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TUTE PREFACE as prepared to be used in con- > Basic Course. The material was \guage Institute and approved by slopment Agency, + contain vocabulary used generally the Services. The subsequent specific interest to the Navy, 11-15; and Air Force, Lessons for one hour of classroom work. rtaken at about the time the of the Basic Course is scheduled. a week, until the eighteenth week er which the number of weekly a the lexical items exactly as is method of presentation enables rsson with minimum assistance from sbute to fluency in reading and \pply to the words as they are lesson, All inquiries concerning these materials, including requests for authorization to reproduce, will be addressed to the Director, Defense Language Institute, U.S. Naval Station, Anacostia Annex, Washington, D. C. 20390. iv Lesson 1 10. CONTENTS Page POSTOS MILITARES, A FARDA, E FORMAS 1 DE TRATAMENTO (Ranks, the Uniform, and Forms of Address) AS FORCAS ARMADAS, SEUS COMPONENTES E 9 FUNCOES (The Armed Forces, Branches, and Functions) REGULAMENTOS MILITARES, DISCIPLINA, 13 COMISSOES; E REFORMA (Military ‘Regulations, Discipline, Assignments, and Retirement) AS FORCAS MILITARES E SUA ORGANIZACKO 17 GERAL3; _FORMACAO DE RESERVAS MILITARES E APERFEICOAMENTO DE OFICIAIS (The Military Forces and their Organi- zation; Military Reserves and Officers Training) ESTRATEGIA, ARMAMENTO E OPERACOES 23 MILITARES (Strategy, Weapons, and Military Operations) © OCEANO 29 (The Ocean) © _NAVIO 33 (The Ship) OCEANOGRAFIA 37 (Oceanography) NAVEGACAO, 43 (Navigation) AGUAS INTERNACIONAIS 47 (International Waters) Lesson lik 12, 13. 14, 15. 16. 17. 18, 19, 20. Page AS ARMAS 53 (Branches of the Army) BALISTICA 59 (Ballistics) CARROS DE COMBATE 63 (Armored Cars) A_ARTE DO COMANDO 67 (The Art of Commanding) GUERRILHA 73 (Guerrilla Warfare) NAVEGACAO AEREA 79 (Air Navigation) © AEROPORTO 85 (The Airport) PODERIO AEREO 89 (Air Power) AERODINAMICA 95 (Aerodynamics) AVIGES DA FORCA AEREA 101 (Air Force Planes) Lesson 1 I, READING Postos Militares, a Farda, e Formas de Tratamento . © militar @ um soldado profissional que serve nas forcas armadas, Muitos civis também servem nas, forcas armadas, em geral por tempo limitado. Durante ésse tempo, também sao militares. Os militares podem ser clasificados em dois grandes grupos: oficiais e pracas.. Esta,classificacao existe no Exército, na Marinha e na Férca Aérea. A principal diferenca entre oficiais e pracas é que os oficiais tem funcoes de comando de acordo com o Posto. Alguns pracas tambem podem ter funcao de comando mas so sobre grupos menores e de fungdes especializadas. . A hierarquia militar est4 estruturada em postos, isto @, @ gradacao do militar na sua organizacao. Alguns postos militares tém o mesmo nome no Exército, na Marinha, ena Forca Aerea. Outros sao diferentes como, por exemplo, os nomes dos postos de oficiais da Marinha. Os nomes dos postos militares da Forcas Armadas Brasileiras aparecem em ordem decrescente da hierarquia, nas ultimas paginas desta leitura. O upiforme identifica o militar. A palavra farda, que tamben significa uniforme, @ comum entre os militares. A farda compoe-se, em geral, de tres pecas fundamentais: © quepe € o chapéu militar; a peca gue corresponde ao paleto chama-se tunica; as calgas tem o mesmo nome da peca de roupa comum. © militar pode apresentar-se fardado ou A paisana. No primeiro caso, apresenta-se de uniforme com as insignias do seu posto € emblemas de sua especialidade militar. No Segundo caso, veste terno igual ao que usam os civis, Um militar pode dizer: "Vou a escola fardado; nao vou & paisana”, Le2 Chama-se galao a insignia que indica o pésto do oficial. As insignias dos postos de pracas sao divisas. H& muitos emblemas usados pelos militares. Uns indicam especialidade técnica, outros indicam que o militar completou cursos em gscolas militares, ou que @ veterano de guerra. As condecoragoes que o militar usa quando esta fardado repre- sentam mérito especial. Normalmente o militar usa as barras que representam as medalhas. H4 duas situagdes principais quando falamos com um oficial. A primeira @ quando nao sabemos seu nome. A segunda @ quando sabemos como se chama, No primeiro caso, usamos senhor antes da palavra que indica o posto. Dizemos: senhor major, senhor capitdo. No segundo caso, usamos a palavra que indica o posto, imediatamente antes do nome do oficial. Dizemos: Coronel Silva, Major Costa. Usa-se o titulo geral comandante antes dos nomes de oficiais da Marinha, dos postos de capitao-tenente ate o de capitdo- de-mar-¢-guerra. Quango se fala com oficiais-generais da Forca Aerea usa-se o titulo brigadeiro. © subordinado, normalmente, ndo usa a forma vocé quando se dirige ao seu superior militar. Deve usar o senhor, Alguns militares sio conhecidos pelo primeiro nome: Coronel Valdemar, Tenente Alvaro; outros pelo sobrenome: Capitao Cunha; outros por dois nomes: General Costa e Silva. A continéncia @ a saudac4o estabelecida pelo regula- mento militar. *saqzuapuodses109 waz Oru soxyno a ‘soprun Sopeysq Sop Sepeusy svdz0q sep sov ojuoueyexa wopuodsoa¥oo Seu sojsod sunsTy ee Ter9ueg s0tpestag L Terauap sorpes tag HI Teatupy svay Teq9u99 saTpedtag Tezouag “fey ‘WINVYINIV-VELNOO Texauey “few ourgavotua (szeqs 2) HA Tertupy zvay SLNVYIWIV-VULNOO Texaueg “fen Vavolud~aP~1vaT NAD Texousy “47 SINVUIWIV-dOTA, Tezauey *37 OuldaveTud-yorwN Textupy 995Q ALNVUIWIV-EOIA it Terug +47 OySIAId~@P~Iwuanao Tezoueg ‘TwuaNaD Texauap OULTAVOTYG ~FINANTL Teatupy Vaudvndsd~2P-F.LNVUIWIV 4 Tex9uag OLIOUGXA-2P~1vyINTO aoroy ITY ay} Jo *uay T TeaTupy 399TH Away 243 Jo *ua9 UV-OP~IVHORUV HINVUINIV ‘VHOMIVH sdi09 surrey azaog 2Ty aey kuay SIVAVN SOulaTIZzng VOLLAYNOWaY VENTIVN OLTOUgXT sSUITOTEStag supeuay seds0g sep sareyTT Ty soysog Le jueuaynary pz ‘TLNANG.L-OANNOES pueuaynaTy] pz TLNINEL-OANNDTS u8tsug SLNINE.L-OGNNDTS quvuaynary pe HININEL-OGNNOaS: queusaynery 4ST ALNINGL-OUTAWI Ud queuaynary 4st ‘TLNINTL-OUTAWTYd (apesy "ary 737 ALNANTL“OULAW Td queuaynary 4st ‘ALNINTL-OUTAWTUd VLVOVYd~2P-OyLTavo “THNOWOO~ SINAN, VIVOVud~2P-OyLIdvo +. ureqdep ureqydeg yuvuaynary ureydeg HLINANTL-OyLTavo oyttavo HLNINDL-OY.LTAVO oyzTavo rorew rofew xopuemwog +37 rotew VIAAYOD-2P ~OYLTAVO worwn VIEAYOO~2P-OYLIavo worvW Teuotog °47 Tauopog *47 zapueuuog Tawopo *47 TANOWOD~F.LNANAL [ TaUotog Tauotog ureqdeg, Tauoqop vinirno vane 2-UVvN-@P-OyLTaVvO “TENOWOD 2-uvN-aP-oyLIaVO TaNoUoD sdiog autazeyq eaz0g aTy ary Away SIVAVN SOULHIIzng VvOLLNyNoway VENTUVH OLToUyxa (14u09) sarea tt ty sozs0q Le queaszag TeoTuyoay, OLNTOUVS ~OULEWIA quvadiag TeoTuyoay OLNASUVS ~OULAWTYd sseTO 4ST T299TZIO Ai40q OLNTSUVS~OUTEWIYd SSeT9 4ST yUPadI0g OLNIDUVS “OULAWI Yd queadzag 1038ey AINVANCV-OLNEDUVS quvasizag 1a4sey F99F3IO A440q JT ‘LNVGNCV-OLNEDYVS quradzag 194sey HINVGNLV-OLNaDUVS J9OTIJO puBIIEM 3OTFIO pueszeM 4997550 JuerIEH yapeo UOTZeTAY ueud rysp TW yepea HINVUIaSV ww od algavo TINVUIasy qigavo (@pezp “ary “(pean IT) 49ITFJO JULIE + ‘IWIOIdO & HINVUIdSV VHNTUVN-vauvno F997T3JO GueTIEM 3929T5JO 399TIIO PauotssTuUOD yuerzeM JOTUD | yuvzzeqM pauorsstwWoD|r29T;50 yueIIEM JaTYyD | ‘IVIOTHO-ans ‘WwIoldo-ans ‘AvIoldo-ans ‘AvIolso-ans VIOIMO & BLNVYLdSV sdiop aurzey isnwavs SOUTATIZNd aozog atv VOLLAYNOWaY Aaey VHNIYVN kway OLTOUGXT (12109) saavqTTTW soysog + aqeatza aqeatia VEnz29y ueUeag qEnz29y assvId” vinuory | VaNndas @P cavaTos ‘aLaWnuD VINIOTY yex0dz09 Jerods09 ueueag SSLTQ ST aqeatag oavo oavo, | SJANOO 3d Osvo oavo sseTo puvadiag jurasiag Pe 299T530 A330q Tex0d109 OLNIOUVS~OUTHOUTL OLNEDUVS ~OUTHOUTL OLNEOUVS-OUTTOUTL | OLNEOUVS-OUTTOWTL ft — a SSeTO Pz queadiag z3¥a5 quvadiag 3303S 4997550 43304 quvadzag OLNaDuvs-oaNnDoas OLNaDUVS-OCANNDAS OLNaDUVs ~OaNnDas OLNIDUVS~CaNNOTS sdzop auprep T aoz0g ITY kaen Away SIVAVN SOUIETIZNd VOTLAYNOWaY VHNTUVW OLTOUGXT (au09) sarea tT EW Sorsog 2. 3. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18, 19. 20. II. QUESTIONS Que @ um militar? Sé militares profissionais servem nas forcas armadas? Em que dois grandes grupos podem ser classificados os militares? Em que o oficial é diferente do praca? Um praca pode ter funcao de comando? Como est4 estruturada a hierarquia militar? Por que o militar usa farda? Quais s3o as pecas fundamentais da farda? Quando dizemos que o oficial est4 4 paisana? © que representa o galao no uniforme militar? Que indicam as divisas? Que indicam os emblemas? Quais sdo alguns postos de oficiais do Exército? Quais so alguns postos de oficiais da Marinha? Quais so alguns postos de oficiais da Forca Aérea? Um subalterno usa a forma vocé quando se dirige a um superior? Que forma usamos quando falamos com um oficial? Todos os militares sio conhecidos pelo sobrenome? Que @ a continéncia? Que representam as condecoracées? II. a paisana adv. phrase continéncia f. n. divisas f. n. estruturada adj. farda f.n. fardado adj. galdo ma. hierarquia f. n. posto _m. in, saudagio f. n. usa-se v. VOCABULARY in civilian clothes salute stripes (indicating rank) structured uniform uniformed braid (indicating rank) hierarchy rank greeting one uses Lesson 2 I, READING As Fércas Armadas, seus Componentes e Funcdes As duas fungdes principais da organizacio militar sio defender o pais contra ataques estrangeiros e reprimir desor- dens e insurreigoes internas. Para a realizacao destes objetivos, as forcas armadas estdo organizadas para operar em terra, no mar, e no ar. Cabe ao Exército o planejamento € execugao de operagoes em terra; a Marinha defende o litoral, os rios navegaveis do pais, e os portos; as gperacoes de guerra aérea sao responsabilidade da Forca Aerea. 0 Corpo de Fuzileiros Navais € tropa de desembarque empregada princi- palmente em operacoes navais no litoral. Estas divisGes das forcgas armadas podem ser chamadas ramos do servico militar ou instituicoes militares de um pais. © simbolo tradicional das fércas armadas é a espada ou ° Sabre, Em geral, o simbolo do Exercito associa 2 sabre a um simbolo do pais; a Marinha ¢ identificada pela ancora; a Forca Aerea e representada por asas. Estas insignias, em composigdo com varios elementos, aparecem nas fardas, armas, € material das unidades militares. Cada ramo do servico militar tem unidades de organizacio para o desempenho de suas responsabilidades. No Exercito, estas unidades de organizacao sao chamadas armas. Os oficiais © pracas do Exército sao portanto classificados nas armas em gue se especializam: a infantaria, a artilharia, a cavalaria (unidades blindadas), e a engenharia. ._O navio @ 0 principal recurso logistico da Marinha. 0 numero € a grande yariedade de navios de guerra, requerem constante manutengao e operacoes de construcdo naval. A ayiacdo naval passou a ter grande importancia nas Gltimas decadas, A Forca Aérea defende o espaco contra atagues aéreos, ataca posicées inimigas estabelecidas e operacoes do adver- sario en fase de execucio. © Exército combate numa grande variedade de ambientes € emprega armas adequadas a cada. Os helicopteros e carros blindados substituiram a cavalaria tradicional. A tecnologia moderna aplicada 4 guerra, 4 producao de armamento, e ao aperfeicoamento da estratégia dos recursos logisticos, assegura certos requisitos fundamentais da guerra moderna: planejamento, coordenacao, mobilidade, velocidade, e capacidade de impacto contra o inimigo. A Marinha, a Forca Aérea, e o Exército, além do que se disse acima, tem unidades oy Setores que prestam servicos as unidades combatentes e sao consideradas nao-combatentes. Por exemplo, os servicos administrativos de financas, contabilidade e tesouraria, e os de provisoes de sub- sisténcia cabem as unidades de intendencia. Os corpos de saude prestam servicos médicos nos hospitais militares. As comunicagges sao estabelecidas e mantidas pelo servico de comunicacoes. Um estabelecimentg militar @ designado, em geral, de acordo com a organizagao néle sediada e de acordo coma funcdo que desempenha. Assim @ que dizemos: Base Aerea de Santa Cruz, Quartel General do Quinto Exercito, Sexto Regi- mento de Infantaria, Base Naval do Recife. Um arsenal é um estabelecimento de manutencao ou,de fabricacao_de material bélico. Uma fortaleza ou forte é uma construcao militar de carater permanente e, em geral, @ guarnecida com armas e unidades da artilharia, Os oficiais da Marinha serven nas bases navais, nos arsenais, ou a bordo de navios de guerra. Os oficiais da Forca Aérea servem nas bases aereas ou em organizagoes de manuten¢ao de avices militares e de outros engenhos de guerra. Os oficiais do Exército servem nas unidades de suas armas. 10 13. 14, 15. 16. ie 18. 19, 20. II. Questions Quais sfo as principais funcdes da organizacio militar? Que operacoes cabem ao Exército? Que defende a Marinha? Qual @ a responsabilidade da Férca Aérea? Que tipo de tropa é o Corpo de Fuzileiros Navais? Qual @ 0 simbolo tradicional das fércas armadas? Que identifica a Marinha? Que simbolo aparece nas insignias da Foérca Aérea? Quais so algumas armas combatentes do Exército? Qual @ 0 principal recurso logistico da Marinha? Que operacdes inimigas a Férca Aérea ataca? Quais sdo alguns requisitos fundamentais da guerra moderna? Quais sao dois setores nao-combatentes das forcas armadas? Quais sao as fungdes da intendéncia? Quais sao as fungdes dos corpos de saude? Que faz o servico de comunicacées? Quais so algumas fungdes de um arsenal da Marinha? Que @ uma fortaleza? Em geral, que tropas guarnecem uma fortaleza? Onde servem os oficiais da Forca Aérea? 