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PINTURA CURSO DO INSTITUTO UNIVERSAL BRASILEIRO Ta Reena a Bests essa a PF.E2PF Ass eee teeter el a aia Retest tar Ueda TW esa AG Rese ae ao an ure PM earl Asma tanec Bete cela aoa Pzoe Vel anal Pree Ny A eeegneteiee red Melton Ru sieekeea Prom tessa) iiehetaaewegeenns Beet clneeolae Pol etna) Merete oluekeoiiee Prog aretey er Nhe} PERSPECTIVA VI AMBIENTES EM PERSPECTIVA DE IP.F. E2 P.F. Q desenhista decorador pode optar pela ‘decoratives. ‘A-escolha desta ou daquela perspectiva ficaré sempre a critério do desenhista que levara em consideragio 0 destaque desejado e também a técnica ‘onde ele mais se indentiticar. ‘Antes de continuarmos com nossas explicagoes sobre outros ambientes colocados em perspectiva, vamos conhecer a técnica do levantamento da vista em planta, para a vista em perspectiva de 2 P-F. @ PERSPECTIVA DE 2 P.F. NA DECORACAO DE INTERIORES mentos rebatimento, utilzade na perspective de 1P.F., na perspectiva de também se desenvolve Perino do a iat err piarea ‘estd no posicionamento da mesma, nde spenas um canto se apdia na eta auxiar 1 Outra diferenga esta.na escala de alturas, que na construgao observada momorizagdo. Pouce a pouco voce ise libetar oa ‘técnica rigorosa da projegao e comecar a fazer seu: Weacos' projec & mea ive © ave permiré sua evolugao e aperteigoamento. TECNICA DO LEVANTAMENTO DA PLANTA, A VISTA EM PERSPECTIVA DE 2 P.F. 18 PASSO - FIG. 1 - Sobre uma reta auxiiar f, desenhe a vista em planta na escala escolhida. Apéie 0 canto b sobre a reta r. jométrica expli ‘seguida somente Figura Atura do aposento marcada, 116 28 PASSO - FIG. 2 - Pelos cantos a, be ¢ trace 3 retas verticais paralelas entre si e perpendiculares a reta r. ‘As retas que passam pelos cantos A e C, dao origem aos pontos 1 ¢ 2 na retar. 3° PASSO - FIG. 9 - Trace agora a LH. paralela & reta r. Marque 08 pontos PF! a esquerda e PF? a dir Sobre LH. No prolongamento da reta vertical 1@ mé Situra do aposento na escala eecolhida pelos pontos 3.@ 4° PASSO - FIG. 4 - Partinde do PF! tracewuas fugantes, que passando pelos pontos 3 e 4 vao atingly 05 pontos §'e 6 da reta vertical que partiu do ponte b. Partindo Go Pr? trace duas fugantes que irao atingir os pontos 5 © No prolongamento da reta 26, sero obtidos os pontos 7 € 5* PASSO - FIG. 5 - Palos pontos 3. 4 trace duas tugantes em direcdo ao PF2, @ pelos pontos 7 e 8 trace duas fugantes em diregao ao PF, No cruzamento das 4 tugantes ‘serdo obtidos os pontos @ @ 10. 6° PASSO - FIG. 6 - Ligando-se os pontos 9 ¢ 10, voce obteré o teto 3, 6, 8, 9, 0 piso 4, 10, 7, 5, a parede ‘a parede esquerda 9, 10, 4, 3. 7* PASSO - FIG. 7 - Apagando as linhas auxiliares, ‘vooé teré uma visdo mais precisa do aposento colocado em perspectiva Fra 6 Pontos gatos lomando oo, pao e parades exquerdae dota, 417 ‘Sugestéen para voct desennar om perepectiva. OS PROJETOS EM PERSPECTIVA NA PRATICA © levantamento em perspectiva partindo da vista em planta, pelo método do rebatimento tem, como principal fer na mente do desenhista a correta posicao dos méveis na vista em planta e a sua posterior projegdo, na iluséo de volume, através da vista em erspectiva. Conhecer também as paredes onde os méveis ficam encostados, ¢ muito importante para estabelecer as alturas em escala e desenhar os espacos que os méveis vao ‘ocupar na vista em perspectiva. Depois que o