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CEAUP Sf TEUSLEO 1 ELEMENTOS BASICOS DA CORRESPONDENCIA OFICIAL CAPITULO 1 ELEMENTOS BASICOS DA CORRESPONDENCIA OFICIAL a FUNDAMENTAGAO TEORICA— CONSIDERAGOES GERAIS Correspondéncla Oficial é a comunicagio que se estabelece ‘mente entre expedidore receptor que representer, ou pelo menos ses, elgum drpio da Administragdo Publica A Correspondéncia Oficial obedece @ normas regedores das nicagOes escritas nternas ou externas, das repartigses piblicas; sua io 6, portanto, padronizada,alterando-se apenas, naturalmente, Ado espectfico de cada comanicagao. Quanto a0 seu tnsio, a correspondéncia oficial pode ser interna—2 lantém, entre si diversas autoridades, bem como seus respectivos dinados no Ambita de determinadn Srgin administration. sobre 2erassunto de servigo~e externa, ou seja, acorrespondéncia que se ‘entre a autoridade geal e outra autoridade da adminstrago locale nais autoridades, fora do ambito de sua atuagdo, bem como a ular quanto a correspondéncia interna faz-re por meio de ofcio, carta - memoranda, indlcacao, consulta, equerlmento,relat6ro, circular, de servigo ete, acorrespondencia externa éfeita por melo de oftlo, ficial, telegrama, radiograma, requerimento,relatsrio, proposta e 1.1. CARACTERISTICAS DA CORRESPONDENCIA OFICIAL 0s principals requisitos que se impdem na redagdo oficial sto @ simplicidade na esteutura da frase e no Vocabulario, a objetvidade e a clareza.O estilo administrativo 6 impessoal e nfo admite imagens de estilstica, nem que oredator se expresse de maneira pr6pria e individual ‘como se faz ma criagdo atistica ou literdri. Das quilidades apontadas como essenciais ao estilo lit correedo, clareza, concisao, harmonta, vigor e originaidade - trés sto indispensdvels na correspondéncia oficial: @ clareza, a concisao e a correc. ttt. CLAREZA Bea flelobservincia das regras de gramétic ditadas pela tradigdo classica da lingua. Um texto corrto nfo deve contersolecismos (erros de sintaxe), cacografias (eros de grafla), ceformagdes(alteragdes na forma das palavras), cruzamentos léxicos (emprego equivocado de palavras parecidas, exiressbes vicosas, barbarismos, impropriedades e vicios de ‘ratamento). + Solecismos - sio erros de concordincia.regéncla, construcdo € coloceedo dos termos na frase. Observe-se Haslam iniimeras pessoas que procuravam the felictar Nese perfodo ha trés solecismos. De concordancla: 0 verbo hhaversignificando evistr € impessoal e fica na terceira pessoa do singular; de colocagdo: o pronome pessoal dtono, em locugdo verbal com termo que pede préclise, antepde-se ao verbo, ou prends-se por hfen aa infinito da expressio verbal de regéncia: © verbo fllcitar 6 transitivo direto e seu objeto pronominal nao 6 0 objeto indireto de pessoa the, mas o, a, 25, as. Assim, o texto corret>seré Havia inimeras pessoas que 0 procuravam felictar ou Havia intimeras pessoas que procuravan felctd-l. + Cacografias ~ Sio evitadas quando se estudam as regras ortograficas sobre o emprego das vogas, das consoantes, do hifen eda acentuagdo. Exemplos de cacografias: diseregdo por discrigio; delapidar por dilapidar; interim pot ‘interim rem por recém: pretenedo por pretensio; previlégio por privlégi: anti-dcido por anticido; puidico por pudico; requesto por requisite: rdbrica por rubrica. + Deformagdes - Sto deturpagses mérficas das palavras, 0 que Indica uma edueagao