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Prefeitura Municipal de Camagari Administragio Humberto Ellery GO DI. URRANISMO KE ORRAS . DO MUNICIPIO BE CAMACARE 199s : EQUIPE TECNICA Supervisao Técnica José César de Andréa Brandéo Coordenagio Greal Esmeralda Rodrigues Cavalcante Manoel Messias Mendes Nascimento Técnicos * Afonso Bastos Amorim Agda Silva Costa Genival Seixas Graga Luciano Nazaré Marques Martins Lélia Maria dos Reis Dias Programacao Visual Gonival Seixas Graga VOOS SO OoeCcs SY & . ) > i APRESENTAGAO ‘O presente Cédigo de Urbanismo e obras, foi elaborado tendo ‘6m vista a ordenagdo, adequagéio e controle do solo deste Municipio, alam de definir a relagao entre © poder piblico e a populacao, contribuinde para estabelecer e firmar 0 exercicio dos direitos sociais do cidaddo desta comunidade. t E também este trabalho a expresso dos ideais inerentes ao dia a dia dos técnices @ profissionais dos orgéos ligados ao poder Executivo, o sobre as responsabilidades que a eles competem exercer. A patente necessidade deste documento se faz sentir, diante do fato de que um Municipio da importaéncia de Camagari, ainda nao tendo um cédigo proprio @ se ulilizando do Cédigo do Municipio de Salvador, prescinde da raalizagéo de suas proprias dirstrizes, na forma da uma Lei regulamentadora e orientadora do uso do seu solo, ‘Compreendendo esta necessidade 6 que a Secrelaria de Planajamento @ Programa de Govemo através de uma atuagao firme @ dedicada respondeu a essa antiga aspiragdo da sociedade, produzindo e ‘elaborando esta Lei, como forma de amparo legal para resolugfo dos conflitos e garantia dos direitos, harmonizando os interesses colelivos e individuais. A elaboracdo deste Codigo se baseou em cédigos anteriores 2 no Plano Piloto da Ona e Sede de Camagari e na Lei de Zoneamento Municipal, adequande estes a conjuntura local. Sendo assim a maior caracteristica desta publicaguo 6 a expressdo da consciéncia do poder publico em garantir a harmonia social comprometida com solugées pacificas das controvérsias, assegurando o direito da igualdade @ da justiga como componente fundamental do exercicio da cidadania. HUMBERTO HENRIQUE GARCIA ELLERY Prefeito Municipal Sumario Apresentagao TITULO I Disposig6es Preliminares Capitulo | Principios Gerais (Art. 1°) Capitulo |! Terminologia (Art. 2°) TITULO It Normas Administrativas Capitulo | Habitagdo (Aris, 3° a 8°) —Capltule II Projeto (Arts. 9° a 16 ‘Capitulo III Licengas Segdo | Expedigéio de Alvard (Arts. 16 a 25) Segao Il Invalidagao de Alvara (Arts. 26 a 31) Segdo Ill Conclusdo de Obras e Expedi¢do de Habite-se (Arts. 32 a 38) Sego IV Prazos (Arts. 39 a 41) Capitulo Iv Obrigagdes (Arts. 42 a 44) Capitulo V Fiscalizagdo (Arts. 45 a 46) Capitulo VI Penalidades e Recursos Segdo | Penalidades (Arts. 47 a 49) Segao Il Notificagdo (Arts.50 @ 51) Segéo Ill Multas (Arts. 52 @ 55) Segao Iv Embargo (Aris. 56 a 61) Segao V Inlerdiggia (Aris, 62 a 64) Segdo Vi Apreensdo de Material e Equipamento da Construgdo (Art. 65) Segdo Vil Demoliggo (Aris. 66 a 68) Segao Vill Recursos (Arts. 69 a 71) TITULO m Normas Especiais para EdificagSes Capttulo | Edificagses para Fins Residenciais Sedo! Edificagao Residencial Unifamiliar (Art, 73) Sega Il Edificios de Apartamentos (Arts. 74a 80) Segao Ill Estabelecimento de Haspedagem (Art. 81) Capttuio II E Edificag6es para Fins Nao Residenciais Segdol Edificagbes Industriais (Arts. 82 e 83) Sedo I : Edificagbes destinadas ao Comércio, Servigos e Atividades Profissionais (Art. 84) Segao lll : re Edificag6es Hospitalares (Arts. 85 a 100) Segao lv EdificagSes para Escolas, Colégios e Gindsios (Aris. 101 a 118) P St Vv S Edificagdes Publicas (Arts. 119.6 120) D Segdo Vi >) . Posto de Abastecimento de Velculos (Arts. 121) Segao Vil : Areas de Estacionamentos (Aris. 122 a 425) 2 SOSCSSR! Oe 2 2. e. | TITULO IV Disposigdes Especiais e Transitérias (Arts. 126 a 152) Anexos Anexo! - Indice Urbanisticos Anexoll - Tabela de Multas Anexo Ill - Mapas LEI N® 339/95 DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995 Estabelece normas relativas @ realizagdo de obras no Municipio de Camagani 6 dé ‘oulras O PREFEITO MUNICIPAL DE CAMAGARI, ESTADO DA BAHIA, no uso de ‘Suas atribuigoes legais, FAGO saber que a Camara Municipal de Vereadores aprovou @ ey sanciono a seguinte Lei: TituLo1 DisPosi¢Ses PRELMINaRcS CAPITULO! PRINCIPIOS GERAIS Art. 1° : Esta Lei diseiplina e normatiza @ execugao de obras no Municipio de Camagari s tem como Principios basicos: | - Dar privilégia a0 individuo 4 quem se destina a edificagao, asségurando 0 Seu uso de forma combinada com a dignidade humana; I : Examinar 8s peculiaridades do local urbano, visando a Preservacao dos aspectos geotéenicos, ecoldgicos 6 ambientais; Il - Dar prioridade ao Interesse coletivo sobre o individual; we Conciliar as disposig¢ses desta Lei, com a legislagdo Federal 9 Estadual, Normas Técnicas ‘especificacdes das ‘Concessionarias de Sericos Publicos; o a nee Art.2° - vVoe Garantir as Sondigses de higiene, conforta ambiental e a seguranea, através de controle no emprege de [neterials @ téonicas adequadas e do corraio dimenslonamenic dos espagos: CAPITULO I ’ TERMINOLOGIA * Para os efeitos desia Lei, devert Prevalecer os seguintes ‘conceitos @ definigses, clasificados das seguintes formas: AMPLIAGAO ~ Aumente da area construlda (Ac) de uma edificagaa. ALINHAMENTO - Limite entre o terreno © a faixa de dominio do legradouro, ALINHAMENTO DE RECUO - limite fixado pelo MUNICIPIO dentro do lole do terrena; paralelo a0 alinhamento a partir da qual 6 pemmitida edificagao, AMEMBRAMENTO - Agrupamento de glebas néio parceladas, Para conslituigso de nava gleba, ANALISE PREVIA - Exame de uma unidade imobilidria efou de um projato 3 empreendimento e/oy ds uma intengao de realizacSo de alividade a luz das normas definidas pelo MUNICIPIO, APART-HOTEL - Edifieagao ou conjunto de ‘edificagdes de uso residencial constituida de apartamentos, dotada de unidade auldnoma destinada a. Prastacio de servicos de Hotelaria aos moradores. AREA CONSTRUIDA TOTAL (Ac) - Somatério das dreas de piso de uma edificagao, inclusive as OcUpadas por paredes 9 pilares. AREA CONSTRUIDA (Ac) - (Para efelto do catculo do cosficiente de utilizagao), ri Area construida total (Ao), exclusive; |) Marquise até no maximo metade do recuo; |) Abrigo de medidores, de lixo, da hidrantes ; caixa de tubos de agua; esgoto; onergia; reservatério enterrado; salda de ineSndio (na parte fora da projecsio da edificag4o); abrigo de bombas; Ill) Acesso a edificagao ou passagens extemas com pérgolas vazadas; IV) Bilheterias, portarias, guaritas desde que nd ultrapassem a drea de 10,00m*: V) Placas com nome ou mimero da edificaggo, muros, bancos, espelho d’égua, squipamantos descobertos de lazer, inclusive piscina, Vi) Rompas, passarelas e escadas de acesso da rua a sdificagao, desde que corrasponda, no maximo, a melade do reouo, nfo. admilindo-se eobrir qualquer cdmodo da maradia: ‘Vil)Garagens descobertas, desde que seja mantido livre 808550 para pedestres, com largura minima de 2,00m; ‘Vill)Saliéncias estruturais ou nao, até 0,40m de profundidade; 1X) Coberturas de tanques @ paquenes telheiros com area alé 400m? AREA OCUPADA (Ao) - Projegdo horizontal sobre o terreno, da 4rea construida de todas as adificagSes existentes de um lote,e situada acima do nivel do solo, onalushve: Excetuaess I) Marquise at& no maximo motade do recuo; Il) Abrigo de medidores, de lixo, de hidrantes; caixa de tubos de Agua; esgoto; energia; reservatério enterrado; salda do incén {| Ill) Acesso & dificaglo ou passagens extemas com pérgolas vazadas; —~ 1\) Bilheterias, portarias, quaritas desde que ndo ullrapassem a rea de 10,00m?, . ND Ni) eee ah ta? A V) Placas com noms ou némero da edificag’o, muros, bancos, espelho d'agua, equipamentos descobertes de lazer, ? inclusive piscina; VI) Rampas, passarelas ¢ escadas de acesso da mua a edificagfio, desde que corresponda, no maximo, a metade do recua, ndo admitindo-se cobrir qualquer cémodo da moradia; Vil)Garagons descobertas, desde que seja mantido livre acesso para pedestres, com largura minima de 2,00m; BD ‘Vill)Saliéncias estruturais ou ndo, até 0,40m de profundidade; IX) Coberturas de tsnques e pequenos telheiros com area até 3 4,00m*, AREA DE RECUO - Area do terreno nao odificével compreendida entre as divisas do terreno e os alinhamentos dos recuos frontais, laterais o de fundo. a AREA UTIL - Superficie utilizavel da 4rea construlda de uma > parte ou de uma edificacdo, exclulda as partes corraspondentes a as paredes e pilares. 5 AREA VERDE - Area livre de caréter permanente com vegetagéio natural, ou resultante de plantio, destinada a ‘ recreagao, lazer efou protegdo ambiental, no sendo pemmitide nenhum tipo de edificagao, ATIVIDADES COMERCIAIS E DE SERVIGOS - Atividades ‘econdmicas que tem como fungdo especifica a troca de bens de servigos de qualquer natureza, ATIVIDADES INDUSTRIAIS - Atividades voltadas p/ extracto, ou transformagéo de substineias ou produtes em noves bens de servigos ou produtos, por métodes mec&nicos ou qulmicos, mediante uso de forga motriz. ATIVIDADES INSTITUCIONAIS - Atividades de variada natureza, cujo objetivo maior é a proservagdo de servigos plblicos ¢ privados de Interesse social. ATRIBUTOS DAS ATIVIDADES RESIDENCIAIS 1) Agragagao de Residéncias: l.1+ UNIRESIDENCIAL - Quando 0 empreendimente onde & exercido a alividade € constituldo por unidade imobilidria de funcionamento totalmente auténomo, ainda que se apresenta geminada a outras; 4:2- PLURIRESIDENCIAL - Quando 9 empreendimento onde 6 exercida 8 atividade 6 constituide por duas ou mais unidades _ imobiliérias, as quais disp5e, de dreas edificadas comuns, AVENIDA (DE CASAS) - Edificagao doslinada & mais do uma unidade residencial, com uma ou mais paredes laterais, parcial, ou totalmente eamuns ou eontiguas, cujo acésso so faz através de via intema do lato. AVENIDA DE COMODOS - Edificagao destinada a parcelas de unidades residencials individualizadas, com uma ou mais paredes, parcial ou iotalmonte contiguas ¢ contendo instalagoes sanitérias e/ou outros servigos comuns. BARRACAO - Edificagtio provisoria destinada & guarda @ servigos de administragao de obras, cuja existéncia termina com 8 conclusae de obra CALGADAO - Logradoure publica, destinado 20 pedestre ¢ equipado de forma a impedir o transite de velcules, salvo os oficiais, 0S das empresas prestadoras de servigos de utllidade publica, o5 que processam cargas © descarga, estese em hordrios pemmitides, tendo por propésite oferecer condig6es adequadas 4 circulage au lazer da coletividade. CAMPING - Empreendimentos destinados a atividade coleliva turistica - _ espartiva, providexdes aquipamentos necessaric ao exercicio, de atividade de acampamento CASA - Edificagao organizada 6 dimensionada para o exercicia de atividades uniresidencial, CASA COM ESCRITORIO OU LOJA - Casa contendo espace auténoma com caracteristicas de escritério ou loja. ; ‘CASA POPULAR - Casa de baixo custo que preencha pelo menos, duas das seguintes condigées: - Area construlda de alé 70,00m* + Implantada em fote ‘cuja drea no exceda 125,00m? e testada minima de 5,00m. CASAS ESCALONADAS - Edificagao destinada