O presente trabalho monográfico tem a intenção de apurar o surgimento de um novo dano indenizável: a perda do tempo útil. Como consequência, pretende analisar a recepção da jurisprudência quanto à admissibilidade de indenização no caso de ocorrência desse dano. Inicia-se com uma retrospectiva da leitura da responsabilidade civil, a fim de compreender a admissibilidade e indenização de novos danos, dentre os quais se encontra a perda do tempo útil. Ato contínuo, pretende a delimitação dos interesses tutelados pelo bem jurídico tempo útil, assim como as hipóteses dignas de proteção pelo direito. Ainda, apresenta as possíveis formas de compreensão do dano decorrente da perda do tempo útil. Por fim, propõe a distinção entre a perda do tempo útil e alguns institutos com os quais pode ser confundido, como meros aborrecimentos, lucros cessantes e perda de uma chance. Findando o trabalho, há um apanhado de casos presenciais, objetivando demonstrar de que forma esse novo dano tem sido compreendido pela jurisprudência. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica, sendo adotado o método dialético, com a contraposição e comparação de teses doutrinárias para alcançar os objetivos almejados.
O presente trabalho monográfico tem a intenção de apurar o surgimento de um novo dano indenizável: a perda do tempo útil. Como consequência, pretende analisar a recepção da jurisprudência qu…