 (b) tim f(xJeeon e (ohlim fix)= +o. aot wos aos LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES = 5.1 Limites no infinite Considere a funcdo fix) = Ix. Cada vez que x cresce ilimitadamente. o valor da fungao fix) se aproxima de zero (Fig, 4); simbolicamente. lim f(y =0 Quando. decresce ilimitadamente, o valor da fungao fix) tende a zero: simbolicamente, lim f( Generalizando, litn fix) = £ significa que | fee) — | pode ficar tao pequeno quanto desejarmos ac se tomar x suficientemente grande, Da mesma maneira.limJix)— L. significa que| fle)— L| pode tornar-se tio peque- ‘no quanto desejarmos ao se tomarx negativo com |x| suficientemente grande. (Definigoes formais de limites no infinite podem ser achadas na Seeao 5.2), Naturalmente, a definigaolim f(x) = + > significa que (x) pade se tornar bastante grande se escolhermos x adequadamente grande. Definigdes andlo- gas podem seraplicadas a expressoes tais comolim fix) = — %, imflx) = —~, & assim por diante (Problema 23), ¥ ite! Bg. 4 No cilculo de limites no infinito, é de utilidade termos em mente que, para qualquer inteiro positive p, 1 I tim (4)"= tim . 1 7=9 elim () = lim —=0. ron WAP gan Esses fatos esto ilustrados para valores fmpares de p na Fig. Sa para valores pares na Fig. 5b Fig. 5 a 16 EXEMPLOS CALCULO E bastante dtil também, uo se trabalhar com limites ne infinito de fungoes dividir 0 numerador © 0 denominador pela variavel independente maior poténcia que aparega na fragdo. Os exemplos que vém a seguir ilustram esta técnica. SoLugAo Quando x cresce, tanto © numerador como’ denominador crescem, ficando dificil dizer em um simples relance © que realmente acontece & fragao. Entretanto, dividindo tanto o numerador como 0 denominador por Quando x — +2, I/x* tends a 0 (Fig. 5b), entiio 3/x* tende a 0. Conse- giientemente, sins OE : me no, Soaked lim ae SoLugao Na ditima frag4o, quando x tende a — © 0 numerador tende a | enquanto 0 denominador tende a 0. Entao, 0 valor absoluto da fragio tende a +2. O fato dafragdo tendera + ® ou ~ 2»dependedodenominador If — Ife ser positivo ou negativo quando x € negativo e tem um valor absoluto grande (isto €, quando.x > ~ =), De qualquer modo obs s-z(1-2 x ef wy assim, se x € negativo (de tal maneira que I/x seja negative) ¢ se [r| é grande (estando I ~ 1/c* bem perta de I), entio I/x — 1/7 é negativo. Conseqiiente- mente, DEFINIGAO 1 DEFINICAO 2 DEFINICAO 4 Conjunto de LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES 7 Sotucao Neste exemplo a fungao niio é racional; niio obstante, tentemos nosso artif- cio dedividir o numerador e o denominador por uma potencia der. Dividing porx, o numerador simplifica para S. Assim, 5 a lim z lim sete YI +3 4 lim (7x? + 3x9) SoLucao Fatorando, temos 7x? + 3x* = x? (7 + 3x). Se x € negativo e tem um valor absoluto grande, entiio x* é positivo ¢ grande, Além disso, sex < — 7s, entao 7+ 3x € negativo. Segue-se que lim (7x? + 3x*)= lim x2(7 + 3x) 5.2 Definigdes formais de limites envolvendo infinito Propriedades envolvendo limites podem ser desenvolvidas rigorasa- mente bascadas nas seguintes definigoes formais, Limites infinitos peta direita Supenha que a fungao f esteja definida em pelo menos um interval (a,b). Entao lim fix) = + ~ (respectivamente, lim fix) = — ©) significa que para cada mimero positivo M hé um niimero positivo 8 tal que fix) > M (respectivamente, flix) < — M) sempre que 0< x ~ a <8. Limites infinites pela esquerda Suponha que a funedo f seja definida em pelo menos um intervalo aberto (c.a). Entao, lim fic) = + = (respectivamente, limi) = — 2) significa que para cada mimeso positive M ha um numero positivo & tal que fix) > M (respectivamente, fix) < — M) sempre que — 8 < |r — aj < 0. Limites infinitas Dizer lim fix) = +» (respectivamente, lim fix) = — ©) significa que lim foc) = +e limfixy= +» (respectivamente, lim/(r) = — »e lim f(x) = — = Limites no infinite Suponha que a funcio f esteja definids em pelo menos um interval aberto ilimitada (a, ©) (respectivamente, (—», @)). Definir lim fir) = L (respectivamente, lim ft) = L) significa que para cada nimero positive & h um ntimero positivo N tal que fix) — L| <« sempre quex > N (respectis, mente, x < — N). Problemas 5 Nos problemas 1 a 22, caleule o limite. ‘4 + 3x7 # iy, SEES ee a CALCULO. 