a duas ou mais unidades residenciais, caracterizadas por cola de pisos diferenciades, cuja articulagaio com a exterior se faz através de a6esso exclusivo de cada unidade constitulda no seu aspecto exlemo, uma unidade arquiteténica homogénea, CASAS GEMINADAS - Edificacdo destinada a duas unidades domiciliares ‘residenciais, cada uma das quais dispSe de acesso exclusives Para o logradouro que constitui, no seu aspecto extemo, uma unidade arquitelénica homogénea, ndo implicando em simetria bilateral. COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MAXIMO (CAM) ou GOEFICIENTE DE UTILIZAGAO - Relaggo maxima permitida entra a érea construlda (Ac) de uma edificagaio ea 4rea total do terreno (Al) em que a mesma se situa. COMPARTIMENTO OU COMODO - Parte de uma edificagSo ou de uma unidade imobilidria. Os compartimentos da edificagdo conforma sua destinag&c 6 de acordo com o tempo estimado para permanéncia humana em sau interior, assim se classifica: ti. De utilizago prolongada; I~ De.utlizaggo eventual; Wl - De utilizagao especial: IV - De utilizaggo controlada. {= De utilizagae protongada so aqueles que abrigam,’ Pelo menos, uma das fungdes: a) — Dormir ou repousar, b) Estar; i ¢) — Trabalhar, comercializar, industrializar, ensinar ¢ estudar, 1 4) Preparer e consumir alimentos; ©) Tratare recuperar a sadde; f) — Reunir ou recrear, i - De utilizagao eventual séo aqueles que abrigam, Pelo menos, uma das fungoes: a) Cireulagso @ acesso de pessoas: 5) Higiene pessoal, troce de guarda de roupas; *) — Lavagom de roupa e servigo de limpeza; 9) —_Depésilo para guarda de material, utensilio ou Pe¢as sem possibilidade de qualquer alividade local. m= De utilizagao especial sao aqueles que embora Possam abrigar as fung6es de utlizagao prolongada ou eventual. apresentam caracteristicas @ candigdes poculisres @ sua deslinagdo, Sao considerados compartimentos de utilizagao especial, dentre outros os seguintes: @) — Auditéria & anfiteatro; b) Cinemas, teatros @ salas de espatdculos; ©) Museus e galerias de arte; 9) — Estlidios de gravagao, de radio ou televisdo' 2) Laboratérios fotognificos, cinematogréficos e de Centros cinirgicos ¢ salas de raio-X: 9) Salas de computadores @ telefones: h) Saunas e salas de gindsticas, i) Garagem, IV - De utilizagsie controlada so aqueles cuja fungaio 6 desvinculada da permanéncia humana ® apresentam Peculiaridades especiais © dislintas daquelas ciladas’ nos ftens anteriores, tendo em vista, as exigéncias de hhigiens, salubridade @ seguranga, compativeis com a fungdo.a que s¢ destinam, DESDOBRO - Divisdo da draa de um lote integrante de loteamento ou de desmembramenta, para formagao de novo au novos lotes. DESMATAMENTO - Devastagdo folal ou parcial da vogetagao existente numa area. DESMEMBRAMENTO - ‘Subdivisdo de gleba em loles destinados a edificagao, com aproveitamento do sistema vidrio existente, desde que nao implique na abertura de novas vias @ logradouros publicos, nem no prolongamento, modificag4o ou ampliacao existente. DIVISA - Linhe:limitrofe de um terreno; divisa direita 6 a que fica a direlta de uma pessoa postada dentro de terreno e vollada Para a testada principal. EDIFICAGAO - Construgéo acima ou abaixe da superficie de terreno, de esiruturas fisicas que possibiitem a instalagaio 0 0 axercicio de allvidados humanas. EDIFIciO DE APARTAMENTOS (PLURIRESIDENCIAL) - Edificagao fomborando mais de uma unidade rasidencial auténoma, agrupada horizontal ou Verticalmenté, dispondo de drea de circulagdo intema e de a0€SS0 ao puiblico comum. EDIFICIO DE APARTAMENTOS OU LOJAS - Edificios de apartamentos com uma parte de sua area organizada sob formas de escritérios s/ou lojas constituldos como unidades auténamas EDIFICIO DE EscrITéRIOS - Edificagéo comportando mais de uma unidade autonoma, de escritério, dispondo de 4rea de circulaggo intema @ de acesse ao logradoure publica eomuns. EDIFICIO DE ESCRITORIOS E LOJAS - Edificagao ecompartando mais de uma unidade auténoma, de escritério 6 lojas, servidos por érea de ciroulagao intama © de acesso ao logradouro publica comuns. EQUIPAMENTOS COMUNITARIOS - S80 0s equipamentos publicos ou privados de educapdo, cullura, saude, lazer ¢ similares. EQUIPAMENTOS URBANOS - S4o os servicos de infra-estrutura urbana, {ais como os oquipamentos de: Abastecimente de agua, servigos de esgotos, energia elétrica, colela de Aguas pluviais, rede telefénica, circulagao, transporte, limpeza urbana e similares. ESCRITORIO - Edificagiio ou parte de edificagao dotada de acesso direto a 4rea comum de circulagdo ou logradoura publico, organizada de forma a permitir a realizagao de trabalhos intelectuais, de registro decumental & prestagSo de servico. ESPACOS LIVRES DE USO PUBLICO - Sao todas as dreas de dominio publico cujo acesso esta franquiado a qualquer cidadao. ESTACIONAMENTO - Espago publica destinade a0 parqueamento de veiculos. FILAS DE CASA - Edificagao destinada a mais de duas unidades de uso residencial, com uma ou mais paredes laterals parciais ou totalmente comuns ov contiguas, cuja articulagdo exterior se faz através de cada unidade, e que canstitul, no seu aspecto exterior, uma unidade arquitet6nica homogénea FRENTE OU TESTADA DO (LOTE OU TERRENO) - Divisa do terreno lindeira com o logradouro que lhe da acesso. FUNDO DE TERRENO OU LOTE - Divisa oposta a frente ou festada do lote que, tendo forma imegular, ou possuindo mais de uma frente a funda seré aquele que néo permitir nenhum acesso ac logradouro, GABARITO - Medida que fimita ou determina @ largura de logradouro ou altura das edificagses, senda que, neste caso, sfo computados os pavimentos a partir do téreo inclusive, seguindo o estabelecimento nos planes pilotos da sede e da orla, GALPAO - Edificagso coberta e fechada pelo menos por irs de suas faces ¢ caracterizada pela presenga de um ampla espace central. GINASIO-ACADEMIA - Edificagao destinada a pratica esportivas ou Iddicas sem ocoréncia de publico espectador. “ GINASIO DE ESPORTE - Edificag’o destinada A pratica de apresentagaio publica de atividades esportivas individuais @ colativas, GLEBA - Terreno que ainda nao foi objeto de auamento ou parcelamento, ‘sob qualquer forma, GRUPO DE CASAS ESCALONADAS - Conjunto de duas ou mais casas escalonadas, implantadas em um terreno, cuja area no ocupada de uso comum, GRUPO DE CASAS GEMINADAS - Conjunto de casas geminadas implentadas em um terreno, cuja 4rea ndo ocupada é de uso comum. GRUPO DE EDIFICIOS DE APARTAMENTOS E LOJAS - Conjunto de dois ‘ou mais edificios de apartamentos ¢ lojas implantadas em um terreno, cuja rea néio ocupada é de uso comum. GRUPO DE EDIFICIOS DE APARTAMENTOS E ESCRITORIOS - Conjunto de dois ou mais edificios de apartamentos e eseritérios implantados em um terreno, cuja drea nBo ocupada 6 de uso comum GRUPO DE EDIFICIOS DE APARTAMENTOS E LOJAS - Conjunto de dois ‘ou mals edificias de apartamentos e lojas implantadas em um terreno, cuja 4rea no ocupada ¢ de uso comum, i GRUPO DE EDIFICIOS DE APARTAMENTOS COM ESCRITORIOS E LOJAS - Conjunto de dois ou mais edificios de apartamentos com escritérios ¢ lojas implantadas em um terreno, cuja drea nda ocupada 6 de uso comum, GRUPO DE LOJAS - Edificagtio compesta de duas ou mais lojas, abertas diretamente para o exterior ou para uma circulagso intema comum (galeria) @ cuja area construida total axceda 750,00m? (setecentos e cinquenta metros quadrados). GRUPO DE EDIFICIOS DE ESCRITORIOS - Canjunte de dois ou mais edificios de escritérios implantades em um terreno, cuja 4rea ndo ocupada é de uso comum, GRUPO DE EDIFICIOS DE ESCRITORIOS E LOJAS - Conjunto de dols ou mais edificios de escritérios 6 lojas implantados em um terreno, cuja area no ocupada é de uso. comum GRUPO DE FILAS DE CASA - Conjunto de dois ou mais filas de casas implantadas em um terreno, Ccuja area ndo ocupada ¢ de uso comum. HIPERMERCADO - Empreendimento, cujo sistema de atendimenta ao publica tem caractertsticas semalhantes as dos Supermercados, que, por oferecer maior diversificagéo de mercadorias @ Servigos, demandando espagos de maior complexidade funcional, implica em maior impacto na estrutura urbana, HOTEL - Edifica¢ao ou conjunto de edificagtes, destinada (0) & prestagao de servigas de hospedagem temporaria e, que, na minimo, ‘oferega quartos, banheiros, servico da. alimentagao, acesso e Gireulagaio comuns, INDICE DE PERMEABILIZACAO MINIMA (IP) - Relagdo minima permitida enire @ area onde néo ¢ permitido odificar au revestir 0 sola com material ue Impe¢a ou dificulte a absorgao das Aguas de chuvas (AF) e a drea total do terreno (At), INDICE URBANISTICO - Expresso matenidtica da relagéo estabelecida cnire © espago © as grandezas representativas das realidades socio. ‘econdmicas @ temitoriais da cidade. INTERVENGOES - Agdes realizadas em terrenos @ elementos da fisiografia, das quais resultam modificagses de suas caracteristicas, morfologia o processos, LEVANTAMENTO TOPOGRAFICO - Ato de verificar topograficamente as dimenstes, orientagdo, declividade, posi¢go da malha urbana e/ou gutras ‘caracteristicas de um terreno, "HOO CSCS 68! LINHA DE PREAMAR - Area de conlato ou proximidade cam o mar, que define 0 perfil urbanistico (linha de vegetagaio). Sendo considerade 60,00m contados a partir desta linha até a construgdo. LOGRADOURO PUBLICO - Espace livre, reconhecido Pola municipalidade, destinado ao transito, trafego, ‘comunicagae ou lazer publicos, . LOJA - Edificagaa singular ou parte aulénoma de uma edificagdo, ligada a. area comum de ciroulagdo ou a logradouro, caracterizando pela auséncia de bloquelos a visibilidade @ & circulagéio, organizada de modo a permitir a ‘exposigao de mercadorias e aderagos de comunicagao visual. LOTE - Parcela de {erreno contida em uma quadra, resultante de loteamento OU de desmembramento, com pelo menos uma das divisas lindeira a logradouro publica. LOTEAMENTO - Subdivisfio de gleba em iotes destinados a edificagaa, com abertura de novas vias de clreulagdo, de logradouros piblicos ou Prolongamento, modificago ou ampliag&o dos jé existentes. -LOTEAMENTO POPULAR - Aquele em que a drea comercializavel 6 constitulda de lotes com até 125,00m? (cento @ vinte 8 cinco metros uadrados) ¢ testadas maxima de 500m (cinco motros). LOTE DE RECREIO - Sao Iotes reservados, em loteamentas ou Gesmembramanto, destinados a atividada racreacionais Nas proximidades das moradias. MERCADO - Euificagda obmpartando espagos individualizades, abertos Para area comuns de livrs circulacdo publica de pedestres, organizada para venda a varejo de género alimenticios e outras mercadorlas MERCADINHO - Empreendimento destinado ao comércia varejista, sob a sistema de auto servigo, de variados produtos alimenticios ¢ de uso pessoal © doméstico, cuja drea maxima nfo exceda a de 260,00m (duzentos e cinquenta metros quadradas). MOTEL - Edificagdo destinada a hospedagem de curta duragao, onde, obrigatoriamente, a cada apartamento ou quarto articule-se chretamente uma garagem, abrigo ou vaga, vinculados, para estacionamento de velculo radovidrio, ” a S 2 > a NAVE INDUSTRIAL - Edificaggo caracterizada por amplo espaco com ocoméneia minima de barreiras visuals, dotada de condigées uniformes de ventilagao, aclaramanto e destinada a fins industriais. OCUPAGAO