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ITQ - INSTITUTO TEOLOGICO GUADRANGULAR ‘séculos. Os principais temas abordados foram: as relagdes entre fé e razo, a natureza do conhecimento, 0 conceito de Deus e da cria¢do do mundo, a questo do mal e a filosofia na histéria. Os nomes que se destacaram nesse periodo foram: Ambrésio, Jerénimo e Agostinho. Ambrésio de Miléo Aurélio Agostinho, eae Agostinho de Hipona . ‘teat nds no bomerea ‘ou Santo Agostinho Smolen eran Sinndettinaaietean fereae toscana groan face scald; potion ng ‘rhage penance 128 3 ESCOLASTICA Com a Idade Média e as invasdes bérbaras, a filosofia crist centrou-se no ensino. A cultura refugiou- ‘se nos mosteiros e conventos através de colegdes de livros, motivo pelo qual se costuma dizer que a igreja, especialmente pelos monges que copiavam e traduziam tais documentos, salvou a cultura. Entende-se por Escolistica 0 ensino teolégico, filoséfico da doutrina Aristotélico-Tomista,ministrado nas escolas de conventos e catedrais, bem como ras universidades europeias da Idade Média. Doutrina Aristotélico-Tomista — tentativa de conciliar aristotelismo (escola filosdfica adepta das doutrinas de Arist6teles) com cristianismo. termo Tomista faz mencaio & doutrina ou filosofia de Tomds de Aquino. Como sistema filoséfico e teolégico, a Escolastica tentou resolver, a partir do dogma religioso e mediante um método especulativo, problemas como a relaclo entre fé e razdo, desejo e pensamento; a oposicao entre realismo e nominalismo; ea probabilidade da existéncia de Deus. Dogma - principio de fé indiscutivel de doutrina religiosa. OP ice neles\ 3.1 FILOSOFIA CRISTA Representa uma contradico, pois 0 cristianismo é religido e a filosofia é conheci 3.2 FILOSOFIA RACIONAL E RELIGIOSA A Escolastica consiste de uma filosofia que é racional e religiosa, motivo pelo qual tem sérios problemas ‘com as relagdes entre a razdo ea fé, Os problemas que se apresentavam & filosofia eram suscitados pela revelagdo. Aideia de Deus uno trino 20 mesmo tempo, da criago do mundo a partir do nada, da imortalidade pessoal, do homem, a imagem e semelhanga de Deus, a nocdo de histéria implicita no relato biblico, criago, pecado original, redengio e julzo final sao ideias religiqsas que provocavam especulagio tipicamente metafisica ou filosdfica, Em 787 decretos reais recomendavam em todo 0 império a restauragio das antigas escolas e a fundago de novas, © seu programa de ensino compreendia artes liberais como gramética, retorica, dialética, aritmética, Beometria, astronomia e musica. A escola era uma comunidade de trabalho que funcionava em estreita colaboracso com a igreja, o que assegurava organizacao estavel e continuidade de pensamento. Aescoléstica tornou-se assim, um patriménio comum, um saber tradicional, que se transmitia e enriquecia dle geracdo em geragdo. O ensino era, em geral, ministrado na forma de leitura e comentarios dos textos, inclusive da Biblia Sagrada. A simples leitura comentada dos textos acrescentou-se, com o tempo, a discusséo © a elaboracao de trabalhos e composicdes pessoais, Essa pratica docente suscitou diversos géneros literérios, caracteristicos da Escoldstica, como: comentérios, exegese dos textos, questées discutidas e abertas, compilacSo de debates, registrando os argumentos apresentados e as solucdes encontradas, os trabalhos individuals, dissertagBes e monografias e, finalmente, as grandes sinteses, que procuravam sistematizar a totalidade do saber, as sumas teolégicas e filosdficas, entre as quais devem ser mencionadas, por sua excepcional importéncia Suma contra os pagdos de Tomas de Aquino. ‘Suma Teolégica ~é 0 titulo da obra bdsica de Sdo Tomas de Aquino; um corpo de doutrina que se constitui numa das bases da dogmatica do catolicismo e é considerada uma das principais obras filosoficas da Escoléstica. O termo Suma dé 0 sentido deresumo, 3.3 A HISTORIA DA ESCOLATICA Ahistoria da Escoléstica apresenta-se, assim como a hstérla da razo humana em determinado momento de sua evolucdo, manifestando incialmente indiferenca, na sujeicSo ao dogma; depois, a opinigo indiferente, nna doutrina das duas verdades; e finalmente a negaco dessa indiferenca, no rompimento definitivo entre @ Fazio e a fé, afirmando que o real é racional, é natureza e histéria, 3.4 A DECADENCIA DA ESCOLATICA Adecadéncia da Escoldstica, a partir do século Xl intensificou suas impressbes formais, azendo com que as verdades da fé fossem consideradas inacessiveis a razo. A filosofia, que procura compreender e explicar essas verdades converteu-se numa discussSo de textos e temias que perderam o vigor hist6rico. O ensino fez Emprego abusivo do sliogismo, do verbalismo e das formulas abstratas. O gosto pelo debate e o dogmatism fizeram com que a palavra Escoléstica passasse a ter conotagio pejorativa, Q - INSTITUTO TEOLOGICO GUADRANGULAR Silogismo ~ forma de raciocinio em que, de duas afirmacées iniciais, se tira uma concluséo. Verbalismo — transmisséio de conhecimento pela fala. Dogmatismo — sistema em que ndo se admite discussdo sobre | 0 que se afirma. A figura de Tomas de Aquino destacou-se no periodo Escoldstico, Havia um clima pairando go ar, devido as varias tendéncias, dentro desse movimento, que eram miotivadas pela renovaso da igreja e pelo aproveitamento da filosofia na educacéo da época. O que findou gerando certa discérdia, principalmente entre dominicianos (dados @ reflexio) e franciscanos (amantes da | prética piedosa) e todo esse descontentamento resultou na Reforma Protestante. A Escoldstica representou um movimento e néo uma tinica escola. ‘epifptacraresthrar adn, Assista ao filme 0 Nome da Rosa ~ Ele retrata esse periodo da histéria (filosofia x religiéo). Interessante perceber tentativa de preservagtio do conhecimento retratado na biblioteca medieval. INTRODUCAO A TEOLO m@ TOPICO 1 - HISTORIA DA TEOLOGIA: REFORMA E CONTRARREFORMA 41 INTRODUGAO ‘A Reforma Protestante fol um marco na histéria da teologia e conseqiientemente da Igreja, tendo seu inicio a partir de Martinho Lutero. ’ 2 LUTERO Esse monge, Marginho Lutero, teve uma experiéncia pessoal baseada em um ae Escrituras, que afirma ser a salvagio de Deus comunicada pela fé e no pelas obras que decorrem da natureza humana corrompida pelo pecado original, e passou assim a defender a possibilidade de o individuo poder achegar-se a Deus e obter 0 perdio ea salvaco. 