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oN 96 BIBLIOGRAFIA . wo - jew Ao ow - Resisténcia dos Materiais --S.P.Timoshenko. - Resisténcia dos Materiais --William-AsMash. |S ~ Strength of Materials ------ -P.Stepin, . s we. - Manual del Construtor Sok de Maquinas —------H.Dubbel. ot - Machinery’s Handbook -------Oberg and Jones. ~The Testing and Inspection . of Engineering Material ----Davie-Troxell-Wiskoé = Steel Construction ---------, ATSC. = ASME Handbook -------------- ASME. - Kent's Mechanical Engine ering Handbook --Williem Kent. - Formulario del Técnico Mecanico --=--~---=------—-= Klingelnberg. a a ae Ne NN NNN NE ee dO erorer -) IIIIIIIIIII III ID > ) d 7 X7IIID)D INTRODUGAO Resistencia dos Materiais é um estudo que envolve na sua parte inicial,o conhecimento das propr: apd 8 mecanicas doe materiais que consietem essencialnente de valores numéricos ob= tidos através de ensaios em laboratérios. | Hi Ae propriededes de maior interesse 20 eatudo da Resis- | =! téncia sBo: Limite de resieténcia, Limite de escoamento,Alonga ~ | —=, mento,Médulo de elasticidade e Dureza;porquento,as outres, tais | = como a estrigfo,resiliencia e tenacidade servem,para o presente | “=. esounto,somente como elementos elucidativos na selegao de mate~ - | riaie apropriados aos diferentes tipos de pegas + ' Conhecendo-se as propriededes dos diferentes materiais, == , 08 seus valores sero ent&o empregados na eua fase de splicegéo, === = , 0u seja,nos célculos de componentes de maquinae ou de pegas em 1 geral. ‘ ’ 1 dos Materiais reside principalmente nos célculos,onde entéo se | procura determiner as coneequenciasdas forgas que atusm sobre 08 mm | t corpos,a fim de dimensioné-los ou verificar os seus efeitos. ' t No entanto,os aasuntos ligados & Resisténcia so por dem=—= | mais vastos e complexos que se estendem muito além dequeles que:== | estBo sendo abordados neste trabalho que, prec{puamente se limita-== (a um objetivo,qual seja,o da resolugdo pratica dos problemas ques=== ( surgem com maior frequencia na vida profissional de técnicos. = Dessa forma,a fase subsequénte do estudo de Resisténcias=e * tid Wd -x- S&o Paulo,1® de junho de 1975 es — a d JI) )DD ») d d) 9999990)D 9999999999999 990090D OaPfTULo - 1 capfruLo - 2: - 2.3 2.4 caPfTuLo caPfTulo CAPITULO - 5: caPfTULO - 6: - 6.3 6.4 6.5 SUMARIO Generalidade ----------------- ~ Comportamento de um material. - Gréfico de Tenséo x Deform.- - Propried.mecan.dos materiais. - Tensao adm. e Fator de Seg.— - Classes de resisténcia ----- Resisténcia & Tragao --------= = Dedugo da form.de Tragio -- = Aplicagao een - Determinagao da deformagéo-- eas - Exercfeios ----------------- Resisténcia & Compress&o ----- - Formula de compresséo ~-: = Aplicagéo ------- Resisténcia a Cisalhamento --- 28 = Dedugao da form. de cisal.-- 28 = Aplicag&o ---e-e--nere-e---- 29 Resisténcia a Flexao --- 34 ~ 34 - Disposigao da viga e da carga.38 = Caleulo de resist.a flexio-- 39 - Cale.de deformagéo & flexdo- 50 ~ Férm.de resist.a flexéo Resisténcia & torg&o --------- 55 - Férmula de resist.a torgdo-- 55 - Céle.de resist.a torgSo ---- 56 = Célc.do angulo de torgao --- - Eixos sujeitos a momentos compostos ---=- 61 - Célc.de molas helicoidais--- 65 d2)) YIIIIIIID 2239199197099 ) JIIIID ) ? d 7I)IID ~ Flambagem ---------- 7-1 - Generalidade -. 7.2 - Carga critica -------------- 7.3 - fndice de esbeltez —------—- 7.4 - Carga critica de Euler —---- 7.5 - Formulas de Euler 7.6 - Tens&o de flambagem e Fator de Seguranga eassnssnsennane 7.7 - Compresséo excéntrica ------ - Resisténcia dos recipientes--- 8.1 - Resist.dos cilindros subme tidos a pressao interna -——~ 8.2 - Célculo de cilindros e tubos sujeitos a pressso externe-— 8.3 - Resist.dos recipientes_esfé ricos sujeitos a pressao int. 8.4 - Célc.de tampdes abaulados-—— 8.5 - Aplicagao -----. CAPfTULO - CAP{TULO - 9:Resisténcia das placas 9.1 - Generalidade -: 9.2 - Formulas ---. 9.3 - Chapas circulares --- CAP{TULO -10: - Célculo de engrenagens -- 10.1 - Generalidade 10.2 = Aplicag&o ----------. APENDIX - Aplicagdes gerais dos agos SAE BIBLIOGRAFIA : ==: 82 83 84 85 85 86 88 89 91 93 96 d)) JVIIXIIIDID J IFIIIIIIID YJ 22) 2.79) 2 J290909)99 CAPITULO -1 -GENERALIDADE - Antes de entrar na parte de céleulos que é o objetivo fundamental deste trabalho,faremos,para a melhor compreensao da matéria,um retroapecto sucinto sobre o comportamento do ma terial. 1.1- COMPORTAMENTO DE UM MATERIAL Quando uma forga age sobre um corpo,produz neste una TENSKO que pode ser de TRACAO,COMPRESSAO, CISALHA- MENTO,FLEXAO ou TORGAO. Todas as tensdes produzidas no corpo,causa a este uma DEFORMAGAO. Se a tenséo é pequena,o corpo volta ao seu estado (ta manho) normal assim que a forga deixa de agir sobre o mesmo. A esta propriedade chememos de BLASTICIDADE. Porém,se a tenséo for muito grende,poderé causar ao corpo uma DEFORMAGKO PERMANENTE, isto é, 0 corpo po- dera ficar permanentemente deformado mesmo apés ces~ sada a agdéo da forga. Por outro lado,se a tensdéo for ainda maior,podera cay sar ate uma RUPTURA do corpo. A maior tenesdo que o corpo pode suporter é definida como sendo o "LIMITE DE RESISTENCIA" ou “TENSKO DE RUPTURA". GRAFICO DE TENSKO x DEFORMACKO A fim de melhor ceracterizer o comportemento de um material submetido &e tensdes progressives, reproduzi- mos na Fig.l o grafico conhecido por TENSKOxDEFORMACAO. Este grafico que representa um corpo sob a agao de uma forga de tragdo,tem sua ordenada a indicag&o de ten e80 e na abscissa a deformagao correspondente. ae 8 DEFORMAGAO --- OL @RAFIGO DE TENSAO X DEFORMACAO Fig. Os pontos assinalados na Fig.l representan: - PONTO I - LIMITE DE PROPORCIONALIDADE (Lei de HOOKE). NOTA:~ Ae deformagSes e&0 proporcionsis as tensdes. PONTO II- LIMITE DE ELASTICIDADE. NOTAs- Elasticidede 6 a propriedade do material de © corpo retornar ao seu tamanho inicial assim que a forga deixa de agir sobre o mesmo. = PONTO ITI-LIMITE DE ESCOAMENTO (J, ce) NOTA:- Caracterisa a perda da propriedade elatica do material. - PONTO IV- LIMITE DE RESISTENCIA ou TENSKO DE RUPTURA ( Jp )- NOTA:= Maior tens%o que o corpo pode suportar. x ~ PONTO V - Instante em que o corpo se rompe. Y2I7DDD YD? YIIDIIIIIIIIDD PIVIIDID PIIIIIIDIDID?D : Pela andlise do grafico verifica-ee que o comportamento do material se subdivide em duas fases distintas,ou seja , FASE BIASTICA e FASE PLASTICA. A separag&o dessas faces ee faz na transigéo entre o limite de elasticidede e o infcio do fendmeno de escoemento. # necessério observar que para os célculos de pegas que devem suporter os esforgos,sem provocer as deformagdes permanen- tea,o material deveré trabalhar dentro do seu limite de elastici dade,numa faixa assineleda no gréfico como tensdes admiss{veis. A fese plastica do material tem sua aplicagao nas opera gdes em que exigem deformagées permanentes das pegas,como nos ca sos de estampagens, repuxos, dobramentos,laminagées, etc. 1 3 - PROPRIEDADES MECANICAS DOS MATERIAIS Conforme o que foi dito na parte introdutiva, dentre as propriedades mecanicas dos materiais,as de maior interesse para os calculos de resisténcia séo:Limite de resisténcia (TENSKO DE RUPTURA), TENSKO DE ESCOAMENTO (Limite de eaco. amento), Alongamento,Médulo de elasticidade e a Dureza. Adotaremos para esses propriedades os seguintes s{mbo- los: Gg = Tensfo de ruptura em ket/cn” Oe valores pera os diferentes materiais se obtem , através de ensaios de tragéo,dividindo-se a maior ca rga suporteda pelo corpo de prova pela érea da settéo original do mesmo: ¢ Paex. Pmax.=Carga max. em R ="3) kef 5 So = Seco griginal em’ cm, Geac.™ Tensio de escosmento em kgf/cm? Peac.= Carga que pro duz o escoa = mento do mate joc. Piel em kgf. Wii da "a fen 2s = Alongamento em % Lo= Comprimento in ciel do corpo.’ = Ab igg = b= 10) 100 de prova em mm- . L = Comprimento fi nal,apés o rom, pimento do c-p_ en mm. \ 0 = Médulo de elasticidede em kgf/cm? “ Médulo de elasticidade é a relagao existente entre a tensao e o alongamento do material observada den- tro de seus limites de propriedade eldstica. ( = Tensdo em kgf/cm? ; is { au pee . A = Alongamento : X= —— a © modulo de elasticidade ou modulo de YOUNG,carec - teriza a rigidez do material,isto é,sua habilidede de resistir a deformagao. Nimero de dureza Brinell Relagd&o aproximada entre a dureza e a tenedo de rup tura do material: Tr 36H em kgf/cm? para agos carbonos Gp = 34.H em kgf/cm? para agos de liga. Todas essas propriedades poder&o ser obtides através de ensai, jos,mas,para o uso em nossos célculos, basearemes nos valores con- tidos na TABELA I . V2 XAVVIIAVIAIVIVIIVIAIA VIII III VID VIII III VI IIID IID IID TENSGES MEDIAS € ALONGAMENTO APROXIMADO DOS MATERIAIS 5 TABELA-1 TENSAO DE RUPTURA em kgf/cm? Teese. laons. gos carbonos, recozidos ou normalizados. ‘Ago niquel, recoz.ou normaliz. Ago niquel-cromo, recoz.ou normaliz. jo Cr.=Mo Hieorsou nofmelis. ‘Ago Ni-Cr-Mo , = - recoz.ou normaliz. 50 5200 | 4700 | 22 10 Ni-Mo Heossou normalize SAE 4820 16900 | 6900 an lame |p| 4p | am | |e SAB 2148 | iso | ai50 | 8100 | 7000 | 16 | J Focos-ou normaliz. ‘SAE 6120 |6500°| 6500 | 4850 | 6400 | 26 | Ago Or-V,rec.ou nor. *SKE 8620 |6200 | 6200 | “4650 18 |} Ago Gr-Ni-lo , SAE 8640 |7500 | 7500 | 5600 Fecos.ou normaliz. Atsr 302 |6400 | 6500 AISI 310 |6900 | 6900 ‘AISI 316 | 6000 | 6000 ‘AISI 410 [4900 | 4900 ‘AISI 420 16700 | 6700 1200 | 6000 Fo.Fo.| a a 2400_| 8500 Cobre | 2250 | 2250 Latéo | 3420 | 3420 Bronse | 2800 | 2800 Qr.Foat. 15250 | 5250 Aluminio ]1800 | 1800 fe] NOTA: Para a tensfo de ruptura a cisalhamento toma-se: Crs = 0,6 a 0,8.0R MODULO DE ELASTICIDAD) ~ arena go [isang gos -—----. ~|2. 10° a 2,2. 10° —--| 0,77. 10° a 0,85. 2. 106 ' 10,675. 10© | Jo,9. 108 | 0,8. 