Você está na página 1de 38
FISICA BASICA -Fluidos PROBLEMAS — CAPITULO 1 » 1. No sistema da fig, a porgo AC contém mercirio, BC contem éleo € © tanque aberto contém gua. As alturas indicadas so: fh, = 10¢m , hy = Sem , hy = 20cm as densidades relativas & da gua sio : 13,6 (mereirio) € OS(6le0). Determine a pressio p. no ponto A (em atm) 2. No manémetro de reservatério (fig, calcule a diferenga de pressio p, — p, entre os dois ramos em fungdo da densidade p do fluido, dos didmetros d e D, e da altura kt de elevagio do fluido no tubo, relativamente ao nivel de equilibrio N, que o fluido ocupa quando p, = ps 3. © mandmetro de tubo inclinado (fig.), utlizado para medic pequenas diferengas de pressio, p, ~ p: , difere do descrito no probl. 2 pela inclinagio @ do tubo de diametro d. Se 0 fluido em: progado é dleo de densidade p = 0,8 g/cm’ , com d~ 0,5 em, D=2,5em, escolha 9 para que o deslocamento I seja de Sem quando p, ~ p; = 0,001 atm, 4. Calcule a magnitude F da forga exercida por um fluide sobre uma fea 4 de parede plana (inclinada de um Angulo qualquer em relagio a vertical), do recipiente que o contém. Para ist, divida a area A em fuixas infinitésimas dd horizontis (uma delas & mos- trada hachurada na fig); Soja 2 profundidade de dd, e p a densi dade do fluido (@) Mostre qoe F = pg? ,onde? &a profin- dlidade do ceniréide de A, definido como 0 centro de massa de A, considerada como uma placa plana homogénea. (b) O torque resul- tate sobre 4, em relago a um eixo horizontal OO’ , & 0 mesmo que sea forga F estivesse apticada num ponto C, da drea A (veja fig. ), que se chama centro das pressdes. Mostre que a profundidade 2 do centro das pressdes & dada por 2 = h/(2A), onde = [ 27d A € anilogo a um "momento de inércia" de A em relagio a 00 4 5. Uma compe (@ Aplicando os ¢ comporta e localize a comporta é de | —ao— ilustrago do parad 7.Um pistio é cilindrica de dime iametro D. A mas fundo do recipiente de densidade p; et Caleute H. 8. Na experi atmosfrica exter teria de ser exerci realiza em 1654, aa forga neossse tera sido 0 mimeo 9. & comum d Sabendo.se que a 1,025 g/cm’, que 10. (a) Um cui proxima de °C . ¢ nivel da gua no eo dele estio uma pes piscina sobe, desee ‘erraram a resposia, cap. 1 -Problemas 5. Uma comporta vertical de forma retangular tem largura /; a altura da agua represada & (@) Aplicando os resultados do Problema 4, calcule a forga total F exercida pela agua sobre a comporta ¢ localize 0 centro das presses. (b) Se / = 3m_€ 0 torque maximo suportado pela base da comporta é de 150 KN.m, qual é 0 valor méximo de h admissivel? 6. Um reservatério tem a forma de um prisma, cujas faces A BCD c A'B'C'D' sto trapézios isésceles com as dimensbes indicadas na fig; as demais faces so re- tangulares. © reservatério esti cheio até topo de um liquido com densidade p . (2) Calcule a forga total F exercida pelo liquide sobre a base do reservatério (b) Caleule a resultante ® das forgas exercidas pelo liqui do sobre todas as paredes do reservatério e compare-a com 0 peso total do liquid. Anatise o resultado como ilustragdo do paradoxo hidrostitico (Se¢.1.6) 7. Umm pistio 6 constituido por um disco a0 qual se ajusta um tubo aco cilindrico de diimetro d , e esti adaptado a um recipiente cilindrico de diimetro D. A massa do pistia com o tubo & Me cle esti inicialmente no fundo do recipiente, Despeja-se entio pelo tubo uma massa m de liquido de densidade p; em conseqiiéncia, o pistio se eleva de uma altura H. Caleule H. 8. Na exporéncia dos hemistsios de Maglcburgo (Se. 1.8) saja Ap a diferengaente a pressio atmosféica extema e a pressiointema, ¢ sea d 0 dimeto dos hemisfros. (2) Caleule a fora que teria de ser exereidn por cada parsiha de cavalos para separa os hemos, (6) Na experigncia reizada em 1654, tnhase d = 37 em epode-eestmar a press intema residual em 0,1 atm, Qual era a forga necesséria neste caso? Se um cavalo forte consegue exercer uma tragao de 80 kgf, qual tei sido 0 nimero minimo de cavalos em eada parelhanecessvio para a sparagio? 