IRREGULAR - Aquela cujas caracteristicas | @ dimensionamento fisico apresentam {indices urbanisticos discordantes com ‘os previstos nesta Lei. ORDENAMENTO DO USO E DA OCUPACAO DO SOLO - Procasso de intervengao do Poder Pablico, visando a orientar @ disciplinar a implantago de atividades @ empreendimentos, no tarritério do Municipio com vistas a objetivos de natureza s6cio-econdmica, cultural, administrativa 6 outras, PARCELAMENTO - Qualquer divisdo do solo, com ou sem abertura de Jogradouros publicos, de que resultem navas unidades imobilldrias, PARCELAMENTO EM CONDOMINIO - Divisdo do solo com aberturas de vias ou aruamentos e disiribuig&io das dreas resultantes, sob forma de fragGes ideais. PARQUE DE BAIRRO - Area destinada a recreagdo ativa da populagdo na faixa eldria entre os 10 anos aos 14 anos 6 recreagao passiva das demais faixas etdrias, com um raio maximo de atendimento de 1,000m (mil metros). PARQUE DE VIZINHANGA - Area destinada a recreagiio ativa de erlangas: de 0 (zero) a 9 (nove) anos, @ recreacso passiva das damais faixas eldrias, ‘com um raio maximo de atendimento de 500m (quinhentos matros), PASSEIO OU CALGADA - Parte do logradoure publice reservado ao transite de pedestres, com langura minima de 1,00m {hum metro). PATIOS DE RECREIO - Sao dréas pavimentadas ou ndo, resuliantes de alargamento de um trecho de rua de pedesire. PAVIMENTO (QU ANDAR) - Parte da edificagao coberta ou dascoberta, situada entre os planos de dois pisos sucessivos ou entre o do ditimo piso e acobertura. PAVIMENTO TERREO - Pavimenta definide pelo projeto cujo piso nao fique acima da cota + 1,50m (hum metro e cinquenta centimetros) em relago a0 8 Ponto mais baixo do meio-fio do logradouro que the 6 lindeiro, cormespondents ao ponto médic da testada do terreno, PLAYGROUND - Area coberta ou descoberta destinada & recreagdo, POSTO DE SERVICO E DE ABASTECIMENTO DE velcuLos - Empreendimenta destinado as atividades de servigos de lavagem e lubrificagao de vaiculos @ a comercializagdo, no vareje, de combustiveis e leo lubrificantes automotivos. PRESTAGAQ SER SERVICOS TIPOA Atividades volladas para atendimento imediato da populagao Principalmente de servigos individuais @ de ambito mais Pessoal, de conserios ¢ reparos domésticos, de localizagao compativel com o uso residential. TIPO B Alividades voltadas pare atendimento eventual da populaco, de servigos de apoio e diversées, de localizagao compative! com 0 uso residencial, TIPOG Atividades que, por suas caracteristicas @ podendo causar incémedo & populagéo, sao da localizagaa Incompativel com o uso residencial, PRIMEIRO PAVIMENTO - Pavimento imediatamente superior a0 pavimento térreo. QUADRA - Porgio de tereno total ou parciaimente delimilada por logradouros pdblicos e por divisas de glebas cu outros parcelamentas. QUOTA DE CONFORTO MINIMO (QC) - Relagao minima permitida entre: a area construlda (Ao) e 0 numero de habitantes (P). | RECUO DE EDIFICAGAO - Distancia medida em projegao horizontal, entre : as partes mais avangadas da edificagéo e as divisas do terrena, excetuadas @ as partes especificadas em: oe 1) Marquise até no maximo matade do recuo; . e 'l) Abriga de meditiores, de lixo, de hidrantes; caixa de tubos G de agua; esgoto; energia; reservatério enterrado: saida de Qn. ineéndio (na parte fora da projeco da edificagao); abrigo de ) bombas; Wi) Acesso a edificagto ou passagens extemas com peérgolas vazadas; a 'V) _ Bilhsterias, portariés, guaritas desde que néo ultrapassem a drea de 10,00m?, V) Placas com nome ou niimero da edificaggo, muros, bancos, espelho d'agua, equipamentos descobertos de lazer, e inclusive piscina; Vi) Rampas, passarelas e escadas de acesso da rua a edificagdo, desde que coresponda, no maximo, & metade do Fecuo, no admitindo-se cobrir qualquer cOmodo da moradia: ? Vil) Garagens descobertas, desde que seja_mantido livre acesso para pedastres, com largura minima de 2,00m; if 2 Vill) Saliéncias estruturais. ‘ou nao, alé 0,40m de profundidade; P [X) Coberturas de tanques e pequenos telheiros com area até “%) — Garagens cobertas ¢ situadas em ‘subsolo; Xl) Salas @ saldes de jogos, de festa e de gindsticag: equipamentos de apoio ¢ de alividades de uso comum: escritérios de condominio e/ou de ssociagées de moradores, depésitas para uso de condominics desde que em subsolo ou nivel de garagens @ no ultrapassanda 2,00m* (dois metros quadrados) por unidades imobiliaria e demais tipos de equipamentos semelhantes de uso social comum aos condéminos em empreendimento multiresidéncial, desde que projetados sem prejulzo da érea reservada a lazer. REFORMA - Obra destinada a allerar edificagao em pare essencial, por supress4o, acréscime ou modificagaa, RELOTEAMENTO - Modificagaéo total ou parcial de loteamento, que implique em alteragdo no arwamento existente e em nova distribuigdo das areas resultantes, sob forma de lotes ou fragSes ideais. REMEMBRAMENTO - Reagrupamento de dois ou mais jotes, para a formagao de novos lotes; reagrupamento de lotes ou parte (s) dos lotes de uma ou varias quadras, resultando em nova distribuigdo, sob a forma de novos lntes ou fragBes ideais REPAROS GERAIS - Servigos executados em uma edificagao, visando sua conservago, desde que néio implique em modificagae estrutural e divisdes intemas. RESTRIGAO DE USO E OCUPAGAO DO SOLO - Limitagoes qualitativas ou quantitativas impostas & realizagdo dos emprasndimentos ou ao exercicio das atividades. que configuram 0 uso e a ocupagao do solo. REURBANIZACAO - Processo pelo qual uma 4rea urbanizada sofre modificag6es que substituem, total ou parciaimente, suas primitivas estruturas fisicas e urbanisticas. REURBANIZAGAQ INTEGRADA - Processo de reurbanizacao, intencional e controlada, através do qual as primitivas estruturas fisicas ¢ urbanistices de uma drea s8o substituldas por estrutuyas novas e completas, com ocorréneia de uso do solo diversificados, preservando-se porém, os valores de natureza s6cio-cultural no assentamento. REURBANIZAGAQ SIMPLES - Processo de reurbanizagdo, intencional o controlada, através do qual as primitivas estruturas fisicas ¢ urbanisticas de uma 4rea 580 substituldas por estruturas navas, preservando-se porém, os valores de natureze sécio-cultural no assentamento, a SAUDE TIPO A Estabelecimente de localizago compativel com eo uso residencial; adequado @ toda area urbana e de expansao urbana do Municipio, TIPOB Estabelecimento de localizagdo incompativel com o uso Fesidencial; adequado exclusivamenta ao setor hospitalar TIPOG Hospitais e casas de saide com tralamento de moléstias infecto-contagiosas, hospitais Neuropsiquiatricos, sanatérios ¢ similares, i SHOPPING-CENTER - Edificagéo ou comploxo de edificagses organizadas com finalidades predominantemente comercial, comportando _lojas, sscritérios @ espacos complementares, servida por acesso @ circulagdes comuns & estacionamento exclusive. STAND DE VENDA - Edificagdes ou instalagaio de eardter provisério, destinasa 4 propaganda e comercializagio de bens de naturora diversificada. SUB-SOLO - Pavimento ou pavimientos situados imediatamente abaixo do pavimento térreo. SUPERMERCADO - Empreendimente destinado ao comércio varejista, sob 9 sistema predominantemente d@ auto-servigo, onde, em ampla drea, se expe & venda grande variedades de produtos alimenticios ¢ os mais diversificados artigas de usa pessoal e doméstico, TAXA DE OCUPACAO (TO) - Relag’o maxima permitida entre a area ocupada (Ao) ¢ a drea total do terreno (Al). TELHEIRO - Edificagdes de um sd. espago, constitulda por uma cobertura e respectivos apoios, dispondo de pelo menos {rs laterais abertas, S608e08080( UNIDADE IMOBILIARIA - Porgao do solo ou da edificagao individualizados @ auténomos, quanto as condigdes de comercializagao. UNIDADE IMOBILIARIA PADRAO OU MODA - Corresponds 4 unidade imobilidria que ocarre cam maior frequéncla, URBANIZAGAO - Proceso de incorporagtio de areas ao tecido urban, seja através da criagdo de unidades imobilidrias, soja através da implantagso de sistemas ¢ instalagdes da infra-estrutura. i URBANIZAGAO INTEGRADA - Empreendimento’ de urbanizago do qual resullam a criag&o dé unidades imobilidrias edificadas de base residencial efou comercial @ de servigos industrial, contendo a necessdria infra- gstrutura de equipamentos comunitarios urbanas. USO COMERCIAL “TIPOA Comercializaglo de produtos alimenticios e génems de consumo didrio da populagée, artigos de primeira necessidade do caracteristicas varejistas, de localizag4o compativel com o uso resident ‘outros clasificados na categoria de bens do conveniéncia. TIPOB Comareializagéo de produtos especializados de consumo eventual, de caracteristicas varejistas @ localizag8o tolerivel para setores, residenciais, devendo entretanto, serem estimuladas para que se implantem preferencialmente, no setor Comercial central, TIPOG Comercializagde de produtos de abastecimento periddico ou eventual, de caracteristicas grossisias e de localizagao incompative! com Uso residencial USO NAO CONFORME - Aquele configurado por empreendimento ou atividade, cujas caracteristicas € indicadores néo sa conolliem com os previstos nesta Lei, 2 @eoodl J iD oe plique em USO DO SOLO - Resultada de toda agdo humana, que dominago ou apropriagdo de um espago ou terreno. USO MISTO - Aquele que se configura pelo exereicio concomitante de duas ‘ou mais atividades de naturezas distintas erm um mesmo empreendimento, ZONAS DE CONCENTRACAO DE USO E OCUPACAO DO SOLO - Porgies em que se divide o temitéric do Municipio estabelecidas © delimitadas por Lei, para as quais so alribuldas, diferencialmente, permissdes @ restrigbes de uso @ de ocupagdio do solo, visande o ardenamento geral do assentamento, TITULO II NorMAs ADMINISTRATIVAS CAPITULO | Haaitagdo Art.3° = - $6 serio admilidos como responsdvels técnicos por obras ou projato de que trata esta Lei, os profissionais lsgaimente habilitados, observada a regulamentacfo do exercicio profissional insentos no érgo competente da Prefeitura, 9 Ait. 4° - Poderd’ assumir autoria de projetos, dois ou mais profissionais, que Sendo solidariamente responsaveis. Ai? A responsabilidade dos autores de projetos se inicia diante da prefeitura, a partir da data de entrada no protocolo do padido de licenga © a do responsével pela obra quando do inicio da mesma Art.6° - Qs Construtores ou respansaveis (éenicos pela execugao das obras respondem por: | + Falla de prevengdo de acidentes © seguranga do trabalho que envolvam operdries e tereeiros. I~ _ Nae cumprimento dos projetos aprovades. , i Utilizag2o de material inadequado ou fora do ‘especificado para obra. V - _ Prejulzos ou transtomos causados &s obras vizinhas durante & execugdo. V_- _Inobservancia de qualquer das disposicdes desta Lei, referente a execugéo de obras. pardgrafo dnico - Este artigo trata da responsabilidade de danos causados a tereeiros e a bens patrimoniais da Unido, do Estado ou Municipio, em decorréncia da exacugdo de obras. Ad, 7° - Ocorrende modificagdo durante & execug%o da obra que alterem o estabelecido e aprovade no projeto, e que estejam em desacordo com os dispositivos desta Lei, poderd o responsavel pelo projeto comunicar a Prefeitura, a isengao de sua responsabilidade técnica quanto as