10° 1 1.4 - TENSKO ADMISSfVEL E FATOR DE SEGUKAN,A 1.4.1 - TENSKO ADMISS{VEL:- Ne resisténcia doe materiais . onde as pegas a serem calculedas,deverdéo suportar ee cargas com seguranga,isto é,sem provocer a deforma - 80 permanente, tera que ser considerada nos célculoe uma tens&o menor do que a de escoemento,e aquem de limite mdximo de elasticidade. A esta tens&o que oferece & pega uma condigao de tra balho sem perigo,chamamos de TENSAO ADMISS{VEL ((,. Todevia,deve-se ter em mente que as peges mecanicaa * podem trabelher em condigSes diverses,ou melhor, u mae sujeitas as carges estéticas,enquanto que outras, submetidas as cargas intermitentes, alternadas ou mesmo a choque. Dessa forma,ao se calcular uma pega, faz-se necessé- rio conhecer a condig&o de trabalho da mesma, a fim de poder estabelecer uma tenso admiss{vel compat{- vel com o tipo de carga a suporter. - Conhecendo-se de antemio,a condigéo de trabalho da Pega a ser calculade e também o tipo de material mais apropriedo para a construydo dessa pega, pode-se JIIIIII VIII d ) DIIIIIIIIIID IIIIIIIIIIIIIIDD?D estabelecer a tensdo admiseivel atribuindo-se ao va-~ lor da sua tensdo de ruptura um coeficiente que é denominado FATOR DE SEGURANGA. C= Ge gs Teneo oamiasived on Wp = Tensdo de ruptura em kef/on2 . F = Fator de segurange. Pe Sr 2 - FATOR DE SEGURANCA:- 0 fator de seguranga é uma rele~ go entre as tensdes de ruptura e sdmiss{vel do mate- rial. Em princfpio,o fator de eegurange 6 determinado leven do-se em consideragao diversos fatores parciais,tais como,fator em relagao as tensdes de rupture e escoamen to,fator em fungao da homogeneidade do material,fator em fung&o do tipo de carga a ser aplicada,fator em fun g&o de causas desconhecidas,etc. Aseim,a rigor o fator de seguranca é expressa da guinte forma: Fos FLsFQeP56F4 ceoee Sendo: F = Fator de segurenga total; PLiPosF5oFq + Fetores de segurenga parcieis. se Porém, para os nossos célculos de resisténcia adotare- mos os valores de fatores de seguranga jé consagrades pela prética, baseados na qualidade do material e no tipo de carga aplicada a pega. Os valores deeses fatores ja englobam todos os demais | 1 1 | iy 1 ' fatores acima referidos. \ ‘i 28. a =< ta 2k S os Me ais 8 Podemos distinguir quatro tipos de carga a saber: 1 - Estatica TIPOS ___J 2 ~ Intermitente S CARGA 3 + Alternada a 4 ~ Brusca ou a choque x canaa ESTATICA:- Quando uma pega esta sujeita a \: , uma carga constante, invariavel “ Si ao decorrer do tempo (Fig.2). 0 T + Tempo ° Fig.2 CARGA INTERMITENTE:~ Pega eujeita a uma carga pul, ° sante,isto é,variavel de zero m= a um valor maximo permitido, ( Fig.3). Tt Fig. 3 +p CARGA ALTERNADA;---- Quando uma pega esta sujeita Pamaze it). a uma carga variavel nos dois ° y Sentidos, por exemplo,a biela de um pist&o de dupla agao, ” (Pestle) — (Fig.4). ~P Fig.4 p CARGA BRUSCA OU A CHOQUE:- Pega sujeita a variagao j brusca ou a choque,por exemplo, HWW ccnpoenten Ge preaas oa eral ott eT (Pige5) Fig. 5 Os valores de FATORES DE SEGURANCA assim determinados esto representedos na TABELA II Abaixo: IIIIIIIDID ,) ) ) IIVIIII’ DIIIIIIIIIIIIDD 7D.) ¥ +5 CLASSES DE RESISTENCIA 1.5.1 - RESISTENCIA A TRAGXO:- Quando uma barra for subme- . tide a uma forga (P),atuan- ae do no sentido do seu eixo , i ieto é,perpendiculer a sus {Lt ap ecto transversal, estaré so <5 frendo uma trag&o e uma de- formag&o que sera a de acres 6 cimo de comprimento,(Fig.6). 1.5.2 - RESISTENCIA A COMPRESSAO:= Quando uma forga (P),a- gir no sentido longitudinal da pega,isto é,perpendiculer a sua segdo transversal, esta sofreré uma compressio e um Fig.7 achatamento, (Fig.7). 1.5.3 - RESISTENCIA A CISALHAMENTOs= Quando duae forges (P) atuam sobre uma pega (rebite), . th WEB P transversalmente ao seu eixo, P. SHY sofrera um cisalhamento, isto 6, @ pega tendera a ser cor- Fig. @ ‘8 taeda, (Pig.8). 1.5+42- RESISTENCIA A FLEXKO:- Quando uma forga (P),atua so P bre uma berra, perpendiculer- mente ao seu eixo,produziré a flexéo do referido eixo , (Pig.9). Fig. 9 1.5.5 - RESISTENCIA A TORGXO:- Uma forga (P),agindo no pla- no perpendicular ao eixo da barra tenderé a girer cada So transversal em relagéo as demais sees, torcendo-a, (Fig.10). compresséo for de comprimen to muito grande em relegiic » @ sua se(éo,ela se dobraré sob a agdo da forga (P) , produzindo a flembagem (Figs 1). 1.5.7 = RESISTENCIA COMPOSTA: - Quando uma pega estiver sy jeita a mais de uma classe de resisténcia,a meama tera | que ser calculada pela resis | téncia composta | pki YIIIIDID >) i) > , 9) 9) PIVIIIIIIIIIID YD i) ) ” CAPITULO -2 -RESISTENGIA A TRAGAO- 2.1 = DEDUGAO DA FORMULA DE TRAGKO Sendo: = Carga ou forge em kgf que age no sentido longitadinal aa pega, tracionando-aj (Fig.12); = Seqfo transversal da peca em ocm2 ; ; (= Tens&o do materiel & tragio Fate em “kgf/cm? OBSERVAGKO: a)- Quando uma forga age sobre um corpo produz neste uma TENSKO, que eeraé tanto maior quanto maior for a forge aplicada. Conclue-se daf que: TENSAO £ DIRETAMENTE FROPORCIONAL A FORGA. b)- Se duas forgas de mesma intensidade agirem, separada - mente em dois corpos de segoes transversais diferen- tes,a tensdo sera maior naquele que tem a se({ao me- nor,do que se conclue que: TENSKO INVERSAMENTE PRO- PORCIONAL A SE((KO. Deduz-se daf: P = == Donde: P= {.S e sz— 2.2 - APLICAGKO EXERC{CIO 2.2.1 - Considerando que a barra representadd na Fig.12 seja de sewdo circular e de ago SAE 1020,determinar o diametro que deve ter para suportar,com seguranca, um esforgo (P) es: tico,& traglo, de 5000 kef . Wa Wit SOLUGKO: P = 5000 ket Consultando a TABELAI , Materiel: saz 1020 | tenoe: Op = 4200 kgt/en? E pela TABELA II,o fator “ de segurenga relativo a0 . tipo de carga considerada: P25 A tensao sdmiss{vel C= 840 kef/cm2 A seqio necesséria para suportar a carga com segu- renga seré de: te 7 Bi 36 on? , jeeoaose Donde: a = 2,75 cm EXERCECIO 2.2.2 - (A resolver): - Ainda com referéncia a Fig.12,admitindo-se que o diametro da barra seja de 50 mm e material SAE 2530,determinar a cer- ga eatdtica que pode ser aplicada com seguranga. Resp. P= 29 045 kef . Pz 29.008 Ecenoforo 2.2.3 - A pega mostrada na Fig.13 é constituida de uma parte mais grossa que temo dia- |i | al metro de 30 ume outra mais fina de 20m. Lt #29 Calculer a carga (P),intermitente, que pode ser aplicada & pega, considerando-se que @ mesma @ feita de ago niquel ‘SAE2330,. 2292 99D 9 DDDDdD 4 ) dy YDIIDD 2IIIIIVIDIDIDDIDD SOLUGXO: Material:SAE 2330 {oe = 7490 Ret/ea? v= GR Fr C= 1490 1233 kgf/cm? = 1233 kgf/cm? Ta2 , 3,24 . 22 P=@s s= 5 wae S = 3,14 cm P= 1233 x 3,14 OBS. Sempre que uma pega tiver Ps 337484 mais do que uma secdo re~ ¥ sistente,deve-se calculer levando-se em consideragéo @ sua segéo menor (a mais perigosa),no caso,a de 9 20 mm. EXERCECIO 2.2.4 - Na Fig.13,8e a pega fosse feita de ago SAE 1020 e tivesse que receber uma cer- ga intermitente de 3871,62 kgf ,verifi- car: a)- se os diametros da pega sio satisfatérios? b)- se a tenedo produzida na pega é compat{vel com o material considerado? EXERC{CIO 2.2.5 - No sistema representado na Fig.14,de - Z, terminer: a)- 0 diametro (a) da pega feita de ago SAE 1020; b)- @ quantidade de parafusos neces- sarios para a fixegfo da pega , sendo o material dos parafusos PE AST SAE 1040. Figtt Admite-se uma carga estatica. SOLUQKO: a) = Célculo do diametro (d) da pega: P= 7,5 tf = 7500 kgf SAE 1020 {oe = 4200 kgf/cm2 Fe5 GR 200 2 { g= SR. 4300 T= 840 kgt/en? ss rr S = 8,95 om2 a b) - Célculo da quantidade de parefusos: a3 = 15am = 1,5 cm SAE 1040 Gre 5800 kgf/cm? F4 P = 7500 kef Qt.= Quantidade de parafusos Qt = onde: Pp = Carga que cada parafuso pode P suportar com seguranga. P = 7500 kef oe = 3800 Ppt. Sp G = 1450 kge/em2 D Pp=1450 . 1,76 Sp = Segiio de cada peraf. = Te? 5.14. 2452 Pp=2560 ket 8p = = 2 Sp = 1,76 cm? | ~) wo A wo 15 Exercfc10:2.2.6 - Na Fig.14,determinar o diametro (d) da pe- ga feita de ago SAE 1040 e a quentidade de parafusos feitos de ago SAE 3140. Admite-se carga intermitente. Resp. 4 = 3,15 cm Qt = 4 parafusos. SIE SIS Be ratusos I Z Presi ° e Fig.15 SOLUgKO: a) - Céleulo do diametros(4) da haste: P= 10 tf = 10000 kgf Gp = 5800 kgt/ om? Material SAE 1040 Sendo um servomotor de simples agéo 0 tipo de rga sera intermitente, donde: F=6 Gr 1800 s-z2 c= = Be ¢ © = 966 xet/em2 10000 se = : = 2S , [4.10 8 = 10,35 en? donde: a= (SS = (HE a = 3,64 cm { 16 Dd) = CAleulo do diametro (D) do cilf{naro: P = 10000 kgf P = 200 pei NoTA: ‘psi = pound per square inche ~ p=? s 1be/pol2) : 1 kgf/cm? = 14,225 poi donde: \200 pei = 14 kef/cm? paz donde: & = E = 20990 A= 700 em? onde: ae¥ (D2 = a?) entéo: pa were) pa LA + a p = EGR + 5,642 c) = CAlculo do diametro ( dj ) dos parefusos: A carga total que age ‘apbre oe parafusos & de: P = 10000 kgf . ‘Material: SAE aoa0 { C4200 kgf/cm? P=6 Qt = 12 parafusos ay=? ot Sendo Sp = seqdo do parafuso om m2; = Carga que em cada parafuso re tee Fo [Pp = Get RS = o55/kar Sp = 2B 5 = GB = $200 » 700-xgt/ea? Sp = 705 & Sp = 1,19 em? donde: 44, = /4se =) 4 yy IFVIVIVIIIID , vy r vd Se IV) ny ws ~O ~) co ime) 20 20 ae) %O Oo a0 70 17 ExeRCc{CIO: 2.2.8 - No sistema representado na Fig.15 ,ad mitindo-se que o diametro (a) da has- te eeja de 50mm e material SAB 4140 e que a pressao hi- draulica continuasse a mesma daquela indiceda no: proble- ma anterior, determinar: a)- A carga (P) que pode ser aplicada através da haste; bd)- 0 diametro do cil{naro; ¢)- 0 diametro interno dos 12 parafusos, considerando, ma terial SAE 1040. Respostas: a) -- P = 25 te wet b) — D = 47,8 co 7 ec) —dy = 16,6 m EXERCfCIO: 2.2.9 - Na Fig.16,determinar os diametros das Darras (1) e (2),de ago SAE 1020, para suportarem com seguranga uma carga (P), eatatica de 12tf,sendo = 90°, SOLUCKO: a)- Determinag&o das forgas: Py = P = 12000 ket Po.cos 45° + P2.cos 45° - FP, = 0 2.P2.cos 45° = Py Pos x 12000 Leos Ge -" F. 0,707 Po= 8500 kef b)- Célculo do diametro da barra (1): PL {Para SAE 1020, Gp = 4200 kgf/cn? S1 = T & Pe5 R_ . 4200 Cx =H = 420 12000° T= 840 kgt/cn? Sl = ~ay0- $1 = 24,3 em? — Donde: 41 =\/pShee =\th8 [erase] yd Ong ¢)= Céleulo do diametro das barras (2): Po Po = 8500 kgf S25 © = 840 kgt/en? se = 2900 S2= 10,1 em@ Donde: ap = Votes = ota EXERC{CIO:2.2.10 - Ainda com referéncia a Fig.16, consi rando que o material des barres se ja @e ago SAE 1040,carga estatica a ser aplicada de 12tf e 0 angulo «= 120°, determinar o diametro das barras. Reaposta: 4 = 36,4 mm 2.3 - DETERMINACKO DA DEFORMACIO Sendo: P = Forga em kgf que produz @ tensao de tragao; S = Seq@o resistente em cm2; L = Comprimento da barra em cm; AL = Deformag&o (aumento de com- primento) em cm; B= Médulo ce elasticidade en x ket/cm' de rengenente; G= Tensao de tragic om kgf/em2; POL Fig? Pela definigio temos: P z £ { ® § 4 aa Donde: Bega oe fau= BE! oujan= Gt x 2.4 = APLICACKO ExRCfCIO 2.4.1 - A berra de ago representada na Fig. A ; 17 deveré ser submetida a uma for- ga de tragéo de 2tf e tem 20 m de diametro e 2m de comprimento. nw Determinar a deformagao que ira eofrer ao ser apliceda a referida a forga. ~ ~ SOLUGKO: wy P =_2000 kef L = 200 cm 5 a=°2 om nN aa ous BE Be 2°. 208 Ret /en? ~ Ta? 14. 