3 CAUSAS DA REFORMA A insatisfagao com a diferenga entre a pregagio e a ascenséo ‘econémica do clero (enquanto se pregava a pobreza e a humildade, por um lado, pelo outro vendia-se indulgéncias); a autoridade, quase inquestionayel da igreja catélica, que condenava como herege todo aquele que ousasse discordar de eclesidsticos a pessoas que nao tinham vocacio religiosa, remisstio de suas penas pelo pecado. seus ensinamentos; venda de cargos. Extraidode: wwwpoesieevengeice blgle-om.br; ‘ceso: 13.1208 Indulgéncia — algo cobrado do fiel para que recebesse a Nos séculos XIV e XV, portanto, comeca o ocorrer um desprestigio da igreja do ocidente que estava mais interessada no préprio enriquecimento material do que na orientacdo espiritual dos fiéis. A ignorancia e 0 relaxamento moral do baixo clero foram os principais fatores que contribulram para o desencadeamento da Reforma e da Contrarreforma. Esse foi o pano de fundo para o episédio de 31 de outubro de 1517, quando Martinho Lutero afixou na Igreja de Wittenberg (Alemanha}, as suas 95 teses, que criticavam ou condenavam os abusos do sistema das indulgéncias e desafiava a todos que tomassem conhecimento delas para um debate sobre o assunto. DRANGULAR eee NUL LO a8 melee {wei = ‘A Reforma era apotada pela burguesia que desejava aumentar seus lucros e acumular riquezas, ato que era condenado pela igreja, porém esta no vivia como tal. Foi um movimento radical que ultrapassou questées disciplinares, deixando A mostra problemas doutrinérios de vital importancia para o cristianismo. Entre 1518 e 1521, Lutero foi forcado a admitir 0 rompimento com 0 sistema romano como a tnica alternativa para se chegar a uma reforma que significasse uma volta ao ideal da igreja, revelado nas Escrituras. ‘As profundas divergéncias internas levaram ao rompimento da igreja catélica romana formando alguthas ramificagées que foram chamadas de protestantes. 4 ACONTRARREFORMA Extraido de: galerabiblica blogspot. com/2008_12-01-archiv.; Foi uma resposta da igreja catdlica romana a Reforma Protestante, _Aces#0 em: 13.1208 Esse movimento teve inicio no interior da prépria igreja catélica romana, tendo por objetivo conter 0 avango do protestantismo e restaurar o poder que até entdo estava debilitado. Assim, passou-se a exigir que © preenchimento dos cargos da igreja fosse feito por padres destacados pela integridade moral. Apprimeira fase do conellio foi convocada por Paulo Il, Seu sucessor, Jlio Ii, deu sequencia a esse trabalho, conseguindo retomar em 1551 0 concilio interrompido. Paulo IV, que sucedeu Julio Ill, conseguiu banir da corte pontificia o espirito mundano; jé seu sucessor, Pio IV, foi moderado e conciliador, conseguindo assim implantar a paz entre as poténcias cristas e concluir 0 Concilio de Trento. Por fim, Pio V, Gregério Ville Sisto V puseram em pratica a reforma elaborada pelo concilio. Papa Paulo Ill Papa Jillio 1 Papa Paulo IV PapaPauloV Papa Gregério Xil_—Papa Sisto V wal de paraquladessopedroblogspotcom/2008_08_01_ar.; wnrw.portalinotrancisco.com.br/..findexphp; Sweukipeciaorg/wikl/2apa, Paulo. Ns piesaweb google con./:KepAlq2eGNBIghOstt_g; ‘eaqueleamargo.com/blog/2008/02]; wwwshomolaius.com/../ UTEROLeapB htm; Acesso em: 13.12.09, Or Wizelne mM» TOPICO 2 - GRANDES TEOLOGOS 41 INTRODUGAO A perspectiva dos reformadores nao se diferenciou dos catdlicos em relacdo as questdes mais basicas do cristianismo como, por exemplo, o reconhecimento da divindade de Jesus Cristo e de seu papel como Salvador da humanidade. ‘As discusses surgiram com a aplicagao de princfpios hermenéuticos para a compreensao da Biblia, Foi com Lutero que as Escrituras Sagradas assumiram o papel central na construgdo teoldgica, passando a ser interpretada por } mesma. Foram os reformadores que rejeitaram a influéncia filosofica sobre a interpretagdo e fizeram com que a teologia passasse a ser considerada revelacdo especial de Deus nas Escrituras, 1.1 QUEM FORAM ESSES GRANDES TEOLOGOS? John Wycliffe (1330-1384) Ficou conhecido como o teélogo mais brilhante na mais antiga e renomada Universidade da Inglaterra. Destacou-se pela firme defesa dos interesses nacionais contra as demandas do papado. Ganhou a reputagdo de patriota e reformista. Jan Hus (1369-1415) Foi um pensador e reformador religioso (baseou-se nas ideias de Wycliffe). Defendia o Sacerdécio Universal dos crentes, afirmando que a Biblia deveria ser a autoridade suprema para o cristo e ndo a hierarquia da igreja. Antes de ser queimado disse as seguintes palavras: “Vocés hoje esto queimando um ganso, mas dentro de um século, encontrar-se-Go com um cisne e este cisne vocés néo poderio queimar’. Martinho Lutero (1483-1546) E considerado o cumprimento da profecia de Jan Hus (palavras de Jan Hus antes de morrer). Traduziu a Biblia para a lingua alema. Termos como “peniténcia” e “honestidade” ganharam novo significado em sua teologia. ITQ - INSTITUTO TEOLOGICO QUADRANGULAR Ulrich Zuinglio ou Huldreich Zwinglio (1484-1531) Escreveu varias obras e folhetos para promover o avanco da Reforma. Ajudou na elaboracdo de varios credos, entre eles, destacam-se as Dez Teses de Berna. Destacou-se como sendo o,terceiro maior reformador protestante. Formouao lado de Lutero e Calvino o grande Tripé da Reforma Protestante, I Joo Calvino (1509-1564) Foi um tedlogo cristao francés. Sua teologia era teocéntrica. Para ele a salvacdo nao era direcionada a toda humanidade; ‘Somente para os escolhidos por Deus a herdar o Reino. educa cotati ete ‘ep/furwkensoann cont anes Sito ep ucwanh states ep/tneeinedacgteclonmonssreh mee hep /nanegrarlecwssndiarmcee hia 8 __ Chegou a hora da revistio e da } avaliacéio, vamos Id meu aluno? ANOTACOES O A TEOLO } — INSTITUTO TEOLOGICO GUADRANGULAR : INTRODUGAO A TEOLOGIA AUTO-ATIVIDADE DO CAPITULO 4 Nome: fi ‘Série: Data de Entrega: Prezado aluno, através desta auto-atividade vocé teré a oportunidade de rever o contetido estudado neste capitulo, Esta é uma afividade avaliativa, portant, fapa-a com atentdo e dedicaglo. Boa revssol QUESTOES: 1) Qual dos nomes abaixo ndo consta entre os nomes que se destacaram no perfodo patristico? a) (_) Ambrésio de Milo. b)(_) Lutero. ¢)(_) Agostinho de Hipona. d)(_ ) Sao Jerénimo. 