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Yann e 7 NS cee mee. ome meena A Corte basico de todos os tipos de roupa Peer nares rer rer reer ee) au ESPECIALIZADO DE ROUPA INFANTIL ee ere cea mee tcrl eee rete Te GIL BRANDAO gil brandao APRENDA A COSTURAR 3.2 edicdo, revista e aumentada contendo os métodos de corte para roupas infantis e adultas ESTADO DA GUANABARA - 1967 prefAcic Leio os originais de Win Livy como éste, com © mesmo carinho @0 mesme, respeito com que folheio @ revejo os poetas de minke prefe pimples a E tornase ausértico valor da nussu geragao, médico de curso ‘prilhante © arquiteto —— talvez pela imperiosu mecrossidade de aplicar seus Jrenéticos valores estéticns om alguma atividude movida a lapis € @ comipysso — resolve um dia (Louvado seja Deus!) crits modélos femininos. E percebe quase displicente, (g que é seu feitio) que as mulheres aveitam © \9 seguem som hesitacio. Havia sido descoberta @ Senda. OQ médico entraria com seus profundos conhecimentos de anatomia « 0 arquiteto cam seus alto. padres de bom gosto, técnica e poder criador. Fy og dois se uniram para dur vitalidade a terceire Irérea déste temperamento muito artista que é Gil Brandao, E, talvez por esse rao, seus modlélos so quuse- -poenas. Néles se encontrian, os elementos que com= piem um poema — quer elissico, quer moderna — FORMA — RITMO — iyoTIVACAO — INSPI- RACAO e mais que priteipalmente: ALMA. Seus modélos vibram, como que impetidos por uma forga oculta e misteréy, enja ovigem nintguéne soube até enti, mas YUE yoy revelar néste momen- to: so mdgicos, sto oritindias da cartola miigica déste talento imenso que € Gib Brandéo, que faz 0 que quer com seus lépis ence iados, Ai estdi porque @ste Tivro me dé a mesma ale- ria que me daria wine Obry prima postica. Porque para os que conkecem se qutor de perto. trata-se apenas de mais ume crit¢ag imprevista déste joven e wdmirdvel figurinista. néste nos- so Brasil ea bou de desenhar. Respeity.g porque le sempre sabe 0 que faz. Admiro-0 PLque sabe fazer, aplauco-o porque [az bem feito. licugao: um edna Savaget ‘Tapes 1 ‘TapeLa 2 Tae ‘Tamra 5 | RELACAO ENTRE OMBRO E COSTADO AERIIRA TAS CANA TUE AY EM Be Le RELAGAO ENTRE A MEIALARGURA E Contato Og Re eee COM EMBEBIMENTO NORMAL A CAVA DA MANGA. at miro - . a is Contorno total de Meio terowe Gara da man Meiargure u u z % ve aa asa ue aoe i ear 13 3s ns es ie “ 135 wa aan Dial us B a * ” 4 30 us 305 6 * 3 6 " iss 0 anti 1s a 6 | 25 165 1s u 4s " uw a Ms 45 ns a seetewrcae Bi a “ 45 sin i “s w 465 as 95 as a i 9 0 svnenae, TW Tadeel 405 ws ms ws 493 Py sas 2” ELEMENTOS PARA © TRACANO DA MANGA pie a a ad Largura do Meiatargura Cabega da 0 as 2 Bans a ‘re de mange mong aN " f 2 2 185 2 25 ° aie = ee rn oR 8 . sas 2 s 2 25 us Bs 3 ’ Seis oH 4 ° 135 is 8 95 WW scares B 3 98 6s 1s a 93 n 2135 38 95 meses 1 uw 33 w TTABELA DAS FOLGAS we A sass 0 . ae ‘ax 5 ot Aumento do Aumento de Desc da Fates ly is ae a onto one cos latrat ws + tos ‘ ¥ = os 05-1 * : Led LINHA A 08 esses 05 ae + 98 UNHAB— 1 a : 2-8 a ‘ eosan IRS eas 1 ‘ stiiroh HL MINHAC 18 ce IS Ws 15-2 2 ‘5 h uma D— 2 2 ca a3 Ben 103 43 1 2B 16s 45 u UNA E— 28 voces 25 25 oe 8 1” PART E CONSELHOS E ENSINAMENTOS PARA AS PRINCIPIANTES COMO TIRAR MEDIDAS LIGAO 1 ‘Antes de tudo, queremos informar is rnossas letoras que, através das ligbes. ds te liveo, procuraremos ensinar a maneira ‘mais simples e objetiva de como cortar © costurar. O corte dependeri da maior ou ‘menor facifidade com ques leitorn apren- ‘der estas lighes a costura estari condicio- ‘nada ao trabalho e & experiencia, que sfo, no final de contas, os melhores mestres. Por Intermédia do nosso métode, que ftentaremos lornar o mais claro possivel, @ Jeitora tamara conbecimento das regras ge ais do corte e dos pequenos detalhes que io & necessaria elegancia & costura. Con- selhos prativos para o bom resultado dos trabalho também serfo éades 4 medida que fs ligses se sucederem. 'NGb se preocupe a leitora com 0 fato de ‘que nto tem jeito nem conheclmentos. ou Dprética do assunto, Costurar bem se basein ‘Rbenas em Um pequeno trindmio : trabalho (Perseverance, gostar da costura e um pouco de imazinaeéo. ‘Nesta primeira gto, trataremos das me- €idas, ponte de grande’ Importaneie, pols é 0 cul4ado com que elas so tomudas que Sepende uma prove ripida ¢ ficll. Sendo faim, ensinsremos quals as medidas neces- Sirlas para o corte ©. mancira adequada com que estas medidas dever ser tomadss, ‘As figuras que Husiram esta pagina serviréo ‘de gula, bastando comparar os nimeros das medidas. HA dais tipas de medidas 1, Medidas jundamentais — sio aque lag necessarias para o trneado as ‘aces 2. Medides complementares — sto faguelas necessérias para a transfor~ magia das bases no modélo ques eseja. MEDIDAS FUNDAMENTAIS BLUSA comprimento 8) frente — coloque a extremida- Se da ta métrien no ombro, “junto ® base do pescogo, © des- ‘ge com ola até B cintura, pas ‘Sando bem por cima. do busts. ») costar — cologue i extremida Ge da fits metrics no ombro, Junto A base do pestoco” (no mesmo ponto em que se trou 2 medida da frente) © desea com ela até a concsvidade na- ‘ural da eintura. 0 camprimen- to das costas ¢ geralmente 2 4 3 cm mais curt do que o da frente, embora haja casos. em ‘que ambos sio iguale e outros finda em que 2: castas so mais, compridas que a frente. ‘ambro — cologie a fita métricn s0- bbre © ombro € mega o seu compri- ‘mento do pescogo & extremidade. costado — cologue s extremidade fita métriea na metade aa distincia fentre o ombro © a dobre da axils thas costar’ (estando or bragos ert= ados normalmente ‘na frente), Dastando-a por cima das omoplatas mega a cistdncia de um lado a outro, ‘A tabela n° 1 a uma relagéo entre ‘as medidas do. ombro ¢ do costado. Consulte-a sempre para verificar se ‘estas. duas medidas foram tiradas ‘corretamente. Por exemplo, para fembro com i2 cm corresponde. um ‘costado com 38 em, 80 ni um caso fem gue a tabela no 6 aparente- mente respeltada’ mas pessoas g0f- fdas, hi um acumulo de gordura 30 bre'as omoplatas, de maneira que riedida do costado ¢ muito maior do ‘Que a que deveria ser. Nesta. altu (Gao, 0 remédio ¢ corrigir a base de- ols de tragada, corande 0 ombro. escoco — eontorne 0 pescogo, em Sua base, com a fita métrica e lein & medida uito — posse a fite métriea por bbaixo dus axilas ¢, apolando-s por cima’ do busto. sem apertar, leit = medida do coniOrno. Se der nume~ ro impar, use o numero par imedia- tamente superior. altera do Dusto — mega com a fits imatrica, de baixo pare cima, © dis- faneia entre @ cintura eo ponto ‘mais elevado do busto. sta medi- a @ necesséria para © comprimento fda pence vertical de busto. ®, ee ralmente, de 18 ci. separagdo do busto — meca a dis- tancia entre as pontas dos selos, fem geral, Ge 20 em. cintura — contorne a cintura com 2 fila métrica e faga 2 medida. 1, MANGA 8 2. 4. 1. comprimento — dobre 0 brago da pessoa de quem ester tirando as redidas « coloqie a fita métriea no sentido do comprimento, desde 0 fombro ale 0 punho, fazendo simul- tineamente a medida do compri- mento decejado. seja manga curte, trés-quartos ou comprida, aitura do cotopélo — aprovelte « po- Selo da fta na medida enterior © meee distancia entre 0 ombro € ponte do eotovéle, boon da manga — meca o contdmo do brago, na altura das trés man- ges isto é, curta, trés-quartos © Comprida, sta medida so serve de confronts, pols a manga é sempre Jum pouco mals larga do que o ¢08- tomo do brago, para que possa car bem. largura do Braco — faga esta me- aida contarnande © brace no ponto fem gue éle @ maln gross, 00 se}a, Togo abelxo da axlla. Deixe a fita attera dos quadris — 6 entre a cintura eo nivel em que a ‘medida anterior fol tomada. , em ‘eral, de 20 em. comprimento — segure a fits mé- rica na cintura ‘e tome a medida atseiagn ‘para 0 comprimento. MEDIDAS COMPLEMENTARES Como 14 dissemas, as modidas comple mentares variam conforme © tipo de vestl- mente, e eerdo dadas no transcorrer das ligdes’ Sao. extremamente variadas, como or exemplo, gancho e tornazelo, para cal- es compridas, sltura de um tomara-que- ‘profundiéade de um decote, ete aiteepattieeysica Learns Mea ER etnias GuLE lit HE ashy gil i i i il ag eldbiegetacaugagee sheila) al ie tts He ity! le al Hite ita ba 8S s e 4 aest aea “aii Hind MiG wns eagpagegnureya gugepupanenitiy Tn fe En ee ina Hy i a ine Fe asada is la diaterde iets EH a i 2 fe = ? ajelele fee < gs] 8 alalajlala g Ee. 38 8 Bet}2|alelalalala z ES 4a Plsleleia;e)2]s ° 2 = § s g|2]2]8 ej;a]s 5 é = Hoe | elie, [es zl Blelalela}<|s]3 é 2 9 g dlejele|s]elele ee elelalels]a|e 22 s|3fels]3 3 3 é <-| 5 lems 10 LIGAO 5 UTENSILIOS DE COSTURA ‘Os bons utensiios, em qualquer espécie e atividade manual, estimulam perfeicio fo trabalho e poupain tempo e dinero. Ne fostura, como em qualquer profissbo, 08 pe- ‘tos empregam somente os melhores uten- ‘Sloe, conservando-es sempre em hous con- Gigdes, Desea mancira, guarde a nossa lel- tora, bem gravado na mente, 0 seguinte con- seino : tena sempre & milo bons utensilios 4 cestura, culdando déles como maximo de ‘carinho, como se féssem os objetos mais fri- gis déete mundo, Velamos, entio, quals os ‘materials de que necessite a boa costureira: ‘MAQUINAS DE COSTURA — AAs me- Ihores eas mais cbmodas sto, sem divide figuma, ex miquinas elétricas. Quando feitora ‘comprar uma dessas méqulnas, no comoge imediatamente costurar. Primero, foostume-se bastante a seu mantjo, estude Dem as suas diversas pecas, os seus diferen- tes pontos, até conheeer 08 seus rmenores se- {Eredos © Poder maneja-ta com a maior de- Senvoltura possivel. Nilo esquoga também face a maquina € um mecanismo, e, como fal, necesslee de culdados. Periddicamente whew, Y, AUN ‘oct deve proceder & sua limpeca eral ve- Piflesndo o estado de cada uma das peeas. TTESOURAS — 0 ideal ¢ possulr quatro tesouras ; duas tesourinhas de tamanhos dl- ferentes para cortar linhas © arremates, © duns tesouras grandes, de 18 a 24 centime- ‘ros de comprimento, adequadas para cortar tecidos. Devem ser de ago de primetra qua~ dade, pois durarso muito mals, Conver conservé-las sempre afladas © quando se pre- fende cortar tecldes mals pesados, ¢ pri- dente mandar afit-las préviamente. Deve-se tomar 0 culdado de nfo as deixar cair a todo ‘momento, pols isso as prejudiea. De grande ‘ullidade so ns tesouras dentadas. ‘Tals te- ‘souras so muito pratices porque poupam o frabatho de chilear as costuras, uma vez ‘gue cortam a fazenda em forma de dentes, Gritando que elas se desfiem com facllidade, ALELNETES — Os alfinttes so elemen- tas indispensdvels na costura. Serve para prender os moldes ia fazenda e para mar- far as correcées a serem follas no momento as provas. Devom cer finos ¢ inoxidAvels, n Para poupar tempo e trabalho, 2 leitors’ no eve esquecer que os alfinttes. sto. usedos fem profusio. Para que se conservem limpos depois de usi-les, guarde-os numa céixinha, luna vez que alfinéies sujes manchim o te- ido, (No iomento das provas, € aconseina ‘rel, por ser muito prético, user uma peque- ‘Ba almofada de alfinétes présa por ume fia Ge puny eoqutedo. fate. procedimenta ova ‘ue ze coloquem os alfinties gatre os Viblos, 8 que, além de perigoso, impede de falar PAPEL CARBONO —/0 papel carbono ¢ um auxillar Inestimavel para a rapides do tragado dos moldes. Comp éstes sio riscados sempre pela metade, plum papel ou na fa zenda dabrada, o papi carbono, colocado 20 ‘contrario sébre 0 ottro. lado, Teproduzira Derfeitamente a oulra metade do molde. AGULHAS + As costuras feltas & mé- fquina sho, em Jeral, destinadas a armaro eetido. Para os arremater, como 0 chlo. ‘es bainbas, of alinhavos, o presamento te Dbotées ete. & costura felta a mio. Para sso so usedas as aguihas, naturaimente Nilo esquoya porém, que ¢ essencial usar aguibas que sejam adequadas 20 flo 4.20 ‘eeido com as quais vosé val trobalhar. Para fas costiras delicades e para os teeldos que ‘mares muito, como “falle, por exemple, DEDAL — Eis um conselho para as nos ‘sas letorag, sobretudo para aquelas que sin- ano esta acostumadas a trabather com © dedal : adquiram ume se familiarizem com seu uso, & na verdade, um nébito wt ‘9 emprégo do dedal. por que protere a ex- Tremidade do dedo e Zavorece a rapidez da comura. Usa-se 9 dedal no dedo médio ‘Guands apresentar almuma aepereze que Doses prejudicar 0 tecido, 9 mal pode ser Te- ‘mediado, eliminando-se tal sspereza Com A= io de uma lima de unas. G1 — Numa das gavetas da méquina de quem costura, nunca deve faltar um pe- aco de giz de alfaiate de grande util- ade para as marcacées que trazem os mol- dese servem para marear © camprimento das salas, Outra grande utilidade do giz de falfainie € auxillar bastante ‘as marcagées fdas provas, evilando o uso exagerado de al- finéles. Hi quem prefira, com certa rau, ‘usar lapis de céres de gratite mole. em vez de ie, porque o traco & mais duredouro © rio se apega com tanta facilidade CARRETILHA — A carretiina ¢ um ‘wensilia de fell aquisieao pelo seu balxo custo. Nao ¢ indlspensdvel, mais 6 um otimo ausiliar na mareacio de linhas, sinais, tc E evidente que sé pode ser usada nos tecl- dos firmes de algodso ou linko, sendo com- pletamente indi nas sédas flexivels, como © Jéreel, por exemplo. Para proteger a mesa fe permitir que as marcas da carretin fi- ‘quem mals nitidas, usa-se papeldo ou mata “borrto por balxo da fazenda que se val FITA METRICA — REGUA — A Sita imétrica © a régua graduada em centimetros devem estar sempre ao alcance da mio da costureira. Para mecir tecidos, comprimento e sala, etc, ¢ de grande valor uma vara métrica, como as que se usam nas Iojas. HH Han Mite ne Hh tr ef LIGAO 4 ETAPAS NA CONFECGAO DE UM VESTIDO Para que o resultada da confecgio de lum vestido seje satisfsterio,€ necesairio que, fantes do inicio das costuras. selam obser as algumas regras, que favorecemn ¢ simpli- ‘eam 0 trabalho. Tais regras. se resumen fm seis etapas, assim distribuiaes a) Escotha do modélo deseiado b) Eseotha aa fezenaa ©) Preparo da fazenda 44) ‘Tomada das medidas © corte doe moldes em papel Passage dos moldes de papel pera © teekla Tnieio das costuras 8) Antes de tudo, quando se resolve fazer um vestido, deverse escalher 9 modelo = muito comum, ou melhor, ¢ quase regra sreral cue se compre a fazenda em primeira Jugar © depois se escolna o vestida, Bum erro, um érro que nao ¢ grave mem irremo- Gavel, mas que deve ser evitade a fim de poupar muita dor de cabeca na escolha de lum modélo que se adapte no tipo de fazenda A metragem comprada. & muito mais facil conseguir 0 teelde.adequado a um modelo Dréviamente escothide do que encontrar um ‘odélo que se ajuste a uma fazenda J ad- aulrida, “Tome, portanto, © nosso conselho, ‘wuerida leitora, estolhendo antes de tudo 0 modelo do vestido que Ihe agrada, de acirdo naturalmente, com a sua sillueta fisiea. Se voce € gorda, deve preferir os vestidos eim- ples elegnntes, de linhas verticals, que slon- am a silhuela, evitando, no mesmo. tempo, fs franzides os drapeadoe exagerados. Se voce ¢ magta, deve. pelo contririo, escolher os modélos abundantes de panos, ransidos © drapeadas, sais largas e golas altas. Se Ybalxa, deve’ fugir das salas excessivamente rodadas e dos vestidos muito rebuscados e se @"alte, deve preterir os modélos de Unhas hhorizontais e assimétricns, evitanda ge lnhas verticals by Uma ver escothide © modélo, passa se A escolha da fazenda, que deve tor ade- Quad io sé s0 modélo como tamben a0 {po fisico da mulher. Quando esta é batxa vrelativamente gorda part n sua estatura, deve evitar, do tadas as manelras, or tecidas de grandes estampados ou os tecidos muitos dluros, com os uals. pareceria mais gorda finda’ Da mesma forma, as mulheres multo ‘lias também devem evita-los, parque Dare eerlim ainda meiores do que sao Dia reali- dade. Mulheres déstes dois tipos devem dar referéncia aos estampads de pequenos mo- tivos, ts fazendas de "pois", 6¢ pastlhas oo dde listras estreltas. Por oulro lado, as mi- Theres mullo magras para sua estatura po- dem usar sem médo os estampados e as fa- ‘ends duras, poraue pareeerio menos ma- gras. As fra também desempentbam ma Dapel importante, pois como se sabe, as cOres fescuras sobrias omagrecem e slongam a silhueta, ao pasco que o branco e as cBres clara ou vives engordain, ©) Depois de eomprada a fazenda, é ne- cessario prepari-la para 0. corte, assumto ste que Servi de objeto & hose segunda ligko, '€) Como no caso anterior, « tomade dae medidas} fol explicado ha primeira liga do noso método, Quanto ao corte doe ‘moldes em papel, éte vai ser o objetivo de todo ésie curse de corte e costure ®) Hi costureiras que cortam dircta- mente o tecido armando 0 vestido, multas ‘ézes, no proprio corpo da cliente ou do ma- ‘equim. Mas este procesto & perigosa, exigin— 0 extrema seguranca da costureira. Sua ‘unica. vantagem é a de pouper tempo. As prineiplantes ‘nko dever fazer isto’ porque Se orriseam a perder uma boa parte da fa zenda se comelerem algum #rro. & neonse- Thavel que, em todas as ocasiGes, cortem o malde primelramente em papel, transportan- fdo-o em seguide para o Lecldo, processo este que requer alguns euldados. Em primeiro 1u- gar, a5 medidas devem ter sido temadas com ateneao e a metragem total cuidadosamente fstabelecida, pois ha um sxioma que diz meon mil véees, mas corte uma s6 Wes". OF meldes devem ser todas cortados em medida exata, aerescentando-re 1? oft 3 cm parm as costuras no momento em que se val corta- nha fazenda, Quanto as bainhac, deve-se elxar uma margem de 5 cm. ‘Quando se tralar de tecido estampado no Se deve esquecer que le reqter maior ‘quantidade, pois. quando un “desenho rai ‘numa direcfo, as bordas superiores de tédas fas pecas do malde devem ir na mesma dire: finda fazendas felpudas, cujas féipas seguem Juma nica directo, que pode ser determi- nada escovando-se\levemente estas felpas. Néste enso, tédas as pecas do molde cevem ser dispostas no mesmo sentido, Depoie de" tomadas essasprecaueses a ‘que acabamos de nos refer, comeca-se en- io aprender os moldes ma fasend, que deve estar — repetimos — lise, passada. a ferro e livre de quaisquer dobras ‘ou Ture. No prendet-se or moldes na fazende, deve> se antes estudar com bastante culdado = sia ‘isposiede, a fim de economisar 0 maximo ie teeldo. Para prendé-los, usam-se alfing- i | F pols de cortar os moldes no teeldo, com ‘margem de 3 cm para az costuras, & neces ‘sirio marcar as dimensées exatas de cada Deca. Para lao, antes de desprender a fa- senda 44 cortada dos respectivos moldes, fa- (gi-se pelo contérne de molde, um alinhawo frouxo, ou qualquer outra marcagto, com gla 0u ldbla avania. 