22 ~ s= ie. nO 4 ; S = 3,14 cm2 ro s AL = 2000_+ 200 RO 3,14 2,1 -108 = “oO ~ EXERC{CIO 2.4.2 - Na Fig.17,determinar a deformagao que sofre uma barra de ago de 30mm ro) e 4m de comprimento ao ser apli - AC cede uma carga de 5tf,admitindo-se ~O y que E = 2,1.106 kgt/en?. ~ 1 Resposta: AL =0,1548em A ~ EXERC{CIO 2.4.3 - Numa barra de ago SAE 1020,de sec- . N géo retenguler (Fig.18),pretende- wv t se aplicer uma carga estatica de 1 1500 kgf. A barra teré que ter um ~~ y comprimento de 5m e quanto & sec- 1 awn) mT gao,a largura devera ter o dobro nO da eepessura. Determinar: oO Figae a - 08 lados (a) e (b) da secgo; vy ' " bd - a deformagao (AL). ny + +! 20 SOLUGKO: a)= Célculo dos ledos (a) e (b) da secgao da bar- , ra: P = 1500 kgf . P Gre 4200 kgf/cm? ‘ S= Fe5 cof. ap T= 840 kge/cn? S = 1,788 em? Donde: S=a.b {a= 2b ee S = 2.b2 0,945 ca] a= 2b = 2. 0,945 | a= 1,89 cm ‘ J = 840 kgf/cm? L = 500 cm E = 2,1 . 106 kgt/em2 Entao: b)- Calculo da deformagao: EXERCICIO 2.4.4 - Na Fig. 18,considerando que o mate- viel da barra seja de ago SAE 1030, secg&o retangular de largura igual a 3 vezes a espes- sura,comprimento de 2m e ume arge estatica a ser a- Plicada de 3 tf,determinar: a - 06 lados da secg&o da barra, e b - a deformag&o AL. Resposta: a = Sem; b= lem 4 0,0953cm. na JIIIID YIIIIID d 2229IIIID » ; > D5 7IIIID IIIDIID “ Exercfclo 2.4.5 - A pega representada na Fig.19,fei- ta de ago SAE 1020 tem as seguintes @imensdes: 4) = 40mm , d2 = 20m, I) =1,5m e Lp=lm. Determinar: 8 ~ a carga estaética (P) que pode cer aplicada com seguranga; b = a deformag&o que a pega sofre eo ser eplicada a carga permis- B= 2,2 . 106 xgt/ea?. Resposta! P=2637 kef 4S1=0,055cem EXERC{CIO 2.4.6 - Na Fig-19,considerando um material ‘ SAE 1020,4) = 40mm, Iq =1,5m,L2=10, recalculer o diametro d2 para que © pega posea suportar com seguranca uma carga estética de 5tf. Com essa nova carga,verificar a deformagaéo AL da pega. Resposta: a2 = 27, 5mm AL = 0,0685en EXERCICIO 2.4.7 - Na Fig.20,duas barras de aco SAE 1020,de 2m de comprimento e ar- ticuladas nas extremidades deverdo suportar com seguranga uma carga estaética de 2tf. Considerando-se que o Angulo oc seja de 120°, deter- minar: e- o diametro das berras; b- 0 deslocamento (h) do ponto (0) ao ser aplicada a carga. DIAGRAMA DE EQUILIERIO DAS FORCAS. 22 SOLUGKO: a)- Determinago das forges Py: i Zy=o0 Pj.cos 60° + Py.cos 60° - P= 0 2.Py.cos 60° = P pp =F = 2000 7e08 609 ~ 2+ 0,5 Py = 2000 kef b)- C&lculo do diametro (4): s-i Re e~ ket Tr IR . 4200 g SR. 4290 = 840 k, 2 gs = 2900 et/em “B40 S = 2,38 em@ Donde: a= (4s = (£42 c)= Determinaga&o do deslocemento (h) Goa fan = Yu ne 4b * “sen 30°} pn, = 840. 200 2,1 . 106 AL = 0,08 cm = 0108 h ‘en 30° [ee 016 a] EXERCECIO 2.4.8 - Na Fig.20,considerando dues barras iguais de 1m de comprimento e Giametro de 1", ago SAE 1020,angulo «= 90°,deter - minar: a - © carga estética que pode ser aplicada,com segu- range; b= 0 deslocamento (h) do ponto (0) ao receber a car- eae Resposta: P ® 6000 kef h = 0,0565 cm 9 a DIIIDI D yd. DD 2 27722279922) 7 3 23 CAPITULO -3 -RESISTENCIA A COMPRESSAO - 3,1 - FORMULA DE COMPRESSKO: Para a compressao de resisténcia é a tragao. Sendo: Ge = Tensfo admissfvel & compressao em kgf/cm2; P = Carga ou forga que age no sentido do eixo da Fig.21 pega, comprimindo-a, em kgf; Fig.21. S = Secg&o resistente em c1 Teremos: Ge=% donde P= U.S e S= A tensio admissivel & compreaséo (Gc) pode ser de- terminada em fungao da tenséo de ruptura & compres- e80,( Tp_¢),atribuindo-ee & mesma um fator de se - guranga (F). Ge = Ges OBSERVACKO: Com exceg&o dos ferros fundidos, todos os demais materiaie tem as suas tensdes de ruptura a compres- sido iguais as de tragéo. Vér Tabela I na pag.5. 3.2 - APLICAGKO EXERCfCIO 3.2 Fig.22 determiner o diametro P Pparafuso de um macaco que deve- ‘ & suporter com seguranga,& compres- uma carga de 5tf,sabendo-se que o material é SAE 1040 e o passo da’ rosca de 5mm. SOLUGKO: P= 5 tf = 5000 kef 5800 ket/em? | SAE 1040 gamitindo-se carga ine | termitente: \ F=6 Ge = Gee . 5800 Ge = 966 kgt/en? cof, 38 Sy= 5,18 cm? Donde: 4; = st = VisH8 sna q Ger att = paso Bxercicro 5.2.2 - Ne Fig.22,determinar a carga que po- @e ser aplicada,com segurenga,a um macaco que possue um perafuso de 30 mm de diametro ex- terno e uma rosca quadrada de 5 mm de passo,feito de ago SAE 1040. Resposta: P = 4740 kgf. YDIVD) ) d >IIWDIIIZVI5 III d > PIII EXERCfCIO 3.2.3 - (Trag&o e compressao)- Na Fig.23,determi- nar o diametro da barra (1),de ago SAE 1020 eo diametro do tirante (2), também de mesmo @go,para suportar com seguranga uma carga , estética de 5tf. Sendo a distancia (a) de 1m e o &ngulo « de 30°,qual o deslocamento do ponto (0) em razdo das deformagées dae Fig. 23 barras? SOLUGKO: eaefiiprio’ —_a)= Determinagio das forgaa (Fj) © (Ps) dae forges +) Ey=o Pa + P = -P -(P,.senoc) = 0 6 oD Pl = - Senx (Compresso) “Pz -(Py.cos) = 0 P, = - Py.cose Onde: Py) = - Po = Ese (Tragdo) ' ' 000 Po = err = 8660 kef b)- Calculo da barra (1): A { Pi = 10000 00 a SL? % Ge = “Bre 200 Ge = 840 1 rgtvoad 10000 sy = 23952 Donde: 4) = pes = V5n2 3 8, = 11,9 cm? 26 c)- Céleulo da barra (2): (Tragao) ' Pp Pp = 8660 kef 2° { C= 840 kgf/cm? ' Bt sp = 2860 Sg = 10,3 cm@ Donde: dp = L. 2 100 ' hess “aly = G-n 1. = cosx . ' E I, = 15,5 cm \ ' E = 2,1 . 10 kgt/em? 840 . 12 tly = eee > AL, = 0,0462 cm G l2 _ ayo . 100 Mtn = ye = s40_- 100 2,1 - 10 AL, = 0,04 em — 44 0,0462 op 2a tte | fats * He Be AL} = 0,0535 on ~ Na Fig.23,considerando que a forga a @ ser aplicada é de 1,5 tf (estatica), determinar: a - o diametro da berra (1); bem mm (2)5 ¢ = 0 deslocamanto do ponto (0). oe > d 92IIIIIIID 9D d 73IIIIIIIIIID +D >? ) d 9d) EXERCECIO 3.2.5 - Na Fig.24,considerando que a carga 27 comprimento L, = 0,75mj x = 45° E = 2,1 . 108 kgt/cn® Material des barres SAE 1020. Resposta: 4) = 1,79 cm a2 = 1,52 om TO’ = 0,079cm (P) ,estatica,seja de 750 kgf,deter- tro de barra (1); b-* el (2)5 ¢ = 0 deslocamento do ponto (0). Tome-ee: Ly = 1,2 m ae Material des barras:SAE1020. E= 2,1 . 106 xgt/cn?. Reeposta: 4) = 14 mm 45 = 15,1 om TO! = 0,194cm x xxx xxxx xxxxx xxxxxe xxxxxx x 28 GAP{TULO -4 4.1 = DEDUGKO DA FORMULA DE CISALHAMENTO Para o efeito pratico de caleu- am lo de resisténcia cisalhamen- VALY . ~ . ZB Cl to seré levada em consideragao —— somente o chamado esforgo cor- tante simples,que age perpendi- Fig. 25 culermente ao eixo da pega, pro- duzindo uma tenséo de cisalha - mento, Fig.25. Neste caso,diz-se resisténcia a ciealhamento puro. Sendo: Ge = Tenstio admiesivel a ciealhamento em kgf/cm?; P = Forga ou carga,em kgf,que age perpen- dicularmente ao eixo da pega; S = Secg&o resistente a cisalhamento,em cm? a - A tenedo seré diretamente proporcional & carga eplicada; b- A tensao seré inversamente proporcional & sec - g&o resistente: Entao: Gs= 2 Donte: P=Ues e sea ~{ __OBSERVAGKo: Ae tensdes de ruptura a cisalhamento XN (Qp.g)»para os materiais em gerel, segundo os resultados de ensaios,obedecem aproxi- madamente a seguinte relegéo com referencia a ten- sao de ruptura @ tragéo: Gis = 0,6 a 0,8.0R Qs valores de Gpg ,para os ggos,constantes da Tebela I foram obtidos atraves da rela/gao:0,75.0R. JD Y¥IIVIIIID >) d YIIID JIIIIDID ) 5 dd) Y2IIIID)D) 4.2 = APLICAGZO EXERCECIO 4.2.1 - Na Fig-25,determiner o diametro de um rebite de ago SAE 1015. que deve euportar com seguranga,a cisalhamento, uma forga cor tante pura de 1000 kgf (carga intermitente). SOLUGKO: Pp P = 1000 kgf S= @, Gs = es Para SAE 1015: Ge = 2880 Gre =2880kgf/cm? ee =6 Ga = 480 kgt/em? = 1000 * “780. S = 2,08 em* Donde: _ 08 “Vi = 8 EXERC{CIO 4.2.2 - Ainda com referéncia a Fig. 25 , determiner a forga (alternada) que pode ser aplicada as pegas unidas por meio de um re- bite de ago SAE 1015 de 10mm de diametro. Reeposta: P = 283 ket (ih) ExERCicIo 4s 2.3 - No sistema de articulagéo repre- sentado na Fig.26,determinar © dimetro do pino de ago SAE 1040 que deve suportar,com se- gurenge e a cisalhamento puro, uma forga de 1000 kgf, sujeita Fig.26 a veriagéo brusca. SOLUGKO: Obs.:Pela figura observa-se que o pino tem a 3 resistentes.Assim sendo cada secgéo recebe apenas a metade da carga total. { Ge = Ge = 4350 Gs = 362 kef/en? S = 1,38 cm? Donde: = ES -/G8 a x 3 EXERC{CIO 4.2.4 - Na Fig.26,determinar a forga que pode ser aplicada,com se- garanga,stravés do pino de ago SAE 1020,de 20mm de diametro,admitindo-se tipo de carga estatica. Resposta: P = 4000 kgf. EXERCICIO 4.2.5 - A um eixo que tem 30mm de dia- metro, pretende-se fixar uma polia por meio de um pino,con- forme mostrado na Fig. 27. Considerando que o momento de torg&o (torque) no eixo é de Fig.27 150 om.kgf,determinar o diame- tro do pino (dp),de ago SAE 1030.Admite-se tipo de carga de variagéo brusca. SOLUGKO: P = Forga que age em cada secgéo resietente. F, eat weg [UE [TE Cras Te F, = ER = 100 ket P= 50 ket Ge = Shs = 2B = 312 Katyn? Sp = 5 Sp = 0,26 em? Donde: ap = +52 » (45938 272IIIIIIIIIIIDID >) ) YIIIIIII FIIIIIIID YIIIIIID 3 EXERC{CIO 4.2.6 - Na Fig.27,0 pino de fixagfo da polia ao eixo mede 3,5um de diametroe & de ago SAE 1030.Sendo o diametro do eixo de 20mm,deter- minar o momento de torgdo que pode ser exercido através do pino,sabendo-se que o tipo de esforgo é a choque. Resposta: My = 60cm.kgf. EXERC{CIO 4.2.7 - Por meio de um seoplemento, representa- do na Fig.28,pretende- transmitir o movi- mento de um eixo ao ou tro,com poténcia de 10 cv a 500 rpm. Determiner o diametro dos 3 parafusos de fi- xag&o,de ago SAE 1020. “Admite-se,para o caso, tipo de carga a choque. SOLUGZO: N= Poténcia, 10 ev n = Rotagao , 500 rpm Gres = 3200 kgt/en? Material dos parafueos SAE 1020 { Carga a choque: F =12 Gs = 267 kgt/en? Considerando-se que a forga tangencial total seja trans- mitida por meio de 3 parafusos; Ten-se: r. Fy = Forga tangen- p= 3 onde: Fy = Ht cial em kgf; rT R = Raio de 4en; = Momento de torgéo em om.kgf Momento de _torg&o em fungao da POTENCIA e ROTAGKO: Sendo: lev =75 kgfm/s = : = BN My= Fp +R Onder Fy = “y v = velocidade tangencial Por outro ledo, a = (} velocidade: tengenciel F, = 2H 4} om fungéo da rotegio, dada em rpm ser’: nto: vn Bey o Fe Wt - St Deduz-se dai: wy = BefSeNn onde: D = aR Me, My em mkgf ou| My = 71620 ¥'| em enkge Voltando-se ao cdélculo da Fr,teremos: x N= 10 cy M, = 71620 B p= Mt n = 500 rpm uF = 71620 29 Me 500 My = 1432,4 om ket R= 4 cn r= 1452 Py = 358,1 kef A forga que age em cada parafuso sera: = Ft . 358.1 Peg =“ P = 119,3 ket Donde,a secgao do parafuso se calcula: P P = 119,3 kef s= , Gs { Ge = 267 ket/em? s= ee __ S=0,448 cm? mntdo: a= Vs = 4,0)448 _!