9. & comum dizer que alguma coisa representa apenas "a porgfo vsiel de um icebe Sabendo-se que a densidade do gelo € 0.92 g/cm? e a da Agua do mar a 1 atm e O° & 1,025 g/cm’, que fragio de um iceberg fica submersa? 10, (@) Un eubo de gelo flutua sobre gua gelada num copo, com a temperatura da gua proxima de 0°C . Quando o gelo se derete, sem que haja mudanga aprecvel da temperatura, 0 nivel da gua no copo sabe, desce ou nfo se altera? () Un barqunho flutua numa piscina; dentro de esto uma pessoa e uma peda, A pessoa joga pod dentro da piscina. O nivel da épua na piscina sobe, dese ou nlo se alter? (Tres fisieos famosos a quem este problema foi propesto erraram a resposta, Veja se voct acct!) 4) Um densimero tem a forma inca na fig com uma haste einen raduada, cujasecgio transversal tem area, ligada 4 um corpo que gerlmente contém algum lasro. © densimetro ¢calbrado mergulhando-o na gua, marcan- do com a graduagao "1" a altura na haste até a qual a Agua sobe ¢ determinando o volume. Ys do densimero siniado abaixo da marca "I" (ou sea, 0 volume total que fica mergulhado na gua) Seja a altura da haste entre a graduaglo 5 FISICA BASICA -Fluidos "1" © o nivel até onde o densimetro mergulha quando colocado num liquido de densidade desco- nbecida (fig. da pg. anterior). Calcule a densidade relativa desse liquido em relaglo dgua em fungdo de Vs Ach (12. Suponha que Arquimedes tivesse verificado que: (3) Colocando a coroa do rei Hero dentro de\umpa banheira cheia de agua até a borda, 0,3 1 de égua transbordavam; (ii) Era preciso aplicar uma forga de 2,85 kgf para suspender a coroa mergulhada, retirando-a da dgua, Sabendo que a densidade do ouro € 18,9 g/cm’ ea da prata é 10,5 g/cm’ , que conclusio Arquimedes poderia ter tirado? 13. Um bloco eibico de ago, de 5 em de aresta e densidade 7,8 g/cm", esti mergulharddo num recipiente com gua, suspenso de uma balanga de ‘molas graduada em kgf. A massa total do recipiente e da dgua é de I ke, e ele esti sobre um prato de uma balanga, equilibrado por um peso de ‘massa m no outro prato (fig.). (a) Qual é a eitura da balanga de molas? (©) Qual é 0 valor de m? 14. Um tubo em U contendo um liquide gira em tomo do eixo 07 (fig.), com velocidade angular de 10 rad/s. A distincia d entre os dois ramos do tubo é de 30 cm, e ambos sio abertos na parte superior. Calcule a diferenga de altura h entre os niveis atingidos pelo liquido nos dois ramos do tubo, 15, Numa corrida de gargons, cada um deles tem de levar uma bandeja com um copo de chope de 10 em de didmetro, cheio até uma distincia de 1 em do topo, sem permitir que ele se derrame. Supondo que, ao dar a partida, um gargon acelere 0 passo uniformemente com aceleragdo a até atingir a velocidade final, mantendo a bandeja sempre horizontal, qual & 0 valor maximo de a admissivel? 16. Duas bolas de mesmo raio, igual a 10 em, esido presas uma 8 outra por lum fio curto de massa desprezivel. A de cima, de cortia, futua sobre uma camada de dleo, de densidade 0,92 g/em? , com a metade do volume sub. rmersa. A de baixo, 6 vezes mais densa que a cortiga esti imersa metade no Gtco € metade na Sgua. (a) Ache a densidade p da cortiga;(b) Ache a tensio T no fio. 17, Uma campanula cilindriea de ago, sem fundo, de 3m de altura, é baixada nna agua, a parti da superficie, até que seu teto fique a $ m de profundidade. Que frago do volume da campanula seri invadida pela agua (fig)? 