idiomatica deficiente. Fxemplos: contigente por contingente; ele desiguina por ele designs; este por esteja;frustado por frustrado; idenizacao por indenizacio; ppertubagao por perturbacio; pespectiva por perspective; renterar por reiterar; prostado por prostrado; potrecolo por protocol. + Cruzamentos—F.comum equivaco no emprego dos parOnimos, porque so palavras semelhantes na forma-e na prontincia. Mas hd que prestar atencdo para n&o cair no erro que se chama ceruzamento léxco. Exemplos: abjecdo (degradacdo) © objecto (argumento contraério) despercebido (ndo notado, no percebido) e desapercebido (desaparelhado, nia ahastee\da):emiti (expedit lancar- enuncar. produair)e imitir (fazer entrar, meter, investir em); prescrever (preceituar, determinar, perder o efelto) e proscrever (exile, dogradar, desterrar); remigdo (redencio, resgate, quitagao) © remlssto (perdao, explago ~ a expresso sem remissdo tem o sentido de implacavelmente, inexoravelment). a fuga da prolixidade. Deve-se mencionar apenas o estitamente ensavel, exprimindo 0 maior miimero de idéias com 0 m{nimo el de palavras. Mas hé que ter o cuidado de no pretender alcancar iso em deteimento da clareza Para mehor concisto, deve-se eliminar: 0 uso excessivo dos indefnidos um e uma: O acordo coletive que prevé um regime de compensacdo de jomada ro deve ser invalidado pelo fato de haver um labor extreordindtlo. E imprescindivel valorizar uma negociaedo coletiva, como forma de tum incenivo &utocomposteto dos conto pelos prépriog Corrija-se para 0 acorde coletivo que prevé o regime de compensagio de jomada no deve ser invalidado pelo fato de haver labor extraordinato. Imprescindivel valorizar @ negociagio coletive, como forma de Incentive autocomposiggo dos conllites pelos préprios Inceressados. ‘uso abusivo da palavra que (corrge-sefazendo a substitulgao com, oragbes reduzidas ou perfados simples) Entende-se por greve politica, em sentido amplo, aque ¢ dirigida contra o¢ poderes publicos para que se consigam determinadas relvindicegdes que no sio suscetiveis de negociacto coetiva, Cortija-se para: Entende-se por greve politica, em sentido amplo, a dirigida contra (0s poderes puiblicos para conseguir determinadas reivindicagaes no suscetvels de negociagao coletiva 0s pormenores desnecesséros: © alcoolismo, que é 0 uso continuedo de bebidas aleodlicas, 6 uma figura tipica e caracterfstca de falta grave do empregado de uma firma ou empresa, ensejadora e causadora da demiss4o por justa ‘causa para que seja feta a rescisio do comtrato de trabalho, Corsja-se para: © alcoolismo ¢ uma figura tipica de falta grave do empregado, ‘ensejadora da justa causa para a rescisto do contrato de trabalho, supérfluo, o redundante {Ao contrérlo disso, pensamos diferente, pois 0 alcoolismo é um problema da algada do Estado que tem de enfrenté-lo de frente, assumindo 0 cidadao doente Corsja-se pa Pensamos diferente, pois 0 alcoolismo ¢ um problema da algada do, Estado que deve assumir 0 cidado doente coRREGAO 0 uso de formas acequadas quanto & gramatica normativa, Deve servar, principalmente a sintaxe de concordncia, a de regencia ea locas. Consiste, pois, em falar ¢ escrever bem uma lingua. Assim, sos de linguagem, ow seja, aquelas palavras ou construgbes que rtuam ou diffeultam a manifesteeao do pensamento, contrariam a 2 da corregdo e, para evtélos, toma-se necessério 0 uso de formas tuadas quanto & gramética