#-= 0,755 cm JIVIDIIDIIDIIDIIDIIDIIIIID 3YIDIDIDD) YIIID >. YIIDIIIIIND EXERC{CIO 4.2.8 - No sistema de acoplamento da Fig.28, determinar a potencia em cv,que po- de eer transmitida através de 3 parafusos de ago SAE- 1040,de 10mm de diametro.0 diametro do circulo de fu- ragdo para os perafusos é de 80mm e a rotag&o de 250 rpm.Admite-se para o caso uma transmisséo brusca. Resposta: N= 12 cv. EXERC{CIO 4.2.9 - Na Fig.29,determinar o diametro dos 5 parafusos de fixagio da roda de um vefculo que de ve tranemitir,através de cada roda,uma poténcia mi xima de 50cv a velocida de de 10km/h. Materiel dos parafusos: SAE 1040,tipo de esforgo Fig.29 @ choque. Admite-se que o peso que o veiculo exerce sobre cada roda é de 250 kgf. Diaémetro da roda Dy) = 600mm e o diametro de localizagao dos parafusos Do = 250mm. Resposte: d = 15,6mm. EXERC{CIO 4.2.10 - Ainda com referéncia a Fig.29, se considerer que a roda seja fixe apenas por 3 parefusos de 15mm de diametro e de ago SAE 3140,e sabendo-se que o diametro (D)) da roda é de 550mm e o de furagao (D2),200mm,determinar a poten cia em cv que pode ser trensmitida através de cada roda,sendo a velocidade maxima & toda poténcia,de - 15 km/h e a carga em cada roda de 210 kgf. Resposta: N = 45,5 cv. u i Wo iv ow ua 34 CAPITULO-5 -RESISTENCIA A FLEXAO- 5-1 - FORMULA DE RESISTENCIA A FLEXKO Sendo: P = Carga,em kgf,que age per- Ppendiculermente ao eixo - da pega; = Comprimento da pega em cm; Tens&o edmissivel & flexéo em kgf/eme; = Momento de inércia em cm‘; = Mégulo de resisténcia em com>. Mp = Momento fletor em cm.kgf Para o efeito de calculos referentes a presente ca - pitulo, sera considerada somente a flexao pura, isto é,deeprezando-se as forgas cortantes. Fig.30 an Be " Bn princ{pio,verifica-se que a tensao de flexao é: a - diretamente proporcional ao momento fletor (Mg); § b - inversamente proporcional ao seu modulo de resis- téncia & flexdo (W). - 0 MODULO DE RESISTENCIA é a caracterfatica geométrica da secgao de uma vi- ga que opde & flexio. Entao: Gp = HE Por outro lado,o modulo de resiaténcia de uma secgio, em fungao do Momento de inércia é expressa pela se- guinte equagéo: distancia ga lin- ha neutra a fibre mais afastada. Q, ) >I) X)D)I9) da) IIIIIIIIIDD d »2I)) IIIVIIIIID A fim de elucidar a forma pela qual sao obtidas as fomules de Momentos de Inércia (I) e as de Médulo de Resisténcia(W) das diferentes secgdes,faremos a dedugao da formula relati- va a uma secgéo retangular representada na Fig.31,com a lin ha neutra passando pelo centro xx: © Momento de Inércia, I = Ss y2.da, Bm relagao a0 eixo "x",por onde passa a linha neutre (L.N.),sera: h ly S, y2.dA onde: dA = dy.b “2 Teremos: NOTA: As férmulas de Momento de Inér- cia (I) e Médulo de Resisténcii §W-de maioria das secgdes de uso pratico estao apresentadas nas TABELAS - III e IV,nas paginas 36 e 37. eshte MOMENTO DE INERCI _—RESISTENCIA E AIG. DE GIRAGO ll MOMEKTO DE” MODULO OE RAIO DE GIRAGAD yl stcgab Wwencia aesiotl CIA Re SzArea da). | ' wei/y a ‘soogee | | q wiles ove | aed ri . . “a “tl A ws Ate) R= eee t( III IIIDIID VIVID DD d-).92 2 059d DD DDD DD XXXIV 990909909909990999999999999099090999099909099090990070000 TABELA-V SSS SSS ee ee ee ree MOMENTO DE INERCIA, MODULO DE RESISTENCIA E RAIO DE GIRACAO MOMENTO DE MODULO DE RAIO DE GIRAGAD seccad INERGIA RESISTENGIA Raft S=Avea de i (er) wei/y s secgéo = 2 bh? : '@ 1 = 0,0604 w= 0,106b3 R = 0.2646 we But -on 4 -| , - BHS-(@-on| | . BH-(@- . y a 1: Hoan? w BH Ban a aft VA papa w enor a “ft ) PIIIDIIIDI” ) dy IFIIIIID 9 d 2IFIIIIIIIIIVIADY oa ¢ - Chamamos de carga CONCENTRADA, quando a meama age sobre um ponto da viga,Fig. 33. a - Carge UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA,é aquela que se distribui igualmente ao longo da viga,Fig. 340 Ae diferentes disposigdes das vigas e das cargas, assim como,as equagées de resistencia aplicaveis a cada caso estéo representadas na page 42 « 5.3 - CALCULOS DE RESISTENCIA 2 PLEXKO ExercfcIo 5.3.1 - Uma barra de ago SAE 1020,engasta- f | e Fig. 38 ra,sabendo-ee que o seu SOLUCKO: da numa das extremidades,de~ veré suportar,com seguranga, uma carga estatica de 500 kgf, concentrada na extremidede livre, Fig. 35. Determiner o diémetro de bar comprimento é de 0,5m. Para material SAE 1020: Gp = 4200 kgf/cm? (Igual a de tra- 80 ou compres— 880). Sendo uma carga estatica: F = 5 Donde: Gr 4200 Ge apt = 4900 Gp = 840 kgf/cm? Me Ss f W= 29,7 cm? © momento fletor maximo (Mp), para o presente caso ser: Ent&o: y - bts 500. #2 P = 500 kef Mr = P.L { L = 50 cm 40 Para uma seccao circular: Ta we 1S (Ver TABELA ~ IIT, pag.36) : 3 3 Donde: a- VE Veet EXERC{CIO 5.3.2 - Na Fig.35,assumindo uma barra de ago SAE 1020,de 40mm de diametro e Im de comprimento,determinar a carga estatica que pode ser aplicada,com seguranga,na extremidade livre da barra. Resposta: P = 528 kgf / EXERC{CIO:5.3.3 - Pretende-se dimensionar o cabo de uma cheve fixa,Fig.36,a fim de obter um torque (momento de torgao) de 500cm.kgf no parsfuso,aplicando-se uma forga de 20 kgf na extremidade. Determinar: & - as dimensdes (b) e (h); b - 0 comprimento do cabo. Admite-se material SAE 3130 e que o lado (h) da secgao seja i- gual a(3.b). Obs. Para o caso deve-se considerar uma carga brusca. SOLUgKO: . @ = CAlculo do comprimento (L): My = Mp = P.L Donde: Last = 3 L= 25 cm b = Célculo dos lados (b) e (h) da sec: Mp = My = 500 cm.kgt Mp i a Gp = 6800 ket/en? F=l2 >) d >) >) .) 2) JIIIIDID G, = SP Uy = 565 ket/en® 0,885 cm onder w= 3M ne gb re h = 5.b = 5.0,84 EXERC{CIO 5.3.4 - Na Fig.36 determinar: a - 0 comprimento do cabo da chave; b= 08 lados (b) e (h) da secgao,consi- derando, h = 3b. Admite-se umtorque de 250 em.kgf,e forge de 20 kef a ser aplicada na extremidade do cabo.Material SAE 3130,carga brusca. Resposta: L = 12,5 cm b= 664mm h = 19,92nm. ExercfcIo 5.5.5 - Na Fig. 37,0 cabo da morsa tem 22 cm de comprimento e 6 feito de ago SAE 1030. Determi- nar o diametro (4), saben- do-se que a forga a ser aplicada na extremidade do cabo @ de 20 kgf e car ga tipo alternada. Resposta: 4 = 19, 2mm. Of BY ok few we vee ratela fox omy) FORMULAS RELATIVAS A FLEXHO _DE VIGAS DE SECGOES CONTINUAS ‘> DA CARGAlREACOES emAes| EQUAGCES ~, } vega omits fel BPE! | ong | seer | e 7 —— ip | BFP Ps Gu re Be tn 8 i - Pp: Ed - I) Lf MEPL we c 3E. | a No meio da voy | Na apticagae sri ; Em B. No meio da viga) ~ No meio da viga, Pit Bb | Veg Em Ae 8. GARGA CONCENTRADA. IGA_UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA. BID VIIIIIIIIIDIIIIDIIIIOIIIDIIIDIIIII IBIS DAD ds i yd) » ) d 22IIIIIIIIIIIIDID : ° > iio?! nz 43 EXERC{CIO 5.3.6 - Conforme indicado na Fig.38,pretende-se utilizar vigae de ago de perfil I para eu- Pportar no meio da_vi- ga (1),uma carga con- ) effitrada de 5tf (es - tética).0s comprimen- tos e distribuigéo das vigas so os ee- guintes: L= 3m, ly = 1,2m, Lz = 1,8m, L, =1,5m. Sendo o material dos perf{s ago SAE 1020,determinar 08 tamanhos apropriados para as vigas (1) e (2),desprezando- -se os pesos préprios. SOLUGXO: @ = Célculo da viga (1): 5000 kgf 150 em Para material SAE 1020: GR = 4200 kgf/cm? Fara cree estética: Mp = Momento fletor max. «G, - 8 = 4200 = a40 ket/en* Procurando-se na TABELA-V, uma viga T que_possua o Mddulo de Resisténcia equivalenté~a 224 cm?,ou imediatamen— te superior, encontramos: I 8"x4"x27,3 ke/m com W, = 236 cm, iy 44 b - CAlculo des vigas (2): we Ttlat2 _ 2500 . 120 . 180 Le Ue 300 . 840 We 215 cm Pela TABELA-V ,encontramos a viga I 8"x4"x27,3 kg/m que tem o W, = 236 cm, EXERC{CIO 5.3.7 - Ne Fig.38,calcular: a-aviga de perfil I,item (1); b= as vigas de perfil I ,item (2); ¢ = as reagées nos apoios (C) e (D) ou (BE) e (F). Coneidere-se: P= 10 tf; L= 5m; Iq = 2m; Lo = 3m; . ly = 2m; material das vigas SAE 1020. Resposta: Viga (1): I 12"x5}"x60, 6ke/m " (2): Idem Reagdee em C e E= 3 tf " " DePF=2tr. EXERC{CIO 5.3.8 - A viga representada na Fig.39 esté apoi, p Me ada nas duas extremidades e soli ‘ citeda por vérias cargas concen- tradas,de seguintes valores e distribuigao: Py=50kgf; P2=70kef; P5=80kef; Hazloven: Lg2150cem; 142200 ) a YI) 9 YI IIIIDI99909909039009 a 45 Determinar: a - as reagdes nos apoios (A) e (B); b= 0 momento fletor maximo e sua localizagao. SOLUCKO: a - Célculo das reagdes em (A) e (B): Fazendo-se articulagao em (A) e considerando-se: =y=0 Mg - Mp,-Mpp-Mp, = 0 BL = PyeLy - Paola ~ Pyely = 0 p= Pitta * Porky + Pyely p = 302100 + 70.150 + 80-200 B= 105 kef Sabemos que: A+B=P, +P) + Ps Donde: A=PL + P24 Ps -B A = 50 + 70 + 80 - 105 b= C&lculo do Momento Fletor Maximo: = © Momento fletor na splicag&o da carga (P)) eer Mp, = A.lq = 95.100 Mp1 = 9500 cm.kgt - 0 Momento fletor em Po: Mpg = AcLa ~ Py-(Ig-Iq) Mp2 = 95.150 - 50.50 Mp2 = 11750 cm.kef hog 48 466 - Momento fletor em Ps: Mey = AsLy - Py. (Lg-Iq) - Poe(Lg-Lo) Mpz = 954200 - 50,100 = 70.50 Mex = 10500 cm.kaf Pelos valores obtidos,verifica~se que o Momento fletor méximo, (Mp) de 11750 cm.kef @ recai no ponto de apli- cagdo da carga P2 . RESOLUGKO 5.3.9 - SOLUGZO GRAFICA: © problema apresentado na Fig.39, pode- | ré também ser resolvido atravée de gréfico conhecido por | POLfGONO FUNICULAR,conforme segut @ - Inicialmente escolhe-se as escelas convenientes para os comprimentos e pera as cergas;por exemplo: Pera o comprimento: 1 cm = 50 cm, ' Para a carga ---- : 1 cm = 50 kgf. b= Trage-se uma linha horizontel 1 B,Fig.40,na escala de comprimento e locslize-se as cargas P,P, e Ps dis tentes do apoio A de In,L2 e Ly,respectivamente, sen- do a distancia IB o comprimento L da viga. c- Trage-se uma linha vertical TD, Fig.41,na es- cala de carga, ligendo uma carga apos a outra,a partir do ponto c¢. d- Escolhe-se um ponto qualquer (0) e a partir deg se ponto tra- a-ge as linhas I,II,III e IV ligando &s extremidades dos é Fig.at 9IIIIIIIIIDIIDD JID DD d ) JIIIIIIIIIIIIIIIIDIDID g vetores das cargas P),P2 @ P,. - De um ponto (a),localizado no prolongamento verticel do apoio (A) traga-se uma linha (I'),parelela a (I), até cruzer com o prolongamento da linha de carga (P,). f - Do eruzemento (p)),trage-se a linha (II'),paralela a (II), até cruzer com @ prolongamento de linha de carga (Po). = Do cruzamento (po), trage-se a linha (III'),paralele a (III),até cruzer com o prolongamento da linha de car- ga (Ps). h = Do cruzemento (p3),traga-se a linha (1V'),paralela a (Iv), até cruzer com o prolongamento da linha de apoio (B). - Trage-se a linha (V),ligando os pontos (a) e (b)zago- ra,o poli{gono (2,P1,P2»P3»b,8) representa o grafico do momento. - 0 MOMENTO FLETOR em qualquer ponto da vige se calcu- le pela eeguinte expressao: Mp= H.X onde: H,transformado no valor de comprimento em fung&o da sua escala; X,transformado no valor de carga em fungaéo de seus escala. Por exemplo: H = 2,5 cm,que corresponde # um comprimento real de 125 cn; X = 1,52cm,valor medido na aplicag&o da car- ga Py,correspondera a uma carga real de 76 kgf. » Entéo: Mp = 125 . 