2) Por volta do século XIII 0 que fez com que a palavra Escoléstica passasse a ter conotacSo pejorativa? a)(_) ogosto pelo debate e o dogmatismo, b)(_) o gosto pelo debate e o antidogmatismo. ¢)() ogosto pelo debate e a reflexdo. d)(_) 0 gosto pela reflexéo. 3) Qual foi o objetivo de. Martinho Lutero ao elaborar suas 95 teses? a)(_) Oferecer apoio 3 burguesia, b)(__ ) Salientar questdes disciplinares. ¢}(_ ) Criticar ou condenar os abusos do sistema das indulgéncias. d)(_ ) Envergonhar o clero. 4) O que foi a Contrarreforma? a) (_) Uma tentativa de avango do protestantismo. b)(__) Uma nova convocacao para preenchimento de cargos ociosos no clero, ©)(_) Um incentivo ao protestantismo. d) (_) Uma resposta da igreja catdlica romana a Reforma Protestante. 5) Descreva com suas palavras o ensino no periodo Escoléstico: INTRODU ‘0 A TEOLOGIA CAPITULO 5 TEOLOGIA DOGMATICA 1 INTRODUCAO Desde seu uso mais remoto, nos textos das Escrituras, a palavra dogma esta ligada a ideia de afirmacdo indiscutivel, contudo, ao longo do tempo 0 termo passou por mudancas de significado vindo a tornar-se um indicativo de ligiosos dos quais deriva a doutrina. Dogma é 0 termo que designa a afirmagao de cardter doutrinario definido e transmitido pela igreja como revelacdo de Deus. Portanto, ele representa uma verdade fundamental e imutavel, dada aos cristdos para crerem, como norma imposta por decreto. Um dogma no pode ser negado, revogado, ou mudado nem por um Papa ou por decisiio de Concilio da Igreja Catélica, e qualquer catdlico é obrigado a aderir, aceitar e acreditar nos dogmas de uma maneira irrevogavel. “Para que estas verdades se tornem em dogmas, elas precisa de ser Propostas pela Igreja Catdlica diretamente a sua fé e & sua doutrina, através de uma definicao solene e infalivel pelo Supremo Magistério da lgreja (Papa 0u Coneilio Ecuménico com o Papa) e do posterior ensinamento destas pelo Magistério ordinario da lgreja”. Num sentido mais abrangente, dogma é um ponto fundamental e indiscutivel de qualquer doutrina ou sistema. Alguns ramos da filosofia e da cultura utilizaram 0 termo dogma para indicar metaforicamente os principios basicos ndo demonstréveis de uma teoria, Na esfera propriamentereligiosa, pode-se dizer que tanto ocrstianismo come 0 istamismo, 0 julafsmo e o budismo estabeleceram textos sagrados e interpretages mais o& menos oficiais, dos quais as diversas seitas constituem divergéncias. Foi a expressdo de certas ideias basicas na forma de verdades inalterdveis que péde, em tantos casos, garantir a unidade apesar da difusdo dessas religides para contextos culturais e histéricos diferentes de seus fundadores. m@ TOPICO 1 - ENTENDENDO DOGMA 1 O DOGMA NO CRISTIANISMO: A transmissio apostélica dos ensinamentos de Jesus, iniciada logo apés sua morte, e a propagaco do cristianismo fora da Palestina foi gerando, aos Poucos, polémicas a respeito da doutrina, despertadas pela ocorréncia de diversidade de opinibes, distorcdes e aumento de interpretages. O esforco Por preservar a unidade da nova religido exigiu que se estabelecesse, de modo evidente, os termos da mensagem original de Jesus e suas legitimas interpretagées doutrindrias. Nos primeiros concilios provinciais e ecuménicos, realizados com propésito unificador, ndo havia a instituigo eclesidstica do dogma, Porém, a0 longo da idade média, a igreja elaborou de modo mais minucioso a distingdo 0 QUADR) entre os diversos graus da autoridade por ela exercida em questées de doutrina, desde simples explicagées da Palavra de Deus, passando por orientacdes gerais, até a plena formulacdo de uma verdade revelada e absoluta. E esse o grau mais forte de autoridade que Tomas de Aquino entendia como préprio do principio do dogma e foia partir de entdo (século Xill) que ele se consolidou. 2 O DOGMA NA IGREJA CATOLICA APOSTOLICA ROMANA. ‘A laboracio do conceito se completou no século XVill e 0 Concilio Vaticano | (1869-1870) determinou que 0s sentidos originais dos dokmas sagrados nao deveriam ser abandonados sob pretexto de melhor compreensdo dos ensinamentos, sob pena de incorrer-se em andtema. Nesse mesmo conclio, a auforidade para decretar dogmas foi transferida do “consenso da igreja” para a pessoa do Sumo Pontifice, o que deu origem ao principio conhecido como da infalibilidade papal. A partir do Concilio Vaticano Il, no entanto, delineou-se outra tendéncia, em que a orientac8o doutrinaria se faz por instruges pastorais sem definigdes dogmaticas e andtemas. A concepedo da igreja catélica do oriente, a respeito do dogma, é semelhante & do catolicismo romano, ‘mas s6 se reconhece a autoridade das decisdes dos primeiros sete concilios (com especial importancia conferida a0 credo niceno, definido no Concilio de Niceia em 325). A infalibilidade papal, ou de qualquer outra pessoa 0u instituigdo nao é reconhecida. Lista dos 43 Dogmas da Igreja Catdlica* © Dogmas sobre Deus 1-A Bxisténcia de Deus 2- A Existéncia de Deus como Objeto de Fé 4- Deus é Eterno 5- Santissima Trindade ‘+ Dogmas sobre Jesus Cristo 6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por esséncia 7-Jesus possui duas naturezas que néo se transformam nem se misturam 8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma prépria vontade fisica e uma prépria operacéo fisica 9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus 10- Cristo imolouse a si mesmo na cruz como verdadeiro e proprio sacrificio 11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrificio de sua morte na cruz 12- Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos 13: Cristo subiu em corpo e alma aos céus e esté sentado & direta de Deus Pai + Dogmas sobre a ciiagao do mundo 14 Tudo 0 que existe foi criado por Deus a partir do Nada 15- Caréter temporal do mundo 16- Conservacio do mundo Dogmas sobre o ser humano T- ptwikipeda org/wik/Dogmas_da_larela Catia INTRODUGAO A 17- © homem é formado por corpo material e alma espiritual 18- 0 pecado de Ado se propaga a todos seus descendentes por geracdo, ndo por imitacao 19- 0 homem caido no pode redimir-se a si préprio ‘© Dogmas marianos 2.1 Perpétua Virgindade de Maria 2.2 Me de Deus 2.3 Imaculada Conceig&o da Virgem Maria 2.4 Assung§o da Virgem Maria ‘* Dogmas sobre o Papa ea Igreja 23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo 24- Cristo constitulu 0 Apdstolo Sao Pedro como primeiro entre os Apéstolos e como cabeca visivel de toda Igreja, conferindo-Ihe imediata e pessoalmente o primado da jurisdiclio 25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdi¢ao sobre toda Igreja, nao somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja 26- 0 Papa é infalivel sempre que se pronuncia ex cathedra. 