1 III. VOCABULARY acima . acordo, de acdrdo além do ambientes m. n. aparecem nas fardas aperfeicoamento m. n. asseguram v. cabe ao cabem as desempenho m, n. emprega v. engenharia f. n. espada f.n, estabelecidas adj, guarnecida adj. inimigas adj. intendencia f. n. mantidas v, manutencdo f. n. planejamento m. n. portanto posicoes inimigas estabelecidas ramos m,n, recurso m,n. sediada adj. setores nm. on. unidades blindadas f. n. 12 above (on the page) according to besides environments appear on the uniforms improvement insure is the responsibility of are the responsibility of performance uses engineering sword established garrisoned enemy quartermaster maintained maintenance planning therefore established enemy positions branches recourse headquartered sectors armored units Lesson 3 READING Regulamentos Militares, Disciplina, Comissdes, e Reforma As relacdes humanas nas organizagdes militares estado condicionadas aos conceitos de autoridade funcional e de disciplina previstos nas leis, regulamentos e tradicoes militares. Entre muitas outras coisas, éstes regulamentos e leis especificam as condicoes para o cidadao tornar-se militar; estabelecem as normas de conduta individual_e coletiva dos militares; definem as condicdes para exclusio do servico; e classificam as transgressoes e crimes de carater militar. A carreira de oficial das forcas armadas no Brasil comeca nas escolas de formacao de oficiais: a Escola Militar das Agulhas Negras,para a formacao de futuros oficiais do Exer- cito; a Escola Naval, na baia de Guanabara, prepara oficiais da Marinha de Guerra; na Escola de Aeronautica, estudam os cadetes da Forca Aérea. Estas escolas correspondem respecti- vamente a Academia Militar em West Point, 4 Escola Naval em Anapolis, e a Academia da Forca Aérea no Colorado. ~,__0 superior hier4rquico esta investido de autoridade sObre seus subordinados em virtude de sua competencia pro- fissional e do posto que ocupa na corporacao militar. A cadeia de comando e as linhas de autoridade que se estendem dos escalées mais elevados até os pragas expressam-se na rigorosa disciplina militar, na obediencia imediata as ordens conforme dadas, e na observagao das normas de precedencia e de cortesia militares. As irregularidades de conduta militar podem ser punidas, de acordo com a gravidade das mesmas, por adverténcia, _ prisag, reforma a bem do seryico publico, ou ainda, exclusao das forcas armadas com prejuizo dos privilégios e vantagens normais do militar reformado. Os assuntos de disciplina militar sao processados, de acordo com sua natureza, adminis- trativamente, nas unidades ou, judicialmente, nos’ tribunais militares, 13 L.3 Ha uma expressao, corrente entre os militares, usada quando se referem a um colega surpreendido em falta ou indisciplina: 0 comandante enquadrou o indisciplinado. Isto significa que a conduta irregular verificada coincidiu com os térmos da lei ou do regulamento e que o soldado foi punido ou repreendido. Por outro lado, o militar pode ser elogiado por seus superiores, pode ser condecorado ou promovido por atos ou servicos de mérito excepcional. OS regulamentos estabelecem condicdes para promocdo de um posto a outro. De modo geral, tres elementos afetam as qualificacgdes do militar para promocao: antigiiidade, merito @ conceito, Antigiidade, @ o tempo de servico nas forcas armadas. Antigtiidade @ posto, dizem os militares, porque o mais antigo, em condicoes de igualdade com outros candi- datos, @ promovido primeiro. Merecimento refere-se as qualificagées técnicas e profissionais do militar e ao seu bom desempenho em comissdes em que haja servido. O conceito expressa a reputacao do militar especialmente na opiniao de seus comandantes. Os fatos importantes da carreira do soldado, como data da inclusao no servico militar, cursos completados, comissdes, elogios e citacdes, punicdes e condecoracoes, sao registradas nos assentamentos do militar. A Forca Aérea, o Exército, e a Marinha mantém quadros de oficigis, isto €, o mumero necessario ao servico.de cada cgrporacao. As promocdes sao condicionadas tambem a exis- tencia de vagas nos quadros. © tempo de servico ativo do mjlitar depende, em parte, de sua saude verificada em exame médico, e da idade. O militar reforma-se quando atinge a idade prevista no regula- mento, depois de certo numero de anos de servico. Quando doente, pode ser reformado por incapacidade fisica. Em casos de emergéncia nacional, consideradas certas condigdes, o militar reformado pode reverter a ativa. 14 II. QUESTIONS Que condiciona as relacgdes humanas nas organizacdes nilitares? Que especificam as leis e regulamentos militares? Onde comeca a carreira do oficial da Marinha no Brasil? Onde fica a Escola Militar do Exército Brasileiro? Como se chama um aluno da Escola de Aeronautica? Que dois fatéres estabelecem autoridade na hierarquia militar? Como se expressa a disciplina militar? Como sao punidas as irregularidades de conduta militar? Onde s&o processados os problemas de disciplina? Que significa enquadrar? Quando o militar é elogiado? Que fatdres afetam a promogdo do militar? Por que antigiiidade é pésto? Que @ conceito? Que @ registrado nos assentamentos do militar? Como se verifica a satide de uma pessoa? Por que razdes o militar pode se reformar? Quando o militar reformado pode reverter 4 ativa? Onde est4 prevista a idade para a reforma? Quem faz o exame para verificar o estado de saide do militar? adverténcia f. n. antigiidade f. n. atinge v. atinja a idade ativa f. n. cadeia de comando conceitos m. n. cortesia f. n. dadas adj. desempenho m. n. elogiado adj. escaloes m, n. estabelecem v. fisica ad, idade f. a. merecimento m. n. posto, m. n. prejuizo m,n. previstos nas leis prisao f. n. Promovido v. punido v. quadros m,n. surpreendido adj. termos da lei tido, e tido torar-se _v. transgressio f. n. unidades f, n. vagas f.n. vantagens f. n. III. VOCABULARY admonition seniority reaches reaches the age active duty chain of command concepts courtesy given performance commended echelons establish physical age merit rank loss foreseen in laws imprisonment promoted punished personnel tables caught letter of the law is considered to become violation organizational units slots in personnel tables benefits 16 Lesson 4 I, READING As Forcas Militares e sua Organizacao Geral; Formacao de Reservas Militares e Aperfeicoamento de Oficiais . As forcas militares sio parte integrante de estrutura do governo. Em,geral, o chefe do govérno de um pais @ também, em ultima andlise, o comandante-chefe das forcas armadas. Este fato @ muito significativo nog paises de tradicao democratica, porque o comandante-chefe @ escolhido pelo voto do povo para o posto supremo das forcas armadas. Isto identi- fica as instituicoes militares com outros aspectos sociais, administrativos, e politicos da nacao. Ag complexidades modernas dos problemas militares rela~ tivos a guerra, a seguranga nacional, as relacoes da industria om a defesa nacional, e a promogao da paz mundial, exigem uma instituicdo militar a’altura de atender a estas necessidades vitais do pais. De acérdo com a lei ou com,a constituicio, o chefe do governo, delega autoridade aos orgags militares para atender ags problemas da defesa nacional. Estes orgags podem ter varios nomes: Departamento da Defesa, Ministério do Exercito, Ministério da Marinha, e Ministério da Aeronautica. No Brasil, gs ministros militares, como os demais membros do ministério, sao nomeados pelo Presidente da Republica e a €le sao subordinados. £ comum o Presidente nomear oficiais generais reformados, de reconhecida competencia pessoal e Profissional, para as pastas militares do governo. ~_ 0 organograma dos ministérios militares & complexo, de acordo com as multiplas fungdes que desempenham. Cada uma das trés instituigoes militares tem um Estado-Maior incumbido de estudos estrategicos e logisticos. Estes estudos sao unificados e coordenados no Estado-Maior das Forcas_Armadas para atender aos interésses militares gerais da nacao. O nivel organizacional imediatamente subordinado aos ministros € 0 das diretorias. Sao chefiadas por oficiais- generais e, geralmente tém nome de acordo com os assuntos 17 L. 4 de que est@o incumbidas: Diretoria de Material Bélico, Diretoria de Comunicagoes, Diretoria de Saude, Diretoria de Intendencia, Diretoria de Transportes, Diretotia de Ensino, © outras. Os ministérios também mantém escolas para o aperfeicoa- mento de oficiais como, por exemplo, a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e a Escola das Armas; a Escola de Guerra Naval e o Instituto Superior de Marinha; a Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronautica, e o Instituto Tecno- logico da Aeronautica. A lei do servico militar no Brasil estipula que todos 0s cidadaos do sexo masculino, de boa saide, verificada em exame feito por médicos militares, sao obrigados a prestar servico militar. O cidaddo @ obrigado a alistar-se e a apresentar-se de acordo com a lei, Muitos apresentam-se como voluntarios e se tornam soldados profissionais. Os alunos de nivel universitario podem ingressar nos Centros de Preparacao de Oficiais da Reserva (CPOR). Nestes Centros, recebem instruc4o militar geral e especializada durante os fins-de-semana, durante as férias escolares e, finalmente, quando fazem estagio nas unidades militares. Quando os recrutas completam o tempo tegulamentar de servico sao considerados reservistas, isto @, fazem parte da reserva militar. Os que terminam’os cursos do CPOR sao oficiais da reserva. Os conceitos de guerra total, resultantes da Segunda Guerra Mundial, demandam recursos militares compativeis com © desenvolvimento da tecnologia em todos os setores da ciencia e pesquisa modernas. Todas as realizacoes cienti- ficas, as tendencias economicas, e os movimentos sociais, afetam a ciéncia e a arte militares. Por isto, o tecnico € 0 cientista militar esto necessariamente presentes na_ vanguarda da pesquisa cientifica e industrial. Muitos tém feito notaveis contribuicdes ao conhecimento humano nos campos da Educacgao, da Medicina, da Fisica, da Aviacao, da Oceanografia e na exploracao espacial. 18 10. i. 12. 13, 14, 45. 16, 17 18. II. QUESTIONS Quem @, em geral, o comandante-chefe das forcas armadas de um pais? Como € egcolhido 9 comandante-chefe das forcgas armadas em um pais democratico? Por que éste fato é importante? Por que os problemas militares sf0 hoje muito complexos? $m gue base o chefe do govérno delega autoridade aos 6rgaos militares? Que nomes tém as instituicdes militares? Qual dos ministérios tem maior responsabilidade na defesa do espaco? Quem nomeia os ministros para as pastas militares? Por que o organograma de um ministério militar é com- Plexo? Que organizacdo faz estudos estratégicos e logisticos? Que organizacdes sao imediatamente subordinadas aos ministros militares? Quais so algumas Diretorias dos ministérios militares? Qug escolas ha para o aperfeigoamento de oficiais do Exercito? Que estipula a lei do servico militar no Brasil? Onde os estudantes de nivel universitario prestam servico militar? Que situacdo militar tem o aluno que completa o curso do CPOR? Quando os alunos do CPOR recebem instrucao militar? Que sZo os recrutas quando completam o tempo regula- mentar de servico? 19 19. 20. Que relacdo h4 entre o progresso cientifico e a arte militar? Em que campos da ciéncia os militares tém feito contri- buicgoes? 20 III. analise f.n, aperfeicoamento m,n. belico, material bélico chefiadas por ciéncia f. n, como 9s demais de acordo com desempenhan v. diretoria f. n- ensino, diretoria do Estado-Maior estagio m. n. estudos m,n, férias £.n. Fisica f. n. ingressar_ v. intendéncia f. n. nivel mn. momeados v. paz mundial pesquisa f. n, setores mn. tornam, se tornam v. VOCABULARY. mn, 21 analysis improvement ordnance headed by science as with the others according to perform directorate, an organiza- tional unit directorate of education staff training phase in troop unit for officer candidate studies vacation Physics to enter quartermaster level appointed world peace research sectors become AERONAUTICA 22 Lesson 5 READING Estratégia, Armamento, e Operacdes Militares A Estratégia @ a parte da arte militar que estuda as grandes operagoes de guerra, Consiste em dirigir e combinar ag operacoes.e manobras militares para opd-las a movimentos taticos de forgas adversarias, e para atingir os objetivos militares, politicos, e economicos da guerra. A andlise,e os estudos estratégicos consideram uma unidade estratégica e seus recursos bélicos., A unidade estratégica pode ser, por,exemplo, um exercito, uma esquadra, ou yma unidade da forca aérea. Pode tambem ser uma combi. nacao de unidades terrestres, maritimas, e aereas. Og tratados militares internacionais exigem estudos estrategicos interaliados para fins de operacoes combinadas das forcas de paises de um hemisfério, regiao, ou continente. De modo geral, os problemas estratégicos est3o condi- cionados a fatores fixos e fatéres de probabilidade. Os primeiros sao os que nao podem ser modificados por acao do estado-maior ou de seus agentes; entre estes incluem-se as condigdes do clima, a topografia regional, fronteiras nacignais, os efetivos ¢ armamento disponiveis, recursos economicos, e outros. Estes sao fatores de qué o estrate- gista procura tirar partido, e nao modificar. A tecnologia moderna alterou congideravelmente o conceito de fator fixo em relacdo a estratégia. No segundo grupo estado os fatéres de probabilidade. Sao, por exemplg, as intencoes taticas e 0s gbjetivos das manobras e operacoes do adversario, a com- petencia e o moral da tropa inimiga, o auxilio estrangeiro a que possa recorrer, ¢ os fatéres da natureza, de predicao problematica. Sao incognitas do problema estratégico. Portanto, ym dos principais objetivos da estratégia é impor o maior numero de fatéres variaveis 4 consideragao do estrategista inimigo, enquanto se aumenta o niimero proprio de elementos conhecidos, como recursos na eventual evolucao de uma situacao tatica. 23 eS Estas consideracdes obrigam.o estado-maior a elaborar estudos estratégicos com antecedéncia, mesmo no tempo de paz. Normaimente, éstes estudos se processam sob sigilo para evitar a divulgacao de informacoes que afetem a seguranca nacional ou neutralizem as vantagens sdbre o inimigo con- seguidas pelo servico de informacoes. © sigilo de qualquer informacgéo, escrita ou verbal, refere-se a restricao do numero e qualificacoes das pessoas que podem ter conhecimento de determinado assunto. Isto i depende do grau do sigilo ou da classificacao da informacio. Em ordem decrescente de rigor, o sigilo pode ser ultra~ secreto, secreto, confidencial, ou reservado, © armamento pode ser classificado sob diversos titulos gerais: a) As armas brancas, em geral obsoletas, sao hoje mais usadas como simbolos militares, ou em operacoes de combate aproximado em que participam as Tropas Especiais. b) As armas gue empregam explosivos de varios tipos para lancar o projetil na trajetoria podem ser agrupadas pelo calibre, mecanismo de operacao, peso, volume, e meio de transporte, Sao armas de fogo. Estas armas incluem desde © pegueno revolver de calibre .22, o fuzil, as metralhadoras Portateis e as que sao montadas em avides e carros, até os grandes canhoes, e as pecas de artilharia montadas a bordo de navios de guerra e em fortalezas. 0 armamento alistado neste item pode ser considerado do tipo convencional, com maior ou menor precisao e potencial de fogo. c) Os explosivos convencionais também sao empregados em armas de fragmentacao, geralmente chamadas bombas. Sao as granadas de mao, as grandes bombas lancadas de avioes, bombas de profundidade, © os torpedos da Marinha. Estas bombas tem extraordinaria capacidade destrutiva e efeito psicolégico sobre a tropa inimiga. Destroem, principalmente, pelo deslocamento que se segue a explosao e pelo impacto dos estilhacos. 