76 Mp = 9500 cm.kgf MOMENTO FLETOR MAXIMO: - O momento fletor maximo (Mp may.) se dara,onde o componente de (X) for o maximo no grafico Fig.40. Para o presente caso,o mai- or valor de {X) recai no ponto de aplicag&o da carga (P2), oF onde X =1,88 cm ,entao: 1 H= 2,5 cm = 125 cm Me mex.* HeX | z= 100 on = 94 Let Me max.= 125. 94 Mg meax.= 11750 cm.kgf NOTA: O valor obtido coincide com aquele calculado no exer- | efeio 5.3.8. k& - Na Fig.41,tragando-se a linha (V'),a partir do ponto (0),peralela a (V) da Fig.40,teremos os componentes Ra e Rp que correspondem,na escala de carga,respec- tivemente os valores das reagdes em (A) e (B). A= 1,85 cm = 95 ket B= 2,5 om = 105 kgf. 1 - Prolongando-se as linhas (I') e (IV'),teremos.no cru- zemento (r) a resultante des forgas (R). ' EXERCECIO 5.3.10 - Na Fig.39,edmitindo-se: P, = 100 kgf, Pp = 70 kef, Py = 120 kef, Iq =150ca, Lp = 250 cm, Ly = 350 cme L = 500 cm; @ ~ determiner, graficamente,o momento fletor maximo e as Feagdes em (A) e (B). b - Confirmar matematicamente os resultedos obtidos atra- vés do grifico. ExERcfclo 5.3.11 - Ne Fig.42,determinar: a - 0 tamanho & da viga de item (1); b= temanho da viga de ago SAE 1020, per- fil “I",item 25 od IDIIDI JID) FIIIAIIIID 2) > YIVIIIIIIIIID JIIII?)D e+ 49 as reagdes nos apoios (A) e (B) das vigas (2). Admite-se uma carga total de 5 tf,estatica,desprezando- se os pesos proprios das viges e das pranchas. Comprimentos das vigas: ly = 1,5m,l2=3,5m,l,=1m, Ly= SOLUGKO: e- 1,5 m, Is Im. CALCULO DA VIGA (1): Py = 5000 kef Iy = 150 cm Material:SAE 1020 Cargatestética r Cada viga "U" suporta: P = r P = 2500 kef Sendo uma viga simplesmente apoieda e a carga unifor— memente distribuida, teremos: Pe Mp=—g— (Ver régmule na pag.42) =k 200 We P. Ly { ere, = ae 8.Up Gy = 840 kgf/cm? 2500 . 150 We 8. 840 W = 56,7 cm? Viga "U" 6"x2x122 kg/n—-Wx = 71,7cm> 'TABELA ~ CALCULO DA VIGA (2): ‘ “) . P Pte 3 Pt = 1250 kef " | ° Pt. we if 1250.100 . 40 W = 149 cmd Viga "I" e"x4%273ifnWx=2 30cm? (TABELA-V ) REAGUES EM (A) e (B): A= B= P! = 1750 ket. 50— EXERC{CIO 5.3.12 - Na Fig.42,calcular: | - o temanho da viga,item (1),de perfil "U",de ago SAE 1020; | b = o tamanho da viga,item (2),de perfil "I",de ago SAE 1020; c = as reagdes nos apoios (A) e (B). Considera-se: = 14 tf (estdtica); Iq = 2m, Lo = 4m, Ly = 1m, Ly = 2me lm. Resposta: Viga (1):U 10"x22,7k9/m Viga (2):I 10%x44,7 ka/m Reagdes em (A) e (B): = 3500 kef. 5.4 - CALCULO DE DEFORMAGKO EM FLEXKO: Nos célculos de reaisténcia 4 flexdo,elém do dimensio- namento des vigas,muitas vezes,importa saber a defor- mag&o (flecha maxima) que uma viga sofre ao ser apli- \ cada a carga. As formulas relativas ae deflexdes ,constam daa for- mulas de flexo da pag.42. Exanctcro ~ 5.4.1 - Por exemplo,uma viga de perfil “I*,eim- plesmente apoiada,Fig.43,é solicitada por uma carga,estética,concentrada no meio da viga,de 4,4 tf. Sabendo-se que © vao entre os apoios é de 3mjeo ma- Fig.sa terial da viga,ego SAE 1020,determinar: a - 0 tamanho do perfil "I"; b- a flecha maxima da viga. SOLUGKO: a - Calculo da viga: 22 99 2) 2) IIIIIIDDD III) IPIIIDD YIIIDIIDDDG We 40 = W = 393 cm? Vige “I"10"x377iq/m Wx= 405em> b - CAlculo da flecha (f): P= 4400 kaf P.L? L = 300 cm f= WET B= 2,2 . 106 xge/em2 I = s140 cmt (Ver TABRLA-v ) = 300? f° Be ple LOO. 5140 ExercfcIo 5.4.2 - Na Fig.43,determinar: a = a viga "U",do ago SAE 1020; b- a flecha maxima (f). Considerando-se: P = 3000 kgf;estitica; L = 2m; B= 2,1 . 106 ege/ca. Reaposta: a= "U" 8"x 27,9 kg/m b= f= 0,190 cm EXERCECIO 5.4.3 - Na Pig.42 do exercicio 5.3.11,determinar: a - 4 flecha da deflexao da viga (1); . mm (de be" Obs.- a formula para o célculo da flecha da viga (2),coa as cargas distribuidas simétricamente nos dois pon- tos sera: Pel 2 2. fo = —F3 (5.12 - 4. 2° ser Oe ~ 48) Beta Flecha maxima se deré no meio da vige. f Wy / Ip ri=> 287 Cm sz TABELA - Vv ly VIGAS I — PADRAO AMERICANO oat a Tamanno wommar | Ato [Peo [Ix [ty [wx [wy [Rx [Ry mm pol. crf | kg/m | cmt | cm | cnt | cnt | em | cm tos | 94s | 105 | 1989 oat | 302 | 133 e2x603 | 3x23/8 | 123 | 966 | 1126 | 213 6,95 | 302] 134 2 | 1120 | tas | 244] 320] 7367 | 293] 134 145 [ane | es2 | aur | 4977] 937 | 417 | sae tet | 127 | 266 | 343 | 524 | 9,91 | 406 | 146 Our ear | 4x20. 1 sao | at | 203 | 370 | 58 |106 |-396] u45 tg9> | 156 | 299 | 412 | sa9 [44,3 | 307] 1144 18 | 148 | sit | s02 | aos [ise | sz] 163 t270 x 762 | 5x3 232 | 192 | 570 | 596 | ean |i4.7 | 495] 159 280 | 229 | 634 | 69,1 | 998 |16,6 | 476] 1:57 236 | 195 | 919 | 75,7 |r206 tseaxes7 | 6x3ve | 280 | 220 | 1003 | e49 [4317 3z7r_| 23,7 | 1098 | 96.2 | 1437 ' 34 | 27,3 | 2400. | 155 |i 236 389 | 305 | 2540 | 166 | 280 Some RIO EA oat. 437 | 343 | 2700 | 179 | 266 48,3 | 380 | 2060 | 194 | 202 46,1 202 | 405! 569 | 447 | se10 | 312 | 442 FECT NES || Ome Neon {| se | aio: |ioeal|bae6 739 | 596 | 6630 | se9 | szz 363 | 743 2,70 5.4 603 | 785 2,66 soa nisss | exsye | 308 cea ills a 104,3 ros | 881 2ist 808 598 | 975 ars 84,7 614 | 1001 2,70 PANG of EVE +1 case 653 | 106+ 263 1036 696 | 1122 2,59 1037 es? jaca |uisz | 190 | 209 1138 oz [tsar [siz9 | 76 | 2,83 sereeie ere [eee 123,3 997 [1613 |izzt [473 | 2,79 132.8 tooa |t6e6 [26,5 | 170 | 2,75 tsaa | 1212 | 61640 |1a72 | 2430 | 211 | 200 | 348 t61,3, | 1266 | 63110 [1922 | 2480 | 215 | 198 | 348 s0ep x1778 | 20%7 170,7_ | 1340 | 69140 |1993 | 2860 | 220 | 19,5 | 3,42 190.3 | 1415. | 67190 |2070 | 2680 | 226 | 19,3 | 3,39 te9,7 | 14,9 | es2z0 | 2140 | 2730 | 232 | 19,1 | 336 TABELA VIGAS U — PADRAO AMERICANO -vI 53 7 Rrea | Peso | ¢ x Ty | Wx TAMANHO NOMINAL | "S t Y pol. mm ent _| ka/m | em | em cnt zre| 611 [yt | 689] 9.20 aut 72 | reze3et | one] zaa lass | 772] 1030 14 | 993 [aie | 63 | 12,70 tor | 795 ]n16 | 1595] 13 acta |ronexaya | 149 | 930/115 | 1744] 159 137 | 108 [147 | 1908] 180 ‘ 155 | 122 |130| 546] 208 exe tszaxsoe | 122 | 136 [t2r | 632 | 360 247 | i94 fiat | 724! 439 294 | 2at [ise | 015 | 526 17, | 445 | 1356 128 | 789 | 1,59 . 205 [hat] 1803 149 | 7,60 | 1.86 ox2im | 20328872 2a2 [rao | 1667 153 | 7,35 | 154 279 |taa| 1830 tee | 717 | 182 31,8 [1,49 | 1990 179 | 703 | 182 + | 290 | 27 |161 | 2800 190 1st 379 | 298 |154 | 3290 246 176 tox2s/ | 28402667| 474 | 372 |187 | 3800 243 wre 369 | 447 Jags | 4310 ar 170 664 | 52,1 [476 | 4020 | 194,7 | 379 | 304 170 3a1 | so7 |ir7| 5370 | 1651 | ssz | 203 [11,7 || 203 ara | azz |r| 6010] 196: | 394] 309 [143 | 1,90 tax sea | 4a7 |471| 6730| 214 | 443] 337 [109 | 19 664 | 52,1 |1,76| 7400] 2az | 491 | 367 [ras | 19 rs9 | sae [yes | e210 | 273 | 539] 396 | 10.4 | 490 3100 | 338 | 688 | 510 [143 | 2,30 1360 | 347 | ror] sue faz | 220 14510 | 307 | rez | 552 | ise | 225 13680 | 421 | azz | sas [135 | azz 16800 | 460 | 982 | 6205] 13,3 | 220 17950 sa fase” ) a4 DDD TABELA - VII a i CANTONEIRAS DE ABAS IGUAIS Wn i > o > TAMANHO NOMINAL | ESPe* rea Peso in pol. mm mm_|_cm*_| kg/m ~~ ‘ ” sas | 767 | 610/ 29] (ea | s96 | tes evexzve exsxexo | 796 | 948] 744] 35] 79] 493] 108 oN 953 | ite | 97a] 41] 93 | 491] 493 wy . yy > 794 | 148] 908] 62] t16/| 234] 221 mye vas) meta | cosine [ior | se | melas fae bn : er | are] uo | 91] teo,] 220] 236 EN Z i fn — és 953 | 1846 | 146 13 | 246 | 3,12 | 2,90 ay toys x tone | 12,7 | 2619] 191 | 233] 32,8] 310 | 3,00 a 159 | 2073 | 234 | 279| 394] 308] 32 or oF 983 | 2x20 | 193 | 362] 398] 394] 353 * tar | 3064 | 241 | 470] 528| 391] 363” my "TP *27O | seo | s7e0| 298 | see] 640] 3e6| 376 3 > 19,1 | 4476 | 351 | 653] 738 | 391] 386 aa 983 | 2612 | 222 | 641] 574] 470] ai 3 A 127 | 37,09 | 292 | e2e| 754] 472 | 427° On tszaatse4 | 159 | 4526| 360 | 1007| 938] 467] 430 - wor tat | saa] 427 | si73] 199] 465] 4520 6 1D 22 | 6276| 493 | 1327] t246| 460] 462 ~_ os > a tar | as90| sap | aoee| exe | aso | ase ie OT 15,9 | 61,98 | 487 | 2471] 16,9] 632] 566 ~ ‘ zo3ex 2032 | 19,1 | 73,79] 579 | 2899] 2001] 6,27] 5,79 ° ’,. > 222 | 95,33 | 67,0 | 3311] 2296] 622] sas 254 | 9675| 759 | szoz] 2891] 620| 602 : 4 yh IVIII > ) J Jd9)D)9 yO ) DPRVIIPIIAIIIIIIIAIIAIIIIIIAII DD | CAP{TULO-6 RESISTENCIA A TORGAO 6.1 - FORMULA DE RESISTENcIA A TORCKO: Num eixo que tem uma das extremidades engastada, se fizer atuar na extremidade livre, forgas binarias (P), Pig.44,num plano da secgao traneversal,o eixo sofre- ré uma torgdo,em virtude do momento de torg&o (torque), produzindo uma tensdo de torg&o,que por sua vez,cau - earé ao eixo uma deformagao ( ) que chamamos de an- gulo de torgao. Sendo: My = Momento de torgio em cm.kgf; Gy.= Tens&o de torgo em kgf/cm?; Wp = Médulo de resisténcia poler em cm’ A tensio de torgio (7) que produz no corpo sera: a - diretamente proporcional ao momento de torg&o(M,), b - inversamente proporcional a caracterfstica geomée- trica da secgfo que se opde & torgao,o que chama- mos de MODULO DE RESISTENCIA POLAR (W,). EntZo: Gy, = at "Pp Convém observar que as tensdes de torgao produzidas no corpo equivalem as tensdes de cisalhamento. Dessa forma,para a determinagéo das tensces de tor- G80 dos diferentes materiais, tomam-se os valores das tensdes de ruptura a cisalhamento dos respectivos ma teriais. - ~ alow HN a ki I i 56 Assim sendo,a tensao admissivel & torgéo sera: G -Sae onde: Qp_, = Tenefo de rup- ture a ciealhe- mento em kgf/cm? (Ver TABELA-I ); | | | Fator de segurenga \ ' 1 1 (Ver TABELA =II ne pag.8). Por outro ledo,as férmules dos médulos de resisténcia polar (Wp) para as principais secgdes constem da TA- BELA-Vill, Ip = Momento de inércia:poler Y em em ; Ws {*. . 