27- Algreja é infalivel quando faz definicSo em matéria de fé e costumes © Dogmas sobre os Sacramentos 28- 0 Baptismo é verdadeiro Sacramento institu/do por Jesus Cristo 29- A Confirmacdo € verdadeiro e préprio Sacramento 30- A lgreja recebeu de Cristo 0 poder de perdoar os pecados cometidos apés o Batismo 31- A Confissao Sacramental dos pecados esté prescrita por Direito Divino e & necessdria para asalvagio 32- AEucaristia € verdadeiro Sacramento insttuido por Cristo 33- Cristo esté presente no sacramento do altar pela Transubstanciagao de toda a substancia do pao em seu corpo e toda subst&ncia do vinho em seu sangue 34- A Uncio dos enfermos é verdadeiro e préprio Sacramento instituido por Cristo 35- A Ordem é verdadeiro e préprio Sacramento instituido por Cristo 36- O matriménio é verdadeiro e proprio Sacramento ‘+ Dogmas sobre as Ultimas Coisas 37-A Morte e sua origem 38-0 Céu (Paraiso) 39-0 Inferno 40-0 Purgatério 41- 0 Fim do mundo e a Segunda vinda de Cristo 42- A Ressurreigo dos Mortos no Ultimo Dia 43- O Juizo Universal 3 0 DOGMA E 0 PROTESTANTISMO fie ea NUE) A infalibilidade papal, assim como a dos concilios, é negada pela igreja Anglicana e demais igrejas protestantes. Embora a doutrina dos primeiros coneilios ecuménicos seja aceita, o ensinamento da igreja é despojado de todo caréter impositivo. Agrande questo teolégica e filoséfica relacionada a aceitacao ou rejei¢ao do dogma é ada possibilidade de expressar, em termos humanos e imperfeitos, as verdades divinas eternas e transcendentes. Ateologia catlica definiu o problema do “desenvolvimento do dogma”: A mensagem divina estaria dada, cde uma vez por todas, por melo da pessoa, vida e palavras de Jesus Cristo. M > TOPICO 2 - ENTENDENDO CANON 4 INTRODUGAO k Apalavra canon vem do termo grego kanon, que se referia a uma régua ou instrumento de medi¢o. "Na igreja primitiva a palavra canon era usada para referir-se aos credos. Na metade do século IV passou a ser usada para se referir & Biblia; ou seja, a lista de livros aceitos e reconhecidos como integrantes da Biblia Também significa que essa coleco de livros can6nicos passou a ser nossa regra de vida. Eessencial lembrar que a Biblia autentica a si mesma, pois todos os seus livros foram inspirados por Deus (2 Timéteo 3:16). ‘As pessoas eos concilios somente atestaram e reconheceram o que era verdadeiro por causa da inspirago intrinseca que os livros possulam no momento em que eram escritos. Homens e concilios precisavam avaliar quais livros seriam reconhecidos como integrantes do cAnon, pois alguns dos que foram apresentados no eram inspirados (ex. apécrifos). No proceso de deciséo e coleta no seria inesperado que surgissem algumas disputas a respeito de alguns livros. foi exatamente o que ocorreu. No entanto, esses debates, de maneira alguma, diminuiram a autenticidade dos livros verdadeiramente candnicos, pelo contrério, Deram esse status somente aos que foram inspirados por Deus. Desde o ano de 397 a igreja crist& considera que o canon da Biblia esta completo. 2 CANONICIDADE DO ANTIGO TESTAMENTO 2.1 ALEI DE MOISES Existern muitas evidéncias no Antigo Testamento em relago a Lei de Moisés que a estabelecem como autoridade. Um exemplo é 2 Reis 21:8 “E no mais farei mover o pé de Israel desta terra que tenho dado a seus pais; contanto que somente tenham cuidado de fazer conforme tudo o que Ihes tenho ordenado, e conforme toda a lei que Moisés, meu servo, Ihes ordenou’ Essas referéncias validam a natureza inspirada dos Escritos de Moisés nos primeiros cinco livros do Antigo Testamento. 2.2 OS MANUSCRITOS DO MAR MORTO Hé também a evidéncia dos rolos do mar morto, pois aproximadamente 175 dos 500 rolos do mar ‘morto so biblicos. Porém, somente a existéncia de livros biblicos entre os rolos no seria uma prova de sua canonicidade, jé que existem alguns livros no canénicos. 2.3 OUTRAS EVIDENCIAS Os Pais da lgreja aceitaram 0s 38 livros do Antigo Testamento. A tinica excego era Agostinho que incluiu 0 apécrifos (os livros extras do Antigo Testamento presentes na Biblia usada pelos catélicos). Além disso, 20 dos 39 livros do Antigo Testamento so citados ou chamados de Escritura. E por fim a evidéncia do Novo Testamento. Existem aproximadamente 250 citacdes dos livros do Antigo INTRODUG \O A TEOLOGIA Testamento no Novo. Nenhuma é feita dos apécrifos. 0 fato que atesta a canonicidade do Novo Testamento o teste de autoridade, que equivalia dizer que 65 livros aceitos no cénon eram endossados pela autoridade de um apéstolo. Era o mesmo que dizer que, por ‘tras daquele livro, existia uma autoridade apostélica. Por exemplo: acreditava-se que o apéstolo Pedro estava Por tras dos escritos de Marcos, enquanto 0 apdstolo Paulo estava ligado aos escritos de Lucas. 3 A CANONICIDADE DO NOVO TESTAMENTO i 3.1 0 RECONHECIMENTO DOS APOSTOLOS PELOS PAIS DA IGREJA Oreconhecimento ¢ canon do Novo Testamento ocorre pelo testemunho do periodo apostélico e dos Pais da Igreja Primeiro, vernos os apéstolos reconhecendo que os escritos de outros livros do Novo Testamento formavam as Escrituras. “Escritura” era uma designaco do judafsmo para 0s livros canénicos. Entao, quando essa expressao é usada no Novo Testamento para falar de outros escritos do Novo Testamento, mostra que ‘eles eram canénicos. Um exemplo disso é 1 Timéteo 5:18 “Porque diz a Escritura: Néo ligards a boca ao boi que debulha. E: Digno é 0 obreiro do seu salério”, em que uma citacSo de Deuteronémio 25:4 é ligada a uma de Lucas 10:7 e ambas so chamadas de Escrituras. Outro exemplo é 2 Pedro 3:15-16 “E tende por salvagtioa longanimidade de nosso Senhor; como também ‘© nosso amado irmiio Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que Ihe foi dada; Falando disto, como em todas as suas