OPERACAO CONSUMO DE COMBUSTIVEL EM FROTAS AGRICOLAS rendimento econémico de um equipamento agri- cola movido por motor de combustao interna é, em grande parte, determinado pela quantidade de combusti- vel consumida por unidade de trabalho. O consumo médio,em funcao dos modelos de equipa- mentos e operacées agricolas, usualmente encontrados nas empresas sucroal- cooleiras, caracte- riza-se como um dos componentes que mais oneram ocusto operacional e, des- sa forma, deve-se tornar prioritario no gerenciamento da frota. Os padrées nos consumos de combustivel confi- guram-se em im- portantes indica- dores do estado de funcionamento dos equipamentos, através de compa- ragdes entre dados reais do consumo de determinado equipamentoe pa- rametros médios obtidos por mo- “Angelo Domingos Banchi, José Roberto Lopes, Marcos Anténio Matos delo e/ou operacao (Tabela 1.0 procedimento para célculo foi efetuado para cada abas- tecimento de combustivel e, posteriormente, por modelo de equipamento, ponderando-se os dados existentes pelos perfo- dos de trabalho cumpridos. Contudo, a anélise do padraode consumo deve contemplar nao somente afaixa de poténcia ea ‘Tabela |. Consumo de combustvel para tratores de pneus por grupo e operacio agricola operacao executada, como tam- bém a quantidade de trabalho realizado pelo tratorna unidade de tempo. Dessa forma, alguns podem apresentar consumo elevado por horas trabalhadas € baixo consumo por hectare, considerando a capacidade do equipamento para tracionar méquinas e implementos du- rante a execucao da operacao(Tabelas 2€ 3). © treinamento do operador/ motorista apresenta resultados imediatos e de médio e longo prazos na redugao de custos va- ridveis do sistema automotivo. Areduco imediata ocorre pela diminuigao no gasto excedente com combustiveis através da correta utilizaao da rotacao do motor de acordo com a opera- 0 agricola em execucao. ‘A adequacao do trator com 0 implemento deve considerar a poténcia disponivel pelo trator @ @ exigida pelas maquinas a serem tracionadas. A escolha precisa apresentar critérios técnicos, pois é de fundamen- tal importancia na reducao dos custos varidveis das frotas (combustiveis, reparos e manu- tengao). Outros fatores influenciam dire- tamente nos custos com com- bustiveis de uma frota, como a qualidade do combustivel util zado,ocorreto armazenamento, a limpeza e troca de filtros e bicos injetores e suas regula- gens e 0 acompanhamento da porcentagem de remonta de 6leos lubrificantes. © acompanhamento do con- sumo pode ser feito através da determinagao inicial do padrao do equipamento motor, ana- lisando-se os consumos reais obtidos ao longo da execugéo das tarefas. 54 * Angelo Domingos Banchi é Enge- nheiro Agricola e Analista de Sistemas; José Roberto Lopes 6 Administrador de Empresas. Ambos sio diretores da ASSISTE - Assessoria em Sistemas “Tecnicos, com sede em Piracicaba SP). assiste@assiste.com.br Marcos Anténio Matos & Engenheiro ‘Agrénome, mestrando em Méquinas Agricolas pela Universidade de Sao Paulo - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz’, de Piracieaba (SP); mamatos@esalq.usp.br. OPERAGAO Participagao dos componentes no custo horario para a classe operacional caminhées, méquinas e veiculos Pets ita Mardeabar 7a eres i 5% 29% 9% Tans esas + Ratios Ba, Ce Salis 14% Luba por Operacio Agricola e Modelo de Trator (I/ha) ‘Tabela- 2. Consumo de Diesel (ha) “Tabela-3. Consumo de Diesel (Jha)