modificagdes inseridas irregularmente. Ar.8? = — Oresponsdvel técnico poderd dasistir ou o requerente da licenga para execugdo de obras paderé substituir este, desde que a Prefeitura seja devidamente comunicada por escrito. paragrafo Unico - Quando houver desisléncia de responsabilidade técnica, 0 prazo para que o requerente da licenga comunique a Prefeitura indicando o novo responsavel pela obra é de 10 (dez) dias dteis, a contar da data do recebimento da notificagao. ‘CAPITULO. PROJETO Art. 9° - Dever ser encaminhades a Prefeltura as projetos de arquitetura em cdpias onde constem as assinaluras do requerente, de autor do projeto, e do respensavel pela ‘execugdo da obra contenda no minima das seguintes pegas gréficas: |= 02 (duas) vias da planta de localizaggo de imovel; ll = 04 (quatre) vias da planta de situago na escala de 4:200 contenda as sequintes informagées: a) Linha de demarcagéo com suas cotas exatas e posigSes de molos-fios, sa foro caso. a b) Indicagae de drvores porventura existentes. ¢) Orientagaio do terreno em relagdo ao norte verdadsiro, d) Fixar os limites da edificago situando-se em relagto aa terreno através de cotas, . ©) Moncionar a oxisténcia ou nfo de edificaghos vizinhas 6 respectivos numeros de porta, quando for o caso, bem como as suas alividades ali oxercidas. f) Cosficiente de aproveitamento maxime (CAM)= | 9) Taxa de ocupagde (TO) e de permabilidade do terreno (IP), h) Area total construlda @ por pavimento. i) Area a ser ocupada, area do terreno 6 draa permeavel, }) Gabarito de allura da ediftcagao |) Indicag&o da frag@o ideal do terreno quando se tratar de empreendimento em condominio. m) Esquema de Esgoto, mos Pianta baixa dos diversos pavimentos, quando foro caso em, 03 ({rés) vias, na escala de 1:50; IV - _ Segdes ou cartes longitudinals © transversais, em 03 (tras) vias, na escaia de 1:50, com indicagéo obrigatéria da perfil do terreno, do meio fio e quando exigido da referéncia de nivel - Rn; Mis Planta de elevacdo da fachada. gt - As escalas métricas indicadas nos itens Il a V, padem ser Ssubstituldas por outras mais compativeis com as dimonsoes do empreendimento, para perfeita entandimento do projeto, sam prejulzo da clareza das pegas gréficas. §2° - As plantas baixas deverso indicar a designagao de cada ‘compartimento da adificagao, bem como suas dimensdes ¢ area. gz - Na pega gréfica, quando houver diferenga entre a aferigdo em escala e a cota coraspondente, prevalecerd esta ditima, tolerada margem de arro de 5% (cineo por cento). §4° -° Aplanta de situago deverd ser apresentada em prancha medindo 21,5 x 29,7em (A 4) au dimenséio maiar, caso necessario. 26 bs ) ) ; ; : > ; y , ) , ) : ) > , , , ) , ) , : Art, 10° - As normas da Associagao Brasileira de Normas Técnicas ' ~ ABNT deverdo ser observadas, para represeniago grifica dos projetos, utilizando material @ técnica adequadas, @ as cépias deverdo ter a clareza Necessdria para o perfeita entandimeito, t P Ar. 11 - Nao podera haver emendas ou msuras em nenhuma Pega gréfica que alterem 0 projeto, admilindo-se correg5es de cotas om tinta vermelha, deseritas, datadas © assinadas pelo autor do projeto e vistadas pelo técnico responsavel pela andlise. Art. 12 - Devera ser observada as saguintes convengées, para a execugéo de reforma ou ampliagéo de projeto: | - Partes da edificagdo a serem mantidas - em linhas chelas; tl * Partes a demolir- em linhas lracejadas; te Parles a execular - em linkas chelas com sombreamento. Pardgrafo Unico - As convengSes estabelecidas neste artigo sorso representadas nos originals das pecas graficas. Art. 13, - A Prefeitura poderd em qualquer fase da execuggo da obra, determinar a anexag2o no processa das plantas relativas ao projeto estrutural o de instalagoes, Art. 14 - Para a implantagao da ‘edificagdo, sempre que resulte em aterro ou corte no terreno, superior a 4,00iy (quatro metros), é abrigatério a apresentagao de justificativa, acompanhada da. pegas graficas indicativas do movimento de terra e do projeto estrutural da sistema de contengao que deve assegurar a estabilizago.dos terrenos lindeiros, os dispositivos de drenagem e o tratamento de recomposi¢ao recabrimento ‘vegetal, alendida as demais disposigbes do anexo VI da Lol 3377/94, ( (21 uz onnciamwlra, x uso ; isposi¢es do Loi 3.37/84, Cee Spas eo asians & Art.15) - © projeto de instalagdas contra incandios parice sera exigido conforme 0 estabelecido am lagisiagso especifica, Vevuowvovuvvrwcr FO ee ee ae ee Se ae » > ¥ , CAPITULO Il Licengas: £EGAO | ExPEDIGAO DE ALVARA A 16 - Observadas as prascrig6es desta Lei @ da Legislagao de ‘Ordenamento do Use e da Ocupagde do Solo, toda e quelquer obra, particular ou pUblica s6 poder ser iniciada apbs liceneiads cu autorizada polo Municipio, que expediré ser iniciada apds liconciada cu auicrizade pato Municiplo, que expadirs a respectiva licenga Art. 17 = © pedida da Alvara seré requerido 4 Prefeltura mediante apresentagéo das pegas graficas necessdrias, ‘especificagses simplificadas de materials e obedecidas as sequintes condicbes ' - Requerimento em que conste com clareza: a) Nome, enderego, qualificagBo do requerente © sua assinatura ou do seu representante legal, b) Localizagaa do imével onde se executara a obra, c) Natureza da obra que se pretends executar. i : Prova de quitagae do tribute imobiliaria - IPTU Mm Escritura registrada do imével @ quando for 0 caso, além desta, aulorizagdo do proprictario para que tervelros: neste construa; We Prova de malricula da obra no Instituto Nacional de Seguro Social - INSS, MO Prova de quitagao da anolago de responsabilidade técnica - ART dé Conselho Regional de Engenharia @ Arquitolura CREA gr - Observada. 2 andlise a Inobservancia de qualquer dispositive desta Lel e da Legisiagao de Ordenamento do Uso @ Ocupagso de Solo, sera imediatamente invalido o Alvard, sem direlto & restituiggo da taxa da licengs independent da aplicagho das penalidades previsias na tabela constante do Anexo || desta Lei, Art, 18 . ‘So isentas de licenga as seguintes obras: I = Pinturas extemas ¢ intemas; w - Fasselos @ revestimentos de fachada. gr - Mesmo com a isengSo da licenga de que trata este artigo, n&o linplica em dispensa ao alendimento das nonmas estabelecidas nesta Lei, ficando a obra passivel da verificagdio o de fiscalizagao; g2 + A Prefeilura através da geréncia de fiscalizagfo fixard Prazo para a construgéo de muros de gradi! e de passeios pelos proprieldrias de temenos n&o edificados, findo o qual a Prefeilura executard as obras, através de empresa vinculada a municipalidade, com aplicagéo da mulla prevista na ‘abela conslante do anexo Il desta Lei; §3 - A execugdo de passeios em loteamentos e desmembramentos aprovados seré obrigagdio dos proprietarios. Ai.19 = — Dependerd de prévia certidao de alinhamento de gradil ou nivelamento inicio das obras, que treta esta segdo, em temenos lindeiros ¢ logradouros que nao disponham ainda de meios fios. Art. 20 - Os pedidos da licenga para as obras a seguir discriminadas, independem da apresentacSo de projetos: |= Muro divisério até 2,00m (dels metros) de allura que ndo impliquem na execugdio de obras de contengao; I - Construgéo de caixa d'dgua, cobertura 4e vages para veiculo em edificagaio uniresidencial, gr - Deverdo atender as disposigées desta Lei, e as da Lagislagaio de Ordenamento do Uso © da Ocupagao do Solo, as obras de que tratam os itens | 9 Il desta artigo; » » b p , , , Y ) - 3 ; b> , ; S ; : ; F f ; . : : : §2° - Sond imprescindivel a andlise da orientagao prévia por parte do orgdo competente da Prefeitura as coberturas de vagas para estacinamento em empraendimentos multiresidencial. Somente serd admitida com a aquiescéncla de 2/3 (dols tergos) dos proprietaries 8, em caso de urbanizagao integrada, quando mantida a.mesma Proporgdo de vagas para as outras odificagdes; §3° - — A construgao de muro de gradil @ guarita de acesso em empreendimento de urbanizago integrada serd admitida, com a aquiascéncia de 2/3 (dois tergo) das propristarios, preservadas as caracteristicas originals das dreas de uso comum do Povo, sendo imprescindive! a andlise de orientagéo prévia, por parte do orgao competente da Prefeltura, Art 21 : Paoderd ser requerida novo Alvard de Licenga quando: I = Estiver prescrito o alvard; t < Ocorrer substituigdo do projeto; mM Ocorrer modificagdo de} projeto com vista a altera¢o da atividade originalmente aspecificada. pardgrafo Unico - Deverd ter a anuéncia do rasponsével técnico, do autor, qualquer pedido de madificagao do projeto.j// ?....+ a Ar. 22 - Desde que respeitado o quanto normatizado por esta Lei 8 pela Lagislagdo da Ordenamento do Uso a da Ocupagae do Sola, poderdo Ser execuladas sem aditamento a licenga concedida pela Prefeitura, as modificagées em projetos aprovades que Ado impliquem em mudanga de uso, aumento de area construida total e de cada unidade imobilidria, alteragdo da implantagéio de biocos ou prédios, obrigando-se o requerente, entretanlo, 2 apresentagao de pegas gréficas para andlises, quando da comunicagao da conclusde da obra, Art. 23 - As reformas com ampliagées nos iméveis alingidos por projetos de modificagdo de aruamento ou de alinhamento de gradi, aprovades por Lei ou Decrato, atandarao as seguintes condigdes: | - __ As obras de ampliac&c n&o serSo pormitidas nos trechos do imOvel afetado por projeto de alinhamento e 0 aruamento, salvo obra de reparos gerals que visem garantir a astabilidade da edificagao; ee Observancia das disposig6es da legislagdo pertinente aplicaveis @ zona em que se silua o imével, considerando-se todo o empreendimento resultante das obras. Art. 24 = 86 poderdo ser efeluadas pelas concessionérias as ligagdes provisorias de agua ¢ luz para as obras a vista de Alvard de Licenga da Construgao de aulorizagfio expedida pela Prefeitura. Art. 25 - © racolhimanto & Prefeilura das taxes relativas a concessto de Alvara de Licenga dar-se-4 mediante a aprovaglo & expedigaio do Alvara da Licenga. ' SEGA II INVALIOAGAO DE ALVARA AtL26 - © prazo de presctiggo do Alvard de Licenga, indspendente de notificagéo ao interassado, 6 da 02 (dois) anos de sua ‘expedigae sem que as obras tenham sido ictadas ou decoridos 04 (quatro) anos sem sua concluséo. ef = © inicio da obra para efeito do disposte neste artigo Garactoriza-se pela conclusdo das fungdes, definidas no projeto estrutural especifico, §2 - Quando se tater de um conlunto de edificagdes, Gonsidere-se iniciada a obra, quando canclulda as fundagdes de um dos blocos. 