3 Raio em cm. 6.2 - CALCULOS DE RESISTENCIA A TORGXO: EXERCfCIO 6.2.1 - Na Fig.45,8 secgéo quadrada da cha- ve para apertar pegas na placa do torno esté sujeita a uma torgao. Considerando que a forga (P) apli- cada em cada lado do cabo seja de lOkgf eo comprimento (L) de 20cm, determinar o lado (a) da secgao. Admite-se material SAE 1040 e tipo de carga de variagao brusca. M, = PL Gy = 360 kge/em? = 10,20 360 Wp = 0,555 om? Para a secgao quadrada: Wp = 2 a3 (Ver TABELA-un) Y,dOF.IDIIIIXIFIXIFXFX FXII VIII III IID IID ID DDD DDD DDD DE s TABELA -vilt MOMENTO DE INERCIA POLAR € MODULO DE RESISTENCIA POLAR MOMENTO DE IMERCIA | MSOULO DE RESISTENGIAl MeN ols POLAR 3 SECGAD a ea ©! ©} (ota) | we Rest) ly 4 Tia? at D+ whee wee 1 ( 1 | | 1 t I a | = ' _- ! ' . | A | ete 1 L Ag 58 EXERC{CIO 6.2.2 - A chave representada na Fig.46,deveré permitir a aplicagéo de torque (Momento de torg&o) de 400cm.kef. 1 Admitindo-se um ago SAE 3140 e carga brusca,determinar o diame- | tro (a) da chave. Resposta: 4 =16,2 mm, ! EXERC{CIO 6.2.3 - No sistema de transmisséo da Fig.47,de- terminar o diametro do eixo de ago SAE 1040 que deve tran smitir uma potencia de 20 ev, 8 500 rpm,sujeito a veriagées bruscas. Fig.47 SOLUGKO: N= Potencia,20 cv; n = Rotagéo,500rpm uM Momento de torgao em fungéo da Gs % POTENCIA (ev)e ROTAGKO (rpm): My = 71620 % om om.kgt Ver dedug@o nes Pagi31 e 32. = 0,0? (Ver TABELA-vii). N= potencia em cv; n=rotagdo em rpm; G, = Ghee - 4350 G, = 360 ket/em2 ade IIIIIIIIIIIIIDID IIIIIIII YXIID DIIIIIIIIIIDA YD YD = EXERC{CIO 6.2.4 - Determinar o diametro do eixo,Fig.47,de ago SAE 1040 que deve tranemitir uma po- téncia de 10 cv a 100rpm,admitindo-se que a transmissao = seja a carga brusca. Resposta: d = 4,65 cm 6.3 - CALCULO DE ANGULO DE TORGAO DO EIxO: Referindo-se a Fig.47,0 angulo de torgao () em graus, =. poderaé ser determinado pela seguinte expressao: 180°.My.L. “KUnID~ ~Oi«m™«greus WGI, y = Angulo de torgo em graus; My = Momento de torgdo em cm.kef; L = Comprimento do eixo em cm; Médulo de Elasticidade a Ciselhamento ° ” hi em kgf/cm2; (Ver TABELA na pag.6). Ip = Momento de Inéreia Polar em cm* (Ver fér- mulas na TABELA ~ VIII). exercfcio 6.3.1 - Na Fig.47,considerendo o problema 6.2.3, a determinar o angulo de torg&o do eixo que tem 34mm de diametro,entre os dois elementos de transmisséo (1) e (2) locealizedos a uma distancia (L) de 680mm. SOLUGKO: No 20 My = 71620 F = 71620 56% 180.M, .L Mz = 2865 cm.kef Y= S7-G-Tp zy = dedt 2 324. 3,44 p32 5 Ip = 13,36 cmn4 G = 830000 kgf/cm? e L = 68 cm, 1p x 180+2865.68. 3314:830000-7 5556 o> 0 8 —$ i i i i 9 EXERCfCIO 6.3.2 - No problema apresentado no exercicio Ye 6+2.4,determinar o @ngulo de torgao do eixo de 46,5mm de diametro, sabendo-se que o comprimento ‘ (L),entre os elementos (1) e (2) é de 930 m. a Resposta: ¥= 0? 59° a OBSERVAGKO: - Muitas vezes,o eixo devera cer feito com ‘ "um diaémetro maior do que o calculado atra- ‘ vée de resisténcia simples a fim de evitar um angulo de torgfo excessivo,especialmente quando se tratar de um ei- xo muito comprido. Uma des regras préticas consiste em limiter ' © angulo de torgao em (1°) num comprimento correspondente a 20 vezes o diametro do eixo: Yy=1° para L= 20.4 ' Obedecendo essa regra e substituindo-se os valores na formula do angulo de torg&o teremos: y=1° L= 20.4 p= 200-My-L My = 71620 x G = 830000 kgf/cm? (Para ago) Ti.a4 Ip = 180.71620 ¥ 20.4 Fi.830000, _Sied 32 ye Pf = 180-71620.20.32 | Ned 830000 «37 n.d4 Bai 3 10. / x em cm Sendo: N=Poténcia em ev; n=Rotagao em rpm. XY JIIIIIII 2 DO ,) x77 J2IDD IIIIIIIIDID ) a) Vo aoe y 61 EXERC{CIO 6.3.3.- CAlculo de verificagso do problema do exercicio 6.2.5,em que a poténcia a trans- mitir éde 20cv a rotagéo de 500 rpm. 3 a=10 /% 3 a=10 see Verifice-se que o diametro caleu- lado no exercfeio 6.2.3 satisfaz 8 limitag&o do angulo de torgéo. SOLUGKO: EXERC{CIO 6.3.4 - Verificar se o diametro do eixo calculado no exerc{cio 6.2.4 satifaz a limitacSo do angulo de torgfo de 1° no comprimento de 20 vezes o diametro. Resposta: d = 46,5mm 6.4 - EIXOS SUJEITOS A MOMENTOS COMPOSTOS DE FLEXKO E TORCXO: Em alguns casos,um eixo deve re- sistir tao bem a tensao de fle— xBo como a de torg&o,Fig.48. Se a tens&o de flexao é muito grande e afeta de meneira apre- eiével na resisténcia do eixo , este deve ser calculado através da formula de "MOMENTO COMPOSTO" ou “MOMENTO EQUIVALENTE" que re- sulta das agdes das duas tensdes consideradas. FORMULAS DE MOMENTO EQUIVALENTE Sendo: Mp = Momento fletor maximo em cm.kgf; My = Momento de torg&ao em cm.kgf; M, = Momento equivalente em cm.kgf. Sad ea 2: guintes férmules de momento equivalente, confor- me os diferentes autores: a - Formula de “Guest”,usede para pegas de secgdes circu- lares e material de ago doce: My =Viug? +? b - Formula useda pera materiais mal. tala como,ago mole,cobre,letéo macio e tubos de ago mole: Me = 1,30 My? + my ¢ = Outra formule comumente usada por alguns autores,e con- siderada como sendo 0 momento ideal é a seguinte: My = My + Vip? © we? a+ Pérmula de "Grashof", pare materiais frigeis como, ferro fundido,agos de ferramenta, bronse duro e outros mate - Piaie de baixa estricgéo: wee due § VF oa? OBSERVAGKO: Para calculer um eixo sujeito a momento composto,o mo= mento equivalente obtido por meio de uma das férmules aci= ma é introdusido na equagio de resisténoie & torgéo, confor t= Sensis adpteatved & torgiio Mg " Momento equivelente om on.kgt; a) Waulg de sténcie polar em om? (Ver TABELA-VIII) Para secgdo circular: wp = Tyg? IIIIID d i) IDI DID DD D PIIIIIIDID IDIIIIIIIIDID EXERC{CIO 6.4.1 - Na Fig.48,considerando: P = 200 kgf; Fy = 1200 kgf; Fp = 200 kef; R= 300 mm e L= 1m; Material do eixo, SAE 1020;tipo de transmiesao revers{vel (alternada) sem choque,determinar o dia- metro do eixo. soLugko: MF Me a - CAlculo do Momento de torgéo: (FL = F2).R (1200 - 200).30 Mz = 30000 cm.kgf b - Célculo do Momento fletor: Mp = Mp = (P + Fy + Fo).L Se 200 + 1200 + 200).100 Mp = 40000 cm.kef ¢ - Célculo do Momento equivalente: cel - Formula de "Guest": . = \/Mp? + m2 =1/'300002+400002 = 50000 cm.kgf Neste caso,o diametro do eixo seré: ~GRe . 3200 asan Ve G, = Fe = Be a= 1,72 Ve c+2 ~ Peli G, = 400 kgt/em2 férmula (b) do momento equivelente: 1,3 Mp? + My? = 1,3 3000024400002 65000 cm.kgef (a) serd: & il Wy oe a=1,72 {Se a = 9,4 cm c.3 - Pela formula (c) do momento equivalent: MgzMg + \/Mp2+m,2 = 40000+ \/300007+400002 Mg=90000 cm-kgf Ponds = are Nes a = 10,5 ca} a - Célculo do diametro pela equagéo de resistencia & torgéo simples: = Mt tw, = dea? G, = %, Sendo: Wp = yg~ Teremos: a=1,72 Ve 2172 BB @ - Calculo do diémetro do eixo em fungao do angulo de torgao (¥): 180. d IIVIIIIID 9 d YIIIIDID > IIIIIIID 4 ) rn Nes molas helicoidais, cada espira da mesma esta cujeita a um mo- mento de torgao (My), e a uma tensio admis- sfvel & torgao (Uy); Figas Fig.s0 Onde: Me . Gee Segundo a Fig.50,0 momento de Pp torgao sera: D My = P.F Para a secgéo circular do fio demole: = aia? P EntGo:_ _ g.p.p O° a Donde: 0 diametro do fio pode ser calculado através ‘ da seguinte equagéo: ' as) a5 em cm, Sendo: P = Carga em oT kgf; D = Diametro medio em cn. Por outro lado,deduz-se que: pede Gea? 1 A deflex@o total da mola de (N) espiras sera: ft = Deflexao total em cm; t P = Carga om ker; ( fy = S.B.DFoM Ds teen em da mo- @ = Médulo de elasticide- ' ~ de a cisalhamento em kgf/em?; d= Diametro do fio em cm. 66 Consequentemente,o nimero de espiras (N) da mola podera ser determinado pela seguinte expresséo: ' = fp.G.a4 ~ B.P.D3 A deflexGo unitéria,ieto é,a deflexo sofrida por uma espira sera: A forga que pode ser aplicada em fungéo do numero de es- piras e da deflexdéo total da mola,sera: TABELA-IX 1 VALORES DO MODULO DE ELASTICIDADE A CISALHAMENTO (G): Ago Carbono -- 0,70% C --- 700000 kgf/cm? * “m= 0,90% C --= 740000 kgt/em2 Arame de ago para piano--- 840000 kgf/em2 Lat&o e bronze fosforoso=~ 420000 kgf/cm? a 560000 kgt/on2 ‘TABELA-X TENSOES ADMISS{VEIS (Vi) PARA AS MOLAS HELICOIDAIS: Diametro do TENSOES ADMISSfVEIS em kgf/cm? fio Trabalho Trabalho Trabalho (a) em om severo - regular leve Até 2,15 4200 5250 6500 2,15 457 3850 4850 6000 4,7 - 8,0 3350 4200 5200 8,0 - 13 3250 3650 4500 13 - 25 2500 3150 3900 25 - 38 2250 2800 3500 2) X2)) D9 ,)) YIIIIID an a € 6 Exercfclo 6.5.1 - Determinar 0 diametro do fio de uma mo- la helicoidal que deve trabalhar com uma forga de 20 kgf,sabendo-se que pelo espago disponfvel, o diametro médio da mola deveré ser de 50mm. Calcular também o numero de eapiras para obter uma defle- xBo total de 100m. . Admite-se: G = 700 000 kgf/em? e tipo de servigo severo. SOLUgKO: a - Céleulo do diametro do fio (4): P = 20 kef; = ?/SPD . a= Se D=5 cm; Considerando- narmente:(,= 4 200 kef/cn? 378.20. a= erties 4 = 0,394 cm] Obes: Verifica-se que pelo dia- metro encontrado,a ( de- veria ter sido outra,isto é,pela TABELA -X ,talvez @ tensao admies{vel cor- reta sera Gy =3850 kgf/cm? Dessa forma recalculando, teremos: - (G Q a= perering b = CAlculo do numero de espiras (N): ft = 100 m = 10 cm x = fteGeat G = 700 000 kgf/cm? 8.P.D>_ 4 = 0,4 om P= 20 kef D=5 cm w = 20+700_000.0,44 8.20.5 N = 9 espiras Tel- Te GAPITULO -7 - FLAMBAGEM- GENERALIDADE: - Uma barra de ago eubmetide a uma compreasao poderaé estar sujeita a um colapso por escoamento do material como ocorre em compreseao eimples,ou por FLAMBAGEM, dependendo das dimensdes do comprimento e seccdo da peca con’ siderad. © colapso por flambagem pode ocorrer mesmo que o material ainda n&o tenha atingido o seu limite de escoamento. CARGA CRITICA OU DE FLAMBAGEM: Denomina-se Carga Critica om) o valor da carga axial que provoca a flambagem,isto é,ins - tante em que a barra deixa de ser estével. A partir dessa carga,o eixo da barra se cur- va porque a forma estavel de equilfbrio passa a ser uma curva,denominada elastica. y Per A Fig.51 mostra uma berra, inici- ; almente perpendicular, flambeda no instante em que a carga axial zy acaba de ultrapasser o valor Fig.$t gritico (Po: fNDICE DE ESBELTEZ: fndice de eabeltez (i) & a relag&o exietente entre o comprimento (L) e o Raio de Giragéo (R) da secgéo transversal da berra. 