normativa. Deve-se observar, ipalmente, a sintaxe de concordtneia, sem esquecer a de regencia © colocacao. Também é necessdria, que se evit, elém dos vicios de agem,-o emprogo de palavras que, a0 se encontrarem, dio lugar & \interpretagdo, deselegancia ou eidulo. a isa: £ CAPTTULO Fo. NORMAS DA CORRESPONDENCIA OFICIAL CAPITULO 2 NORMAS DA CORRESPONDENCIA OFICIAL, a FORMAS DE CORTESIA So expresses utilizadas para 0 encerramento de uma spondéncia dirgida a uma autoridade. Sua finalidade é a de saudar tinatério e marcaro fim do text, As formas de cortesia atualmente igor foram reguladas pela Instrugto Normativa né 4, de 6 de margo 182, da Secretaria da Administraglo Federal FORMAS DE CORTESIA UTILIZADAS NO FECHO DA CORRESPONDENCIA OFICIAL, De acordo com a Instrugio Normativa n* 4/92 da Secretaria de nistragdo Federal, atualmente em vigor ha dois tipos de fecho para a8 modalidades de comiunicagto oficial: “Respeltosamente’, para autoridades superiores, Inclusive 0 lente da Repubblica. ‘atenciosamente’, para autoridades da mesma hierarquia ou de quia inferior. waco important Conformeo Manual de RedagSo da Presidéncia da Republica de 1991, cordo com o Decreto nt 468/92 e com a Instrucio Normativa n= 4/92 sretaria de Administragao Federal ca abolido o uso dos tratamentos: Dignissimo (DD.), Mui Digno (MD) e Hustrissimo (llmo.), sendo lesnecessétia a sua evocagao, Doutor” e “Professor” nao sie formas de tratamento e sim titulo xcadémico, ndo devendo ser utlizadosindiscriminadamente. Assim, 180 Se poderd dizer ou escrever: “Doutor Superintendente Fulano de Tal” ou *Magnifico Professor Reitor Baltano", 0 corret é “Senhor Superint Professor Beltrano” bs. A Lel Orginica da Magistratura adota para o cargo de Julzo titulo "Doutor’ Deste modo, deve-se dizer: Doutor Julz. \dente Doutor Fulano"; "Magnifico Reitor 2.2. EXPRESSOES DE TRATAMENTO Origem - Evolugdo e Conceito Expresso de tatamento 6 0 pronome ou a locugdo de que se serve uma pessoa para falar ou eserever a outre ‘As expressbes de tratamento so, teoricamente, da segunda pessoa sramatical~ a 3essoe com quem se fla - desde que ume traticto milenar fstabeleceu que as autoridades supremas nfo se poderia falar siretamente, eno por melo de seus elevadosatributos. Da! terem surgido ‘expresses como Vossa Majestade, Vossa Exceléncia, Vossa Santidade € ‘tras, nas quis ao possessvo "vosso”juntou-se um substantivo abstrato (Majestade, Ewceléncla, Santidade, Senhoria, Alteza), Com o ccrrer do tempo, no entanto, aconcordincia do verbo deixou, de ser feita com o proname *vosse’, passando acompanhar osubstantivo abstrato (Majestade, Exceléncia, Senhoria) e, deste modo, fieando na terceira pessoe, 0 que, aparentemente, velo a configurar uma anomalis, ‘ou seja, uma sogunda pessoa gramatical em concordancia formal com & terceira, Daf que cs expressoes de tratamento so, teoricamente, da segunda pessoa gramateal ~ a pessoa com quem se fala ~ porém a concordancia Ado verbo serd sempre fita na terceira pessoa: "Vossa Exceléncia conhece 0 process.” “Vossa Senhoria pertence 0 grupo dos bons advogados..” "Vossa Sentidade é bem-vinda ao Brasil” Pronome de tratamento ¢, pols, a palavra ou expressio usada para se referir & segunda pessoa, em lugar dos pronomes pessoais tu e 16s, ‘como voce, vozes, 0 senhor, 0s senhores, Sectancie Unee Rorhacle’ oer’ Prvioves wane temmham n= ‘em lugar de ele, ea, eles, elas como Sua