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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
REGULAMENTO DE CONTINÊNCIA, HONRAS, SINAIS DE RESPEITO E CERIMONIAL
MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS.
TÍTULO I
DA FINALIDADE
TÍTULO II
CAPITULO I
GENERALIDADES
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§ 2º - A espontaneidade e a correção dos sinais de respeito são índices
seguros do grau de disciplina das Corporações Militares e da educação moral e profissional
dos seus componentes.
CAPITULO II
Art. 7º - Em local público onde não estiver sendo realizada solenidade civico-
militar, bem como em reuniões sociais, o militar cumprimenta, tão logo lhe seja possível, seus
superiores hierárquicos.
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§ 3º - No mesmo Posto ou Graduação, poderá ser empregado o tratamento
“Você”, respeitadas as graduações e peculiaridades de cada Força Armada.
Art. 10 – Todo militar, quando for chamado por um superior, deve atendê-lo o
mais rápido possível, apressando o passo quando em deslocamento.
CAPITULO III
DA CONTINÊNCIA
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Parágrafo Único – O militar não deve tomar a iniciativa de estender a mão
para cumprimentar o superior, mas se este o fizer, não pode se recusar ao cumprimento.
SEÇÃO I
DO PROCEDIMENTO NORMAL
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prolongamento do antebraço, com a palma voltada para o rosto e com os dedos unidos e
distendidos; o braço sensivelmente horizontal, formando um ângulo de 45º com a linha dos
ombros; olhar franco e naturalmente voltado para o superior, voltando à posição de sentido;
c) Sem cobertura, em movimento enérgico, leva a mão direita ao lado direito da
fonte, procedendo similarmente ao descrito na alínea “b” no que couber;
d) A continência é feita quando o superior atinge a distância de três passos do
mais moderno e desfeita quando o superior ultrapassa o mais moderno de uma passo;
§ 1º - Quando apenas uma das mãos estiver ocupada, a mão direita deve estar
livre para executar a continência.
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a) Leva a arma à posição de “Ombro Arma”, à passagem do superior
hierárquico;
b) A passagem de tropa formada, faz alto, volta-se para a tropa e leva a arma à
posição de “Ombro arma”.
c) Com a arma a tiracolo ou em bandoleira, toma a posição de “Sentido”, com
sua frente voltada para a direção perpendicular à do deslocamento do superior.
Art. 24 – Todo militar faz alto para a continência à Bandeira Nacional, ao Hino
Nacional e ao Presidente da República.
§ 2º - Quando o Hino Nacional for cantado, a tropa ou militar presente não faz
a continência, nem durante a sua introdução, permanecendo na posição de “Sentido” até o final
de sua execução.
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SEÇÃO II
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isso designa, a fim de participar os motivos de sua ida àquele estabelecimento. Terminada a
missão ou o fim que ali o levou, deve, antes de se retirar, despedir-se daquela autoridade.
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da Cadeia de Comando a que pertence a sua Organização e os Oficiais de sua
Organização Militar.
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§ 2º - Tais disposições não se aplicam a situações operacionais, quando
devem ser obedecidos os planos e ordens a elas ligados.
CAPÍTULO IV
DA APRESENTAÇÃO
que pertence ou função que exerce, se estiver no interior da sua Organização Militar, desfaz a
continência, diz o motivo da apresentação, permanecendo na posição de “Descansar” ou de “A
vontade”.
CAPÍTULO V
DA CONTINÊNCIA DA TROPA
SEÇÃO I
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§ 1º - Os Oficiais da reserva ou reformados e os militares estrangeiros só têm
direito à continência da tropa quando uniformizados.
Art. 47 – O Oficial que exercer função de Posto superior ao seu, tem direito à
continência desse Posto apenas na Organização Militar onde a exerce e nas que lhe são
subordinadas.
Art. 48 – Nos exercícios de marcha, inclusive nos altos, a tropa não presta
continência; nos exercícios de estacionamento, procede de acordo com o estipulado nas
Seções II e III deste Capítulo.