desenhista se tamiliariza com a Utiizagao do método do rebatimento, nao ha necessidade de fexecuté-lo graficamente, mas sim mentalmente, ou seja, 0 Gesenhista estabelece 0 posicionamento dos componentes {da decoracao diretamente na vista em perspectiva. Para isso ‘ele devera utilizar uma escala onde a vista om planta ea vista em perepectiva tenham um tamanho maior, que permita Uma boa visho dos componentes da decoragao. Vejamos ‘como iss0 devera ser foite A UTILIZAGAO DA ESCALA 1:25 Na escala 1:25 cada 1,00 m 6 igual a 4 cm, 0 que produz na vista om perspectiva uma apardncia ideal para a ‘observagao do ambiente © dos componentes decorativos. A melhor forma de compreender a técnica da construgao direta ‘em perspectiva ¢ aplicd-la num exemplo pratico, Vamos colocar em perspectiva de 1P.F. uma pequena cozinha com 2,50 m de largura por,3,00 m de comprimento. Na parede esquerda, de 3,00 m, temos um fogao ¢ uma pia ‘com a forma de uma letra L, tendo na parte inferior um bom armério. A tareta do desenhista, no caso, a sua tareta, 6 apresentar para o cliente uma vista em perspectiva, para que le possa ter uma idéia do projeto de decoragao. Antes de comecar o trabalho, vamos verificar as ‘medidas mais usuais na utilizagao da escala 1:25, Para ransormar determinada medida na scala 1:25, basta matipicara mesma por Masi, sa doclarnes saber quanto 2.50 m teré na excala 125 rutiieamos 20 pore Teremos nian a mesa de 10 om! O resultado a mutioizagao srs sormre Sonera ert canimeros © 0a Subesoes om mimaos Paras sua compa compreensto do que irk ser mostado a sgutr estas atentsmene casa taps expieaea SSzortando tein somo foram dosonbagae 9s fu Em sopisa, prose voes mena scar om perspec va, usando extaa 1 2, uma ou coin com sas 0 Gis ateradas Sous componeres am sapouces coretoa. “ein bastri, pow so asin & que vo conaegurs obter bons resuitadoe neste item sobre Gecoragse ce Or eke, rebum hoe projec de decorerto a paquoa cota do 230 x00 Figura Desenho em planta da cozinha. 118 1® PASSO - FIG. 8 - Desenhe a vista em planta, que na scala 1:25 tera 10 cm de largura por 12 cm de comprimento. fogao, a coifa (um tipo de exaustor que fica em cima do fogao), ‘dos armérios @ a janela estdo situados na parede esquerda. arte dos armérios @ a porta de entrada estéo situados na parede fo fundo. Observe que esses componente estéo desenhados smbém na escala 1:25. 28 PASSO - FIG. 9 - Desenhamos a parede esquerda mos- rando os componentes da decoracao encostados nela. A principal lidade desse desonho 6 verificar as alturas dos componentes: 1ue dardo origem as vistas em perspectiva: observe que o desenho lesta colocado em escala 1:25. Assim, o fogdo que tem 70 cm de 25, com 2,8 em, © a altura de 90 cm 3* PASSO - FIG. 10 - Agora fazemos 0 desenho da vista em lperspectiva sem 0 auxilio do rebatimento da vista em planta. Na [parede do fundo 1, 2, 3, 4, colocando-se a largura 1, 2, 2,50 m, com 10 em ea altura 7, 3, 2,60 m, com 10,4 cm. Depois foi marcada a altura da porta e em 1, 12 a altura do mével. Em 13, 14, 15 e 16 Horam marcadas as larguras. ‘O tamanho do aposento em perspectiva, limitado pelos pontos 5, 6. 7, 8 fol determinado arbitrariamente, ou seja, por nossa livre escolha. A linha do horizonte foi colocada a 2,00 m (8 cm) de Jaltura, para que tenhamos uma vista da parte superior dos componentes. O P.F. foi deslocado para a direita para que haja destaque da parede esquerda. Na linha do rodapeé 1,9, foram ‘marcadas, também livremente as larguras do fogao e dos médulos dos armérios. Essas medidas foram tiradas da vista apresentada na fig. 9, @ 880 indicadas pelos pontos 1, 9, 10, 11 @ 5. 