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ABORDAGENS:
1. MODISMO
2. O UNIVERSO É INFINITAMENTE MAIS DO QUE PENSAMOS
3. NEM TODOS PODEM AINDA QUEBRAR ELOS DAS CORRENTES DA
NATUREZA
4. NECESSIDADE DE VIVER NA TERRA (A ILUSÃO QUE NÃO NOS QUER
PARA SEMPRE)
5. SERIAM TODOS OS COSMOS UMA ÚNICA ILUSÃO?
MODISMO
Tudo bem, tudo certo, e sem ironias encaremos o livre arbítrio tanto
quanto possível como ele é. Porém, puxando para a realidade de nosso
mundo tridimensional, como anular relações cartesianas dentro dessa
dimensão – e de algo mais acima – aprisionante e complicada em que
vivemos todos os dias, meses e anos a fim de sairmos das gaiolas?
Simbologias ocultistas nos servem para muitas finalidades e não é o caso
da matrix-filme. Os que estão completamente envolvidos nessa Terra com
o que existe em dualidades participam e compartilham sem outras
escolhas, e muitos se satisfazem convivendo diariamente com essa
ordem de valores e dramas que estão aí, e precisam disso. E apesar de
muitos milhões já poderem escolher uma via de fuga, recuam, não
desejando ainda levantar as cabeças, aprender a abrir as portas e sair das
suas gaiolas cartesianas.
Toda e qualquer ideia pode tornar-se algo tangível desde que nutrida
adequada e regularmente. No mundo tudo é energia. A natureza e o
mecanicismo de suas leis não são um produto aleatório e nem provêm de
uma matrix que não sabem onde exatamente existe. Essa matrix trazida
da ficção, para uns uma realidade concreta ou mística, terá ela forma e
conteúdo complexos; será somente uma máquina tridimensional, ou um
noúmeno: é inteligência alienígena multidimensional? Ou existirá numa
só dimensão invisível de onde opera, sendo imensa e descomunal nave
construída de plasma que se amolda e se imanta ao formato planetário?
Dominará a Terra, invisível e completamente, tendo um programa pre
elaborado a ser desenvolvido nos padrões espaço-tempo de nossas
convenções e percepções? Ou é uma rede magnética que não permite a
escapada de almas às dimensões superiores? Que mais poderia ser
dentro das mentes férteis cheias de ficção?
Não devemos nunca imaginar infantilmente que Deus está logo ali nos
aguardando para nos receber após cumprirmos este atual estágio no
sistema solar e que tudo estará resolvido e acabado pelos séculos e
milênios infinitos. Nada é assim tão fácil. As muitas etapas a serem
experimentadas e vencidas umas após outras nesse sistema solar atual e
noutros vindouros são as que nos trarão as melhores medidas para a
nossa automestria e o entendimento cada vez maior do Grande Projeto e
de seu Arquiteto. Uma conquista leva a outra, outra conquista a outra e
assim por diante. Como serão nossas vidas em futuro ao ultrapassarmos
todas as iniciações superiores que nos aguardam? Não sabemos de fato,
senão muito pouco ao nosso nível humano de entendimento. O que
sabemos mesmo é que há sempre um objetivo imediato a ser alcançado
por todas as consciências humanas em qualquer nível de suas evoluções,
mas chegar nele dependerá sempre de nosso aproveitamento “aqui e
agora”. E essa analogia satisfaz o entendimento de o porquê de as vidas,
essências ou consciências de reinos também buscarem sempre instintiva
e perenemente extrair energias da matéria e transformá-la. Pois cada vida
é, em maior ou menor grau, um dínamo a produzir sempre algo em termos
de energia, quer seja um micróbio, uma bactéria, um animal, um homem,
um anjo, um arcanjo ou qualquer outra vida planetária e de nosso sistema
solar.
A ilusão existe: é o maia dos indus, mas vamos analisar. Buda Gautama
nos trouxe novos ensinamentos por que foi o maior dos budas dos anais
da Terra. Ensinou como nos libertarmos do maia planetário, não somente
através da meditação conforme praticou, mas também com
procedimentos e atitudes corretas com relação a nós próprios, com todos
os seres viventes e com a natureza em geral.
No entanto, sob outro prisma, tem havido mais ações incursoras nas
dimensões astrais e mentais buscando neutralizar as presenças
malévolas de certos grupos de forças negras, e destruições de falsos
arquétipos construídos por eles. Essas facções são grandemente
responsáveis por tantas contradições do que entendemos como evolução
natural da vida, tanto espiritualmente como sob os aspectos de
destruições de meio ambientes e de hábitos saudáveis das famílias e
sociedades.
O Pistis Sophia relata como Jesus ensinava sobre os arcontes, que eram
seres que dominavam sobre as vontades dos homens, porém não de
todos. Jesus não chegou somente ao planeta no momento cronológico da
Galiléia, quando os romanos expandiam os seus domínios sobre os
judeus. Suas vidas, como um mestre, remontam a um passado muito
mais distante, quando obrou muitas vezes naquele passado com a
Grande Fraternidade Branca, estabelecendo marcos que seriam atingidos
pela humanidade terrena. Portanto, ele já conhecia os senhores da face
negra e por isso foi escolhido para encarnar entre os judeus como o
avatar para implantar as forças e energias da Era de Peixes e começar-se
a prepararação da humanidade para uma Era futura de auto-libertação ou
Era de Aquário. Essa ação libertadora somente é possível uma vez levada
a efeito pelos esforços dos próprios egos. Uma das principais mensagens
de Jesus no “amai ao próximo como a vós mesmos” seria a fórmula a
causar intensas dissenções entre povos e nações, pois as forças
negativas buscaram realizar através dos homens, exatamente o inverso.