4 ta 2) a 2 det txt G Bn ae se 10 Sx? —7x+3 x 4 a8 3 ii 2 i pete Bd Set 16 tim 8r Sx! 17 im are GMS 20 Ben i a 21 lim 2 43 Sty SEE gar tet PAE ite DE 23. Escrevarigorosamente definigdes formais, baseado naquelas dadas no texto, para fa) lim f{x)= +o (b) lim fix)= +x (ce) lim f(x) = —2 (@) lim f(x)=-—x% 24 Prove gue lim {U0 = L see somente se lim fle) = L 6 Assintotas Horizontais e Verticais Limites envolvendo infinito sto iiteis no tragado de grafico porque podem ser usados para a localizagiio das assintotas dos gréficos. Por exem- plo, considere 0 grdficode f(x) =* = (Fig. 1), Note a maneira pela a qual o grdfico se aproxima da linha reta vertical x = 5 imediatamente A direita da linha e imediatamente a esquerda da linha: isto é, lim f(@)= +o elim f(x) = —o0 wast x Fig. 1 LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNGOES 9 ‘Tal reta € chamada de assintouu vertical do grafico. Da mesma maneira a linha horizontal y = 2 6 chamada assintota horizontal do grafico. pois lim f(x)=2 elim f(x)=2 Mais precisamente, facamos as seguintes definigdes. DEFINICAO 1 Assintota vertical A linha reta vertical x = a ¢ chamada de assintota vertical do grafico da fungao f se pelo menos uma das seguintes condigées for valida (@) tim fle Gi) im f(x (ii) tim f(x) = - Gv) lim f(x) = DEFINIGAO2 —_Assintota horizontal A linha reta horizontal y ~4 € chamadade assintota horizontal do grafico de uma fungaef se pelo menos uma das seguintes condicdes for valida: lim f(x) ou lim f(x) Note, por exemplo, na Fig. 5 da Segdo 5 que os eixos coordenadosx =0 ey = O sao assintotas verticais e horizontais do grafico dey = (I)? = Axe, sendo p um inteiro pos Assintotas verticuis envalvem limites infinitos, enquanto que assintotas horizontais envolvem limites no infinito, Fica, ento. bem claro como se devem achar assintotas horizontais — simplesmente calculando os limites apropriados quandox—> + ¢ quando x—> — =. Para localizar as possiveis assintotas verticals x =a de fungdes da forma fig, devemos simplesmente procurar valores dea para os quais g(a) = 0. Deve-se tercuidado, pois podem existir valores de a que nio déem assintotas verticais, assim como nem todas as possiveis assintotas verticais sao obrigatoriamente determinadas por este processo (veja problema 11). EXEMPLOS — Ache as assintotas horizontais ¢ verticais do grafico da fungaofe trace este gratico. 3x 1 f()=— fe)= SoLu¢ ao Para achar uma assintota horizontal, calculemos ; wn, 3 lim f()= Jim [= tim R= assim, y = 3 € uma assintota horizontal. Note que também temos, 3 =— Ux jim 3, pret 1 gee cy foe Como lim wee BOL que também temos + oc segue-se quex = 1 €umaassintota sertic. ne lim ——=-x way Xt (Fig. 2), CALCULO Fig. 2 2 F(x) Veta SoLucao lim f(e)= im —2— = tim a wtel poo ete (Poa gv . i Assim, y = 2. uma assintota horizontal. Para valores negativos dex, temos VT = If), € entao lim f(x) = lim “3 = lim ste ne ppg em =x Sendo assim, y = — 2 é outra assintota horizontal. O grifico (Fig. 3) nao mostra assintotas verticais. (Note novamente que o denominador V2 + no € nunca igual a 0.) LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES, a 2xP +1 3 @)-S SoLucao Como jim 2°42 2 ti 24Y"7 2, lim =) = oe aS 1, prem Fe grey BH ED entio y = 1 6 uma assintota horizontal, (Note, tambem, que 2x? 41 lim 25+ 1) 0 denominador se fatora em 2x? — 3x =x@x — 3), ga agg BX? — x entéo ha suspeita de existéncia de assintotas verticais emx = Oe emx = 3/2. Para pequenos valores positivos de x, 2 ~ 3 <0, entao Qt +1 xtx—3)<° li 2241 _ li 2x? +1 or ixt 3x” OM xix Do mesmo modo, confirmando a existéncia das assintotas verticais. Na Fig. 4 esta tragado 0 grafico mostrando as assintotas. Note que o grafico corta sua propria assin- fota no ponte (— Ya, |). Fig 4 2 CALCULO Conjunto de Problemas 6 Dos problemas | a 10, ache as assintotas hotizontaise verticais do grifico de caua funsao ¢ trace 0 grafico, 5 xt 9 fw-2 st 10 F(x x 11 (a) Mostre que mesmo que x = 0 anule 0 denominador x de Jitx-1 —— zero, «= 0 _ no € uma assintote vertical da fungtio f definide e Vitx-t pela equagiofix) = 14 ape (©) Mostre que niio obstante x = 0 nfo anular odenominador | + x de a x ; : : P 14 Ux x = 0 uma assintow vertical da fungéo F definida pela equacao Fix) = F(x) 12 A amplitude A(s) de uma particule forgada a oscilar em um meio resistente € dada pela equacio Als) = onde x € a razio da freqliéneia forgada com a freqiiéncia natural de oscilagdo ek & uma consiante que mede o amortecimento causado pelo meio resistente (a) Trace 0 grifico de A para valores k = 0,4 = Y2ek = 1. (b) Mostre que o grafico de A tem uma assintote vertical quando & = 0, mas que parn 0 - 0 dado. Devemos mostrar que existe um mimero positive 6 tal que | Ax) glx) — EM| < © sempre que 0<| x — al <8. seme SAwle wa pouco de dlgebra elementar © a desigualdade triangular [F(x)alx) — LM | = | f()g(x) + 0- LM | = | Flxdalx) + [—Se)M + £()M] — LM| = | f(x)glx) — f@)M + {JM - LM| = |FOola(s) — MJ + (F(x) - LM] S [F@)falx) — M]| + LF) — LM] -M|+|f@)- Consegiientemente, para garantir que | flx) g(x) ~ LM| 0, selecione 5, tal que g(x) — M| < L, implicitamente supomos que existe no maximo um auimeroZ. tal que, para cada e > 0,existed > 0 com apropriedade| f(x)— L|< e vilida sempre que 0< ix —al<3 Prove que esta suposigio ¢ verdadeira, (Sugestdo: suponha a existencia de dois valores diferentes de E, como Ly € L., satisfazendo as condigGes dadas. e faga em Ya [by — Lal) Conjunto de Problemas de Revisao Dos problemas 1a06, determine um nimero positive 6 para oe dado tal que tx) — L + ¥2] sexe ty ste, lim fteh © im ft) aa 2 a lo sex = -2) ‘cs problemas 33 38, calcule, se existir, 0 limite dado. v4 i il eS a8 RR Bory 3h 3247? » = 3? tim == re a TES tall PES BW Sea A) = 3k ~ 1, Sabemos que lim (2x ~ 1) = Sa 1. sa Digio quanto perto de adeveros escolhers para quex)aleance o-valor4a— 1 cae > 0 7 ~ 0.01, 0 quanto perto de a devemos escolher x? Esuna or no intervaloa ~ Ql 5, f(x) 49 Determine se eada funcao € continua ou descontinua em cada um dos intervalos indicados, () fo) AGEN Be) 3x—2 sex<1 ael={3 selex a) 1 (2h [12] S@ (a) Sejamfeg fungdesdefinas por f(x) = ; ® (x)= YX. Determine oem todos 08 valores dex para 08 quais cada uma das furcdes fag ¢ ey & continua. >) Mesmo enunciado da parte (a), para g(x) = VF. ‘os problemas 51 2 52, ache todas as assintotas do grafico de cada funcdioe traceo i 1 x+3 -= 2 o= SF LIMITES E CONTINUIDADES DE FUNCOES ecenha que lim flx), lim e(x) e lim A(x) existam. Prove que lim [f(x}a(x}h{x)] = lim fix) fim g(x) lim h(x} 8 Seponha que lim{{x) = L + 0. Prove que existem mimero positivos A, B eé tais que 4< fix] 0, indique onde ha sesontinuidade. A DERIVADA O conceito de limite, introduzido no Cap. 1, sera usado neste capitulo para definir um processo matemético chamado diferenci¢edo, Uma quanti- dade de problemas que nav podem ser tatados por técnicas estritamente algebricas — incluindo problemas envolvendo a