2 2 gv - A renovagdo de Alvaré de Licenga de ‘obra cabe quando for iniciada e nao concluida nos prazos referidos “in caput ” deste artigo, recolhando o requerente as taxes de licanga devidas.. Art. 27 - Quando se apurar realizagao de obras om desacordo com ‘9 projato aprovado e inadaptavels ds normas desta lel, o Alvard de Licenga serd cassado pela autoridade que Ihe concsdeu. Art. 28. = Quando comprovade o relavante interesse publico & n&o realizago da obra o Alvara de Licenga sera revagado. al agers, Ay tn a GRE et Art. 29 . Quando constatada iregularidade na sua concasséo o ‘Aivaré de Licenga seré anulado pela autoridade imedistamente superior a que @ concedau, A390 = 0 alo de revogagao do Alvard de Licenga serd de competéncla exclusiva do Chefe do Poder Execulive Municipal, ern procasso administrative espacifico 6 davidamente instruldo. Ar. 34 a Quando julgado procedente o recurso interposto, cabe a revalidagfo do Alvara de Licenga nos casos referidos nos arligos 27, 28 @ 29, devendo o pedido tramitar nas autos do proceso primitivo. SEGAO III (CONCLUSAO DE OBRA E EXPEDIGAO DE HABITE-SE Art. 32 = ‘A conclusao de Obra seri comunicada a Prefeitura pelo requerente da licenga ou representante legal, para fins de vislora © concessdo de Habile-se, alravés de requerimenta incluindo: |= COpia da Alvard de Licenga; I) = Prava de quitagSo do IPTU: lll—- — Prova de quitagSo de débito junto ao INSS. § 1° - Este arlige rata da comunicagao que deveré ocorror dentro do prezo de validade do Alvaré de Licenga, sob pena de pagamento de multa e taxa estabelecida pela Lei. §2° - Deverd apés a conclustio das obras passivois de avtorizag&o, ser comunicade a Prefeitura para vistorie e aceitagao. §3° - — Ficaréo passiveis de controls @ aceltagdo pelo Org’io Municipal responsivel pela fiscalizagdo, as obras nfo sujeitas a Alvard de Licenga independents de Alvaré de Habite-se, ficando 0 infrator sujoito as penalidades logais. At 33 0 - Davera o requerente, no prazo que a Prefeitura estipular, ajustar a edificag¢éo as disposi¢ses legais se apurada através de vistoria a inabservancia do projeto, sem prejulzo da mulla devida, para posterior expedigdo do Alvard de Habite-se, ‘ Art. 34 = Fica condicionada toda expedigdo de Alvara de Habite-se 4 prévia quitag#o de multas referente a obra licenciads. Art. 36, - 86 sera concedido o Alvara de Habile-se quando: |= © projeto ou pegas gréficas forem integralmente observadas 8 aprovados; i = Todo 9 passelo adjacente ao terreno edificado, deveré estar adequadamenta pavimentado, se ja houver meios- flos assentados; mW - O sistema de esgolo sanitrio deverd estar ligado a rede de logradouro ou, na falta desta, a adequada fossa séptica @ 30 sumidouro; IV - © escoamento das aguas pluviais do terreno edificads, estiver assegurada corretamente; Vos As empresas montadoras de equipamentos deverdo apresentar se for o caso cerlificado de perfeito funcionamento dos elevaderes. Art.36 = _E aplicada as obras licenciadas de reforma e ampliagdo as disposig6es desta Lei, relalivas a conclusdo de obra Art, 37 - © requerente daverd indicar por escrito no caso de construgéo de empreendimente em condominia ou sob regime de incorporagao, a conclusdo da obra e os nomas dos condSmines para posterior expedigao de "Habite-se individualizados* paragrafo Gnico - Implicaré na expedi¢ic de habile-se no nome ‘exclusiva do requerente, o nao cumprimente do disposto “in eaput'deste artigo. 3 NE SS SS Se Ve Ve eewewwwww ee Art.38 = - —_-Para_as obras licenciadas desde que as partes liberadas Possem ser ocupadas, utilizadas ou habitadas indepandentemente umas das outras, sem risco para os usuérios da edificagdo, poderd ser concedido Habite-se parcial, paragrafo Unico - O Habite-se parciel para as partes de obras licenciadas, ndo serd expedido quando: a) Nao estiver concluidas todas as fachadas da edificagao; b) Nao estiver em perfeita condigao de uso o acesso & parte concluida; °) A ulllizag2o da parle conclulda para acesso ao restanta das obra, ainda em construgdo, for indispensdvel, SEGAO V Prazos. Art, 39 - Os pedidos da licanca de que trata este capitulo sero analisados e receberda. despacha decisérias, se no prazo de 30 (trinfa) dias Utels, contade da data em qua o padido foi daspachado ocorrer o ndo atendimento por parte do requorente, implicard em arquivamento do processo, gr Sa por motivo justificade nao se compietaram as diligencias que o procasso oxigir, « prazo previsto neste artigo paders Ser prorrogado até o seu dobro. ' 52° - __ Interrompem quaisquer prazos até 9 efetivo atendimento da solicitagao, as diligancias que dependem do requerente © a este comunicade oficialmante, fato este registrado no processo, Ar.40 - __ implicara no imediato indeferimento do processo, @ ndo stendimento, pelo requerente de conviie formulado para cumprimonto das dilig’ncias, dentro do prazo de 30 (trinla) dias dtels, contados @ partir da data da corespondéneia e somente prorogavel por motive juslificado, Art 41 '- _Depois de esgotados os prazos previstos no art. 39, sem Gus 9 processo receba a despacho final 6 sem motivo justo, podera o requerente dar inicio a obra, desde que comunique o falo por esctito & Prefeitura e recolha as taxas referidas. paragrafo Unico - Sem prejuizos de outras penalidades cablveis, as ‘bras iniciadas com respaldo neste arligo, ficardo sujeltas a demoligao das partes que estejam em dasacorde com as normas estabelocidas hesta Lol @ na Legislagdo da Ordenamento do Uso 6 da Ocupagfio do Solo. CAPITULO IV Opricagdes Art. 42 - Toda a execugdo de obra licenciada deveré obedecer rigorosamente ¢ integralmente 0 projeto aprovado. Art. 43, - Sempre que soliciiades pela fiscalizagao Municipal o Alvaré de Construgfo, o mesmo deverd ser exibido © deverd obrigatoriamente permanecer no local da obra juntamente com a jogo completa do projeto ou pegas gréficas simplificadas © aprovadas. Art. 44 - 0 licenciade ¢ o responsdvel técnico deverdo preservar durante a execug&o das obras a seguranga 6 & integridade dos operarios, das propriedades vizinhas © do publico, responsabilizando-se contra terceiros através das seguintes providéncies: i ! - Desobstruir e manter permanentemente limpos os trechos da logradauros adjacentes 4 obra. il} - Dentro das condigées estabelecidas nesta Lei, instalartapumes @ andaimes. . Il = Obedecer os paramatros fixados na Lei n° 051/76 (Cédigo da Pollcia Administrativa), evitando o ruldo excessive, principalmente nas vizinhangas de hospitals, escoles, asilos, © estabelecimentos semelhantes. Ww - Durante a execugdo das obras, manter em local / visivel para a fiscalizagao placa com-dimenséas-de-1,40m-x- > » 4,00m, contendo os seguintes dados: | 38 > . 2 = a a . go e nimero do Alvard de Licenga: sq administrativa que gerou o ‘empreendimento em execuglo ola Lei n® 301/94. a) Data de emiss b) Namero do proces: ‘Alvaré, categoria do segundo seu grupo de uso P CAPITULO V FiscaLIZAG&O At, 45 - Objelivando © cumprimente das exigéncias previstas nesta Lei e das normas regulamentares dala decorrentes, Prefeitura fiscalizaré @ execlgso das obras de qualquer natureza, realizando as vistoflas que julgar necessdrias © aplicando as penalidades cablveis. Art. 46 - A fisealizaglo seré exercida mediante apresenlagdo da identidade funcional por agentes ‘redenciados pala Prefeitura, ficando autorizado-e assegurado 0 Seu ‘acesso ac local da obra. agrafo Unico - Aos agentes fiscalizadores, compete a aplicagaa das penalidades previsias nesta Lele nos regulamentos dala decorrente, CAPITULO VI PENALIDADES & RECURSOS: SEGAO | PENALIDADES: Art. 47 - Serdo aplicadas as penalidades pravistas neste artigo, aos infrateres das disposigoes contidas nesta Lel @ das normas dela decorrente, precedidas de notificagdo © ou auto de infragao. a) Multa; 'p) Embargo; ¢) Interdig&o; d) Apreensdo equipamentos, ¢) Demoliga0, do material de construgso e@ de Art, 48 . Por transgressao do disposto nesta Lei e das normas dela decorrentes, consideram-se iniratores: wn ete ee ey es ee ee * * Pr ee ee ee eS a) O requerente; 'b) O autor do projeto; . ¢) O responsdvel técnice pela obra; i 4) O proprielario ou locataria do jmovel Art. 49° - Quando da aplicagaio das penalidades previstas no-art. #7 desta Lei, serao consideradas agravantes: 1 - Impedir ou dificullar a agde fisealizadora da Prefeltura; i * Reincidir em infragdes &s normas dasta Lele da Legisiagao de Ordenamento do Uso o da Ocupagao do Solo. SECGAO II NoTiFICAGAO At.§0 - A fisealizagsio no Ambito de sua compeléncia expedira nolificagdo 6 auto de infraggo enderagados aos propristérios da obra ou responsavel técnico, para cumprimento das disposigSes desta Lel. Art, 64 - As nolificages serao expedidas apenas para © cumprimento de alguma exigdncis ‘contida no processo, tais como regularizag3o do projelo, da obra ou por falta de nao atendimento das disposig6as desta Lel. § 4° - _ Expedide a notificagtio, devera constar do documento, 0 prazo para que a mesma seja cumprida. gz - Esgoladoo prazo da nalifigagae, sem que # mesma seja atendida, lavrar-se-a 0 auto de infragao. SEGAC Ill MuLTAS Art, 52 - A pena de multa serd aplicada nos casos @ previstos nesta Lei dentro dos limites fixados na tabela de mullas do seu anexo ll. pardgrafo Gnica - Os limites fixados na tebela de qua trata este artigo, gerao elevades aulomaticamente, & cada aumento da unidade fiscal padrao (UFP) , no mesmo percentual deste, arredondando-se as fragSes de R1,00 (hum real). AL53 - _Verificada a infrago punivel com multa, fiscel lavrara 0 respective aulo de infracda em 03 (irés) vias com registro resumido da ‘ocorrancia. gr © auto de infrago contera obrigatonamente: a) Nome ¢@ qualificagao do infrator, b) Anotagao do dia, hora e local em que se verificou & infragdio, com Indicagao da falta cometida; c) Nome ¢ qualificagso da testemunhe, quando for o caso; d) Indicagao do prazo de defesa. Art, 64 : Lavrado o auto de infragdo em 03 [lrés) vias, sera imadiataments o Infrator intimado 4 oferecer defesa no prezo de 10 (dez) digs, entregando-se a primeira via do auto ao infrator @ encaminhando-se a segunda via a0 diretor competente, para @ abertura do competente processo. gr - No caso de reousa do infrator em assinar ou receber a intimagao, o fiscal autuante carlificara a ocorréncia na presenga de 02 (duas) testemmunhas, que também assinardo, § 2° - _Inexistindo -testemunhas, prevalecerd a fé publica do autuante, que submeteré a primeira wa di do auto & apreciagao do infrator, sab garantia postal (AR) §9 - — Ausente o infrator, a intimagaa serd fella através de publicagao no Didrio Oficial do Estado da Bahia, passando @ ocorrer 0 prazo, para o fim previsto no "caput" artigo. Ar 65 - _—_Oferecido ou nfo a defesa, subira 0 proceso ao direlor do 6rgiio competente para proferir a deciséo ” SEGAO IV EMBARGOS Att. 56 - Dar-se-do embargos sempre que se verificar execugdo de a) Sem licenga, quando indispensdvel, b) Em desacordo com o projato aprovada; ¢) Com inabservancia de alinhamento ou de nivelamento fixades pela Prefeltura. A657 ~~ Verificada a infragso, 0 fiscal notificaré o infrator para sanala dentro do prazo de 48 (quarenta @ olto) horas, comunicando o fato 20 direlor do 6rgo téenico compatente. Art, 58 ° N&o sendo atendida a nolificagao, seré lavrado 9 auto de infragdo, ficande 9 autuado, passivel de pana de multa. Ai.59 = Néo sendo atendido o auto de infragso a obra ser’ embargada, a qual sé poderd prosseguir depois da decisio das autoridades competentes. pardgrafo Unico - Aplica-se ao proceso de embargo o mesmo rilo dos de multa. Art. 60 - No caso de infragio do artigo 56, alinea "a", os embargos serdo efetuados, independentes da nolificagao preliminar. Ad.