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No que diz respeito cultura como mercadoria, Dbord (2000) afirma que a
cultura deve desempenhar na segunda metade deste sculo o papel motor no
desenvolvimento da economia (...) (DBORD, 2000, p. 148). O autor ainda explica
que o conjunto dos conhecimentos constitui-se como cincia geral da falsa-
conscincia uma vez que o pensamento da organizao social da aparncia encontra-se
obscurecido pela subcomunicao geral que ele mesmo defende. Para o autor, o
reconhecimento de que o homem desprezvel o telespectador.
Dbord (2000) procura contextualizar o leitor e fala um pouco sobre o incio do
questionamento das condies resultantes do desenvolvimento nos Estados Unidos. Para o
autor: (...) a tendncia francamente reformista desta sociologia no se apoia seno na moral, no
senso comum (DBORD, 2000, p. 150). Essa forma de crtica insiste na descrio de um tipo
de excedente negativo que o mantm na superfcie, alm dos perigos do incitamento
dissipao, segundo o escritor francs.
Essa crtica amplia-se a Boorstin, que no atinge o conceito de espetculo e
acaba por descrever os excessos de um mundo socialmente diferente, apesar da base da
sociedade ainda referir-se ao reino superficial das imagens. Dbord (2000) critica Boorstin ao
dizer que o terico no compreende a profundidade da sociedade da imagem a partir do
momento em que refere-se a ela no passado.