Bxceléncia, Suas mambos Jencias, Sua Senhoria,Suas Senhoras, Sua Majestade, etc ssos, 0 verbo fica na terelra pessoa. FORMAS DE TRATAMENTO ‘As formas de tratamento mais usuais so (x) ~ Voces (vs) usa-se para pessoas familiares ou com quem se tem ridade. tor (Sr) ~ Senhora (Sr# ou Sra.) ~Senhores (Srs) ~ Senhoras (Sc ou ) = para pessoas com quem se tem um certo distanciamento a Senhoria (V. $# ou V. Sa) ~ V-Senhorlas (V: Ss ou V. Sas) ~ para oas de cerlmonia, em correspondéncias comerciais e oficiais. a Exceléncla (V, EX* ou V. Ea) ~ Vossas Exceléncias (V. Ex ou V ) = para altas autoridades. a Eminéncia (V. Em# ou V Ema) ~ Vossas Eminénclas (V. Em." ou V. s) ~ para cardeals. a Alteza (V. A.) ~ Vossas Altezas (VV. AA.) ~ para principes e duques. a Santidade (V. 5) - para o Papa. a Exceléncia Reverendissima (V. Ex*Rev ou V. Bra, Revie.) sispos e bispos. a Revna (V. Rev ou. Reva.) ~ Vossas Reverendissimas (V: Rev ‘Revas.)~ para monsenhores, chnegos e superioresreligioso, a Reverénela (¥. Rev ou ¥. Rev.) ~ para sacerdotes, pastores & isos em geral a Paternidade (V.P)~ Vossas Paternidades (VV. PP) rdens religiosa. a Magniflcénela (V. Mag ou V. Maga.) ~ Vossas Magnificéncias (\. # ou V. Magas.) ~ para reitores de universidades. 1 Majestade (VM, Vossas Majestades (VV. MM.) ~para eis erainhas, Vossa Excelencia ~ Sua Exceléncla ~ é a forma de tratamento mais da, Aplica-se aos trés Chefes de Poder (Presidente da Reptblica, dente do Congresso Nacional e Presidente do Supremo Tribunal ral) para os quals nio se deve usar as cortespondentes abreviaturas 80S. EX. Alguns redatores estendem essa deferéncia a altos dgpitfttos e aos para para superiores ‘“senhor Embaixador, tenho a honra de submeter a Vossa Exceléncia..”, "Sua Pxceléncia o Senhor Bispo de.” tratamento "Excelénca”’se aplcaainds,enormalmenteabreviado, aos altos representantes dos PoderesPiblicos: minstros, senadores, deputados, oficiais-generais, governadores, desembargadores, Juizes, prefltos e, também, a presidentes de associagdes. (Vide relagdo nItem 227) Posto que no seja imposigSo gramatical, no se devem empregar, relativamrente as formas altamente cerimoniosas de Exceléncia e de Emiréncia, os possessivos seu, sua nem as varlagies ppronominals 0 ¢ Ihe. Assim, dir-se- "Remetemos, em anexo, para exame de V. Ex exame), “Aproveltamos o ensejo para Informar a V. Ex.” (e nfo: para Informs). Vossa Senhoria - na troca de correspondéncia entre chefes de idéntica hlerarquia, & comum esse cratamento cujo emprego, na maioria das vores, se far abreviadamente (V. 5). » (@ nao: para seu ‘Vie ~ um tratamento comum no servgopublico dado, em geral servdor ou senidoes de categoria nao inferior 8 de quem assin 0 so Administrative, Os voctivosconstituldos por expressbesindicadoras de cargos ndo alteram o tatamento vos. Assim, 6 coreto dizer Passos vossas mos, senor Dietor. E bom nto exquecer que os pessessvos vosso()e vossa(s) poder usados como tratamento vés, mas s80 incompativels com as outras as de tratemento, Redigir-s-4, pols, corretamente: “lca a eiterio de Vossa Excelénca..” € nunce:"Vossa Exceléncia + fem a vosto enti. CONCORDANCIA Embora de 3 pessoa, as formas de tratamento, chamadas de formas réncia, com o possessvo Vossa se aplicam & pessoa a quem falamos ‘os dirgimos. A concordancia, no entanto, éfita com a forma com as formas pronominais da 3* pesso%: {Vos Bxceléncia deve apresentar 0 Relat6rio.. _ "Nossa Seahoriajé pode divulgar a sua Ordem de Servico. [Nas leis, decretos,resolugGes e portarias, a auitoridade 6 indicada * pesto: {O Presidente da Repiblica decret.. *0 Diretor resolve. ERVAGOES: [Nao se usa artigo diante de pronome de tratamen senhor, senhora esenhorita “Esperei Sua Exceléncia por mais de duas horas “Esperei a senhora por mais de duas hor 0s pronomes de tratamento sio formas rigorosamente femininas. {Quando se tratar de homem, é aceitével a concordéncia com o ‘masculino (concordancia ideot6gics. “Sua Exceléncia estava preocupada ou preocupada com » processo Se houver aposto faz-se a concordincia obrigatéria com 0 aposto Sua Fxcelencia, o presidente, parece preasupado’ “Sua Fxceléncia, a desembargadora, parece preasupade Usa-se Vossa Exceléncia quando nos dirigimos & pessoa: ‘Convido Vossa Exceléncia a participar da sessto..” Ust-se Sua Exceléncla quando falamos a respeito da pessoa: “Aquardamos @ assinatura de Sua Exceléncia para dar andamento ‘a0 processo’ to, A excegto de VOcATIVO OU INVOCAGAO, a expressio pela qual se chama a atenglo da pessoa a quem se eve ou qualificative que indica a expressio de tratamento a ser wegada no texto do expedient. 0s vocativos mais usuais sto: para Exceléncia: Excelentissimo Senhor para Eminéneis: Eminentissimo Senhor para Senhoria: Senhor para Juiz: Meritissimo para os Tribunals: Colendo, Egrégio, Venerando para Reitor, — Magnifico co titulo de representante diplomético [Na correspondénca oficial, Je epresentane “Exmo. & Pulano de Tal, Embaixador do Brasil em.” ‘SenhorSicrano de Tal, Consul do Brasil em.” Nao se abrevia o vocativo na correspondéncia dirigida aos tres Cchefes de Pocer, grafando-se “Excelenkissimo Senor Presidente da Repiblics’ ‘Bxcelentissimo Senor Presidente do Supremo Tibunal Federal. ‘Bxcelenissimo Senhor Presidente do Congresso Nacional” obs:Alguns redatores também néo abreviam o vocativo em ‘correspondéncias para Ministros, Governadores de Estado, Desembargadores, Prefeitos Muntcipas e autoridades eclsidsticas ‘de malor nivel hierérquico. Usa-se ¢ vocativo “Senhor” seguido do cargo respectivo para 2s seguintes autoridades: Vice-Presidence da Replica; Ministros de Estado; Secretério-Geral d& Presidéncia ca Replies; Consultor-Geral da Repdbltea; Chefe do Gabinete Millar de Presidéncia da Republica; Chefe do Gabinete Civil da Presidéncia ds Republica; Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da Repibice; Secretérios da Presidéncia da Replica; Advogado-Geral da Woido; Procunador-Geral da Republics: Comandantes das Trés Armas; WGhetes de Estado-Maior das Tres Armas; Oficiais Generais das Forgas fas; Embalxadores; Secretdrio-Executivo de Ministérios: Secratéri. nal de Ministérios; Presidente, Vice-Presidente e Membros do deri, da Cimara dot Deputados, das Assembléias Lepislativas Bstados, da Camara Distrtal do Distrito Federal e dos Tribunais; ores e Vice-Governadores de Estados e do Distrito Federal: ios de Estado de Governos Estaduais; Presidentes das CAmaras ais; Juzes: Desembargadores; Auditores da Jusiga Militar essis altoridades, © vocativo na correspondéncia sera para as demas autoridadese paticulares que recebem o tratamento de Voss Senoria o vocativ sed "Senor" seguido do cargo respective. * Grafar-se-4, pois *Senhor Superintendente’ Senhor Disetor-Presidente’- *Senhor Chefe’ Pata Reltores de wniversdades 0 vocativo ser ‘Magni Reitor