4) Foi o emprégo da energia nuclear em arma de guerra que efetivamente abriu as portas da Historia a era atomica. Hoje, os explosivos nucleares estao instalados em ogivas de migseis teleguiados, e a energia atomica € empregada, de modo Pratico nos sistemas de propulsao de submarinos, em grandes navios de guerra, especialmente nos aerodromos. 24 Finalmente, o nimero de elementos a considerar_em manobras de guerra, real ou simulada, a qualidade déstes elementos, como, a velocidade proporcionada pelo jato, exige recursos tecnologicos especiais para processar todos os dados a serem considerados pelo estrategista. As fOrcas armadas recorrem a c cessamento eletronico dos dados que estratégicas e taticas. omputadores para_o pro- afetam as decisdes 25 ae 11. 12, 13. 14, 15. 16. i 18. 19. 20. II. QUESTIONS Que é Estratégia? Quais s&o os objetivos da Estratégia? Quais sao alguns exemplos de unidades estratégicas? Do ponto de vista estratégico, que resultou dos acordos internacionais? Que dois tipos de fatéres condicionam os problemas estratégicos? Quais sao alguns fatéres de probabilidade? Quais sao alguns fatéres fixos nos problemas estratégicos? Por que o estado-maior elabora planos mesmo no tempo de paz? Por que os estudos estratégicos se processam em sigilo? Como sao conseguidas vantagens estratégicas sobre o inimigo? A que se refere o conceito de sigilo militar? Quais sdo os graus do sigilo? Que tropas usam armas brancas? Por que elementos podem ser classificadas as armas convencionais? Quais sao algumas armas consideradas convencionais? Que caracteriza as bombas? Em que armas sao instalados explosivos nucleares? Para que é empregada a energia atomica em navios de guerra e submarinos? Para que @ usado o jato? Por que as forcas armadas usam computadores? 26 L. 5 III. VOCABULARY acordos m. n. analise, f) n- antecedéncia, com a que possa recorrer atingir v. auxilio estrangeiro m. n. bélicos, recursos mM. ne determinado assunto disponiveis adj, divulgacao f. n. efetivo’ mn. empregam ¥v enquan to estilhacos m. n. evitar v. exige, exigem v. fatgres de probabilidade m. n. fatores fixos m. n. fogo m. ne fortalezas f. n. fuzil mn, grau de sigilo impor ve incégnitas f. n. inimigo m,n. interaliados "adj. jato mn. lancadas de manobras f.n. | metralhadoras portateis f. n. modo pratico montadas em ogivas f. n. opo-las_v. & pron. pegas (de artilharia) f. n. péso m,n, Pplanos m. n, portanto proprio recorrer segue v. sigilo mn, sob tratados 27 agreements analysis with time to which one may resort to reach foreign aid resources for war a specific subject available disclosure complement use while shrapnel to avoid require probability factors fixed factors fire fortresses rifle degree of classifica~ tion to impose unknown factors eneny interallied jet launched from maneuvers hand machine-guns Practical way mounted on warheads oppose them artillery pieces weight plans therefore one's own to resort to follows secret under treaties Lesson 6 I. READING © Oceano Os gceanos sdo as grandes extensdes de Agua salgada que cobrem cérca de dois tercos do globo terrestre. A distri- buigdo das aguas nao @ uniforme quando se compara a area oceanica do Hemisfério Norte com a do Hemisfério Sul. interessante notar que existe um continente antartico mas nao existe um correspondente na regido artica. Considerando as regides antipodas, as grandes massas de terra se opoem a grandes massas maritimas, Tradicjonalmente, os oceanos tém cinco nomes: o Atian- tico, 0 Pacifico, o Indico, o Artico, e o Antartico. A givisao @ um tanto arbitraria pois estas grandes massas de agua se intercomunicam e formam mares, golfos, e baias. Alguns dos mares mais importantes sao'o Mar Mediterraneo, o Mar Negro, o Mar da China, o Mar Vermelho e o Mar das Antilhas. © maior dos oceanos é o Pacifico que tem 180.000.000 km”, maior do que a area total do Atlantico e do indico. A caracteristica das Aguas do mar @ conter uma quanti- dade relativamente grande de sal (NaCl) em solucao. A maior ou menor salinidade da Agua do mar e determinada, em parte, pela evaporacag nas regioes quentes do globo, e pelo congela- mento nas regioes muito frias. A salinidade decresce devido 4 precipitacao atmosferica (chuvas), 4 descarga de agua doce dos rios, e por efeito do gelo fundénte nas grandes massas polares, quando a temperatura se eleva acima de zero graus centigrados (0° C). A salinidade media dos oceanos é de trinta e cinco por cento. As temperaturas da agua do oceano variam, sendo a minima de -2° C. A maxima aproxima-se de 30°'C e depende da evaporagao, do reflexo da superficie oceanica, e da intensidade do aquecimento da agua do mar por exposicdo aos raios do Sol. Um dos principais fatores determinantes da temperatura da agua do mar é a latitude. 29 40 oceano @ caracterizado também por correntes maritimas © t@rmo aplica-se a grandes massas de 4gua que se movimentam horizontalmente nos oceangs e mares. Estes movimentos im- portam no transporte de agua de uma regiao a outra. A velocidade das correntes é geralmente dada em milhas nauticas por hora, Objetos flutuantes e navios a deriva pemnitem determinar a velocidade das correntes marinhas. £ tambem possivel medir estas velocidades com instrumentos montados em navios ancorados no curso da corrente. Embora a veloci- dade das correntes seja pequena, o volume de agua é im- Pressionante. A corrente Antartica transporta 100.000.000 de toneladas por segundo. A Gulf Stream transporta aproxi- madamente 50.000.000. 7 Em guas costeiras, geralmente rasas, as correntes mais Obvias sao as que se formam em virtude dos movimentos da mare: mare alta ou preamar, e maré baixa ou vazante. Além da velocidade, as correntes tém outras caracteris- ticas como,maior ou menor salinidade, temperatura e elementos em suspensao colhidos do fundo do mar pela corrente. Oefeito mais evidente do vento sdbre o oceano é a formagao das ondas. Embora os ventos causem um deslocamento relativamente pequeno de agua de um ponto para outro, exercem consideravel pressao e atrito sobre a superficie da Agua. Quando o vento excede a yelocidade de dez ou doze nos (um no € igual a uma milha nautica ou 1.852 metros por hora), a fricgao aumenta consideravelmente e aparece entao a espuma branca'na crista das ondas. Ha certos movimentos.do mar que se originam de causas desconhecidas; sao turbuléncias e redemoinhos que causam agitacao das aguas, a distribuicao de suas propriedades, e © movimento de depositos e sedimentos, tao importantes na ecologia maritima. 30 ae 2. 3. 1. 12. 13. 14, 15. 16, 17. 18. 19, 20. II. QUESTIONS Que sao os oceanos? Como @ a distribuicao das aguas na superficie do globo? Que diferenca geogréfica ha entre a regiao 4rtica e a antartica? Quais sHo os oceanos? Qual détes @ 0 maior? Quais sio alguns mares importantes? Qual @ @ principal caracteristica da 4gua do mar? Quais sdo as causas do aumento da salinidade do mar? A temperatura da agua do mar é uniforme? Que influéncia tem a latitude na temperatura da agua do mar? Que sfo correntes maritimas? Que importancia tém estas correntes? Come se pode determinar a velocidade das correntes maritimas? Que se pode dizer sdbre o volume de Agua transportada? Que é a maré? Que causa a presenga de detritos nas Aguas das correntes maritimas? Que efeito tem o vento sdbre o mar? As ondas causam grande deslocamento de Agua de um ponto Para outro? Quando aparece espuma branca na crista das ondas? Quais sao alguns movimentos do mar, de causas desconhe- cidas? 31 III. a deriva adv. ancorados adj atrito mn. colhidos adj. congelamento m. n. costeiras adj. descarga f. n. embora espuma f.n. fundente adj importan v. mar, m,n. maré f.n, onda f. n. Plataforma continental raio m.n. rasas adj. redemoinho m. n. sal mn, salgada adj superficie f. n. termo mn. VOCABULARY adrift anchored friction picked up freezing coastal discharge ‘though foam melting involve sea tide wave continental shelf ray (sun ray) shallow eddy salt salty surface word 32 Lesson 7 I, READING 0 Navio © navio @ o meio de transporte empregado quando se deseja viajar nos oceanos ou nos rios. A palavra navio refere-se a embarcacoes relativamente grandes usadas para fins de transportes militares e comerciais. Aqueles sao chamados navios de guerra e éstes navios mercantes. Como diferem nos objetivos, diferem tambem na construgao e na aparencia. Considera-se que um navio tem trés dimensdes principaigs © comprimento, gue se mede de uma extremidade longitudinal a outra; a boca maxima que se mede sobre uma linha horizontal, ao comprimento, na maior largura do navio; e o pontal, que é a distancia vertical da quilha ate a cobertura superior, medida no centro do navig. A medida vertical da parte do navio que fica submersa € 0 calado. A parte que fica acima da linha d'agua é 0 bordo livre. As medidas destas duas partes variam um pouco, dependendo da carga,ou do lastro que o nayio transporte. A frente do navio é a proa, a parte de tras € a popa, o lado direito chama-se boreste ou esti- bordo, e 0 lado esquerdo @ o bombordo. O navio deve ter quatro qualidades essenciais: flutua- bilidade, estabilidade, resisténcia, e velocidade. A flutuabilidade do navio depende do deslocamento gausado pela parte submersa do seu volume. O,volume de agua desiocado deve pesar,bem mais do que o péso total dos materiais de que a navio é construido, somado ao da carga ati1. A estabilidade refere-se a capacidade do navio manter- se em equilibrio vertical no ambiente liquido e movel em que funciona, O movimento do mar, as ondas, e o vento devem ser incapazes, exceto em condicoes extremas, de elevar o centro de gravidade do navio a ponto de fazé-1o adernar e compro- meter a flutuabilidade do mesmo. A resistégcia da estrutura e do casco asseguram que o pavio resista as pressoes continuas do vento e das ondas, e a pressao normal da 4gua sobre a porcdo submersa do navio. 33 L.7 Para fins de resisténcia, considera-se o navio como uma estrutura que deve ser capaz de conter e suster a carga, as maquinas e o combustivel que as maquinag consomem. fstes elementos exercem um esforco vertical sobre a estrutura e sobre 0 casco. A flutuabilidade atuando de baixo para cima, compensa e excede a forca da gravidade. A capacidade do navio é@ a soma total dos recursos que tem para desempenhar as funcdes para que foi projetado e construido. Isto inclui a capacidade de carga, a velocidade, € outros aspectos previstos pelos engenheiros navais. Quanto menor 0 peso morto da construcao, compativel com a resis- téncia do,cavername e da estrutura do bordo livre, tanto maior sera a capacidade do navio. © emprégo do aco, numa grande variedade de ligas, e também o de alguns metais leves como o aluminio, permite 4 construgdo naval produzir navios de grandes proporcoes. A.resisténcia do navio depende, em grande parte, da resisténcia do casco propriamente dito e da estrutura do convés superior. Os demais elementos estruturais do cavername destinam-se a enrijecer 0 casco e a cobertur: A pressao da agua, os golpes das ondas, e o jogo do navio em varios sentidos, tende a esmagar,e deformar o casco. Isto € um problema de grande importancia, especialmente no caso dos submarinos que navegam submersos e estao expostos a pressdes consideraveis. As embarcacoes modernas sao pro- jetadas com secoes estanques no corpo do cavername como medida de seguranca. , ,Além da estrutura, as embarcacdes modemas dispdem de maquinas para acionar as hélices. “As maquinas sao,do tipo tradicional a vapor, turbinas, e grandes motores diesel. No caso dos dois primeiros tipos de maquinas o combustivel era, tradicionalmente, o carvao. Hoje consomem dleo. Algung navios de guerra e submarinos tém maquinas que funcionam a base de reatores atomicos. Este tipo de pro- pulsdo tem grandes vantagens, especialmente no caso de submarinos, porque os reatores vieram substituir os acumu- ladores elétricos @ os motores de explosdo que dependem de ar e de combustivel derivado do petroleo. 34 2. 3. 4, 5. 15. 16. 17. 18. 19, 20. II. QUESTIONS Para que & empregado o navio? Quais sdo os dois tipos principais de navios? Em que aspectos gerais sao diferentes? Quais so as principais medidas de um navio? Como se chama a medida que se toma da quilha até a cobertura? Que @ 0 calado de um navio? Que € 0 bordo livre do navio? Por que as medidas do bordo livre e do calado nao sao constantes? Quais sGo quatro qualidades essenciais do navio? De que depende a flutuabilidade? Que @ estabilidade? Que elementos naturais provam a resisténcia de um navio? Que @ a capacidade de um navio? Qual @ o principal material empregado na construcao naval moderna? Que relacao h4 entre o casco e a estrutura do cavername? Que palavra descreve em geral os movimentos do navio quando flutua? Por que 0 casco dos submarimos tem importancia especial? Qual @ a funcHo das m4quinas? Quais so alguns tipos de maquinas empregadas em navios modernos? Quais sao algumas vantagens dos reatores atémicos nos sistemas de propulsao? 35 Ir. ago omen. adernarv. ambiente m,n. boca maxima bordo livre calado, m. n. carga util carvao m. n. casco mn. cavername m. n. combustivel om. n. comprimento .m. n. conves m,n, deslocada deslocamento embarcacao em varios sentidos enrijecer vv, equilibrio m.n. esforco om. ny estanques “adj. golpes m. ny helice m,n. jogo) om. n. astro “m.n. mede medida “f. n. peso m. ne Péso morto pontal m,n, previstos adj propriamente dito quilha f. n. somado ao submersa adj. VOCABULARY steel to list environment beam superstructure draft payload coal hull skeleton fuel length deck displaced displacement craft in different directions to strengthen balance strain waterproof blows propeller rocking ballast measures measurement weight deadweight depth foreseen itself keel added to the submerged Lesson 8 I, READING Oceanografia A Oceanografia & 0 estudg dos oceanos em todos seus aspectos, da vida que néles ha, e da formacdo geologica e geografica das grandes bacias em que se encontram. A profundidade média dos oceanos @ de 3,785 metros, e as maiores profundidades encontram-se nao muito distante dos continentes. Ao largo das Iihas Filipinas e do Japao chegam a 10.000 ou 11.000 metros. Junto dos continentes, o fundo do mar forma um declive Progressivo que atinge a 150 metros de profundidade. Neste Ponto, aproximadamente, comeca o declive continental que se estende até as grandes profundidades oceanicas. Os estudos de batometria apresentaram problemas técni. cos quase insoliveis por muito tempo. As sondagens_e medidas feitas, diretamente com sondas mecanicas, nao podiam revelar 0 aspecto real do fundo,do mar. Atualmente, com os modernos recursos eletronicos, & possivel determinar as pro- fyndidades em poucos segundos e cartografar o fundo do mar, tao importante para a navegacio, especialmente a de sub- marinos. Ha, submersas nas aguas, grandes montanhas, algumas com altitudes que excedem a superficie das aguas e formam as inumeras ilhas e arquipélagos que aparecem nos oceanos. © fupdo do gceano & coberto de detritos provenientes da superficie. Estes sao, em geral, caracteristicos de cada regido marinha como, por exemplo, a maior ou menor proximidade dos continentes. A Agua que corre na super- ficie da terra causa erosao que, afinal, levada pelos rios, vai depositar-se no fundo do mar. Estes detritos sao normalmente agitados pelas turbuléncias maritimas e trans- Portados pelas correntes. Ha também consideravel guantidade de depdsitos organicos constituidos dos restos de seres vivos que morreram no mar ou que para ai foram transportados. 