epistolas, entre as quals hé pontos dificels de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, © igualmente as outras Escrituras, para sua prépria perdig@o” em que Pedro refere-se aos escritos de Paulo como sendo Escritura. Depois no perfodo 70-1704. C., onde todos os livros do Novo Testamento foram citados em outros escritos, vernos os Pais da Igreja reconhecendo os 27 livros como canénicos. ™@ = TOPICO 3 - OS CONCILIOS 41 INTRODUGAO i Neste tdpico estudaremos panoramicamente acerca dos Coneilios da Igreja e a sua importdncia, 2 DEFINICAO Um concilio € uma reunigo de autoridades eclesidsticas com o objetivo de discutir e deliberar sobre questdes pastorais, de doutrina, fé e costumes (moral). Os concilios podem ser ecuménicos, plenérios, nacionais, rovinciais ou diocesanos, consoante 0 émbito que abarquem. Oprimeiro concilio ocorreu em Jerusalém, conforme pode ser lido no livro dos Atos dos Apéstolos, quando 05 Apéstolos se reuniram para tratar sobre os temas que estavam dividindo os primeiros cristdios: de um lado 0s judaizantes (judeus convertidos) e do outro os gentios (os convertidos ndo-judeus).? Os coneilios nao sdo adotados somente pela lgreja Catdlica, mas também por algumas igrejas evangélicas hist6ricas e tradicionais, como por exemplo a Igreja Luterana e a Igreja Metodista, Ha denominagdes evangélicas onde a assembiéia suprema acontece com o mesmo fim e chama-se convencio. 3 A HISTORIA DOS CONCILIOS 2 pewiipedi org Coneio 7ANGULAR . Zaina » i 1TQ - INSTITUTO TEOLOGICO QUAD! Na hist6ria eclesidstica, houve varias espécies de concilios: provinciais, regionais, nacionais, plendrios e ecuménicos. Esses tltimos, convocados pelo Papa, tem suas conclusdes reconhecidas por Roma como normas de f8 para a igreja universal, Os concilios provinciais, chamados sinodos, so historicamente os mais antigos. Um exemplo disso ¢ a reunio dos apéstolos com os presbiteros, realizada em Jerusalém nos primérdios da histéria da igreja, no ano 49 da era crist3. No fim do primeiro stele era crist8, 0s bispos, auténomos em suas igrejas, co = por meio de cartas exortatérias ou doutrindrias. No_ Jerusalém, na época do Conclo século Il, sentiu-se a necessidade de tomar decisBesque irene ss'sag "omen o/Prmeta/sstim: atingissem dreas mais amplas. wunicavam-se entre si Convocados por bispos das sedes mais antigas (lerusalém, Cesarela, Antioquia, Alexandria, Constantinopla), realizaram-se coneilios pro ionais. O consenso unanime desses bispos, baseado no sentimento de fé dos figis, passou, aos poucos, a constituir norma valida para toda a cristandade. © primeiro concilio oficialmente considerado ecuménico foi convocado, a pedido dos bispos do otiente, por Constantino em Niceia e realizou-se em 325. O Concilio de Niceia condenou as opinides de Ario, sacerdote de Alexandria, que negava a igualdade de natureza entre o Pai eo Filho, e promulgou a férmula de 46 chamada simbolo de Nicela Os concilios de maior importancia realizados comet ote ee J an a no oriente foram, em primeiro lugar, 0 Concilio de xa de: ww pime.org.r.mistdigejaconcito tm; eae tee Efeso, em que se condenaram as opinides do bispo de Constantinopla que negava a Maria a denominagao de mae de Deus e atribuia-lhe somente 0 titulo de mae de Cristo. Em segundo lugar, 0 Concilio de Calcedénia onde fol condenado o monofisismo que sé admitia em Cristo anatureza divina, firmando, ento, que na nica pessoa do Cristo ha duas naturezas, a humana e a divina. Em terceiro lugar, 0 Coneflio de Constantinopla que condenou a doutrina do monotelismo, que professava haver em Cristo uma Gnicavontade (adivina, ‘Segundo Concilio de Nicet veneragao das imagens; 0 fulnas da Cidade de eso Extraldo de: igrejatemporal Blogspet.com; ww. radiotempodeamarcom/noti pti 27; Acesso: 13.12.08 que absorvera a humana); o que disciplinou o sentido dail INTRODUC O Conclo de Caeedénia tad de: eontertopoiseo, blogspot. com/2009/08/orimet. Aeasso em: 13.12.09, V.Conefo de atrio Extraldo de misofges blogspot com/2008/05/ erseguico-..; Aceso 33.209 Conta de Lyon em: 13.12.08 Conti Vtano | Exradode:blgcancaonovacom//t- como as congregacionals e batistas, adotam a blogipcrcom/t00s.0,shane> Entra de: turia.nforos.com; blog. «ancnoneva com. /30/reonelode-hyon/Acesso ‘onclondowaticano/; Acesso er 13.12.09 Quarto Concilio de Constantinopla que condenou o patriarca Fécio encerrando o primeira cisma oriental, ‘Apds 250 anos, os concilios passaram ase realizar no ocidente; quatro deles na Basilica de Latrdo e foram conellios disciplinares. O Latrdo | encerrou a questo das investiduras, 0 Il estabeleceu a obrigatoriedade do celibato para 0 clero, 0 Ill determinou leis acerca da eleicdo papal e da nomeacao dos bispos, 0 IV determinou que todo cristo chegado ao uso da razio, seria obrigado a confissdo e & Pascoa anuais, ¢ condenou os albigenses. No primeiro concilio de Lyon fol deposto 0 Q**~eretenvencrsne deram celebridade inicial pertencem ao campo liturgico. Sempre cultivou e quis cultivar a teologia biblica que, segundo ele, tem por objeto de estudo a historia da salvagao. Buscou fazer uma teologia biblica ou exegética que tivesse por base tum princfnio, um critério, tirado do préprio contetdo da Escritura, acreditando ser possivel extrair dela um principio, uma norma suprema, a partir da qual se pudesse obter luz e orientagéo para a interpretaco de toda a mensagem cristd. Ele também estabelece uma regra suprema para o método histérico- soteriolégico, de aproximar-se ao texto sagrado livre de qualquer pressuposto, de toda pré-compreensio, de todos os preconceitos, estando disposto a ouvir aan cements nem primero lugar. Com o conceito de “histéria da salvaco” ele restitui a Biblia a unidade essencial que lhe fora negade'pelos tedlogos liberais, que a tinham redurido a uma coleténea de ideias religiosas dos hebreus e cristéos. O contetido de sua teologia se pauta em quatro pontos principais: * a historia da salvaco pertence a esséncia da mensagem crist3; © formagao da histéria da salvacio; * Cristo, centro da histéria da salvacao; aiigreja apostélica e a igreja pés-apostdlica pertencem a historia da salvaco de maneiras diversas. eR Ste Dietrich Bonhoeffer (1906) - De alguns anos para ci se tornou o centro do debate teolégico entre os ingleses. E universalmente considerado como um dos precursores e promotores do movimento do “ateismo cristéo”, ‘também chamado de "teologia da morte de Deus”, A questi crucial de sua teologia é a secularizacdo, onde ele propdeo abandono das técnicas tradicionais de pregacdo e da teologia que, em seu entender, nao dizem mais nada e, podem até ofender a mentalidade moderna mans que é uma mentalidade secular, ou seja, “nao religiosa”. SMetmm sctecscrnepeon 0 Jufgen Moltmann(1926)—Eopaidedoismovimentos TIT, teolégicos que foram e continuam sendo amplamente seguidos: a Teologia da Esperanca e a Teologia da Cruz. Possui vasta produc teoldgica e 0 eixo central de sua reflexio teoldgica é constituido pela figura de Cristo. 