Para o Papa: *sanissimo Pade’ Para Cardeais: «Pminenissimo Senhor Cardeal” ou "Eminentsst Senhor Card”. Para Arcebispos e Bispos: P “zxceléncia Reverendissima’ Para Monsenhores, conegos, superiores religios05, clérigos e pastores: “Reverend”. imo ¢ Reverendissimo sacerdotes, EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO NO CORPO DA CORRESPONDENCIA com excegto dos trés Chefes de Poder, 08 pronomes de tatamen sho eoettoeattevtados no corpo da correspondencia (V. Bx! V. S* ¥ Mage 8. V. Ext Revs V. Revi, V. Rev) ss expressoes“Senhor’, Senhores” escrevem-se abreviadss dt seguidas do nome ou cargo exercido pelo destinatéio Sy Fulano’, “Sis. Membros da Comissio", “St. Comandante’ crno entverem seguidas do cargo ou nome do destinatérioy ‘escrevem-se por extens0: lo senhor deve ter tdo cidncia.” Nb que os senhores reclamam..". Emprega-se Vossa Excelencla, no corpe ‘comunicagées drighdas as seguintes autoridades: ando da correspondénela, em CUANPNiaTaueL 0 5 OS ATOS OFICIAIS 5.2, ATOS DELIBERATIVO-NORMATIVOS CAPITULO 5. ‘sto as deliberagBes do Congresso Nacional, do Senado Federal, dx 08 ATOS OFICIAIS ‘camara dos Depurtados ou de outro colegiado. Sto, igualment, as regras, SPEARS Golugdes e normas imperativas promulgadas por autoridade ‘aininistrativa(Ministros de Estado, Diretores de Orgios Centras, Chefes ‘ou Subehefes de repartiao) ATOS ADMINISTRATIVOS ‘Compreendem: 4, : ‘ATO DECLARATORIO MEDIDA PROVISORIA 03 ssf conhecios ann coro ton amit ATDN DB RATIFICAGAO NORMA DE EXECUGKO a ppoderes Executivo, Legisiativo e Judiclério. Para sua cha Co ae SEEMICD culagdo utilza-se a inguagem escita, obedecendo as regrasfixadas na Pee a ogra Ofc conde ns Nomen Gamat rsa DEE, rommiee INSTRUGKO NORMATIVA RESOLUGAO (0s atos administrativos possuem formulas especials proprias de LEI VETO agio, com aspectos e caracterstcas que as diferenciam, segundo o FOR csrcrote oo ineronasibels asl 36 60 = fol acordado em atos deliberativos que flxaram os requisitos ‘essdrios & uniformidade de cada espécie. Quase todos os Ministérios, arquias e Empresas Publicas federais t&m normas proprias para esse com base no Decreto n 468/92, no Manual de Redaco da Presidéncla Repiiblica e na instrugio Normativa nt 04/92, da Secretaria da ninistragao Federal administragae federal transmitem declaragto de vontade, relative SbrigagBes de paricularese decorrente de despacho ou pronunciamento fem provesso, baseada em reconhecimento expresso dos motivos que & Justliquem. ¢ ato declaratGrlo pode ser substituido por ume portaria, ‘@reular ou ondem-de-servigo. ‘Acarta ce ratifieaggo confirinatratados. Tem valor de deere 0 decretn ¢ ato do Presidente da Repitblica ou de Orgto do Poder ‘Pabiico Execativo com forca obrigat6ria e destinado a assegurar ou rmelizarsituagbes politicas, socials, jurfdicas, administrativas ou = conhecet, p-oclamar atribuir, extinguit ou modifcar um direito, uma jgagdo ox ama responsebilidade. 1. CLASSIFICAGAO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 0s atos administrativos oficais classificam-se nas seguintes ogorias: 1. Atos Deliberativo-Normativos; 1, Atos de Correspondéncia; Il, Atos Enunciativo-Esclarecedores; IN. Atos de Assentamento; V. Atos Comprovativo-Declaratérios; V1. Atos de Pacto ou Ajust (bilateral) seis categorias compreendem todos os documentos de lacio oficial, utilizados pelo servico publico, para que os at ninistrativas selam exprestos ordenadamente e formalizados. 