48 PASSO - Fig. 11 - Tragamos uma fugante, que partindo do ponto P.F. passa pelo ponto 12 ¢ vai atingir, na reta 5, 7, 0 ponto 17. Pelos pontos 9, 10 € 11, tragamos retas verticals e paralelas entre ‘i, que vao atingir a fugante 12, 17, nos pontos 18, 19 e 20. Observe {que na parede em perspectiva esquerda esta colocada também em perspectiva a vista da projecao do fogao e dos méveis. Agora, Partindo-se de P.F., passando pelo ponto 15, tracamos outra fugante que val atingir, na reta 5, 6, 0 ponto 21. Tragando-se retas horizontals partindo dos pontos 9, 10 e 11 iremos atingir, na fugante 18, 21, os pontos 22, 23 @ 24. Tragando-se mais uma fugante partindo de P.F., pasando pelo ponto 16 e prolongando-se a reta 8.24. Vamos objer no cruzamento o ponto 25. Observe agora aut ‘dbtivemos a vista em perspectiva do espaco ocupado pelo togao & pelos moveis no piso. 5* PASSO - FIG. 12 - Vamos agora estabelecer o volume. ‘Tracamos duas fugantes partindo de P.F. @ passando pelos pontos 49 6 14. Depois, partindo-se dos pontos 21, 22, 23, 24 ¢ 25 tragamos retas verticais que vao atingir as fugantes nos pontos 26, 27, 28, 29.6 30. ‘Ligando-se 0s pontos 26 ao 17, 27 a0 18 @ 20 a0 30, temos todo 0 conjunto colocado em perspectiva nos oferecendo a sensagio de volume. 6* PASSO - FIG. 13 - Nesta etapa do trabalho vamos apagar as linhas auxiiares desnecessérias e tragar as linhas cheias que G80 maior visibilidade ao conjunto. As linhas internas per- manecerdo tracejadas. Agora vamos colocar a “coita" em perspec- tiva, Consultando-se a fig. 9, verficamos que a sua altura, partindo do fogdo 6 de 70 cm. Marcamos entdo, na reta 1,3, partindo do ponto 12, 0 ponto 31, na escala 1:25, com 2,8 cm. A altura da ‘oifa, iqual a 15 om sera marcada no ponto 32, distante do ponto 119 31, 6 millmetros. Partindo-se de P-F. tragamos duas fugantes que Passando pelos pontos 31 e 32, vao atingir na reta 5,7 os pontos 33.6 34. Tracamos duas retas horizontais e paralelas a reta 17, 26| que ao se cruzarem com o prolongamento da reta 21, 26, vao estabelecer os pontos 37 e 38. A vista lateral da coifa esté marcada pelos pontos 33, 94, 3837, Pelos pontos 37 © 38 tragamos duas f P.F. Prolongamos a reta 11,18, que vai atingir as fugantes P-F., 33, no ponto 35 @ P.F., 94, no ponto 36. Partindo-se dos pontos 38 @ 96 tragamos duas retas horizontais que vao atingir as fugantes P.F.. 38 no ponto 40 @ P.F., 37 no ponto 39. O Prolongamento da reta 22, 27 também é outra forma de obter os Pontos 39 © 40. Pronto. A nossa coita ja esta em perspectiva. 7" PASSO - FIG. 14 - Vamos agora desenhar a jane! gavetas do armario. Consultando-se a fig. 9, veriticamos que a ja- ela esta a altura de 1,10 m, tendo a sua propria altura em 1,00 m. Em seguida marcamos 0 ponto 41 distante de 1, 4,4. ome. 42 distante de 41, 4,0 cm. Na reta 1,5, marcamos os pontos 43 6 44 correspondentes ao posicionamento aproximado ga janela, © baseado também na fig. 9. Tragando-se duas {ugantes partindo de P.F. © duas retas verticais partindo dos pontos 43 © 44, vamos fobter no cruzamento a0 posicionamento, consulta a fig. 9, veriticamos que a altura das gavetas Corresponde a 15 cm. Marcamos entao 0 ponto 49, distante do Ponto 14, 6 milimetros. Partindo-se do ponto PF. tragamos uma fugante, que pas- ‘sando pelo ponto 49 vai atingir 0 ponto 50, que projetado a es- ‘querda através de uma reta horizontal val determinar 0 ponto 51. ragando-se ut que acabamos de obter nosso armari. 