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Resumo:
Abstract:
A Brief data search about possibilities and impossibilities for “printed paper’s extinction”.
Palavras-chave:
Sustentabilidade, e-book, papel
Key Words:
Sustainability, e-book, paper
Introdução
Futuro
Em artigo, CALIL (2008), mostra perspectivas para uma grande revolução, com
jornais totalmente online mostrando as notícias na hora em que acontecem. Jornal
daqui pra frente nem mesmo para enrolar peixe, afirma, o que é anti-higiênico.
Hoje já temos a distribuição digital de livros científicos, com possibilidades de
diagramas interativos e modelos tridimensionais, atualizados constantemente. Temos
acesso a convites enviados por e-mail, e manuais de intruções em pdf. É o banimento
do papel, agora irmão desnecessário que passou a ocupar espaço desnecessário em
casa alheia (a nossa). Chega de barreiras editoriais, você pode distribuir seus livros na
rede! Comprar livros de outros países! Mandar por e-mail seu livro favorito pro seu
amigão!
Um ótimo exemplo de como andam as coisas é artigo de BIRNFILD (2008), sobre
a confirmação do Tribunal de Justiça brasileira, de que até 2012, terá retirado o papel
de seus processos judiciais, tornando todo o sistema informatizado. Agilizar a máquina
burocrática não é uma má idéia, certo?
Think Green
vem surgindo. Não faz muito tempo que foi lançada a impressora com cera sólida que
além de não poluir, consegue ser mais barata (TERRA, 2008).
Ok. Vantagens ímpares e tudo mais. Mas porque presumir que o livro morreria?
Morreu o rádio com a TV? As pessoas deixaram de usar bicicleta por causa da moto?
♥ Livro
Quem não tem prazer de ter em mãos um desses volumes, sentir a textura, o
cheiro de novo/velho. Quem não gosta de poder deitar-se, levantar-se, ir até a mesa,
rolar, tudo segurando o indivíduo de papel de um lado para o outro, emocionando-se,
rindo, chocando-se assinalando pontos importantes, e tudo mais? Quem não prefere
ler um livro segurando-o, a ficar ereto, frente a um computador horas a fio com os
olhos lacrimejando ante o lusco fusco do monitor luminoso? Existe uma relação afetiva
profunda entre o livro e o ser humano, ainda longe de acabar.
Não convém também ser “purista xaropão” e ficar dizendo que livro na internet é
heresia, coisa do demo e etc, mesmo porque o e-book nunca vai matar o livro, muito
pelo contrário. ABREU (2008) comenta sobre uma pesquisa realizada no ano de 2007,
que determinava como campeão de vendas através da internet, os livros com cerca de
17%, e essa estimativa vem aumentando desde então.
Comprovação dessa teoria é o caso do escritor Brasileiro Paulo Coelho, que
disponibilizou gratuitamente seus romances na Internet. Virou febre: Segundo ele, as
vendas de seus escritos saltaram para a casa do milhão logo a seguir. As editoras
gostaram do que viram, e começam a fornecer acesso a capítulos inteiros de livros,
tudo para que você “saiba o que está comprando”.
Segundo pesquisa recente divulgada no site do Intituto PRÓ-LIVRO (2008), O
brasileiro lê e muito. A grande maioria dos leitores é jovem e uma grande porcentagem
lê por interesse, e não por obrigação.
Não acredito em uma era de livro morto portanto, e de informação decadente e
incompleta, mas numa geração mais exigente que não vai mais se arrepender de ter
comprado um “livro-bomba” que julgou bom pela capa apelativa. Uma era portanto, de
livros com mais qualidade, sejam eles arquivos de alguns “megas”, ou impressos com a
“tinta da estação”.
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Referências Bibliográficas
MENDONÇA, Felipe Marra. A imprensa no papel vai acabar? Carta Capital, São
Paulo, n. 497, p.50-21, 21 maio 2008. Mensal.
ABREU, Daniele. Vendas online disparam, mas compra na internet exige cuidado
em bom senso. Disponível em:
<http://oglobo.globo.com/tecnologia/mat/2007/09/06/297613887.asp>. Acesso em: 24
maio 2008.