1tate carn, o trago, Hear Delo Indo avésso. Quando as pecas diantetra © traseira, sto cortadas com a fezenda,do- bbrada, marquem-se os eentros antes de tirar © molde. convenlente também marcar to- fdas as perfuragdes que Indicam as costuras, 1s LIAO 5 CARACTERISTICAS DOS TECIDOS [Nos demais tecidos, as costuras slo aber~ tas pelo avésso, oom ¢ ferro também multo ‘quente e sem aplé-lo com demasiadn f6rea, FIO, URDIDURA E TRAMA DOS ‘TECIDOS Para que um vestido tenha uma queda perfelta, € preciso que seja todo @le vortado ‘Segundo © mesmo flo da fasenda. Para me- Thor compreenséo do assunto, esclarecemos que, em tOdas us fazendas, tece-se primeira ‘S urdidura, que forma o comprimento © de- pois a trama que forma a laryura (fig. 1) im qualquer pedago de tecido, deve-se saber qual a urdidura e qual a trama. para ‘que as pegas do vestido sejam cortadas se gundo uma ou outra| Ha certas fasendas, nas quais nfo se pode cortar uma sala justa no sentids da frama — ou seje, da Targura — porque de- forma facfimente, embort a sain larga possa ser cortada nesse sentido, o que trae freqtien- femente economia de teeido e de costuras Para formar 0 viés, dobra-se w fazenda. em ‘Angulo de 45 graus, de forma que « urdidura fique ma mesma direyéo da trama (tig. 2). Diz-se que uma fazenda est. correte- ‘mente cortada segundo o flo, quando a tra ‘ma, a Urdidurn ou os vieses estilo na posicho ‘correla em tOdus as partes do (rabaiho em fexeougio. Os alfsiates molham o teeido para fencoller, ¢o deixam secar para depols pren- é-lo A mesa, de modo que possam cortar ada pega exatamente ‘no fio que convém '¢ por laso que os trajes dos bons alfaiates conservam a forma e caem to bem. PREPARO DAS COSTURAS ‘Quando tiver de costurar dois poadgos de modo que os dois pedacos parecam for- ‘mar um 2. Como reera goral, procurar man- ter o trabaiho o mais possivel sdbre « mess ! i i : EMENDAS DE VIESES ‘Ao emendar vieses, tenha 0 cuidado de coloear os diversos pedagos no mesmo sen- {ido, seja no comprimento, na largura ou fem ‘diagonal (fig. 3). & preciso cortar os Vieses corretamente ¢ cmendi-log multo ‘bem; do contrérlo, por mals passidos e acer~ tados que tenham sido, nunca poderdo ficar perfeitos. Note que as emendss dos. vieses fice sempre na direyio do fio, o que trax melhor seabamento (fg. 4) FIG. 3 Fig 4 LIGA 6 PONTOS DE COSTURA A MAO Na confecio de um vestide, entram, Dpregamento de botdes, ets. Antes, porém, e indlearmos quals os principais ppntos de Costura a milo, vejamos 0 modo correto de sequrar fesenda, ‘A mulher que ests costurando deve wti- Isar ambas es mios para segurar 0 tecido. ‘Uma para allsar e ajeltar o material na frente’ da agulhe ¢ 0 outra — a direita — para controlar, ou melhor, para manejar a FIG. 5 FI. 6 PONTO DE CHULEIO (fig. 5) — tte ponio envolve as bordas intermas das cos furas, que ficam livres, constitiindo uma aemate chsto e firms, indlepensavel em fazendas que destiam fdcilmente, Quando se trata de “tulle” ou 16, no faz bainna de expéele nenhuma. Por ou- ‘€ um fro mperdoivel farer-se ‘% menos que se trate da ‘uma Muse ehemesier ou de um lrafe eaportivo, cujo modélo assim 0 requeirs. PONTO TRILHADO (fig. 9) — Bate FIG.7 Fic. 10 eseja faver uma costura firme & mAo, num ‘momento em que a maquina, por um motivo ‘qualquer no pores ser utilizada. ‘De posse déstes pontos fundamentals de costura A mao, a leitora ja estar apta fnaer “um Vestido bem seahado, pois como vemos ocasito de dizer anteriormente, cmtura & maquina esté destinsda & cons- rugao do ‘vestide, onde se requer firmeza fem costura A mio aos arremates finals, que io dar 0 Yerdadetzo valor ao trabalho. Cantudo, nip basta saber fazer os pon- tos que seabamos de ensinar; ¢ preciso f2- i-ton bem feitos. ‘Para isso, @ prudente que a teltora sem muita praicn tome de um pedago qualquer ‘da fazenda, faga-os © refaga-os vézes segue das, até sdquirir a necesstria habilidade, pois, como 08 pontos de bordadas, os pentos Be costura & roto, pela sua delicadeas, exi- fgem multe leveaa © bastante téenica LIGAO 7 COMO FAZER © “BOURRAGE” DE UM MANEQUIM CLASSICO Quen costura para st propria nto pode preseindir do uso de um manequim que Te Droduza, tanto quanto possivel fielmente, 05 Tinhas do proprio corpo. Os manequins #- pevinis, feitos individualmente, slo muito Hiopendiosos, bem como os ajustavels, O ma. hiequim rigido, do Upo eldasico, pode ser Us fo satisfaterlamente, desde que sotra 0 Pro- feaio que es francesea chamam de "bourra- ger, ou sea, Uma expéele de estofamento. Em primeiro lugar, deve-se escolher um manequim eujas medidas nunca sejam maio- Fes do que as €0 préprlo corpo. Isto Ihe pez- mmilira, querida lellora, fazer 0 "bourrage”, re- forgar certas partes do manequim para ob- ter'a reprodugho flel do set corpo, fetta com Suxilo de ume fazenda de algoddo — obtlda. hho coméreio sob nome de aigodaezinho fortada not suis proprias medidas. O pri- ‘melro paseo sera entao a tomada das medi- os, 0 gue deve ser felto com tOdn w minicia fe euldado, Ercreva-as numa ficha, na se gulnte ordem 1 — Cireunferéneia do. bust. 2— Cireunferénela da_cinturs, 5 — Cireunferénein dos quadris, 4— Largura das costes § — Larmura da frente do busto 6 — Comphimento das costas. do om- bro & cinbura, 1 — Comprimento da frente, do om bro & eintura, 8 —Camprimento do ombro & ponta 0 se, 9 —Comprimento do ombro & barra a sala 10 —Comprimento da barra da sale & 11— Comprimento do ombro, do pes ogo. & cave. 12 — Comprimento da manga, brago do- ‘brad, 18 — Cireunferéneia do brago na parte mais grossa 14 — Gireunferéncia do. antebraco. 3 — Cireunferéncia do punho. MATERIAL NECESSARIO ©) 2m de um algodiorinho bem torte, com sem de largura. ) Butago * crina ou pasta de algodto. © organdi de algoduo. DOURRAGE" PARCTAL OU PROVISO- RIO — Com suaxitio do estéfo, reforce 0 set, ‘ansquin, elhunde-se bem no ‘eepelho © eon trolando com uma tita métriea 0 que The falta nas omoplatas, na cintura, no busto, fem relacio as stias proprias medidas, A fi ‘mostra em cinen ésses reforgos,par- aig, fetes com a pasta de algodio, fixados or melo de alfinbies © mancidos'sdbre_ 0 maneeuim por melo de organdi de algo DESENHO DO FORRO DO CORPO EM 4 PEGAS — Este forro em algodiiozinho & usado para o “bourrage” definitivo do mane- fquim, © sell desenho se faz por Intermédio de uma tta préts, que se prende com alfie nites s0bre o' manesjulm, sequindo todas as Tinhas ee constrict : meio da frente e das fostas, linha por baixo doe bragos, Bust, inture, quadris em dass altura, ombros, Descooo e-cavis,. Acrescente duas Linhas ver Tents uma nas costes que parte do melo 0 ombro ale a cintura, a 6 cm do meio das costas, ¢ outra na frente do busto, qe parte do meio do ombro até a cintura, & 6 Em do meio da frente. ‘Tendo sido assim €3- tnbelecida desenho do Torre do corpo até ‘einture, continue as Iinhas para os quadris uma diveeto harmoniosa, Todas estas I ‘har feitas com a fits preta indica o IUgKr Gas costures. A figura I mostra nilidament= ff disposiedo do desenho no manequim. EXECUCAO — ‘Tome do algodiosinho, corte retdngulos de t metro de comprimento de uma Targura igual a cada espago Tiral- fatio por dune linhas de fita pret. Acres- fente 6 om pera cada costura PREPARAGAO DOS SENTIDOS DOS F108 — No meio de cada peda, tire um fio da fazenda nos dois sentidos, par s€ Bulag, rigcando em sequida com tum lapis 0 EEntlio do fio reto (o que também pode ser feito. por. meio de um alinhava com links prea No sentido horizontal estes traqos Fieieesso a tnha da cintura INSTALACAO SOBRE O MANEQUIBS — ‘Tidis as peeas sero sucessivamente ¢O- Tocedas e cortacas de acOrdo com o desenho feito pela ‘ita, préta, conforme fol visto an= ferlormonte, detando-se 3 cm a mais pars ada costura. Cologue sempre a linha hori- Vv FORRO DO CORPO (cost tontal na cintura para indicar 9 assenia- mento ¢ a linha vertical no meio éa, pore para indicar 9 aprumo do tecido, ‘Centro das Costas — Comece pelo melo das costas, que sera cavada em césca do 2 om na cintura. “A costura eetaré indicada pela fita préta, Corte emt segulde. 18 Lado das Costas — Para a cintura, ope- re da mesma forms Erga a fanends’ pars fazer unigo do ombre. Note que uo passar pelo. bambeamento da omoplata, forma-se lum ertesso de fazenda, que’ serd eliminado na costura, sem. 0 que, produzir-se-am pre- sas em diregso & cava. Corte © depols pren- a com alfinétes ao longo da fila préta a cestura que une o centro das costa com o Jado das costas «ver a figura 2). Centro da Frente — O meio da trente dove estar sempre a flo direlte. Coloque s linha ‘da. cintura e corte Lado da frente — Coloque, com a aj @a palma da mio sobre o texldo, 0 fi a reito na vertical. o que acontecord natural- mente, mas inciinendo-se um pouco para cnvolver 0 arredandado do busta, Produiir- se-ti um pequeno excesso de fazenda, que sera liminado ta costura, e Tecorte’ com lima margem de 3 em. Him seguida, da. mes- ma maneira, una a oostura por baixo do Drago sobre a linha de fita préla. Se a cine ura @ muito fina, torna-ge ‘necessirio. fazer luma pence horizontal no meio da einsira no lado da frente (ver fig. 3). Costura do ombra — Revorte as sobras ‘Una as costas com a frente, prendendo com aifingtes e constatanda que ‘2 costura das Costas fornece um excesso de fasenda de 10 8 12 milimetros, que deve ser eliminade na Costura da frente. Marque 0 decote © a cava com um trago de 1épis, Fuga no melo da frente uma pequena pene horizontal para marear 0 cavaco do Baste Estando assim présa por aliinétes « me- {ade do férr0 do Corpo, retize-a do. mane ‘quim para tragar com lapis tOda as cooturas © 6s Pontos de relagio. Face ¢ outro lado, impando todos os contormos om a carret tha ow papel-carbono. Respeite o sentido do ‘ip horlgontal e vertical. Una o férro inteiro ‘com pequenos pontos de alinhavo bem s6li- dos e faa os piques na margem interna das costuras wo nivel da cintura, pars. poder ex- Derimentar pelo diretto, om as costras para © interior. ‘ste fOero do corpo, assim pre~ Darado stbre 0 “bourrage” provisOrio, serd experimentado sobre a propria pessoa, dlante ie um espeiho de trés faces ou de dois es pelhos bem colocados. Se o ferro eetiver bom, Dasie a5 costuras & maquina, exoeto «dos ‘ombros e a que flea por bakio go braco, € ‘bra as costuras, passando-as a ferro. Prove novamente. Seo {Orro ficar grande oll pe queno demais, tapa us corregbes. ‘Se estiver ‘multo comprio ou muito eurlo no busto, retifique pela coctura do ombro, até que = ‘moldagem no proprio carpo eateja.perfelta, FORRO DO CORPO (frente) “BOURRAGE" DEFINITIVO — Aeabs- amos de vér 0 "bourmage” parcial e o tire do Corpo do manequim. Depois que ésto fear Bronto,reire an files prelas que esido Dre is com alfinties stbre 0 manequm eo oF- andl de algodso que mantém 0 “bourrage” Darvlal © “Dourrage” parcial deve permame- cer, entretanto, porque vai preencher exa- famente © que falta entre o manequim © 0 ferro do corpo, Amasse bem 0 est6fo ot a "pourrage” para lhe dar um aspecto em liso fe uniforme. Feche a costura da frente sbbre © manequim, por um ponto de ceraidura. ‘Termine o decote, segundo « propria medida, por uma tira de fazenda de dois centimetres Se largure, Feene a cava com um oval de que’ ‘borde Inferior do férro do corpo sBbre ‘Myerda 60 manequim, com pontos de all Shave ou com altinetes, Acrescente & base fe manequim,fitas que do comprimento da Sesoa ate 0 solo, E assim, eis terminado 0 Tranequim, reprodue8o fiel' de cada leltora. Pode rer completado por um brago estotado, ule maneira de Dreparar passaremos a ex por A figura 4 mostra maneguim, depots Be completamente feito 0 seu "DOurraKe” BRAGO ESTOFADO MEDIDAS — Tome as medidas do ura ‘0: eomprimento total do. ombro ao_punho, que nde. supeties le 61 cm; cireunferéneia fio brago. em sua parte mals grossa — 28 fin; elrounteréneia do Drago no cotovelo bs em — e punho — 16 em MOLDE — Trace © molde da manga em vas pegas, como mostra a fig. 5. Tome de tia feiha de papel de 62 cm de altura por Io de largo. (medida igual a dois tergos do lorago na parte mais forte). AS letras © ss ‘medidas, que passaremos. a dar, mostrario © caminho seguir para executar o desenho ‘des duas pogas de um brago médio A —P =a A — B= 9em Be BD D_P 12 6 roe HD oD EF GE oe © desenho compreende a parte superior nals larga) & pavie inferior (nals esrel- ta) da manga. ‘Depols de riscadas no papel basta pasar a earre:ilia sobre elas © a fa venda para obter cada uma das partes. Re- Corte em seguida oe dole moldes, em fazenda {de algodso de 70 cm por 80 em, EXECUGAO — Comece sempre pela cos- ‘ura que passa pela dobra interns do coto- ‘elo. Alinhave, costure e recorte a costura, ‘Gebxando apenas 1 em de margem interna ‘Paca os piques e sbra a costura no ferro. A comura € preparada pelo direlio, stbre a ‘Comece debrando a parte superior da mange, deslocande de 1 cm a costura de sangria, (Costu que passa pela dobra In- tema do cotovelo), em directo & parte in- iss an re superior adbre a linha de lapis da par~ Os trngos de lapis do alto ¢ de betxo da manga deve colncldir rigorosamente, For. No cotovelo, embeba ligeiramente numa ‘lstdncin de 5 a6 em. Prenda com alfinétes, flinnavar e costurar. Ver fig. 6 “BOURRAGE” OU ESTOPAMENTO — Extofe © brago de modo semelhante 80 ma~ equim. Peehe em baixo, no punho, por wm Deaueno oval, © no Alto, por outro oval cor- Fespondente a cava © ato da manga seri préso come part sma maniagem eldesicn, de maneira a f0r~ four o abaulido do brago junto ao ombro. Prenda o braco estofedo na eave por meio de alfinétes A fig, 7 mostra o manequim completo, epols €e feta 0 botirrage” © ncreseentado (0 brago estofado, 19 LIGAO @ A PROVA DO VESTIDO fade feliz de uma costura ¢ uma boa. provs, ‘com steno e mintcia. a prov deve set repetida tantas vézes quanto férem ne- Processo Gate que acabamos Ge vér na ultima ligeo do nossa mstodo, Se no hower manequim, a mulher que Sostura para si propria deve ter a pacléncla de experimeniar no préprio corpo, servind 42 de uma ajudante, pelo menes para a pro- ‘Y. Be nfo houver nem ajudante ¢ nem ma- Geve-se por 0 vestido e, dlante de MM espetho de comprimento total, anote ¢ Marque tddas as corregoes necessérias, Disp 9 vestido e fasa as maresgtes com altinetes ‘Experimente outra ver e carrja. os defeltos ‘ALE que tudo esteja perfeita, Na primeira prova é mais fécil expert- Thentar separadamente a sala es bluse, 20 1 Como ¢ muito freallenté, not dias ae hoje, adqulrir-se moldes J4 oortades, em I= vrarias, ou tragados em publicagdes, 1n- teressante dar aqul uma série de regras que deverio ser observadss, tio logo. leltara ‘tenha em milos 0 molde desejado: 1 — Becolha culéadosamente 0 tecido, que deve ser adequado ao modéio © euje metragem deve slender as necessidades do olde. 2— Controle se 0 tecido este bem cor- {aco a, to dirtio nas ‘Guat extremidades: Para isto basin dtefid-lo um pouso e acer {avo com uma tesoura. 3 — Fuga 0 “écatissage”, com um pano rmothado, quando se trate de Ik. 4 — Mote me fgua os tecidos que en- cotnem, 5 — Passe a forro, a flm de que a fa- ‘enda esteja pronta para ser manipuiada 6 — Desdobre o molde o extude-o com o mixims de ‘atengao, 7 — sereva sobre 0 molde os nomes fies pesas correspondentes ¢ as letras que fachltar 2 montagera. 8 — Acentue com um lapla todos os sl- nals: flechas indicadoras do fio dlrelto, mar- ‘gts do melo da frente e do melo das cose tas, das pences, das bordas a dobar, Sndi- ‘agies das coattres aparentes, bem C21) €5- reve letras iguais nos pontos corresponden= es das peces, nara facilter a sua uniso. 9 — Verifique no seu manequim se as ‘medidas do molde colneldem com as sud, Dare o qué, basta prender as pegas do malde rom altinéles no manequisa, 10 — Retifique as medidas, se f0r 0 caso, ‘ndicando @ 1apis, as modificagées sbbre 6 papel 11 — Digponha sdbre 0 tecldo as pegas Go molde, seguinda as indleagées do es- Precaugtes necessérias durante as pro- 245 Colas em time a etna uma fita de gorgorio de 2 om de largura mais (ou menos, © priviamente dlstendida a erro 7 — Enfle alguns alfinétes & esquerda era evitar que o melo da frente ou das costas fique repuxado ¢ falvele o resultado 8 prove. Se necessario, allse com varios alfindtes, as espessures do tecida ass re eens Depots de pregar a ‘ita de gorgorio na smal, verifique se as marcacies do contro a fia coincidiram, tanto tris como ne frente, com 0 centro do corpo, 0 se flearam erpendiculares a0 chfo. Deixe ums mar- fem razodvel para as costura:. Vela tam. Dbém se as costures longitudinais se apre- senlam retas e perpendiculares ao chio, Se (5 lados ds sala repuxem para a frente, al- tere levemente, tirando-se mais da frente ou fas costas, conforme o caso. Em témno dos fuadris, a trama deve correr paralela ao ho, 0° que significa que a sain justa e reta Dermitem que a sala seja cortada no sentido a Inrmura, 0 que provocaria uma deforma- fo posterior. Quando a trama nilo esté pa- falela ao chao, Jevente ou sbabxe a linha’ da costura da eintura até que a trama da linha ‘Sar cadeires cain corretamente. Se a sala {Or slargada ou estretada na. altura dos ‘quadris, verifique logo se ela permite sentar- se cOmodamente. A partir dos quadris, as costuras laterals devem continuar em linha absolutamente reta até & bainha, quando se ‘rata de sala estrella, 6 I6gleo, ‘Antes da primeira prove, tda mulher dove verifiear Se as pegas do vestido etho cortadas na_mesma. dirego do flo, pols ne- hnhum” vestido ealrd Impecavelmente soa Trims ea urdidur-ngo forem respeltadas Quando is movimentos de drapejados ou {go de envieses e listras, entdo o aso muda ‘de figura ‘Restimindo o que foi dito, deve-se vestir f sia e fazer t6das as oorregbes necesedrins ho Indo direlto, Dispa-a em seguida, e cor- ja 0 lado opesto. ‘Torne a vesti-la e verl- fique se tudo ficou perfeito. Costure a lina dda cintura numa fita de gorgordo, examine fs costuras longitudinais para ver se esto Derfeltamente perpendieulares 20. chlo, cor- Hija a trama em tomo dos quadris e veri. ‘que se as costuras laterais modelam eorreta- mente as eadeiras e permilem sentarce = ‘modamente, Continuando com 2 questdo das provas os vestidos, passaremos Yer agora & pro= va da bluse separada da sain Quando se tabetha comm manequim, as modifica es podem ser’ marcedas pelo direito, mas ‘quem tiver de experimentar em st préprla, tera mals faclidade se trabalbar pelo avésso. ‘Para provar w blusa, marque as modifi- fades mum dos lades, dispa a blusa ¢ acen- tue as novas marcagtes com alinhavos ot iz, Para ‘corrigir o lado oposto da. blusa, ‘proceda da ceguinte maneira 1 — Tome a blusa, dobre a frente no centro, avésco com-avéeo, ol combine at ‘duns pegas da biusa, se esta abre na frente, 2 — Progue com aifindtes t8as as bor- das das covturas do ante-brago, dos ombroe fe das cavas, a fim de que um indo se man: tenha ‘fixo a0 outro. 