0 estatuto ¢ 0 regulamento de orgenizacio ou funcionamento de 6rgdo, uma instituigdo ou uma empresa publica disciplinando as pes na hierarqula, ‘Ainstrujgo normativa apresenta as normas dsciplinadoras de um ado ato oficial, emanado de uma autoridade da administracio Alel 6 a regra geral, obrigat6ria, de caréter permanente, a que todos {submetidos, emanada do poder pailico, que expressa a vontade ‘do Estado e da iniciativa popular. A medida proviséria 6 ato com forca de el expedido pelo Presidente ‘epublica em casos de urgencia ou de interesse publico relevante, Je que nao haja aumento de despesa. A norma de execuglo ¢ 0 instrumento oficial que regula sedimentos ou atos de uma determinada repartigso publica para um hor desempenho dos servidores. ‘A ordem de servigo ¢ 0 expediente interno de um drgo pelo qual o titular regula procedimentos para a execucdo de servigos, fia tandos de ago ou estabelece normas para o cumprimento de rminado servigo. A portaria é ato expedido por dirigentes de drgios e entidades da snistraglo Publica com o objetivo de dar instrugdes com referencia ressoal ou 8 organizagao e funcionamento de servigos, orientar a .clo de textos legaise disciplinar matéria nfo regulada em Il O regulamento ¢ 0 conjunto de regras de competéncia do Poder tivo com a finaldade de eselarecer ou complementar um texto legal, indo, assim, a exata execugdo de determinada lel ou decreto. A resolugio é ato emanado de autoridade competente de drgios de neragao coletiva, coleglados ou dos Poderes Legislativo e Judiciavio, ‘esiabelecer norinas concernentes @admininieagao, poxlende conte: rminagées para a execucio de sericos. (0 veto ¢ deliberacao de oposigao do Poder Bxecutivo aprojeto de! remetido pelo Legislativo. O veto pode ser total ou parcial. O veto ejeita 0 projeto.O parcial fé-Loretornar ao Legislativo, para reexame arte veteda, Goralmente oestatuto,instrugio normativa, norma de execus40 0 regulamento acompanham, em anexo, o respectivo ato de aprovagio que pode ser lel, decreto, ordem de servico, portaria ot resolusio, observada a hierarquia dos atos deliberativo- normativos. ATOS DE CORRESPONDENCIA Caracterizam-se pot ter um destnatério declarado, Subdlvidem-se atos de corespondencia individual ou pblica. Compreendem: AIVARA MENSAGEM avis NOTA DIPLOMATICA, ARTA NOTA MINISTERIAL, ARTA CREDENCIAL NOTIFICAGAO. ARTA DIPLOMATICA oFIcIO (CARTA MEMORIAL OF{CIO-CIRCULAR CCARTA DE PLENOS PODERES ——PAPELETA CCARTA REVOGATORIA RELATORIO CIRCULAR REPRESENTACKO EDITAL REQUERIMENTO EXPOSICAO DE MOTIVOS ‘TELEGRAMA INTIMA;AO, TELEX MANIFESTO FAC-SIMILE (FAX, XEROX, MEMORANDO COPIA HELIOGRAFICA E COPIA FOTOSTATICA) © alvaré é 0 ato pelo qual a autorldade competente autorize ou “Aeclare, com apoio legal, o exercicio de uma atvidade determinada (como F comérco, construgdo, et), um particular, em rato de dnepacho ou de esolucdo adrainistratva, © aviso § corresponcléncia assinada por Ministro de Estado ou por tigentes de drgios integrantes da Presidéncia da Republica para smunicaglo som outra autoridade de igual nivel hierdrquico ou com seus balternos. ‘carta forma de correspondéncia com personalidade publica para solictagGes ow transmitirinformacdes. As cartas expedidas por toridade publica, fora do exercicio de suas funcDes, s80 atos de espondéncia paraoficial. Seu objetivo ¢ formular pedido, convite, mar