37 A perfuracéo do fundo do mar e a_extracdo de cilindros de amostras das rochas de que se compoe, permite estudar a composicdo e a cronologia geolégica de Sua formacao. A rapidez com.que as camadas de depdsitos se formam nas diversas regioes oceanicas, nao é@ uniforme. Durante muitos anos, a ciéncia pesquisou relativamente pouco sobre a vida e a biologia dos mares. Faltavam re- cursos técnicos, hoje existentes, como o equipamento para mergulhadores e os aparelhos empregados por Picard para penetrar as profundidades abissais. Estas exploracoes, demonstraram que ha vida marinha, de acordo com as espécies, gee subsiste em todos os niveis'do mar, a partir da super- ‘icie. ‘. A yida animal do mar est4 condicionada quase totalmente a@ existéncia de formas vegetais que dependem de luz solar, cgmo no caso das plantas terrestres. A maior ou menor inci- dencia de plantas marinhas numa regiZo oceanica depende, portanto, da quantidade de luz que penetre nas Aguas _e tam- bem da temperatura ambiente, Assim, onde as aguas sao constantemente turvas havera menor desenvolvimento de Plantas e algas do que nas regides de Aguas cristalinas ou translucidas, ,Ha também formas diminutas de vida animal, além de in- contayeis variedades de peixes, mamiferos marinhos, e crustaceos., As formas elementares de vida animal que vivem Ras camadas superiores do mar realizam uma migracao vertical diaria muito interessante. Vém a tona durante a noite, e afundam ate varias centenas de metros, durante o dia. Estes organismos, comumente chamados plancto, desempenham impor- tante funcao ecologica nos oceanos. A.creag’o de animais marinhos em grandes aquarios, em condigdes controladas, permite a observacao cientifica dos mesmos; neste caso estdo as baleias, os botos, e os temi- veis tubaroes. A auséncia total de luz nas grandes profundidades nao permite o aparecimento de plantas. Os animais que viven nas profundezas dependem de detritos da vida organica, ex- tinta na superficie, que gradativamente chegam as grandes profundidades. 38 L. 8 ~_, 0 estudo da Oceanografia & importantissimo para a in- dustria da pesca, Isto tem levado muitas nagoes a se dedicarem ao estudo do assynto, e a proteger internacional- mente o que consideram as areas de pesca em suas aguas territoriais. As aguas da corrente dg Peru sao um bom exemplo., Este pais estendeu consideravelmente os limites de suas aguas territoriais por este motivo. Ventos constantes agitam as Aguas e tengem_a revolver Ss Ggtrites do fundo do mar. Esta operaco ¢ tio importante ecologicamente que, quando cessa devido a fendmenos da natureza, ocorre grande mortandade de aves e outros animais marinhos por falta de alimento. ¢,, 4 maior ou menor agitacio das Aguas, as flutuacdes Gagimas da temperatura, poden afetar os interésses de grandes indastrias que exploram os recursos economicos extraidos do nar. Por muitos anos atribuiu-se a presenca de maior ou ue cemmere de certa especie de peixes a jntensidade con gue se fazia a pesca. Hoje sabe-se que até pequenissines flutuagoes nas caracteristicas da agua do mar podem afetar Profundamente a vida vegetal e animal que nelas existe. 39 10. ll. 12. 13. 14, 15. 16. 17. 18. 19. 20. II. QUESTIONS Que estuda a Oceanografia? Onde ficam as maiores profundidades oceanicas? Quais sao as maiores profundidades dos oceanos? Como se mede a profundidade do oceano? Que recursos sio usados modernamente para éste fim? Porque a cartografia do fundo do mar @ importante? Como @ o fundo do mar? Qual @ a origem dos detritos que ha no fundo do mar? Que sao, de fato, as ilhas que ha no oceano, além do declive continental? Que se pode obter pela perfuracao do fundo do mar? Que se emprega para estudar o fundo do mar? De que depende fundamentalmente a vida animal que existe nos oceanos? Por que nao ha plantas nas grandes profundidades? Que animais marinhos tém sido estudados nos grandes aquarios? De que dependem os animais que vivem nas grandes profundidades? Que importancia econémica tem o estudo da Oceanografia? Que influéncia tém os ventos na ecologia do mar? Especificamente, que outros fatéres afetam a ecologia dos oceanos? Que determina a presenca de maigr ou menor niimero de peixes de uma espécie numa regiao oceanica? Por que muitas nagoes estao hoje interessadas no estudo da Oceanografia? 40 III. afundam vv. ambiente m. n. amostras f.n. a partir de aves f. n. bacias f. n, baleia f. n. boto mn. cartografar v. chegam av, declive m,n. detritos m:n. fundo m,n. junto iyz fon media “adj, medidas fF. n, mergulhadores’ m. n. mgrtandade f.n. néles pesca f. n. pesquisou v. profundidade’ f. n, rapidez f. n. rgchas f. n. séres m,n. sonda f. n, sondagens f. n, submersas adj. terra, f. n. tubarées m,n. turvas adj VOCABULARY sink environment samples beginning at birds basins whale dolphin to map reach slope sediment bottom next to light average measurements divers mortality in them fishing as an industry researched depth rate rocks, rock formation life forms sounding gear soundings submerged land sharks murky 42 Lesson 9 ~ READING Navegacao Navegac&o @ o processo de se dirigir uma embarcacio de um ponto a outro, pelo mar, ou de se fazer o mesmo com um aviao no espacg. Por isto pode-se dizer navegacao maritima ou navegacao aérea, conforme o caso. Mais modernamente ja se fala em navegacdo espacial, Uma fase da navegac&o @ tracar no mapa uma rota entre dois pontos da superficie da Terra. Depois pilota-se a embarcacao seguramente ao destino. ,0s instrumentos empregados por navegadores sao indis- pensaveis também a operacoes militares de desembarque, ou em manobras em terra, especialmente em regises de topo- grafia desconhecida, para articylacdo dessas operacoes com © fogo da artilharia naval ou aérea. A navegacao estg intimamente relacionada ao problema da grientacdo, isto €, a determinacao dos pontos cardeais. stes podem ser identificados pela observacao direta do aparente movimento dos corpos celestes - as estrelas e 0 sol. A pouca precisao de observacées desta natureza € corrigida por instrumentos, principalmente a biassola, a que os mari- gheiros chamam aguiha magnética, ou simplesmente agulha. Este instrumento indica o norte magnético. A navegagao est4 condicionada 4 convencao de certas linhas imaginarias que sao tracadas sobre o globo, e na divisao do circulo em 360 graus. Os meridianos sao grandes circulos que passam pelos_ Polos, e dividem o Equador em 360 graus. Os paraielos sao circulos tracados ao norte e ao sul de Equador. Os diametros déstes circulos reduzem-se ao passo que se aproximam dos Polos onde, teoricamente, se reduzem_a um ponto, 90° N (Polo Norte) ou 90° S (Polo Sul) medidos sdbre o arco de um meri: diano, a contar do Equador. Os graus sao divididos em minutos e segundos. 43 Além do Equador, outros paralelos também tém nomes: © Trépico de Capricérnio, o Tropico de Cancer, e os Circulos Polares, Artico e Antartico. Os paralelos dao a latitude em graus, sul ou norte em que o navegante se encontra. Os meridianos dao a longitude leste ou oeste de um meridiano predeterminado. Os navegantes de muitos paises ainda usam o meridiano de Greenwich, na Inglaterra, como referéncia. Os 360 graus marcados sébre o Equador permitem deter- minar as diferencas horarias na superficie da terra. A divisdo gos 360 graus do Equador pelas vinte e quatro horas do dia da quinze fusos horarios na superficie do globo. Para conveniéncia, muitos paises-de grande extensao long: tudinal adotam um plano de hora padrao. A precisao horaria nas observacoes @ muito importante, e muitos navegadores usam a hora média de Greenwich. Para determinar a distancia ou comprimento de uma rota € necessario converter em milhas ou quilometros, os dados obtidos em graus. Além de instrumentos mecanicos, éticos ¢ eletrénicos, © navegante emprega cartas geograficas, tambem chamadas | mapas. A carta é uma representacao minuciosa de uma regiao oceanica ou costeira, e € preparada na base de um sistema convencional de projecao em que a curvatura da Terra é& planificada. A projecao Mercator é usada em grande niimero de cartas nauticas exceto nas que representam latitudes extremas norte ou sul,onde esta projecio acarreta problemas relativos ao grande espacamento entre os meridianos, représentados como linhas paralelas. Muitas minicias incluigas nas cartas nauticas nio sao de interésse do navegador,aéreo. Estas referem-se especial- mente aos aspectos topograficos que poderiam afetar_o movi- mento de um navio. ,O navegador aereo tem maior intéresse nas rotas e bases aéreas, rios, estradas, cidades, estradas de ferro e as elevacdes do terreno que pgssam afetar 0 voo. Estes elementos interessam naturalmente a aviacao naval com base nos grandes navios aerodromos. Uma vez estabelecida a rota, o lgme instalado na ré do navio, um pouco abaixo da linha-d'agua, da direcao a embarcacao e evita que haja derivacdes da rota. 44 1. 3. % 10. 1. 12. 13, 14, 15. 16, ie 18. 19, 20. II. QUESTIONS a Que Que Qual é a primeira fase na solucdo de um problema de navegacao? Navegacao? Os navegacao espacial? Para que os instrumentos de navegacdo também sao usados por forcas de Terra? Que @ orientacao? Como se pode determinar os pontos cardeais? Como @ possivei corrigir a orientacao quando é feita pela observacao direta dos astros? Qual @ o_instrumento mais antigo e fundamental i orientacao? A que convencoes esta condicionada a navegacao? Que sGo os meridianos? Que so os paralelos? Qual dos paralelos tem o maior diametro? Qual @ a latitude do Polo Norte? Como se chama o maior dos paralelos? Em quantos graus esta dividido o Equador? Que outros paralelos, além do Equador, tém nome? Como se pode determinar o niimero de fusos horarios? Porque a projecZo Mercator nao é usada para navegacao nas latitudes extremas norte e sul? Tradicionalmente, que meridiano é usado na determinagao das longitudes? Por que alguns paises adotam um plano de hora padrao? 45 Iq. agulha magnética bissola f. n. carta f. a. conforne desembarque m. n. destino m,n. dirigir v. embarcacao f espacial adj. fogo m. n. fusos horarios hora média de Greenwich hora padrao horarios adj. leme m,n. linha-d'agua f, n. minuciosa , adj. navios aerédromos Gticos adj. re fin. rota f.n. segundos m. n. n. tracadas v. VOCABULARY magnetic needle compass chart according to landing destination to steer craft, boat pertaining to space gunfire hourly bands Greenwich mean time standard time hourly rudder water line detailed airplane carriers optical stern course seconds (1/60 of a degree) drawn 46 Lesson 10 I. READING Aguas Internacionais O conceito de 4guas intemacionais, quando aplicado G05 Oceanos, esta descrito no direito internacional maritimo € na diplomacia, como o alto mar que nao esta sujeito a soberania de qualquer estado e que, no tempo de Paz, pode ser navegado livremente por embarcacoes de qualquer pais. Este conceito é relativamente recente e, em casos de mares fechados, como o Mediterraneo eo Mar Negro, tem surgido problemas internacionais sobre a hegemonia naval de certas nagdes sobre certas areas do mar. ~ Admite-se comumente que, para protecio propria, cada nagao.tem o direito de exercer soberania sobre as aguas litoraneas. Esta admissao de soberania ndo @ absoluta, Porque navios mercantes de nacoes amigas, no exercicio de atividades legais, podem navegar livremente pelas aguas territoriais, sem permissao expressa do pais que sébre elas alegg soberania, O direito de trafego, como gescritg acima, nao € admitido em relacao ao territorio do pais. Dai a relatividade da soberania, sdbre aguas territoriais. . Varios métodos para definir a extensao admissivel das geuas territoriais de um pais tem sido sugeridos. 0 problema Enais complexo do que parece 4 primeira vista, Veja-se, por exemplo, a sugestao feita por um holandés no século XVIII que pretendew limitar as aguas territoriais ao alcance maximo das baterias de artilharia de costa do pais, A ideia é hoje ridicula quando se considera o alcance dos misseis tela, guiados, Na base da sugestag mencionada acima, muitas nagdes adotaram o limite de tres milhas nduticas ou uma légua maritima, © Progresso militar e os interésses econdmicos nao pemitiram a fixagao definitiva déste limite. Verificou-se, Por exemplo, em 1930, que Portugal favorecia uma faixa de doze milhas, e muitas outras nacoes consideravam seis milhas como aguas de sua soberania, 47 L. 10 Mesmo quando prevalecia o limite de trés milhas, os _ Estados Unidos reservavam-se o direito de busca e apreensao sobre navios que estivessem a doze milhas de costa. Outro problema na determinacdo da largura da faixa de Aguas costeiras é@ o ponto,do litoral de onde se faz a medida, na direcao do alto mar. Este ponto nunca foi definido com precisao. Algumas nagdes preocupam-se com éste problema, nag sd por motivos militares, mas para reivindicar direitos sobre a pesca e recursgs economicos do fundo do mar. Problemas desta natureza tém produzido controversias que se resolveran por tratados multilaterais entre as nagoes interessadas e, em alguns casos, como no da pesca da baleia, regulados por convengoes internacionais. A liberdade dg navegacdo no alto mar é evidentemente afetada por condicoes de guerra. Em geral, a navegacao de nagoes neutras @ atingida de modo_adverso por restricoes impostas pelos interésses das nacdes beligerantes. O Presidente Wilson, dos Estados Unidos, tratou do assunto e disse que a restrico a nayegacao, no todo ou em parte, em aguas extraterritoriais, so se poderia impor, mediante acao internacional para assegurar o cumprimento de tratados e convenios internacionais. Um estadista francés retrucou que nao compreendia o significado da doutrina da liberdade nos oceanos porque, com ela, a guerra nao seria guerra. Em 1939,as Repiblicas Americanas formularay a Declara~ . go de Panam&, em que advertiam,as nacoes europeias de que nao se admitiriam’ hostilidades bélicas'a menos de 300 milhas do continente Americano. . 