3 — acerte um lado pelo outro mar ceando @ outra metade de asdréo com as al- terapées feitas © usando carretna, giz ou lapis, conforme o tecido. Para experimentar as costes da, blusa, replta, ase processo. Se houver multas al- teragdes, convem alinhavar outra vex ¢ re- petit a prova, Experimente a blust com 0 Iago direito para fora, com pences, pregas, feanzidos ¢ costumes allmhavados. Se a blu- sa for aberta na frente, feche o centro com fifingtes. Proceda da Inesma manera se 8 ‘sberiura for nas costes. Verifique com aten- ‘go we ns mareacoes feltas no centro da fren- {eve das costae ficam bem no melo 40 corpo, se combitiam unas com as outras e se caem perpendicularmente 20 eno. ‘Um ponto que merece urna steneso toda especial 6 a linha dos ombros. ste € 0 pon- to nevrilgleo da costura de qualquer vestido. Conhece-se ume boa costureira, pela linha {dos ambros. Uma blusa jamais Hearh ele- fgante fe a8 omros no cairem perfeitamen- fe. Por isso, observe cuidadosamente se a ostura dos ombros apresenta uma linha reta do pescogo até a ottoplata, sem tombar nem para frente, nem pare tris, © se a costura 20. ante-brago cal em linha perpendicular ‘ao chao, Se a costura do ombro ou do ante- “braco se aca multo para frente ow pars tris, acerte costura levemente, tirando da frente ou de tris, conforme o necessiri. 'AS caves constituem outro ponto que merece especial culdada. “A prova deve ser {lta de maneira que x linha de costura da furs, Remande-se 0 euldado de no cortar demas. Deve-se ter 0 culdade de néo cortar ‘cava multo grande, porque nese caso a manga flea repuxandy © impedinds que se levante © braze com factidade. Atuslmente op mangas montadas o® tusam com 2 mesma freqléncis das mangas Impanésss ou: manges-qimono, ce nko Ne- cetsitam de oava nem de enehimento, fecl- Ltando muito © trabatno ds costareira, Bas cAvelmente. % isto nfo & yossirel sem a ute lisagdo do *soulfet”, ou soja, do taco, que @ uum losango, cortado em pleno viés e colo- cdo sob a axlla, permitindo 0 movimento Heil do brago e evitando o actmulo de ta- zenda embalxo da axlla. Nas manges Japo- nnésas muito curtas, 0 uso do taco e indis- ensével. ‘Depols de corrigida « blusa, aceriada a linha dos ombros e-das cayas, deve-se exa~ ‘minar se o flo da trama corre paralelo no chlo, como ja Tol feito em Felacko acs qua fers, essegurando assim ‘a queda perfelta da, bluse e da sais. Quando ambas sfo cortedas fenvlesadas, € preciso também comparar & inclinagfo do flo para que haje concordin- cla entre a blust € a sain. Caso seJa neoes- ‘irlo acertar a dirogéo do fio, levante © om~ ‘oro nas costas ou na frente, no esquecendo ade ajustar a eava de apdrdo cam a modifi- capo executada, Verifique também se as penves estilo corretas, pols delas depende 0 AApeumo da blusa na eltura do busto. "ao se deve ecquecer que a blusa eleyante ni Se deforma com os movimentos do busto ou fo brego e nom deve ser muito apertada ou ‘muito folguda, permitindo que o trance %¢ ‘mova com facilidade. Para isso, numente ott ‘diminua por baito do brago, conforme 0 ne- ‘cesrlo, Sem se esquecer de aceriar a cava, ‘A linha do decote deve ser controlads, ‘mas nio se tOrea o corpo para neerté-le nas ottas. Aprenda. # observar. a0 ospelho, as moditicagSes que se TmpSem, avallando quando € necessirio corrigir” Se'a linha do Descoco estiver apertada, faga pequenas in- tlsGes na faxenda da costura, tendo-te 0 l= fsdo de nio cortar demais. A borda assim pleotada poder ser depois cortada fora. ‘Nas provas seguintes, entéo experimen tar-se-6 0 veetide. completo, com a cintura © as mangas (se forem montadas em cavas) falishavadas. Verifique sea comtura que Drende o corpo do vestide & sala corresponde A linha natural da cinture. Se fr neces Yio, esmanche os alinhaves, suspenda ou baixe a costura até flear ceria. Observe s© © into no aperta demasiadamente ot se ‘nto esta frouxo, Nio se deve forcar 8 po- Solo. Se houver manga, verifique se esta bem colocada ma cava. Com o brago caldo em pesigéo natural a manga deve eair para- Jelamente, desde o topo, com o fio perpen~ dicular ao chdo. Quando as mangas repu- xem para tris, desmanche os alinhavos que ts nem ts cavas e acerte-as culdadosamen- te, ate calrem corretamente. Quando & Bri- ‘moira prova é bem feta, com tédas as cos {tras corsigidas com atengao, no so encon: trario dificuldades nas provas sequintes ¢ a. ‘execugdo final do vestido corrers sem tro~ epos. 21 LIGAO 9 COMO CALCULAR UMA METRAGEM LOLAIVd OF Vani ‘primento do easaquinhs (no caso “tailleur” ou duas-pegas). “Exemplo: para o tamanho médie, etrca e 1,80 -m (com mangas compridas). VESTIDO — Faca o mesmo ciloulo da saia, mais oda Bluse, supeimindo, pore, foe 15 em de fralda. Em gerel, pars um ta- maple, dupliear ou triplicar a me cérdo com a largura do modéio. ‘MANTO — Caleule duas alturas (com- ‘peumento total da peca) mais duas alturas Ge manga (comprimento total do braro, do fombro, até 0 punho da manga). Para um manté amplo, tamenho médio, um "redin- “TAILLEUR” — Uma altura de sain em 1140 m, mals ume altura de bluse, & qual se ave aorescentar 0 cemprimento da base pre- ‘Vista para o casaco, mais um comprimento de manga (00 em). Em média, 280 m em 140 m de largura. ‘Tidas estar medidas slo vélidas pera tum tamanho 42 ou 44, No caso de recortes fantasia. boluos aplicados ou outros datalhes ftcrescentar 10, 15 cm de aedrdo com a in- portineia dees, ViVS va vunLIV wOVBLNVH, OF WUNLIV Ligao 10 OS TECIDOS E SEU EMPREGO Para que 0 resultado de uma eastura sein salisfatério, ¢ necessdrio. que se. tenha pileno conhecimento da materia. prima com fe se trabalha, ou sejan fazenda. Assim Sendo, ¢ obrigatério que se possun boas no- Goes sbbre os tecidos de Id. de aida, de rayon, 4e linho, de algodao ou de fibras artifielais, estudando suas reagdes & lavagem, ao “dé- catissage” ¢ & passager a ferro. © também ‘de importancia que se seiba a maneira pela ‘qual 0s tecldos se modificam com 0 uso. ‘As nogées basicas que daremos a seguir nfo deverto jamais ser esqueciaas pols cons Uitwem fatdres basicos pera uma ‘confeccso perfelta. (08 DIFFRENTES SENTIDOS DO TECIDO Flo reto — 0 fio reto da fazenda segue © determine, por comparuelo ‘© mesmo sentido da ourels, ou seja, da ur- dago do mesmo tecido disposto em ‘Gdura. Segue igualmente o sentido perpen EMPREGO DOS TECIDOS SEGUNDO SEU SENTIDO sicular A ourela, ou seja, da trama, que €0 das as pegas do molde no mesmo fio atravessado, tim de evitar, como ja dissemoe, © vids —"O viés se obtem dobrando 0 renga de reflexos. fo reto da urdidura sobre o flo reto da "A peldcia ¢ un veludo de rama, como J4, vimos ma igo §. Quando longo ¢ deltado. ‘Empregue-a, cmpregado no viés, o tecido mais mole ¢ Rlexivel do que no flo reto, sendo por isso, ¢ certas Ids peludas tém também hecessério para os efeitos de odes, facil- and © formacio dos drapejades. Permite méo. Esta diference, pouco sensi ‘obter nos quadriculados escoceses a mas lis- 0 tecido € nBvo, se acentun com ras combinagées variadas. 0 viés € ainda Be empregado pars. as casas debruadss ou de da urdidura e da trama, e do viée, certoe Uecidos apreseniam um sentido ascendente um sentido descendonte, resutantes da sua, contexturs. “Gio os “drape”, o% veludoe de sda ou algodlo, ag velbutines, as peli em quase sempre vo em de largura e sto ‘reaientemente onzoladas, estando 0 direito virndo para o lado de dentro. Em caso de uvide, lembre-se de quo o avésso apresenta sempre defeitos de tesitura, pequenos earo- ‘os, Irregularidades mais visivels no avéeco fio que no Wireite. Certos teeides 80. pos suom mem avesso nem direlto: files, tafe- fs: mauselinas, auras, ngardisyaigaen 1 sos ou de estampariss feltas na’ propria tes- situra Bm alguns tipos de 1és com mathas en- vlesadas — tweeds, chevictes, shetlands — © avésso o direito so multo semelhantes. Para os distinguir, coloque o tecido em sua frente ‘com ss ourelas na vertical; quando fo sentido da math se dirige do seu ombro fesquerto para o joctho dlreta, 0 tectao es tard pelo dlretto, REACOES AO “DACATISSAGE” CONSELHOS PARA TRABALHAR CERTOS TECIDOS Veludo — sta fazenda exige uma série cculdados para que o resultado do traba- ‘seja satisfatério. ‘Tals culdades fo os seguintes fa) Sentido do veludo — 4 tizemos co- Imentirios gate respelto um police tras, ge b» Corte do veludo — Feito pelo avé so, s0bre a qual © molde'serh tra ado, Para evitar as que costuras mar- Quem — Antes de fazer as costuras, lstenda-as ligeiramente no. ferr0. Como o fio tem sempre tendéscin enmuger © vies, distin evento do ponto da méquine. ‘Para regula Hlanr ns costuras, deslize ume. tira de papel entre o teeldo e a sape- ‘nha da méquine Passagem a ferro — Parw passar a ferro 0 veludo, é preciso fazb-lo sempre pelo avisso, estieando. bem Para renovar o veludo lustrado pe- los tritos ow erieado pela chive Die PeASR OT E COMO TRAGAR OS MOLDES BASICOS. NOCOES SOBRE COSTURA E MONTAGEM Ligao 11 ‘TUDO DAS BASES (I — BASE DA FRENTE DA BLUSA ‘Vimos até agora tudo aquilo que € acon- selhdvel para 2 principiante em costura. A partir desta ligho, comecaremos entéo a dar ‘8 maneira propriamente dite de cortar. No aremos néste Lvro o molde de nenhum mo- elo em particular, mas alm tddas as bases ‘aie se fizerem necessirias para. interpreta ‘fo de um modélo qualauer, evitando assim, 8 aspecto desagradavel de um livzD fore de mode 4 ollura do busto menos 1 em_A tina da va ¢ Fepresentada pela rela GH, colecada ima. posieao variavel de acérdo com 0 mo- ada. Ha no entanto, duas posicoct ‘8 da cana ideal ea da menor cava ‘A-cavn ideal destina-se a receber a man es idea, isio € aquela que 6 eottada dc ‘tmpla em estrelia Neste caso, # linha GH sera tracada de maneira que AG seja igual 4 medida dada pela tabela 2. correspondeute 4 largura do Draco de cada pestos. Por ‘exemple, se 0 seu braco medir 28 cm. a bbele 2 ros daré, como altura de cava idea AG qual a 208 em. Avmencr eavt desting-se as blusss ca vadas, isto ¢, sem mangas. Néste caso, a ura da cava AG sera simplesmente igual i metade do costado. Com isso, a eava ‘cars lum pouco menor, a fim de no deixar muito mostra a regigo da axila, Hé casos porém, fem que estas duas alturas de cava sto pra- Heamente iguals. Isto acontece quando o boragoré fing em relapio ao costado, ou Aste 'muice largo em relagdo ao primelro. Nestas ondigées. a linha da menor cava sera tra ada, 15 a 2 cm acima da linha da cava ideal. ‘Processo fate que devera ser o preferido, em ualquer caso. Néste panto, veremos que o rettngulo ARCD ‘est dividida ‘em trés onas: 1 — Zona da cava, situada acima da 1i- ‘nha da cava, que val conter os tra ‘gados do decote, ombro e cave. 2 — Zona nevira, situada entre « linha ‘da cava e @ do busto, sem funglo, — Zone do dusto, sttuada abaizo da Inka do busto, que val conter. em geral, as pences modeladaras do ‘TRACADO DA ZONA DA CAVA flterudas quando a pessoa tem ambro muito fenido olf reto demals. Agora, ¢ 66 lgar K 2° por uma rete Ponto H — extremidade da linba da ‘TRAGADO DA ZONA DO BUSTO © tracado desta zona consiste justamen- te om nela tneluir as pences que vio modelar © busto. Naturalmente estas pences poderko ester colocadas da maneire mals varinda possfvel. Aqul entretanto, estudaremos ape- 26cm e a quarta parte da cinture for 17 em, 4 profundidade seré de 9 cm, ascim distrl- ‘buldos: marque 2 em para w eequerda de O° 0 restante (no caso, 7 em) para a direite, Geterminands desta maneira o8 pontot Pe & Eimu enlao. tes dts ponte 80 panto © por duas retas que serfo os Isdos di ii {da pence vertical é maior do que 0 lado OP, as e|_10 eSQuena 2 is PoT a D ce. Note que os 2 cm para a esquerda nio ‘mudam nunca, qualquer que seja a profun~ didade da pence. Procede-se desta maneira fa fim de que a pence permaneca na vertical. 4A linha gula ngo mais interessa, pois o elxo da pence serd agora OT (o exo € a linha que divide a pence ao melo e corresponde 4 dobra da fazenda no lado avésso), estando ponte T na metade de PQ (veja esque- mab Para o tracado da pence horizontal, com Jocada no lado, marque o ponto Ra 4cm de distincia do ponto Oe ligue-o ace pan- tas Se 8 ambes distando 18 em para cima fe para buito de F. Déste modo, a pence ho- zontal teré 3 om de profundidade (esque- ma) Sempre que tragamos uma pence, hé ne- cessidade de fazermos certae corregbes na linha de costura onde a pence termina.” Ve- Samos entfo, quais sto estas corregses indi- cadas no esquema 2 (tragado final da base) Pence vertical — Tédas as véses que © imo da pence milo é perpendicular & costu- a onde ela termina, of lados da pence fleam Gesiguals. #0 que acontece agit? lado O@ rig. £ ‘Torna-se necessirio Igualé-los. Para 1280 basta medir o lado OQ e, em soguida, au mentar OP até P' de modo que OP" tentia ‘9 mesma medida de OG” Una Ca P' por ‘uma linha ligeiramente curva. © tragado da, ‘banta inferior da pence é neceastrio para que hhaja margem Interna de. costura.sufielente bara checar & cinture. Assim senda. marae ‘QQ’ com a metade da profundidade da pen~ ce ou seja TQ no moss caso 45 em) e megs distancia OG. Co mesta. medida, marque ‘OT no etxo da pence. Continue a curva CP” até Te iue Ta @ por uma reta. Com ‘sto, a cintura fica automaticamente deter- ‘minada, indo terminar, em qualauer caso, no lado do retdngulo. "Se persistir alguma iivida na ieltora, depois ée tragado 0 mol- Quando a frente é maior em 3 ou 4 em, fomacse necessario sublr um poueo a inks a eintura lateral, de Da D, em 1 cm Quando a diference fOr ainda maior, em § Gm. potemos fazer duss corresSes a) se. diferenga 6 resultante de bus- to sallente demais, comvém aumentar a pro- fimdidede da pence horlzontel parm 4 cm. permanecendo DD" com 1 cm, ) se a diferenga ¢ resultante de con- formacko do corpo, sem haver busto muito Sellente, pote-se deizar a pence horizontal Com 3 cmt e sulmentar DD” para 2 em, 25 Ligao 12 ESTUDOS DAS BASES 1 — BASE DAS COSTAS DA BLUSA 1 — Zona da cava, superior, stuada aci- ‘ma da linha da cave, que val conter os tragados do decote, ombro € ‘TRAGADO DA ZONA DA CAVA ‘TRAGADO DA ZONA DA CINTURA Marque CD’ igual & quarta parte a an pence com 14 a 16 em Cem média 15 em) fe truce os sus Inds. Ligue Ha D' por ums reta aim de ‘obtermos a costira iatera! TIPO (maquems 2) TRACADO DA 7 DNA DA CAVA Dewste ‘Tragado igual co do primeira tipo, Ombro ‘Tragado igual a0 do primeiro tipo. Au- mente-o de La L'em em que sera absor- ‘vido pelo embebimento © embsbimento con- iste em passar store a linha de eostura um fo a méquina de ligeiro fransido antes, de proceder & montagem, de maneira que éste franaido desaparega depois ms passagem femo, O embebimento destina-se a provocar ‘um bojo difuso ao longo da costura, neces- sirio a melhor amoldar m pega s0bre certas ‘saliénclas do corpo, Cava ‘A cava passa pelos seguintes pontos Ponto Hr — TRACADO DA ZONA DA CINTURA Tua! no do primeiro tipo. 32 TIPO (eaquema 3) TRACADO DA ZONA DA CAVA Decote ‘Tragado Igual so do primero tipo, ombro ‘rarado feual no do, primeir tipo, Au: mente-o de L'a Liem 2cm, dos quais 15 e005 cm restante fm se destina & pence 80 embebimento. ‘A pence do ombro pode estar colocada fem qualquer pono do mesmo, porém aista fem geral 4 em clo deeote. Sua profunaidade, Some ji vinios, ¢ ee 15 em e sen compri- mento € de @ cm, Para resiltuir a0 ombro ‘sua linha reta, depois de fechada a pe flesen 15 em tia extremidade, de La Li ‘Duin por ums tris 1” ao lado ‘da pence cara A CAA passe peta seyulten porton Ponto L’ — Exiremidade do ombro (@ ser eliminado) PontoL"—Situado 18 em abatxo de L' PontoH"—situado 15 em abalxo HW (que, por sua ver, coloeado 1'em abuixo de fom a mals na extremidade s6 6 vallda para ‘eetos semelhantes a éstes, Quando © pence Varia de profundidade ou de posieso (para ‘ostas muito abauladae a profundidads da pence pode chegar a 2 3 cm) éste aumento fe queda viria pote ser encontrado do- bbrando simplesmente w pence no. papel e refazendn linha reta do ombro. A distan= Gla HH”, cendo sempre igual @ 1 Li", va~ ‘iar conseqientemente com a varlagio da ‘queda do ombro, ‘Para melhor orientagio da leitora, aqui aremos ax cimensoes mals tsadae pare a pence do ombro Comprimento — & sempre de 8 em. Profundidade — varia eom 0 corpo © 0 ‘modelo, como esta abaixo diseriminado > ) omoplatas normais — 18 em para vestidos ¢ ? em para casacos @ ca saquinos. ») omopiatas gordas ou sallentes — 2 ccm para vestidos e 25 em para ca sos e casnquines TRAGADO DA ZONA DA CINTURA ‘gual no do primetro tipo. Correeto da costura lateral — a costura lateral das eostas deve ser igual a da frente, ‘Quando tal nao scontecer, deve-se proceder Esquema 2 asertunad pa | CAVA OBSERVAGAO IMPORTANTE — Uma ves terminada as bases, frente © cosas, lo deixe de verificar a abertura Ja cava, Chama-se abertura da cava, a. cistanc! entre os. sous pontos extremas, isto & 9 onto [no ombro eo ponto H na axila, essa distancia é sempre maior nas cos tas do que na frente, a fim de que a cava forme 0 abaulado nocessirio a envolver corretamente a musculatura caliente de ‘moplate nas fostas Para melhor orie taco, damos seguir os valores apres mdos de quanto @ cava daz costas deve ser mais sbeeta que a da frente: ‘a. 1 1,8 em. — nos vestidos cavados cou de manga juste boL5 a2 cm. — nom chemislers, blue ‘bes, casaguinhas, redingotes ol! “mane eaux” estreitos, © 25 a3 em, sadoa Se, depois de tracadas as bases, ni for bliin diferenea' de abertura ‘de evn que se desoja, mio hesite em ‘descer wn ouco mai a ponta inferior da cava nae ‘costas ou subir a da cava ma frente, Acei~ fe entac, novamente, a costura Interal. A. fig. T dara uma iddin do assunto, ‘now “mantenun” fol- VARIACOES DA BASE ‘A roupa que a mulher veste segundos gon linha, pode ser incluida em tres i Ferentes. pos" modelada, melo-modelada f¢ rela, Por cata rasho ¢ evidente que a base inicial deverd se modificar segundo o tipo Eetfoupe gu wove val cortars Eosan ™o- Gificagdes ne localizam apenas na zona do ‘bust, como veremos a sexulr. 