@t = OS embargos sero efeluados pelo engénheira au arquileto, chefe da fiscalizagao da drea, apés vistoria. sEGAO V InTERDIGAG Art. 62 - Dar-se-a interdigao sempre que se verificar construgdo imegular que ponha em risco a estabilidade das edificagées ou exponha a perigo 0 péblico ou as operdrios. pardgrafo tnico - Interdigo seré sempre precedida de vistoria na forma desta Lei. Ar.63 - Ald cessarem os motivos da interdigfo sord proibida a ocupagéo permanente ou proviséria, sob qualquer titulo, da edificacdo, podendo esta ficar sob vigilancia do érgao investido no poder de pollcia. Ar64 ~~ Efetuada a interdigfo, sort o infrator cientificado, com aplicagao, no que couber das multas pravistas em Lei, SEGAO VI APREENSAO DE MATERIAL E EQUIPAMENTO- Art. 65 - Nao obedecendo o embargo, poderd a fiscalizagso do 6mg4o competente, proceder a apraensde do material, lavrando-se, no ato, tema de apreensdo, com discriminagao do material apreendido, racolhonde-e nas depésites da Prefeitura. § 1° -. Sanadas as irreguiaridades, notificar-se-4 o Infrator para receber, na repartigao onde se acha, e com as caufelas da Lei, o material apreendide, gz + Se as irmeguiaridades n&o forem sanadas dentro do prazo maximo de 30 (trinta) dias, a Prefeitura ndo se responsabilizard pela dateriorizacéio do material, Isiloando-o em beneficia das casas de assisténcia social, com sede no Municipio, SEGAO Vil DeMOLiIcAo Ai66 - Farsed a slemolyso folal ou parcial ide eiticaple sempre que: a) Resullar inapla As condigSes desta Lei, a obra intarditada por falta de licenga; b) Iniciar obra clandestina ou realizi-la om dosacerda com 9 projeto aprovado; c) Compravada a impossibilidade de recuperagso da obra embargada na forma de artigo 62. gr - Nos casos de allneas "a" 6 'b', desatendido a intimagdo. para 0 infrator inieiar a demolig#0 no prazo de 48 (quarenta e ito) horas, depois de cumprido o rito processual previsto nos artigos 53 6 55, 2 Prefeitura executara diretamente a medida, cobrendo as EEE EE AEE EEE!ESE DSSS ISS TDD SS FS OPP OO despesas pola decarrenie com acréscimo de 20% (vinle por cento) do su Valor tolal como taxa de administragao, sem prejulzo da aplicagao de multa, prevista na tabela anexa nesta Lei. g2 - Nos casos de alineas “c, verificada om laudo técnico a eminéncia do perigo, poderd a Prefeitura executar a demoliglo, sem prévia ciéncia do propriatéria, cobrando do mesmo, es despesas menclonadas no pardgrafo anterior, se o fate resuitar de culpa sua, aplicando-se-Ihe as penalidades da Lei. §3° - Na Hipétese da alinea "b", resguardados os superioras inleresses do Munlolpio e vistoriadas as condig6es (écnicas da obra, fica & op¢&a da Prefeilura admitir a sua reguiarizagao mediante o pagamento da taxa de licenga, sem prejulzo da multa prevista em Lei. Ait 67 - Toda obra nfio licenciada, em terrenos de dominio da Unido, do Estado ou Municipio, seré sumariaments demolida, imputando-se a0 infrator, as’ despesas ocasionadas com scréscimo da taxa de administraco prevista em Lel, sem prejuizo da aplicagao da multa cablvel, Art.68 = Sempra que recomende o estado das obras ou qualquer periculosidade que se verifique em tomo delas, sera ouvida a Procuradoria Geral do Municipio, sob a necessidade da adogdo de medidas judiciais garantidoras de interdigo ou demoligao. SEGAO VIII RECURSOS Art, 69 : Das penalidade impostas nos termos desta Lei, caberd recurso administrativo, a autoridade imedialamente superior aquela que as aplicou, sondo o Prefeito Municipal citima instancia. Art, 70 c Nenhum recurso tera efeito suspensivo, Art. 71 - 'Nenhum recurso da decis&o que haja imposto multa seré recebido sem prava de haver @ recorrente depositado o valor da penalidade aplicada, sob pena de ser julgado deserto. pardgrafo Unico - Provida o recurso interposto da aplicagao da muita, restilulse-& ao recorrente o valor depositado, anulando-se 0 auto de infragao, Art.72 = Os recursos deverdo sor interpostos nos 05 (cinco) dias seguintes ao da intimagao da decisao ; parégrafo Unico - Todos os recursas serdo encaminhados alravés da autoridade de que se recora. TITULO III NORMAS ESPECIAIS PARA EDIFICAGOES CAPITULO I EiFicAgdes PARA FINS RESIDENCIAIS SEGAO | AL UNIFAMILIAR— Art. 73 / Nao serd_, ido_os__parametros.definidos para consingao_estabslecido—ndsla Lei’ para as edificagées _residenciais unifarhiliar, ficando sab/‘responsabilidade do autor do projeto as consequenciais que futuramente vieremecorrer. SECAOH ee] EviFicios DE APARTAMENTO Ar.74 = Qs edificios de apartamento deverso subordinar-se as edificagbes em goral: ‘ : | - __ Estrutura, paredes, pisos, formes e escadas de material incombustivel; tl - Elevadores atendendo as especificagées pravisias pela Associagdo Brasileira de Normas Técnicas-ABTN; Ill = Dotados com o exigide neste eédigo; de garagens * ou rea de estacianamento para automdvel de uso pessoal; i deco WV - Ter no minimo uma sala-quarte com 18,00m* (dezoito metros quadrados), um sanitario e uma cozinha;, v - Instalagéio @ equipamento para combate auxiliar de incéndio. Ai75 = ‘Nos edificios de 03 (\rés) ou mals pavimentos seré obrigatéria a existéncla de instalagao destinada a portaria ne hall de entrada 8 caixa de correspondéneia, pardgrafo Unico - Quando 0 edificlo dispuser de menos de 03 (Ins) pavimentos, sera obrigatério apenas ¢ instalagao de calxa coletora de cormespondéncia em local vislvel do pavimento téreo. Art. 76 - Os edificias que obrigatoriamente forem servidos por slevadores, ou que fiverem mais de 12 (doze) apartamentos, deverdo ter instalagao destinadas azole ¢ dotadas de sala, sanitario e cazinha. ta) gi* - Admitemss; as dimensées minimas de 5,00m? (cinco metros quadrados), (hum metro e itenta cantimetros quadrados) 08m? (dois metros quadrados), para respectivamente; sala, sanitério @ couse 312m §2° - Os edifices de aparlamento nfo enquadrados nas disposig6es deste artigo, deverdo ser dotados de no minima um sanitario para zelador. E “1 $6 gerd’ parmitida dépbnddncia de-einpregado p He cha Perec artnees C2" ae ae Art. 78 =. $6 ser permitido a existéncia de destinagao_comercial em edificia de apartamentos, desde que ocupem pavimentg tolalments “fetéen) distinto dos destinados as-unidades rosidsnetes cow. avecso inne PeNberhe . Ar.79 - Qs edifleios de destinagao residencial ou mista, poderdio conforme o caso, ter o seu pavimento {érreo totalmente vazado, parcialmente ocupado, ou ainda, totalmente ocupado por unidades residenciais. §1° - Os edificios ter’o sau pavimento térreo totalmente vazados: a) Quando dispuser.de mais de 07 (sete) pavimentos inclusive garagem e playground; b) Quando sujeito a instalag5es de elevadores. gz - Os edificios rasidenciais sb poderéo ter o seu pavimento témeo tolalmente ocupado por unidades residenciais, quando dispuseram de no maximo, DS: (tnés) pavimentos, térreo @ mais 02 (dois) superiores. 4 §3° - Os edificios residenciais ou mislo poderio ter seu pavimento térreo com 50% (cinquenta por cento) de sua area ocupada por unidade residenclals quando: a) Dispuser de no médximo 07 (sete) pavimentes inclusive garagem e playground; ‘b) Sujeltos a instalagdo de elevadores. §4° - Q pé direito do pavimento térreo, vazado totalmente ou parcialmente, n&o podera ser inferior a 2,40m (dois metros @ quarenta centimetros); go - A adificagda com playground totalmente vazado poderd dispor de salao com inslalag&o exclusiva para reunides, desde que situadas em local sem acesso direto 2 via publica. Art,80 - —Além de outras disposigoes da presente Lei que forerh aplicdveis, os ediflcies de apartamento devero jobedecer_as seguintes condigdes: |= Possuir aquipamenta para extingdio de inc&ndio. i = Possuir 4rea de recreagdo, coberla ou ngo, proporcional ao niimero de compartimentos de permanénela prolongada, observando-se: a) Proporeae minima de 0,50m (cinquenta cantimetros) por compartimento de permanéncias prolongada, néo BEIIPARBOO ee ® 999989285 95-9:6.6.9.9, Podendo ser inferior a 50m? (cinquenta metros quadrados); b) Continuidade, nfic podende seu dimensionamento ser feito por adicda de éreas Isoladas; ©) Aeesso, através do areas comuns, afistado do depésites, coleloras de lixe © isolado de drea de circulagdo de veleulos. r SECAO II] & We Ab ESTABELECIMENTOS DE HOSPEDAGEM Art. 81 a Além de outras disposig¢6es deste cédigo @ das Leis Municipais, Estaduais e Federais que forem aplicéveis, os estabelecimentos ds hospedagem, devertio abedecer as seguintes exigdncias: I - Hall de recep¢ae com servigo de portaria; il = Entrada de serviga independente da entrada de héspede; I= — Lavatéia com agua corente em todos ds domitérios. Vos Instalag6es sanitérias do pessoal da ‘servigo independente e separadas dos destinados aos héspedes CAPITULO II EDIFICAGOES PARA Fins NAo RESIDENCIAIS - SECAO | EoiricagSes INDUSTRIAIS - Art. 82 - A construgdo, reforma ou adaptapso de prédios para uso industrial somente seré pemmitida em dreas previamenle aprovadas pela Prafeitura Municipal. Art, 83 - As odificagdes para uso industrial deverio alender, as demais disposigses desta Lei que forem aplicaveis e mais o seguinto: - Ter, afastamenta minima de 3,00m ((rés metros) das divisas laterals, He Ter, afastamento minimo de 5,00m (cinco metros) da divisa frontal, sendo permitida neste espaga @ patio de estacionamento; ; me Ter, as fontes de calor, ou dispositivos onde se concentrem as mesmas, convenientemente dolados de isolamente térmico e@ afastadas pelo menos de 0,50(cinquenta centimetros) das paredes; We Ter, depdsila de combustivel em local adequadamente preparado para tal fim; Ter, escadas e@ eentrepisos de material ve incombust!vel; Vo Ter, nos locais de trabalho, iluminagfo natural, através de cobertura com 4rea minima de 1/7 (hum sétimo) da drea de piso, sendo admitidos tantemis ou “shad”; VI = Ter, comparlimentes sanitérios em cada pavimento devidamente separados por sexo. pardgrafo unico - N&o sera permitida a descarga de esgoto sanitanio de qualquer procedéncia ¢-dospejos industrisis “inalura’, nas valas coletoras de Agua pluviais ou qualquer curso d’dgua. SEGAO II EniricagOes DESTINADAS AO COMERCIO, ‘SERVIGOS E ATIMIDADES PROFISSIONAIS Art, 84 - Além das disposigées do presente cédigo que forem weis, as edificagdes destinadas a0 comércio, servico & atividades profissionais deverdo ser dotadas de: | - _ Nos edificies que tenham mais de 10 (dez) salas de ascritério, sera obrigatéria a existéncia de instalages destinada @ portaria @ caixes coletaras de correspandéncia por sala, em ices Visivel no hall de entrada; Ot wey 2e CetneronmcenHo Tate cata Hoe Exceluadas as salas que disponham de instalag6os sanitérias privativas, em cada pavimento deverd existir sanitarios masculirios @ famininos obedecendo a Proporpfo de 04 (hum) vaso sanitério, 01 (hum) lavatério @ Of (hum ) miel6rlo por grupo de 05 (cinco) salas reunidos em um sé compartimento, senda observado o isolamento individual no qué Se refers aos vasos sanilarios SEGAO III EbiFicagOes HOSPITALARES At85 = - As edificagses destinadas a hospitals, além das disposigbes deste capiiuio @ das rolativas a edificagées om geral, deverdio ispor de: 1 * Sistema de ‘tralamento de esgofo, com astarelizagao dos efiuentes, em todos os casos, quando a drea hospitalar no for servida por rede de esgoto; i - Instalagdo de incinerador de detritos; i - __ Instalagao de equipamento para combale auxillar de incéndio segundo modelo © especificagdes pertinentes; vo Grupo gerador prdprio para eventual falta de ‘energia. 