5.2 DENTRO DA TEOLOGIA ORTODOXA: Serghiei Bulgakov (1871) — 0 maior tedlogo de nossa época, segundo o consenso dos estudiosos em geral Tomou por objetivo principal de sua vida dar & teologia ortodoxa uma filosofia, prépria, que correspondesse ao entendimento da fé que a igreja ortodoxa tem. Era um revolucionério, néo um homem que amava a destruicéo, mas um homem decidido a construir e a criar, Possuidor de uma vasta producaio literéria. Ghiorghiu Florovsky (1893) - Um dos personagens mais gabaritados da teologia ee contemporinea e também um apaixonado ciknenatmeertewaw’ ecumenista, Desempenhou um papel fundamental na introdugo da Igreja Ortodoxa no Movimento Ecuménico. Deu vérios titulos ao Seu programa teoldgico: “helenismo sacro”, “helenismo cristo’, "reelenizagao do cristianismo”, "sintese neopatristica”; todos eles titulos expressivos, sendo que os trés primeiros acentuam o componente filos6fico de sua teologia e 0 tiltimo indica 0 modelo teol6gico no qual pretendia se inspirar. Viaudimir Lossky (1903) ~ Sua produgéo clentifica ng € muito vasta, abrange’ apenas quatro livros, sendo o principal deles o primeiro, shoei mites fronton ene que contém uma brilhante sintese do seu sistema “"°”" teolégico e foi chamado pelo autor de “Teologia Mistica”. ‘Sua construgdo teolégica abrange quase todas as doutrinas da fé cris (menos as doutrinas da Revelaco, do pecado e da estrutura da lgreja) e baseia nos seguintes prineipios: = A apofaticidade — que justifica a qualificago “mistica” que o autor da a sua teologi nd io A ene oosaussopimguiunaives eat 200, © AS energias divinas —tratam-se de forcas ou expresses dinémicas da realidade eee 18208 divina que representam o modo de existir do préprio Deus em relaco ao que esté fora d’Ele; A dupla economia (do Filho e do Espirito Santo) - tese que permite ao autor elaborar uma doutrina Pneumatolégica bem mais rica e substancial do que conseguiram os tedlogos ocidentais; O conceito de pessoa ~ entendida como capacidade de renunciar a prépria vontade. Com esse conceito, 0 autor ilumina os mistérios da encarnaco de Cristo e da nossa santificacdo. aie Nora =a) INSTITUTO TEOLOGICO GUADRANGULAR INTRODUGAO A TEOLOGIA AUTO-ATIVIDADE DO CAPITULO 6 Wome: 7 [sere Data de Entrega QUESTGES: I 1) Podemos definir teologia contemporanea como: a)(_) Areformulacdo do velhos textos biblicos. b)(_ )Asomatéria de interpretacdes novas dos velhos textos biblicos, com ideias modernas, ¢)(_) A somatéria de revelag8es tanto dos velhos como dos novos textos biblicos, 4) (_) Anegacao dos velhos textos biblicos. 2) A teologia liberal aponta para: a)(_) As exigéncias da razlo. b)(_) Abusca pela verdade. ¢){_ ) Abusca do verdadeiros valores cristdos. d)(_) Ohomem como centro de tudo. 3) 0 eixo da teologia da libertagao é: a)(_)A figura do Cristo Libertador. b)(__) A figura do Cristo Salvador. ©)( ) A figura do Cristo Ressurreto, d}(_) Nenhum das alternativas esta correta. 4) Qual das teologias recentes tem como problema basicoa autonomia do homem ea secularizago do mundo? a)(_) A Teologia do Mito. b)(_) A Teologia da Esperanca ¢)(_) ATeologia do Evolucionista. d)(__) ATeologia do Cristianismo sem religido. 5) Qual dos tedlogos protestantes foi o mais admirado, influente e seguido na igreja evangélica? Por qué? INTRODUCAO A TEOLOGIA CAPITULO 7 FUNGAO DA TEOLOGIA ™@ TOPICO 1 - OS CAMINHOS DA TEOLOGIA 4 INTRODUGAO ' Toda teologia, quer. queira, quer néo, se organiza ao redor de dois olhos: olho da fé eo olho da realidade histérico-social. Os antigos mestres diziam, com acerto: “a teologia é ante et retro oculata. Possui um olho voltado as fontes da fé (Biblia e Tradi¢éo) e 0 outro voltado 4 situagdo em que vive o tedlogo, inserido numa ~ comunidade histérica. Pelo olho de tras (retro oculata) ‘se apropria dos conhecimentos biblicos, histéricos, dogmaticos, liturgicos que compéem o discurso da f€ em sua identidade. Com o olho da frente (ante oculata) conscientiza as questées relevantes da vida da comunidade e procura ilumind-las com a luz adquirida com 0 olho voltado para trds. Entre os dois olhos hé uma inter-relacdo dialética: os temas do passado iluminam temas de hoje; temas de hoje iluminam — temas do passado”, (BOFF, 2004 p. 159) 5 a — INSTITUTO TEOLC O QUAL 2 A TAREFA FUNDAMENTAL Etarefa fundamental, da teologia, estabelecer uma sintonia entre a mensagem da salvacdo € os problemas humanos de determinado momento histérico e ambiente cultural. aprofundar a inteligéncia da fé para que os homens possam vivé-la na pratica. 3 OS CAMINHOS DA TEOLOGIA Para entendermos a funcp dessa teologia, precisamos entender primeiro que nem toda teologia tem formato académico. A teologia circula também por ambientes nao académicos e se expressa livremente entre religiosos leigos, pessoas comuns, que muitas vezes no so sequer participantes de uma igreja. Ela est na boca de todas as pessoas. A teologia vai além dos lintites Impostos por paredes de escolas ou igrejas, ela influencia diretamente no comportamento (atitudes e palavras) das pessoas, nas ruas, nas casas, nas telas de cinema, nas pecas de teatro, nos mais diferentes lugares, bem como na literatura, Essas tendéncias formam o pano de fundo das chamadas Teologia Pastoral e Teologia Popular. 4 A TEOLOGIA PASTORAL E A TEOLOGIA POPULAR ATeologia Pastoral visa 0 cuidado com o fiel da igreja. Possui um caréter prético, pois objetiva dar suporte espiritual aqueles que se consideram religiosos. A Teologia Popular tem por fim proporcionar, ao fiel, condigées para compreender os textos sagrados e seus diversos contextos para a vida cotidiana, sem a necessidade de maiores aprofundamentos no assunto. 