1p tipo, BASE MODELADA (vestidos justos ou colantes) — Esta base € a clis- Keg, ja estudada nas ligdes 11 © 12, com ‘5 pences do busto, profundas © modela- dora. 2 tipo. BASB MEIO-MODELADA (tu- binnos mais modelados, blusbes e casa Quinhos ‘melo-cintadas, bem como redin- goles e “manteaux" Frente — para obter-se a base meio~ ESQUEMA 4 modelada, basta que voce diminua a pro- Fundidade dn pence vertical para 1 a ¢ em Imnreando-se metade para cada lado da Tinha vertical 00' da base. A Tirha lateral poder permanecer @ meams ou pode cn- frar de 1a 2 em no Jado da cintura a fim de que seja tragada para dentro, quando fae desela que o contémo lateral do mo- deta indique suavemente a eintura. Desta ‘maneira, evidentemente, « cintura fieara Sumentada de alguns contimetros, soltan- do a roupa do corpo (esquema 4). Costas — A cintura nas costas devera ser aumentada ma_mesma medida em quo © fol nu frente, Parm is2o, climine tolul (ou parciaimente & peace das costas e a= mente no lado © que falta para completar -aumento sofvido pola cintura ma frente (esguema 5). Quando se deseja que # pence permanecs a mesma, o aumento se- Pe entao totalmente no lado, eEsquema 5 3 tipo, BASE RETA (vestido-saco, tubinno ‘menor modelado e casaquinhos, Dlusbes e “manteaux™ retos), Frente (esquema 6) — A frente da base se tora mais rimples pelas modificagées ‘que as pences a0 softer: 1, A pence vertical € climinada total® mente 2. A pence horizontal é tragada com a sun profindidade aumentada. para 4 em Tusto. pequeno), 3 em (busto normaly ou 6 em (busto salientey. Sua porta t. card colocada stbre 0 ponte O, se cla val ser posteriormente deslocada ou transpor- tata e afastada de 2 a4 cm para fora do ponte 0. sc a pence horizontal no ‘ai air da sae. posigao peimitiva, 3. Como no hé pence vertical, trace a Esaquena 7 linha. do busto com a sua altura normal, {sto €. sem diminuir 1 cm como acontece faa base normal rodelada. Costas tesquema 7) — No base das costas, basta traca? apenas m zona da cava. Nho margue a cintura nem a. pen ce da cintura. A costura. lateral deverd Se1.0 proprio Indo do retingulo. NOTA 0 primeira tivo (ase mode Jada) & aquéle que € sempre tsado quer- fo se trata de vestidos cortados ma. ci {uura, mesmo que se trate de Dhusas dh: fanten, como se pode ver ma ligho 18, Quando 0 modelo exige quc.@ base sejs prolongada para baixo da cintura (vesti= os intelras. casacos © easaguinhos. etc.) nthe, qualquer doe U8 tipos podera ser © ponta de partida para tragado, do molde. depentendonas linha do modelo. como verems cnt goes postertores: BASE PARA ROUPAS E MODELOS FOLGADOS Nas roupas folgadas, como chemisiers, Dlusées, costumes, redingotes © mantesux, ‘2 base inicial — seja ela modelada, melo” ‘modslada, ott rete deve sofrer tint at mento geral, deade 0 ombro até costura lateral. ste aumento € dado de acordo ‘costes, ‘marcando-se oa novos pontos “de fcontorno do mole, como segie abalxo (aja esquemas 8 ¢ 9) 1. aumento do ombro de A a A! (a colina da tabela 6) 2. aumento da cava de Ba Bi (2 co Juna a" tabele 6), 3. dencida da cava de © a © (3 eo Juna da" tabela'8) 4. Jolya lateral de Ca D (4° coluna da, tabela 6). ‘Trace & nova cava, unindo os pontos A’, Pie D. Do ponto B, tree para balxo rove linha hateral ESCOLHA DAS FOLGAS A escolha das folgas « serem dadas d= pende de tres fatores 1. Tamanho do busto — Quante menor © busto, menores as folgas, ¢ quanto talor 9 busto, maiores as folgas, por uma ques- tho do proporcionalidade. Daremos ase gulr uma orlentaggo geral a respeito, ba feada nas medidas Indiesdas nas linhas da tabela A. Busto abaizo de 90 em. ° B. Busto entre 99 0 100 om. prigths B — vestidos © duss-pegas sme Linha © — chemister e duas-peges ¢o- ‘mune (blusdea © easequinhos). ©. Busto acima de 100 om. bine © — vestidos & duas-peens si plea, Linh B — chemisler ¢ duas-pecas co- muna (blusoes ‘e eaanquinhos), D. Redingotes ¢ manteausr Linha D — busto até 94 em. Linke & — busto acime de 4 em, 2" Teeido — quanto mais fino © delgado © tecido, menores serfo as folgas, e quan: to mais espésso, maiores as folgas, 2. Line do modéla — Uma meama roupa — um “tallleur”, um “manteaux” ‘ou um chemisier — pode ter folgas maio- ftw ou menores, onrorme woe 0 dewe}e ‘mais justo ou mals folgado Tudo 0 que fo! dito aeima, sorve ape- nas para x orfentagio da leltora, sem onstituir rogran rigidas, « serem segul- ‘das cegamente. 86 a experiénein 6 capan de fornecer a aluna o dominio da escolhn perfeita das folgas a ferem utilizadan nim Geterminade modelo. ‘Assim, por exemplo, se vood tem ® em. de busto © quer fazer um “taileur”, ax folgns a serem escolhidas estao na. linha C da tabela 6 ot sejam: aumento do ombro = 1.3 em. ‘aumento da cava = 15 em. descida da cava = 18 om, folga lateral — 15 82,5 em, Estas folgas, escolhidas segundo a ta- bela sto as normals, porém podem ser ai mentadas ou ¢iminuigas, se 0 tecido for grosso demais — certas las — ou se a {inka do modélo assim exigit LIGAO 13 ESTUDOS DAS BASES IIT — BASE DE MANGA CLASSICA ‘Daremos nesta edo manera de tra ger uma mange classica, bese esta que val Scretr posteriormente como pono de parti- a perso molde de outres Upas de mang. MOLDE (esquema 1) ‘Comece pelo retingulo bisico ABCD. em que o comprimente AC ¢ igual a0 comprl- mento a manga comprida e cua largura IAB depende da altura da cava excolhida ‘Gase da bluse Quando esta é a altura da Cava ideal, dada ns duas ligbes anteriores, fem funedo da lorgura do brago (tabeln 2) medida de AR isto €, metade da largura Ga marge — devera ser procurada na tabe- fea. Vela qual a sua largura do brago e pr0- ure na colina da mela lergura da mange {medida correspendente. Por exemple, 9¢ ‘2 sum lnegura do brago @ de 28 cm a melo- Yargura da manga seri de 16 ‘Encomtrada Jargura AB, trace o retdn~ sulo ABCD ¢ 0 replta para o lado esquerdo, fharcando 0 retingulo BAD, para obter- mot @ mange complet. Veremos assim, que ‘t langura (ota! da marga BB sera 0 dObro ‘da mels-iargure dada na tabela 2. A linha ‘AC corcesponders ao meio da manga, o lado ‘irelto sera & frente e 0 esquerdo us costas, Cabera da manga — Pela mesma tabela 3, procure o valor da cabeca da manga © leve esta medida de Ha Ee de Ba P, tran endo a rela EF que ¢ a linha ca cabeca da franga. Assim sendo, podemos definir a ca- ‘een da manga. como sendo a distancia en- fre o poste mais elevado ea cava da manga Ameo ponto mals baixo — E ou P. 30 ‘A queda mais bonita ou menos bonita ‘manga depende, em grande parte, da ala~ Fada cabega da manga. Quanto mais ele Veda € esta altura, mais colada ao corpo cai manga ¢ menos ruges forms em baixo ne (rile, £ mais elegante, mas em compensagio permite menos @ Mberdade dos movimentos do brate, Ao contrario, quanto mais beixe @'aguela altara, mals manga se proijetn para fore, permitinde mais ampla Uberdade Be movimento Em toca, a elegdncia fica prefjudleada pela formacko de ruras desera- Closes a aaile. Os valores dados na tabela 3 garantem uma bea elegimecin e uma rela- iva, faciidace ce movimentos, sébre tudo founda se trata de das pecas ol comumes “Frucado da cava — Uma vez marcada a linna EP da cabeca Ga mange divida o re- tlngulo superior BTSEP em dea partes trusts, por meio ce Iinhas verticals, cas quais Ta hos area? os poutos por onde deve passar linha ga cave Frente 1, ponto A 2. ponte T. — marque KL com 09 em 3. ponte N— marque HN, procuran- do éslr valor na tabela 3, de acérdo ‘com a Jargura do brago. 4. ponte O— marque TO, procurando Bite valor na tabela 3, de acted com a largura do braco 5. pomto J —— marque JF com 0% cm Para melaslargaras de manga até Ag eme com 1 em para meias-lar~ guras ferme de 18 em, 6 onto F > P c a py D Esquena 1 onto A ponte L’ — marque KL! com 4 cm. onto WN’ — marque H'N' com a mes- ma medida de HN ne frente (se 4. onto O° — marque TO" igual a0 TO di frente menos 2 cm. 5. ponto J — marque HJ" com 2 em era melas-larguras de manga até {a em e com 25 cm para melas-lar- sguras acima de 18 em. 6. panto E ‘Mareados os pontes, ab resta.un-los por uma’ linha continu, curva, tendo-se 0 cti- dado de evitar Angulos ou cotovelos, camo ‘hostra 0 eaquema.” Se dobrurmos o molde, veremos, como mostra o ecquema 2, que a curvature di cava na frente @ mais pro- hnuneteda do que nas costas, facuitando as- Nm o reconheeimento da frente € das cos- fas da mange Corpo da manga — Marque BIC ¢ BM com x altura do cotovéle e trace MM que fe Knba do cotovéle. A béea da manga, em boixo, tera uma medida igual eo do préprio punho — para mangas-luva — ou esta me- figa com tim acreseimo para folga, que seré variavel segundo a largura desejada para a boca da manga, Para punbos de 14a 16 em, boca tem em media 18 a 24 0m, sondo © ‘hedida mais comum «de 21 em. Divida a medida escothida par 3, colo- ‘que um tergo na parte das costas e dois ter- os na parte da frente, ito ¢, 0 resultado da divisdo seri colocado em PC, em CP’, ¢ em PP". ‘se, por exemplo, a béca tiver PC, cP e PP” medirig cada um 7 Ligue por uma reta Ea Pe Pa P*. Marque 22° com 15 cm e encurve a costura de trente, Pence do cotovélo — necesséria para fas mangas sem muita largura, a fim de ta- cilitar 06 movimentos do eotovélo. dlspen- Sivel nas mangas largas, ‘Tem 2 em de Pro- fundidade por 7-cm de comprimento, colo- adas Ge maneira que RQ tenba 25 cme QQ°45 em. Ligue Ba R por uma reta, pro- Jongando-a em 2 cm ale 8 ‘Trace SQ’ (que também devera medir em) para termos P°T = 2 om ‘para contmabalangar: os 2 em absorvides pela. pence nas costes) ‘PU Sem cv = 1am. ‘Ligue entdo os pontos T, U,V ¢ P por uma curva em S, Mesmo sssim, a costura das costa EP fica um pouco maior que a da frente PT. Para ieuald-lns, basta fazer um ligelro em- bbebido, mitma eltura de 8 cn, ao nivel do ‘cororéio (wela & linha tracefjada no esque- ma). MANGA TRES-QUARTOS — Se qul- sermos uma menge irés-quarios, tragames linha XY na altura desejada, paralela 20 unho, Isto , soguindo-Ihe 0 mesmo con- tomo, Para encontrar 0 comprimento desta ‘manga, basta subtrait da manga comprida ‘0 necessirio para tale levar esta diferenca em XP e YT. [MANGA CURTA — Para qualquer man- ga curta, acima do cotovelo, no ¢ necesst~ Como veremos ma pigina seguinte, a ‘medida da cava da manga deve ser geval ‘mente uum pouco malor que a medida da ‘cava da bluse, a fim de que se posse euabeber | mange na curvalura superior, entre os ontos Ne N fase embebimento € meces- Sério para uma queda mais perfetta da mange. Como também veremos, a margem de ceniimetros para embeber varia com a ‘meie-iargurs ca! manga, 0 veeigo.e = unns 40 ombro. Ora, pelo. provedimento acima fensinado (tanto na manga ideal como na manga qualquer) a cava. tera um embebl- SEGUNDO PROCEDIMENTO PARA CALCULAR OS ELEMENTOS DE UMA ‘glo entre a cava en {sto 6, para eada mela-largura usada no tra- ‘gedo do molde a cava da manga tera uma ‘Geterminada medida. Assim, por exemplo. uma manga com 17 om de mela-largura {era sempre uma cava medinds 455 em ‘Assim sendo, nao havera dificuldede em co- ihecer-ee com antecedéncia a medide da cava da manga que se traca, que poder as- Sim, ser escolnida de actrde com a medida a cave da blusa, dando-se ou nfo margem de embebimento. Z a! esta a principal vante- fem déste proceso * voce poder determinar fom antecedéncin quantos centimetros dese- Ja para o embebimento ou nho dar embebi- ‘mento nenhum, além de poder tracar 0 ‘molde de uma mange destinada a uma cava ‘qualquer, seja a ideal, melor ou menor 0 que ela, © tragado do molde ¢ exatamente igual tno que acsbamas de ensinar 0 que vai mlt- Ger € apenas o calcula dos elementos, como veremos a. seguir 1. Meca o contdrno total da cava na bbuse, frente e costes, 2. Some a esta medida 0 nimero de centimetros que voce desejar para o embe- BBimento (de acérdo com @ que val ensinado ‘a pagina seguinte), obtendo assim a medida fue a cava da manga deverd ter. Se quiser 42 manga sem embebimento, entdo nfo some fonda e use a propria medida da eava da bluse, 3. Com o medida da cava da manga assim obtida, consulte tabela 5 e verifique Qual a mela largura que a manga devera ter. ‘Trace entéo o retingulo bislco, como j& fol dda mela-largura, que voc’ encontrou na, ta Seu 9, va a column conrespongente tht tate 3-e verifique na horizontal qual a cabeqs a manga, 0 HN eo 10 que correspondem faquela medida, ESQUEMA 2 2 TERCEIRO PROCEDIMENTO PARA 0 TRACADO DE UMA MANGA Por éxte, processo, que consideramos 0 ais pritico, abalhacse em sentido one trarie aos anteriores. isto é, primeiro trae ‘Gavse a manga deoojadae, em seguida, 0 Golde “da roupa, movificando-Ihe a cava fo final, para receber corretamente & ma- snes de iniciarmos 2 explicaglo do ter- ee Sn Genes Soar en ee eee eee eS re ESCOLHA DA LARGURA DE UMA MANGA SEGUNDO 0 MODELO I — VESTIDOS E DUAS-PEGAS 1. manga-tuva — largura do brago mais 14 2 cm. para tecidos fines ou mais 3 ‘om, para tecidos grossos. ‘2 manga-ideal — largura do draco mais dem para. tecidos comuns ou mais Siem. para’ tecidos. grossoe 3. manga-chrmisicr — largura do brace ‘mals Sem para tecidos fines ou mals 8 a8 cm para lecides médios, ou gross. 1 — costum & BLUSOES 4. manya-ideal — Como no caso ante- Hor, para costumes e blusoes em tecidos delgado 2 mangacalfaiate — targura do brag ‘mala 6 «10 em. 3. mange de wma fotha — largura do bbrago'mais'6 a 8 em I — REDINGOTES & “MANTEAUX” 1. manyas extretiay — largura do brace mais 5.2 Tom. 2. mangas anplan mals 82.10 om 3. nauye-atjaiate — largura do braco mais T 210 em largura do brace Estas iltimar imedidas sho escothicas Ge acérdo com a especsura do terido, isto quanto mais grosso 0 tecido, maior a . folga Assim explieada a cecotha de time mane ga, passomor agore a estudar detaihada mente 0 process para melhor compreen- ‘sho da leitora 32 a, Bm primeiro lugar, eacolha a man- go desejada, cuja largura sera dada, como HE ‘vimos, pela (abeln aeimareferida, xemplo: para um costume, vooe ¢x0o- thea anes uma foina com 6 en. te folga Sea largura do seu brago for de 28cm, naturalmente a largura da manga gerd igual a 28 = 6 — 34 cm © conse- Gbentermence um soetnlargurm sera ‘36 1 > Com esta medida, trace o relingulo bésico da manga ‘esqiema 1), com a lar gure BB igual a 34cm. — no nosso caso © 0 comprimento B'D' que se desejar Agora voct precisa dot demais elementos para tragar © molde da mangs como esta Fizontal, procure aquéles elementos. No ‘nosso exemplo, 17 em. de mela-largure, oF tlementos io: cabega da manga — 13.5 HN = 55010. 95, c. Uma ves tragada @ manga, mega o contorno us cava e compare esta medida ‘com a da tabela 5, pam verifiear se nto cometeu algum engano. No nosso exer Plo, a manga com 1f.cm de meia-largura ‘evera ter uma cava medindo 450m. 4. Page entio © molde da sua roups, cconforme as lighes posteriores aéste livro ®, estando pronto 9 molde, mega o con tomo da cava da roupa e compare esta ‘medida com a meiida da cava da mange, Pode acontecer os seguinten casos 1. cava da roupa terd @ mesma me- ida da cava da manga, no caso da man- fa nilo levar nenhum embebimento, 2. a cava da roupe deverd ser money’ gue a cava ‘ia manga em tantos centi- Metros quantos se doseje para o enibedl- mente No nosso exemplo, a cava da roupa tam- bem teri 45,5 em. no primeira caso. No ‘segundo, se vact desejar. por acana, 3 em, de embebimento, cava da roupa Weverd ter Wegicamente 455 — 3 = 42.3 em. ©. Na maioria das vézes ou mesmo normalmente, a medida da cava da reupe snunca ¢ aquela que se deseja para a man a trageda. Por isso, somos ‘obrigados & Modified-la, aumentando-a ou diminuinde: 4 Para que atinja a medida desejada, Para aumentar a cava, basta que voeé essa a sun extremidade inferior. tanto na frente como nas owas, na metade da me: Para dim VARIAGAO DO EMBEBIMENTO DE UMA MANGA Para que voct sniba controlar bem 0 ‘embebimento desejado para uma manga, © neeesstrio que voot conhega 0 seguinte ‘& margem de embebimento, que se deve alcular para uma manga. varia de acoruy com tres. fatdres 1. meia-largusa da mana — Quanto Inais extreita a manga, menor sera’ em bbebimento, e quanto. m malor 0 embebimento Pademos asain festabelecer uma peqcna tabela, do, ett. bbebimento normal para tecidos comune: Meia-targura Embebimento da. mange ta Wem mies 36 a sem 25em 18 a 200m 3em 202 Bem adem 228 hem tem A tabeta 4 permite caleular a meia-ler- urn da manga com este cmbebimento, er partindose da cava de roupa para Seca "do manga (prone prod ‘mento) quer partindo-ee de-munge Tara 3 escona da cava Gn roupe’(lereery prot Seaimento}. Por iano, subtraindovse a "ne. ai nena Baa atc 4 el de da cave da mange ttabela 8) ames ‘a linha, oblénr ef embebimenta momee) ara uma eterminads race larburs ant "ato ca tabeln ima. ‘Por exons ‘quando & rmeiarlargura de manga ¢ ce 16 Gm a ceva de bluse mode, pelt tabon SS.cm ea cava da manga mete 48 om poi label “3! Logo. 46 45—Sem que Cs fembebimento normal para 18 cm de meta: ietgure. 2. tecido — Quanto mais taciImente fembebivel 6 0 tecid0, maior pole ser a margem de embebimento, dlmimuindo-se fessa margem quando 0 tecido embebe mat No primeira caso, podese aumentar as margens da tabsla de 1a 2 em. No se. undo caso, pode-se diminul-las de 0.5. 