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NOVE A ZERO, ZERO A NOVE

No existe quem reprove


Quando vou de zero a nove
E assim tambm espero
Quando vou de nove a zero.

Pingo dgua quando chove


Molha um e molha nove.
Vezes dois j d dezoito
Tira dez e fica oito.

Penteando o topete
Com beleza estou no sete.
Desafio a vocs
Enfeitar agora o seis.

De verdade eu no minto,
Quando chego aqui no cinco.
bonito este retrato
Nele t pintado o quatro.

Ms passado e este ms
Com mais um j soma trs.
E no deixo pra depois
Um convite pra ns dois:

Vem danar o olodum


Esse ritmo ou qualquer um
E ficar de lero-lero
Brincando de nove a zero.

E agora eu te espero
Pra subir aqui do zero
Venha sem medo algum
Pise no degrau do um.

Se t fraco, coma arroz


Ou ento baio de dois.
Venha, suba de vez,
J chegamos aqui no trs.

Nova marcha eu engato


Pra alcanar agora o quatro.
Energia nova eu sinto
Bem aqui no meio do cinco.

E at falo em ingls:
Six o nome do seis.
Vou comer uma omelete
E depois pintar o sete.

Quem quiser comer biscoito


V cozinha do oito.
Isso muito me comove
Estou de novo aqui no nove.

No existe quem reprove


Quando vou de zero a nove
E assim tambm espero
Quando vou de nove a zero.

Jos de Castro

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