taxa de variacdo de ums quantidade varidvel — podem ser resolvidos usando este procedimento, De ponto de vista geométrico, tais problemas podem ser interpretados come quesides envolvendo uma reta tangente ao grafico de uma fungao. As regras usuais para a diferenciagao tambem serio relacionadas Taxas de Variacao e Coeficientes Angulares das Retas Tangentes Nesta secdo usaremos 0 conceito de limite para resolvermos dois pro- blemas aparentemente nao relacionados; mais tarde, veremos que eles sao ne verdade o mesmo problema em discussie. © primeiro problema ¢ © de acharmos a taxa de variagao de uma quantidade Variavel -— por exemplo a laxa de variagio da distdncia no tempo (velocidade). 0 segundo problema é de acharmos 0 cocticiente angular da reta tangente ao grafico de uma fungue em um ponto dado. 1.1 Velocidade de um automovel Um auiomével é dirigido através de uma estrada da cidade A para = cidade B, possivelmemte comuma taxa variavel de velocidader. A distincias do automével & cidade A depende do tempor gasto desde o inicio da jornada . 1). Suponhamos que as fungéesfeg nas diva distinciad ea velocidade r, respectivamente, em termos def, entao d= finer= gi. Posigho do auiomével no tempo Cidade A ees Gidgde B — i | Fig. 1 Por exemplo, se 4 taxa de velocidade r ¢ constante, digamas r = 85 milhas por hora, teremos a formula familiar RR Bi a ae A DERIVADA an assim, neste caso, fe g sao dadas por AO = 55 te gia) = 55. No caso mais geral no qual a velocidade do automével é variavel, as fungdes fe g sdo mais complicadas. Acharemos agora a relacao entre a funcao de distancia fe a funcao de velocidadeg. Escolhae fixe (femporariamente) um Valor de tempo variavel, Assim, no tempo t 0 automével esta a d = fit) milhas da cidade A eo yelocimetro indica r = g(¢) milhas por hora. Agora. deixe decorrer um pequeno intervalo de tempo adicional h. No tempo ¢ + ho automével esté a uma distancia f(r + A) milhas da cidade A (Fig. 2) e sua velocidade & g(r +h) milhas por hora, Evidentemente, 0 automovel andou fir ~ h) ~ fit) milhas durante 0 intervalo de tempo h; entao, sua velocidade micdia (distancia f(r ~ h) = f(t} h divi por tempo) durante o intervalo de tempo A € milhas por hora No tempo ff (+h) — Jie), No tempo —/ po Jay Phy Fig. 2 Se o intervalo de tempo h ¢ suficientemente pequeno. a leitura git) do velocimetro no tempo ¢ nao ira diferir apreciavelmente da leitura er — ry do velocimetro no tempo logo apés ¢ + fi. Além disso. durante este pequeno intervalo de tempo a leitura do velocimetro devera ser aprovimadamente F(e+ h) - fi) igual 4 taxa média de velocidade ~ h tempo ki vai diminuindo, essas aproximagoes ficam mais ¢ mais precisas. ea velocidade no instante é dada por Quande o intervalo de Wath f(t) iste ha nao A Essa equagdo expressa a relagio prometida entre as fungdes fe gr de fato, ela mostra que poderemos calcular ou derivar a velocidade instantanea g(t) em fungao de distancia f pelo cdlculo de um limite apropriado 1.2 Taxa de variagdo instantanea em geral As consideracdes acima a respeito da taxa de variagao da distancia em relagéo ao tempo poderdo ser generalizadas e assim scrao aplicaveis para quaisquer quantidades varidveis de qualquer especie, Desta maneira, sejamx ey quantidades varidveis e suponha que y depende de r, tal que y = fix), onde Ff € uma funcao conveniente. Para calcularmos a taxa de variagfo de v por unidade de variagio de x, naturalmente comegaremos por considerar tima variacdo em x, digamos de um valorx, para um valor xs. Agora, seja w=S(u) e@ tal que, enquantox varia dex, para xz, y experimenta uma variagio corres- pondente de y, para y> E tradicional denotarmos a variagao em.x pelo simbolo Ac (lé-se “delta x"); entio teremos F{X2), DEFINIGAO 