agradecimento, oferecerresposta, fazer apresentagoes € Outros unto j.4. ATOS ENUNCIATIVO-ESCLARECEDORES, Sto esclarecimentos ou opine acerca de assuntos de processo, nalidade 6 oferecer subsdlos para soluco do que constitu o seu ob ao ues: INFORMAGAO. PARECER voro AAinformagio ¢ uma opinito ténica suficientemente fundament emitida por especialista em atendimento a uma solicitagdo, Forn absidios para tomada de decisoes, interpreta textos legaise aprecia fat sclarecendo divides ou realgando pontos controversos. © parecer éinstrumento deesclarecimento pelo qual sto fornec ados sobre determinado assunto, tendo como base o exame do proces 1 fato de que se tenha conhecimento. CO voto é conhecido também como declaragto de voto. Fo ato cor ual cada um dos membros de um érgio colegiado dé ronunciamento a respeito de matéria submetida & deli lendro, reunito ou sessto. bs.:A informagio raramente conclul opinando. © caréter opinat de rigor no parecer e no voto. S. _ ATOS DE ASSENTAMENTO Sto atos que se destinam a registros. Esses documentos cont semtamentos sobre fatos ou ocoreénclas. Sto eles: APOSTILA ATA AUTO DEINFRAGKO.-—TERMO A apostia é uma anotagio feitanaficha funcional de um servidor ltamento feito a um titulo ou documento envolvendo fixacaa ntagens, rtiicagbes, atualizagbes ou esclarecimentos, a fim ce evi pedido de novo ttulo ou documento. Aata €0 registro sucinto de fatos, ocorrénclas, resales e sma assemblela, sessio ou reunito. © auto de infragao ¢ 0 documento que registra a ocorrénct grante de transgreeslo 8 lei, Geralmente¢ feito no local onde se infragao, sendo datado ¢ assinado pelo servidor credenciado rificou e pela pessoa ou representante da firma que nela incorreu. é registro de declaragao escrito autentieado. 0 termo de fs fequente na administracdo pablica. Com ele se preenche jade essencial, indispensavel a efetivagto dos atos de ‘oir ess formalidade acarretaanulldade do ato. Seo termo foi lavradoe assinado, o ato de nomeagdo nBo esta perfeito fnetr pode produzir 0s seus efeitos. Esse termo &.0 registro faceitagio do nomeado. ado recepticia & um termo. Com ela, o servidor declare 0 ide um bem, de original de documento, processo ou titulo ico he faz entrega. Igualmente a declaragdo de estar eiente ‘onhecimento 6 im termo, ATOS COMPROVATIVO-DECLARATORIOS (9s atos pelos quais se declara, para fins de comprovarSo, o.que Tum sssentamento ou processo ou, ainda, o que’é apenas do jento de quem assina 0 ato. Dividem-se em: CERTIDAO CERTIFICADO COPIA AUTENTICA COPIA IDENTICA jatestado ¢ a afirmagio positiva ou negative, eseritae assinade, fstincia au verdade de um fato ou de um estado, firmado por is pessoas a favor de oUtra ido 6 documento defé publica de im comprobatsrio, emsitido rio autorizada e haseado em documentos ou papéis ofciais. recebe ontome de verbum ad verbum ou de inter teor quando Integral e fielmente, 0 texto de um documento. Chama-se fem breve relatério quando transcreve em restumo os dads out itados pelo requerente J a certiddo parcial refere-se apenas doato ou documenta. A certidao negativa comprova 2 falta spléncia,restrigdes ou qualquer outro impedimento legal. A juve atesta a suséncia de ages e/ou execucbes cfveis e/ou jeontra a pessoa. leado 6 documento expedido por servidor pitbice atestando ‘ele tem conhecimento em razio do cargo que ocupa ou de a ele delegada,

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