8" PASSO - FIG. 15 - Api ‘a consulta a fig. 9 onde se observa modo estabelecemos os pontos 53, 54, 55 © 56 que através do tragado de fugantes © retas horizontals determinam nos Cruzamentos os pontos 57, 58, 59 @ 60 que fornece a forma da pia em perspectiva. A protundidade da pia, que é 20 om. é Goterminada pelo ponto 61, distante do ponto 12, 8 mm. Traga- mos uma fugante passande pelo ponto 61 até o canto esquerdo da pia. Ligando-se 0 ponto 98 a0 ponto 62 e depos tracando-se Uma reta horizontal, temos o desenho da parte interna da pla. Para desenharmos a ceramica do piso, vamos consuitar a fig. 8. Observe que a unidade mede 30 em de comprimento por 20 cm de largura. O piso foi revestido com 9 ceramicas na largura fe 10 ceramicas no comprimento. Primeiramente, na reta 1, 2, partindo do ponto 2 marcamos 9 es} 4:25 correspondentes a largura das ceré ‘A divisdo em 9 partes 6 indicada polos ndmeros 63 a 71. Partindo-se de PF. tragamos fugantes que passando pelos pontos 63 a 71 vo estabelecer a vista em perspectiva das 9 ceramicas, Na reta 1,5, marcamos 10 espacos correspondents as 10 ceramicas existentes no comprimento da cozinha. A divisdo em 10 partes 6 indicada pelos ndmeros 72 a 80. Tracando-se retas horizontais paralelas 1,2, partindo dos pontos 72 a 80, vamos ‘encontrar na reta 2,6 os pontos 81 a 89. Observe que o cruzamento das retas nos fornece a vista em perspectiva do piso. * Figura 14 Janel e gavetas do amaro desenhades. Z 120 Figura 17 - Partinde da linha que nos forneceu a largura peito, tragamos uma linha pontihada & direita o a esquerda ‘Sando pola largura da cintura, quad, oxas, josthos, pernas, nozelos © pés, como fizemos no desenho do corpo masculino. ;ceba que a proporgao entre os bragos @ o corpo & igual ao do po masculino: © comprimento dos braos é conseguido avés de uma linha que divide o espaco S em duas partes. A o fica quase na metade das coxas. A articulagao do cotovelo | na metade entre os espagos 3 e 4 da reta CD. © comprimento do antebrago 6 de uma cabega. Até a rca da mao, temos o restante do braco. Os bragos femininos ) mais delicados que o masculino, como, aliés, 0 restante do po. A mulher tem linhas mais arredondadas no corpo, bragos is finos e coxas mais grossas, em relagao ao corpo como um Jo. Estes detalhes sao importantes para a figura nao ficar sculinizada, ou seja, semelhante a0 desenho do corpo mas- ino. Procure fazer 05 seios arredondados, para dar volume. 129 Figura 1@ - Finalmente, fazemos os sombroados ressal tando os volumes ¢ formas do corpo. Apagamos as linhas aun liares, desenhamos 0 cabelo ¢ outros detaihes do rosto, ‘Cuidado com 0 sombreado dos Mmisculos para nao fazer ‘um corpo feminine muito musculoso, o que também iria mascull- niza-lo. Procure fazer outros desenhos, a partir de modelo natural, estudando as medidas do modelo, para treinar. Quanto ‘mais desenhar, maior pratica ira adquirr em fazer 0 corpo propor- ‘conal e correto; guarde cada estudo que fizer para avaliar seus progressos. Nao desanime se seus primeiros desenhos ficarem meio tortos @ desproporcionais. Com