0 principio de liberdade de navegacao nao implica na auséncia de lgis ou estatutos no alto-mar. Cada embarcacao esta sujeita as leis do pais sob cuja bandeira navega. Consideram-se também certas restricdes admitidas tacita~ mente que nao permitem a pratica da pirataria, a destruicao de cabos telegraficos, estabelecem a obediéncia aos regula~ mentos € convengges do trafego maritimo, e outros assuntos previstos nos acordos e convenios internacionais. 48 10. il. 12. 13. 14, 15. 16. 17. 18. L. 10 II. QUESTIONS Que significa “4guas internacionais"? Quais sdo alguns mares fechados de importancia inter- nacional? Sdbre que 4guas um pais tem soberania? A soberania do pais sébre as Aguas litoraneas é absoluta? Que métodos tém,sido considerados para definir a extensio das aguas litoraneas? Quem fz a sugest&o de que fossem de trés milhas? Por que esta idéia nao pode ser considerada hoje? Quantas milhas os Estados Unidos consideram Aguas territoriais? Por,que muitas nagdes se preocupam em estender a faixa de aguas territoriais? Como tém sido resolvidas as controvérsias internacionais sobre as aguas internacionais? Que pesca & regulada por convengdes internacionais? Que afeta a liberdade de navegaco no alto mar? Que declaracao o Presidente Wilson féz sobre a navegacao no alto mar? Que opiniao um estadista francés expressou sébre éste assunto? Que declarag&o as Repiblicas Americanas formularam em 19302 Que restric&o esta declaracao estabeleceu para as nagoes beligerantes? Sob que leis estdo os navios que viajam em alto mar? Que simbolo identifica a nacionalidade de um navio? 49 L. 10 19. Que pr&ticas ndo s&o permitidas em alto mar? 20. Que instalacgdes dos sistemas de comunicagao internacional ha no fundo do mar? 50 III, VOCABULARY aguas internacionais alcance m. n. alega v. artilharia de costa assegurar v. baleia f. n. busca e apreensio convénios m. n. cuja descrito v. direito internacional maritimo embarcagées ff. n. estadista mf n, faixa f.n. fundo m. n, legais “adj. légua, f. ny litoraneas " adj. mares fechados medida f. n, misseis teleguiados multilaterais adj. pazete oat Pirataria fn, | propria, protecao propria qualquer reivindicar vv, soberania f. n. sugeridos v. sujeito a surgido v. tratados m. ne 51 international waters range alleges coastal artillery to insure, guarantee whale search and seizure agreements of which described international maritime law crafts, ships statesman strip bottom legal league coastal closed seas measurement guided missiles multilateral peace piracy self, self-protection any to vindicate sovereignty suggested subject to developed treaties Lesson 11 I, READING As Armas »As responsabilidades estratégicas e t&ticas atribuidas ao Exército obrigam-no a considerar e,resolver uma grande variedade de problemas logisticos e tAticos sob condicoes, muitas vézes, as mais adversas. Como forca combatente de terra, o Exército marcha e combate numa grande variedade de terrenos e ambientes para 0S quais,as tropas devem estar treinadas e equipadas. Por isto,o Exército dispoe de viaturas blindadas para transporte dg pessoal, armas rebocadas e automotrizes, canhoes de varios calibres, de grande e medio alcance’com tipos de pro- jeteis diferentes, e bombas fragmentarias e incendiarias lancadas por mecanismos diversos. =, OC clemento fundamental para fazer face 4 especiali- zacdo que_a natureza das operacdes de terra requerem, @ a organizacao do Exército na base das armas, isto ¢, setores de especializacdo. Tradicionalmente, as armas sao a Infan- taria, a Cavajaria, a Artilharia, e a.Engenharia. O pro- _ gresso, tecnologico modificou consideravelmente a consideracdo estratégica.e a aplicagdo tatica déstes elementos. Para demonstrar éste fato, € suficiente que se compare a Cavala- ria tradicional com as modernas unidades blindadas. Os carros blindados, também chamados tanques, dotados de grande nobilidade, velocidade, potencial de fogo, e autonomia de operacdo, modificaram_os conceitos tradicionais da arte da guerra, O raio de acao de um carro blindado pode chegar a 400 km. As varias armas j4 nZo operam isoladamente em combate e a Infantaria emprega armas que nao eram usadas por ela comu- mente. Os modernog recursos das comunicagées eletronicas, por exemplo, permitem a Artilharia proporcionar cobertura 4 Infan- taria quando esta se desloca na linha de frente para atingir um objetivo. © conceito industrial de pecas mecanicas pré-fabricadas, e prontamente substituiveis por outras idénticas quando de- feituosas, veio aumentar extraordinariamente a eficiencia das 53 Le i tropas de Engenharia. Estas unidades resolvem os problemas_ de construcao de qualquer tipo: fortificacoes, pontes, pontdes, estradas, pistas de aterragem para avioes e helicopteros. Os helicopteros tém hoje importante fungao no transporte de tropas e material, e em operacges de reconhecimento. O grande valor do helicoptero em situacoes de combate ficou demonstrado na guerra no Sudeste da Asia. Os grandes problemas militares relativos 4 tropa chegan, afinal, ao fator humano, ao individug. 0 soldado, notadamente, o de infantaria, com suas armas portateis, o fuzii principal- mente, @ a menor unidade combatente. O treinamento, o preparo fisico, a disciplina, a motivacaéo, 0 equipamento adequado as condicoes de combate, e o armamento eficiente fazem do soldado, um dos elementos decisivos do sucesso das operacoes militares, As operacées de reconhecimento, o combate aproximadg, as manobras de assalto final a posicdes inimigas, as fungoes de ocupacdo e a manutencao dos objetivos conquistados sao, fundamentalmente, funcoes da Infantaria. Apés a vitéria, na fase de ocupagao militar, a Infan- taria, sempre em contato com as populacgoes do pais vencido, pode contribuir para o restabelecimento de relacdes normais entre os paises beligerantes. Uma coluna militar que se desJoca quer em marcha normal, quer em situagao de combate, tem tres posigoes a considerar gm relacdo ao corpo de tropa: a vanguarda, a retaguarda, o flanco dirgito, e o flanco esquerdo. Estes termos se aplicam aum pelotao, a uma companhia, a um batalhao, a um regimento, e mesmo a um exército. 54 ae 8. oo 10. ie 12, 13, 14, 15. 16, 17. 18. pee II. QUESTIONS Por que o Exército precisa considerar uma grande variedade de problemas logisticos e taticos? Qual & o ambjente principal onde marcham e combatem as tropas do Exercito? Quais so algumas armas empregadas pelo Exército? Em que base o Exército est4 organizado para atender is especialidades de combate? Que modificou o emprégo tatico das armas na guerra moderna? Que diferencas h4 entre a Cavalaria tradicional e o mate- rial de guerra das tropas modernas desta arma? Quais sGo algumas caracteristicas dos carros blindados? Como as varias armas operam em combate? Que a Artilharia proporciona 4 Infantaria em combate? Quais sGo algumas fungdes da Engenharia? Onde os helicépteros demonstraram seu valor em combate? De que tipo sao as armas do soldado de infantaria? Que @ muito importante para a formacgao de um bom soldado? Quais sao algumas responsabilidades das tropas de Infan- taria em combate? Qual @ 0 objetivo final do comando numa operacao militar? Por que a Infantaria esta em contato com as populacées do pais vencido? Qual @ a menor unidade combatente de uma tropa? Que a Infantaria pode fazer pelo contato com a populacao do pais vencido? 55 19, 20. i Quais sHo as trés posigdes consideradas em relacao ao corpo de tropa? Quais sao os nomes de algumas unidades militares? 56 Trt. alcance m. n. ambientes m. n. armas f, n. as mais adversas atingir v. atribuidas adj. automotrizes adj. blindadas adj. calibres m. n. cobertura f. n, desigca v. dispoe dev. dotados adj. engenhos de guerra fazer face v. langadas v. obrigam-no v. & pron. pistas de aterragem pontes f. n, pontoes m. n. potencial de fogo preparo fisico Proporcionar v. rebocadas ad. retaguarda f. n. sob substituiveis adj. unidades f, n. vanguarda f. n. viaturas f. n, VOCABULARY. range environments branches (within the Army) the most adverse to reach assigned self-powered armored calibers coverage marches has available endowed weapons to meet launched force it runways bridges pontoons fire power physical preparedness to afford, give towed rear guard under interchangeable corps advance guard vehicles CAPELIO CATOLICO MEDICO PROFESSOR 58 Lesson 12 I, READING Balistica 4 Balistica @ 0 ramo da Pigica aplicada que trata dos Projéteis € misseis, sua propulsao, e seus efeitos no alvo. Qualquer projétil militar € objeto do estudo da Balis- tica: as balas dearmas portateis, como a pistola, o re- volver, e o fuzil; os Projéteis de canhoes e obuses e outras armas da artilharia; as metralhadoras leves e pesadas; as bombas e foguetes lancados de avides em,voo; os misseis tele- guiados e os torpedos; e os misseis balfsticos intercon- tinentais. Pode-se dividir a Balistica_do seguinte modo: a Balis- tica interna que trata da propulsio do missil; a Balistica externa que estudg o movimento do projétil na trajetoria —- na atmosfera, na agua, ou no ambiente espacial; e a Balis- tica terminal que estuda os efeitos do impacto do projetil no alvo. Quando se trata de Balistica interna, geralmente nao, stnccngigeram 25 maquinas propulsoras que dependem do oxigénio gimosferico para a combustao. Isto reduz o campo.desta divisso ga Balistica as armas de fogo € aos foguetes de varios tipos. Stes projéteis dependem de uma carga que, quando detonada, Prodyz gases altamente expansiveis. 0 combustivel pode ser um gas, um liquido, um sdlido, ou uma combinacao déstes. As mais freqtientemente usadas sao as cargas liquidas ou sdlidas. O.efeito da ignicao ou detonac&o da carga @ a producao instantanea de grande energia quimica, mas sob condicses mecanicamente controladas e dirigidas. GondicSes controladas significa que a explosio ocorre numa camara capaz de resisti-la e de dirigir os gases na Girecdo desejada. Esta camara é a culatra das armas de fogo, Fue Se Liga diretamente ao cano. Condicdes dirigidas signi fica que os gases resultantes da explosao sio encaninhadee pelo cartucho e pela,culatra na direcao do cano, para impelir © projétil na trajetéria em direcao ao alvo. 59 L. 12 Um foguete consiste, de modg geral, de uma camara em que ocorre a combustZo e em que sao contidos os gases a altas temperaturas e pressoes, para serem expelidos por um tubo cOnico propuisor. Apds circular pelo tubo propulgor, o gas produz um jato de velocidade supersonica que, de acordo com uma das leis do movimento, enunciadas por Newton, resulta no empuxo. A Balistica externa tem como objetivo prever téda a trajetoria do projétil. Por muito tempo, este aspecto da Balistica limitou-se a problemas de pecas de artilharia que atiravam contra alvos de superficie. A trajetoria era pre- determinada pelos calculos de mira, que incluiam o tempo de translacio. © fator tempo de translacdo, ou o tempo que o projétil leva do ponto de que € langado ao ponto de impacto, aumentou muito de importancia com o aparecimento do avido militar e, mais recentemente, com os varios tipos de misseis teleguia- dgs. © fato de que o lancamento pode ser feito de uma base movel complicou consideravelmente o problema de se predizer a trajetoria. A Balistica terminal cabe 0 estudo do projétil e seus efeitos a partir dg momento em que se choca como objetivo. Alguns projeteis sao explosivos e funcionam como granadas. Outros destrgem pela forca do impacto. As explosoes pro- duzem vibracoes de_choque, cuja intensidade, pode ser cal- culada, A dispersao dos fragmentos do projétil ou do missil tambem tem grande capacidade destruidora. As cargas explosivas, de diversos tipos, de que sao equipados alguns misseis, Sao denominadas ogivas, algumas nucleares. 60 10. 11. 12. 13, 14, 15. 16, 17. 18. 19, 20. II. QUESTIONS Que é Balfstica? Como se chama o ponto de impacto do projétil? Como se divide a Balistica? Que estuda a Balfstica interna? Que estuda a Balistica externa? Que @ Balfstica final? Que sdo armas de fogo? Que acontece quando a carga de um projétil é detonada? Sob que condicées ocorre a produc&o de gases resultantes da detonacio? Que tipos de cargas sio usadas? De que consiste um foguete? Por que peca sdo expelidos os gases do foguete? A que velocidade os gases saen do tubo propulsor? Qual @ 0 objetivo da Balistica externa? Que c4lculos predeterminam a trajetéria do missii? Que @ translaco? Por que o avido é diferente das bases em terra para lancamento de um projetil? Que estuda a Balistica terminal? De que sdo equipados alguns misseis? Que resulta do impacto do projéti1 sébre o alvo? 61 III. alvo m,n. balas f. n, camara f. n. carga f. on. choca y. combustivel m. n. empuxo m. n, Fisica aplicada foguetes m. ne fuzil mn. jato mon. leis fin. leves adj. langados metraihadoras mira f. nn, misseis balisticos inter- gontinentais misseis teleguiados obuses m,n. ogivas f. n. pesadas adj. prever v. projeteis qualquer ramo m,n, voo mn. fon. mon. VOCABULARY target bullets chamber charge strikes fuel ‘thrust applied physics rockets rifle jet laws light Taunched machine guns ain ICBM's guided missiles howitzers warheads heavy to foresee Projectiles any branch flight 62 Lesson 13 I, READING Carros de Combate , 4 tendéncia atual na construgao dos carros de combate, também chamados carros blindados, ¢ a de aumentar seu raio de agao_e a potencia de fogo. Alguns CC ja estao armados com canhdes de 105mm. Outro problema importante do CC @ a necessidade ge aumentar-Ihe a capacidade de transportar projéteis e misseis, além da guarnicao. ~A blindagem de chapas de aco protege.a m4quina, as ins- talagoes do CC, a guarnicao e a municao néle transportada. Os telémetros éticos instalados nos CC sio capazes de determinar as distancias de alyos entre 500 e 4.000 m. A 2,009 m de distancia, o érro nao excede de dois metros. A distancia medida pelo telémetro é transmitida automatica- mente a um computador balistico que determina e registra o angulo de tiro para o canhao, Alem da distancia, o computador calcula a velocidade de desiocamento do alvo e o movimento do carro de combate. © telémetro que funciona 4 base do raio laser, ainda nao empregado em larga escala, emite um impulso,luminoso curto e potente. Este impulso, refletido do alvo, @ captado por um instrumento que mede o tempo gasto pela luz no percurso de ida ¢ volta. Estes dados sao transformados en medida de gistancia. A precisdo nas medidas por meio do telémetro laser € muito maior do que a que se obtém com o telemetro dtico. Isto permite acertar 0 alvo no primeiro disparo, Novas ligas metalicas estio sendo empregadas para aumen- tar a resistencia da blindagem contra a perfuracio e rotura. Qutra consideracao @ a de diminuir a vulnerabilidade do CC. Para isto estao reduzindo o tamanho e peso dos veiculos. A velocidade e a facilidade de manobra sio fatores im- Portantes na determinacgao da vulnerabilidade de um carro de combate, Ja ha os que atingem velocidades de sessenta a setenta milhas por hora. 63 eis) A tendéncia moderna é a de evitar a,gasolina como com- bustivel, e empregar os motores diesel. fgtes motores con- somem menos combustivel por unidade de poténcia desenvolvida e€ sao, portanto, mais econémicos. © problema da contaminagao atémica também est4 conside- rado na construcZo dos CC modernos. A protecao da guarnicao contra os efeitos da radioatividade faz-se pelo emprégo de certos materiais na construcao: ligas de acg especiais, plasticos reforcados com grande resisténcia a rotura, e coberturas especiais protegidas com materiais derivados do vidro. A tendéncia mais recente no campo da prote¢ao contra irradiagoes resultantes de explosdes de armas nucleares, @ a construcao de carros com chassi herméticamente vedado, € com compartimentos de combate isolados. A guarnic&o, neste caso, dispensaria qualquer dispositivo de protecao individual. Nestas condigées, a guarnica&o poderia permanecer dentro do carro, quando estivesse em area contaminada. Este tipo de construcao exige equipamento para controlar a temperatura dentro do carro, para suprir ar, e para atender a outras necessidades da guarnicao. A introdugao do ar externo no garro exige a instalacao de filtros para purifica-lo. Devem estes reter os elementos radioativos e outros agentes quimi- cos. © sistema de direcdo do carro também tem sido aperfei- goado com mecanismo hidraulico. Alguns esto providos de comando duplo. Tanto o comandante quanto o motorista podem dirigir o carro das posicoes que normalmente ocupam. Além déstes problemas que estig sendo resolvidos, os sistemas de comunicacgao pelo radio tém sido aperfeicoados com aparelhos de circuitos transistorizados. 