5 Art. 86 * Os quartes destinados a pacientes devergo ler areas Uteis minimas de 9,00m? (nove metros quadrados) 8 12,00: (doze metros quadrados), respectivamente para O1 (hum) a 02 (dois) laitos Pardgrafo Unico - Os quartos deverao ter as Paredes revestidas de matorial lavvel e impermedvel, dotados de portas com largura minima, da 01m (hum metro), Ar.87 - As dapond@ncias individuais destinadas a pacientes) e enfermarias deverdo ter formas geométricas que pemmitam inscrigdo de um olreulo de diametre minimo de respectivamente 2,80m (dois metros e oitenta centimetros) @ 3,20m (trés metros e vinte centimetros). Art. 88 - Todo pavimento destinado a leitos devera dispor de copa, com 4rea correspondente a_0,30m?* (trinta centimetros quadrades) por leita, observando @ minimo de 6,00m# (seis metros quadrados), com paredes totalmente azulejadas e pisos em ladrilho ou material similar. Art, 89 2 As salas de cirurgia deverao ser dotadas de insialacoes para ar condicionado e fluminagdo artificial adequada. Art. 90 - As enfermarias ndo podergo conter mais de 05 (seis) Ieilos em cada subdivisdo ¢ tolal de leilos por enfermaria no poderé ser superior a 36 (trintae sels }. paragrafo Gnico - A drea correspondente a cada leito sens de 5,00m? (cinco metros quadrados), nos destinados a criangas alé 12 (doze anos). Ar.91 = Todo pavimento deverd dispor de compartimentos destinados a curativos com rea minima de 10,00m* (dez metros quadrados). At92 - Area destinada a copa @ a cozinha deverd equivaler a 0,50m* (cinquenta centimetros quadradas) por leito, observando 0 minimo de 30,00m* (trinta metros quadrados). §1° - Accozinha nao ‘poderd cémunicar-se com nenhum outro compartimento, ressalva feifa em relagdo a copa; §2 - — Nos hospitsis de mais de 01 (hum) pavimento, a copa central dever comunicar-se obrigatoriamente, com as secundarias, situadas nos diversos pavimentos, através de elevador montacarga ee ee a Ai.93 = Acada pavimento devera dispor de instalagSes sanitarias masculinos @ femininas, na proporgao de 01 (hum) vaso sanitario e 01 (hum) chuveiro, por grupo de leiles, senda observado 0 isolamento individual quanto aos vasos sanitarios Wwe kh 1s vw F paragrafo Unico - Para 0s efeitos deste artigo, nao serao computados 06 leitos situados em quartos que disponham de instalagées sanitarias. Ar.94 - Cada pavimento daverd dispor de instalagdes sanitérias para uso privativo de empregades, cam no minimo 01 (hum) vase sanitario @ Of (hum) lavatorio. = Art. 95 - Sera obrigalério a instalagdo de lavanderias adequadas & desinfeogso 6 esterllizago de roupas. Art. 98 - Os coradores de acesso as enfermarias, quando destinados ao transito de pacientes, salas da cirurgia ou compartimento de igual importéncia, terse largura minima de 2,00m (dois metras). pardgrafo nico - Os corredores secundérias terdo largura minima de 04 (hum metro). Art. 97 = Cada pavimento devera dispor de drea Gti! maxima de 45,00m? (quinze metros quadrados), destinada & permanéngia de visitantes. Ai98 - (OS pavimentos deverdo comunicar-se com os demais, através de pelo menos uma escada ou rampa de 1,60m (hum metro 6 cinquenta contimetros) de largura, observando-se para ae rampas doclividade maxima de 8% (oita por cento), no podendo estas distarem mais de 80,0m (oitenta metros) dos comparlimentos destinados pacientes, anfermarias, salas de cirurgia, sala de curalivos @ de outras de igual importéncia. ‘t.99 = Os hospitais de mals de 02 (dois) pavimentos deverda ‘obrigatoriamente dispor de elevadores sociais © de servigo, devendo suas cabines (er dimensdes que permitam o transit de maces para adulto, At 100 - Os hospitais “e estabelecimentos destinados ac atendimenta de pacientes, além das disposigdes relativas as edificaghes em geral deverdo dispor. Uma sala de parto para cada grupo de 25 (vinte © cinco) leitos; " - Bargario com capacidade equivalente ao numero de leitos. ee ae SEGAO IV Eniricagdes PARA Escoias, CoLéoios & GINASIOS At 101 - As edificagdes destinadas a escolas, colégios ¢ gindsios, aiém das exigénclas desta Lei para as edificagdes em geral devergo satisfazer as seguintes condig6es; 1 - Loealizagéo em um raio minimo de 100m (cem metros) da qualquer edificagao de fins industrais, quartéis, estagdes rodovidnias e ferrovias, casa de divers6es, depdsite de inflamaveis @ explosivos, ou qualquer outro, cuja vizinhanga, a julzo do érgao técnico competente, nao seja recomendavel; Il - Taxa de ocupagao maxima de 60% (cinquenta por conto), qualquer que seja 0 selor urbano que se situs, An.102 - As edificagGes destinadas as escolas deveriic ler salas & uL+- com: - Pi ; - N20 wi lina uTRo Vinita, COMUTICS, SARE) N+ Avex minima de age apres sae oan = ) squadredes}— fod ALUN; - lt = Jenelas em apenas uma de suas paredes, assegurando iluminagéo lateral esquerda e tiragem de ar por meio de pequenas aberturas na parle superior da parede oposta; . | wee Janelas dispostas no sentido do eixe maior da sala, quando asta tiver forma retangular. pardgrafo Unico - As salas éspeciais néo se sujeitam as exigéncias | desta Lei, desde que apresentem condigSes salisfalérias no desenvolvimento das especialidades, 0 At 10300 - Os refeitérios, quando houver, deverto dispor de area proporcional a 1,00m? (hum metro quadrada) por pessoa, observande o pe direito de 3,00m (irts metros) para droa do a4 80,00r? (oitenta metros _quadrados) e da 3,50m (rés metros @ cinquenta centimetros), quando excedida esta area. . § 1° - Area minima oxigida para os refeilérios serd de 30,00m* (trinta metros quadrados); gz - Quando o refeltorio 8 sua cozinha siluarem-se em pavimento diferentes, sera obrigada a instalagao de elevadores montacarga entre estes compartimentos, A104 - — ‘As cozinhas terBo dreas equivalents 8 1/5 (hum quinto) de drea do refeitério a que server, abservando o minimo de 12,00n? (doze metros quadradas), com largura nunca inferior a 2,80m (dois metros @ oitenta centimetros), nfo podenda comunicar diretamente com a refeitério. pardgrafo (nico - Seri abrigalério = execugdo de uma copa entre o refeitério 6 a cozinha, com area squivalente a 2/3 (dois terco) deste, observando-se os minimos de 12,00m* (doze metros quadrados) de ‘area e de 2,80m (dois metros e oitenta cenilmetros)_para a menor dimensao. Art.105 - Os domit6rios deverdo dispor de érea preporcional ao numero de alunos, tomande-se o indice de -4,08m® (quatro metros quadrados) por pessoa, cor pé direito de 3,00m (its metras) até 80,00m* (citenta metros quadrados) de area e de 3,50m (Irs metros & cinquenta centimetras) nos demais casos. , pardgrafo Gnico - Os donritérios devero dispor de instalagoes sanilarias anexas, na proporgfo de 04 (hum) veso sanitério, 02 (dois) mictOrios @ 02 (dais) chuveiras, para cad grupo de 12 (doze} leltes, Art.106 - Os gabinetes médico-sanitério deverdo ser divididos por sag6es da drea minima de 10,00m* (dez metros quadrados), dispar de sala de espera privalivas e nda se comunicar diretamente com nenhum -eutro compartimento. 1 Art. 107 = _As edificagses destinadas a escola deverdo dispor de instalagdes seniténias dentro das seguintes proporgées, obsérvando o ‘solamente individual para os vasos sanitérios: |= Sanitério masculine dotado de 01 (hum) mictério, 01 (hum) lavatério para cada grupa da 15 (quinze) alunos o 01 (num) chuveiro e 01 (hum)-vaso sanitirio para cada grupo de 25 (vinte @ cinco) alunos; " - ‘Sanitaria feminino dotado de 01 (hum) lavatério, 01 (hum}-chuveiro para cada grupo de 20-(vinte) alunas © 01 (hurn) -Vaso sanitario para cada grupo de 15 (quinze) alunas. 2 : ‘ i ) Ar. 108 = - —\ Os ‘comedores ran nae minima de 2,00n(dois metros), quando principais © de {,60m (hum meld, sessenta centi ), quande secundarios. f . ! A109 As estades deverdo observar as larguras minimas de 1,50m (hum metro & cinquenta centimetras) em lances retos, devendo seus degraus terem 0,30m (trinta centimatros) de largura por 0,15m (quinze centimetros) de altura ae 7 As rampas rio poderdo ter declividade superior a 10% (dez por eshto), aplicando-se quanto a sua largura o disposto no artigo anterior. -t ('\-pardgrato Gnico - As “escadas @ rampas nao distarto em cada. Pavimento mais de 30.00m (trinta metros), de ponte mais afastado por ola servido. . . At.111 - Todas as edificagdes destinadas a escola com mais de 03 (trés) pavimentos, deverdo dispor da 02 (dois) elevadoras. Ar. 112 = As edificagSes destinadas a escola deverio ter instalagdes para bebedoure mecanicos de jato inclinado, na proporgao de 01 (hum) eparetho para cada grupo de 30 (Irinta) alunos, AM 113 = Ser obrigatério a execugto de area coberta para recreagdo, equivalente a 50% (cinquenta por cento) da 4rea prevista para salas de aula, 2 pardgrafo Unico - Admite-se como drea de recreio as circulagdes intemas exclusivamente de acesso as salas de aula, que lenham Jargura igual ou superior a 3,00m (trés metros). ‘ Ad 114 - Os gindsios de esportes, quando houver, anexa ou nfo a escola, deverdo ter area minima i i } aonettcs) caluuhde Cov bat sy Tnbelle pf octhilh dx Vepitogea/ Prete ind nt erent Tce Art115 0 OQ pé direito minimo livre para o ginasio, sera de 6,00m (seis metros), am ralagao ao centro da praga de esportes. Ad 116 - Os gindsios de esportes, devertio dispor de instalagtes Pare vestiarios, na proporcdo de 1,00m* (hum metro quadrada) para cada. 10,00m? (dez metros quadrados) de drea de praga de esporte, dotados de ‘~~ armérios © comunicando-se com as instalagSes sanitérias observando-se a separag&o por sexo. 5 cateuledes cor bce Ar. 117 - __As instalagdes sanilérias dos gindsios serdo compostas nes fatelh de 01 (hum) vaso sanitario, 02 (dois) chuvelros, 02 (dois) lavatérios, 02 © AE IB (dois) mictérios para cada 100,00m* (cam metros quadrados) de rea de ° * praga de espottes, observande-se a separagSo por sexo e isolamento individual para os vasos sanitdrios © chuveiros, 5 | paragrafo Gnico - As instalagées sanitarias de gindsios da esportes a | disposigao do public, serio compasias-de-O+_(hum)- st (dois) mictorios, para.cada.gnupo de 100 (cem) aspactadores. A118 As escolas © gindsios de esportes daveréo ser dotados do instalacdes @ equipamento de combate auxiliar de incéndio, segundo 8specificagses das normas pertinentes. a SEQAO V : | Epiricios Pusucos | Ar 119. - Além das demais disposigses aplicévels desta Lei, os adificios pdblicos daverao obedecer ainda as seguintes condigdes: s Art. 120 | = Rampas de acesso ao prédio deverio ter declividade maxima de 8% (ito por cento), possuir piso antiderrapante @ corrimao na altura de 0,76m (setenta e cinco cantimetros): i i ~ Na impossibilidade de construgde da rampas, a portaria deverd serna mesmo nivel da calgada: mo = ‘Quando da existéncia de olevadores, estes deverio ter dimensées minimas de 1,10m x 1,40m (hum metro e daz centimetros vezes hum metro e quarenta centimetros), devendo ‘Os masmos atingir a todes os pavimentos, inclusive garagens @ subsolo; IV - Todas as portas deveréo fer largura minima de 9,80m (oitenta centimatros); V = —_ Qs corredores com largura minima de 1,20m (hum metro e vinte centImetros); Moe A altura minima de interupiores, campainhas e painéis de elevadores sera de 0,80m (oilenta centimetros). = Nos comparimentos sanitarios masculinos @ femininos, deverdo ser obedecidas as seguintes candigaes: |= __ Dimefisées minimas de 1,40m x 1,85m (hum metro 8 guarenta centimetros yvezes hum metra a oitenla @ cinco ceniimeiros); = i 7 Il - © eixo do vaso sanilério deverd ficar a uma distincia de 0,45m (quarenta @ cinca caniimetros) da uma das Paredes: ll - As portas nfo deverao. abrir para dentro do compartimento sanitario 9 deverfio tar no minimo. 