Art. 49 – A partir do escalão Subunidade, inclusive, toda tropa armada que não
conduz Bandeira, regressar ao Quartel, de volta de exercício externo de duração igual ou
superior a 08 (oito) horas, e após as marchas, presta continência ao terreno antes de sair de
forma.
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Parágrafo Único – Na continência, toma-se como ponto de referência, para
início da saudação, a Bandeira Nacional ou a testa da formatura, caso a tropa não conduza
Bandeira.
SEÇÃO II
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§ 4º - Em formação não emassada, os comandos a toque de Corneta ou Clarim
são dados sem nota de execução, sendo desde logo executados pelo Comandante e pelo
Porta-Símbolo da Unidade; a Banda é comandada à viva voz pelo respectivo mestre; o Estado-
Maior, pelo Oficial mais antigo; a Guarda-Bandeira, pelo Oficial Porta-Bandeira.
SEÇÃO III
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autoridade ou a Bandeira, seu Comandante, independente de ordem superior, comanda
“Pelotão (Seção) Olhar em Frente”.
SEÇÃO IV
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b) Os Oficiais a pé, com espada desembainhada trazem a espada à posição de
marcha.
§ 1º - Os Comandos mencionados nos incisos II, III e IV são dados à viva voz
ou por apito.
SEÇÃO V
Art. 65 – Se uma tropa em marcha cruzar com outra, a que for comandada
pelo mais antigo passa em primeiro ;lugar.
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SEÇÃO VI
DA CONTINÊNCIA DA GUARDA
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Art. 71 – Para a continência à Bandeira Nacional e ao Presidente da
República, a Guarda forma na parte externa do edifício, à esquerda da sentinela do Portão das
Armas (Sentinela da entrada principal), caso o local o permita; o Corneteiro da guarda ou de
serviço dá o sinal correspondente (“Bandeira Nacional” ou “Presidente da República”) e o
Comandante da Guarda procede como estabelecido no inciso III do Art. 53.
SEÇÃO VII
DA CONTINÊNCIA DA SENTINELA
I – Apresentando arma:
- Aos símbolos e autoridades referidas no Art. 15;
II – Tomando a posição de sentido:
- Aos Graduados e Praças Especiais das Forças Armadas nacionais e
estrangeiras;
III – Tomando a posição de sentido, e em seguida fazendo ombro arma:
- À tropa não comandada por Oficial.
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SEÇÃO VIII
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entrarem ou saírem juntos do Quartel, o toque corresponderá ao de maior precedência
hierárquica.
SEÇÃO IX
CAPÍTULO VI
DOS HINOS
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CAPÍTULO VI
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§ 1º - As Bandeiras-Insígnias ou Distintivos de Presidente da República, de
Vice-Presidente da República, de Ministro da Marinha, do Exército, da Aeronáutica e do ENFA
são instituídos em atos do Presidente da República.
TÍTULO III
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CAPÍTULO I
GENERALIDADES
II – O Vice-Presidente da República;
III – O Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, quando
incorporados;
IV – Os Ministros de Estados;
V – O Supremo Tribunal Militar, quando incorporado;
VI – Os Militares das Forças Armadas;
VII – Os Governadores de Estados, Territórios Federais e Distrito Federal; e
VIII – Os Chefes de Missões Diplomáticas.
CAPÍTULO II
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CAPÍTULO III
SEÇÃO I
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posse do Ministro do Exército, pela oficialidade do Exército e, na posse do Ministro da
Aeronáutica, pela oficialidade da Aeronáutica, ficando, a apresentação a cargo dos Chefes de
Estado-Maior de cada Força.
SEÇÃO II
CAPÍTULO IV
DO PREITO DA TROPA
SEÇÃO I
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
VII – Os Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército e Tenentes-
Brigadeiros, nos casos previstos no § 2º do Art. 103, ou quando, por motivo de serviço,
desembarcarem em uma Guarnição Militar e forem hierarquicamente superiores ao
comandante da mesma;
VIII – Os Governadores de Estado, Territórios Federais e do Distrito Federal,
quando em visita de caráter oficial a uma Organização Militar;
IX – Os demais Oficiais-Generais, somente nos casos previstos no § 2º do Art.