a pratica 0 traco do artista, tende a melhorar De desenho para desenho as dficuldades vao diminuindo. Procure, também, desenhar figuras em varias posigbes, ‘em movimento. Ensinamos, a seguir alguns modelos com movimento. FIGURA HUMANA EM MOVIMENTO ‘As proporgées do corpo em movimento S80 existentes no corpo em repouso. A DESENHO ARTISTICO PROPORCOES DO CORPO AUMANO © estudo das proporgdes do corpo humano é muito importante, pois permite entender as relagdes de tamanho centre as diferentes partes da anatomia. (Os objetos que fazem parte da vida diria das pessoas - cadeiras, mesas, camas, etc - so construidos de acordo com ‘© tamanho do nosso corpo para possibilitar liberdade de ‘movimentos, conforto pessoal e praticidade. Nossa habitago é desenhada para permitir facile livre ‘acesso a todas as suas dependéncias. As medidas de portas, janelas, escada, etc., 40 dependentes das proprias medidas do corpo humano. Para entender corretamente estas relagdes vamos, nesta ligdo, mostrar as relagdes entre as medidas das partes do corpo. Foto 1 - Ente 0 nosso corpo os etetos ue \samos, existe rela hes de proporgto das ‘modidas. isto significa que os objetos 18m Setermmnadas mecias Figura 2 - Estes detahes sto Sentagao do objeto com a figura humana. Existom medidas que sdo padronizadas nas construgses. de ‘moves. Alaura de uma cadoira vista e tent costa ser do 70 em (igura 1 ado do 80 om gua 2). Figura 9 - Nesta tua colocamos.algumas medidas padrao de messes. Entetanto, a igdo os con Centraremos nas pro- porgbes do corpo hu mano . as relacdes tent 08 tamanos da teabera, tones, bacos, mace opis. COMPONENTES DO CORPO HUMANO A CABECA COMO UNIDADE PROPORCIONAL Saber desenhar corretamente 0 corpo humano, em 150 @ em movimento, nao é um obstaculo intransponivel, uma vez que se conheca algumas regras basicas de Tree comeaponce a argura de Zcabeqas.O quad Figen Oren ems ‘medida de uma cabeca e mela Figura 11 - Uma vez conhecidas as rola- Ses de tamanho Sntre as diversas partes do corpo, Bem como a unida- ‘Somane r Severe a fas letras de Aa! Para marcar os 7 ‘espaqos e 172 Foto 8 - De acordo com as medidas ¢ retagées de pro- porgdo constr6-se 0 corpo ro, adotando-se sem- pre a medida da cabeca da pessoa a ser desenhada. Um exempl, se ela tiver a medida de 22 cm da cabeca, esta 6 que sera a medida adotada. Foto 9 - Usand0-se a medida da cabeca e se- {uindo as regras de pro- porcdo mostradas nas paginas anteriores, nao ha como errar o restante das medidas do corpo. ‘Ao final, teremos a altura total da pessoa, a partir ‘da medida da cabeca 126 Figura 12 - A lar- gura dos ombros 6 gual a duas cabe- Quio’ onde ‘sora Sonstrdido 9 corpo. ‘que nos fomece a largura das clavicu- las, Na reta que limita os espagos 2 e 3, marcamos a lar- gura dos ombros que é igual a duas cabegas, €, no meio do espago 4, marcamos uma cabeca e meia, © que nos dard a largura do peito, demarcando as axilas. (Os mamilos tém como largura uma cabega e S40 indicados na reta OP. Dividimos os espacos 3 e 4 em 4 partes iguais @ na reta CD, no meio do 4? espaco, marcamos para a cintura uma ‘cabeca e um quarto. O quadil tem de largura uma cabeca € ‘mela, que 6 marcada no meio do 4° espaco da reta DE. A largura das coxas corresponde, no limite interior, uma cabeca que 6 marcada na linha que limita os ‘espagos 5 e 6. Dividimos a reta FG em duas partes; na Figura 13 - Partin- do da linha que nos forneceu direita © a esquer- {da, passando polos limites da largura da cintura, quadri coxa, Jotnos, per- pes. 0. compri- mento dos braces S obtice através de Uma. linha’ que divide o espace 5 Partindo de ponte onde se situa 0 cotovel 0. Do antebraco ‘até o limite inferior, temos 0 compri- mento da mao. Os tornozelos tem meia cabeca de largura, que ¢ indi- cada na linha que limita 0 espago 7 do iitimo espaco. 