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‘que cada conscigncia faz pam ge reunir ela mesma (it ‘que univessaizavel!” (2001, p42). ovens santineoeer, pines 99 ‘yom da setae quences woos gash ‘rent Filial Getorcr enlaces. S028 {sina vv unions, qe Salon o ude noms sgrdo dpe bumane 2002 p. 2 A “eompetigde coogeretiva™ 0 moor de um processo que s “efconira em todos os lveis da evolu ‘80 biolégic ¢ clue, sendo a forna de “organiza ‘io pr vilepada da jntligéncincoleliva [da era teano Tgica)” 1995, p 89). A farmucte de uma “nteligencin coletiva” vn 0 eiberespago, em base “muna asceasto. do armor", precisa ser eatendida como tendo “o amor ‘como cena seret>e destin lino” (2001, p. 188). mhors desmentida pelos fos, que sevelam 0 crescents contole « exploragto do cibexesparo pelo poder econdmico organizado (Forties 2001; Schill, 2001; Mounier, 2002; flassan, 2008), verfcn-se no ppenatmente de autor, ao obsianle essas tlic, um ‘bom sens0 tebrico, do qual bem nos' 80 prow sobre= ‘ud seus primecos texts. Qual & eate boin senso? CConsiste-le en afimar que a ienica nda em si mee ra boa 08 md, porque iso depende dos seus ws0s & ‘conerto, tampon noua, porque 6 condicionate tv restitiva: de'um ado abeoe de cut Fea. asposti= Dilidades de interveno hirmanas (Lévy; 199%, p-26). ‘Pieme Lévy se fia 8 escole consttviss, sem sacumbis aoe 90s probltaas,explerondo sons premis- sis, som Se enter Aquelas aborlagens onde, desen- ‘aizada do"suas virconstrcias Dbjelivasy o extn reticular da raliia digital interativa, por s 36; rovers 18 um poasemento nfo Iinear € mais eveluido, enquanto {omia de inteligéncia (D'Alessandro, 2002). Para ee, ‘a cibercutar fem um sentido soeial © histrico, qe ulrapasse as coaliases econfontog entre seus-vcios ‘agentes, nem se edu a creanstincias do apaato in- Fostico. Ae coattontaees de que esse peleo & cent- rio engendram, e0 aot, uma tendencia dominant, ‘que (era por modelar 0 fendmeno positivamente nd Sentido da focmagao de unta ineligéncia coleivs, ‘No lant, oerbarayo todo € que, zis, o pes ator acaba encomtrando alicerge par fizer um divcurso 4e Potiana, no qual 2 sede surge coro um meio de roo nectar gloalmente a espésl® com ela mesma. Prism, cle fra, cometameate pars nfs, cue a informatica “éo provesso social ex toda $03 opacade, 6 x atividade dos ‘nts, queeearza para indviduo sob miscars esta sia, insana d enisa” (1999, 0.28). Depo, port, devende ele que @ internet pre cist sty vst conto Uma solypio eaxancatiria desse problema, 0 da inamanidade,porgue “sen inventor © prineipel motor” tera sido “im movimento socal, vi Stodo # respropriago em fevor dos inividuos de uma pottncia Sonica que até entto hava sido menopolizada elas grandes institutes burdeciticas(p. 125) Expresso de “um dose de comunicasan zeci= proce e de inligéncia coletivi”, o fendmeno tennina ‘senda ajuizade cono o principal recurso matecial pare ‘0 desenvolvimento do tmna iniligancis coletiva, que Siowlizaria “uma evelugdo oésmiice © caturat” ¢ cujo ‘ponte de culiminfncia seria “o mundo vitwal do eibe= ‘eépago” (Lévy apd Breton, 2000, p14). “im Lévs,-0 enleadinienis prometeiee-de-éibat- altura 8, por iss, fruto-acomposigo. aética do Lone eee eet ott bi tjijtteeesss5, nna pensemeato tecnolGgico com un huensnisss iueinis- ta caren de autorkia. Sigifea primeiramente que, om seu ponto de vista wenica, em si mesma € unt fare real e fate ele tem am sicio e estes oa Seres humanes sitmades sociale histricameate Cessna do ciberspug elias dono ‘mata intemal de ovens cer pr experi {olevamess, tas de coats cere aslo fe amides ses no rope La 1999.9. 