5 A TEOLOGIA E A VIDA CRISTA ‘Toda teologia que seja verdadeira precisa ser util a vida crist8. O tedlogo no pode demonstrar a evidéncia de certas realidades, mas pode chamar a atenco sobre aspectos da mesma que intelecto seja capaz de compreender. A cléncia teol6gica orienta a vida crist8, indicando quais as experiéncias e as tomadas de posi¢do que devem Caracterizar 0 genuino discipulo de Cristo, oarrepender-se, o agradecer, o perdoar, o esforcar-se pelo bem do proximo. A comunidade crist8 recebe constantemente novos membros e estes, a principio, dificilmente conseguem interiorizar as convicgBes e os critérios de valor, que constituem o pano de fundo dos comportamentos exigidos pela igreja. Por isso, a mensagem da salvacdo precisa ser-lhes exposta, pondo em evidéncia a relacdo entre as atitudes sugeridas e as fontes normativas da fé. “Como, pois, invocardo aquele em quem nito creram? e como crerdo naquele de quem nao ouviram?” Romanos 10: 14 A comunidade cristd vive numa sociedade ateia, que constantemente a coloca em questo, ainda que discretamente. Dentro de tal contexto, o tedlogo deve estar preparado “para responder com mansiddo e temor a qualquer que vos pedir a razéo da esperanca que hd em vés”. 1 Pedro 3:13 MM TOPICO 2 - QUEME 0 TEOLOGO? 4 INTRODUCAO (0 tedlogo em seu modo de ser é um pessoa humilde, transparente, solidério e amigo de toda a verdade. 2 SUA AREA DE TRABALHO Ele fala dentro da igreja e nao por ela. Tem autoridade conferida pelo conhecimento que possui e por isso, precisa fazer mais do que ajudar a difundir a fé da igreja, deve ser um agente transformador e um formador de INTRODL oNoy Wi ce)he opinido. Procura manter viva em seu cora¢o a palavra de Romanos 12:2 “E ndo vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovagéio de vosso entendimento...” Ao se deparar com um texto biblico, busca compreender tal Escritura a luz do contexto histérico, linguagem, cultura e outros pressupostos do autor, Para o sucesso de sua missSo, o teélogo se baseia em evidéncias, a fim de formular suas hipéteses. Duas delas so: a relacdo natural de Deus ~ sua criaglo - e a rovelaio eserta de Delis ~ a Biba que exigem profundo cuidado, Quando um tedlogo, depois de ter realizado um estudo, no sentir nenhum estimulo para utilizar 0 Tesultado do seu trabalho em favor de outras vidas, "”™és:hiertneneotesicn/itutneen.; eas oni 1209 Sela com 0 objetivo de ensinar, de consol, de admoestar ou encorajar, significa que tal estudo nfo estava Suficientemente orientado pelo Espirito, ou que ele no esteve sensivel & voz do Espirito. Pois, a teologia & cléncia enquanto expée a mensagem de Cristo em todas as suas dimensBes; e a mensagem crstd apresenta tums funcionalidade que tende a mover a pessoa individualmente e a igreja para a expansio e crescimento do Reino de Deus. “Porque, se anuncio 0 Evangetho, ndo tenho de que me gloriar, pois me & imposta essa obrigacdo; ¢ ai de mim, se néo anunciar 0 evangelho!” I Corintios 9:16 M@ TOPICO 3 - OPAPEL DO TEOLOGO 1 INTRODUCAO Voc® escolheu fazer 0 Cuirso de Teologia, e apés a sua formatura estard apto para exercer as funcdes de um teélogo, por isto é impoitante estar ciente de qual seré o seu papel a partir desse momento. Tambem é importante que vocé nao pare jamais de buscar crescimento. Portanto, ao término do Curso Livre de Teologia do ITQ, apés os 3 anos de estudo, faca @ complementao ao Bacharelado em Teologia na FATEQ. Busque dia apés dia mais aperfeigoamento para poder executar com esmero a boa obra que o Senhor deseja realizar através da sua vida. FATEQ - Chapecdé/SC; Ano: 2008 Governador do Estado Luis Henrique da Silveira (8 esquerda) presente & Inauguracao do Prédio da Faculdade, Ne fot, Rev. Narcio Parzatoe autordades.Extraldo de: quadranguarchapeco convindex phe?pagrdetalhe. Acoso once =. Bi ITQ = INSTITUTO CD QUADRAN FATEQ — Sao Paulo/SP — CED/SP; Ano: 2008 Extraldo de: blog secsp.orbalbumy/ate/; Aces: 13.1208 FATEQ Curitiba/PR — 102 EQ 12 Pélo Autorizado pelo MEC; ‘Ano 2009 Prof. Tutor Pr. Almir de Paula - Secretario Geral de Educacdo e Cultura da IEQ. (acer pessoa) 2 O PAPEL DO TEOLOGO E DUPLO © tedlogo pode ser visto como um conscientizador e explicitador. 0 papel do tedlogo é duplo: por um lado ele é um membro da comunidade que possui uma bagagem rica de conhecimentos biblicos e doutrinétios, uiteis para ajudar na compreensdo da fé dos fiéis, dos problemas por eles suscitados. Por outro, é um mémbro da comunidade que ajuda a captar as questes relevantes da realidade histérico-social e a pensé-las a liz do Evangelho e da Teologia. Sua funco é esclarecer a fé da comunidade, aprofundé-ta, redizé-la, dentro de uma sintese atual, de tal forma que a fé mantenha seu enraizamento no passado e ao mesmo tempo, refita sobre as questdes do presente, Ele recicla constantemente os conhecimentos anteriormente adquiridos com os do presente, mantendo abertas as sinteses elaboradas, tendo uma atitude de permanente aprendizado. Ele deve ser criativo e avancar sempre na busca de solug6es, ajudando a comunidade em sua prépria capacidade de pensamento. 2.1 O TEOLOGO TAMBEM PODE SER VISTO COMO UM INTELECTUAL O tedlogo assume a tarefa que todo cristo tem, de poder pensar a sua fé e aprofundé-a, pois do contrério. essa no seria uma fé humana. Por fim, dada a sua natureza espiritual e sobrenatural por exceléncia, que faz dele uma ponte entre Deus eo homem, é exigido do tedlogo uma vida de intensa espiritualidade, meditaco assidua e fervorosa oragéo. E sabendo-se do principio hermenéutico que faz do tedlogo um homem de estudo, se este ndo dedicar muitas horas ao estudo e & pesquisa, sua obra poderé ser comparada ao trabalho de um inculto. Resumindo: para cumprir sua miss4o de intérprete entre Deus e os homens o tedlogo deve ser um homem de estudo e oracao. Nipsie)e)6]e/-\oy Wa i=e)nel 3 AS FERRAMENTAS PRINCIPAIS DO TEOLOGO As ferramentas essenci do tedlogo séo: + ABiblia e Traduco dos Original: * Manual ou Dicionatio Biblico. + Comentério Biblico. Além destas, existem mais algumas ferramentas (recursos e princfpios) que, quando observados, nortelam 05 estudos do tedlogo: 3.1 OUTRAS FERRAMENTAS 3.1.1 O Contexto histérico ‘Tem a ver com a época ea cultura do autor e dos seus leitores; fatores ‘Beograficos, topograficos e politicos que se mostrem relevantes. 