127 inha que limita os dois espagos, marcamos os joethos. Os 1p6s so colocados no ultimo espaco na parte de baixo, A largura dos pés 6 igual a trés quartas partes da cabega. Observe que 0s cotovelos se situam pouco acima da linha da cintura, os pulsos pouco acima das linhas do quadril. Os bracos, em seu comprimento de trés cabecas © 1/4, vio até quase a metade das coxas. ‘As axilas esto pouco acima dos mamilos. Seguindo estas proporgées e relagdes de medida com a medida-padrao da cabega, com certeza 0 desenho ficara bem préximo do modelo natural. Use todas as linhas auxiliares que considerar necessérias para ajudar na construgao da figura. Figura 14 - Temos © desenho con- cluido, com os sombreados, as linhas finais gadas @ as linhas auxiliares j4 aj gadas. As quatro fases devem ser feitas como tz ‘mos no desenho da cabeca, om uma nica folna de pa- pel Use este esquema ‘até aprender bem a Visualizar estas medidas Bepois que adquiie alguma pratica relagoos entre os tamanhos das diferentes partes do corpo humano, podera faz feabogos mais r4- pidos. Procure us: ‘guns modelos natu- rais para realiz: desenhos diteren- tes e treinar 0 que ‘ensinamos. CONSTRUGAO DO CORPO HUMANO FEMININO Figura 15 - Para desenhar 0 corpo humana feminino, usaremos 0 mesmo esquema grafico do corpo masculino, ‘Apenas as medidas 40 diferentes, pois 0 corpo feminino, como vimos na ligéo anterior, possui um esqueleto menor e de diferentes dimensdes. Na mulher, os ombros si0 mais estreitos, o quadtil mais 90. Para inicia.© seu esquema, taga uma divisdo igual a feita no grafico auxiliar para desenhar o corpo masculino marque 7 espagos de 2 em e um espaga de 1 em. Uilizando as letras de Aa |. Assinale os 7 espagos © 1/2 como feito no gra: fico anterior. ‘Apesar de 0 corpo feminino ser diferente do masculino, 2 relacao entre a altura total da pessoa e o tamanho da cabeca continua sendo de 7 cabecas e meia, como no homem. A seguir, comegaremos a marcar as dimensées do cor- po. Para a clavicula, a largura @ de uma cabeca e um quarto, ‘para os ombros, uma cabeca e trés oitavos. Marque-& direlta © & esquerda dos pontos A e I, uma cabega, nos pontos JK e LM. Ligando esses pontos, temos o reténgulo para Figura 16 - .. desenhar 0 corpo, come foi feito no corpo ‘masculine. No espago 1, tendo como limite os pontos AB, de senhamos a cabeca. No espago 2, dividimos a reta BC em 4 partes iguais. Na rota que limita 0 primeiro © segundo espacos da reta BC, marcamos uma cabega e 1/4, que nos daa largura da clavicula. Na reta quo limita 0s espacos 2 e 3, marcamos a largura dos ombros, de uma cabeca @ tr8s quartos. No meio do ‘espaco 4 marcamos trés oitavos de avila a axiia, Os mamios tém a distancia de uma cabeca Dividimos os espacos 3 @ 4 em 4 partes iguais e na reta CD, no meio do 4" espaco, marcamos para a cintura uma ca- boca. ‘Alargura da parte inferior das coxas corresponde a uma cabeca e tr8s quartos. 