103.
§ 4º - Para as autoridades indicadas nos itens II, V, VII e IX deste artigo, por
ocasião do embarque e desembarque em viagens na mesma situação prevista no parágrafo
anterior, é observado o seguinte procedimento:
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recepcionadas por ala de Polícia da Aeronáutica, postada à entrada do prédio do Comando, ou
outro local previamente escolhido, onde o Comandante da Organização ou Oficial
especialmente designado recebe a autoridade.
SUBSEÇÃO I
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Art. 115 – A autoridade que é recebida por Guarda de Honra, após lhe ser
prestada a continência, passa revista à tropa formada, acompanhada do Comandante da
Guarda de Honra.
SUBSEÇÃO II
SUBSEÇÃO III
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
Parágrafo Único – As Salvas de Gala são dadas com intervalos de cinco
segundos, exceto nos casos dispostos nos § 1º e 2º do Art. 122.
SEÇÃO II
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Art. 124 – HONRAS FÚNEBRES: São homenagens póstumas, prestadas
diretamente pela tropa aos despojos mortais de uma alta autoridade ou de um militar da ativa,
de acordo com a posição hierárquica que ocupava. Consiste de:
I – Guarda Fúnebre;
II – Escolta Fúnebre, e
III – Salvas Fúnebres.
Art. 126 – O ataúde, depois de fechado, até o início do ato de inumação, será
coberto com a Bandeira Nacional, ficando a tralha no lado da cabeceira do ataúde e a estrela
isolada (ESPIGA) à direita.
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II – Nos dias de Festa Nacional;
III – No caso de perturbação da ordem pública;
IV – Quando a tropa estiver de prontidão;
V – Quando a comunicação do falecimento chegar tardiamente.
SUBSEÇÃO I
Art. 131 – A Guarda Fúnebre posta-se no trajeto a ser percorrido pelo féretro,
de preferência na vizinhança da casa mortuária ou da necrópole, com a sua direita voltada para
o lado de onde virá o cortejo e, em local que, prestando-se à formatura e a execução das
Salvas, não interrompa o trânsito público.
Art. 132 – A Guarda Fúnebre, quando tiver a sua direita alcançada pelo féretro,
dá 03 (três) descargas, executando em seguida “Apresentar Arma”, durante a continência, os
Corneteiros ou Clarins e Tambores tocam uma composição grave, ou se houver Banda de
Música, esta executa uma Marcha fúnebre.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
V – Para os Oficiais Intermediários – Por tropa com o efetivo de 01 (uma)
Companhia de Infantaria, ou equivalente, de sua Força;
VI – Para os Oficiais Subalternos – Por tropa com o efetivo de 01 (um) Pelotão
de Fuzileiros, ou equivalente, de sua Força;
VII – Para Aspirantes, Cadetes e Alunos do Colégio Naval e Escolas
Preparatórias ou equivalentes – Por tropa com o efetivo de 02 (dois) Grupos de Combate, ou
equivalente, da respectiva Força;
VIII – Para Subtenentes, Suboficiais e Sargentos – Por tropa com o efetivo de
01 (um) Grupo de Combate, ou equivalente, de sua Força;
IX – Para Cabos, Marinheiros e Soldados – Por tropa com o efetivo de 01
(uma) Esquadra de Fuzileiros de Grupo de Combate, ou equivalente, da respectiva Força;
SUBSEÇÃO II
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II – Para os Ministros Militares – Por tropa a cavalo ou motorizada do efetivo
equivalente a 01 (uma) Companhia;
III – Para Oficiais-Generais – Por tropa a cavalo ou motorizada do efetivo
equivalente a 01 (um) Pelotão;
IV – Para Oficiais Superiores – Por tropa, formada a pé, de efetivo equivalente
a 01 (um) Pelotão;
V - Para Oficiais Intermediários – Por tropa, formada a pé, de efetivo
equivalente a 02 (dois) Grupos de Combate;
VI - Para Oficiais Subalternos, Guardas-Marinha e Aspirante a Oficial – Por
tropa, formada a pé, de efetivo equivalente a 01 (um) Grupo de Combate;
VII - Para Aspirantes, Cadetes e Alunos do Colégio Naval e Escolas
Preparatória – Por tropa, formada a pé, compostas de Aspirantes, Cadetes e Alunos,
correspondente ao efetivo equivalente a 01 (um) Grupo de Combate;
SUBSEÇÃO III
TÍTULO IV
DO CERIMONIAL MILITAR
CAPÍTULO I
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GENERALIDADE
Art. 139 – O Cerimonial Militar tem por objetivo dar a maior solenidade possível
a determinados atos na vida militar ou nacional, cuja alta significação convém ser ressaltada.