0 Raio de Giragio (R) é: i=§ : 2/1 I = Momento de inér- R iB. cia minimo de tung secgéo en cn"s 2 S = Secg&o em cm‘ 9))) >) ) Y9IIIIXIIIIIIIIDD IIIIIIIIIIIIIIIIIIDD?D CARGA CRETICA DE EULER (Leonhard Euler 1707 - 1783) (Suiga) Para um {ndice de esbeltez (i),maior do que um certo limite (imin,),a carga erftica (Per) nu- ma barra articuleda nas extremidades e axialmente comprimida seré dada pela seguinte expressao: me Per = wt Onde E = Médulo de elasticide- de em kgf/cm? I = Momento de inéreia em om‘ em relagdo a um eixo baricéntrico; L = Comprimento em cm. Convém salientar que a carga crf{tica (Por) dada pe- le férmula de Euler corresponde a uma carga para produzir colapso por flambagem;posto que,para o dimensionamento da pega é neceesério atribuir nes- ea formula um fator de seguranga. A formula da carga crf{tica néo devera ser aplicada quendo a tenséo crftica (Cp) for maior do que o limite de proporcionalidade do material. Por outro lado,s formula acima 96 é vélida para um indice de esbeltez maior que um limite mf- nimo,isto é: > i * dnin. = “iets 7-5 - FORMULAS DE EULER,CONFORME 0 TIPO DE FIXAGAO DAS BARRAS © ey ’ a - Fig.52,berra fixa i nune deo extrenide- ; Pog 2 HZeBer des com carga axi- cr al aplicada na ex- Mh, tremidade livre: o 1 Fig.53,barra arti- 22 culada nas duas 4 extremidades: : ° 1 Fig.54,barra fixa numa das extremi- dades e carga exi- al aplicada na ex- tremidade articu- leda: x. Por 2a -E.I a 1 Fig.55,barra fixa Nas duas extremi- dades; “Pen Aegest EXERC{CIO 7.5-1 - Uma barra de ago de secgio retanguler, Pp de 4 x 6 cm,articulada nas duas extre- midades,Fig.56,é submetida a uma car - ga axiel de compreasio.Admitindo-se que © limite de proporcionalidade do ago é de 2300 kgf/cm? e o médulo de elastici- dade E = 2,1 . 10° xgf/cm? ,determinar © comprimento minimo (L),para a aplica- Go da férmula de Euler. Calf Fig. 55 Fig.s6 SoLugio: aN Sendo: S = 4 x 6 = 24 cm? @ = 2300 kgt/en2 EB = 2,1 . 106 kge/cm2 ) + a ‘ t 2.8.1 ° C= Fer Onde: p= i a a Entio: _» G2 DEL I A 3S Sendo: R= & a a 02 -B.R? : L a 12 Por outro ledo,sendo: i = # r Ro. , i i? a n . A Todavia,o comprimento da barra podera ser calculado a partir da seguinte expresso: a c 12. BR? rn Gs ~ we 2a? Bek? a r=/i 5 c = A L=5.R \/E a4 g 2 1 Re VB R= 1,16 cm 6 L= 3,14. 1,26 25-5530" Assim sendo,o {ndice de esbeltez (i) correspondente a essa barra sera: < oo { Ie 110 ca is is E 110 = T,t6 Re 1,16 cm YHIIIIIIIIIIIIID 72: NOTA:Verifica-se que para esse material que tem o limite de proporcionalidade de 2300 kgf/cm?,es expressdes 2 x Wap e G=i Per = 86 serdo valides pera ovelorde i295. Pera o i<95,a tensdo normal de compressao ultrapae- ea o limite de proporcionalidade antes de a barra e0- frer a flembagem e neste caso as expressdes deduzidas n&o deverao ser aplicadas. ExERCfcIO 7.5.2 - Numa barra de ago de 50 um de diametro P com limite de proporcionalidede de 2400 kgf/cm? e E = 2,1 . 106 kgt/cm?,engas - tada nas duas extremidades,Fig.57,deter- minar o comprimento minimo (L) para a aplicag&o da formula de Eu- le ler. Fig. $7 Resposta: L = 232 cm OBSERVAGKO: - COMPRIMENTOS RELATIVOS DAS BARRAS CONFORME © TIPO DE FIXAGKO DAS MESMAS Fig.s8 Fig.60 Fig.6t Considerando-se: 7.6 - TENSOES DE FLAMBAGEM E PATOR DE SEGURANCA (Segundo Dubbel) As tensdes de flambagem ((p1) em fungao dos {ndices de esbelter (i),para os diferentes materiais estao 2VIAIVIIIXDIV IDX 99999 999909990999 999990990990990909090709000% MATERIAL Gey em kgf/cm? segundo Tetmajer pare (i)pequenos Madeira de pinho resinoeo 293 - 1,94.4 Fo.Fo cinzento 1760-120i+0, 5317 Ago doce 241.106 3100 - 11,4.i Ago duro 2,2.106 3350 = 6,204 lAgo Niquel Jaté 52° Nd 241.106 4700 ~ 23.4 ROTA: - Na construg&o de maquinas edo empregadas as formulas de Tetmajer que sao baseadas em intmeras experiéncias. ATOR DE SEGURANGA (F): Segundo os dsdos de RStscher,na construg&o de maquinas deverfo ser atribuidos os seguintes fatores de seguranga: - Para maquinas pequenas ——- F=8a10 —--- P2608 - " pegas de locomotivas que atuam com cargas elternadas: -----------~---+--- F = até 5 Tenséo admissivel & flambagem (qq) serd: Carga edmissivel (Pyq) sera: Por = Carga erftica flembagen 74 mxercfcIo 7.6.1 - Determinar o diametro de uma barra de ago de 1350 mm de comprimento,articulada naa duas extremidades e submetida a uma compressao de 7800 kgf, asounindo-se que 0 fator de seguranga seje de 3,5 ¢ 0 médu- lo de elasticidade E = 2,1 . 10° kgt/em®. SOLUGXO: Pag* 7800 ket L= 135 cm B= 2,1 . 10° kgt/em? F = 3,5 p= Ee 7. B. 16) er = 5 | Per, 12 : 72g Por = Paa-F | Pad.F.L? 1. B 2 y = 7800. 3,5 . 135 3,142. 2,1 . 106 = 4 I= 24,2 cm’ stat Lo Onde: I= I= Ie a= 4,7 cm Raio de giragao: “Fy. R fiat neg = R= 1,175 om. Sted 2 d 4993) DD >) YIXIIIDID YIIIIID ow fndice de esbeltez: L L=135 cm is R R= 1,275 om i =% > . 115] obe: Sendo o valor de (i) maior que 105,entra na faixa de aplicagao da férmula de Euler. A tensao de compressao simples,neste caso Ge Pad Fad * 7000 ket = s= a2 = 0,785 « 4,72 S = 17,2 cm = 7800 C= $9 = 450 kef/cm?| Beta tensdo é menor do que a tens&o admissivel a com- preasio do material. ExercfcIo 7.6.2 - Uma biela de ago doce,de secgaéo circular esté submetida a uma compressao maxima de 19 000 kgf e o seu comprimento é de 1,6 m. Determinar o seu diametro considerando-se que o fator de seguranga (F) @ de 7. SOLUGKO: Nota: Considera-se articulado nas extremidades. Paa = 19 000 kef Fe7 L = 160 cm EB = 2,1 . 106 kgf/cm? 7e y = PadeFeb? _ 19 000.7 . 160? 2 3,142. 2,1 . 106 TT. B I= 164 cm4 Onde: y= dat 1 a= 7,6 cm © indice de esbeltez (i) sera: isk L = 160 cm "gag 28 oF R=1,9 cm ; - 160 AE T9 84 < 105 , o que indica que a formula de Euler néo é aplicavel. Segundo a formula de Temajer: Gr = 3100 -11,4.i Onde: i = 84 Gp. = 3.100 - 11,4. 44 Ger = 2142 ket/em? Sendo: F = 7 Gn, 2142 Gea = = HF Gaa = 306 kgf/cm? Fezendo-se: = Paa ad = Pad _ 1g 900 Gea * Donde: a “has ah tes a= 6,9 om} sean .)) 2)) .) DIIIIIIID?D ) Jd) 2) d) ) ) 77. NOTA: Ainda com referéncia as pegas com {indice de esbel- tez menor que (imin.);quando entéo no dever&o ser aplicadas as férmulas de Euler,existem também -3 seguintes formules empfricas: a - Formula do Cédogo de Conatrugées de Chicago: Gea = 1125 - 4,92 23 em kgf/cm? Vélida para: i>30 e i<120 b - Formule do Instituto Americano de Construgées de Ago ( AsI.S.C.) Gag = 1195 - 0,0342 . i? em kgf/cm? Vélida para: i<120 Para i>120 até i<200: Gea = ——2585—, om kgt/en? Dentre os diversée processos utilizedos pa rao célculo de barrae comprimides excéntri. camente,mencionaremos o que segue: Considerando-se uma barra submetida a forge exiel (Py), juntamente com uma forga adicio- nal (P),também de compressao,Fig.62,aplica- da com uma excentricidade (e) medida a par- tir do centro de gravidade da barra,a ten - so admiss{vel sera: Onde: S = Secgo trensyersal da barra em cm; I = Momento de inércia em relagéo ao ejxo em torno do qual se da a flamba- gem, em cm4; c = Distancia da linha neutra 8s fibres extremas da bar raem cm; o " Excentricidade ..em.om 78: EXERC{CIO 7.7.1 - Determinar a carga que pode ser aplicada +1. P na extremidade de um brago localizado na parte estrema da coluna de perfil "I" de 6" x 18,5 kg/m (TABELA - V),Fig.63,com uma excentricidade de 80 cm,sendo o comprimen- to da coluna de 4m e engastada na perte in- | ferior. 1 Gea = PGH2 + Eevee { Pere o presente caso: Fo NOTA: o indice (i) seré: p22 2 800 R 6,24 i=12 Aplicando a férmula A.I.S.C. para i>120 1266 12 Vea = ——“—.5= es 1 * 1366 i = 2 Gag = 90 ket/en’ v390) 99IIVIII999999999999999999999999999999999990 Ao invés da férmula da A.I.S.C.,se for aplicada a for- mula de ( Up )) de Euler, tem-se: Qr1 = 1260 kgf/cm? Considerando-se F = 10 aa + $2 = 4B aa = 126 kgf/cm? A carga admissivel (P) sera: Goa = 126 BSE TOR 80: CAPITULO-8 RESISTENGIA DOS REGIPIENTES 8.1 - RESISTENCIA DOS CILINDROS SUBMETIDOS A PRESSAO INTERNA a - Célculo da parede do cil{ndro: © cAleulo do cilindro submetido a pressio interpa poderé ser deaenvolvido baseando-se na resistencia & trag&o,conforme segue: Fig.64, Sendo: P = Pressdo interna em kgf/cm?; ” (= Tensio admisefvel & tragéo- em kgf/em?;~ Dy = Diametro interno do cilindro en cm; @ = Eepessura da chapa do cilin- dro em cm; ® Forge que tende a abrir o c: lindro em duas metades em ket; S = Secgio resistente em cn’; A= krea na qual age a preesao em cme: Onder p= pa { A= Dy.L’ P = p.Dj.L S = 2eL! 697,Ga8 2)))9 77 9IIDIIIID 2 Y9999)0) YIIIVIIIIIIIIIIIDID et Esta formula é vélida pare ae pressdes baixas,isto é, até cerca de 40 kgf/om?. b-Para as pressoes mais altes,pode-se usar a férmule de Lame: onal = Eepessura da chapa em cm ; T+p p = Pressdo em kgf/cm?; = Ry ( -1) cet G3 e @ = Tens%o admissivel & tragfo em kgf/em*; Baio interno do ei- lindro em en; Re = Raio externo em ca: Ry 2. a2 G= p ( +45) ~ Ry =o (2 Ree + Ry? a.2- CAlculo de clindros e tubos sujeitos a pressio externa (Presséo de colapso) Segundo Dubbel: Para evitar colapso do cilindro submetido a pressao externa é neceasério que: > Lipepsk? ®nal Sendo: Q, = Tenséo admisefvel & compresséo em kgf/cm’ P = Presséo efetiva em kgf/cm? ; Re'= Raio externo em cm; Ry = Raio interno em cm: Ric jour 2 feeure — . R, 1l- z ir Le, ) Sé se pode admitir presséo poo 7 Para paredes finas: 2 Re. 2 G3 BP- ou e= Segundo “Stewart”: A pressdo de colepso do tubo seré: e p = 6000 5 - 100 o oe Para p > 40 kgf/cm? Me e 2 4 p+100 ).De a p= 3,5 - 108 ( £93 oe Pera p <40 kgt/cn® Esses formulas so valides para os tubos de 7 a 18" de B . FATOR DE SEGURANGA (F): P= 5 ------------- Pera casos gerais; F = 6 a 12 --------- Para as pressdes variayeis, a choque ou com vibragées. A press&o admiss{vel (paq) serd: Pag = Peglep 8.2- RESISTENCIA DOS RECIPIENTES ESFERICOS SUJEITOS A PRESSXO INTERNA Sendo: Di = @ interno do recipiente em cm; P = Pressdo interna em kgf/cm? ; G = Tensio admiss{vel em kgf/cm ; ¢ = Espessura do recipiente em cm: Teremos: Pe. Dy g Pp. Di e=——— .. =p 4.0 ace Eseas formulas sfo também aplicdveis aos recipientes he- misféricos,como no caso de tempdes hemisféricos dos reci- Pientes cilindricos sujeitos as preasdes internas. DID JVI JDDD 9IDDD ) ) DVIVIDM) JD >) >I) a-Fundo plano Para o tipo (¢): R=0,8D Send 8.4- GALGULO DE TAMPOES ABAULADOS: (Segundo Cube!) Jb c-Arco de tres d-Fundo etiptice centros o_—_-_ o_o Baixa presséo Alta pres! VALORES DE(y) reg & ] fam y Para o tipo (4): Rmax.