1), Depois de revelar muito hem qz2 «zazio sage 1a pris © que no se podo ponsar bem o problema da ‘ultra com lpStesenessencalists 6 binsis (snjeito jet, coubecimento e técnica individuo esociedade) (1995, p. 152-162), © peneador conclu, porto tas, ‘que “a téenica nd ‘exisie: precisumos “eemunciat & ies de uma teenocigncia autdnonia, regia por pie ips diferentes daqueles que prevaleceay nas overas csferas di vid social, taro ad plano do coseihento ‘quanio nade uso" (p, 185). ~ Detar, Piere Lévy ale deveriagr-viite coma ‘otipico portavoz do pensamentorecucldico, no sen- ‘ido de, mecanicariene, rede 4 culm & teenolo gis, As ressalvas a esse entendimente its por ele en passed recente bistam pam Kvrivio de acusagio (ef. 1999, p. 22), Conforme nolado,& atiude wondfla ge tares ses textos essencal un creda humans 1g0 stant esse acento ser afirmado cada vex mais nis- ticameats em seus illimos escrita (ef. Breton, 2000), Sendo assin, © probleme com 0 autor, sempre que mo suenmbe & propaganda: now age, noe parese er sobretido a ia 2 vista iia ¢a cocuptio ie alizade, para dizer © misimo, do que es em jogo-ma es ‘renso da sibercutura, Lévy nos parece o ihumnista incapaz ce ver que mare de histria também & pone ‘uals de exeuridfo, que © potenial cognitive contida na teenoldgia de informagio é agenciado polo sste- ras de poder que regulam o curso da eenocultur, meter des eva no sani baad de intaroneno (em que conse. cibrula)¢amep ‘af de pode, qo covert cada yor ule consi. ‘ebenie em ntti ofa [J] Opodo (aaah flaca colss) maxim 6 aingde nus cama que favtecem, ea tees os dolla, gos ce coopaeso ompeiva ns que «competi skceas os hoes Inds de nope, de servi e aaa Je ome inp dos neamas exits 0002, 3 _- Para Lévy, 08 prodessos de interacto via midia, ital, Tonge de se adequarem apenss aim uso isatev- mentale caleolével, a importantes fonts de imagine- 20, cotidades que participam pleramente da inttuigo Ge smindos percebidos" (1995, p. 16). As teenologiae e infosmagto s80 “comivedpias de abundncia axio- ligice", visto que sb podem ser peasadas e opecadas ‘om base um modelo hipertextual de comunicaslo. A conmunieagto humana ree, eas0 2 caso, ocontsxto da Informaplo quo ox sondo tenamitids,Conterinde-Ihe novos signitfendos. A subjtividade est profindamen- ‘e implieada nos agenciaaentos teenol6gices, emibors ‘send, nese context, ja monos ylevaare da que a cficica. 0 fio, contude, “Bo indo nevessariamente ‘a auséocia de alma” (1995, 128). ‘Afinal, 0 aparecimenta de ina ihteliginéia co- leila viabitiado pels rede signee a spitivagso de. ‘ormsi de saber que estavam rolegadas tim sound ws a nnn ee ee TE plano num plano bem mais abrangente, sero univer: sl, A ccesconee aolerada conexto das pessoas &xede ria uma nova forma de yelago universal, que no 3¢ dlixa tvaizr, nfo engencta une eure Cases, visto qu integra a todos pela Vie da interago generic Trae de “um univeral que so totaliza mas pelo sentido, consctando pelo contato", porgue "sus fonma ‘ou sun idea raplicam de direito 0 conjunto ea diversi, lade ds sees murianos” (1999, p. 119), pesquisador nota em seus primeiros ésecnos ‘a ulopisteaiea se confront com a comnplecade dos process socials, a ioduvel emlipliidade do Teal, 08 neasos da histria® (1995, p, 130). 0 sentido de tonics ¢ criado pelos ineividuos. quosita é saber em {que grav este individuo sinda tem sutocomia pact to; saber be nfo est surgindo um novo individu pars jsco incapecitado saber que tipo de huntnidde raul ido progress tecuol6gico cada ver mais ip, fio, iversoe antomatiza, 6 ‘Concordarnos gue oseatido da téeica nao & de. iid a presi mas plas “inespeetagtes contraditrias ‘contingents dos atores secias”, Contado, tanto estes ‘ouio aguela dependem de eorstelayteshistrices que Thos initam estoturalmente as possibilidades: Os ato- 185 nfo s20sultos extern i tdeica,espicie de eras teuoscondantas:formam-se efn bin processo conjuato ‘qe, embora sempre abecto& mudanga, tern um sentido ‘ou direofo hegemdnics, ‘stunoiando-e de Mt an (1968), "carieatura srolesea” do uma andlise das relapses ent atividade ‘ngnitive e tecnologias de informagao (1995, p.149),0 peequisedar lombra que tecnologia nao pode se rei fonda, comp aque o faz, nem servir de bode expis- torio de nossos problemas, como sugere por exerplo Taogues Ful (19S4] 1968): Teendils e tnéobes, ‘no fando, comparilham da mesma miopis. Os bensfi- ios © males que se atribo!