CAPÍTULO II
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CAPÍTULO III
DA BANDEIRA NACIONAL
SEÇÃO I
GENERALIDADES
Art. 150 – A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do
dia ou da noite.
Art. 151 - Nos dias de Luto Nacional e no dia de Finados, a Bandeira é mantida
a meio mastro.
§ 1º Por ocasião do hasteamento, a Bandeira vai até o topo do mastro,
descendo em seguida até a posição
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
a meio mastro; por ocasião da arriação, a Bandeira sobe ao topo do mastro,
sendo em seguida arriada.
§ 2º Nesses dias, os símbolos e insígnias de Comando permanecem também a
meio mastro, de acordo com
o cerimonial específico de cada Força Armada.
Art. 152 – Nos dias citados no Art. 151, as Bandas de Música permanecem em
silêncio.
Art. 153 – O sinal de Luto das Bandeiras transportadas por tropa consiste em
um laço de crepe negro colocado na lança.
SEÇÃO II
Parágrafo Único – Além dessas cerimônias, sempre que possível, deve haver
sessão cívica em comemoração à data.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
a) Guarda de Honra: Linha de Companhia ou equivalentes, em Organizações
Militares nível Batalhão/Grupo ou linha de Pelotões ou equivalentes, nas demais;
b) 02 (dois) Grupamentos de Tropa: 01 (um) à direita e outra à esquerda da
“Guarda de Honra”, com a formação idêntica à desta, comandados por Oficial;
c) Oficiais: Em uma ou mais fieiras, colocados 03 (três) passos à frente do
Comandante da Guarda de Honra.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
Art. 163 – O desfile em continência à Bandeira , então realizado da seguinte
forma:
SEÇÃO III
I – Grandes datas:
- 7 de setembro – Dia da Independência do Brasil;
- 15 de novembro – Dia da Proclamação da República;
II – Feriados:
- 1 de janeiro – Dia da Fraternidade Universal;
- 21 de abril – Inconfidência Mineira;
- 1 de maio – Dia do Trabalho;
- 12 de Outubro – Dia da Padroeira do Brasil;
- 25 de dezembro – Dia do Natal.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
Art. 168 – Logo que os Recrutas ficarem em condições de tomar parte em uma
formatura, o Comandante da Organização Militar apresenta-lhes a Bandeira Nacional, com
toda solenidade.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
I – A tropa forma, armada, sem Bandeira, sob o comando do Comandante da
Organização Militar;
II – A Bandeira, conduzida desfraldada, com sua Guarda, aproxima-se e ocupa
lugar de destaque defronte da tropa;
III – O Comandante da Organização Militar, ou quem for por ele designado,
deixa a formatura, cumprimenta a Bandeira perante a tropa, procedendo a seguir a uma
alocução aos Recrutas apresentando-lhes a Bandeira Nacional;
IV – Nessa alocação devem ser abordados os seguintes pontos:
a) O que representa a Bandeira Nacional;
b) Os deveres do Soldado para com ela;
c) O valor dos militares brasileiros no passado, que nunca a deixaram cair em
poder do inimigo;
d) A unidade da Pátria;
e) O espírito de sacrifício.