1 em ou mecmo eliminar totalmente o embebimento, como se castuma fazer nos cado € 0 ombroe quanto menor 6 embebimento, mais redondo e natural éle 32 toma. ‘OBSERVAGOES Quando se desea o embebimento nor- mal, a tabela 4 The dara diretaments « medida da cava da roupa de acdrdo com © mela-largura empregada no mode. da manga. Pata o nosia exemplo. a tabla 4 diz que, se a manga tem 17 om de mela largura, 0 contéme total da cava da Toupa tera de medir 43cm, o que dara um emi bbimento de 2.5 em ou aeja a embebiment ‘normal dado pela tabela desta pagins Mesmo quando se truia de manga ideal ensinada logo no inicio desta lighe. con: vém comparar a medida da cava da, man 8 com a da cave da biusa. para verifiea’ se © embebimento esta conforme se dest= Ja._Isto porque. se duae pestoas tem meana medida de largura do brago ¢ conseqilenteniente a meama manga idea! no so obrigadas a ter a mesma. medida de busto ode costado. Assim sendo. mesma manga corresponderia # cavar di ferentes na blusa Dat a necessidade da comparagio para verifiear se deverns ost do modificar a cava ideal da bluse, para © ajtste perfeito da manga, CONSELHOS SOBRE A MONTAGEM DAS MANGAS ‘A mwmtagem de uma manga, constitul {dos pontas mals deliesdos nn confeecio de um vestido, de um casaeo ou de um ‘manto, ‘Naturalmente que visaremos -agul Fes manges-quimono, as mangas sragian ov ns mangas mistas, cuja fexure voeeve Regras completamente diversas. 1. Reforgo da cava — Quer seja para uma manga ‘comprida, trés-quartos ou cur- ‘subs ligelramente @ ponta da cava ne frente 3. Correedo da cava — Convém no es- quecer de que a curvatura da cava na frente eve continuar numa linha constante com ‘8 cava das costas Para veriflcar éste ponto, FRENTE Mau baste junter 9 molde da frente com o das costas pela costura lateral. Veja entdo, se 0 ponte A (fig. 0) no se forma um éngulo ere clma ou para Daixo, Se isto acontecer, fornia © curvatura, pois © ponto A corres- onde exalamente ao fim éa costura lateral, por baixo da axils, e a0 coméco du costurs Inferior da manga. ‘A cava da manga, semelhantemente 20 ‘que ‘scontece com a da blusa, deverd ser continua, Isto ¢, depols do fechamento da ‘manga deve formar um oval regular, sem ‘desenhar angulos no ponto A (ig. 11), que fo extremo da costura Inferior da manga, fem baixo da axila. Para verifcar éste ponto, fenrole 0 molde da manga, de modo que 05 Jadoe ee toquem pelo ponte A. Se algun &n- ‘gulo ee formar, relifique a curvatura, 4. Flo da manga — Para que uma ‘manga tenha uma queda eleganie e perfelta @ atsolutamente necessirio que se Tespelte 0 flo da fazenda: 0 flo reto que corresponde fo meio da manga deveré. cair bem vertical, fatianto o flo transversal devera permane- er Rorlzontalmente, sem remontar para frente ou para tris) A fim de facilitar @ tarefa, é aconselnivel passar um flo de ali- hnhavo indleando exalsmente 0 fio reto do ‘melo da manga, vertical e horizontal (ig 5. Coloeagdo da manga — Em prime! +o Ingar, passe 0 flo de franzido para. o ém- bevimenio no lugar ia indicado da cava © fecne @ manga. Em seguida, por melo de Fig. to aifinetes, prenda a manga na cava da bluse fem dois pontos: em baixo, fazendo coincidir ‘2 costura lateral da blusa com costure n= Tetior da manga e em cima, Juntando 0 meio da manga com a costura do ombro. Feito Isto, partindo de baixo, va prendendo sempre com valfingtes, a manga na cava. O que Fr sobrar sera absorvido pelo embebimento, que woee faré puxando © fio de fransido. Replia 2 mesma operacdo nas costes, Prove. All~ ‘have entéo @ manga e fags uma seyunds rova, @ fim de retirar possivein defeitos. Com ist, tudo ear quiet perfeito na peo 3 LIGko 14 ESTUDOS DAS BASES IV — BASE DA SAIA RETA Com esta Hct, terminamos 0 estudo das ‘oases principal je extrema simplieidaae e de Tuite, impor ‘nein para © estudo futuro de muitos tipos eo sain. MOLDE vela exquetna) Vamos tracar a base da sais, frente e costas, simultaneamente, a fim de que @ Teitora, tenhe berdade ‘de escolhe entre a ‘sain com costuras laterais ou entio em um ‘AB = metade da medida dos quadris, AC — comprimento da sala, ‘Divida o,retdngulo ao meio, pela vertical [EP, cue representa o lado. AC sera 0 meio dia frente € BD o melo das costas ‘Trace agora a linha dos quadris GH, co- Jocada em media 20 em sbaivo da cintura AB. ou sefa, meca AG e BH com 29 em. Mar- que ta cintnra os potos Te J de manetra que AI c Bi mecam amboe a quarts. perte ia cintura mais 3. cm destinados &. pence ‘Una Te J a0 ponte © por das curmas que Fepresentario a linha dos quadtis nia frente nas costas, tes, depenidendo’ da. conforma ‘enda ‘pessoa. Neste caso, so Quanto se devera cavar. Sempre que & sais formar rugas horizontals nas eottas, logo ‘thaixo da cintura, é sinal de que este linha feta exgir uma eavaglo. maior Ligue A’ a Ie B' a J por linhas ligeirn- mente curves’ Colocaedo das pences Frente — A pence da frente tem 3 de profundidade por 10 a 12 de eomprimentc, ‘Quando a biusa tem pence vertical esta dar ‘veri coincidir com a da sala. Neste ease slstanela AM, que separe @ pence do éa frente, teria mesma medida que bisa, out seja. metade da separagéo'do busto ‘menos 2 em. Note que, para melhor caimen- ta da sain e para que esta abrece melhor o 4 ei ‘Tedondado do corpo, os indos da pence de- ‘vem ser tragados lgeiramente curios. Costes — A profundidade da pence nas ootas depende dit malor ou menor cavacko da cintura, uma ver que JB" é maior do que JB. Em térmos gernis, podemos dizer que Drofundidade € igual «3 cm mais aiferen OBSERVAGOES 1. A pence tinica de 3 em pode ser subs- {ituida por duns de 1 ou trés de 1 em, en~ ge 8. Como fot ensinado na base, a nha da costura lateral esta colocada meio m melo, lato é, a frente © as costan tém a mesma larmura. Isto pode ser usado, sem prejulzo a eleganola, quando o fecho-eclnir esta co- Jocado na costura do melo das costes (ao ‘que damos preferéncia), Quando porém, @ fecho tem de ser colocado na castura letere! femquerda, & linha do quadril fiea um pouco eformada. Néste caso, ¢ conveniente des- iar um pouco a costura lateral em directo fs costas, a fim de esconder 0 fecho © a cos. ‘ra, quando a sala é vista de frente, Assim sendy a frente flea um pouco mais large do F COsTAS 7 > que as costes, Para isso, proceda da seguinte maneira Desvie a linha lateral EF, em directo As costas, até EF, em la 2 om (EE) de acérdo com 0 desejo pessoal. Como a links do quadril vai fiear distoreids. para resta- Delecer-ine o equllforio, ¢ necessario que se aumente a cinturs na frente, de 1 bre que quisermos introduzir uma nova pen- e, seremos obrigados « dimintit § profin— ‘dade, elimi PROCESSO TEORICO Para trabslharmos com 0 processo te6- ico, baste termos & méo um pedago de Da Del de sed e ume earretiha.” Sus compre- ensdo torna-se-4 mais ffeil se woot procurar eter na mente a definigho dos seguintes elementos : 4, Poligono giratério — & a parte a biusa eompreendida entre a pence « ser aberta e a pence ser fecheda ‘Chama-se giratério porque descreve lum giro a fim de fechar a pence ja fxistente e abrir a nova pence. A fig. X mostra o poligono giratério em ‘achureado : "tinha “AO Indica. a ence s ser aberta.e OB 0 lado de Dence vertical « ser fechada, 2 Fig, I Ponto de rotagdo — ¢ sempre, em todos o8 casos, 0 ponto O (fig. 1). Sentido de rotapéo — o poligono g\- ratério gira sempre partindo da pen- ce a ser sberta em direpio & pence ser fechada (fig. 1). Diresdo da nova pence — como J6 issemas, toda e qualquer pence, a ser aberta, Parte de onde partir, eve terminar sempre 20 ponto O ig. OD. LIGAO 15 TRANSPORTE DE PENCES — PROCESSO TEORICO B Fie. I Os processos teéricos compreende as se- ‘euintes ases 3 Delimite ma base 0 contémo 40 po- ligono giratério. 2% Reproduza no papel de seda © con- érne do. poligono giratério, ric. fechads, que esté junto ao poligono, se superponha ao lado. oposto a ‘mesma pence, fechando esta conse- llentemente,"e abrindo & que de- Sejamor. 4 Com suxilio da carretitha, reprodu- ‘a 0 novo tragado. Para melhor esclarecimento da leitora, passaremos a dar alguns exemplos de trans orte de pences, juslamente aquéles. mais Comuns © Mais importantes. 5 1 — PENCE UNICA VERTICAL (fig. 1) Esta € 0 dteposicdo 1oals simples, isto ¢ faquela em que eliminamos a pente horizon fal © fleamos apenas com % vertical tnles ‘aul nko avert a Incase" “enhutma fhova pence, mas sim a eliminagdo de uma ‘das que constituem a disposicio cldasien, ellminar a pence horizontal, temas de feché- 4a. ¢. para isso, vamos girar o poligono gira ério que, segundo sun detinigho esta repre sentado no esquema 1 pela parte hachures a. Velamos entio as fases do. processo ESQuEeMA 4 1s — Delimite o poligono siratério que, ‘Ro squema I. esta contido. pelas lens OMQDE ‘parie hachureada) 2 — Tome de uma fOlha de papel de ‘eda ¢ nela reprodusa o poligono hachuresdo, eujo desenho serk exatamente nqutie que fest represeniado ‘no esquema. 2. at — Detxe o papel de seda sobre a base da blusa, de moco que haja perfeita super. osisto do traeado do pollgono giratéric do Dapel de seda‘scbre o da base.” Coloque a Ponta do lipis sdbre o ponto ©, que val air como ponte de rotardo. Estando 9 resto do Dapel de séde inteiramente livre, baste gir Jo em t6rno da ponta do lapis, no seatida In ‘ieado pela seta no esquema 2. Quando 0 onto Q da pence horizontal alcangar © se sobrepuser ao ponto P, 9 giro estara comple: {0 porque @ pence horizontal ficou fechads & — Com suriio da earretiths reprodu- #8 0 desenho do poligone wiratérie, tendo 0 cculdado de manter o papel de seda na pos gio em que ficou depois do giro. Vamos ver fenito que 0 ponto H tomoa « posiedo Hc © bonto D a pesigo D' fleando a pence ver. Hea ‘bem mais profunda (esquema 3) A Unha OMG do poligono giratério nko precisa ‘er Tepreduzida, porque pertence justemente ‘so limite da pence I, que aeabe de \desaparecer. upd n,n Bem mai pro funda — para contrabelangar @ austncie ence horizontal desaparecida ~~ retrace © ‘novo eixo OK’ que divide @ pence aa meio ‘esquema 4) © refaca a ponte necessaria para ‘& margem interns (como meim proceso fensinada na cto. 13) ‘Como acabamas de ver, éste proceso do opel de seda ¢ muito objetivo, porque evita Medidas © elocubrngses mentais slice gue osledo o resto da blusa tomar apse a aber ‘ura’ de novas pences. Esquena 4 2 — PENCE UNICA HORIZONTAL (Cigusa 2) Esta disposigfo ¢ tio simples quanto a anterior, uma vr que estamos apenas lidando com duas pences J existentes, som intro- ‘Gusir nenhtima novi. AS fase’ do processo ‘ero as seguintes 18 — 0 poligono giratério é 0 mesmo do aso anterior, uma véz que continuam at ‘mesmas, as pences em questdo, Bata repre: sentado no esquema 5 pela parte hachureada ‘que se limita pelas letras OMQDH, 2 — Reproduza no papel de séda 0 po- Igono firatério (esquema 2). 3 — Fuga w rotagio como 4 fo ensie nado e na diregto Indicada pelas setas no fesquema 8. Quando o ponto H da pence ver~ ESQUEMA S ESQUEMA 6 4 — Com o auxttio da carretitha, repro dua 0 desenho do poligano giratério, depois de feita a rotagio, tendo o culdado de manter © papel de séda em posicdo. A linha O# no precisa ser reproduzida porque pertence jus- famente ao lado da pence que desiparecet, ‘Vamos ver entéo que o ponte @ tomou a posicéo Q’. 0 ponto D 2 posiglo-D, fieando 4 pence horizontal bem mals profunda. A cintura passou agora a ser uma linha conti- ‘nua de C aD, como mostra o exquema 6 Como se forma um pequeno Angulo 20 onto M, fags a sequinte corregio: depots Ge fetta 4 rotapio, prolongue a nha MP e 8 tina AQ" ‘eequema 61 de taodo que hove pence herizontal val flear com sua onta um pouco para Tora do. ponte 0, 0 ‘Que no tem menor importancin on Fy i ID esquena 7 ‘Trace entdo 0 novo exo da pence (es- ‘quema 1) © prolongue ag linhae da eostura lateral, que ‘deverdo eneontrar-se “sObre 0 elxo, formando a ponta necessria para A ‘margem interna da costura da. pence. Obseroacdes — Quando uma pence ¢ ‘muito profunda (acima de # em), ¢ comveni- fente-abrir-se a costura ‘no lado. avéaso, 0 {gue torna a pence mals delicada e evita uma obra interna de teolde mula larga Quando se trata de Boleros ou casnqui- ‘hos ctirtos, nao se fecha totalmente a pence vertical, fuzendo-se o giro apenas pela me- fade aproximadamente. Com isto, ganhn-se rials larfura 9 bolero eo-nivel da. cintura, ‘sem que tle fique colado ao corpo. 7 9 — PENCE OBLIQUOLATERAL (Gigure 3) de rotaclo, que jé foi suficlentemente ex- plleado ‘nas DAginas anteriores 1 etapa — Fechamento da pence ertical ratério esta sempre ‘er aberia © & pen= ‘que, para fechas ‘pence vertical, © poligond giratério sera ‘aquéle limitado pelae letras OIDH (em ‘ie H EsQuema 10 esavema il ureado no esquems 8). No papel de séda ‘eremos entéo s figura indicada no esate ma 9, Faca entdo, com 0 papel de sda, 2 ro- teed, como mostra. o esquema 10. ponto HE'val sobrepor-se ao ponto G, fechando a ence vertical. e a linha DI tomar post: si D’ Y, abrindo « pence OF ‘Com a carretiins, trace a nova dlspas!- ho de pences, que tert o aspecto indieedo ‘Ro esqueme 1, isto é, uma pence obliquo- lateral © outra horizontal, que ainda reste ia disposicio clasnica. Para tragar o Angulo T'I da margem interna da costura, basta Geterminar o eixo da pence e prolongar Mnha D’ 1 ute encontrar ésie elto, eal outra reta até 0 panto 1 AA leitora pode usar esta dlsposicto de ences, mas que milo aconselhamos, por achie Ja desetegante. Para tonrar entio. a pence obliquorinteral nea, teremos de fechar 's ence horizontal e, para lsso, entramos ‘na Segunda etapa, 28 etapa — Fechamento da pence hhorlaontal © poligono siratério sera agora aquéle UUmitado pelas letras OMI (em hacharvady fo eaqueme 21). No papel de stda, éle card, 4 forme indicada no’ esquema 12 Faca ‘enifo. & rotacio como mostra o esauema 13. Peia dizecio da seta, vemos que 4 Totagio agore se far em sentido opostoras a primeira etapa, 0 que ¢ fhcil de compre. fender poraue s nova pence se encontrn ene fe as duas pences eldesican, Um poligsro siratdrio roda para baixo eo outro part Cone, © Ponto Q val se sobrepor to Ponto P, fechando a pence horizontal ¢ 0 ponta T ¢ Meira etapa, ou dovrando simplesmente a ence no papel e passando a catreliine pelo Molde ‘no lugar onde se coloca dobre de, Bence. Aberto 0 papel, obter-se-a 0 mesmo desert, esquema 13 ESQUEMA 14, 4 — PENCE EM V (fie. 8) (Gano anterior, o proceso compreende cuss Grapes e ume fase inical : 1 etapa — Fectumento da pence veil 27 gm — Fecha de pees Fase inicial — Como ja vimos, trata-se éo peimeiro etidado a ser tomado quande $2 abre uma pence totalmente nova, consis {indo em tragar na base a direcio da nova. pence, que vai terminar sempre mo ponto Ode rolagio. No nosso aso atual — pence Gm Va ihe de dirosio parte de C. no faeio da frente da eintura, © vai até O (ver Coquena 15). A lini, CO representa, por- ‘amto, @ posiedo da pence depois da biusa prosta. Se honver cinto, © pence, em vez Re'partir do posto C, partira. mais acime, fem 2 por exemplo CZ sera igual & metace Ga lnrgura do cinto quando éste ¢ r80) fou igual & sun largura total (quando éle & ‘Em forma e se coloes da elntura para cima) Com timo, fazeraot com que o angulo do V Setoloque.fustamente na borda do. einto, ‘Na renlidade, 2 pence agora defxou de ser fem V para ser em Y. * etapa — Fechamento da pence ‘vertical Pela detinigSo daca anteriormente, o po gone giratorio sera agora nquéle limitado pela letras COG (em hachurendo no esgUue tha 16). No papel de sta, teremos entéo 8 figura de um tridngulo, como mostra o es quema 16, Faca com o papel de sédn a rotacto, como indicum as setas do esquema 17. O onto G val subrepor-se ao ponto H. fechan- Roa pence vertical, ¢ a linha OC tomara « posigdo OC, abrindo © pence em V “0 esquena 15 esaumna 16 EsQuema 17 esquena 18 Al 1 c ce on e Dee 24 etapa — Fechamento da pence horizontal © poligono siratdrio esté limitado pelas letras OMQDC" (erm bachureado no esque mu 18). No papel de séda tera a forma in- ‘teada ‘no esquema 19. aca entéo a rotacio como mostra 0 es- quema 20, no sentido das seta “Como estas fhostram, vemos ques rotagio se faz no ‘esto sentido da primeira etapa, o que & {aell de eomproender, poraue anova pence fe enzontra no ldo esquerdo de ambas 3s ences clisicas. © ponto @ ai subrepor-se ao ponto P, fechando sim «pence horizontal, e o pon- to © se colocert em C". abrindo mals a pence em V. Com a carretilha reproduza © contdme do poligono a fim ée obter 0 hhdvo desenho das penoes. © lado OMQ nfo Sera reproduzido por pertencer A pence de— ipareeida, O. molde terdo aspecto. final Indicado fo exquema 21. © tragado do ta- uo inferior CO'C” da pence seré felto da fhesma tmanelfa como fo! ensinado na‘ pri- meira etapa Esquema 24 41 esauema 25 42 5 — PENCE DE OMBRO (figs, 5 © 6) Vamos ver agora como se fecha © pence horizontal, a fim de abrirmos ‘uta pence Bo ombro, Como apenas uma pence’ seri fechada. ad taremon sree solaghe, elém ae fase inte ‘A pence de ombro ¢ multo importante pols, como veremce em ligtes posteriores, val servir de base para o torte de cettos Dlusées e ‘casaqutinhos, além do. vestido: “princess Fase tniciat — ‘Trata-se de tracar a linha que vai indicar a posiedo da futura ence a ser aberte. No caso’ da pence de ‘ombro, ela parte de F, situado no macio da linha ‘do ombre GH e desce até 0 ponto O (er esquema 22). No € mecessério, entre + tanto, que F esieja sempre colocado no ‘meio’ do ombre, podendo. ser desiocado vontade, ora mais para cima ora mals para alxo. Poligono oiratério — Como eats sempre coloeado entre @ pence a ser aberta © ence ser fechada, segue-se que, pata fe- char a pence hortzontal, 0 poligono giraté- Ho seri aquéle »imliedo” pelas “letras FHIPMO (em hachureado no esquema. 22) No papel de stda, teremos enifo a figura representada pelo eequema. 