16 18, Um balic densidade do hid paredes, qual é a 19. Devido a ‘aumenta com a prc © ¢ 6 uma constan 20, Quando p de chumbo (densi: 1,29 kg/m? ), qu: CAPITUI A dinimica do mas nogdes introdt 2.1, Métodos di Como descr tuna particu ede Para identifica Num instante pos F descreve ate colocando um pot airavls de a fo Se soubemnos movimento do fab consign obter uma trajetras das par No méodo mx descrevenos como Em ger, a cat A associago d 230, 0 campo de podemos introduzit grafia com tempo « cap. 1- Probiemas 18, Um bal esfético de $m de raio esti cheio de hidrogénio, Nas condigSes normais, a densidade do hidrogénio & 0,0899 kg/m? € a do ar é 1,29 kg/m? . Desprezando 0 peso das paredes, qual é a forga ascencional do bal, em kgf? 19, Devido a variagao de temperatura, pressio e salinidade, a densidade p da agua do mar auumenta com a profundidade h segundo alei p= ps + ch , onde p» & a densidade na superficie © ¢ & uma constante positiva. Caleule @ pressio a uma profundidade h 20. Quando pesados no vicuo, um bloco ciibico de aluminio (densidade 2,7 g/em? ) e um de chumbo (densidade 11,4 g/cm? ), tém peso equivalente a 10 kg cada um, No ar (densidade 1,29 kg/m’), qual pesa menos, © qual € a diferenga de massa correspondent? CAPITULO 2 — NOGOES DE HIDRODINAMICA ‘A dindmica dos fluidos & um as ‘mas nogdes introdutérias. unto bastante complexo. Vamos limitar 0 tratamento a algu- 2.1. Métodos de descrigio e regimes de escoamento Como descrever @ movimento de um flido? Uma posibildade &imagin-tosubdiviido em elementos de volume suffientemente pequenos para que possamos trata eaa um des como, uma particula, ¢ depois descrever o movimento de cada particula do fluido. Para ideniticar uma dada paricula, basta dar sua posigioF.no fhido num dao instante t [Num instante posterior tela oeuparé uma posgdo = 71 , B , f). Quando ¢ varia, 0 velo P descreve a trajetria da partcula do fui. Na pritca, poderiamos indvidualzar a partcula colocando um pouco de corante no ponto no instante fe tajetra sera eno materaizada através de uma fotografia de longa exposigio do Mido Se soubermos caleular 7? de f para qualquer particula, teremos uma descrigio do. movimento do fui, Este método de desergdo &devido a Lagrange, Entiano, ¢ dificil que se consiga obter uma solugdo tio completa, raramente ha interesse em eonhecer em detalhe as trajetirias das patculs do Auido, de forma que nfo & um metodo muito empregado No modo mais utilizado,devido a Euler, fxamos « atengio em cada ponto do fhido € deserevemos como varia com 0 tempo a velociade 7 nesse pont co do fuido Baten 4.1) Em gen, a cad instante sei uma particu diferente do Ado que pasar pla posgio ‘A associagdo de um vetor a eada porto do uo define nele um campo vetoral, que &, neste caso, 0 campo de veloctdades no Muio, Para materializar esse campo num dterminado instante, podemos introduirpaniculas de cornteem diferentes ponts do ido e depois tar uma foto grafa com tempo de exposiglo euro 7 FISICA BASICA.-Fluidos A (6.8.6) também & uma expansiio de Fourier na varidvel tempo t, que, a0 contririo de x, nlo se restringe a um intervalo finito, Entretanto, a (5.8.6) nfo representa uma fungio arbitriria representa uma fiuncdo periédica do tempo, com periodo que & 0 periodo do modo fundamental da corda (ef. (5.7.12)). Com efeito, como V, = 1 Vy temos 2nv. (1 +t) = IRV + Int = WV + De (0 termos da (5.8.6). Os valores da (5.8.6) fora do periddica dos valores assumidos nesse intervalo. de forma que © periodo +, & comum a tod intervalo 0 < 1 < 1, sio portanto a repetic Por que motivo 0 movimento de um ponto qualquer da corda € periddico, com periodo 1, ? Podemos compreender este resultado analisando as ondas estacionsrias que constituem um modo nnonmal como