SEÇÃO VI
CAPÍTULO IV
DOS COMPROMISSOS
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
SEÇÃO I
Art. 173 – Essa cerimônia pode ser realizada no âmbito das Organizações
Militares ou fora delas.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
Parágrafo Único – Nas sedes de Grandes Unidades ou Guarnições:
SEÇÃO II
SEÇÃO III
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CAPÍTULO V
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
III – Apresentação dos Comandantes, Chefes ou Diretores, substituído e
substituto, à autoridade que preside a solenidade;
IV – Leitura do “Curriculum Vitae” do novo Comandante, Chefe ou Diretor;
V – Palavras de despedida do Oficial substituído;
VI – Desfile da tropa em continência ao novo Comandante, Chefe ou Diretor;
CAPÍTULO VI
Art. 184 – Todo Oficial incluído numa Organização Militar é, antes de assumir
as funções, apresentado a todos os outros Oficiais em serviço nessa Organização, reunidos
para isso em local adequado.
CAPÍTULO VII
DAS CONDECORAÇÕES
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
Art. 187 – A cerimônia para entrega de condecorações é realizada numa data
festiva, num feriado nacional ou em dia previamente designado pelo Comandante e, em
princípio, na presença de tropa armada.
Art. 191 – Nas Organizações Militares que não disponham de tropa, a entrega
é feita na presença de todo o pessoal que ali serve, observando as prescrições aplicáveis aos
artigos anteriores.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
a) Os paraninfos previamente designados, um para cada fileira, deslocam-se
de seus lugares em forma, colocando-se à direita dos agraciados; dada a ordem para o início
da entrega, os agraciados, quando Oficiais, ao defrontarem os paraninfos, abatem as espadas,
ou fazem a continência individual, quando Praças;
b) O paraninfo depois de responder àquela saudação com a continência
individual, coloca a medalha ou condecoração no peito dos agraciados de sua fileira; os
agraciados permanecem com a espada abatida, ou executando a continência individual, até
que o paraninfo tenha terminado de colocá-la em seu peito, quando retomam à posição de
“Perfilar Espada” ou desfazem a continência individual;
c) Terminada a entrega de medalha ou condecorações, ao comando de “Em
Continência à Bandeira Nacional Apresentar Arma!”, paraninfos e agraciados abatem espadas
ou desfazem a continência individual;
CAPÍTULO VIII
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
SEÇÃO I
SEÇÃO II
é executado pelas duas Sentinelas, fazendo-se, então, sob a fiscalização do Cabo da Guarda,
que se conserva em “Ombro Arma” e à voz de “Passar-Ordens!” e, depois, “Passar Munição!”,
a transmissão das ordens e instruções particulares relativas ao posto;
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
VI – Cumprindo esta prescrição, o Cabo da Guarda dá o comando de “Ombro
Arma!” e ordens à Sentinela substituída: “Entre Em Forma!”, esta coloca-se à retaguarda do
último homem da coluna, ao mesmo tempo que a nova Sentinela toma posição no seu posto,
permanecendo em “Ombro Arma” até que a Guarda se afaste.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA-GERAL DO EXÉRCITO
COMISSÃO DE CERIMONIAL MILITAR DO EXÉRCITO
GUARDA DE HONRA
Art. 2º - Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
GUARDA DE HONRA
1 – INTRODUÇÃO:
O Cerimonial militar tem por objetivo desenvolver o sentimento de disciplina, a coesão e o
espírito de corpo, pela execução em conjunto de movimentos que exigem energia, precisão e marcialidade.
O Comandante do Exército, visando ao contínuo aprimoramento do cerimonial da Força
Terrestre, houve por bem criar, por intermédio da Portaria nº 310, de 21 de junho de 2000, a Comissão de
Cerimonial Militar do Exército (CCMEx), para pesquisar, estudar e propor as modificações que se fizerem
necessárias ao cerimonial militar, assim como orientar a sua execução.
Com o intuito de facilitar a consulta aos usuários, a CCMEx vem organizando uma série de
coletâneas sobre os assuntos mais relevantes do cerimonial militar do Exército, reunindo num único documento
todas as informações contidas nos regulamentos, instruções, normas e manuais sobre a matéria.