1 DEFINICAO 2 EXEMPLO ‘CALCULO Analogamente a variagio resultante em y 6 denotada pelo simbolo Ay (lé-se “delta y"); entdo teremos Ay = 231 = £02) — fOr). A taxa de variagdo em y paraa variagao em.x que é formada é chamada taxa de variagao média de y por unidade de variagao de x(ou em relagao a.0. Mais formalmente, teremos as seguintes definicdes. ‘Taxa de variagio média Atjazao Ay _va—yy J a 4,5 2%, Schamada de taxa de variagao média de vem relagdo ax quando x varia dex para Xs. Desde que Av = x, — x), entio x, = x, + Ar, e também poderemos eserever Ay _ Slr + Ax) — #04) Ax Ax Se ataxade variagdo média de y em relacdo ax tendea um valor imitade quando Ar tende a 0, parece razoavel nos referirmos a este valor limitado como faxa de variagdo instantdnea de y em relacdo a x; desta forma, faremos a seguinte definigio. Taxa de variacio instantinea Sey =/fx), definiremos taxa de variagda instanténea de y em relagio a no instante em que x =x, como Um cubo de metal com aresta x ¢ expandido uniformemente como conse- qiléncia de ter sido aquecido. Caleule: (a) A taxa de variagao media de seu volume em relago a aresta quando x aumenta de 2 para 2,01 centimetros. (b) A taxa de variacao instantanea de seu volume em rel: instante em que x = 2 centimetros. a aresta no SoLucao Seja_y 0 volume do cubo, entao y = x centimetros etibicos. (a) Quando x = 2 centimetros, y = 2 = 8centimetros eiibicos, Sex auments de Av = 0,01 centimetros para 2,01 centimetros, y aumenta para (2,017 centimetros cuibicos, Assim, uma variagao emx de Ax = 0,01 centimetros produz uma Variagao correspondente em y de Ay = (2,01)* — 8 = 0,120601 centimettos cubicos. Entao a taxa de variagao média de y em relagao ax sobre o intervalo Ar € da- da por Ay _ 0120601 OY _ CL TEE' = 12,0601 centimetros cibicos por comprimento da aresta Ax 001 (b) Mais geralmente, se x varia de uma quantidade Ax de 2 para 2 + 4: centimetros, entao » varia de uma quantidade correspondent. Ay = (2.4 Axp — 23 = 8 + IZAx + 6(Ax)? + (Ax)? - 8 12 Ax + 6(Ax)? + (Ax) centimetros cubicos. EXEMPLO, A DERIVADA = Conseqiientemente, a taxa de variagfo instantanea de » desejada é dada por 12 Ax + 6(Ax)? + (Ax)* ss fin Sl ty, SE EE oe fit hv 1s sxc AX aro Ax Acs0 2 centimetros ctibicos por comprimento da aresta em centimetro. No calculo da taxa de variagao de uma varidvel em relagao a outrs varidvel da qual depende. nao é necessério a uso dos simbolos y ex para as duas variaveis. Por exemplo, suponhamos que uma particulaP se move sobre uma linha reta e esti a uma distincias do panto de partida A no tempo (Fig 3). Se s = f#), a velocidade da particula no instante em que t = 1, ¢ dada por As fit, + Ai) —f lim > = tim ao AL ao. Ar Uma particula se move sobre uma linha reta de modo que, no final de 1 segundos, sua distncias em metros do ponto de partida ¢ dada por s = 3° + 1. Caloule a velocidade du particula no instante em que ¢ = 2 segundos. SoLucAo ‘Aqui, s = /(0, onde f(t) = 3% + 1. A velocidade quando t = 2 € desta forma dada por fim £2 449-2) _ |, BA +Ad*+ 2 + dey] — BQ) + 2] ano At sid Al [12 412. Ac + 3(Ar? +24 A‘) — 14 ip eee ano. At 3(Ar)? + 13 = tim 3A + 13 Ar 0 At = lim (3Ar + 13) = 13 metros por segundo ao 1.3 Coeficiente angular da reta tangente a um grafico em um ponto Suponhamos que P = (x,,y;) ¢um ponto no grafico de uma funcao f, tal que y, = fix), € que queremos calcular a reta tangente ao grafico def em P (Fig. 4). Desde que essa reta tangente € a linha reta que contém o ponto P “melhor aproxima” o grafico def nas vizinhangas de P, é facil desenhé-la grosseiramente “a olho”. ‘No entanto, suponhamos que precisassemos desenhar esta reta tangente ayer) Reta tangente em? te. ©

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