resultant da interferéncia de ondas progressivas em sentidos opostos (Sey. 5.5(b). A (8710) pode ser esr Lnsentkce vt) = 8144 hsntktxt 1 +8] 689) Gre Substituindo esta expressio do modo n na (5.8.1), vemos que a solugdo geral & da forma (5.3.10), como deveria ser. ‘Suponhamos que se tenha uma dada condigio inicial na corda; por exemplo, que a situagio seja a do exemplo da pg, 106, Conforme mostra a fig. da pg. 106, o pulso triangular inicial decompie-se em dois, que viajam em sentidos opostos. Quando um destes pulsos atinge uma cextremidade da cords, temos uma reflexio nesse extremo fixo. Como vimos na Ses. 5.6, 2 onda refletida é uma imagem especular invertida do pulso incidente inicial, Esta imagem se propaga em sentido inverso até atingir a outra extremidade da corda, onde seri novamente refletida. A segunda reflexZo inverte novamente a imagem, ou seja, recompde o pulso inicial, propagancdo-se no sentido original. Dai por diante, tudo se repete periodicamente. ‘Vemos portanto que © movimento geral da corda é periddico no tempo, e que 0 periods femporal & igual ao tempo que uma onda progressiva leva para percorrer uma distancia igual a0 sia, € dado por 21/ v = t (Cf. (5.8.8)). Isto explica 0 dobro do comprimento da corda, ou s resultado obstido, Outras propriedades importantes do movimento ondulatirio, incluindo a propagagdo de ondas em mais de uma dimensio, serio discutidas no préximo capitulo, em conexdo com as ondas sonora. PROBLEMAS — CAPITULO 5 1, Uma cord uniforme, de 20 m de comprimento € massa de 2 kg, esti esticada sob uma tensio de 10 N. Faz-se oscilar transversalmente uma extremidade da corda, com amplitude de 3 tem e frequéneia de 5 oscitagies por segundo. © deslocamento inicial da extremidade & de 1,5 em para cima. (a) Ache a velocidade de propagagio ve 0 comprimento de onda } da onda progressiva gerada na corda. (b) Escreva, como fungdo do tempo, o deslocamento transversal y» de um ponte da corda situado a distincia x da extremidade que se faz oscilar, apés ser atingido pela onda ¢ antes que ela chegue & outra extremidade. (c) Calcule a intensidade / da onda progressiva gerads, 120 al Ja la do 23 nto J cap. §-Problemas 2. A mesma corda descrita no Probl. 1 esté com uma extremidade amarrada num poste. A outra, inicialmente em repouso na posigdo de equilibrio, é deslocada de 10 em para cima, com velocidade uniforme, entre ¢ = 0 e 1 = 0,5s. A seguir, é deslocada para baixo, com a magnitude da velocidade reduzida & metade da anterior, entre 1 = 0, de equilibrio. (a) Dysenhe a forma da corda no instante instante ¢ = 2,6s. 3. Mede-se a velocidade v de propagagio de ondas transversais ‘num fio com uma extremidade presa a uma parede, que é mantido esticado pelo peso de um bloco suspenso da outra extremidade através de uma polia, Depois (fg.), mergulha-se o blooo na égua até 08 2/3 da altura ¢ verficase que a velocidade de propagag3o cai para 95.5% da anterior. Qual é a densidade do bloco em relagio & égua? 4, (@) Mostre, diferenciando a expressto para a velocidade de propagagio de ondas numa corda, aque a variagdo percentual de velocidade v/v produzida por uma variagio percentual A T/T da tensto na corda & dada por A v/v = 4 AT / T. (6) Um afinador de pianos faz soar a nota Ii de um ciapesio, de Fequincia v = 440 Hz para compara com a nota Ki da esala média de um piano Com 15s, quando retorna a posigao s. (b) Desenhe a forma da corda no mbes soando simultancaments, cle ouve batimentos cya intensdade maxima se epete a intervalos de Ss. Que auste percent ele deve fazer na tensio da eorda do piano para afin? 5. Desprezando efeitos de tensio superficial, pode-se mostrar que ondas na superficie da gua com comprimento de onda & muito menor que a