O presente vade-mécum, como parte dessa coletânea, trata da Guarda de Honra. Outro vade-
mécum referente às escoltas e salvas, será editado brevemente, concluindo o assunto Honras de Gala.
2 – DEFINIÇÃO:
GUARDA DE HONRA: É a tropa armada, especialmente postada para prestar homenagem as
autoridades referidas no Regulamento de Continências, Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças
Armadas.
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
3 – GENERALIDADES:
A Guarda de Honra conduz Bandeira Nacional com sua guarda e Banda de Música; forma em
linha, dando a direita para o lado de onde vem a autoridade que se homenageia. Ela pode formar a qualquer hora
do dia ou da noite.
A Guarda de Honra pode ser integrada por militares de mais de uma Força Armada ou Auxiliar,
desde que haja conveniência e assentimento entre os Comandantes.
A Guarda de Honra só faz continência ao Hino Nacional e as autoridades hierarquicamente
superiores ao homenageado; para as autoridades de Posto superior ao do seu Comandante ou à passagem de tropa
com efetivo igual ou superior a um pelotão, toma a posição de “Sentido”.
A Guarda destinada a homenagear as autoridades, por ocasião do embarque e desembarque em
aeroportos, não é atribuição da Força Terrestre.
A formação a adotar é função do espaço disponível. Entretanto, sempre que possível, deve-se
escolher um dispositivo que seja conveniente à revista e que permita, com ligeira modificação ou simples
movimento, passar à formação adequada ao desfile.
4 – EFETIVOS:
a) A Guarda de Honra tem o efetivo de um Batalhão ou equivalente para o Presidente da
República, o Vice-Presidente da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (nas sessões de
abertura e encerramento de seus trabalhos), os Chefes de Estado Estrangeiros (quando de sua chegada à Capital
Federal) e os Embaixadores (quando da entrega de suas credenciais). Também, terá o efetivo de Batalhão para os
Presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal, quando determinado.
6 – DISPOSITIVO:
a) Guarda de Honra com efetivo de uma Companhia ou equivalente (intervalos em passos):
b) Guarda de Honra com efetivo de um Batalhão ou equivalente (intervalos em passos):
CUIDADO:
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APOSTILA DE ORDEM UNIDA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ CFAP
Quando o efetivo da Guarda de Honra for de Companhia ou equivalente não existe Estado-
Maior.
7 – ARMAMENTO:
a) OFICIAIS:
1) Espada e pistola com os uniformes
2) Espada, sem pistola, com uniformes históricos e em situações especiais.
b) PRAÇAS:
1) Fuzil.
8 - RECEPÇÃO À AUTORIDADE:
A autoridade homenageada é recebida, nas proximidades da Guarda de Honra, pelo
Comandante da Guarda de Honra ordena a execução dos toques de “Sentido” e Ombro Arma”.
Quando a autoridade homenageada ocupar o local previamente assinalado, são dados os toques
indicativos de POSTO e/ou FUNÇÃO da autoridade homenageada; “Apresentar Arma!” e “Olhar à Direita!”.
A Tropa executa os movimentos e a Banda de Música toca o “exórdio” correspondente. Durante
a continência, a autoridade homenageada e os demais militares não pertencentes à Guarda de Honra permanecem
na posição de “Sentido” e prestam a continência individual, até o fim do exórdio, devem desfazê-la, mesmo que
haja Salva de Gala.
Terminado o “exórdio” e/ou o último tiro da Salva de Gala, quando houver, o Comandante da
Guarda de Honra, após perfilar espada e passa-la à posição de marcha, rompe a marcha e, à distância de dois passos
da autoridade homenageada, faz alto, executa o perfilar espada e abate a espada, quando inicia sua apresentação
declinando, àquela autoridade, seu Posto e seu nome de guerra. Ato contínuo, volta à posição de perfilar espada e
enuncia o motivo da apresentação: “GUARDA DE HONRA PRONTA PARA A REVISTA!”.