0,80m (oitenta centimetros) de largura; 'V__ = Qs demais equipamentos nao poderao ficar a altura ~ superior a 1,00m (hum moira). on 4 p > D > > > > . SECAO VI Postos DE AsasTECIMENTO DE VEICULOS A121 - Além de outros dispositives aplicdveis dosie cédiga, os Postos de abastecimento de velculos, obedeceraa as seguintes condigées: |= Apresentagia da projetos delalhados dos ‘squipamentos ¢ instalagées; i 7 Construgao com materiais incombustiveis; Ms !solamente com as propriedades vizinhas através de mures com altura de 2,00m (dois metros); NV - Construgses de —_equipamentos sanildrios franqueados ao publico, separados: por sexo. Pardgrafo Unico - As edificagdes para postos de abaslgcimento de Velculos, deverdo ainda obseryar as normas concementes,a legisiagao vigente sobre inflamaveis. 7 SEGAO vil an GS Areas pe Estacionamento Antic ols més Art. 1220 - As condigées para edlcula do nimero minimo de vagas Para velculos, terao proporgio abaixo discriminadas, por tipa de uso das edificagées: ; 1 - Resid@nela unifamitae 01 (uma) vaga por unidade residencial, Now oy — Residéncia —multifamilia: 01 (uma) -vaga por —— unidade residencial: - Mm - __Supermercado eom—drea—superior—s—260-00m2- {(duzentos metros quadradas): 01 (uma) vaga por cada 20,00m* (vinte metros quadradas): ais Set. es Restaurantes, churrascarias ou similares, com-drea a 250, te—metres: a quadrados): 01 (uma) vaga pare cada 40,00m® (quarenta metros oo quadrados) da érea util, - Hatéis, albergues ou similares:-01 (uma) vage por cada 02 (dois) quartos; Vi ~~ Motéis: 01 (uma) vaga por quaito; - (os \ vil - _ Hospitais, clinicas ¢ casa de sadde: 01 (uma) vaga - : para cada 496-00m=(com metros quadradas) de Ares ail; AR» , 7” Vin = Banoos: 01 (uma) vaga para cada HrOGm#{solents- 28 metros quadrados). , paragrafo unico - Sendo consideradas areas Utels para 05 caleulos ) \ toferidos neste artigo, as areas ulllizadas palo publico, ficanda D Gretuldos: cazinha, depésites, circulagso de cozinha ou similares, [eCOve* A123. - A drea minima por vage gerd de 45,00m? (quinze metros quadrados), com largura minima de 3,00 (jes metros quadrados), » 230 " ; An. 124 = ‘Serd permitido que as vagas de velculo exigidas para as ; edificagSes, ocupam dreas liberadas para afastamento frontals, Iaterais © de : fundos, jésic we NED wrecAnn o Atate A ET cage > pti25 - As reas de estacionamento qua ndo estejam previsias > nesta Lei, poderao ser, por semelhancs, estabelecidas pelo orgae 7 ‘competante da Prefeltura Municipals e é Petinofes, ME WeLAHIPES 2 Abicioane, PETI2o TAebo, 2 Weal D A coon BAC om AI emitcita “Capecibien — eto RD (wee). TITULO IV Disposicdes ESPECIAIS E TRANSITORIAS jyt.126 - Gero abertas os saguintes prazde, contados a pattir da publicagde desia Let para que instalapbes J# oxistentes se ajustam as disposigses presentes. |= Be 60 (sessenta) dias para: a) O'guamecimento com passelo em lagradoure piblice de meios-fios; b) © fechamento por meio de muros, dos terrenos nao edificades que se situem em logradouros. provides de pavimentagdio, At 127) - 8 conjuntos habitacionais de baixo custo, além das _ Aisposigoes pertinenta as edificagtes om geral, deverao: fe | = _Dispor de unidades residenciais com érea minima de 25,00m (vinte e cinco metros quadredos) e maxima de 70,00'* (setenta metros quadrados); ys Ser financiado pelo sistema financeiro de. habitag¢ao enlidade particular que se enquadre na legisiagao federal que disciplina o referido sistema; if gi - Para os conjuntos com area construlda inferior a 6.000m? (seis mil metros _quadradas), sfo dispensados os acessérios comunitarios desde que comprovada a sua exisncia em um raio maximo de 2.000m (dais mil motros). §2 - Distendido qualquer dos requisitos enumerados neste artigo, © projeto seré sumariamente indeferido., Art. 728 - ‘S80 considerados, para fins de caracterizagio de Unidades minimas, médias e maximas, bem como para fins de estabelecer @ densidade demografica des conjuntas, os ‘seguintes itens; J = Para_unidades minimas - dispor de 01 (hum) dormitério (duas pessoas): = "Para unidade médias - dispar de 02 (dois) dormitérias (quatro pessoas); mo Para unidades maximas - dispor de 03 (trés) domnitérios (seis pessoas) Art.129- Para definir os conjuntas:habitacionais de que trata esta Lei, S80 consideradas a5 seguintes exigéncias urbanisticas: |= implantagao do conjunto nos setores residencials: a) Manter as taxas de ocupag’o, coeficientas de utilizagéo @ gabaritos previstos nesta Lei, fixar sua densidade demografica méxima de 400 habhha (quatrocentos habitantes por hectares); 3 b) Submeter & apreciagdo prévia, seu projelo de localizagao e sua conveniéncia em relagdo ao sistema vino. il - Areas Livres: a) Dispor de jardins e areas arborizadas; b) Dispor de parques infantis; c) Dispor de quadras de esportes. lll - — Preservar areas para escolas, calculando a populagdo em idade escolar na propergo de 20% (vinte por conto) dos moradores do conjunto em relagho a densidade demogréfica previsia no artigo 127, alinea "a" com 300,00m* (trezentos matros quadradas), de drea por classe de 40 (quarenta) alunos. IV - _ Gonstruir, simuttaneamente @ proporcionaimente &s unidades habitacionais, um centro de abastecimento e de administragao do conjunto habitacianal, que atenda as necessidades primarias do conjunto, respeitando a taxa de ocupagée fixada para o setor. perdgrafo Unico - $80 consideradas. necassidades primarias’ do canjunto, as que se referer a satide e abastecimento. At 130 - S40 consideradas na apresentagao do plana de conjunto, as seguintes exigdncias de carater urbantsticos: |= Projete de rede geral de esgolos de aguas servidas; I) — Projato de rede geral de esgotos de aguas pluviais; mo Projeto geral subteraneo de distribuiggio de energia elétrica, OY aval elo ie? #2 rade geral de distribuigtie de agua Potavel e localizagaa de hidrantes: V_ -__ Projeto de parques de estacionamenio com ‘Ssquema de circulagdo de veiculos. An 131 - N@ apresentagaa do projeta amquitetnico, serio exigidas 5 Seguintes condigdes: I > Quando © conjunto se constituir de unidades unidomiciliares, sera exigida a instalagae de um para-raios, tecnicamente localizado; M reciden’ht™ © canjuntos constituldes de unidades 1, Pliresidenciais, alm da exigéncia do item anterior serge A f _ atendidos os seguintes requisitos: CX ¥ NN a) Depésito para coleta de lixo; a - 6) Equipamento auxitiar de combate a incéndio; ©) Galxa coletora de comespondancia, na forma prevista em Lei, UU deccigne O08 COnjuntos constituldos de unidades tesidenciais superpostas de até 04 (quatro) Pavimentos, fica : ’ liberada @ construgae de Playground, sab pilares, We Os edificies construldos em terrenos acidentados, servidos por 02 (duas) mas e com mais de 06 (seis) Pavimentos, ficam obrigades a Playground fotal ao nivel da rua de cota mais elevada, admitindo-se acessos por ambas as ruas; Vv - Para o§ edificies de 05 (cinco) . pavimentos | residenciais, sera obrigatério a construgao de playground, com | rea eorrespondento a 50% (cinquonta por vento) do bloco a que corresponda. _ Gaia’ - \Pere a circulagid_privetive..horizontal’ da—unidede Tesidencial, sera admilida a largura do 0,80m (oildnta centimetros) 2 At. 4 33 S2uintes eye Para POSigdigs. & cireulagéio horizontal ser&o opservads/ as J 0.6 Pom (eitenta centimetros) para easas populares: - tl : ) / eet (noventa centimetros) pare edificagdes - Im fe i eaifi Foacgo, ,180n 1,5" (rum metro @ sessenta centimetros) para v wet rcionals; / Doane aess ‘, Z * OOmate utitz fas metros) para ‘edificagdes hospitalares; . 2: ¥ eels inte” = som (dois motrus’ > oitenta cenlimetros) para Tas. I * - \jitoe =; Assalas para os conjuntes previstes nas normas deverao, forma geogréfica At. sr area minima de 42.00m? (doze metros quadrados), com que permita a inscrigao de um ‘elrculo de didmetro de 2,50m (dois metros & * ginquenta centimetres) + Fat 135 - A érea minima admissivel para os dormitérios ser de iro @ de 7,00nr (seta metros 900m? (nove metros quadrados) para o prim os demais, quando houver, com forma geométrica que | quadrados) para permite a inscrigdo de um ‘circulo‘de 2,20m (dais metros & vinte centimetros) j de diémetro minima. : 4 Ids © dormitérios seré de eo =O pe direito minima das sal 2,60m (dais metros @ sessente centimelros), At 137 As corinhas deverao bedecer aos seguintes requisites: |= Wedade’ & comunicagae direta com sanitarios © dormitérios; " + Paredes impermeabilizadas até a altura de 4,50m (num metro 8 cinquenta centimetres), com azulejes OU materiais equivalentes, m Piso impermedvel com material inéombustlvel e liso; Mw Rala sifonado para escoamento de aguas; V = Pé direito minime de 2,30m (dois metros ¢ trinte centimetros). 438 - AS cozinhas terdo dreas minimas de 4,00m? (quatro ros quadrados), com forma gsométrica que permita a inscrigdo de um lo com diametro de 1,50m (hum metro e cinquenta centimetros). , pardgrafo Gnico - Sera obrigat6ria a existéncia de chaminés, quando admitinde no projeto utilizagaia de fogéo alimantado a lenha, carvao ou lee cru. 138 - Os sanitérios daverae obedecer as seguintes condigdes: |= Vedado @ comunicagaio direta com Seniinc® donmitérios; - ll + Paredes impermeabilizadas até @ altura de 1,50m (hum metro e cinquenta centimetros), com azulejos ou materiais equivalentes; MW . Piso impermedvel .com material incombustivel @ \ liso; y~T "IV - __ Ralo sifonado para esceamento do agua; f= Pb dirwito minimo de 2,30m (dois metros @ trinta centimetros). = 200he 140 - Os sanitarios teréo area minima de 3,00m* (trés metros {arados), com forma geométrica que permita a inscrig&o de um cfreulo de Om (hum metro e vinte cantimetros) de diémetro_ pardgrafo Unico - Se obrigatério a execugao de "box" de chuveiro, este teré dimensSo minima de 0,80m x 0,80m (oitenta por aitenta centimetros). ) A148 - Os pedides de construgao ou reconstrugao em terrenos acidentados ou em encostas que oferesam riscos de desagregagdo, ou doslizamento, esido sujeitos as normas especiais, .relalivas as suas condighes de seguranga e estabilidade. F ani49 Fica aprovada a tabela anexa de multas, que passa a fazer parte integrante desta Lei. pardgrafo Unico - As mullas estabelecidas na tabela serao exigidas independentemente dos valores relativos a perdas e danos ¢ de outras penalidades civis e eriminais que, porventura, sejam aplicaveis. Ar.150 - Qs casos omissos serdo julgados pelo Poder\Executivo Municipal , respeitados os principias gerais de direito ¢ de analogia. Ar. 151 = Este cédigo entraré em vigor 30 (trinta) dias apés a data de sua publicagdo, revogadas as disposi¢6es em contréria. GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE CAMAGARIEM 26 DE DEZEMBRO DE 1995. HUMBERTO HENRIQUE GARCIA ELLERY Prefeito Municipal JOSE CESAR DE ANDREA BRANDAO Secretério de Planejamento dav “a

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