profundidade da égua, propagam-se com velo- cidade de fase v, dada por vy = V(gA)/(2m) , onde g & a accleragio da gravidade, Mostre que a velocidade de grupo correspondente & vy =} vy 6. Duas ondas transversais de mesma frequéncia v = 100" sio produzidas num fio de ago de 1 mm de diimetro e densidade 8 g/cm’, submetido a uma tensio T= SOON. As ondas sio dadas por y= Acos| kx ort 6 Jineaa on(@t ~ kx) ‘onde A =2 mm, (a) Escreva a expres dessas duas ondas. (b) Caleule a int o da onda harmdnica progressiva resultante da superposigo wsidade da resultante. (c) Se fizermos variar a diferenga de fase entre as duas ondas, qual é a razio entre os valores maximo e minimo possiveis da intensidade a resultante? 7..A corda mi de um violino tem uma densidade linear de 0,5 g/m e esti sujeita a uma tensio de 80.N, afinada para uma frequéncia v = 660 Hz. (a) Qual & o comprimento da cords? (b) Para tocar a nota la da escata seguinte, de frequéncia 880 Hz, prende-se a corda com um dedo, de forma a ullizar apenas uma fragio f de seu comprimento. Qual é o valor de /? 8, Uma corda de comprimento / esti distendida, com ums extremidade presa a um suporte © 1 outra extremidade livre (cf. pg. 114). (a) Ache as frequéncias v. dos modos normais de vibrago da corda, (b) Desenhe a forma da corda associada aos trés modos de vibrag3o mais baixos (em ondem de f-equéncia crescente), A velocidade de ondas na corda é v. 9. Considere novamente a corda do problema 8, com um extremo fixo € outro livre © de comprimento /. No instante 0, um pequeno pulso de forma triangular esti-se propagando para a direita na corda, Depois de quanto tempo a corda voltari & configuragio inicial? 421 FISICA BASICA -Fiuidos 410. Uma corda vibrante de comprimento / presa em ambas as ex®emidades esti vibrando em seu n-isimo modo normal, com deslocamento transversal dado pela (5.7.10). Caleule a energia total de oscilagio da corda, Sugestdo: Considere um instante em que a corda estja passando pela posiglo de equilibrio, de modo que sua energia total de oscilagdo esteja em forma puramente ética. Caleule a densidade linear de energia cinéticae integre sobre toda a corda q+ H4-Duas cords muito Tonga, bem esicdas, de densidades lineares <— iferentes ws eo, esto ligadas uma a outra, Toma-se a posigdo 3 de equilibria como eixo dos x e a origem O no pont de juno, By * ene sendo y @ deslocamento transversal da eorda (fig). Uma onda har- monica progressiva, », = A, cos (ix ~ @1) , viajando na corda 1 (x < 0), incide sobre © pon- to, de jungio, fazendo-o oscilar com frequéncia angular «@. Isto produz na corda 2(x > 0) uma onda progtessiva de mesma frequéneia, y; = A: cos (fx ~ @1) (onda transmitida), e dé origem nna corda 1, a uma onda que viaja em sentido contritio, y, = B, cos (x + Wt) (onda refletida). Dada a onda incidente y, , de amplitude 4, , desejam-se obter a amplitude de reflexdo p = Bi/ Acc a amplitude de transmissdo t = A;/ A; . (8) Dada a tensio T da corda, calcule us velocidades de propagagio v, ¢ vy nas cordas 1 e 2, bem como os respectivos minmeros de onda K ek. O deslocamento total na corda 1 6, + y, , €na corda 2 €;. (b) Mostre que, no ponto de jungio x= 0, deve-se tery; + y. = ys » (¢) Aplicando a 32 lei de Newton ao ponto de jung x = 0, mostre que, nesse ponto, deve-se ter também (3/2) (y+ 3z) = (2/Ox) y. @) A partir de (b) ¢ (¢), calcule as amplitudes de reflexdo ¢ transmissio pe t em fungo das veloci- dades v, e vy. Discuta o sinal de p 12. No problema 1, a refletividade r da jungio é definida como a razio da intensidade da ‘onda refletida para a intensidade da onda incidente, © @ transmissividade 1 como a razio da ‘dade transmitida para a incidente. (a) Calcule re 1. (b) Mostre que r + ¢ = I, e