28, Rotagio — A rotagio ¢ felte de actrdo com 0 que fol ensinado anteriormente © somo mostra o- esque 24 no sentido dat setas. © ponto P val sobrepor-se a0 pon to Q fechando assim a pence horizontal. A nha FO val tomar a posicso PO, abrindo conseqlentemente n pence de ombro, © 0 onto T vai deslocar-se até a posiohe 1, 0 ‘mesmo contecendo com ponte H, que val Aeslocar-se até a posiclo H’ Com a carretitna, reproduza 0 névo tra- ado, para o que, podemos ter duss s0- Tages 19) A pence do busto seri unida com @ pence do ombro plas extremidades no onto O ‘tig. 5), seperando completamente 2 parte central da blusa, da parte lateral como indica tracado final do eequema 25. Nio eaqueea de arredendar 0 Angulo que # parte lateral faz no ponto O. Com isto, te- Femos uma ecostura’ vertieal partindo do fombro até a cintura. Ser esta uma’ das folugdes que nos vio servir ‘para 0. corte de um vestido-princess, *) A blusa permanece mama pega linica ¢ a5 duas pences — a vertical e & de fombro — continuam auténomas, Como en ftretanto, a pence de ombro flea muito lon i, msi extremidade tocando a extrem|= dade, dn pence vertical, torna-se necesss- Flo diminulr-the © comprimento. Para isso, trace 0 eixo da pence NO. (veia. esquema 25) ¢ refaga os lndos da pence até'o pon- to ©, que 6 0 encontro da eixo com « linha a cava. Pode-se diminuir ainda mals 0 comprimento da pence do ombro, se assim fer 0 descjo. Neste caso, ¢ conveniente que se dobre culdadosamente & pence no papel se refaca a linha reta do ombro, 0 es- quema 20 mostra o tragado Binal da base a blusa com az duas pences (fig. @) Esquema 26 40 6 — PENCE CURVA DA CAVA (fig. 7) ‘Vamos ver agora como poderemos_fe- ‘char a pence hortontal, a fim de abrinrios lama pence curva quo, partinds da cava. se continua pela pence vertical, transforman- fdo as duas pences numa costura unica, cur va, que desce da cava atéa cintura, Esta Sabet Be cree. $6 teepectortin. aennl 44 ESQUEMA 27 val indicar n posigd@ da futurn pence. No caso tual — "pence ctiva de cava — 2 limha parte do ponto O (veja esquema 27) @ vai terminar no ponto F, siivado no melo da cava. depols de descrever ua. curva, rojongainenio contieus do lado OG. te Dence vertical. Nio € necessirio que 0 pon to F esteja coloeado no melo da cava, jo endo ser deslocado & vontade, ora, mais para cima, ora mais para Baixo, ‘Assim, a curva OP representa © posicso da costura epols da blisa pronta Poligono giratirio — Esta representaco Ro esquems 27 pela parte hachureada, que se nila pelas letras OFIPM. No papel de séda, teremos a figura representadn no e3- cuema 28 Rotagdo — ¥ felta de sctindo com 0 que J fot ensinado anteriarmente © no sentido das setas do esquema 29.0 ponto P vai sobrepor-se ao ponto @, fechendo assim a ence horizontal A linha OF val tomar = Dosiedo OF, abrindo conseqlentemente ESQUEMA onto I val destocar-se Com a carretlhe, repro fuza onde tragado, contornando "0 pol ono, eiraiério, sem tracar porém, a nha OM, "que pertence epee ja” desape~ ‘Tragado final — A pence da cava estar lunida pence verte! pelas extremldades, ne ponto 0, separando’ completamente a arte central da blusa da parte lateral como indica 6 tracado final do eaquema 30. ‘Com isto, teremor una contura obliqus, curva em sua parte superior, partindo da cava e descendo até A cintura. Note que se deve arredondar tum polio 0 angulo.for- ‘mado no ponto © pela parte lateral da Diusa, Esta soluclo sera a que nos val servir de base para certo: vestidos-princese Ccertos boleros justes. Se voce deseja, po- rém, que o bolero seja folgado na catura basta fazer Uma ‘mela rotagao para. elimi: ‘nar metade da pence vertleal e abrir mals lum poueo = da cava 1 — PENCE DO DECOTE (tig. 8) com ete caso, encerrames a igo s8- bre 0 transporte de pences a partir da dis- pposieao classica, pelo procesto tesrico. A Irora ja teve bastantes exemplas sobre 0 processo, ilustrande-o de maneira clara. Se Yoceaprendell beim us regras, fo te hnaiores.difleuidades em teansportae ov co- Toear pences em qualquer Tugar da blusa ‘vitaos wer enti, coma fechat a8 uis ences da disposigio elissien e abrir outra [into ao meio do decote, que formara. com do. indo. oposto, um V" invertide, como mostra a fig. 8 © uma pence oral que fect, com win pou de imasinagao, poders Tsar de maneiras diferentes, obtendo efei~ (oe vonitos e.elegantes, Fase tnicial — Nao é necessario repetir qui em que consiste @ fase inictal, Basta titer. que, Beste exeraplo, ¢ conveniente tom mer da base ca feente da blusa, em ue a for eliminada. a pence. horizonial. fleando apenas a vertical (Weia 0 eas. i). Nea face a linha da nova pence, ge parte 60 onto ‘A, sifado no melo da frente to de- tote eve! terminar no ponto O. Asim, feta AO representa x posigho da pence de- pols da bluse pranta, Poligono oivatdrio — Segundo sun deti- igo, a Tetora nfo terh difleuldade em ve- esavena 34 rificar que, para fechar a pence vertical © poligono giratério seré. 0 quadrilétero ‘AOGC, em hachureado no esquema SI. Se- ra esia a figura a ser coplada no papel de Seda Rotagdo — © esquema 32 mostra com clareza como se processa a rotagdo, segun- 40 0 que ja fo1 ensinado e no sentido indi ceado pelas setas. © ponto G val sobrepor— Sse a0 ponto H, fechando assim pence ver tical, A'linha AO vat tomar a posigio 4°, abrinde conseqentemente a pence’ do de- cole, © 2 linha AC do melo da frente val se deslocar para a posicto AC" ‘Com a carretiIha, trace a nova pence bert, Tracado final — Terd o aspecto indica do_no esquema 33. Para tzapar a linha ABBA, melo compiicada, da margem I0- terna da pence. fag 0 seguinte "em pri- ‘meiro lugar. marque © elxo da. pence. Em sequica, ‘com um papel de séda, copie a Tinka do decote ait um pedago do ombro, tendo 0 cuidado de tambem marear dl- regio do melo da frente, Feito isto, deslo- 4 ‘gue © papel de séda até que a ponio A fcoineida com A’ e que a linha do meio da frente se superponha & sua nova posigao AC. Com a carretiina, reproduza 6 con- temo do decote © 0 pedaco do ombro até eneontro com @ els no mesmo lugar e fa zendo colneldir 9 ponto A com &e mesma Com a carretilna, reproduss 0 contirna do ecote no. sentido oposto.. Dobrads t pence, 0 ponto A coincidira com A’e 0 panto B com B' eB Uma ma- helra pritiea de obter o mesmo resultado consiste em dobrar a pence no papel cai- dadecamente. em t@da’a sun extensio, LIGAO 16 TRANSPORTE DE PENCES — PROCESSO PRATICO ‘© procesto pritico, embora de compre- ‘ensio mals fic’ do que 0 tedrieo, exige um [Pouce mais de trabalho, porque necessiia de Uma base inca! recortade, que sera. trans formada e depois reproduzida em outro Papel. ‘Nido devem ser esquecidas algumas no- ‘es teéricas, mesmo aquelas que foram citas ‘no caso anterior, como sejam : 1. 86 se pede abrir uma nova pence, feehndo uma 64 as duss pences da Glspo- siedo lassica ‘2 Toda © qualquer nova pence a ser aberta, parta de onde parr, devert sempre terminar sbbre 0 posto O (veja 0 esquema algo 11), ou seja 0 panto carrespondente A ponte do ‘seio ‘3. Para faciitar o trabalho, trace na (© processo pratico consiste no seguinte 4 Jase — Trace a base da frente da blu jase — Nesta base, trace com 0 pis f direeio da nova pence Suponhamos que f bluse dova ter uma pence em V (ig. 1) A sun directo seré portanto indleada pela ‘AO, partindo do meio da cintura até 0 to O, oma mostra o equema A ‘3 jase — Corte com a tesoura a linha da nova pence ‘esquema B) # fate — Com o auxilio de alfinétes ou de uma fita durex, feche uma ou as duas ences clissicas — no caso presente, vamos Techar as duat — abrindo consequentemente ‘nova pence, pelo afastamento das bordas Go carte tesquems 5? fase — Leve © molde assim transfor- mando sobre outra folha de papel e repro- duzt-o integralmente, contornando-o com tum lapis (esquema D) 48 fase — Coloque entto, néste novo tra- ceado (esquema E), todos o: detalhes reque- ides pela model, Observago — Para o fechamento das ences primitivas, d® preferénela ao uso da Fita qurex. Os alfinées podem rasgar o papel © provocam ums ondulagio desagracivel no ‘olde. Com a fite durex 9 fechamento fica mais perfelto, principalmente nos casos de lgansporte simples, quando no ha. necessi- dade de tornar 2 reproduair © molde em ou- tro papel ii 46 Esquena A Y esquena D esquema C ‘Se, por caso, voct desejar elimihar a ‘pence horizontal, fieando apenas a vertical para modeler a blusa (fig 2), 0 corte devera. fer dedo pelo elxo desta altima, como mostra O esquema F. Pechando-se a pence horlzon~ fal es lados da vertieal se abririo mais um poco, tornando-a mais profunda esquema GO aspecto final do molde (esquema 1) ser © mesmo que fol obtido pele processo free, ‘Em caso contririo, se yoo qulser que a biusa seje modelada apenas pela pence ho- ‘raontal (ti. 3), 0 corte sera dado pelo sew fixe, como se pode ver no esquema T. Ao fechar # pence vertical, a horizontal se tor- nerd autométicamente mais. profynida pelo ‘ifastamento dos seus lados, come’ esta de~ ‘monstrado no esquema J. Note que a aber~ {ura da pence restante nfo sera apenas & abertura do corte, mas Ird de um traco a jutro da pence antiga, como esta tndleado ‘no sspecto final do molde cesquema 1. Outro exemplo : voet quer substituir as ences elassiens por uma unica obliquo-late- ral (fig 4), Seguindo as fases do processo, trace em BO a diregdo da nova pence (es quema M), corte-a, Teche es. pences clas leas" ‘esgtema N), obtendo a abertura da hhova pence, que dard ap molde 9 aspecto fo esqueuma 0. ‘Com éstes exemplos, eremas que a leitora cstaraapta a transportar as pences para onde desejar e bem quiser, desde que obedega vs regras do processo pritico. Por extensio, Woee podera deslocar qualquer pence, situada em qualquer parte do vestide (biusay eaia.o: manga), desde que trace a diregio da nova pence, artindo sempre da yonta da. pence © ser eliminada. Corte 0 trago. cor uma tesoura e feche a pence primiliva com ‘ite turex, abrindo assim a nova pence, CONCLUSKO — Do que fot ensinado, a Teltora chegara féciimente a duns conclustes 8) Depois de feito o transporte de pen- es, molde no ‘sofze same no € que se modifica. Armada a Toupe, cla terd a mesma forma, o mesmo. relevo, fembora as pences tenham mudado de posi: ‘slo, Por esta rasfo, primeiro se transforma 4 base primitiva na base da roupa que se ‘deseja (lubinho, costume, montd, ee) de= ois se procede ao transpo:te de pences. ©» Quando © modéio possui recortes. éstes podem ser obtides por melo do trans- porte dz pences, eatudo este que, pela sua Importance, sera objeto da noosn lithe se- saver G ESuENA H (a Fis, 2 lesavena 1 — 0 esquena L ° ae S Ss lesquena m Esquena N Fi. + LIGAO 17 ESTUDO DOS RECORTES © estuda dos recortes por meio do trans porte de pences ¢ da maior importincia para Peieeulldade de fnterpretanda cw umm modelo Guaiguer. A flm de que o estudo se torne fem claro, vamos faal-lo por partes @ de ‘acdrda com & classifieagdo que se sexue. I. RECORTES QUE PASSAM PELO PONTO O — Quando um recorte passa pela ponta de uma pence qualquer, esta. pence Pode ser transpertada para dentro do re- forte, Ort, se numa blusa, 0 recorte passa pelo ponta © (onde se eoloca 0 bieo das duns ences classicas), estas pences podem ser Jevadas para o recorte desaparecendo total- mente Estudaremos duas hipéteses a) © recorte coincide com uma das ences cléssicas — Suponhamos um recorte ‘Que despa do ombro e coincida com a pence vertical (fig. 8). Proceaso — Tome do tole € trace, a partir do pont O, diego do Fecorle alé. um ponto qualquer do ombro, como se vé em OB no esquema Mi (éste re- ‘corte poderia encurvar até cava e terlamos 0 corte curve de cava, estudado no processo tesrico na pag. 42). Corte com a tesoura 0 trago dado OB e 0s dols Indos da pence ftingida (a vertical no nosto caso), sepa- Fando 0 malde em duss partes. Peche entio ‘8 pence horizontal (esquema N) © arredonde ‘© Angulo que se forma no ponto ‘© (esquema 0), odtendo-se 0 molde final fem uss pecas, Sem pence nenuma visivel. Se 0 recorte coincide com a pence lateral, teremos um corte horizontal por cima > Dousto, come mostra a fig. 6 O procesco & 9 mesmo: trace a hortzontal MO" (esquema )-e corte eata linha, continuands a cortar ‘pelos dos da pence iateral, «fim de sepa ‘ar 0 molde em duss partes. Feche s pence vertical (esquema Q) 'e arredonde © angulo do ponto © Ceequema B b) O recorte néo coincide com nenhuma pence — Tmaginemos um recorte qualquer como o que esté indicado ne fg. 7. Processo "Tome do malde basico ¢ nfle trace a d- rego do recorte deseJado ROS, passando na furalmente pelo ponto O, como se pode ver rho eaquema'S. Corte « linha traqada, cepe- vando 0 molde em duas partes. Peche at ences primitivas (esquema ). Arredonde Iigelramente o Angulo formade no panto 0, obtendo-se asim ns duas Degas finals. do olde, que, unidas uma na outra, no del- xarfo’nenhuma pence visivel. 48 IT. RECORTES QUE NAO PASSAM PELO PONTO O — Néste can, as pences fio desapsrecem totalmente, sobranda una mmela-penee que, em gersl, parte do recorte ‘dado. ‘Tambem teremos duas hipoteses: ) 0 recorte ‘do. atravessa’ nenkuma dos pences Teo aeontece quando 0 recorte passa Por elma ou por dentro do panto O. Procesto — Suponhamos um recorte déste lube, oda fig. 8 Tome do molde e néle trace A'dirogto do’ recorte desejado AB ‘Cesquema ‘AY. Corte a linha AB dividindo o molde em fiuas partes. Como a presenga das pences blusicas € deseleyante, vuinos transporté-las para uma pencezinha unica, numa posiglo mais estétien, partindo do ponte O. No nosso exemplo, a taela-pence partiré perpendicu- lnrmente de ecorte e ind at@ o pomto O (es quema B). Corte a nova mela-pence e teche fos primitivns, a fim de abri-la, como 26 v6 ro ‘esquema €- b) 0 recorte atravessa uma ou ar duas ences — Isto acontece quanda a recorte passa por bulxo ou por fera do pomto 0. Processo — Tsemas como exemplo, 0 Teearte ‘do modélo da fig. 9. ‘Tome do molde bisico «. primeiramente, feehe com euldado at pen- ces primitivas, com fita durex, formando 0 ojo. No molde assim trabalhado, trace a ditecdo do recorte, em MN, come mostra o eoquema D. Corte a linha MN, separando ‘o molde em duas partes. A parte com 0 corpo: fechado das pences, sem formar bojo, assim seri Tevada para o tecido, "Na parte que contém 0 panto 0, formando bojo, faga um corte OF ‘esquema E) até-0 pomto O, na Girecio desejada, corte que se abrirk auto- ‘maticamente numa nova mels-pence (reja esquema FY. seria a reta RS Cesquema G). Corte @ linha RS, separando o molde em duas partes, A Derte lateral sera levada para o tecido com 2 corpo fechado das pences. ‘Na parte cen lial, faca o corte PO, partinds de RS até 0 onto ©. para que a nova mela-pence posst abri-se NOTA ~ Todos éstes exemplos de trans porte de pences e de recortes foram dedos hhuma base modelada. Como 0 process nio Altera a forma do molde, teremoe sempre como resultado uma bluea modclads. No caso de outros tipos de roupa, seremos obrigados transformar primero a base primitiva na Saee da roupa que se desela ates de faser © transporte de pence, como vereioe em Ligoes posteriore, LIGA 18 BLUSA DECOTADA NAS COSTAS 0 BLUSANTE BLUSA DFCOTADA — Se yoo! deseje Juma busn decoteda, basia abrir 0 decote ho molde com a forma e ® profundidade ‘She © medile ‘nigie: Na frentey 0 cose nee cerd. seo decote “fOr Telativamente Taso, Sem descer sbaixo da tinba da cava. Se po xém, f6r profundo até quase = cintura, o jecote bambolesra, prejudieando elegin- 50 or gue a base pars buixo, de Fa Fe trace ‘8 nove linha da cintura, FD", scompanhan- o a curvatura da anterior. Elimine a pen ulda, com alfindtes, feche « zontal Ceequema 3) to de franair ou preguear a eintura, a ctr ‘vada mesma provocaré 0 bajo necessario ara conter 0 butte ‘Nas costes da biusa, faga o seguinte : trace costira lateral sem entrar iia cin- ura, elimine a pence prolongue « base para baivo de maneira que a costura late- Tal tena 0 mesmo comprimento que a da frente Nilo ecquesa de dara mesma folga lateral dada mie frente de'C a D. Ligao 19 ‘TECNICA DO BLUSANTE fie exscuote grande ands Veo Jamos cada easo em particular 1, BLUSANTE NA CINTURA 4) Para um vestido nfo forrado ou So por meio de pences € seuro com flcinhas estreltas (fig. 1) ‘) Parn um vestido forrado ou cortedo fem um tecido empregado em duas epessuras, o blusante @ fixado s6- bbre uma fita de gorgordo. Esta fita de gorgorko deve ser distendida no {erro com tum pano timido, « flm de (que posse aplicar-se perfeltamente curvature da cinturn me costes, © blusante € fiaado nas costes 20- bre a borda inferior da fita. de gor fgoréo, em seguida remonta sobre os Tados, para se colocar na frente 36- bre a Borda superior da fita de eor- ord (fig. 2) FIG. 2 2. BLUSANTE Nos QUADRIS — Tam- ‘bém aqul o problema consiste em man- ter o blusante bem posto em seu lugar ©) 86 as costas aio blusantes: neste caso, Taga um férro iso, que eerh fizado nes costuras dos ombros, relo até os quadris. © biu- te ser preso na altura deseja- tg. 8) 2+ » i I a F dos quadris: ‘neste caso, uma ‘ou’ bem a cinture aos qua ‘ou segura 0 blusante ERIDE i i i 51 LIGAO 20 ARREMATE DE BLUSA DECOTADA SEM MANGAS DIREITO ‘te ow 0 das costes, tanto fax) pe Jo direite, enquanto 0 outro. per~ ‘manece como esti, pelo evésso, © ‘de cada ver, 0. que torna 9 LIGAO 21 ESTUDO DO ABOTOAMENTO INTRODUCAO — A base, como fol en- sinada, nao permite @ coloeanio de nenum Abotoamento, esteja Ge colocedo na frente, has costae, 108 ombroe ot no lado, poraue fnso fol dada a necesséria folgn para que is se eretue. Quatro so 08 elementos que se deve ter sempre eim mente quando se desejar colocat vim aotoamento em qualquer parte da. base: 1—Tresnasse do nbotoamento 1 — Arremate do sbotoamento LI — Colocaetin dos votoes IV — Colocario das casas. assaremos estudiar em detalhe cada tum estes elementos, | TRESPASSE DO ABOTOAMENTO. (© trespasse do sbotoamento ¢ a folea que se deve dar no local desejado para ave ie se verifique. Em_geral, o abotoamento fe faz no melo da frente ou das costas. A Torgura do trespasse Tequerido por um abO- toemento dave ser igual & metade do botSo ‘mals distancia que eve separar'o botSo fda, borda. do. trespasse. Nos abotoamentos Clssicos esta distancia € geralmente de Ym, podendo ‘ser aumentada quando s¢ trata de sbotoamentas mals fantasloso. Marcada a largura do trespasse do abotoa- mento, trace uma nha paraiela & nba fem gue fle se efetua. "Tomemos, como exemplo, ‘um abotoamento no melo da ‘rente, indieade no exquema 1 M1 — ARREMATE DO ABOTOAMENTO © srremate do abotoamento, também chamada vista, € 0 acabamento necessirio hho lado’ avesso, Para tracaclo, proceda da ‘maneira que se segue: ‘Dobre'o molde pela linha AB Cexquema 2), eorrespondente “A borda do. trespasse. Reprodusa com carbono, carreliiha ou te- soura, as linhas do molde atingidas pelo farremate. No nosso exemplo, seria_o con- Umno do decote até ume certa poreto fombro e uma parte da linha da cintura. ‘Abra 0 papel a fim de marcar a largura do arremate, que devori ser igual, no minimo, & tor Ge 25 em, a lnrgura do arremate serk de Gem no minimo. Leve esta medida em BC ha cintura, a partir da obra, Do ponto levante una aralela ao melo ds frente até o nivel da linbs da cava, encurvando-« pectivamente, de actrdo com o que fol ex plleado para’ o melo da frente, III — COLOCAGAO Dos BOTOES 0 GY) esquema 1 CA 38 LIGA 22 DAS CASAS DE BOTAO 1 — CASAS DEBRUADAS