& ténica, na realidad, so rodiigs da “soltividads tnmana?” (1995, p. 194) ‘prianlo afima em sous primeiroceseitos “nenbuma, solugdo pode vi da téeica” (p. 193). ‘Conta, preisaooslovayem conta qu a coletvi- ‘ace humana ¢ apenas cna absrapso, A clbercutura = ‘lama, segundo aur pessors sposts ao dogo uber to e ago cogperatva: mas do ests as que engenra 0 sual proceso histrioo? A coleividede umn histia ¢ noe prodoida porn sistema de vide ead vez mas seonificads que, ete sm, ade a efiear a main parte de nis tng, seo suas cium: ¢ este o problasu ico, politico itslecrsal da feenaloais dese’ porto de vis ess teria eica de sociedad, “i Lévy, “a conan éuim bom em (1999: p 127), voieula,pors 9608 valores Ge aytonomis indivie it u0.9.9.9.0.0.00.0444892990924499491999999991999999199 ‘ual eda cher par alterdade. A cibeculuen ex ‘rosa anes de mais nada ma suposta vont oleliva de conse apes fois buseadoslan paca de co ‘eeimentos 0 Fusdament da mosm 6, prs 6 autor er jizo, “a cou em torne centro do inteesses comums", & algo “sobre 0 jogo, sobve 0 compart: sete do saber, sobre aprenlizgem cooper, so ‘ne process abertos ce colboraso” (1995, p. 130). Pare ol, a tendéncia commis e Hbertiia€ que ‘ominda 9 cressimenta da eibeespaco, © nio hi sentido fem oporthe 30 coméreo cu crtcarthe por ser cada vez sais explora plo sistema empresa: os dois proces: 55 SE complementares (1999, p. 13). Eexbors ezoahoya _gur os pojens sto confines eSomtadiis, ele coor fee uma primuzia 20 elemento de insigtacin coletiva he nfo devert supreendon, jf be Yengendrundo ina ‘mbilizagio oinizad das empeitacias™ (199, p. 199), le pode no pens agence rstenlients econ snicos come, smilies ecomplemertament, romcver "hem pico deseavokimena himand” 200). "A conradigto cxplsiva cate mercado © saber, destavorivel ap Segundo, encores ca sus texos como ideolega: le reeomhece que es fore ecoadni cs liaitar o projet de cteroltr, rs elas i Clecteno em tlm insta suboraado, pac aue 30 Fao proje cpstmico “a spat nai prof do rmovimeno da sibereutum". alando em isms que eat, fo mea0sidaoldgics do queuidycae, open. sdor deleswae “peofundamente convencido de que erie quo os Sreshumanosconjuguern sus ima apes nligdcies a serviga do derenvolvimesto¢ da erancipegio das poses &o mshor s0:ponivet de senologias digits” (1999p. 208, 168 PRR RRRRRRREREREUEER ECE RR RR RRR RRR R EERE REET er ‘© voluntacismo eareate de reflexto, pear de to ogmtico, porque o futuro do cierespago segue em aberto,adavia, nko 36 nos parece lmitado, porgue esse ‘berura, que exit, fende-eada vez mais a ser reduce plas forgas poiticas © esondmnieas dominantes mais frgunizadas, como acaba forngeendo coberturs ideal ica 2o projeto de console da vide que historcantente "vem se impondo ae efberespago (ct lis, 1995), ‘Genevicameno,¢ ator fern © mérito de sulientar que 26 esunras do mundo estdo recheadas de. ima- fio, as teenologias da informagéo interegem com imaginigto se agenciem pels aprendizagem (1995, 174), Pare ele, “o pensameat € sempre um produto coletivo agonciado individnalmente”(p. 170). Asteses, porn, abo poder ser vistas em absirto, As faculdo- ‘desi imaginagBo e da aprendizagem, bem deoticadas er siz reflenio, desenvolven-s2 individualment, ‘mst de marelra desigual e combina, em contexos lliferenciados, que nfo podem ser pensados de forme descarnada sociale hstoicarente. Caraeterigagto ou definigao das formas e teadéncias que‘ disputam « lo- ‘eam impor sua bogomonia Sobre este eontexio ¢ un ‘eeurso fundamental para se julgnt 0 alcance e limites desstprenizagem tanto quanto de seu sentido para os vtios grupos presente, TLény deixa de fazé-lo ou sueumbe a renga, a bot vontude funana: pars ele, 08 homens que 0

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