interprete inte esse resultado, CAPITULO 6 — SOM 6.1, Natureza do som © fato de que compos em vibragio produzem sons é familiar na experigneia quotidiana, Para que © efeito atinja nossos ouvidos, ele precisa ser transmitido através de um meio material. O som ‘de uma campainha tocando dentro de um recipiente no qual se produz 0 vicuo deixa de ser ouvido, conforme observado por Robert Boyle em 1660. (0 som se propaga em fluides, tanto na atmosfera como em liquids: sons continuam audiveis debaixo da agua. Também se propaga em slides: colando o ouvido & terra, pode-se detetar um tropel de eavalos distante Oscilagées harménicas podem produzir sons audiveis somente num intervalo limitado de fie quéncia, aproximadamente entre 20 Hz e 20 KHz (um bom aparctho de som deve ser capaz de reprodugdo fiel dentro desta faixa). 122 PROBLEMAS — CAPITULO 6 1 de demonstrago divertida consiste em mudar a tonalidade da voz en- ma voz grave transforma-se em aguda (cuidado: no procure fazer isso por sua conta! inalar hélio & perigoso, podendo levar a sufocagio). Para explicar 0 efeito, 1. Uma experige, chendo a boca de gis hélio: admita que os comprimentos de onda associados & voz sdo determinados pelas dimensdes das cordas voeais, laringe © boca, estas funcionande como cavidades ressonantes, de modo que a variagdo de tonalidade seria devida unicamente a varingdo da velocidade do som (embora isto no seja bem correto). (a) Calcule a velocidade do som no hélio a 20°C. £ um gis monoatémico, de ‘mol, com y= 1,66 . A constante universal dos gases R vale 8,314 Himol ito, calculando a razo entre as frequéncias do som no hilio e no ar para 0 massa atmica = K. (b) Explig mesmo comprimento de onda, 2. Um alto-fatante de um aparetho de som emite 1 W de poténeia sonora na frequéncia v= 100 Hz, Admitindo que o som se distribui uniformemente em todas as diregdes, determine, rum ponto situada a 2 m de distancia do alto-falante: (a) 0 nivel sonoro em dh; (b) a amplitude de pressio; (c) a amplitude de desiocamento, Tome a densidade do ar como 1,3kg/m ea velocidade do som como 340 mvs. (a) A que distancia do alto-falante o nivel sonoro estaria 10 db abaixo do caleulado em (a)? 3. Qu produzir, como tom fundamental, a noia dé da escala média, v comprimento deve ter um tubo de érgio aberto num extreme e fechado no outro para 262 Hz , a 15°C, quando a velocidade do som no ar & de 341 m/s? Qual é a variagio de frequéncia A v quando a temperatura sobe para 25°C? 4. Na experigneia da pg. 137, 0 diapasdo emite a nota 1é de 440 Hz. A medida que vai baixando o nivel da figua no tubo, a 1.* ressondincia aparece quando a altura da coluna de ar é de 17,5 em ea tando € ee 55,5 em. (a) Qual & 6 comprimento de onda? (b) Qual & 0 valor da corrego terminal g. 136)? (¢) Estime 0 diametro do tubo. (2) Qual & a velocidade do som no tubo? 5.0 tubo de Kunde, que costumava ser empregs 1 velocidade do som em gases, & um tubo de vidro que contém , fechado numa extremidade por uma tampa M que se faz do para medir vibrar com uma frequéneia ¥ conhecida (por exemplo, acoplando-a a um alto-falante) © na outra por um pistio P que se faz deslizar, vaiando © comprimento do tubo. © tubo contém um pd fino m, por exemplo). Ajusta-se © comprimento do tubo com 0 auxilio do pistio até que ele a v ,0 que se nota pelo reforgo da intensidade sonora emitida Imente espagadios, de es} entre em ressonineia coma freq Observase entio que o pé fica acumulado em monticulos igu ‘1 (fig), que se pode medir. (a) A que correspondem as posigdcs dos topos dos monticulos? (©) Qual é a relagdo entre A, ve a velocidade do som no gis? (c) Com o tubo cheio de CO, a 20°C ev = 880 Hz, o espagamento médio medido & de 15,2 cm, Qual é a velocidade do som