CUIDADO:
Quando ocorrer a salva, o Comandante da Guarda de Honra deve contar os tiros ou ser alertado
do seu término, a fim de romper a marcha imediatamente após o último tiro.
9 – REVISTA:
Durante a revista à Guarda de Honra, seu Comandante acompanha a autoridade homenageada,
seguindo a sua cadência, com a espada perfilada, dois passos à direita e dois passos à retaguarda, de modo que a
autoridade se desloque mais próximo da tropa.
Em princípio, somente a autoridade homenageada e o Comandante da Guarda de Honra
passam à frente da tropa. O Comandante da OM visitada desloca-se pela retaguarda do dispositivo. Os
acompanhantes da autoridade homenageada e demais integrantes da comitiva serão conduzidos antecipadamente
para o local de onde é assistido o desfile ou deslocar-se-ão pela retaguarda do dispositivo ou por outro itinerário.
A Banda de Música toca a Marchada Guarda Presidencial (Marcha dos Cônsules), na cadência
de 100 (cem) passos por minuto. A tropa acompanha a autoridade com os olhos, girando a cabeça em sua direção.
Se não houver banda de música, a revista é procedida ao som de um dobrado, executado pela banda de Corneteiros
ou Clarins.
Excepcionalmente, a autoridade de maior procedência hierárquica, pertencente à cadeia de
comando que enquadra a OM visitada, pode participar da revista, posicionando-se à retaguarda do homenageada e
no mesmo alinhado do Comandante da Guarda de Honra. Essa excepcionalidade é definida por aquela autoridade,
quando chegar ao local em que será prestada a continência da Guarda de Honra acompanhando o homenageado e
julgar que há dificuldade ou inconveniência para deslocar-se pela retaguarda do dispositivo ou outro itinerário.
Simultaneamente com a autoridade homenageada, o Comandante da Guarda de Honra presta a
continência a Bandeira Nacional, quando por ela passar, fazendo alto, voltando a frente para a mesma e abatendo
espada.
Juntamente com a autoridade homenageada, o Comandante da Guarda de Honra desfaz a
continência a Bandeira Nacional, perfilando sua espada, executa direita volver e rompe novamente a marcha,
buscando acompanhar a cadência dessa autoridade.
03 (três) passos à retaguarda do dispositivo, em local previamente assinalado, termina a revista.
O Comandante da Guarda de Honra, então, se apresenta à autoridade homenageada. Da posição de “Perfilar
Espada”, em que já se encontrava, e a distância de dois passos daquela autoridade, abate a espada e declina seu
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Posto e seu nome de guerra. Logo após, volta à posição de “perfilar espada” e enuncia o motivo da apresentação:
“REVISTA DA GUARDA DE HONRA ENCERRADA!”.
Enquanto a autoridade se desloca para o local de onde assistirá ao desfile da Guarda de Honra,
conduzido pelo Comandante da OM visitada, é ordenado ao Corneteiro, que se deslocou pela retaguarda da Guarda
de Honra, a execução dos toques de: “Olhar Frente!”, “Ombro Arma!”, Cruzar Arma!”, “Armar Baioneta!”,
“Ombro Arma!”, “Direita Volver!”, “Ordinário Marche!”.
CUIDADOS:
- O dispositivo a ser adotado deve permitir que a autoridade homenageada, ao término da
revista, se desloque para o local de onde assistirá ao desfile sem retornar pela frente da tropa. Para tanto, atenção
especial tem que ser tomada quando do posicionamento da cauda da Guarda de Honra; e
- Quando a autoridade é civil, o Comandante da Guarda de Honra busca acompanhar a sua
passada, mesmo que aquela não esteja na cadência da Banda.
10 – DESFILE:
É a passagem da tropa diante da autoridade que se objetiva homenagear.