0 joelho, de trés quartes de cabeca, os tomnozelos juntos medem meia cabeca e os pés, 3/4 de ‘Assim dividido, poderemos comecar a desenhar 0 corpo feminino 128 Mi p> Be rf Figura 17 - Partindo da linha que nos forneceu a largura jo peito, tragamos uma linha pontihada a direita e a esquerda, assando pela largura da cintura, quadii, coxas, joelhos, pernas, pmozelos @ pés. como fizemos no desenho do corpo masculino. erceba que a proporgao entre os bracas e 0 corpo é igual ao do orpe masculino: 0 comprimento dos bragos ¢ conseguido favés de uma linha que divide o espaco S em duas partes. A ndo fica quase na metade das coxas. A articulagao do cotovelo cana metade entre os espacos 3 e 4 da reta CD. © comprimento do antebrago ¢ de uma cabeca. Até a narca da mao, temos o restante do brago. Os bragos ferininos ao mais delicados que 0 masculino, como, aliés, 0 restante do orp. A mulher tem linhas mais arredondadas no corpo, bracos nas finos e coxas mais grossas, em relagao ao corpo como um odo. Estes detalhes sao importantes para a figura nao ficar nasculinizada, ou seja, semelhante ao desenho do corpo mas- ulino. Procure fazer os seios artedondados, para dar volume. Figura 18 - Finalmente, fazemos os sombreados ressal tando os volumes ¢ formas do corpo. Apagamos as linhas auxi- res, desenhamos 0 cabelo ¢ outros detalhes do rosto, Cuidado com 0 sombreado dos musculos para nao fazer ‘um corpo feminino muito musculoso, 0 que também iria mascul- niza-lo. Procure fazer outros desenhos, a partir de modelo natural, estudando as medidas do modelo, para treinar. Quanto ‘mais desenhar, maior pratica ird adquirr em fazer 0 corpo propor- ional e correto: quarde cada estudo que fizer para avaliar seus progressos. Nao desanime se seus primeiros desenhos ficarem ‘meio tortes @ desproporcionais. Com a pratica © trago do artista tende a melhorar. ‘De desenho para desenho as diiculdades vo diminuindo. Procure, também, desenhar figuras em varias posicoes, em movimento, Ensinamos, a seguir alguns modelos com movimento, FIGURA HUMANA EM MOVIMENTO ‘As proporgées do corpo em movimento so idénticas &s existentes no corpo em repouso. A cabeca continua a ser unidade proporcional e todas as partes do corpo que irdo ‘compor o movimento estarao subordinadas a sua altura, ‘As medidas do corpo s40 as mesmas ja utlizadas, desio- cando-se as linhas com eixos em linhas circulares para repre- sentar 0s movimentos, como no gréfico da figura 19. Essas li- ‘thas circulares auxiliarao na correta composi¢ao do movimento, ‘Sm 7 paris o mo amano da cabecs) 4 divida cada parte do corpo com as medidas da cabeca ja ensinadas. Divida 0 espaco 2 em 4 partes iguais e, na linha que divide a primeira parte da segunda, marque um ponto que corresponda a clavicula. Serd 0 eixo dos bracos.Trace uma reta a partir deste ponto, indicando 0 movimento do brago esquerdo e coloque 0 comprimento do bbrago (3 cabecas e 1/4). Trace meio circulos para representar (05 eixos dos joeihos @ pés e deslogue as linhas das pernas, Figura 20 Obsowe of crauos em inhas pontnadas. Como Wnhas auxilares para desenhar 0 movimento Figura 21 ~ As medidas do corpo pormanecem as ja usadas, apesar Figura 22 - Mesmo na figura sentada as proportes do compo sao as mesma; camo ne desenho aca Figura 230s anos dos ossoe #0 fundarrias pa movineniaglo, cloves [oats e demalsartolagdes do esqueleto humane.

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