no. CO, a 20°C: 153 FISICA BASICA -Fludos 6 (@) Moste que para uma onda sonora harménica de fequéngia angular «em ts dimen- $8cs nim Mud cuja densidad de equa é py deslocamento# (que neste e380 & umn ver!) esti relacionado com a pressBo p por: grad p = pec". (b) Considre uma onda sonora harmnS- nica que se propaga no semi-espago x > 0, com p = p(x +1), ¢ suponha que 0 plano x = 0 € uma parede fixa, rigida, Mostre, utilizando o resultado da parte (a), que p tem de satisfazer @ condigio de contomo dp/ Ax = 0 para x= 0, qualquer que seja ¢, Em particular, isto vale na extremidade fechada de um tubo de érgio (pe. 137) 4 7. Uma onda sonora plana monocron itica de pressdo dada por (ef. (6.5.1)] P= 9o0s(- hx + hy - ot) Py onde k= k? + k,? = w" / v? (v=velocidade do som), incide com angulo Cj de incidéneia @, sobre o plano x = 0, ocupado por uma parede rigida (fig), 0; -& dando origem 4 onda refletida, de pressio dada por e pe= pl oos(kx + hy = oF) Fi kj ma 6 A onda total p = p, + p.e determine p’ 05 8) & associada ao Angulo de reflexdo 0, ‘sen, . (b) Aplique a condig2o de contomo do proble- n fungiio de p , usando (b),¢ interprete o resultado. ©, (fig.). (2) Verifique que Mostre que, no caso particular em que & = 0 , ele se reduz ao que foi encontrado na pg, 136 para a reflexo na extremidade fe 8, Uma lente esférica plano-convexa de! € fonmada por um meio onde 0 som se propaga com velocidade 1 , limitado por uma face plana ¢ outta esférica de raio de curvatura R; 0 raio da de um tubo de érgi h=VA da face plana (fig. € suposto << R “ | No meio extemo i lente, 0 som se propaga com gy velocidade vy; , com ¥ a/ nm, onde n é 0 ine a dice de refragdo relative, Supomos n > 1. Nestas ccondigdes, urna onda plana incidente perpendicu- larmente sobre a face plana é focalizada pela lente em seu foco F. A distincia f= OF do foco a face curva chama-se distancia focal (fig.), © AO = e& a espessura da lente, (a) Mostre 6 auxilio do Principio de Huyg: onda plana incidente 11’ (Hig.), iguale 0 tempo que as frentes de ara << R, temsee = h?/(2R). Para poderi utilizara aproximagio: VTE € = 1 +> €, valida paraje| << 1.(b) Com , mostre que f= R / (1 = 1). Sugestio: Partindo da frente de Ja secundirias levam para convergir no foco passando pela perferia da lente (caminhos IF ,7F ) e pelo centro (caminho KO + OF Je use o resultado da parte (a). 9. Duas fontes sonoras A e B oscilam em fase com a frequéncia de 20 kIlz; no ar, emitindo ondas esféricas; a distincia AB = 3d é de 10,2 m. Considere o plano perpendicular a AB que passa pelo tergo O do segmento AB : AO. as distancias x do ponto O assocind © aos dois primeitos maximos de interferéncia sobre esse plano. d =!0B (fig). Ache a0s dois primeiros minimos Cap. 6 -Problemas (ie| << 1); a velocidade do som no ar & de 340 mvs. Se as ondas emitidas por A ¢ B tm a mesma amplitude, qual é a razio da intensidade dos miximos dos minimos? Voce poders utilizar a aproximagio: YT Fe = 1 +4 10. Uma onda sonora plana harménica de comprimento de onda 2 incide perpendicularmente sobre um anteparo opaco com trés fendas igualmente espagadas, de espagamento d >> 2 . Para pontos de observagio P situados a distincias R >> d , deter- imine as diregées de observagio 0 (fig.) em que aparecem mi- nimos de interferéneia, generalizando a (6.8.11) de duas para tr8s fendas, Qual €aintensidade nos minimos? Sugest@o: Voce teri de calcular a resultante de trés oscilagies com defasagens consecutivas 3 iguais. Use a notagao complexa ¢ a formula (demonstre-a!) © mesmo método se aplica a um nimero qualquer de fendas igualmente espagadas. 