40 péso do CC constitui um problema quando éstes veicu- los tém de transpor rios e terrengs pouco consistentes. A engenharia militar tem sugerido varias modificacoes para corrigir esta grave limitacao dos carros blindados. . Alguns carros, ainda em estado experimental, podem ser hermeticamente vedados para operacoes dentro d'agua. Outros tem um envoltério de nylon inflavel por meio de ar compri- mido que proporciona flutuabilidade ao veiculo. 64 5s 16. 17. 18, 19. 20. L. 13 II. QUESTIONS Qual @ a tendéncia atual na construcio de carros de com- bate? Que tipo de canhao @ usado nos CC? Normalmente, que @ transportado num carro de combate? Qual a finalidade da blindagem? Para que sao usados os telémetros? Qual @ 0 érro nas observagées por telémetro a 2.000? Como s&o processados os dados obtidos pelo telémetro? Que resultado o computador da? Que outros dados o computador calcula? Que outro tipo de telémetro existe? Que emite o telémetro 4 base do raio laser? Que faz o instrumento que capta o impulso refletido? Qual dos dois telémetros mencionados tem mais precisio? Que permite a maior preciso das observacdes com o telé- metro laser? Que se emprega para aumentar a resisténcia da blindagem? Que velocidades atingem os carros blindados? Que combustivel @ mais empregado no CC atualmente? Que aspectos da construcao do CC podem proteger a guarnicao contra irradiacao nuclear? Que € necess4rio para o conférto da guarnicao num CC herméticamente vedado? Como,um carro,blindado pode transpor um rio ou outro obstaculo aquatico? 65 L. 13 III. ago mon. aivos mn. atual adj. blindagem f. n. capazes adj. CC (abrev.) cena f. n. dados om. n. deslocamento m. n. disparo m. n, dispositivo duplo adj. érro m. ne gasto y. guarnicao f. n. herméticamente vedado ida e volta ligas f.n. luz f.n. percurso m. ny peso mn. potencia de fogo raio de acao raio laser tamanho mn. tiro m,n, mon. VOCABULARY steel targets present armored plates capable armored car scene data movement gun discharge, shot provision double error consumed crew air-proof two-way alloys light course weight fire power range laser ray size shot 66 Lesson 14 I. READING A Arte do Comando O critério mais seguro para se julgar um comando é a avaliagao do modo por que a missao da unidade foi cumprida pelos membros da organizacao como um grupo e, individual- mente, por seus membros. Presume-se que um comandante e 0 corpo de tropa que ihe é designado para comandar tem os recursos e a competéncia pessoal para desempenhar determinada missao. A qualidade do comando deve ser tal que, durante o cumprimento da missao, as pgssibilidades de sucesso do grupo ou da tropa sejam nao sqmente mantidas, mas _melhoradas. Se a influéncia do comando sobre os comandados nao produz éste resultado, pode-se dizer que o comando fracassou. set, Quando se considera um comando ou a arte,de comandar deste ponto de vista, @ evidente que comandar é influenciar os subordinados para conseguir certos objetivos. Nao se pode contestar que o comandante, por ser coman- gante, exerce influéncia sobre o grupo a éle subordinado. Este, porém, nao € o problema principal. O mais importante é avaliar e determinar a qualidade da influéncia que o coman- dante exerce, positiva ou negativa. Uma organizacag militar constréi-se de cima para baixo. A,chave do problema € 0 comando -- sua filosofia, seu racio- cinio, suas idéias, e sua conduta. Estes elementos e quali- ficativos do comando afetam a personalidade e as agoes dos subordinados imediatos, Atraves déles, esta influencia chega ate o Ultimo subordinado da unidade militar. A influencia do comandante reflete-se numa variedade de acdes e de padroes especificos de conduta que visam a realizacao dos objetivos do comando para a unidade em apréco. Isto impde uma grande responsabilidade ao comandante. Se as idéias que,sugere e as iniciativas que toma sig erradas, © mesmo se poder& esperar dos subordinados na execugao da missao da unidade, Por outro lado, o desempenho da missao pelo corpo de tropa tera sucesso, em grande parte, na medida €m que o pensamento do comandante for esclarecido'e judicioso. 67 L. 14 Pode-se, portanto, concluir que todos os aspectos pessoais, psicolégicos e mentais do comandante influenciam 08 comandados e 0 sucesso da missao da unidade. Ngo ha diivida de que hA outros fatdres que competem com a influéncia do comandante sobre os comandados. Nem todas estas influéncias podem ser consideradas essencialmente mas; porém, de modo geral divergem da influéncia do comando que deve predominar no ambiente militar. As influéncias aqui mencionadas sao as que resultam da vida e da experiencia de cada subordinado e fazem-no resistir inconscientemente a novas influéncias, mesmo as mais razoaveis. HA certas atividades dos subgrdinados em que é faci1 a influencia do comandante ser, praticamente, total sobre a conduta do subordinado. Um caso tipico @ 0 exercicio de orden unida ou a marcha militar. 0 subordinado tem, nestes casos, pouquissima latitude de expressio ou agao de inicia- tiva pessoal. Todos os movimentos do_militar, neste caso, Seug passos, sua atitude e cadéncia sio regulados pela in- fluéncia da gutoridade. Este é, porem, um caso excepcional. Num grande numero de situacoes da vida militar a influéncia do comando € parcial. O exame da conduta de um membro de uma wnidade militar demonstrara que responde, em qualquer situa- go a,uma estrutura complexa de influéncias -- seus conceitos filosoficos, sua educacao, a familia, a sade, e muitas outras, Em situacdo de combate ha outras influéncias que atuam. As_ordens baixadas pelo comando deixam uma certa area de agao ao critério do escaldo imediatamente inferior. Esta Cadeia se estende até chegar ao soldado na linha de frente. No entanto, € importante para o sucesso da missdo, que mesmo © soldado sinta a influéncia do comando, e que ajuste sua agao_e sua iniciativa para apoiar e promover o sucesso da missao confiada a unidade. A importancia da influéncia do comandante para o sucesso ou fracasso de uma missao foi muito bem expressa Por um grande poeta portugues quando disse que Yo fraco rei faz fraca a forte gente". 68 10. ate 12. 13. 14, 15. 16. 17. II. QUESTIONS Qual @ 0 critério mais seguro para se julgar um comando? Que se presume sdbre um corpo de tropa que tem uma missao a desempenhar? Que influéncia deve ter o comando sébre a tropa durante © cumprimento da missao? Quando se diz que o comando fracassou? Que @ comandar? Por que o comandante exerce influéncia sébre os coman- dados? Que qualidade fundamental deve ter a influéncia do comando? Como se constréi uma organizacao militar? Que elementos e qualificativos do comando afetam os comandados? Até onde deve chegar a influéncia do comando na tropa? Como se refilete a influéncia do comando na tropa? Que resultar4 de inciativas e idéias erradas do comando? Quais sao algumas influéncias que competem com 0 comando na determinacao da conduta do soldado? Qual é o resultado dessas influéncias na atitude do soldado? Qual @ um exemplo de infiuéncia total do comando sébre © Soldado? Que @ totalmente regulado e controlado nas exercicios de marcha? Que faz o comando para que suas ordens cheguem aos escaloes inferiores? 69 a L. 14 18. A que objetivos os subordinados devem ajustar sua con- duta? 19. Quem expressou muito bem a importancia do comando sébre os subordinados? 20. Que disse o grande poeta portugués sébre éste assunto? 70 Tir. apréco, em apréco atuam ‘v. chave f. n. competem v. controi-se “v. corpo de tropa cumprida v. de cima para baixo designado v. determinada adj. erradas adj. esclarecido adj. fazen-no v. & pron. fracassou v. julgar v. mas. adj. melhorados v. oriem unida padroes m,n, Ponto de vista raciocinio m,n. razoaveis adj. sugere v. tal que VOCABULARY under consideration come into play key compete is built ‘troops carried out from top to bottom assigned certain wrong enlightened make him failed to judge bad improved close order drill standards point of view reasoning reasonable suggests such that 72 Lesson 15 I. READING Guerrilha A gugrrilha é um tipo de guerra que se caracteriza pela participacao de tropas irregulares.em combate, O térmo com- bate, quando empregado em relacao 4 guerrilha, refere-se a encontros.,de proporgoes limitadas quanto ao numero de comba- tentes e as armas por les empregadas. Em geral, as guerri- ihas se articulam com a estratégia de movimentos politico- militares de objetivos mais amplos. Os guerrilheiros nao ysam uniformes convencionais, nem armamento padronizado. Obtém suprimentos e material béiico de fontes questionaveis e por métodos muito variaveis, Em acao, os guerrilheiros procuram manter a iniciativa em operacoes que demonstram grande mobilidade e alto grau de agressividade, em que recorrem a sabotagem, a todos os aspec- tos da guerra psicologica, e mesmo ao terrorismo contra as populacgoes civis. , Bste tipo de acdo militar ocorre frequentemente na historia militar, quase sempre como expressdo,de um movimento politico-social em desenvolvimento, ou como método de infil- tracao em zonas controladas por forcas inimigas regulares Neste sentido, as guerrilhas sao um complemento as operacoes militares convencionais. O recurso fundamental da estratégia guerrilheira é atormentar 9 inimigo. Realizam isto por metodos muito flexi- veis e variaveis que visam desgastar o inimigo, enquanto a tropa guerrilheira ganha tempo para se articular e planejar outros ataques. Este tipo de ago tem grande efeito sdbre o moral de tropas regulares e sobre governos que nao podem menosprezar os aspectos politicos da guerra. £ facil concluir que o objetivo da guerrilha é complicar € estender 0 conflito até que possa arregimentar forcas sufi- cientes para conseguir os objetivos que ten em vista. En- quanto se esforca neste sentido, o guerrilheiro obriga o 73 estrategista convencional a consideracdes de ordem politica, social, econdmica, e psicolégica além dos problemas normais da guerra. As vantagens do guerrilheiro derivam-se do fato de que €1e, em geral, combate no seu proprio ambiente: conhece o povo, a lingua, os costumes e a topografia da regiao. Com estes elementos, pode eyitar confrontacdo com a forca e atacar os pontos vulneraveis de unidades militares conven- cionais. As guerrilhas estao frequentemente associadas a movi- mentos revolucionarios em paises em desenvolvimento. O movimento gu pretexto do movimento revolucionario pode ser a independencia nacional, a democratizacao do govérng central, as injusticas fiscais, ou a opressao de uma classe sobre outra. Independentemente das razées que produzem a guerrilha, os chefes do movimento visam nao sO motivar os elementos combatentes, mas também as populacoes que vivem na area do conflito. Procuram conseguir adeptos que, de qualquer modo, possam contribuir para o,sucesso de sua missao. O guerri- Ineiro depende, muitas vézes, de civis simpatizantes ou inocentes quando necessita de dinheiro, provisoes, abrigo, esconderijo, transporte, ou tratamento medicg, O civil que se expressa na mesma lingua do guerrilheiro @ uma fonte de infomagoes valiosissimas. Muitas vézes, o sucesso da guerrilha dependera, nao tanto de apoio ativo por parte dos civis, como de se limi- tarem a ndo cooperar com o exército regular e a nao trair o guerrilheiro. Varios estrategistas que estudaram movimentos guerri- iheiros tém considerado o grau de apoio civil, essencial ao sucesso da guerrilha. O fato @ que nenhum destes estrate- gistas despreza totalmente este apoio. As guerrilhas tém normalmente uma organizacao mais complexa do gue se observa a primeira vista. £ comum haver uma correlacao entre os niveis de comando da guerrilha com os niveis administrativos das comunidades - vilas ou ,cidades. A subordinagao dos chefes de unidades guerrilheiras é muitas vezes obscura e confusa, talvez intencionalmente, 74 15) , Como nao s&o convencionais na tatica, os guerrilheiros tambgm nao o sao nas armas que empregam. Usam armas brancas de varios tipos, venenos da regiao, e bombas de diversos tipos. 1. 12. 13. 14, 15. 16. 1. 18. 15 II. QUESTIONS Quais so as caracteristicas das guerriihas? Como sao os encontros militares das guerrilhas? Com que movimentos se articulam as guerrilhas? Que se pode dizer sdbre a roupa e o armamento dos guerri- Iheiros? Que os guerrilheiros procuram manter quando em ac40? Quais sao as caracteristicas das acées guerrilheiras? Que recursos t&ticos os guerrilheiros empregam? Qual 0 recurso fundamental dos guerrilheiros? Que vantagens os guerrilheiros obtém desta tatica? Que influéncia a acZo dos guerrilheiros tem sdbre os govérnos constituidos? Do ponto de vista topografico ou geografico, que vantagens tem o guerrilheiro? Que os guerrilheiros evitam com relacdo as tropas regulares? A que estao frequentemente associados os movimentos guerrilheiros? Que motivos ou pretextos sociais e politicos os revolu- cionarios exploran? Que interésse os guerrilheiros tém nas populacdes civis? Que os civis podem proporcionar ao guerrilheiro? Que importancia tem a lingua da regiZo para o guerri- Iheiro? Que opiniao tém os estrategistas da participacio dos civis no movimento guerrilheiro? 