3.1.2 Contexto literério (interpretacéo gramatical e contextual) A analise de palavras que somente fazem sentido dentro de frases, e as frases por sua vez, na Bi somente tem significado em relagdo as frases anteriores e posteriores. 3.1.3 Comparagéo das Escrituras com as Escrituras O significado dado por Deus pode nao ter sido totalmente revelado num trecho dos escritos originais humanos, mas é revelado quando esse texto das Escrituras é comparado com outros textos das Escrituras 3.1.4 Ele precisa também estar atento ao seu préprio contexto. 3.1.4.1 Questées do seu prdprio contexte Os relatérios, dramatizagdes e trocas de experiéncias organizam a reflexdo e fazem uma espécie de leitura de cego, enfatizando as questdes mais relevantes e mais probleméticas para a comunidade, Ouvir a comunidade, apreciar seus valores, aproveitar as formulacdes que vo surgindo nos grupos traré um vasto aprendizado. Nesse caso a comunidade se transforma numa fonte de saber, de verificacdo do Pensamento e o tedlogo deixa de pensar simplesmente o que Ihe convém, mas aquilo que Ihe é proposto pela comunidade. Portanto, a fé cristd deve usufr universidade, ciéncias ete, 4 OCAMPO DE ATUAGAO + No campo do ensino ele é tedlogo-professor: dos instrumentos da cultura dominante fornecidos pela escola, Ele dedica parte importante do seu tempo e vida & docéncia teoldgica, sendo muitas vezes professor nos institutos eclesiésticos. Uma teologia séria exige permanente leitura e reciclagem de conhecimentos especificos de varias areas da teologia. Ligada a essa atividade docente, hd a atividade da pesquisa, da divulgagao erudita da teologia, da produc de textos, da participacdo de encontros teolégicos, impésios e debates. No campo da administracao ele é tedlogo-assessor: i ITQ - INSTITUTO TEOLC DRANGULAR Ele exerce atividade de assessoria nos organismos da igreja, como por exemplo, nos Conselhos. Tal atividade se fundamenta na articulacdo entre a reflexo e 2 pastoral. Os temas nao so especificamente doutrinarios, mas subentendem um aprofundamento da doutrina confrontada com os problemas concretos da vida da igreja. A articulacao, para ser bem conduzida, exige um conhecimento sério dos varios campos do saber, com sua metodologia propria e superacao da compreenséo teol6gica. + Nocampo do pastoreio ele é tedlogo-explicitad Tem por responsabilidade expor os problemas, lancando sobre eles elementos de reflexao, de andlise critica e de sintese. Para o bom desempenho dessa tarefa precisa de grande capacidade de apreensdo dosproblemas, das conexdes entre as varias questées, conhecimento da historia da igreja, suas instituigdes e da doutrina, bem como habilidade na condugo da discussao, para sé dizer 0 que realmente interessa e fazer avancar o debate. * No campo da lideranca ele € 0 teélogo-motivador: Quando convocado para os treinamentos com as liderangas e coordenadores das bases, trata de todos os temas possiveis da fé, desde os contetidos basicos da teologia biblica, da exegese, do credo, da liturgia até o como fazer e desempenhar as varias tarefas dentro da comunidade. Seu parecer ndo é produto da prépria reflexSo. € uma producdo comunitéria. Todos ajudam com relatérios, discusses de grupos, dramatizacdes e plenérios. O tedlogo reflete em cima das préticas e do nivel de consciéncia revelado pelo grupo. Aqui ndo iré recorrer apenas & teologia, mas & pedagogia e aos recursos da dindmica de grupo. Ele valoriza as formulacdes do senso comum, a narrago das suas experiéncias de vida e de fé. ‘+ Pode ser convidado também a participar de encontros de contetido politico, levando a contribuiggo do seguimento da igreja. Assim ocorre a presenca da reflexéo teoldgica dentro de movimentos como aqueles dos direitos humanos (de unio e consciéncia negra, associacdes de bairros etc.) =O teélogo também pode realizar concursos para trabalhos publicos, realizar servicos de Capelania nas diversas areas de atuacdo possiveis a um Capelao(8), e até abrir projetos de Capelania aonde hao ha, pode lecionar, especializar-se para as pesquisas, pode tornar-se um. escritor através da produgo de literatura, participar de projetos sociais e educacionais, enfim, © campo ¢ vasto, dentro e fora da igreja local. + Otedlogo é um membro importante no ministério, pois pode exercer a funco de proteger a doutrina da lgreja e defendé-la também 5 REFLEXAQ Oestudante de teologia precisa: rer e Pensar ~ 0 impio pode escrever e estudar teologia, mas 0 cristo tem um entendimento € uma perspectiva sobre a Verdade de Deus que nenhum incrédulo é capaz. Depender e Adorar- estudar teologia no é um mero exercicio académico, embora muitos pensem assim. E uma experiéncia que gera mudanca, convence, expande, desafia e, por fim, leva a uma grande reveréncia Deus. 6 OESTUDANTE DE TEOLOGIA NAO DEVE: Buscar preencher as lacunas existentes nas evidéncias biblicas com légica e dedugdes que nao podem ser comprovadas, pols a Palavra de Deus adverte: “Nada acrescentes ds suas palavras, para que ndo te repreenda e sejas achado mentiroso”. Provérbios 30: INTRODUGAO A TE Conformar-se com 0s poucos conhecimentos adquiridos que o conferem um titulo de tedlogo, acreditando assim ter atingido o dpice do conhecimento, quando as Escrituras instruem: “.. conhecamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR...” Oseias 6:3 Negar a sua esséncia... “..sal da terra...” Mateus 5:13 Ser arrogante, orgulhoso quanto ao seu conhecimento, pois quanto mais sabemos, sabemos que nada sabemos, ao que muito é dado, muito também serd requerido. “Mas 0 que a nao soube, e fez coisas dignas de acoites, com poucos acoites serd castigado. E, qualquer que muito for dado, muito se Ihe pedir, e a0 que muito se Ihe confiou, muito mais se Ihe pedira” (Lc. 12.48) t INTRODUG REFERENCIAS ALSZEGHY, Zoltan. Como se faz Teologia. Sdo Paulo: Edicbes Pauli 3, 1979. BOFF. Leonardo. Novas Fronteiras da Igreja. Sdo Paulo :Verus, 2004, COMFORT, Philip Wesley. A Origem da Biblia. 12 Ed. Rio de Janeiro: CPAD., 1998. MONDIN, Battista. apse Teolégica. 3? EdicSo. 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