A Guarda de Honra desfila em homenagem à autoridade por ela recepcionada, prestando-lhe
continência. Nessa ocasião, quando passar a sua frente, a tropa estará com seu lado direito mais próximo do
homenageado.
a) FORMAÇÕES:
As Guardas de Honra utilizam ao desfilar a formação de Coluna de pelotões (quando
constituída por uma Companhia equivalente) ou coluna de Subunidades (quando o efetivo for de um Batalhão ou
equivalente).
b) DISTÂNCIAS:
1) Guarda de Honra composta por 01 (um) Batalhão ou equivalente:
- A distância entre a banda de música, primeira fração a desfilar, e o Comandante da Guarda de
Honra é de 10 (dez) passos;
- O Clarim ou Corneteiro forma e desfila a 01 (um) passo à retaguarda e a esquerda do
Comandante da Guarda de Honra, militar que lhe ordena os toques. O Porta-Símbolo da Unidade forma e desfila 03
(três) passos a retaguarda do respectivo Comandante, cobrindo-o após o Porta-Símbolo, desfila o Estado-Maior,
mantendo uma distância de 03 (três) passos entre eles;
- Na seqüência, vem a Guarda-Bandeira, a qual se coloca 10 (dez) passos à retaguarda do
Estado-Maior e 10 (dez) passos a frente do Comandante da fração que lhe sucede;
- Em cada Subunidade, as distâncias mantidas são: o Porta-Símbolo desfila 01 (um) passo à
retaguarda do respectivo Comandante, cobrindo-o, e 03 (três) passos a frente da fileira dos Oficiais Subalternos; e
CUIDADOS:
- Os Oficiais e Graduados formam obedecendo a suas respectivas funções e hierarquias; e
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- Os Soldados formam obedecendo ao critério de altura.
d) EXECUÇÃO DE CONTINÊNCIA:
1) Guarda de Honra com efetivo de um Batalhão ou equivalente:
a) Na primeira baliza BRANCA, o Comandante da Guarda de Honra comanda, a toque de
Clarim ou Corneta: “SENTIDO! EM CONTINÊNCIA À DIREITA!” (esse toque serve apenas para alertar a
tropa);
b) Na segunda baliza AZUL, os Comandantes de Subunidade comandam à viva voz:
“COMPANHIA (BATERIA OU ESQUADRÃO), SENTIDO! EM CONTINÊNCIA À DIREITA! “Ainda, nesta
baliza, os oficiais com espada desembainhada a perfilam, sem olhar à direita;
c) Na terceira baliza VERMELHA, os Comandantes de Subunidades comandam a viva voz:
“COMPANHIA (BATERIA OU ESQUADRÃO), SENTIDO! EM CONTINÊNCIA À DIREITA! “Também, nesta
posição”:
- A Bandeira Nacional é desfraldada e o Estandarte Histórico (quando houver) é abatido;
- Os Comandantes da Guarda de Honra e de Subunidades abatem espada e, na próxima vez que
o pé esquerdo tocar o solo, executando o giro de cabeça e encaram a autoridade;
- Os demais Oficiais com espada desembainhada nada fazem, permanecem sem olhar à direita,
sem encarar a autoridade e com suas espadas perfiladas; e
- Os Oficiais, que compõem o Estado-Maior da Guarda de Honra, com espada embainhada,
prestam a continência individual e não encaram a autoridade homenageada;
d) Quando atingir a quarta baliza VERMELHA:
- O Comandante da Guarda de Honra olha em frente a perfila a espada;
- Os Oficiais do Estado-Maior, que desfilam com a espada embainhada, desfazem a continência
individual;
- A Bandeira Nacional e o Estandarte Histórico (quando houver) retornam à posição de “ombro
arma”;
- Os Comandantes de Subunidade olham em frente, perfilam a espada e, quando à retaguarda do
grupamento ultrapassar a baliza, comandam à viva voz: “OLHAR FRENTE”; e
- Os Oficiais Subalternos, que estão com a espada desembainhada, permanecem com a espada
perfilada;
e) Na quinta baliza AZUL, os Comandantes da Guarda de Honra e de Subunidades e os oficiais
com espada desembainhada trazem a espada à posição de marcha; e
f) Na sexta baliza BRANCA, o desfile da Guarda de Honra termina e esta segue o destino que
lhe couber.
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