76 19. Como sd organizados os comandos das guerrilhas? 20. Que armas nZo-convencionais os guerrilheiros empregam? 77 III. VOCABULARY abrigo mn. shelter adeptos m. n. followers ambiente m. n. environment a primeira vista at first sight arregimentar v. to regiment, induct atormentar vv. to harrass concluir v. to conclude desgastar v. to wear out enquanto adv. while esconderijo m. n. hiding place evitar v. to avoid grau mn. degree informagdes f. n. intelligence manter ‘v. to maintain menosprezar to belittle moral m. n. morale padronizado adj. standardized quanto ao in relation to recorren a resort to termo m. ne word trair v. to betray venenos m. n. poisons visam v. aim at 78 Lesson 16 I, READING Navegacao Aérea Navegacao Aérea é a ciéncia que estuda a direcio e 0 movimento de uma aeronave em yoo de um ponto a outro. Isto implica em determinar a posicdo da aeronave oy do avido em qualquer ponto do percurso, a medida das distancias per- corridas e a percorrer, e o tempo necessario para completar © percurso. Os sistemas de navegacdo aérea esto compreendidos nos regulamentos do controle do trafego aéreo. 0 estudo déste tipo de navegaco pode ser dividido em duas partes: os metodos de navegacao que nao,dependem de re-~ gursos em terra, e og métodos que precisam déstes recursos. Estes sao chamados radio-navegacao. Pilotar o avido @ dirigi-1o, tomando como referencia certgs acidentes topograficos, ou objetos visualmente per- ceptiveis ao piléto, Podem ser farois, edificios, estradas, e outros. Estas coisas, observadas em voo, sao comparadas com o que consta da carta de navegacao agrea. A navegacao visual apresenta dificuldades quando o voo € noturno ou quando a visibilidade nao é suficiente. © cAlculo da rota percorrida consiste em determinar qual foi o trajeto e a distancia que o aviao percorreu, a partir de uma posicao anterior conhecida. Quaisquer dados obtidos no decurso,do voo, pela observacao visual, contribuem para a pre- cisao déste calculo. Alguns dos elementos do cAlculo sao: a direg&o do voo dada em graus, a verdadeira velocidade do vento e sua direcao; a velocidade @ a altitude do voo; e 0 tempo gasto no percurso. Qs clculos_com éstes elementos dio a velocidade e a trajetoria do aviao projetadas sobre a terra. A navegacao astronomica pode ser feita pela observacio da posigao de estrélas conhecidas, de que @ possivel deduzir a posicgao do aviao no espaco. Nos avioes a hélice e, portanto 79 L. 16 ge velocidades menores, o método de se observar trés estrélas € considerado satisfatorio. Estag observacoes, feitas de dois em dois minutos, resultam num triangulo do qual o aviao ocupa o centro, : Como os avides mgdernos desenvolvem grandes velocidades, é necessario que o pilgto tenha uma solugio rapida para o problema. Estas solucdes se encontram nos manuais de nave- gagao publicados pela Forca Aérea ou pela Marinha, Estas observacdes astronémicas so bem demoradas. Portanto, gs navegadores de avices a jato calculam os dados relativos a navegacao, antes do voo, na fase de planejamento da rota. Além de outros métodos de navegacdoaérea h4_o que depende do alcance do radio de,baixa frequéncia. Este foi © primeiro tipo de navegacao aérea dependente de recursos em terra. Embora um pouco antigo, ainda nao foi totalmente abandonado. Este sistema emprega dois transmissores de radio. 0 primeiro transmite a letra "A" (alfa) do codigo internacional, € 0 outro a letra "N" (novembro). As transmissdes sao regula— das de modo que as intensidades dos sinais sejam iguais nas quatro direcoes relativas a estacao transmissora. O sinal Constante que resulta destas transmissoes da o sinal de "rota" a que, comumente, se chama radio-farol. Ha outros métodos de navegacio_déste tipo, mais moder- mos, € que proporcionam maior precisio. Sao conhecidos pelas abreviaturas ou sigias dos seus nomes;o radar controlado em terra (GCI) @ comumente empregado em voos militares para dirigir dois avioes para encontro em determinado ponto. Um operador de radar d4 ao pildto do aviao, oralmente, peio radio, as_coordenadas da_rota que.o levarao ao ponto de intercepc&o do outro aviao. Com éstes dados faz-se a con- vergencia das rotas. . A aterragem por instrumentos @ hoje empregada em grande nimerg dos principais aeroportos dg mundo. As instalacoes eletronicas na torre de controle sao, naturalmente, com- Pplexas. No aviao, o piloto observa apenas o painel de um instrumento, em que aparecem duas linhas - uma vertical e outra horizontal. Quando a primeira esta bem centrada no painel, o piloto sabe que esta exatamente na rota de aproxi- magao do aeroporto. Quando a linha horizontal esta também 80 L, 16 centrada, o pildto sabe que est voando no Angulo de descida certo para fazer o pouso na pista. , As manobras do aviao na pista, depois da aterragem, também sao dirigidas pelos controladores localizados na torre do controle do aeroporto, 81 13. 14, 15. 16, 17. 18. 19. 20. 16 II. QUESTIONS Que @ Navegaco Aérea? Que éste tipo de navegacao procura determinar? Quais sao, em geral, os métodos de navegacao aérea? Que @ pilotar um aviio? Quais sdo algumas coisas @ que o pildto pode se referir para a fazer a navegacao visual? Em que condigdes a navegacdo apresenta problemas e dificuldades? Qual @ 0 objetivo do célculo da rota percorrida? Quais sao alguns elementos déste cAlculo? De que depende a navegacao astronémica? Que método de observacao é empregado em avides a hélice? Por que éste método @ empregado nestes avides? Que_@ necessario na solugao de problemas de navegacdo de avides a jato? Quando os navegadores de avides a jato calculam os dados da navegacao destes avides? Que transmite o radio-farol? Como @ feita a aterragem em muitos aeroportos? Que o pildto observa para fazer a aterragem por instru- mentos? Que indica a linha vertical no painel de instrumentos de aterragem no avido? Que indica a linha horizontai? Como 0 controlador se comunica com o pildto? Quem controla as manobras do avido depois da aterragem? 82 II, abreviaturas f, n. aeronave f. n. alcance m,n, angulo de descida baixa freduéncia calculo da rota percorrida carta f.n, compreendidos v. coordenadas f. n. dada em graus dados m,n. de dgis em dois minutos estrélas f. n. fardis m. a. gasto adj Rélice f.'n. iguais adj. manuais m,n. medida f.n, painel mn. Percorreu v, Percurso m,n, quaisquer adj. radio-farol sigla f. n. sinais mn. terra, em terra torre de controle trafego m,n. trajeto mn. voo m. n. vento om. n. verdadeira ‘adj. VOCABULARY abbreviations aircraft range glidepath low frequency dead reckoning chart, map included coordinates given in degrees data every two minutes stars beacons consumed propeller equal manuals measurement panel, scope covered route any radio beam acronym signals on the ground control tower traffic Portion of a route flight wind true 84 Lesson 17 READING 0 Aeroporto © aeroporto @ um lugar preparado para acomodar a chegada © a partida de aviges. Esta equipado para fazer o abaste- cimento de,combustivel, manutengao, consertos, e outros servi- Gos necessarios, Q elemento fundamental do aeroporto é a pista de onde 0S avides decolam e onde aterrissam ou pousam. A pista ¢ indispensvel porque para decolar o avido, precisa adquirir uma certa velocidade; precisa manter também uma certa veloci- dade para aterrissar. Devido & importancia da velocidade do vento para as aterrissagens e decolagens, as pistas sao orientadas de modo que o aviao possa decolar,contra 9 vento. Isto permite que a decolagem seja feita apés o aviao ter percorrido um trajeto menor da pista. As pistas para os grandes avides sio em geral feitas de concreto, para resistirem ao grande peso que suportam. O | aeroporto ou uma base aérea requer muito espaco porque, além das pistas modernas que chegam a quatro quilometros de’ ex- tensao, ha a necessidade de espaco para outras operacoes € manobras relativas ao voo. ~ _ Além da necessidade da extensio da pista para opera- goes normais, o comprimento destas é, também, uma medida de seguranca em casos de pane do motor no momento da decolagen. ~__ Outro elemento de grande importancia no aeroporto é a torre de controle de trafego aéreo. A responsabilidade dos controladores de trafego aumenta com o numero de avioes que decolam e aterrissam. Sua funcao € controlar e orientar os avides que se aproximam do aeroporto, para evitar colisoes. As manobras de aproximacao sdo feitas em diversas altitudes, dependendo do tipo de avid Os ayises a jato Voam a maiores altitudes do que og avides a hélice. Quando um avido deixa a rota que o traz a area de um aeroporto, 85 L. 17 deve estar em contato pelo radio com,o controlador. Este ihe dira a que altitude deve circular até que receba_instrucoes para baixar e entrar na rota padrdo de aproximacao do aero- porto e, finaimente, "umbicar" no Angulo de descida final na pista, As vézes ocorre um érro na manobra final de descida, Pelo qual o ayiao avanca demais sobre a pista antes de pousar, Assim nao tera margem para o percurso que tem de fazer na pista, depois do pouso, para perder velocidade. Em casos como €stes, o controlador percebera o érro na tela do radar e, em tempo, mandara que o piloto volte a circular para tentar nova aterrissagem. Tanto no véo de aproximacao quanta nas partidas ha rotas que os pilotos devem seguir com minimo de derivacao. Ha tambem certas areas, especialmente instalacoes militares, que @ proibido sobrevoar. . A iluminag&o do aeroporto tem aumentado de importancia nos ultimos anos., O farol com feixes de luz verde e branca, que se alternam, @ tradicionalmente o sinal de um aeroporto. Outros faréis de grande intensidade, que indicam a rota de aproximacgao, existem em quase todos os aeroportos. fstes farois sao instalados numa linha que dirige o piloto direta- mente ao centro da pista. H& um acdrdo internacional que estabelece que os fardis de luz branca indicam os lados da pista; os fardis de luz azul indicam as areas de manobra dos aviées em terra, apos © pouso. As luzes vermelhas em estruturas ou elevacoes do terreno, nas proximidades do aeroporto, indicam perigo para © aviao'em véo ou em manobras. Os avides que necessitam de consertos sio levados a hangares onde ficam protegidos do tempo. 86 il. 12. 13. 14, 15. 16. 17. 18. 19, 20. II. QUESTIONS Que @ um aeroporto? Para que o aeroporto est& equipado? Qual @ 0 elemento fundamental do aeroporto? Como sdo, em geral, orientadas as pistas em relacgao ao vento? Por que as pistas sao construidas de concreto? Por que o aeroporto requer muito espaco? De que comprimento sao as pistas em aeroportos modernos? Que @ decolagem? A que velocidade um avido grande, a jato, aterrissa? Quais sZo os dois tipos de propulsio empregados nos avides? Quando o aviio se aproxima do aeroporto, com quem o Piloto se comunica? Se ocgrre um érro de manobra na aterrissagem, que faz © piloto? Por que o avido tem de percorrer parte da pista depois de aterrissar? Quem dirige o trafego aéreo e as manobras nas pistas? Quais sao as areas que os avides nZo podem sobrevoar? Que indica o farol com luz verde e branca? Que indicam as luzes vermelhas perto do aeroporto? Para que servem os hangares? Que avides sao levados para os hangares? Onde sao colocadas luzes vermelhas nos aeroportos? 87 L. 17 III. abastecimento m. n, aterrissam v. baixar v. chegada f. n, consertos m,n. decolan v. evitar v. farol mn, feixe mn. pane f.n, perigo ‘nm. n. peso. m,n. pista fn. Pousar_ v. rota f. n. rota padrao seguranga f, n. tela f. n. tempo mn. trajeto m. n. “umbicar"t vy voo om. ne VOCABULARY. refueling and to lower arrival repairs take off to avoid beacon beam, light beam stall (motor) danger weight runway to touch down course standard course safety screen weather portion to enter a glidepath (slang) flight 88 Lesson 18 + READING Poderio Aéreo Os conceitos estratégicos de poderio aéreo tém passado por diversas fases que, com o tempo e com o aperfeicoamento dos avides de guerra, tém sofrido modificacdes. As opinides sébre éste agsunto podem ser, de modo sim- ples, classificadas sob trés titulos gerais: 6 primeiro define poderio aereo como “qualquer coisa que voa", natural- mente referindo-se a maquinas feitas pelo homem para uso em guerra. 0 segundo conceito @ 9 que considera poderio aéreo cgmo o bombardeio aéreo estrategico. Isto significa o ataque aéreo contra aivos militares que ficam muito alén do alcance das armas de terrae mar. Estes alvos sao as bases inimigas que constituem fonte de potencial militar. 0 terceiro con- ceito considera o emprégo tatico da Forca Aérea, conjugada com o Exercito e com a Marinha. 7 Q ponto de vista estratégico do emprégo do bombardeio aereo @ que a Forca Aérea deve ter autonomia das forcas de terra e mar, : Neste sentido ha diferenca entre o emprégo da Forga Aérea e,o da aviacao do Exército e da Marinha. Estas dao apoio tatico a operacoes mais amplas. Os recursos componentes do poderio aéreo foram, por muito tempo, apenas os varios tipos de avioes militares, as instalagoes necessarias 4 sua operacao, e as bases, Hoje em dia o poderio aéreo inclui os misseis teleguia- dos, onde quer que éstes tenham assumido_as funcoes anterior- mente desempenhadas por avioes. Os canhdes de grande alcance, por exempio, ficaram na esfera da responsabilidade do Exér-_ cito e da Marinha, Embora de grande alcance, estas armas nao Podem bombardear objetivos que a Forca_Aérea atinge. Assim, © alcance das armas determinou a divisao das responsabilidades. O conceito de poderio aéreo também pode incluir o transporte aéreo, tanto de pessoal combatente quanto de Provisoes e de material bélico. A importancia principal do 89 L. 18 transporte aéreo é a rapidez com que o material bélico pode ser conduzido ao destino, Outro aspecto muito importante do poderio aéreo @ a gapacidade defensiva da Forca Aerea. A_solugao déste problema € proteger as bases e centros de operacdes aereas, e assegurar a sobrevivéncia das forcas aéreas em caso de ataques em grande escala. »_, OS recursos defensivos incluem todo o material neces- sario para a deteccao, identificacao, intercepgao, e a des- truicdo de quaiquer meio de ataque gereo inimigo.’ A acao de defesa mais desejavel € a que destroi o objeto atacante em voo, antes que se aproxime ou ameace o objetivo. Tradicionalmente, a acao defensiva por meio de cacas- bombardeiros era considerada parte ‘do poderio aéreo, enquanto a gperacdo gefensiva com canhoes antiaereos era funcao atri- buida ao Exército. Quando os misseis superficie-ar, de varios alcances comecaram a ser empregados em substituicao aos canhoes anti- aereos e€ aos cacas-bombardeiros, a designacao da responsa- bilidade defensiva ficou obscura. Nos Estados-Unidos, por,exemplo, os misseis de menor alcance ficaram a cargo do Exército, os de grande alcance, como o "Titan", foram atribuidos 4 Forca Aérea. Nao ha divida de que o progresso que se tem feito no campo das armas nucleares e termonucleares, reservou um lugar de importancia para o bombardeio estratégico numa guerra total. Og problemas seraéo resolvidos na base da velocidade. Por isto € que um estrategista afirmou que a Forca Aérea tem uma missdo extremamente dificil a realizar em tempo muito limitado. Muitos estrategistas créem que numa guerra nuclear ili- mitada e sem restricoes, o papel do caca-bombardeiro e do missil balistico seria decisivo. Todavia, armas de contra- ataque e bases estabelecidas em plataformas espaciais pode- riam modificar consideravelmente este quadro. Estas consi- deragoes tém levado muitos estrategistas a considerar uma guerra nuclear com certa reserva. Seria uma guerra de re- Sultados imprevisiveis. 90 L. 18 No caso de guerras de carfter mais ou menos conven- cional, cada problema seria considerado de acordo_com as limitagdes impostas por tratados e por consideracdes poli ticas de ordem nacional e internacional. o1 10. ll. 12. 13. 14, 15. 16. 18 II. QUESTIONS Em quantos grupos podem ser classificadas as opinides sobre poderio aéreo? Qual @ uma definic&o muito simples de poderio aéreo? A que se refere a expressio "qualquer coisa que voa"'? Que alvos sao de responsabilidade especial da Forca Aérea? Que importancia tém ésses alvos para o inimigo? A Forca Aérea também participa de operagées con jugadas com o Exercito e com a Marinha? Em que_as operacdes da aviac&o naval sao diferentes das operagées. da Forca Aerea? De que se compunha o poderio aéreo de uma nacdo no passado? Que_armas modernas fazem parte do poderio aéreo de uma nacao moderna? Por que o transporte aéreo @ importante na guerra moderna? Qual @ a finalidade dos recursos defensivos da Forca Aerea? Quando a Forca Aérea deveria destruir os misseis ata~ cantes? Que organizacao, tradicionalmente, operava os canhoes antiaéreos? Que arma moderna dificultou a designacdo de funcdes defensivas do poderio aéreo? Como foi feita nos Estados Unidos, em relacao as armas, a divisao das responsabilidades defensivas? Que armas serZo, provavelmente empregadas em guerras totais? 92 17, 18. 19, 20. Le. 18 Qual @ o elemento logistico mais importante nos combates aéreos de hoje? Onde poderao ser instaladas bases para uma guerra nuclear? Por que alguns estrategistas consideram a perspectiva de guerras nucleares com reserva? Como as nagdes adotam limitacSes aos métodos de guerra? 93 III. alcance m,n. ameace v. anteriormente adv. aperfeicoamento m. n. agsegurar v. bélico adj. cacas-bombardeiros cargo, ficaram a cargo desejavel adj. espaciais adj. fonte f, n, imprevisiveis meio de ataque menor adj, onde quer que papel m,n. Poderio aéréo quadro nm. n. rapidez f. n, sobrevivéncia f. n. sofrido, tem sofrido v teleguiados m. n. adj. VOCABULARY range threatens previously improvement to insure pertaining to war fighter-bombers assigned desirable Pertaining to space source unforseeable means of attack less wherever role air power outlook speed survival has undergone guided missiles 94 Lesson 19 I READING A Aerodinamica A Aerodinmica é 0 ramo da Fisica que trata dos movi- mentos do ar em relacao aos corpos, e dos movimentos de corpos na atmosfera. Procura descrever e determinar as causas e efeitos désses movimentos. Os corpos aqui menciona- dos podem ser construcoes de varios tipos, casas, um hangar, uga ponte ou qualquer coisa que possa ser afetada pela pres- sao do vento. Estes corpos podem ser tambem avides, aero- naves, navios, carros, foguetes e misseis que se movem a Velocidades diversas atraves da atmosfera que envolve a Terra. gta ciencja tambem se ocupa das correntes de ar geradas por helices, maquinas a jato, tuneis construidos para estudos das turbuléncias formadas por um corpo que interrompe uma corrente de ar. ~ A introdugao do jato e do foguete como fatéres de pro- Pulsdo, permitiram ao homem exceder_a velocidade do som, e chegar a altitudes em que a rarefacao,do ar multiplicou a complexidade dos problemas da Aerodinamica. Muitos déstes Problemas relacionam-se com elementos da Termodinamica, da Balistica, e da Quimica. ~ ,08 laboratérios para estudos experimentais de Aero- dinamica sao, necessarimente, muito caros. Além dos tineis de vento, requerem aparelhamento para experiéncias a altas temperaturas, bases para provas de foguetes, e instalacoes Para estudos,e observacao de corpos ao sofrerem impacto em terra ou em agua. 0S resultados déstes estudos fornecem dados para a_modi- ficagao da estrutura, perfil, e conformacao geral de avides e espagonaves que se deslocam a velocidades supersonicas. Estas velocidades resultam em grande atrito sébre toda a superficie do aparéiho, e extraordinario esforco sobre todos os pontos da estrutura que se locomove no ar, 4,08 agpectos mais importantes da atmosfera para a Aero- dinamica sao, portanto, a pressao atmosférica, a densidade, g temperatura, a viscosidade, e a velocidade do som. Todos €gtes aspectos se modificam, se influenciam mituamente, e sao diferentes a varias altitudes. 95 L. 19 A Um problema que preocupa o engenheiro de agrodinamica € 0 das vibracoes de diyersos tipos a que os avices estao Grpostos. Estas vibracdes resultam das propriedades elasticas da estrutura do aviao em movimento, das forcas aerodinamicas que atuam sobre o mesmo, e da inéréia. A vibracdo pode apresentar-se sob diversos aspectos. Originam-se internamente ng avido, ou aparecem por causas externas. Se a vibracdo nao cessa, mas aumenta sob deter- minadas condicoes, o resultado podera ser a rotura de um ele~ mento estruturale a conseqiiente destruicao do aparélho. ~ Qualquer ponto da estrutura ou da superficie externa do ayido esta sujeita a vibragoes que,poden ser induzidas pela simples passage do ay pela superficie do avido. Estas vibra- gges sao comparaveis as que se induzem pela friccao dos dedos Sobre calices de cristal, o que pode causar-lhes fratura. Og diversos componentes de um aviZo parecem pratica- mente rigidos quando o ar que os envolve esta imoyel. Quando Porém, sao expostos ao esforco de pressoes atmosféricas, nota- SE gue OS Componentes da aeronave vibram, a principio, ligeira- mente. Se o esforco causado pela velocidade for aumentado, o aparelho pode desintegrar-se de forma explosiva. so Pate evitar acidentes desta natureza ha nas cabinas do ayiao um avis que adverte o piloto do limite maximo de velo- cidade compativel com a seguranca do voo. Até a vglocidade maxima para que foi calculado_e construido, o aparélho esta praticamente isento de vibracdes perigosas. © pildto,experiente e o engenheiro gabem que qualquer estrutura contém muitos eixos elasticos sobre os quais poden se originar vibracoes. Elas se originarao se, por qualquer motiyo, as freqiféncias que as induzem vierem a atuar sobre o aparélho ou sobre qualquer de seus componentes. A Aerodinamica pode analisar o perfil ou_os contornos do avido para identificar as causas das vibracdes e para remove-las. 96 di. 12, 13. 14, 15. 16, 17. 18. II. QUESTIONS De que trata a Aerodin4mica? Que corpos sdo afetados pelo movimento do ar? Quais sdo algumas aeronaves estudadas pela Aerodinamica? Que maquinas produzem correntes de ar muito intensas? Que meio de propulsdo permitiu ao homem exceder a velo- cidade do son? Como @ a atmosfera nas grandes altitudes? Que aparelhamento @ necessério para um laboratério de aerodinamica? Que resulta do movimento de um corpo através da atmosfera? Quais sao alguns aspectos importantes da atmosfera? Estes aspectos da atmosfera podem ser considerados isola- damente? Por que_os engenheiros dao grande importincia as vibracdes nos avides? Que causa as vibracdes? Quais sGo os dois tipos de vibragdes, de acérdo com as causas? Que podem causar as vibracoes? Que pode induzir a vibracao na superficie externa do aviao? A que podemos comparar as vibracdes que ocorrem nos avioes? Que impressdo temos das partes de um avido quando o ar esta imovel? Que acontece com as partes do aviio quando estao sob Pressao causada pelo vento ou pelo movimento? 97 L. 19 19. Que acontece se as vibracdes aumentarem indefinidamente? 20. Que ha nas cabinas dos avides para evitar os excessos de velocidade? 98 Aerodinamica f. n. ayiso m,n. calices m. n. eixg mn. esforco m. n. Fisica f. n. foguetes m. n. geradas v. hélices f. n, isento adj. ligeiramente adv. perfil m.n. Perigosas adj. ponte f. n. rarefacao f. n. remové-las_v. & pron. rotura f, n. seguranca f. n, sofrerem impacto som mn, Terra f. n, tineis m. n. vento mon, VOCABULARY aerodynamics notice goblets axis strain physics Fockets generated Propellers exempt slightly profile dangerous bridge rarefaction remove them rupture, breaking up safety undergo impact sound Earth tunnels wind 100 Lesson 20 I, READING Avides da Férca Aérea A Forga Aérea de qualquer poténcia militar esta interes- sada em avioes para desempenhar quatro funcoes fundamentais manter uma forca aérea de ataque para acdo contra objetivos localizadgs a grandes distancias; defender o pais contra ataques aéreos; dar apoio tatico’a tropas que manobram em terra; e assegurar o. transporte rapido de tropas e de material de guerra. Esta variedade de funcoes exige varios tipos de avioes. Os principais tipos sao os seguintes: 1, Cacas-bombardeiros. Sao avides capazes de desen- volver grandes Velocidades e manobrar a grandes altitudes. Os grandes bombardeiros tem capacidade de 25.000 1bs. de bombas, um,raio de acao de 3.500 milhas, sao capazes de voar @ 50.000 pés, a uma velocidade de 650 mph. Estes avioes, dotados de grande versatilidade, podem ser equipados com aparelhamento para executar reconhecimento fotografico, ou para lancar misseis ar-terra ou ar-ar. _ 2, Avides de carga ou de transporte. As gperacdes da Forca Aerea exigem avioes de carga de pequeno, medio e grande aio de acaéo. Um aviao de tamanho médio pode transportar 38-000 1bs. de carga. 0 C-130 da Forca Aérea dos Estados Unidos, quando devidamente modificado, pode executar outras missoes: servir de avido-ambulancia; fazer fotografias aéreas € observagoes para cartografia; fazer observacoes meteorolo- gicas relativas ao tempo; socorro; reabastecimento de outros avides em voo, e muitas outras, 3. Cacas. Dois tipos de cacas sZo necess4rios: um para © ataque, © outro para a defesa. Um aviao empregado Para fins defensivos @ 0 Mach-2 que voa a velocidade duas vezes maior do que a do som. En geral, transporta dois misseis ar-ar com ogivas nucleares e varios misseis menores Ge tipos convencionais. 0 F-105 incorpora os recursos do caca e do bombardeiro, Manobra eficientemente em operacoes de intercepcdo de avides inimigos. Este aviao transporta armas nucleares, e 4.000 lbs. de foguetes ou misseis tele- guiados montados na parte inferior das asas. 101 L. 20 4, Helicopteros. A Férca Aérea emprega éstes apare- 1hos para operacoes de socorro e para transportes limitados, de pessoal e material. Os helicépteros tém a vantagem de poderem decolar e aterrissar verticalmente e pairar sobre qualquer objetivo. ~ 5. Ayido de reabastecimento. O reabastecimento de avides em voo ¢ de grande importancia para aumentar o_raio_ de acao de avioes, evitando aterrissagens. Estes avides sao verdadeiros tanques, com capacidade de voar a 600 mph, a uma altitude de 35.000 pés. 6. Avides de reconhecimento. Estes sao avides de alta velocidade, equipados para missoes de reconhecimento feitas vigualmenté ou por meio de aparelhos Sticos: maquinas foto- graficas telescopicas, detectores de raios infravermeihos, € sistemas de reconhecimento pelo radar. Pode-se dizer, de modo geral, que o aviao se compée de dois elementos fundamentais: uma estrutura com contornos capazes de funcionar aerodinamicamente para fins do voo, e uma maquina propulsora para por em funcao as_propriedades aerodinamicas do aviao. Nao basta que o aviao seja apenas capaz de voar. £ necessarig que possa ser pilotado. Para isto, tem partes externas moveis, nas asas e na_cauda, de angulo variavel, que permitem modificar a direcio do voo em qualquer ‘sentido. As principais partes de um avido sao © motor, a jato ou a hélice, que da propulsdo ao avido. , AS asas, que sustentam o aviado em voo, e a fuselagem que @ 0 corpo do avido no sentido longitudinal. Em_cada asa ha um aileron, também chamado leme de inclinacggo. Os estabilizadores ficam na cauda, um a direita € outro a esquerda. Tambem. na cauda, estao os lemes de pro- fundidade e o leme de direcao. Na parte inferior do aviao esta uma estrutura provida de rodas, o trem de aterrissagem. © compartimento onde viaja o piloto @ a cabina. 102 13. 14, 15. 16. 17. 18. 19. 20. II. QUESTIONS Quais so as quatro fungdes fundamentais da Forca Aérea? Que exigem estas varias funcdes? Quais sio algumas caracteristicas gerais do caca-bombar- deiro? A que altitude ésses avides podem voar? Qual @ 0 raio de ac&o de um grande caca-bombardeiro? Que aspectos de versatilidade tém ésses avides? Que outro tipo de avido a Férca Aérea emprega? Qual @ a capacidade de carga do C-130 da Forca Aérea? Que outras missdes Este avido pode executar? Em geral, quantos tipos de caca ha? A que velocidade voam os cacas modernos? Que tipo de misseis os cacas transportam? Quantas libras de foguetes um caca pode transportar? Qual @ a vantagem dos helicépteros na decolagem e na aterrissagem? Qual @ a importancia do reabastecimento em voo? A que velocidade pode voar um avido de reabastecimento? Que equipamento tém os avides de reconhecimento? Que tipos de maquinas fotograficas empregam? Quais sfo os dois elementos fundamentais de um aviio? Qual @ a funco do trem de aterrissagem? 103 L. 20 III. aparelhamento m. n. apoio m. n. ar-terra asas f. n. assegurar v, cabina f. n. caga m. n. cagas~bombardeiros carga fin. cartografia f. n. cauda f. n. desempenhar v. desenvolver v. detectores m,n. dgtados v. hélice f. on. jato moa. leme de direcio _ leme de inclinac3o leme de profundidade ogiva f. ne pairar v. poténcia militar raio de acao reabastecimento m. n, reconhecimento m. n. rodas f. n. socorro m,n, trem de aterrissagen VOCABULARY. equipment support air-surface (missile) wings to insure cockpit fighter (plane) fighter bombers freight mapping tail-end to carry out to develop sensors endowed propeller jet rudder flap elevators warhead to hover military power range refueling reconnaissance wheels rescue landing gear

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