= 0 018 | 0,068 28 2 019 | 0,072 23 . —_- —~ 020 | 0,080 o Sex do tampde em cm; 022 | 0,100 16 espessura da chapa em cm; 024 | 0,995 14 oe 2; presse em gi/em?; o2s | 0,125 a re dmissivel kat/em2; tensile admissivel em kgt/em ase | ones @ coeficiente que depende ferma do funds 0,28 | 0,160 wt valor em cm 4 ser adicionade 0,30 | 0,180 1,0 a eapessara, 038 | 0,250 os 9,40 | 0,320 0,7 0,45 | 0,405 06 0,50 | 0,300 os VALORES DE (Cc): ©=QZem-para fundes cheios ou com pequenes tures = sem & abertura de inspegae. © =0,2cm —com abertura de inspesaoe aise 8.5 APLICAGKO: 84: EXERCfCIO 8.5.1 - Calcular a eepessura da parede de um recipiente cilindrico de 500mm de di- @metro interno que deve suportar,com seguranga,uma prea. eGo interna de 20 kgf/cm?,sabendo-se que a chepa é de ago SAE 1020 e tipo de carga variével de zero a um valor maximo. SOLUGKO: . : oe ‘ e= BF Para ago SAE 1020 Gg = 4200 2.0 si Kgf/en? Para corga intermit,: F = 6 20. Donde: o= Par6e GaGa. 4290 ‘= 2 = 0,712 cm G= 100 kgt/en EXERC{CIO 8.5.2 - Qual deve ser a espessura da parede de um cilindro de ago SAE 1020 de 20 em de diametro interno que deve ser submetido a uma presséo interna de 35 kgf/cm? 7 Resposta: e = 5 mm EXERC{CIO 8.5.3 - Determinar a espessura da parede de um cilindro de ago SAE 1020 de 50cm de diametro interno que deve suporter com seguranga uma presséo de 50 kgf/cm? (alta pressio), Resposta: e = 20mm EXERC{CIO 8.5.4 - Na Figees,Determinar: a)- a espessura da perede do cilindro; b) - & espessura das chepas para os tampoes de tipo el{fptico com pequenos furos de tomada. Admite-se,chapas de ago SAE 1020,presséo interna de 50 Fig.es kgf/cm? (intermitente). Resposta: a) Espessura da parede: 37» San yee. dd ” do tampac :50, 2 dO YIIIIIIIID 77ID9 d ) INI YIIIIIIIDID YIIVIDI 9.1 - Uma placa de ferro fundido,de formato quadrado fixa al a5: CAP{TULO-9 RESISTENCIA DAS PLAGAS rigidamente pelas suss extremidedes e carregada com uma carga uniformemente distribuida ou concentrade no centro,tende a romper segundo a Fig.ce. Ela tende a romper ao longo da diagonal AB e depois falhar nos cantos ou nas suas proximidades eo longo das linhas BB. Fig. 66 A chapa tende também a cisalhar-se ao longo das lin- has BB ,dependendo do método de aplicag&o da carga ¢ da espessura da chapa. Se a chapa for simplesmente apoiada nas suas quatro extremidades,ela tenderé romper-se somente segundo @ diegonal AB. Na Fig.67,esté ilustrada a maneira provavel de ruptu ra de uma chapa retenguler de ferro fundido,sujeita ti @ uma carga uniformemente dis - tribuida. Se a chapa for fixa nas quatro extremidades, provavelmente rom Fig.67 per-se-4 ao longo da linha de centro AA e ao longo da diagonal AB,e posterior- mente falher nos cantos ou nas suse proximidades sg gundo ee linhas BB. Se a chapa for simplesmente apoiada nas quatro extre midades,ela tendera a se romper somente ao longo da linhe de centro AA e as diagonais AB. 8 9.2 - FORMULAS: Como as formulas veriam conforme os autores, foram se~ lecionadas as que oferecem valores mais altos e maior seguranga. Todes as formulas se aplicam 4s placas de ferro fun- dido, todavia sao validas tembém para os materiais di- ferentes. Sendo: P= Carga total em kefj p = Pressdo em kgf/cm?; L = V@o ou distancia entre os suportes em om 5 ; Ge = Tens&o admise{vel & flexio dm kgf/em?; e = Espessura da chapa em cm; Para chapas retangulares: 1, = Comprimento em en; tg = Largura em cm. = flecha da deflexo em cm. 9-201 - CHAPA Raed APOIADA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA FORMEMENTE DISTRIBUIDA (Segundo a formula de "Graehof"): = 2 oe =—? 3,56-Gpee® 2°. G 5)5ec82 2 f = 0,0138 E25 Le ee 9-2-2 - CHAPA QUADRADA,FIRMEMENTE PRESA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA (Segundo a férmula de “Unwin"): = Pel? oe = 4Gpee2 0. Gee iyo 2 f= 0,0443 Bs 9.2.3 = CHAPA QUADRADA,APOIADA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA @NCENTRADA NO MEIO (Segundo "Grashof"): P= 0,67-Gpse? « . Oper? £= 0,1772 Be 2 4 YD VIII DIIIX DF F 39d 39DDIDDD ) d YIIIIIIDID 79) ») Q cael 9.224 - CHAPA QUADRADA,FIXA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA CONCENTRADA NO MEIO (Segundo "Grashof"): 2 P = 0,76.Upee? .*s Up = oe 2 £ = 0,0552 Es 9.2.5 - CHAPA RETANGULAR,FIXA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA (Segundo "Grashof"): Geve2n2+ 122). og = 0,375 So Ps 2,67 Tle oe Ge = 9975 2 (11 24Ly") f = 0,0284 te 9.2.6 - CHAPA RETANGULAR, APOIADA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA (Segundo "Grashof"): 2, ¢ 2 P=1,77 Cee? (ty? + 127). Gs P.In.lg Ty eb 1,77.e2 (Iq 24h9?) 2 P.Lo' £ = 0,1422 33 9.2.7 = CHAPA RETANGULAR, APOIADA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA CONGENTRADA NO MEIO (Segundo "Grashof"): Geve2(ta? + 22”) P = 0,33 = 1b; . = r ‘1.L2 te 20 241?) . PLS L f = 0,5688 FF 9.2.8 = CHAPA RETANGULAR, FIXA NAS 4 EXTREMIDADES E CARGA CONCENTRADA NO MEIO Geoe2(142+ Ly?) 1y.L2 . PL, Le e2(14 2+ Le*) P = 0,38 ~ Up = 2,62 2 f= 0,1136 Pete Ewe: aa , 9.3 - CHAPAS CIRCULARES ) Sendo: : P = Carga total em kgf; 3 p = Pressdo em kgf/om2; S R= Raio da chapa em cm; LC Ge = Tensio admiss{vel & flexdo em kgf/cm?;}_ e = Eepessura da chapa em cm; 4 f = Flecha da deflex@o no centro da chepa ;~ em cn; Lo E = Mitilo de elasticidade em kgf/cm?; 9-3-1 - SIMPLESMENTE APOIADA E CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA | (Segundo "Reuleayx): br peR? PB . 2 Gs PS = 318 fe f = 0,265 $B, | 9.302 - 1 FINA BM TODA VOLTA COM CARGA UNIFORMEMENTE DISTRIBUIDA (Segundo “Reuleaux): 2 Dok’ P P.R? = 0,67 = 0,21 =. f = 0,053 =5, Ge = 967 NE 171 Ce re 963.3--APOIADA EM TODA A VOLTA E CARGA CONCENTRADA NO CENTRO SOBRE UMA AREA CIRCULAR DE RAIO (r) “(Segundo “Bach”): p1- 22) 2 Ge #2,43 ——y2-B- £=0,5 2B. e Eee’ ~ FIXA EM TODA A VOLTA E CARGA CONCENTRADA SOBRE UMA AREA CIRCULAR DE RAIO (r) NO CENTRO DA CHAPA (Segundo “Grashof"): = P R Gp = 0,424 Sotlee F 2 t= 0,48 BeBe E.e YIIIIID ) 7 JID) .) 7) ) IIIIIIIDD YIIIIID 10.1 = Em tecnologia,se soubernos o valor do MODULO de uma a9 CAPITULO -10 CALGULO DE ENGRENAGENS engrenagem, podenos determinar todos os seus elementos, pelas formulas convencionais,apropisdas para cada ti- Po de engrenagem. Dessa forma,para as engre - { UL negens eilindricas,Fig.es , | 0s principais elementos po- dem ser calculades peles se . guintes férmlas; tomando - ee: M = Médulo em mm; Z = Numero de dentes da _ engrenagem: = Diametro primitivo = MZ - ° externo eM(Z+2) - * interno 4 = M2 = 2,33) = Passo =o. M - Altura do dente = 2,166.4 - "da cabega = - "do pé = 1,166 .M Pelo exposto,podemos concluir de qué o MODULO é oo elemento bésico que define o tamanho dos dentes das engrenagens e serve para dimensioner os demais compo nentes das mesmas. Por outro lado,verifica-se que esse MODULO pode ser determinado através da resisténcia & flexfo,conforme mostrado na Figesg. Segundo "Klingelnberg",a formu la deduzida é a seguinte: Fe Moet “9 BG aie Onde: M = MODULO; Ft = Forge tangencial que age no dente,em kgf; Espessura da engrenegem; Coeficiente que varia de acordo cgm o nd- mero de dentes da engrenagem e o angulo de ataque, a 7 Tense admissivel & flexdo do material em kgf/em?: Como o perfil do dente de uma engrenagem varia de acordo com © seu niimero de dentes,atribui-se um coeficiente (q) que tem 08 valores constantes da tabela abaixo: TABELA =xXi! VALORES DE (q) & 0 TABELA =XI1 Ferro fundido Ago fundido comum Ago SAE 1030 Ago SAE 1040 Ago SAE 1050 Ago SAE 4140 ou 8640 Ago SAE 4340 Bronze comum Bronze fosforoso i) Yd) op) d Y.)) y ,)) YIIIIIIIIIIIIIIIDID?A n RELAGHO DA ESPESSURA DA ENGRENAGEM (b) EO MODULO (1): A relegio:A= Essa relago é estabelecida em fungéo do acabamento dos dentes e obedece,aproximadamente,os seguintes valores: VALORES DE A = -Para engrenagens de ferro fundido com dentes em bruto -------- 26 -Para engrenagens de dentes fresados — = 10 e os mancais dos eixos em alinhamento perfeito --- 215 a 25 OBSERVACOES: = Outras informagdes técnicas que interessan aos célculos de engrenagens s&0: a) - Ndmero de dentes minimo ideal (Zpin,) = 17 dentes. Excepcionalmente admite~se até 12 dentes. b) - A relag&o de transmissdo edmies{vel para um per de engrenagene: De modo geralyaté 1:7. Para relagées maiores empregam-se varios jogos de engrenagens ou conjunto coroa rosca sem-fim. 10.2 - APLICAGXO EXERC{CIO 10.2.1 - Determinar o MODULO de uma engrena gem que deve transmitir o movimen- to com uma poténcia de 15 cv a rotagéo de 500 rpm. A engrenagem deve ter 40 dentes e devera ser feita de ago SAE 4140 e fresada com a = 20°. SOLUGKO: F ‘ 1 u==t:2 — Deduzigdo-se a formula em fun- ble da potencia ( N em cv) e rota- géo (n em rpm),teremos a seguin | te expresséo: | 1 Wea Ma 52 3G, em em 92 Sendo:/N = Poténcie em cv ----- 15¢ev @ = Coef.(Tabela) 2,5 a ‘A= Relagéo b/M 10 us 52 (Ne A.Z.n. Ge Z = Nt de dentes —- 40 n = Rotagao --- 500rpm = Tensdo edm. “1600, (Tabela) ket/em?. 3 M = 52 xp 48588-1000 M = 0,265 cm ou 2,65 mm NOTA: Acontece que,na prética,néo encontremos a ferramenta cortadora (fresa) com qualquer medida,mas sim, apenas uma série com uma gama de variagéo estabelecida pelas normas,por exemplo, pela norma DIN: MODULO GAMA DE VARIAGXO oa il 0,1 a 0,1 lea 4 0,25 a 0,25 4 9 0,5 a 0,5 9 A lia 1 Deasa forma,o valor do Médulo calculado no exerc{cio acima, que esté entre os Médulos 1 a 4, deve enquadrar numa gama de varieg&o de 0,25 a 0,25,isto é : 2 / 2,25 / 2,5 / 2,75 / 3 / ete. Assim sendo,ao invés de 2,65,teremos que usar,para o efeito de execugo da engrenagem,o MODULO imediatamente superior que € 02,75 , EXERCICIO 10.2.2 - Calcular o médulo de uma engrenagem que de- ve tranamitir um movimento com uma poténcia de 5 cv 2 250 rpm,sabendo-se que o mate - rial 6 de ago SAE 1040 e a engrenegem fre - sada com a = 20°,e o numero de dentes Z= 20. Resposta: M = 3,5 mm d ) > 2IIII 9 >) J YIIIID YIIIID WOVIIIID) 93 APENDIX APLICACOES GERAIS DOS ACOS SAE Ago de deformago min. " p/ fins agricolas Anel de rolamento Arame de ago Arruela de pressao Biela Chaveta Corrente de transmis. Cutelarie inoxidével Disco de fricgo " p/ serv.severo lIngrenagem cementada 1113 30303 1132 137 4615 4620 1070 1080 52100 1085 1060 1040 3141 10350 2330 3140 51420 1060 1045 2340 3135 3140 4340 4140 8640 6150 1320 2317 3115 3310 4119 Cromo-nfquel (inox.) Carbono Molibdénio c/ Ni. Carbono N{quel-cromo Carbono Nfquel Niquel-cromo Cromo (inox.) Carbono N{quel N{quel-cromo Moi bdénio-Cr-Ni . -cr Cr-Ni-Mo Cr-Vanddio Mangenés N{quel Nf{quel-cr Molibdénio-cr APLICAGA™O Engrenagem cementada 4 4125 4320 8620 Engrenagem de corrente 3115 4119 Engrenagem temperada | 2345 Esfera de rolamento Estempagem profunda Excéntrico Junta universal Lémina pera moles Mola de compressio Mole espirel Mola helicoidal Perafuso Pega forjada 3145 4340 8640 5150 52100 1008 1010 1015 130304 4620 1145, 1085, 1095 4063 9260 6150 1060 4063 1095 4063, 6150 1035 1040 3130 4820 1040 1045 4141 3240 5140 6150 Wolibdénio Silfcio-Manganée Cromo-Vanadio Carbone Molibdénio Carbono Molibdénio Cromo-Vanddio 5399 ,7 YD >) YIIID cr an a rc n rn c r 5 rn rn rn APLICAG AO Pinh&o cementado Pino p/corrente de transmissao Pino p/corrente de transmisséo Pino p/ pistéo Rebite Resistente Tubos mec&nicos Tubos sem costura Tubos soldados Virabrequim fadiga 95 Ne 3115 3120 4520 3135 4820 3120 1008 1010 1015 Resistente & corrosi051410 30316 4340 4640 1040 1030 1020 1045 1145 3135 4340 Cromo (inox.) CreNi (inox.) Mo~Cr-Ni Mo-Ni Carbono La TT i i i 7 i Q

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