As casss debrusdas, também chamades ‘casas “pascepollées", ingléens, francesas ou ‘Simplesmente casas de pano, sig uttlzadss ‘nos, vestides, nos easacos, ios maiés, nos btusses, em id, algodso ow sds. Nko devem if iH i a He eT Hii cet i Hai (a put Mantatitt i Heel a i iit Hil lca ia 1 tl HM o i i i L, fue ‘ [ el FF i ill suited (eeedagtrtt li i el Hey a plain, : Ll HME destin saagay senepey gg gtnn GLELITT wali didi | Hae Cau iil si ee et rl ead ie iti dita atta it Het bali a aif i iss he z 2° Proc Passaremos agora a ensinar camo o ‘mesmo tipo de casa pode ser executado. por lum segundo processo, que pode ser aparen= emente mats trabalhoso, mas permive methor facabamento. fste’ segundo. processo ialmente do primelgo spenas emu eno, no segundo procesro, cada Idblo OW debrum ¢ cortado num retangulo indepen ‘dente uum do outro. Vejamos entio esta nova, ‘maneira de executar casas debrundan. PREPARAGAO 1. Determine 0 comprimento das cases — Ja explicamos anteriormente como se determina 9 comprimento ‘le uma cass, Isto ¢, ela deve ter umn oe He iu i fi ‘modo que ultrapnsse em 4mm a linha do meio da frente (ott das costas, coaforme 0 caso) como indica a fg. 21." Paca entao um alinhavo paralelo ao melo, ‘na ‘istincia encontrada. Ox totes se colacarfio sempre, como fa vi- ‘mos, na extremidade da fenda 0 nivel de cada casa (vein fig 20 em ©) a Intervalos regulates fe em niimero de acordo com 0 ‘modo, Determinado 0 nivel de cada casa, marque para cima ¢ para baixo espessura de cada Jabio da easa, Tazendo entao, em cada nivel dois allnhavos patale- Jos que tndicam a espesmare total da casa. A largura do Tabio ox le entre 2 a 3 mm para tecidos ddelgados e 4 2 5 mim para las e Twecidos mals expessos MeTADE i DA CASA fa 5 x a Iz ie & Fig. 21 37 ‘ 6 n retdngulos costurades dé muito tra- iota isi 29 atin pry — ana o ean Fag eu tu Gece stad Sitio | BB So ie See ae oe Siecolpemen ce mner pe. lta cau arg’ 1 Soe dmereretaro neo Rgds ret eae | imcan mene ae | iabue teats ” Sivammrentedeee | Besa ores | Boece ar ie “is Sin corona ne Pane pure 9 eine ry, cae Dee sce w os an'eun. Sate tae mse - Eiri sur vlnge perio, gence ee aah dans ae = te mneonta's te" "RS 8, ue bo, 30 lade etm, we es ; Gi Satine oo cae Rin Mah am, se épis, entre A eB, fa¢a uma costura os bios, com a unha ou com o * 4 bi Simic, com nas Seb genes HS le eos | Sule cients WEE 6 sate do art, ado dx PP oe as i fs sare ‘re adele a's fo sue wage ee aly Adio inferior — Aptigue o outro Fetingulo sre 9 atinhave Inferior, ‘aue marca. ‘casa, seguinds fas Instrugées dads para o 1Ablo su pperlor. A dobra do. retangulo deve 1 — CASAS BORDADAS ‘Tendo visto os dois provessns de exe- ceucho das casas debrudas, passaremos eg0- fap estudo das casas bordadas. Estas so, Como ja ¥imos, de dois tipes : 1) tipo “Tingerte", simplesmente bor- Gade, que se usa em blusa, piiamas, fhemisiers, roupas infantis, camisas rmasculinas, ete. ») tipo “taillear", bordadae por elma Ga. milaxosa, ‘que 56 se Usa em taltleurs ‘classicos. ow paletés mas limos Vejamos cada tipo separadamente. CASA TIPO “LINGERIE” De ums maneira geral estas cxsns ao ‘executadasmecanicamente em estaeleol- Imentos especializades ou por meio de peas fapeciais, que se colocam nas mAquinas de Coutura domésticns. Nestat condighes, a lei- ira B40 tera malores problemas Contudo, Gesejenco-ce execulé- las manualmente, 0 trabalho exige algumas normas serem se uidas, a fim de que a casa fique bem feta, ‘Bm primetro lugar, trace com a ajuda de um Iépis, as fendos das easas pos Tuga- rs desejados ¢ com um comprimento igual fo diametro do botdo. Contome o trago com tum alinhate que determinara 0 contomo ‘nal'da ease, que deverd. ser arredondado ne extremidede préxima 6 borda da. roupa = nde se colocara 0 oto — e retangular a gxlremidade Interna, como mostra & ig, 2. Com uma tesourinha de pontas. bem ‘agudas, ‘corte a casa pelo trage do. lapis, com bastante culdado, e chulele imediata- mente para evitar o desfiamento do tecido fig. 29 Pode-se substituir 0 chulelo Dor duas ordens de ponto atris, em sentidos con- trios, feltos antes de cortar 0 tecido, ore entio a caso, da esquerda pam a ‘ireita, com pontas de caseado, a ponta da agulha passando por balxo da. casa e pela fenda. Cerre bem os pontos, na borda da fonda, e faca-os bem préxlmos uns dos ou- tos, tunea ultrapassando o allnhavo feito Injeiaimente "e ocuitande-o por complete tig. 3) A extremidade da cass, que esta mais préxima da Horda da roupa ¢ trabalhada em Fedondo, como ja dissemes. ‘Termine a cutra ‘extremidade, mantendo juntos os dois bordos por melo de uma alga transversal, que se bblim, Jogando dois ou trés flos stbre toda f largura da casa e cobrindo-os posterior- fente com ponto de caseado felto perpen- icularmente, como indiea a fig. 31. Reco- menda-te exceutar as casas com flo de Iinko fot de sééa, no tom mals préximo do tecido. CASA TIPO “TATLLEUR” {A Giferenga ¢ multo pouca da casa “lin- erie”. ello 0 trago de lapis no local dese- {ido para a ease, como no easo anterior. fea ') alinhavyo em torna, depeis de plear a ex- tremidade do lado da borda com auxtlio de tum furador, come indica a fig. 22 = ‘de artigos de alfaiataria com o nome de ‘nlanesa. Uma das exiremidades déste cor~ As i TIPO “LINGERIE” TIPO “TAILLEUR” LIGAO 23 BLUSA SEM GOLA COM ARREMATE DE ABOTOAMENTO E DE CAVA [Na ligdo 20, ensinamos s maneira de ar- rematar uma bilga decotada e sem mangas. Veremos agora o arremate quando a biusa possuiabotoamento, eso entéo em que 0 larremate das cavas ¢ cortado independente, fo eontrario do acabamento anterior. AREMATE DO DECOTE — 0 arre- mate da frente do decote @ cortado numa pera tniea tom 0 arremate de abotoamento, feomo foi explicado na Updo 21 e como mos- tra o esquema 1. Em virtude da auséneia de ola, € convenionte aumentar a largura de ‘KB, no ombro, para $ ou 4.cm. Quanto a0 ‘costas, 0 seu arremate seri cor~ ado seeuindo a linha de contérne (como indica s linha ‘tracejada no esquema 2) € esa largura de AB na frente, ou feia, 3 oul @.em. Corte com o papel dobrado Pela meio das costas, de modo que o molde Sherto tera a forma representada pela fi. 1. Para proceder & montagem, costure em primeiro Tugar as extremidades AB do arre- ‘mate des cosias com arromate da frente, ‘Polto isto, dobre os arremates da frente para i E scutes cr ar be eon, 0 Fic. 3 (DiREIT0) ae rig. Se FIG. 2 (DiREITO) Fig. 5 (piREIro) & LIGAO 24 ESTUDO DO “BUSTIER” I —INTRODUCAO. MEDIDAS (© “bustier” 6 um corpete bem modelado, com et sem algas, que poe em relévo o buste Sacha o colo. mostra. Usi-se em geral Gera vestidos de verRo, maids, vestidos de Baile bude coguetel. Quando no possul rigas, & mais eonlseeido pelas denominagdes em Thumoradas de fomara-que-caia ou de ‘eguro-seb-paiavra. ‘Quando © modélo exige certa rigides do ‘pustler". que deve envolver 0 corpo de ma- neira bem aportada, @ aconselhével entreie~ Tilo antes de o forrar, A entretela seri cor- tada pelos mesmos moldes e costurada junto fom o teeido, come se tratasse de uma ft fendadniea em dss espessuras, $6 entho ira o foro em bemberg ou tafeta macio, fcujo contacto cam 0 corpo € mais agradével. Para autllar o efeito de rigides do “bustier” €, 20 mesmo tempo, evitar que le posse fa {er Tugas horizontals, sobre tudo por baixo {os busta, aconselhamos @ colocag&o de bar- Stans tia face interna das costuras ‘Para a colocagao das barbatanas, pro- ceda da maneira que se segue. Costure no Jado avésso das costuras, com panos felios a'mdo, uma tire de cadargo. com o mesmo ‘Comprimento da tarbstana, fechando-a em thda a volta. Borde perto’ da extremidade ‘siperior uma casa, por onde sera introdu- ida a bacbatana (veja fig. 8) que, pela sue Mexibilidade, poder penetrar totalmente. ‘Assim procedendo, evitamos que a barbatana fique cainéo da bainha de cadarso, © qUe ‘heslmente aconteceria se esta fésse intelra~ mente aberta em sua extremidade superior. Seo “bustier” for forrado —o fOrre cobrin- do as margens internas de costura —— 0 ca- arco devera.ser_préso apenas na fazenda fo fOrro, a fim de que fique invisivel pelo ‘iret, ‘Se o modélo fr drapejado ott compor- tar recortes © fransidos, 66 0 ferro € que sera Tigido ¢ executado segundo as regras ‘aqui expostas. Por cima vira entdo o tecldo com os drapés ou franzidos. MEDIDAS (tgs. 1 € 2) ‘As medidas necessérias pare o tragado ‘Que, se 0 decote atinge a festa pode ser eliminada, {echar a pence no papel com ver © molde desta ig. LIGAO 25 ESTUDO DO “BUSTIER™ 1 — BASE 9 MOLDE [Na ligio anterior fizemos um breviss= ro estudo inicial sobre o “bustier” ou to- ‘mara-que-caia. Vamos agora ver @ maneira ‘Ge como corta-to. & evidente que ensinare- ‘mos apenas a base, que serviré de ponto de Partida para o tracado de outros modéias, ‘Como veremos depois, A gravure mostra que, festa base, @ frente € modelada por dois cor” tes verticais e duas pences laterals. As costas ‘sto simples PRENTE (esquema 1) ‘Trace 0 relangulo bisico ABCD com os seguinies elementos AB = quarfa parte exala do busto ‘AG ~ altura do “bustier” na frente ‘Marque CE com a altura. do busto me- os 1 em e trace a linha do busto EF. Em Seguida, moa AG e CH com a metade da Separagiio do busto e desca a vertical GOH, ‘que @ 4 linha gula das pences 4p busto, culo fsludo passaremos 4 abordsr. Pence vertical — 2 tranada de manera semolhente & da base de bites, Sua altura @ igual & ‘distinela OF © sua profundidade igual diferenca entre n quarta parte do Dusto AB ea quanta i e y e i z & 8 Fa ‘em e a quarta parte da cinturs 17 em, 8 pro fundidade da pence sera de 7 istribudos: ‘MEt com 2 em e HN Ligue Me 8 no ponte T por duas retas que ‘mo mostra o esquema 8, COSTAS Cesquema 2) tura mais 3 em para a pence, ctjo tragado serd felto assim! no meio de CD’ manque ‘Se mera 15 cm para cada lado, De S le- vvante 0 ito da pence com 14 em de altura © trace 0s lados da mesma, Una Bia D Dara ® costura lateral. Determine AA’ com Tem e ligue Bs A’ por uma clrva quase rela ‘Coloque o fecho-eclair de preferéneta na costura do melo das costas MUG Esauema 3 LIGAO 26 ESTUDO DO “BUSTIER” 11 — PRIMEIRA VARIACAO Nesta. igo, prineipiaremos a mostrar as nossas leitoras, como poderemos modificar a base na ligso anterior para a obtencto de ‘novos modéios de "tomara-que-caia”. © pro- esso Utllzado Sera 0 do transporte de Den ces, teérico ot pritico, que 46 fol, tanto’ um como eutro, suflelentemente expllcado nas Ides 13 ‘ontals,fleando 0 “bustier” modelado apenas elas duns eosturas:vertenis, como csté re- Dresentada na gravurn. ences, gire 0 poligono, de maneira que pponto @ va sobrepor-se ao panto P no “en: fido da seta, fechando sexim a pence aor zontal, que deixara de existir. ‘ste modéio de “bustier” continua « ter f frente cortada em trés partes (eequema 4) uma central, cortada com a fazenda do bbrada ‘pelo melo da frente uae i ESQUEMA 1 NOTA — Quando se flver transporte pelo processo pritico, no enquega de tracar f° penoe horizontal com a ponta coloceda ‘gure 0 posto O, como jé fol dito na lipéo 16. No caso de recarte, Yeja ligto 17. Esquema 2 esquema 3 LIGAO 27 ESTUDO DO “BUSTIER™ IV — SEGUNDA VARIACAO CENTRAL Com esta variseéo do tomara-que-cais, encerraremos o assunte. Nao que éle esteja feqgotado. Longe disso. Mas deixamos a cri- terio da leltora a imaginacto de novos mo- ‘éBles, utiligande sempre 0 transporte de [Pences © 0 estudo dos zecortes. ‘Como a gravura indica, esta segunda va- lagio consiste em também eliminar a pence ‘superior Invertida ficando o “bustier” mode- ‘ado simplesmente pelas pences verticals. EsQuema 1 MOLDE FRENTE — Trace a base da frente © slimine = pence horwonta, como ensizames hha lipo anterior. Teremoe ¢ molds dese- ‘hd no eoquema 1 Para eliinarmes onto 4 pence superior invertida, 0 polleono wits: {orto sord evidentemente tidus perte late. Tal—em cinaa no esquema 1. De acordo com 2% reeras, © poligono girari no sentido da ‘seta ate gue 0 pono T vd sobrepor-se 0 onto G, fechando assim 's pence e conse. ‘© aspecto final do molde esta desenbs- ono esquema 2. As colas © a lnhas tea eeladas do moide primitiva ejudarko a Iel- ora a compreencer e processo de ellminacke Como podemos ver, 0 molde da frente molde das costes & sempre igual ao que fol explieado na base (icao 24) ESGUENA 2 a LIGA 28 COMO ABRIR UM DECOTE fs weston de vero © os de “soirée fexigem ‘qusse sempre decotes, amplos. Na liglo 18, 46 sdordamas o problema dos de- cotes profundos nas costes, que requerem lama téoniea mais apurads. “Quando porém, ft abertura. ¢ mais dlecreta, a quesido exige frenos cldados, como veremos nesta Ligh. FRENTE (esquema 1) ‘Trace a base normalmente e, em segul- dis, sbra.o decote no ombro, de A até A’ na medida que se deseje. No melo da frente, despa 0 decote de B até BY, ne altura que se guelre para um decote menos ou mais Drofundo. ‘Depols € so lgar Ba A’ pele Curva do novo decote. A linha tracejada ‘mostra.o conldmno primitive que fot ellm!- nado. Note a leitora que, s¢ BB’ é nulo ou rulto pequeno (1a 2 cm). teremos 0 cha ‘mado Gecote canoa, a0 mesmo tempo que ‘AA’ & bem grande sobrando pauco ombro. ‘Aumentendo BB" 0 decote val ficando re- ondo, modelo, tes, ete. ‘somo abotoamento, bolsos, reoor- costas Para abrir o decote nas costas, 0 pro bblema se torna um pouco menos simples porque dois casos se nos apresentam: om- bro sem pence € ombro com pence. Ombro sem pence (esquema 2) — Trace fase das costas do primeiro ou do segundo tipo. Em seguida, abra o decote de A até A” he mesma medida da frente. A abertura ou eselda do decote no melo das costas, de G |G" depende do decote receber ou nfo gola. Se vai recebé-ia, GO" deverd medir a meta- de de AA" em regra sto 6, se AA’ tiver 4 in, GG" medira 2 cme assim por diante. [No segundo easo, quando o decote ¢ Uso, sem sola, GG" tera a medida que bem deseje a {eltera para um decote mais ol menos pro- sunciade, Ombro com pence — Aqui também te- mos de encarar duas hipéeses 1 Se a abertura no ombro AA’ néo chega a atingir a pence (Ou esta pode ser desviada um pouco mais para a exiremidade do ombro) 0 ‘problema pode ser resolvido como ‘Bo caso anterior de onbro sem pence, 2 Se ‘a abertura. do ombro atinge = pence, o mais conveniente seri trans- porta-la préviamente para o decote, fantes de abrir mesmo. Para isso, basta que a leltora se lembre dos procescos de transportes de pences. ‘Em primeira lugar trace © reta CD esatema 3), unindo o bico da FRENTE esauema 1 COSTAS, ESQUEMA 2 esquema 3 ESQUEMA 4 sta. ligdo serve de introdueio para © estudo das. golas que vamos Iniciar, uma Sez que ¢ extremamente comum abrirmos 0 Uecote, quando queremas golas afastadas do escoro. 65 LICAO 29 ESTUDO DAS GOLAS — NOCOES TEORICAS. CLASSIFICAGAO 1 — EIXO DA GOLA — # a linha se- ‘gundo a qual a gola dobra. © eixo € Jongitucinal, isto é, corre paralelo 20 ie lal ie H] il } : i E 2 28 RF oe i i i ih ii sencontro, torna-se necessirio cortar a gola fem duns partes contriviaa, com 0. deecnh ee er ee ae costas, como se Dode ver na fg. 5. Por outro Indo, as golas retas ou de pequena curva~ tra, pode-se obter 0 viés no longo de todo fo molde, 9 que nia curves.” Agu, a que se cologue 0 meio das costas a tio rete. ‘ costura no meio das costes pode ser evita Ganka tao, yorgna, sanso Aen Sckton com Dt nko bavera chogie entre os desenhos em Ertan aa extremicndes, ‘V.— EXSCUGAO — Toda gol deve ser entretciada, variando @ i ‘Sevo lcd'"o dean engem ents ‘ais finas ¢ on mais gromos entrelclas mais rides. Corte duas véses 0 molde fo tecido ver na entretela, tudo no mesmo sen- ESTUDO DAS GOLAS II — GOLA-PALHAGO F GOLA-BSCAFANDRO 1, GOLA-PALHAGO ‘io existe na realidade gola mais facil e ser cortada do que a gola-palhago, como veremos a seguir. © que w caracteriza & que tla fica sempre de pée 6 aberta no meio da frente (ig. 2) — ou das costas — onde se processa 0 aboioamento, Antes de tragar 0 olde da gola, verifique seo decote vai per= franecer mesmo da baie ose val. Ser fargado. “Neste iltimo casa, a abertura do ‘eente deve obedecer as regras cltadas ni liggo 28. Nao se esqueea de cue, em ‘tratando de gola-palnago, 0 decote, quando ‘tumentado, deve ser do tipo canoe, Isto ¢, mals aberto para 0 ombro do que no meio dds frente e dar costes. Em seguida, mera 0 comtémno do decote, desde o melo da frente ‘S'sem contar com trespasse de ahotoamento — Ste 0 ombro edo ombro até o meio das costes, oblendo assim a metade da medida total do devote Ga frente, O lade CD seré 0 do decote, ‘0 molde ¢ cortado em pleno viés, hé uma ten- éncia da gola aumentar o sew hha hora da montagem. Para evitar éste in conventente, & aconselhével diminuir 1 em, fem média, no comprimento de AB. No mo- mento da montagem, distenda a gola, 0 que também pode set f4lto.previamente camo ferro de pastar. sta distengio provors in- Clusive uma queda mais bonita da gola. osturs de montagem. Executade desta mancira, a gola fheark com uma costura em volte de téda a borda, Pore eviticln, teremor @ segunda maneira de execu. 