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AS ORGANIZAGOES NO SISTEMA, SOCIAL GLOBAL {qu permsiam cs mals dveras modoideds no émbio sos sore plea, vedo @ do eyamado tercevo st. O individuo e as organizagoes Cratizaces mre ensram, dex ono da humane zaman DCAD ROIS KA COMMA EHDA (0 segmento de servigas¢ um bom exemplo para constatacio de tal realidide. Quanto mais desevolvida for uma sociedad, mais zagBex Sto elas, por exemplo, que possblitam as online por meio ds rede mundial de computadores. tinda que © homem modemo nio precise mais passar parte do seu tempo dentro das organizacBes,continuard 2 ruseasneoe nfo CASH cOMNEAO MEAD Nessa perspectiva da importincia do aspecto coletivo © de coopera dos membros das organizasSes, Etioni, em seu livro sobre as orgaizagSes complexas, 20 estabelecer um paraelo tntre Max Weber e Barnard, diz que, enquanto o primeiro se cstruturss raonais resatando es legais-racionais ou burocriti- Orgonizagées e instituigdes Nosso propésita, aqui, nio ¢ fazer toda urna retrospectiva da das organizagbes, bem como dos ests sobre a evolugio fas da administragia. A Hteratura dsponi ? Com base no pensamento e na visio. res, queremos tio-somente elucidar deterninados conceitos ssonewangpe soon soon ODA bésicosrelativas is organizagbesalém de diferenciélas das insti tuigdes a fim de alicersar as bases de compreersio do fenémeno ccomplexo que ¢ panei ‘Como ja expuser ¢ demonstrar que, muito antes de produzir ‘comunicag para 3s organizagbes € preciso tentar compe fe saber distinguir suas pologias, especificidades, ede ¢ anges na socedade, numa perspectiva etic eanalitica Conceito de oxgonizagao Dus linhas de pensamento dominam com Maria 1 Pereira: ‘nas ihustrativas, dentre as muitas existentes. 24 panmvoroo nacre como EEO Para Alexandre M. Mattos ctimologicamente,"9 temo orga sizagSo procede do grego organon, que ‘ compreendense sua destnacHo essencil com os 6rglos (empresas instituigbes ou criades pelos homens para desempenho de certs Fungées, com vistas 2 fin determinados” (1978, p. 12). © autor, que desenvolveu amplo estudo sobre a clencia das ogpnizages? apresenta doit sgnficados © termo ‘orgeizacio" + Organizacio significa estudar srgios e sobre cles api, {sto ¢, sobre as empresas, instituigbes eos empreendi- ‘ments humanes, com o fim de tond-los mais eficazes © eficientes (liso &, maximizarthes 0 exsumo © minimizar lhes 0 insumo ou, por outrss palavras, torn vel os custos materiis e sociis). Tudo isso levando em conta o5 aspectos ambiente, éticos,espirtuais ¢ sume nos do problema, e tendo em vista que os empreendl- pelos « pare os homens. + Organizacio significa um “érgio", ou seja, um meio ou instrumento pelo qual um ato é executado ou urn fim € sleangado. Por conseguint, urn canjunto de drags, Fun- ionando para um fim determinado, forma um sparelho fu sistema. Quando esse conjunto func constituir um subsistema desse sistema maior. E assim sucessvamente até o init. Idalberto Chievensto dé também duss definigdes para o mesmo terme: oncaneags no sea soon sina » 1. Oranzaio come unidade ou nde soi na uals psn ite rage ene paraalenatobjedvorespecfcos Neste etd,» pals npn dent qualuerempreeadnentshumano molded lteno- salmente para sing determines objets. Av empress conte meses 2 Orme cae i © terme, que gana forga na stualidad, supers a visi frag- mentads de décidas passadas quando, de acordo com Drucker (1993, p. 28), os cientistas politicos © socials até depois de Segunda Guerra Mundiel, 36 falavam de governo, empress, sociedide, tribo, comunidade e familia, Asti ‘vos comuns, com