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A partir de 1980, quando Michael Porter publicou seu livro Competitive Stategy,
ocorreu uma significativa mudança na área da administração estratégica. Este livro
influenciou grande parte dos acadêmicos da época, sendo responsável direto pela criação
dessa escola. Apesar da Escola de Posicionamento se encaixar no grupo das escolas
prescritivas, ela apresentou uma nova perspectiva dentro do contexto estratégico, que antes se
preocupava unicamente no processo de formulação. Agora a ênfase era sob a estratégia
propriamente dita e investigações substanciais a fins de aprimorar o lado prescritivo. Esse
estímulo, durante os anos 80, serviu como fator incentivador para criação de um novo ramo
de empresas voltadas a auxiliarem outras organizações, através de consultorias sobre
administração estratégica, elas foram batizadas de “Butiques de Estratégia”.
Como citado anteriormente a Escola de Posicionamento não se distanciou muito das
Escolas de Planejamento e Design, também prescritivas, ela manteve a teoria que a concepção
da estratégia era um processo controlado e consciente, que era capaz de produzir planos,
completamente capazes de desenvolverem empresas após sua implementação. O grande
diferencial desta escola foi entender que o número de estratégias chaves de determinadas
empresas deveria ser limitado, pois assim poderiam ser defendidas contra concorrentes,
criando desta forma maior lucro para essas organizações. Além disso, ela defendia, ao
contrário da Escola do Design, a formação de estratégias genéricas que poderiam adaptar-se
convenientemente às condições de cada tipo de organização. Desta forma sua principal
ferramenta era a análise para identificar as melhores relações possíveis, para então formular a
melhor estratégia.
A Escola Empreendedora
Origem na Economia
A escola empreendedora, de certo modo, teve sua origem na economia. O
empreendedor, na teoria econômica neoclássica, possuía a função de decidir a quantidade a
ser produzida e a que preços. Mas muitos pensadores, inclusive Karl Max, acreditava que
esse papel restrito atribuído aos empreendedores era um grande erro.
O pensador econômico Joseph Schumpeter reformulou o papel dos empreendedores.
Schumpeter disse que empreendedor é aquele que faz “novas combinações” ou faz “coisas
novas ou coisas que já são feitas de uma nova maneira”. Ou seja, não há investimento de novo
capital ou a criação de novos meios de produção, há uma melhor administração e adaptação
do capital, bens e meios de produção já existentes. Porém, nem todos os pensadores
econômicos enxergaram assim o empreendedor. Knight, por exemplo, via o espírito
empreendedor como sinônimo de risco pesado e manuseio da incerteza, em contrapartida
Peter Duker via este espírito como a própria administração.
Portanto, dependendo da perspectiva, o empreendedor pode ser visto como o fundador
de uma organização, ou como o gerente de sua própria empresa, ou como o líder inovador de
uma organização de propriedade alheia.
Liderança visionária
A visão surgiu quando o planejamento não mais atendia às necessidades das
organizações. Viam na visão a oportunidade de salvação das empresas.
Quando se busca um significado para visão encontra-se algo intangível. Visão é aquilo
que é visto mentalmente, não é preciso escrevê-la e não é possível esquecê-la. Os grandes
pensadores Bennis e Namus assim a definiram: “Uma visão é um alvo que chama... Note
também que uma visão sempre se refere a um estado futuro, uma condição que não existe
presentemente e nunca existiu antes. Com uma visão, o líder provê a importante ponte do
presente para o futuro da organização”.
Conclusão