11. Uma ambulincia, em velocidade constante ¢ com sua sercia sempre ligada, passa a0 lado de um observador parado. A tonalidade da sereia percebida pelo observador varia de um semitom da escala cromitica (ef. pg. 135) entre quando ela esti se aproximando, vindo de longe, e quando se afasta, ja distante. A velocidade do som no ar & de 340 m/s, Caleule a velocidade da ambulincia (em kev), 12. Dois trens viajam em sentidos opostos, sobre trilhos, com velocidades de mesma magni- tude. Um deles vem apitando, A frequéncia do apito pereebida por um passageiro do outro trem varia entre os valores de 348 Hz, quando esto se aproximando, ¢ 259 Hz, quando esto se afastando. A velocidade do som no ar é de 340 mvs. (a) Qual é a velocidacle dos trens (em kv)? (b) Qual & a frequéncia do apito? 13, Numa estrada de montanha, a0 aproximar-se de um paredio vertical que a estrada ira contomar, um motorista vem buzinando. O eco vindo do paredio interfere com o som da buzina, produzindo $ batimentos por segundo. Sabendo-se que a frequéncia da buzina é de 200 Hz e a velocidade do som no ar & de 340 ms, qual é a velocidade do carro (em kit)? 14, Uma fonte sonora fixa emite som de frequéncia v, . O som é refletido por um objeto que se aproxima com velocidade u, O eco refletido volta para a font ondas que esto sendo emitidas, dando origem a batimentos com frequéncia Av . Mostre que & Possivel determinar a magnitude | | da velocidade do objeto mével em fungo de AV , vy © da velocidade do som v. Font , onde interfere com as © mesmo principio é utilizado (com ondas eletromagnéticas em lugar de ondas sonoras) na detego do excesso de velocidade nas estradas com auxilio do radar. FISICA BASICA -Flustos 15. Dois earros (1 ¢ 2) trfogam em sentidos opostos numa estrada, com velocidades de magnitudes 1 © ys. O carro I trafega contra o vento, que tem velocidade V. Ao avistar 0 carro 2. 0 motorista do carro | pressiona sua buzina de frequéncia v. A velocidade do som no ar parado & y. Qual & a fiequéncia v do som da buzina pereebida pelo motorista do carro 2? Com que frequéncia v’ ela € ouvida pelo motorista de um carro 3 que trafega no mesmo sentido que o carro 1 e-com a mesma velocidade? 16. Complete a teoria do efcito Doppler para movimento numa ditegio qualquer (pg. 151) AF calculando a frequéncia v pereebiéa por um observador quando a font, 42% de frequéncia v, , esti em repouso na atmosfera e o observador se move Se FE FAE— ame considerado, a diego PE que liga 0 observador i font (i 0 ry um dingulo 0 com a diregio do movimento. Verifique que se recai nos resultados obtidos no texto para @ = 0 © 0 =m 17, Mostre que se pode obter o feito Doppler a partie da transtormagao de Galilew (1, Seg 13.1). (@) Considere primeiro uma onda sonora harménica em uma dimensio, part uma fonte sonora em repouso no meio, de frequéneia vy. Esereva a expressio da onda num ponto x no ef, no referencial $ do meio. Conside na diregio x, Relacione x com a coordenala x" do observador no referenci ¢ 0 resultado. (b) Considere ygora um observador que se desloca com velocidade uw em relugdo a S, 5” que se destoca com ele. Substitua na expresso da ond e interpn Fa 0 caso em que o abservador se move com velocidade @ numa dirego qualquer. Generalize © resultado de (a), usando a transformagio de Galilew geral, © mostre que se obtém a mesma cexpressio para o efeito Doppler encontrada no Probl. 16, Parta da expressio geral (6.5.3) para uma onda plana 18, Um avid a jato supersinieo esti voando a Mach 2 (0 dobro da velocidade do som). (a) Qual & 0 Angulo de abertura do cone de Mach? (b) 2.5 s depois de o avito ter passado diretamente acima de uma casa, a onda de choque causaxla pela sua passagem atinge a casa, provocando um estrondo sGnico. A velocidade do som no ar & de 340 nvs, Qual ¢ a altitude do avito em relagio

Você também pode gostar