vistas em satisfazer alguma necessidade da sociedade. cle, organizagio "€ ut ima de atividade continua e intencional de um tipo especfio, Uma organizacio dotada de personalidede juridica € uma relagto sone, HO ITAA SCO LOO, » NNota-se que, na linguagem corrente © mesmo nos dltimos «stados nfo hi uma preocupasio em diferenciar‘organizases de menos como conjunto de dois influenciam mutuamente: 0 soc ‘Alem dos dois sistemas sos entre outros também 0 tecnolé Cn 2.120 Por sistema entendemos um conjunto de elementos interde- pendentes que formary um todo unitrig viendo & relizaio de es ou “forget ettentes entre cles” Toa [No préximo capitule, quando abordarmos 8 cor lharemos esesaspectos. ‘Assim, na pris, nlo & tho simples aceitarautomatias au npnizagi so nied sci pleas nizacional e sociopolitc. ss oraizasics to featmenss complex pardons que podem ser ‘imprecise mae inner dferenee. Mis ar Bases ‘tums como corte sabe at ogeizape sb metals, sno que ‘no sejam recone como ta. Pr exemple feqdentements flamer sobre ornate como se as fase mina desenhuds prs tig fins eebeves predeterminades que devewem fnconar wang sence E, como renitide dese ipo de peamets, eaten ‘entero remiss e edited mane cai, pli se quies humans pare um papel secundisto (p17) Morgan, fazendo uma revisio critica da teoria da adminis. tragho vigente, utiliza o recurso de metiforss para aralisar © ‘conpreender a orgenizacies, vendo-as por comparagio com ‘miquinas organismos vivos, cérebro, cultura sistemas politicos, prisdes peiquicas, fuxos e tansformagdes e como instrumentos ri AS ONGANGAGOIS NO SSA SOCAL GOL Es das, escolas, universidades, ONG, érgios pablicos etc), Sigifi- ‘ulo tratando deste aspecto Organizagées versus insinuicbes adas de organize; instew- Cyro Bemardes, para explicar 0 que & ume organizasio, Aestaca tr de suas caracterstcas “I. ter a fungo de produzit 2. eee rem cae por Abt & mage de Fertain (Quebec Paice 10, Cour tambien Sea (1972. apassade, citando Fauconnet © Maus n0 espirito de Emile Durkheim, define a socilogla como uma ciéncia das De lngagem cores, a or ‘nse se som ces de univers, de ost de es mente sigue, poe exemple,» nig do dad vore ou 2 igo publicado na Folka de S. Paulo, em 9 de maio ‘er como uma insituiglo em vex de uma organizagio social, como propunka a reforma do Estado na época, ela srgumentavs: Evidentemente, 20 reprodutir o peniamento desses autores ‘com vistas em buscar um possivel caminho para melhor com- preender as malplas acepgoes dos termas insungao"¢ "organi- ‘a¢io", em momento algum pensamos em reduzir a complexidade: dessa abordagem e achar que esta tudo definido ‘Acredita-se que nem as ciéncias sociais até hoje ct ensue sobre ‘Outra ing longo de sua histéria e dependendo do seu papel na sociedade, oo scevecponcmma novel ° em instiuies pasando por deterinado xis 2 long do ue fea ‘carismitico; transacional ou de profissiona- ecto instoconalngso im proce Eas ador espanhol da sociologia« avalia que 2 organizagio se supe de pewots que [Nessa lina de raciocinio, Nelo Arantes spregoa a necesidade de as empresas desenvolverem o subsistema institucional com- preendido pela missi, pelos propésitos e pels principio ao lado ds demais subsistemas que formam 0 conjunto da estrutara orgt- nizacional (1994, p. 88-81). Assim, para ese autor, tas de rlagbes perfeit pare assumie um posicionamento institucional reconhe= ‘ales dos empreendedores em defies que craceizam cara ran deed empea (p89) Outro aspect que prcis ser considerado & come se processa Enfatizemos que, quando se fala em flloofia empresirial ou ‘orpanizacionl, quremes, como inssteo autor, ultrapasar a fon teira dos meros interes individuals ou de grupos proprietrion (Ou sei, a defingio de miso, valores e visio deve-se ter ua Tipologio dos organizacées rem devidemente compreent pesquisadores que apresentam suas contsbuigdes nesse sentido, como veremos. Andiise dossicatéria Hi diversas maneiras de classificar as orgunizasbies, « come- ‘ar pelas mais simples. Asim, podemos fazt-o em funcio do snags No SOO HAL “ 74), Etzioni Katz e Kahn (1978), com as quais nos ocuparemos na Dean J. Champion, que descreveu o trabalho da maioris esses autores, diz que sto mane de. age. Certs reaconren 12 ree oC YGDS IEA HA COMICAL HIADA emp de egal, ma ie nccrnmanta em 2400s ilo conem par expicagies de regs ene oe Outro autor que também se dedicou a revisay,crteriose- oj Richard Hall dades E um elemento principal do tim poder e aqueles sobre quem 0 Em sintess, na tipologia de Bt rumente distinguimos as escolas leas das instituigSes privadas” Tplogle das orgartaytes segundo Enon! rep) Gere pate a se orpnizac promis" rispantes paripanes | Icomeiivas Coercive [Cos TV Poa detest Sam Tharp (56, px. 7). orauancoes Ho sso aout * Talogia dor agonzogies segundo lou So (conte30) “Tipo de oreanizasio [Benefcro principal | De nepiios De sist [De bem-enar publi [Pibico em geal 46 Fuvtwes0 oem EAHA COMME AERA Daniel Katz e Robert L. Kahn dividem as orgaizagoes em quatro classes: produtivas ou econdmicas (indkstrias, empresas de im sinteticn a tipologia segundo fatores genotipicos de primeira Tiploge do Kar Kat, em steve de Champion “Tipo de orpizago Exemple Segundo ures penis primi rtm CGrmisagdes prods ou [Indi fabri, naager de econ |esesporte, empress de eomuniagbo Crate de manus la i |omniages de aapasto Labor de pet, | sirens 12, Es qt cepa ropa or Kate Kah poem se mais bem omens ar eum ams panda des seu Pele Sada nc (1978 pp 77, ss onannagosno stan soon io. * ‘Tpolgia de Kaz @ Kahn em stese de Champion (contnuao) Naturera de procesimento srtaisacoe Natures des press de ssonsuances no aoa scam cco ” fracos e variam de acordo com as percepsbes dos esudiosos. Ou sei dz Champion, 'a existincia de esquemas indica 0 Interese comtinuado entre of teorstas para desenvolverem int- ‘rumentos analiticos suscetiveis de aplicagio por eles para diferenciar Eno comparative dat tools das rganlogtes ning erceirizaclo, arquitetura organizacional,entxe smuitas outras| [Na pritcstenham elas © name que tiverem, > ‘eon Poder esc Blue Scot |Benfciropiacpal ‘a5 caractersticas organizacionas evolem € 1s transformacies,jé que a5 orgenizapies fo PusennnD ORAS REA COMME SO MEAADA Ainimica ¢ da necessidade da busca de eftividade (2000, pp. 151-7). No quadro a seguir, ele sintetiza os prinipsis indcadores das orgmizases wadicionnis, moderna econternporineas(p. 157) aractersticas das organizagdestradicionais se na burocraci, na racionalidade ena hierar- quia autor ‘uma pritca operacional centrada nas tare incipsis pontos de cada uma dessa tes bases seguintes: “redo oases semi or Univers ‘Outra énfise da teoria weberiana é a sua prevcunacii em delinesr um tipo ideal de burocracia, com relagdo a qual Richard Hill afrme: ‘Uma burocncapresentaherarula de atoiade, Kaho d utr « recompense diferencias. Quando todo ses componente et pe sents em ga elevado eats da tip ideal de burocras (1984.39) ‘Outros autores jéctados antes, como Etzioni e Katz e Kahn, inensficar a ego de ‘Speen epeaicar he opens eee eee as =z | Soa ee [espscotan 1 54 pumomowoornSrinsrsna comncclo wecRok

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