Foi mais uma era de sangue e crimes do que do amor que Jesus
proclamara e isso serviu – conforme previsto e não conforme
determinado – para purificar mais rápido um grande percentual do carma
de povos e nações presos aos crimes e preconceitos nocivos
profundamente arraigados nas psiques das vidas, e assim conseguirem
escapar das sombras fustigantes do medo e da ignorância, geradores
dessas aberrações. Já Buda ensinara no Oriente como alcançar a luz por
atos puros através do pensamento disciplinado e obediência às duas
fórmulas básicas que trouxe e entregou ao mundo. E tal como ocorrido
no Ocidente sua doutrina foi distorcida e muito sangue foi derramado sob
a ação dos gênios das trevas.
E não nos iludamos uma vez mais, pois numerosos intelectuais, artistas,
professores, cientistas, estudantes esotéricos, magistas, pseudo
iniciados, religiosos, políticos, homens da lei, enfim representantes de
todas as classes e atividades – muitas dessas sendo pessoas inteligentes
e loquazes – estão ainda em grande número incorporadas dessa ilusão
escravista, trabalhando conscientes ou inconscientemente em favor dela,
em oposição ao Grande Plano libertador.
Se nosso cosmos físico não teve começo e nem terá um fim, mas
encontra-se submetido obrigatoriamente aos manvantaras, conforme nos
alertam as verdadeiras escrituras esotéricas, e os manvantaras médios e
os maiores quando de suas retiradas de manifestações, retroagem para
dimensões frequênciais mais altas em estágios atemporais,
comparativamente com nossas noções físicas e ajustes de tempo terreno,
então pelos princípios análogos podemos concluir que todo o cosmos,
todas as dimensões, todas as vidas estão ao imperativo dos ciclos das
leis mecânicas “manvantáricas”, surgindo, avançando e se retirando,
para em seguida reiniciarem com os mesmos fenômenos de
manifestações, permanências temporais ou atemporais, e novamente
retirando-se. Então, inexistindo um final no girar incessante dessas
descomunais rodas, não seria isso um processo mais profundo e de
maior magnitude de uma ilusão muito além dos sentidos humanos? E em
assim sendo, onde e quando estaria o elo final dessa corrente de
acontecimentos físicos e cósmicos, ilusórios e intermináveis? Alguém,
puramente, ousaria conceber sem condicionamentos ou duvidosas
abstrações?
Falemos de egos e almas. Egos avançados e outros de estirpes
espirituais apuradas que meditam e se purificam visando à libertação das
algemas do desejo são testados em suas intenções. E muitos,
aparentemente santos sem pecados, voltam a cair dos degraus. Há
grande perigo nessas empreitadas e por esse perigo todos os postulantes
podem passar, estejam mais bem preparados ou não. A vontade e o livre
arbítrio comandarão suas decisões de tentar. As ações nesse sentido e
seus efeitos mais previsíveis seguem a mesma metodologia aplicada a
Buda. Até um determinado grau o postulante tem o auxílio e a proteção de
seres hierárquicos contra as emboscadas de demônios e outros seres
das sombras e pode desistir de suas intenções. E alcançando certo
estágio em sua escalada mental, conquistando graus de ascensão pelos
canais da meditação ele, se desejar, pode também ainda retornar a Terra
para fruir de suas conquistas na condição de um mestre ou mago. Não
desistindo e daí em diante prosseguindo solitário pelo caminho, agora
sem a proteção e cobertura de seus mestres, terá uma única via – a de
chegar a um final.
Mas há outro problema nisso que vai leva-lo não somente a uma queda
dimensional, pois haverá uma inversão de todas as suas conquistas
precedentes. Chegando mentalmente a tais estágios, afagando ainda o
desejo e por um fenômeno natural, a mesma energia-luz que o ilumina o
puxará para o lado negativo que imediatamente potencializará aquela
atração do desejo não dissolvida em seu ser e ele se verá mergulhado
completamente naquela polaridade. O desejo e a sensualidade são
fenômenos de polaridades negativas no ego humano por que pertencem a
rede terrena em que o ego está enredado. Então, o ego voltará a se
constituir forte na queda, tornando-se agora um demônio terrível de
grandes conhecimentos e poderes.
Essa foi a prova mais acerba a que Buda, Jesus, Moisés, Maomé,
Hermes e outros se submeteram e a venceram. Mas o que faz que tantos
budas, Jesus e hoje mestres ascensos tenham conseguido vencer este
obstáculo e outros não? Primeiramente, a vontade muito bem alicerçada
que levará o candidato a decidir que naquela encarnação isso lhe será
possível. Tendo passado por outras provas preliminares e reunindo as
necessárias condições, seu Ego Superior ou Alma Espiritual o colocará
definitivamente diante da decisão de tentar.
Segundo, a perseverança nas tentativas. Até certo estágio ele pode
ainda desistir conforme vimos. No mundo ocidental não lhe será
necessário retirar-se de seus afazeres para tornar-se um asceta, um
anacoreta nos moldes orientais, para o exercício meditativo de tal
escolha, pois todas as provas o encontrarão em seus momentos de vida
do cotidiano ou de suas meditações. Entretanto, não nos iludamos. No
atual momento da humanidade e dessa onda de gurus, professores e
“mestres” do ocultismo, raros reúnem verdadeiramente a condição para
tal escolha e chegada ao objetivo ou para ensinar seguidores. Os demais
postulantes, mergulhados na ilusão dos sentidos e vaidade intelectual,
sem a purificação corretamente praticada e sem amor no coração, ao
tentarem tal caminho sem aquiescência dos verdadeiros poderes
espirituais serão unicamente marionetes das trevas.
Por Rayom Ra
Rayom Ra
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