2 maneira — ‘Trace o retdngulo EPCD esquema 2), em que EF é igual & medida do deccte menos 1 cm (para distender no fto da montagem) ¢ EC igual ao ddbro da Jargura do. relAngulo anterior, ou seja, 4 vézes ® largura desejada para a gola. Dobre 4 fazenda em pleno viés, pelo lado EC «melo fins costas) no momento Ge cortar, « fim de ‘obler-se 0 molde intelro. OU entlo, corte ‘dune sees, coloeando uma eostura no melo ‘das contas’ (para economia de tecldo ou no ‘easo de fazendas com pe). ‘Para a execugdo, dobre-a goia pelo melo |AB, de modo que o lado EP coincida com 0 Jado CD, dlreito contra direto. Aplique & fntretela’ ~ que deve ter apenas a metade a altura da gola — e costure as extremida- clareza as dobras da gola. Fig. 4 i é | poe a I, GOLA-ESCAFANDRO A gola-escatandro ditere da gols-paiha- 0 apenas no fato de que ela nfo é aberta, zhem na frente nem mas costs, transforman- do-se num anel de tecido em’térno do pes- ge, come mostra a fig. 3. ‘Tudo 0 que fol dito a respeito do corte eda exeeupso da gola-palhago, também aqut se aplice. Desta mancira, a gola-escafandro, Doderd ter duas costuras de fechamento, co- Tocadas 0 nivel dos ombros, ou apenas uma 36 contura, colocada no melo das costas ‘Se a sbertura do decote for suficiente ‘para a passagem da cabeca, nfo haverd ne~ ‘eatidade de abotoamento ou fecho-eclalr na ‘blusa, e « gola serd inteiri Em caso con frizio, 8 gola-escafandro também trespassard, sendo’presa por pequens botdes de pressio, Colchetes ou um hott, igual ao do modélo. Nestas condicées, ao se tomar s medida do ecote, deve-te contar também 0 trespasse de abotoemento, para se caleular a medida fe EP. 67 LIGAO al ESTUDO DAS GOLAS IT — GOLA ORDINARIA ‘A gels ordindria nada mais é do que a ‘gola palhaco quando comeya a encurvar para ‘Gue posse adquirir uma queda mais deitada ‘sobre os ombros. Assim sendo, tédas as golas, ‘compreendids entre x gole palhago e a gola olafial, so consideradas. goles orainarias, ‘qualquer que seja forma que apresenter Pobtudas, arredondadas on recortadas. nsinaremos nesta liso trés tipos de golas ordindrias com diferentes curvaturas, fmostrando que, quanto mais pronunciadn sta curvatura, ‘mais a gola pousarié, Mos ftraremor também as diferentes formas que f@ gola podera adquirir, conservando iversas linhas tracejadas do. esquema. © trago mais groso AEIL em que a largura da fgola € téda igual, fornecera um contérno Indleado na figura ao lado. A prdpria inelt- naglo da links GH pode ser modificads ‘desde que se deseje a Separaréo dos pontas ‘da golz da frente, mais aberia ou mals fe- chada. A ponta da goin poderi ainda ser arredondada, como se pode ver na linha de ‘menor tracejado do esquems, A preparagto ¢ a motagem da gola obe- ddecem s regres ja explicadas em lipdes an- terlores, GOLA 2 — Tudo aguilo que fol dito ¢ fensinado para a gola anterior tambérn agut ermanece vilido. A dnica éiferenca € que ‘2 gols € agore mals curva, pousando mais ‘oltada séore © ombro. Para obler éste a: ‘mento de curvatura, basta que © prolonga- ‘mento de BD até G mega, neste caso, de 4 26cm, ‘A altura da gola, AC, no melo das cos- tas, deverd ser igual ao débro da turgura de~ sejada para a gola, menos 11a 2 em LIGAO 32 ESTUDO DAS GOLAS 1V — GOLA COLEGIAL OU “CLAUDINE” ‘A pola “claudine” ou colegial € aqueta ‘que tombs totalmente sdbre os ombros. ‘inualmente empregada em roupinhas infan= tis, por nfo Incomodar as criangas, que tem ormalmente o pescocinho curto. Mas é tam- them sada et Toupes de adultos, sendo indl~ ada em particular para us mulheres de pes- oqo eurto, Seu cone ¢ exiremamente fc, como Yeremas a seguir MOLDE — Tome dos moldes da frente fe das costas da blusa e una-os pela linha ‘OmBro, como mostra o esquema 1. Pars ‘tique totalmente ehata ¢ Ie vance ‘na montagem do de- cote, cruse um pouco os dois moldes na ex- tremidade D do ombro, mantendo a outra ext B, junto a0 decote, apenas se tocando. Este cruzamento deve ser de 15 esquena 4 Felto Isto, trace o molde da gola, todo ‘da mesma largura, como val indicado no es- ‘quema. Reproduza-o em outro papel e te- Temos assim molée que ae pode vero fig. 2. A leltora pocerh ento dar a forma (© preparo ¢ a montagem desta gola obe~ dece as mesmas regras jé ensinadas para ‘qualquer tipo de gols postion 69 LIGAO 33 ESTUDO DAS GOLAS V — GOLA-GRAVATA ‘A gola-gravatn ¢ aqueia que se prolonga fem pontas sins que podem ser amarradas Ge mancim variavel na frente da blusa ‘Como veremos nesta ligfo, na duas varieda~ es desta gol. a VARIEDADE — Aqui no oe trata ‘exatamente de uma gola, pois esta variedade hho passa de uma banda reta, em pleno vies, rest a0 decote ¢ dando um laco na frente ‘hg 2). Para fazer-ine o molde, trace. pri- imelramente o retdngulo ABCD (esquema. 1), fas stltas ‘Ao serdo entreteladas). Costure fem thda a volta até as extremidades que Tormam os panos, mas deixe aberto o espaco compreendide para a montagem no decole ‘mo esquema 1). Vire o trabalho pelo direlta, como mostra a fig? Casture 4 parte de cima da ola no decote, dlrelta contra dire, faca as piques © vire para ant internas da costura. "Re beta enlio a parte de balxo da gala sébre 9 aveaso o costure-a com pontos de ehuleio, fescondendo completamente as margens de fostura. "Note que 0 trespasta “de abotoa- manta flea sito (ig. 3), isto é, a gola de- veri ser présa até o melo da frente apenas 2 VARTEDADE — Nesta segunda va- tiedade, temos realmente uma gola, que do- ‘bra stbre si mesma como qualquer gola. Nes- tas condigtes, trace o retingulo ABCD (es- quema 2), de modo que AB tenha 0 débro dda largura desejads para a goin e AC ou BD a medida do decote. Fm segulda, pro- Tongue o retingulo para formar a ponte. pars © Jago CDEP. Esta ponta ¢ sempre retang- Jar € 0 seu comprimento CE ficara a eritério a leltorn — um minimo de 30 em — seia ‘para um lago mais chelo ou menas chelo, 70 a Esauema 2 ESTUDO DAS GOLAS S¥1500 Svc O13 ‘VI — GOLA-GRAVATA (varlagio) LICAO 34 esauema 1 4 i i 4 age “el Hae ie stay FE aul disdtelis ¢ 5 a f etl #§ pet AEE illite ‘tae LICAO 35 ESTUDO DAS GOLAS VIE — GOLA MILITAR As golas militares sio aquelas, como seu pripria nome indica, que sto usades. tre Gientemente em unifermes mallteres, ou, ‘nultas vézes, civis (portelros, barbelros, et) No ambito feminino, ramos encontri-las em ‘mantée, em “robes” caseiros, vestidos e biu- hes de estilo chints (ai também chamar-se e ola mandarim). Hs dols tipos de gola militar: a reta e a goln em forma. GOLA RETA (gola 1) ‘A.pola militar nada mals é do que uma tira reta que rodela 0 pesctgo, seu molde @extremamente simples: @ apenas um re- tangulo ABCD, em que AB 6 igual & medida 0 decote © AC 0 dabro da largura decejada, ‘AC corresponde no melo das costes © & do- bra do tecido (para evitar uma costura des- hecessia no melo das costes). Execugdo — Dobre direito contra direito, ela linha EP, a tira que compée a gola. Co- Toque a entreiela em cima e costure A mé- Gina as extremidades. Vire pelo direito. Alinhave a parte de cima da gola, junto com 4 entretela. no decote, dizeito contra direlto, fe costure. Paca os plques e vire as margens ‘nlernas da coslura para cima. Rebata o lado de baixe da gala Sobre a costura e pren- R dao com pontes de chulelo, como mostra af. 1 GOLA EM FORMA (gota 2) ‘A goin militar em forms ¢ arredondade para melhor abragar o pescOgo © se usm ape- has em roupas femininss. Paca-the o molde Ga seguinte maneira: trace o retangulo ‘ABCD com as dimensées Jé ensinadas, Isto LICK 36 ESTUDO DAS GOLAS ‘VII — GOLAS INTEIRAS EM PE ‘As olay interas so equelas que fazer parte Integrante aa frente da bliss, sendo Gortedas sum molde ‘unico. Diferem pols, fssenelalmente das postieas que acabemos fever, qe slo preparudas independente- mente do vestido e, em seguida, montadas ho cecete. ‘Nesta ligfo, vamos ensinar como se cor- tam as golaa inteiras. que caem em pé, tanto Junto so pescogo, como afastadas. Na pré. Zima lela, ensinaremos como se deve pro- feder quando se deseja que as goles caiam tals poustdar sobre os ombros. GOLA INTEIRA, EM F£, JUNTO AO PESCOCO — Trace’ a base da frente da blusa veja esquema 1) de sedrdo, com 0 odio. Por esta Tazo, delxamas de cole far no esquema as ences ou qualquer ou- fro detathe, pois que realmente nos in~ teresea #0 tracado dn yola. Para éste tra ‘do, siga as seguintes fases “Marque ma lina do melo da, trente © ponte A. que val indicar o nivel do tres- Dpatse da golt, Esta medida deve ser tomada hho proprio corpo, a partir da base do peseo- 9, € depots transportada para o molde. ‘2. gue 0 porto B(uniio do decote com 0 ombro? a0 ponto A por uma reta e Poiongue-a até encontrar a borda do tres passe de abytoamento no ponto C. '3. 0 primelro botdo e a primeira casa fstario colocades na horizontal que passa pelo ponto €. 's Prolongue s reta BC para cima, de ‘maneira que HD tenha o mesmo comprimen- o da metade do decote nas costas. Esta lx ‘sha BD corresponde & montagem da gola ‘bas cosias, enquanto a linha BC eorresponde A dobre da gota, '5. Do ponto D levante uma perpendi- ular’ BD. Como esta reta DE correspon {fe & costure do meio das costar (costura festa que née pode ser evitada), o seu eam- primento deve ser igual ao dobro da largura esejada para a gola no melo das costas. ‘Como a gola ¢ pegada 20 pescoco e comple famente de pé, 0 comprimento miximo de DE nao deve ultrapassar a 8 cm. 5. Agora 36 resta ligar o ponto E a0 ponto © pele conténo quo a gola exigir © conforme ® imaginacio da teitora, No es ‘quema tragamos uma linha simples, curva, fem Tecortes, que fornece uma cola simples, tomo mostra & fig. 3. Mas a linha pode ser revortada, pantuda, ete 7. Para tragar a vista da gola, basta reprodueir em outro papel contdrno FCEDRGG’ em cinsa no ecquema, A medida de BG no ombro, deve ser igual 2 em ¢ FG" no cintura deve eer igual ao ddbro do trespusse de abotoamento mais 2 em. GOLA INTEIRA, EM PE, AFASTADA DO PESCOGO — A imaneiza de tracer esta ola ¢ Idéntica & anterior com uma unica Giferenca. Em ver do ponto B estar colocs- f4o na tnigo do decote com o ombro, tle sera astado, afi de que n gol, que passe, por 2). Desenhamos o contéeno dn gola igual 20 lanterior, para que @ leitera passa se aperce~ er bem da diferenca entre as duss golas Gesa a fig. 2) ‘Nilo esquega a leitora de que se o pont B for afastaco do 3 cm, por exemplo, © mestno deve ser felto nas costas, retrecando~ se 0 decote, como foi ensinado ne ligho 28 "Avista da gola também seré tragadn como foi ensiuads mo caso anterior ¢ como pode ser vista em cinzento no esquema 2 % LIGAO 37 ESTUDO DAS GOLAS dbre do trespame de ahotoamento mais GOLA INTEIRA, DEITADA, AFASTA- DA DO PESCOCO — A maneira de tragar festa gola € idéntica A anterier, com ima ‘nica’ diferenga: em ves do porta B estar foloeads na Unléo do decate com o obra, ‘sera afastado — na medida que ee queira 4] ESTUDO DAS GOLAS XIV — COMO TRANSFORMAR UMA GOLA INTEIRA EM POSTICA contece geralmente com a gola.postica. Por esta rasho, vamos eliminar éste tres passe. Para isso, do ponto A (infeio do tres- passe da gola) trace uma pequens horlzon- fal até a borda do trespusse. © contérno du gola, em ves de tr terminar no ponto C, val ‘agora terminar no ponto A, por melo da rein DA’ paralela a ‘DC. Neturalmente ‘Wie, sea golu muda de forma, s maneira a "gol terminar no ponte A também mudara. Feito isto, separe a gola da bluse pela Junha AB’. No nosso caso, obteremos svi ‘as golas, 1, 2, 3 e 4 de cuje curvature Gependerd’ a queda. Assim, « gola mais ar~ Sondamento da dobra da. gola. b 0 °° GOLA 1 LIGA 43 ESTUDO DAS GOLAS XV — MANEIRA PRATICA DE CORTAR UMA GOLA QUALQUER, ‘Ha uma maneira pritica ¢ objetive de corter qualquer “uma das golas ensinadas Ste agora. ‘Trata-se de um processo rrulto Simples, so alcance de qualquer pessoa ¢ fque, com os conhectmentos adquiridos. até fgora, tomer-se- extremamente fécil Belo "Tome dos moldes recortados da frente fe das costas da blusa, j@ com todos os de- fathes determinadas. ‘Trace a reta AB do ‘devote segundo as nogdes dadas nas liséee ff0la, onto do ombro por onde ela deverd passer, ete.) Junto ‘ombro Whig 1), de maneira que. a linha fique continua. Em seguida, cruze a extre- midade do ombro, no lado da cava, em ‘Mio, 0 contdrno da gola segundo o desenho ‘Que woob deseje. Desta forma, obtém-se a fla Tnteiramente pousada no ombro, como imosten a fig. 1. Desejando a gola mais em peverue ainda mais a extremidade do Dmbro — sem eruear 0 ponto A, onde fren- tee costas apenas se tocam — ¢ trace 0 contérno da. gola, como mostra a fig. 2 ‘Assim, quanto mmis eruzar a exiremidade do ombro, permanecendo o porto A inal feravel, mais em pe ficard a gol, Quando se ertin demels, forma-se um pequeno an wo no ponto A, angulo éste que devers Ser eliminado, como indica «fg. 3 Note que o tragado de uma gola por tate procesto € extremamente simples, nic ‘ependendo de medid's, pals basis acom- panhar o cont8mo do deeote. Além disso, linha 60 melo das cosas da ola fies Sutomaicamente determinada pela linha ‘do melo das costas da bluss. Note também ‘ove se deve diminulr melo ou um centime- {to no contro do decote da gola (para se fdistender no to da montage) como mos- fram tdaa as figuras. ‘Pelto isto, duse maneiras se apresentam para 0 corte da gola telra em postiga, eliminando 0 pequeno trespasce da gola no ponto B (weja Ti ‘eto 4) Gola intetra — Trace os moles as frente das costas da blusa e recorte ape- papel. transparente © copie © desenho da fola, Vire o papel pelo outro lado e, fazen~ Go 4 colneldéncia ou superposieio da linha ‘AB da obra da gole — a do molde com 2 do. papel. transparente — reproduza 0. {ragado ca goln com um papel eatbono, oma carretilha simplesmente estre~ gando a nha sdbre o trago do 1épis (quan do ste ¢ de grafite bem mole). Recorte fentio 9 mode da frente da blusa com a ola intelra, como se pode ver na fig: 4. ‘Com os conhecimentes que a leitora. 14 LICAO 44 DUAS PECAS E VESTIDO INTEIRO ‘A base da blusa, ‘al como fot ensinada aqui, <6 deve ser Usada quando se tratar de. blusas modeladas, No caso. de blusas {stan de duae pepe ov de veclldoe Intel fon, hd necessidade de folgas e aumentos, 2 mesmo acontevendo para chemisiers, “ailleurs” e mantés, como veremos em li Ses: 0 do modélo com mangas e 0 do mo- blo sem’ mangas, como veremos em se parado. ‘MODELO COM MANGAS Frente (esquema 1) — Truce a base da frente da blusa, utilizando w altura da cava ‘deal. Elimine completamente « pence ver~ ical e trace a horizontal — que na base mede ‘om de profundidade — um pouco mais profunds, com 4 em (para bustos pe- quenos), 5 cm (para bustos médioe) ou cm (para bustos salientes). Introduza ene 1° Rumente o ombro até A em 1 cm. 2. Alurgue a cava, na sus metade, até B,, também ‘em 1 em. $. Desga a extremidade inferior da cava Cate C em 1 em. ‘6. Do ponts C the @ horlzontal CD com 1a 2m, que ¢ a folge lateral da blusa, fe, do ponto D, desca a vertical DE, que é 3 nova costura lateral 5. Prolongue os Indos éa pence até nova lateral e corrija a costura formando © bico da pence. . Trace @ nova cava, unlndo os pon- tos A Be D. esquena 1 cota Lott os avaneis ED Fis, 2 ‘longue o ombro em 1 cm, alargue = cara ‘Sua metade, também em 1 cm, et. Tedas os observagées foitas na frente para duas-pecas ou vestido também se apli- cam mas costes. N&O se eequega de que’ a0 tragar a costura lateral das costes, alongue-a de maneira que 0 seu comprimento seja igual ‘20 comprimento da costurs lateral da frente ‘descontando @ pence, evidentemente) . Lem- bbre-ee de le a largura do molde, na linha. ‘dos quadris, ser igual & quarte parte doe ‘mesmios, menos 1 em. ESQUEMA 4 Elimine a pence vertical e aumente a pro- fundidade da horizontal para 4, 5 ou 8 cm, como no caso anterior. A cava permanece ‘8 mesma, sem allerapbes, A inca modifi- cago 2 ser feite ¢ gumentar a largura da base na lateral, de I a 2 em e tracer a. vertical AB. Para que a cava néo.aumen- te, feche euldadosamente « pence horizon tai e faca a corresdo da. castara. lateral como mostra o esauema, isto 6, prolongan- do par cima a Feta AB, de maneira a cor tar um pouco © aumento cofrido pela cava, Quanto no alongamento da base pars blusto ou vestido intetro, basta Jer o que {foi dito para o caso anterior Costas ‘esquema 4) — Trace a base das costas — 2° ou 3 tipo — utiizando a al- tua da menor cava. Sua tinlea alteracio serd alargar a base na lateral, em AB. de 1'a 2 em, conforme o alargamento da frente ‘Tudo © que foi dite anteriormente para © caso do blusto ou do vestide inteire, aqut também se apes, Nota — Como em tes as MSes deste livro, ‘nilo damos. aqul_modéiog mas sim- plesmente bases. Os detalhes serio. acres. centados pelas leitoras, como gola, abotoa- mento, bélso, recortes, ete, de. acérdo. com (O que aprenvierem através das goes cadas. LIGAO 45 INTERPRETAGAO DO CHEMISIER ses ¢ folgas: lassen dn blusn FRENTE DA BLUSA (eequema 1) — ‘Trace a frente da base da blusa, wilzando 4 altura da cava ideal, © wcrescente 0 tres- basse de abotoamento com o respectivo ar Femate, como fol ensinado na igho 20, Em semulda, faa as seguintes alteragoes 1. “aumento do ombro — Aumente-o até Acm2 0m, 2. Aumento da cave — No panto ©, metade da cava, marque 2 em para fora, alec 3. Desida da cove — Dest D, exiremidade Inferior da cava, até Dem 2'em. ‘4. Folge laterat — Do panto DY, marque 3 cm para fora na horizontal © marque 0 panto B. 5. ‘Trace a nova cava, partindo do pon~ ta A, pasando por C'e indo terminar em B, numa curva continua e regular (ao con- ‘rirlo da cava normal, em que a curvatura inferior ¢ mals pronuneinda) 8. Do panto , trices vertical BE, que & @ nova costura lateral. Prolongue of Jndos da pence horizontal até esta. nova. Vestido inteiro — Prolongue o mode ara baixo, mum comprimento igual ao comprimento da sala mals 4a 6 cm, que ‘Mo necessirios para o bufante, quando se colocao cinto ‘na cintura. Geralmente 0 vestido ‘cai livremente sdbre os quadris, Porque a8 folgas dadas ma lateral si mai fo grandes. Caso contrario tea 8 igh an olde, que seri Gortado pela propria inna. dda cintura, “Hlimine ent a pence vertical © substitia-a por franidos “on pequenas Degas. Dessparscendo a pence vertical linha da cintura faz uma curva no local fom que fleava a aia ponte (veja inka ejada” GE no esquema), a fim de que bluse no repuxe a sala para cima ao nivel do busto. Pode-se também apenas. dimi- ‘Rul a. profundidade da. pence verliesl ‘quando se deseja eliminar muito franzide na cintura. Se a blusa f6r bufante, aumen- te o seu comprimento em 2a 4 em e trace nova cintura MN paralela a anterior Blusa independente — Basta prolongar 9 molde para balxo em cérea de 12/cm para ormar a fralda da blusa, a ser metida, por entro da saa. Elimine % pence vertical ou diminia a sun profundidade, prolonean- ova em sentido inverso. pela. fralda ‘Blusdo chemisier — & sempre usado por fora da saia ou da calpa comprida, Neste caso. projongue o molde no compri- ‘mento desejado —no maximo até a. linha dos quadris, Para que néo fique multo fol- ‘zado ao nivel da cintura, pode-se encurvar @ nha da. costura alters! para ‘dentro, como mostra a linha tracelada. do eeque- ‘ma. Neste caso, suba 1 em ‘na. Tateral, em 13 e encurve ligeiramente a balnha. lust nunca deve levar pence. vertical ‘Assim sendo, é conveniente aumentar a profundidade’ da pence horizontal para 4, 5 ou 6 cm, conforme 4 vimos, em relaglo fo" bust. COSTAS DA BLUSA (esquema 2) — ‘Trace & base das costaa, utilisando a alta ra da cava ideal, e nela faga as mesmas ‘modificagées que foram feltas na frente ‘Todas as observacdes que fizemos em rela

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